Você está na página 1de 30

PITÁGORAS

UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE UBERLÂNDIA

Graduação em Medicina Veterinária

Lívia Magrini Costa

PORTFÓLIO

Uberlândia
2022
LÍVIA MAGRINI COSTA

PORTFÓLIO

Trabalho apresentado ao Professor André


Madeira Silveira França da disciplina Ciências do
Ambiente ligado ao Curso de Medicina
Veterinária, como parte parcial do semestre
02/2022

Cordenador: Profº. André Madeira Silveira França

Uberlândia - MG
2022
SUMÁRIO

1. RELATÓRIO PRIMEIRA AULA PRÁTICA .............................................................. 4


1.1. Introdução ………………………………………………………………………………4
1.2. Objetivo………………………………………………………………………………….6
1.3. Conclusão……………………………………………………………………………. ..8
1.4. Referência ……………………………………………………………………………...8
2. AULA PRÁTICA NA ARENA DA FACULDADE ..................................................... 8
3. RELATÓRIO AULA PRÁTICA NO CAMARU ....................................................... 11
3.1 Introdução.………………………………......…………………………………………13
3.2 Resultado E Discussão ……………………............………………………………...14
3.2.1 Bovinos-Bonsmara............................................................................................14
3.2.2 BovinoS-Nelore.................................................................................................15
3.2.3 Bovinos-Senepol...............................................................................................16
3.2.4. Avicultura Caipira.............................................................................................17
3.2.5. Avicultura Industrial..........................................................................................18
3.2.6. Suinocultura Industrial......................................................................................19
3.2.7. Piscicultura.......................................................................................................21
3.2.8. Equinos............................................................................................................22
3.3. Conclusão...................................................................................................... ..23
3.4. Referências.........................................................................................................24
4. A EFICIÊNCIA DE SISTEMAS INTEGRADOS DE PRODUÇÃO PARA A
PRODUÇÃO PECUÁRIA DE SUÍNOS, BOVINOS E AVES......................................25
Erro! Indicador não definido.
1 RELATÓRIO PRIMEIRA AULA PRÁTICA

1.1 INTRODUÇÃO

Um dos principais restringestes para promover o bem-estar do


bovino no brasil é o estresse térmico, que ocorre devido a extremas
temperaturas, sejam elas quentes ou frias. Em decorrência do estresse térmico,
os animais consomem menos alimento, aumenta a frequência respiratória,
ingerem maior quantidade de água, devido a sudorese, prejudicando além da
qualidade, a quantidade do que é produzido pelo animal.
Alguns fatores determinam o conforto térmico do animal, sendo
eles; o ambiente (temperatura, radiação solar, umidade); a cobertura do animal
(espessura, isolamento térmico) e as características físicas (tamanho,
absorvidade da derme). Dessa forma o animal que contém a derme fortemente
pigmentada, associada com a pelagem branca ou clara, contribuem para a
redução da absorção de calor por meio da radiação solar.

Zona de conforto térmico


Conforme a umidade e a temperatura ambiente aumentam, a
disposição dos bovinos ao estresse térmico também é alterada, pois
ultrapassam a zona de conforto térmico, quando isso acontece a dispersão do
calor é dificultada, dessa forma aumentando a temperatura corporal do animal.
Devido a raça, espécie, estado físico e plano nutricional, os
animais apresentam uma faixa onde se econtram em conforto térmio, que é
chamada zona de termoneutralidade.
Os processos de perda de calor dentro da zona de controle térmico são os
não evaporativos consistindo em:
- Radiação: Transferência de energia térmica de um corpo a outro através de ondas
eletromagnéticas.
- Condução: a propagação do calor é feita pela transferência de energia, ou seja,
ela precisa de um meio para ocorrer.
- Convecção: também precisa de um meio para se propagar, geralmente por meio
de fluídos (liquido ou gasoso) que absorve a energia térmica de um dado local e se
desloca para outro, onde se mistura com poções mais frias do fluído e transfere
energia para elas.
- Evaporação: troca de calor através da mudança do estado da água de liquido para
gasoso.
KADZERE et al. (2002) e AZEVEDO et.al (2005) apontam que para bovinos leiteiros
a zona de termoneutralidade se situa entre 5 e 25ºC, porém seu limite superior pode
variar entre 24 e 27ºC.
BAETA & SOUZA (1997) consideram que, para bovinos, as melhores condições
climáticas seriam de temperatura entre 10 e 27 ºC, umidade relativa do ar de 60 a
70% e velocidade dos ventos de 5 a 8 km h-1, possibilitando maior perda de calor.
1.3 OBJETIVO

Nesta aula prática resolveu-se utilizar um termômetro de globo, que tem


por finalidade medir o calor radiante existente no ambiente. É um medidor
manual que mede a temperatura do ar e umidade para fornecer o índice de calor
a fim de controlar e averiguar a temperatura ambiente para evitar danos
relacionados ao calor.

Nele se encontram três tipos de termômetros, cada um


registrando uma temperatura relacionando o ambiente à umidade e radiação.
• Bulbo seco: mede a atemperatuda do ambiente;
• Globo negro: usado para medir a temperatura ambiente considerando a
radiação do sol ou outras ondas eletromagnéticas que vai aquecer a esfera;
• Bulbo úmido: mede a temperatura ambiente considerando a umidade
relativa do ar.

Foi usado também um anemômetro, equipamento utilizado para


mensurar a velocidade e a direção vento.
Todos esses instrumentos foram empregues para determinar as
variáveis climáticas com finalidade de verificar o índice de tolerância ao calor
dos bovinos, a fim de criar um ambiente favorável ao bem-estar do animal.
O termômetro de globo foi utilizado em três intervalos de tempo e
ambientes diferentes, sendo a primeira medição realizada as 8:00, a segunda
as 9:00 e a ultima 10:00
Na tabela a seguir se encontram as medições feitas nos
determinados horários e localidade.

08:00

CURRAL AMB. EXTER. AMB. EXTR.


SOL SOMBRA
Bulbo seco 20ºC 21ºC 20.2ºC
Globo negro 21.4ºC 22.4ºC 25.2ºC
Bulbo úmido 16.3ºC 16.3ºC 15.2ºC

09:00

CURRAL AMB. EXTER. AMB. EXTER.


SOL. SOMBRA
Bulbo seco 22.5ºC 22.6ºC 20.9ºC
Globo negro 27.1ºC 28ºC 25.5ºC
Bulbo úmido 16.8ºC 17.1ºC 15.6ºC

10:00

CURRAL AMB. EXTER. AMB. EXTER.


SOL. SOMBRA
Bulbo seco 24.3ºC 24.2ºC 23.5ºC
Globo negro 29.7ºC 30ºC 29.4ºC
Bulbo úmido 18.2ºC 18.1ºC 17.0ºC
1.4 CONCLUSÃO

A partir dos dados anotados pode-se perceber, apesar das variações, que
no horário das 8:00 às 9:00 os animais não apresentavam estresse térmico, e
permaneciam em sua zona de termoneutralidade. A partir das 10:00 verifica-se um
grande aumento de temperatura, levando o animal ao estresse térmico.
Portanto, nesta aula prática foi verificado a importância de se conhecer a
influência que a temperatura ambiente exerce sobre o animal, a fim de conhecer as
mudanças que ocorrem no sistema fisiológico do mesmo devido ao estresse causado
por temperaturas extremas, buscando melhorias com o intuito de diminuir elementos
que sejam responsáveis por ocasionar o estresse termico.

1.5 REFERÊNCIA

https://wp.ufpel.edu.br/bioclimatologiaanimal/files/2011/03/Apostila-de-
Bioclimatologia-Animal.pdf
https://www.milkpoint.com.br/artigos/producao-de-leite/influencia-do-
ambiente-na-producao-animal-38199n.aspx
https://jornal.usp.br/atualidades/producao-pecuaria-ja-e-afetada-por-
mudancas-climaticas/
https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/66/o/CONFORTO_T%C3%89RMICO
_APLICADO_AO_BEM-ESTAR_ANIMAL.pdf

http://www.uel.br/pessoal/ambridi/Bioclimatologia_arquivos/InstalacoeseA
mbienciaemProducaoAnimal.pdf
https://www.beefpoint.com.br/importancia-da-ambiencia-na-producao-de-
bovinos-de-corte-frente-as-mudancas-climaticas-54543/
2 AULA PRÁTICA NA ARENA DA FACULDADE

Nesta aula prática foi discutido sobre o ambiente térmico e sua influência
na agropecuária, portanto, entende-se a produção animal tem se tornado alvo
de constante preocupação dos pecuaristas e motivo de interesse de vários
pesquisadores que procuram por meio de estudos encontrar alternativas para
melhorar o rendimento dos animais.
O clima age sobre os animais, através de seus agentes (distribuição
do calor, luz, água, umidade, pressão, os ventos e a topografia do terreno).
Esses animais reagem a essas ações e conforme sua intensidade a produção e
a produtividade pode ser modificada. Animais adaptados a certos ambientes, é
perceptível um maior rendimento na produtividade e disposição do animal,
entretanto quando há alteração de temperatura no ambiente os animais
estimulam seu sistema termorregulatório para manter a temperatura corporal
dentro da sua zona de conforto térmico. Mesmo que seja um processo natural
de controle de temperatura corporal, a termo regulação implica em um esforço
adicional do animal, e por consequência disso, provocando alterações no
rendimento do mesmo.
Alguns estudos feitos por pesquisadores da USP sugerem que um
dos efeitos da mudança no clima será a redução da qualidade da pastagem, que
se tornará menos proteica, mais fibrosa e, portanto, de digestão mais demorada.
Como consequência, o gado precisará consumir mais alimento para alcançar o
peso de abate e passará a produzir mais metano, um potente gás causador do
efeito estufa.
Segundo o relatório com Comitê de Brambell o bem-estar animal
depende de cinco pontos, definidos como “As Cinco Liberdades dos Animais”,
são elas:
• Livres de fome e sede
• Livres de desconforto
• Livre de dor, de maus tratos e doenças
• Livre para expressar seu comportamento natural
• Livre de medo e tristeza

Uma das melhores formas de garantir o bem-estar aos animais, é se


certificando de que o animal esteja em sua zona de termoneutralidade. O
desconforto fisiológico que provoca nos animais mudanças de comportamento,
são ocasionados muita das vezes pelas variações climáticas.

Influência Climática na reprodução de Bovinos


As temperaturas ambientes superiores a 29ºC influência a produção
e qualidade do sêmen (McDOWELL). Em machos, o estresse térmico deriva
queda da libido, diminuição da ejaculação e número de espermatozoides,
sêmen de qualidade inferior e estudos tem mostrado que quanto maior a
temperatura, maior o número de espermatozoides anormais e mortos.
Já nas fêmeas os efeitos do estresse térmico resultam em
diminuição da fertilidade, maior taxa de retorno ao cio, diminuição da
sobrevivência embrionária o instinto sexual diminui, aumento de abortos
precoces, e o nascimento de bezerros mais leves, levando estes a serem mais
suscetíveis e doenças, e mais tarde se caracterizam por uma baixa fertilidade.

Climatização Por Meios Naturais


• Localização
O mais indicado é evitar terrenos de baixada.
• Localização das instalações
A orientação quanto as instalações devem ser no sentido Leste-Oeste para
que no verão tenha poucas incidências de radiação solar.
• Telhados
O melhor material para cobertura deve apresentar alta refletividade solar
ligada a baixa absorvidade.
Recomendado usar materiais isolantes de baixa condutividade térmica e
uso de aspersão de água sobre o telhado.
• Ventilação natural
Utilizada para renovar o ar dentro dos galpões, proporcionando controle da
temperatura.
A localização e o tipo de abertura das instalações interferem na ventilação,
podendo favorecer ou não.
• Arborização e sombreamento
A arborização ajuda a controlar a radiação solar, temperatura do ar,
umidade e velocidade do vento.

Climatização Por Meios Artificiais


• Ventilação forçada
Deve ser usada quando a ventilação natural não proporciona a diminuição
de temperatura necessária.
Além de reduzir o estresse térmico, a ventilação é importante para reduzir
os gases tóxicos e a concentração de poeira produzidos dentro das instalações.
Na ventilação forçada se faz o uso isolado de ventiladores ou associados
à exaustores.
• Sistema de resfriamento por nebulizadores
É um dos sistemas mais eficientes para promover o conforto térmico e
consequentemente melhorar o desempenho dos animais.

Em síntese, o estresse térmico é o resultado acometido em animais


expostos a temperaturas extremas, seja ela baixa ou alta, ou seja, esses efeitos
resultam na ineficiência produtiva e reprodutiva do rebanho. Portanto, o
conhecimento das respostas fisiologias em função do estresse térmico nos
permite a tomada de medidas para o aumento do bem-estar animal minimizando
fatores estressantes, por meio do manejo correto das instalações e
equipamentos, visando diminuir a exaustão e esgotamento por temperaturas
extremas.
3. RELATÓRIO AULA PRÁTICA NO CAMARU

3.1 INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como objetivo mostrar, através do trabalho de
observação, os aspectos
relacionados ao ambiente que afetam as condições comportamentais dos
animais de exposição.
O trabalho foi realizado no dia 05 de setembro, deste ano, no Sindicato
Rural de Uberlândia (Fig 1),
período em que ocorreram exposições de animais de fazenda, devido ao
aniversário de Uberlândia.

Fig. 1 – Localização do Sindicato. Imagem retirada do Google Earth


para
fins ilustrativos (Sem Escala).
26/08/2022.

O Camaru é um parque de exposição agropecuária, inaugurado em 1982,


sua principal funcionalidade é servir ao produtor rural como espaço para
demonstração dos resultados das atividades desenvolvidas no campo. As
exposições congregam criadores, produtores rurais dos mais diversos
segmentos, gerando trabalho, riquezas e renda para as famílias.
Nesse contexto, houve várias explicações do Professor André, onde foi
destacado os aspectos do ambiente que levam ao animal a um comportamento
de estresse
3.2 RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.2.1 Bovinos – BONSMARA

Na primeira parada, vimos bovinos da raça Bonsmara, tem origem a partir


da seleção de raças européias e africanas, a fim de maior adaptabilidade a
países tropicais. Visto isso, a base dessa raça de gado de corte é: fertilidade,
musculatura, adaptação, docilidade e excelente qualidade de carne.
Fomos por volta das 08:00 e ainda não estava com uma temperatura alta,
já às 10:30 os animais já estavam apresentando sinais de estresse térmico.
Logo que chegamos na instalação, vimos alguns problemas que acarretam
em estresse ao animal, que são:
●A alimentação não era adequada; (Fig. 1)
●A silagem da cama não tinha altura adequada para o porte dos animais
(contendo menos de 20 cm), desta forma o excesso de umidade pode gerar um
alto risco de infecção por inalação excessiva de amônia;
(Fig. 2)
●Música alta→ por terem uma audição de até 8000 hz comparado à
audição dos humanos que vai
de 1000 hz a 3000 hz, sofrem bastante com barulho
●O teto do ambiente tem uma altura muito baixa, propiciando uma pior
circulação de vento
causando um aumento excessivo de temperatura; (Fig. 3)
●A baia em que se que encontravam era destinada a equinos, uma vez
utilizada por bovinos o espaço não era o suficiente para se movimentarem;
●As fezes do animal em questão estavam em estado quase líquido,
indicando um desconforto no ambiente, e até mesmo uma possível doença.
(fig.4)
Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4

3.2.2 Bovinos - NELORE

Em outra parada, vimos o gado Nelore, por ser bastante


adaptado ao estresse, estava bem tranquilo. Observamos também
que, em comparação com os Bonsmara, o ambiente estava mais
adequado, gerando menos estresse:
●O teto era mais alto, propiciando uma melhor circulação de
vento e não causando estresse
térmico nos animais; (Fig. 5)
●A cama estava com a altura mais alta, mas ainda assim
inadequada para esse tipo de animal;
(Fig. 6)
●O ambiente estava com música, porém o volume estava mais
baixo em comparação ao o ambiente dos Bonsmara.
Fig. 5 Fig. 6

3.2.3 Bovinos - SENEPOL

Na última parada dos bovinos, encontramos a raça bovina


Senepol, (Senegalesa) reconhecida por
ser extremamente resistente ao calor, insetos, parasitas e
doenças, utilizada para produção de carne. Sua característica mais
importante é a habilidade para sobreviver em regiões pobres de
pastagens: a rusticidade. Assim, os pontos observados foram:
●Apesar do ambiente estar arejado e conter teto alto, a silagem da
cama do animal estava com
muita umidade e com cheiro forte por conta dos dejetos e a
presença da amônia; (Fig. 7)
●Os animais não dispunham de alimentação e a água se
encontrava em sua maioria suja; (Fig. 8)
●O maior fator de estresse para os animais foi a presença de um
torneiro nos arredores de seu
ambiente, que continha som alto. (Fig. 9)

Fig. 7 Fig. 8 Fig. 9

3.2.4 Avicultura caipira

Primeiramente, observamos as aves criadas em um ambiente que era o


mais parecido com o natural
desses animais. As principais características do local eram:
●O ambiente foi projetado para que as aves tivessem acesso a área
externa (Fig. 10), para que
mantenha seu comportamento natural, como, ciscar, botar ovos (Fig. 11)
e cacarejar;
●O ideal seria poleiros roliços para se aproximar ao ambiente natural, mas
no local havia apenas
poleiros retos; (Fig. 12)
●Alimentação feita com hortaliças e ração;
●Sombreamento artificial; (Fig. 10)
●A temperatura ideal deve estar entre 18° a 25°C, caso passe desse valor,
os animais começam a
apresentar estresse térmico, adoecer e cair a postura de ovos.

Fig. 10 Fig. 11 Fig. 12

3.2.5 Avicultura Industrial


Observamos também as aves industriais, o ambiente era menor e menos
parecido com o seu habitat natural:
●Ambiente climatizado, não causando estresse térmico para as aves, já
que seu conforto térmico é de 18/19°C;
●A alimentação é composta somente de ração, diferente das aves caipiras;
(Fig. 16)
●Eles ficam em gaiolas com pouco espaço para se movimentarem; (Fig.
14/15)
●Não há presença de poleiros e nem área externa para esses animais;
Fig. 13 Fig. 14

Fig. 15 Fig. 16

3.2.6 Suinocultura industrial (BRF)

Vimos também os suínos de criação industrial, mantidos em


confinamento, em que eles aparentavam estar confortáveis. Algumas
características que podemos perceber sobre os suínos e o local onde se
encontravam foram:
●Os suínos estavam em um ambiente climatizado com cortinas,
sem muito vento, estando
confortáveis termicamente com uma temperatura de 22°C;
●Os filhotes tendem a ficar aglomerados (Fig. 17), a fim de passar
calor corporal uns aos outros,
quando a temperatura está abaixo da recomendada;
●A tendência da empresa (BRF), que estava expondo os suínos, é
de, futuramente, tirar as gaiolas
para aumentar o bem estar animal;
●Eles não usam “cama”, devido a contaminação bacteriana, pois
os animais têm o costume de dormir muito, e se tiver contato com o chão
com as bactérias de suas excretas, podendo se contaminar com a
amônia O fator que mais estressa os porcos, é a presença de pessoas.

Fig. 19 Fig. 18

Fig.17
3.2.7 Piscicultura
Observamos também a piscicultura, que consiste na criação de
peixes (ex: tilápias), dentro de
tanques que contam com o auxílio de um sistema de limpeza de
água (Fig. 22), com o intuito de retirar excretas e demais sujeiras do
ambiente aquático. Essa esquematização pode ser relacionada a
plantação de hortaliças (Fig. 20) que retiram amônia e nutrientes
advindos de fezes e restos de comida para seu benefício e assim
auxiliam na limpeza da água.
Todo o sistema requer uma movimentação constante da água uma
vez que os peixes têm
condições específicas para viver, como:
●O controle da temperatura é muito importante, visto que, são
animais pecilotérmicos (temperatura corporal varia de acordo com o
ambiente). Sendo assim, a queda ou aumento excessivo gera
desconforto, fazendo com que eles permaneçam parados para
preservar energia;
●O controle do pH da água é fundamental, já que o excesso de
amônia no ambiente não só o torna ácido, como também, por sua alta
toxidade, é extremamente prejudicial à vida desses animais;
●A quantidade de algas e microorganismos presentes pode alterar
a quantidade de oxigênio disponível para os peixes, assim, a
movimentação/troca da água auxilia, não só em sua limpeza retirando
os demais organismos, como também, promove a oxigenação por meio
do deslocamento da mesma.
Fig. 20 Fig.21 Fig. 22

3.2.8 Equinos
Quando fomos para a área dos equinos, observamos que a sua
criação não é voltada para a exposição, uma vez que, tem alto custo
não só de manutenção, como também o próprio valor do animal.
Apesar de serem acostumados com baias fechadas e sombreadas,
o cuidado deficitário pode trazer consigo alguns problemas:
●A cama dos animais deve ser limpa pelo menos duas vezes ao
dia, uma vez que o acúmulo de
amônia gera não só umidade, como também, intoxicação pela
ingestão ou inalação;
●A falta de alimentos disponíveis aos cavalos faz com que os
mesmos, procurem se alimentar de
sua própria cama que por vezes, estão sujas com dejetos dos
próprios animais; (Fig. 25)
●A água limpa é algo extremamente necessário nas baias, pois o
cavalo pode sofrer com
desidratação e também com cólicas pela ingestão excessiva de
alimentos secos. (Fig. 23)
Fig. 23 Fig. 24

Fig. 25 Fig. 26

3.3 CONCLUSÃO

Portanto, a partir do que foi analisado ao longo da visita ao parque de


exposições CAMARU, os ambientes onde os animais estavam contidos não
estavam devidamente adequados, podendo causar bastante estresse, já que
estavam instalados em um ambiente que eles não estavam muito
acostumados, mesmo já sendo selecionados como o melhor comportamento
para exposições, com músicas, torneios, adultos e crianças passando e
espaço reduzido.
Além disso, aprendemos sobre a zona de conforto térmico de diferentes
espécies, incluindo bovinos, suínos, galinhas, perus e peixes, e também o local
mais adequado para se viverem.
Logo, pode-se perceber que, animais de exposição, como é o caso do
que vimos na visita, são mais ambientados a esse tipo de lugar, porém isso
não quer dizer que não sofram. Visto isso, os responsáveis devem
disponibilizar o melhor local para que o animal não fique mais prejudicado e
não afete diretamente a produção e reprodução da espécie.

3.4 REFERÊNCIAS

https://wp.ufpel.edu.br/gecaspec/files/2017/12/Redvet-
Caracter%C3%ADsticas-comportame ntais-dos-bovinos.-Aspectos-
b%C3%A1sicos-aprendizagem-e-fatores-que-efetam.pdf
https://www.cpeasaocarlos.com.br/suinocultura/
https://senepoldabarra.com.br/2020/01/31/saiba-tudo-sobre-o-
senepol-uma-das-racas-bovinas
-que-mais-cresce-no-gado-brasileiro/
https://senepol.org.br/caracteristicas/
http://www.nelore.org.br/raca/caracterizacao
4 A EFICIÊNCIA DE SISTEMAS INTEGRADOS DE PRODUÇÃO PARA A
PRODUÇÃO PECUÁRIA DE SUÍNOS, BOVINOS E AVES

4.1 INTRODUÇÃO

O recorrente crescimento populacional e a pressão social relacionada à


sustentabilidade gera uma demanda de menor impacto ambiental, com isso busca-se
avaliar o sistema integrado de produção.
Vale ressaltar que o bem-estar animal tornou-se um tópico muito importante
na atualidade, não somente por exigências do mercado como também pela
consciência e valorização por parte do consumidor de produtos de origem animal
obtidos de forma sustentável, com respeito ao meio ambiente e ao bem-estar dos
animais. Porém sem as devidas medidas o processo de mercado pode ficar limitado.
Dentro da qualidade de vida adequada para os animais temos os “cinco
domínios”, são eles: Quatro domínios físicos e funcionais (Nutrição, Ambiente, Saúde
e Comportamento) e um domínio mental (Estado Mental ou Afetivo). Quando esses
cinco domínios se encontram em equilíbrio permitem ao animal expressar conforme
suas necessidades, seu potencial produtivo e reprodutivo desde que disponha de
uma boa genética.

4.2 DESENVOLVIMENTO

A vasta dimensão dos problemas e impactos ambientais atuais, associados a


uma maior preocupação da sociedade com o meio ambiente e com a produção de
alimentos, promoveu um novo cenário na cadeia de produção. Exigindo sistemas que
garantam a produção e segurança alimentar sem agredir o ambiente. Diante da atual
situação, vem se mostrando promissora a inserção da integração de sistemas de
produção agropecuária, com maior ênfase no contexto de produção e
sustentabilidade (Silva et al., 2016; Gasparini et al., 2017; Moraes et al., 2018)
Devido os sistemas integrados de produção agropecuária serem eficientes no
uso dos recursos naturais, foram reconhecidos como alternativa para intensificação
sustentável da produção. Os quais promovem boa taxa de ciclagem de nutrientes e
melhoria do solo, reduzem os custos de produção e mantêm níveis de produtividade
elevados, além dos inúmeros serviços ecossistêmicos. Para tanto, são projetados
para criar e aumentar as sinergias surgidas nas áreas de atividades integradas, entre
pecuária, agricultura e silvicultura (Carvalho et al., 2014).
Os sistemas integrados de produção agropecuária podem promover benefícios
diretos e indiretos para a ordem zootécnica e ambiental.Os mais notórios benefícios
são em relação à qualidade das forrageiras, devido à maior disponibilidade de
nutrientes no solo e/ou pelo efeito positivo do sombreamento e na melhoria do
conforto térmico, que influencia no bem estar animal e consequentemente em seu
ganho de peso (Alves, 2012).

4.2.1 APLICAÇÃO DO MODELO “CINCO DOMÍNIOS” PARA AVALIAÇÃO DO


BEM-ESTAR DE BOVINOS EM CONFINAMENTO COM REDUÇÃO DO ESPAÇO
DISPONÍVEL POR ANIMAL
Nos atuais anos, o conceito de bem estar animal começou a ser estabelecido
no cenário da produtividade animal, principalmente com definições de protocolos de
boas práticas de manejo. O intuito dessa ação é cuidar do manejo com a finalidade
de oferecer produtos de qualidade e atender as exigências dos mercados de
exportação.

Segundo a EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária),


o Brasil é um dos mais importantes produtores de carne bovina no
mundo, resultado de décadas de investimento em tecnologia que
elevou não só a produtividade como também a qualidade do produto
brasileiro, fazendo com que ele se tornasse competitivo e chegasse
ao mercado de mais de 150 países.(EMBRAPA).

Sendo assim, para que o Brasil fosse considerado um dos mais importantes
produtores de carnes bovinas no mundo foi necessário seguir protocolos e medidas
para um melhor confinamento de produção e bem-estar dos animais. Qualquer
alteração do animal para um ambiente desconhecido ou até mesmo desconfortável
gera uma indisposição muito grande nos animais.
Segundo Esther (2000) o "confinamento" é o sistema de criação de bovinos
em que lotes de animais são encerrados em piquetes ou currais com área restrita, e
onde os alimentos e água necessários são fornecidos em cochos.
Para (FEEL et al., 1998; MADER, 2003) a transferência dos animais para um
ambiente de confinamento implica diversos fatores ambientais como: mudança na
dieta, reagrupamento social, maior exposição aos patógenos, bem como exposição a
condições climáticas extremas.
Por isso, cada vez mais estimulam a criação de métodos adaptativos para
melhor adaptação e bem-estar dos animais.
Animais de alto potencial genético são indicados para sistemas de integração,
para alcançar elevados ganho de peso, obter maiores rendimento de carcaça e
precocidade de abate (Fraser et al., 2014). Costa (2017) corrobora que a utilização
de animais cruzados de corte em sistemas intensivos, incluindo em sistemas
integrados, favorece o abate precoce.
Neste contexto, cresce a utilização de animais precoces e superprecoces, o
que tem sido responsável por melhorias nas ofertas de produtos de boa qualidade
(Euclides et al., 2003). Vale ressaltar que a melhoria no bem estar animal
proporcionada pelo componente arbóreo em alguns sistemas de integração,
possibilita a adição da genética de raças europeias e britânicas ao rebanho do Brasil
tropical, o que pode ser aproveitado, para melhorar a qualidade da carne produzida e
alçar novos mercados (Soares et al., 2018).
Em momentos de baixa do preço do boi gordo, ocorre um aumento
considerável de abate de fêmeas, realizados como “estratégias” pelos produtores. As
fêmeas podem ser consideradas uma importante fonte de produção de carne, desde
vacas de descarte a novilhas de abate (Santos et al., 2008).
Deste modo, se destaca que, atualmente, houve um acréscimo na
preocupação com a saúde e o bem estar dos animais para o abate. A demanda por
alimentos produzidos de forma humanitária, está ganhando espaço significativo,
dentro do mercado de alimentos e tem estabelecido um dos pré-requisitos da
produção sustentável.
4.2.2 APLICAÇÃO DO MODELO “CINCO DOMÍNIOS” PARA AVALIAÇÃO DO
BEM-ESTAR DE LEITÕES SUBMETIDOS À CAUDECTOMIA E AO CORTE OU
DESGASTE DOS DENTES

Um dos pontos críticos em relação à suinocultura é o bem-estar desses


animais. Há décadas, vários manejos vêm sendo reavaliados por meio de diversos
estudos que utilizam indicadores de bem-estar, buscando a fundo o melhor
entendimento do comportamento animal e como o mesmo pode interferir na
produtividade. As condições nos alojamentos das matrizes gestantes e na
maternidade, a falta de enriquecimento ambiental nas instalações, o desmame
precoce de leitões e os procedimentos dolorosos (como caudectomia e colocação de
brincos) são causadores de estresse e dor nos animais.
Para as autoras CARVALHO, et al (2021),
Muito se fala sobre as vantagens e desvantagens dos sistemas de
produção animal, principalmente no que diz respeito à espécie suína,
por conter grande parte de suas unidades produtoras aderidas ao
sistema intensivo de criação. Carvalho, et al (2021)

Nos modelos intensivos é possível um maior número de animais na criação


alojados em instalações e densidades apropriadas, facilitando o manejo e controle de
variáveis ambientais como temperatura. Desde seu primeiro dia de vida até sua saída
para o abate, os animais são mantidos em instalações projetadas para o tipo de
produção, onde recebem uma nutrição balanceada conforme suas necessidades.
BECKER (2010) afirma que,
Dentre os comportamentos estereotipados, ou seja, comportamentos
anormais, isto é, comportamentos que não estão presentes no repertório
natural da espécie, estão: morder as instalações, aerofagia, canibalismo,
enrolar a língua e lamber o piso. Além dos prejuízos ao bem-estar, o tempo
gasto em sua prática substitui o tempo que seria utilizado para ações
favoráveis ao seu desempenho produtivo, como se alimentar e beber água.
BECKER (2010).

Existe uma ampla gama de abordagens comportamentais utilizadas para


avaliação do bem-estar animal.
Um dos pontos essenciais a se mencionar é que o bem-estar não diz respeito
somente a saúde física do animal, mas também a habilidade de desenvolver
comportamentos naturais de acordo com as necessidades e motivações do animal
(WECHSLER, 2007).
Em condições comerciais, geralmente os animais são mantidos na mesma baia
durante as diferentes fases de crescimento, o que ocasiona altas densidades na fase
de terminação. Também podem ocorrer atrasos na transferência dos suínos da
creche para a engorda, ocasionando altas densidades e comprometimento do bem-
estar destes animais.
Para que os suínos demonstrem bons índices de desempenho eles devem
estar em conforto térmico. Segundo o National Farm Animal Care Council (2014)
as temperaturas ideais para eles são: para recém-nascidos e
desmamados a temperatura ideal é de 35ºC; para suínos na fase de
crescimento a temperatura ideal é de 21ºC; para suínos na fase de
terminação a temperatura ideal é de 18ºC; já para fêmeas gestantes
e lactantes a temperatura ideal é de 18ºC.
Observa-se que o setor da maternidade apresenta um grande desafio, pois
matrizes e leitões apresentam diferenças em suas necessidades térmicas.

4.2.3 APLICAÇÃO DO MODELO “CINCO DOMÍNIOS” PARA AVALIAÇÃO DO


BEM-ESTAR DE FRANGOS DE CORTE SUBMETIDOS AO CARREGAMENTO E
TRANSPORTE PARA O ABATE EM CAIXAS COM ALTA DENSIDADE

O Brasil está entre os três maiores produtores mundiais de frango de corte,


uma vez que, a contratação entre o avicultor e a empresa integradora é uma forma
de otimizar o processo de criação.
Em Minas Gerais de acordo com o RICHETTI e DOS SANTOS (2000),
Existem seis empresas que trabalham
com o sistema de produção integrada sob contratos, sendo
que, apenas uma coordena todo
oprocesso, deixando a cargo dos produtores toda a
produção de frango de corte e três desde a
produção dos pintos até a industrialização e oprocessamento
do produto final. As demais
promovem uma integração verticalizada que vai
da aquisição dos pintos à comercialização do frango.
RICHETTI e DOS SANTOS (2000).

Os mesmos afirmam que a avicultura brasileira está fortemente baseada no


sistema de produção integrado, esse sistema surgiu devido a modernização da
avicultura e que Estado de Minas Gerais apresenta sistema de produção de frangos
diferenciados entre si.
O ingresso das empresas no sistema de integração é motivado pela
tendência do mercado, homogeneidade da matéria-prima, suprimento da
capacidade de abate, aumento da produção como
garantia de melhor comercialização, redução da
necessidade de investimento e diminuição das despesas operacionais, aumento
da produtividade e matéria-prima assegurada.
Para RICHETTI e DOS SANTOS (2000),
As principais vantagens da participação do produtor no
sistema de integração são a baixa aplicação de capital de giro
próprio na criação e
obaixo risco. As principais desvantagens são a
centralização do poder de tomada de decisão por
parte de indústria e a baixa remuneração do produtor.

Todo o processo de transporte das aves é o principal comprometedor do bem-


estar animal, mas principalmente, a alta densidade nas caixas que pode levar em
muitos casos à morte de vários animais. Considerado como um desafio ambiental
(Domínio 2 - ambiente) porque apesar de uma presente legislação europeia que
determina as condições corretas, o Brasil não o segue e não tem em vigor nenhuma
legislação nesse sentido.
O excedente de aves nas caixas leva a alterações fisiológicas e comportamentais,
uma vez que, os animais tentam equilibrar sua temperatura e umidade (Domínio 4 -
comportamento, Domínio 3 - saúde) para seu bem-estar e sobrevivência. Condição
essa remediada quando acondicionados em granjas que lhes fornece uma estrutura
adequada para seu equilíbrio.
De acordo com Borges et al., 2003,
Na granja, o aumento da temperatura também promoveria uma
elevação no consumo de água e a ingestão da bebida fria auxiliaria na
redução da taxa respiratória, na perda de calor e no restabelecimento
da homeostase (Borges et al., 2003).

Já nas caixas de transporte as aves não têm acesso a água e alimento


(Domínio 1 - nutrição) o que os leva não só a desidratação, como também a
desnutrição que os gera muita irritabilidade pela falta de capacidade de demonstração
de seus comportamentos naturais (Domínio 5 - estado mental).Tudo isso pode
comprometer não só o bem-estar animal, como a qualidade da carne e a queda na
quantidade de produto quando há a morte dos mesmos.

4.3 CONCLUSÃO

Com a crescente busca social por humanização dos processos realizados com
animais de produção, o estudo da ciência do bem-estar animal nunca se fez tão
necessário. Conceitos de extrema importância já foram pré-estabelecidos e auxiliam
na construção de caminhos para a melhoria da vida dos animais dentro da indústria.
Entretanto nota-se que mudanças drásticas precisam ser realizadas para a
estruturação de planos realizáveis que visem a aplicação prática e fiscalização de
padrões desejáveis para a manutenção do bem-estar animal em ambiente de campo.
Assim, com a disponibilidade dos 5 Domínios se faz mais imprescindível notar a
necessidade de cada animal para a melhor manutenção de seu estado da criação até
o abatimento.

4.4 REFERÊNCIA

BRAGA J. S.; MACITELLI F.; LIMA V. A.; DEISEL T.; O modelo dos “Cinco
Domínios” do bem-estar animal aplicado em sistemas intensivos de produção
de bovinos, suínos e aves. Revista Brasileira de Zoociências 19(2): 204-226. 2018.

CARDOSO, Esther Guimarães. “Confinamento de bovinos”. Artigo EMBRAPA,


2020. https://docs.ufpr.br/~freitasjaf/artigos/CONFINAMENTO.htm - ACESSO EM
18/11/2022

Carvalho, P. C. F., Moraes, A., Pontes, L. S., Anghinonis, I., Sulc, M. & Batello, C.
(2014). Definições e terminologias para Sistema Integrado de Produção
Agropecuária. Revista Ciência Agronômica, 45(5): 1040-1046.
http://doi.org/10.1590/S1806-66902014000500020.
RICHETTI, Alceu; DOS SANTOS, Antônio Carlos. O sistema integrado de
produção de frango de corte em Minas Gerais: uma análise sob a ótica da ECT.
Organizações Rurais & Agroindustriais, v. 2, n. 2, 2000.

CARVALHO, Camila Lopes et al. Bem-estar animal em suíno. Suinocultura e


avicultura: do básico a zootecnia de precisão. São Paulo: Editora Científica Digital,
p. 90-115, 2021.

WECHSLER B. Normal behaviour as a basis for animal welfare assessment. Animal


Welfare. [S.l.], v. 16, n. 2, p. 107-110, 2007

NATIONAL FARM ANIMAL CARE COUNCIL. Code of practice for the care and
handling of pigs. Ottawa, 2014. Disponível em:
https://www.nfacc.ca/pdfs/codes/pig_code_of_practice. pdf. Acesso em: 20 de
Novembro de 2022.

Você também pode gostar