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Volume 2
APRESENTAÇÃO
Queridos alunos, em primeiro lugar, muito obrigado pela confiança depositada no Colégio e Curso
SEI. É uma honra trabalharmos juntos!
O material didático aqui apresentado tem por finalidade permitir o desenvolvimento dos nossos
alunos. Para tal, cada capítulo possui um resumo teórico e exercícios em quantidade pensada e adequada
para suportar os docentes nas aulas e facilitar o estudo individual do corpo discente.
A apostila é dividida em disciplinas. Dentro de uma disciplina pode haver uma divisão de frentes e
em cada frente há uma divisão de capítulos.
Dada a introdução acima, explicaremos as partes que podem compor cada capítulo.
TEORIA
Os capítulos começam com um resumo teórico do assunto em questão.
O foco é apresentar os principais conceitos, definições e fórmulas (quando for o caso), bem como
exemplos de aplicação do tema abordado.
EXERÍCIOS DE FIXAÇÃO
São questões de nível básico que permitem fixação dos conceitos. Ideal para alunos que estejam
vendo o assunto pela primeira vez ou que ainda sintam muita dificuldade no tema.
EXRCÍCIOS PROPOSTOS
Questões com um nível de dificuldade superior aos de fixação e com caráter generalista. Ou seja,
exercícios importantes para elevar o nível do aluno, mas que não necessariamente estejam direcionados
aos concursos-alvo da turma.
EXERCÍCIOS DE CONCURSO
Foco principal do aluno!
Aqui encontramos as questões dos concursos-alvo da turma dispostas em ordem crescente de
dificuldade. Dominar a solução desses exercícios é fundamental para se aproximar da sonhada aprovação
no concurso.
TEORIA DE APROFUNDAMENTO
Quando for o caso, haverá uma teoria de aprofundamento compatível com a necessidade da
turma.
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
É “o algo a mais” na preparação. Aqui o aluno será desafiado com exercícios mais complexos. É o
nível a ser perseguido quando temos altas expectativas e sonhamos grande!
Para finalizar, esperamos que as próximas páginas contribuam na preparação dos alunos e que
elas sejam ponte entre o sonho e a aprovação!
Bons Estudos!
Direção Pedagógica
ÍNDICE GERAL
LÍNGUA PORTUGUESA 05
GRAMÁTICA 07
INTERPRETAÇÃO 19
REDAÇÃO 33
INGLÊS 47
MATEMÁTICA 1 73
MATEMÁTICA 2 109
MATEMÁTICA 3 125
MATEMÁTICA 4 143
MATEMÁTICA 5 171
FÍSICA 1 195
FÍSICA 2 239
FÍSICA 3 271
FÍSICA 4 319
LÍNGUA PORTUGUESA
GRAMÁTICA
As funções do substantivo 07
FRASE NOMINAL: é uma frase que não possui verbo. ATENÇÃO! Só existe Verbo de Ligação se houver Predicativo:
A aluna está cansada. (estar = verbo de ligação)
PERÍODO: É uma frase que possui verbo e, assim, é formada por A aluna está aqui. (estar = intransitivo)
1 ou mais orações.
Agora podemos nos concentrar nas Funções Sintáticas que os
PERÍODO SIMPLES: Frase que possui apenas 1 forma verbal (1 Substantivos podem exercer: (A) Sujeito; (B) Objeto Direto; (C)
oração = “oração absoluta”). Objeto Indireto; (D) Complemento Nominal; (E) Predicativo; (F)
Aposto; (G) Vocativo; (H) Agente da Passiva.
PERÍODO COMPOSTO: Frase que possui mais de 1 oração.
Neste caso ele pode ser: (A) SUJEITO: é o termo sintático sobre o qual se faz uma
declaração. Ele pode ser:
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO: As orações • Simples: quando está presente na oração e possui 1 núcleo
são sintaticamente independentes entre si – são orações coordenadas substantivo.
(ver Capítulo 10). • Composto: quando está presente na oração e possui 1 núcleo
substantivo.
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO: Neste caso, • Oculto = Desinencial = Elíptico: Quando não está presente na
existe interdependência sintática entre as orações. Uma delas (a oração mas pode ser identificado pela terminação verbal
“Subordinada”) exerce uma função Sintática da outra (“Principal”). (Desinência) ou pelo contexto.
As Orações Subordinadas serão objeto de estudo deste capítulo 6 (1ª) Maria saiu, / (2ª) mas disse / (3ª) que voltaria logo.
até o 9. 1ª oração: Sujeito simples: Maria
2ª oração: Sujeito oculto (Maria)
PERÍODO COMPOSTO MISTO: Uma frase em que ocorre tanto 3ª oração: Sujeito oculto (Maria). Pois não faria sentido se quem
o processo de Coordenação quanto o de Subordinação. Trata-se, “disse que voltaria logo” fosse outra pessoa senão Maria.
então, de uma frase de no mínimo 3 orações.
• Indeterminado: quando é um ser existente mas que não pode ser
A SINTAXE é, sobretudo, a forma como os termos da oração se identificado. Ao contrário, o enunciado é construído de modo a
relacional com os Verbos e com os Substantivos. Devemos começar não permitir tal identificação. Ocorre em dois casos:
por eles. 1º) Verbo na 3ª pessoa do plural: “Roubaram meu relógio.”
Para uma perspectiva Sintática – isto é, das relações que estabelece 2º) VTI ou V.Int ou VL + Partícula “Se”:
na oração –, precisamos falar de Transitividade Verbal. O verbo Vive-se bem naquele país. [VIVER = V.Int; Quem vive? Todos?
pode ser: Alguém? ]
Necessita-se de balconistas. [NECESSITAR = VTI; Quem
A) INTRANSITIVO (V.Int.): Possui sentido completo e não exige necessita? É possível descobrir?]
complemento substantivo. Era-se feliz na minha época. [SER; VL; Quem era feliz?...]
Ex.: Ela está dormindo.
Joana saiu cedo para o trabalho. OBS: Nestes casos, a palavra “se” é chamada Índice de
Indeterminação do Sujeito.
B) TRANSITIVO: Exige um complemento substantivo (= Objeto) Se tivermos VTD + “Se”, o sujeito não será Indeterminado, mas sim
para que tenha um sentido pleno. Essa exigência pode requerer uma Voz Passiva Sintética (ver abaixo).
preposição ou não:
B.1) TRANSITIVO DIRETO (VTD): O complemento é pedido ATENÇÃO! Orações com pronomes indefinidos como as listadas
sem preposição. Neste caso, o complemento é um Objeto Direto abaixo, NÃO SÃO casos de Sujeito Indeterminado quando
(OD). representado por pronome indefinido.
Eu tenho (O QUÊ?) muitos amigos. [tenho = VTD; “Muitos Ninguém sairá cedo hoje. (sujeito Simples)
amigos” = OD] Alguém me chamou? (sujeito Simples)
João amava (QUEM?) Raimunda. [amava = VTD; “Raimunda” = Nada me faltará. (sujeito Simples)
OD]
• Inexistente / Oração sem Sujeito: ocorre em casos de verbos
B.2) TRANSITIVO INDIRETO (VTI): O complemento é exigido impessoais, os quais SEMPRE são conjugados na 3ª pessoa do
com preposição. Neste caso, o complemento é um Objeto Indireto singular:
(OI).
Eu confio (EM QUÊ?) nos meus amigos. [confio = VTI; “nos meus 1º) Verbo HAVER na acepção de “existir”. Havia 35 alunos na
amigos” = OI] turma.
João gostava (DE QUEM?) de Raimunda. [gostava = VTI; “de
Raimunda” = OI]
POR 7
GRAMÁTICA
ATENÇÃO 1: Isso não acontece com o verbo “existir”. Em: O escritor Luis Alves mora na rua Aprazível, no bairro de Santa
“Existiam 35 alunos na turma”, “35 alunos” é o sujeito e, por ser Teresa.
plural, faz com que o verbo vá para o plural. [Apostos Especificativos]
ATENÇÃO 2: Na linguagem cotidiana, usamos o verbo “ter” nessa Banana, mamão, leite, tudo está muito caro!
acepção, o que não é autorizado pela Norma padrão: “Tinha 35 [Aposto Resumitivo]
alunos na turma. ” Tudo está muito caro: banana, mamão, leite!
[Aposto Enumerativo]
2º) Verbos HAVER ou FAZER no sentido de tempo decorrido Aquele aluno conseguiu a nota máxima, o que nos deixou felizes.
(passado): [Aposto de oração: retoma toda a oração anterior. Na prática, a
Não nos encontrávamos fazia 4 anos! = Não nos encontrávamos palavra o pode ser substituída pelas palavras fato ou coisa.]
havia 4 anos!
(G) AGENTE DA PASSIVA: Muitos verbos Transitivos Diretos
3º) Verbo que indica fenômeno da natureza, em sentido denotativo; podem ser transpostos para a Voz Passiva – quando o Sujeito recebe
verbo FAZER junto a fenômeno natural. a ação do verbo, ao invés de praticá-la. Nestes casos, o Sujeito da
Chove bastante no verão. Amanhece mais tarde no inverno. Faz voz Ativa pode aparecer como Agente da Passiva. Veja o exemplo:
calor nesta cidade! O ladrão cumpriu a pena. → A pena foi cumprida pelo ladrão.
(SUJEITO) (VTD) (OD) (SUJEITO) (Loc. Verbal) (Agente da
4º) Expressões BASTA de...! CHEGA de...! Passiva)
Chega de mentiras! Basta de intolerância!
G.1) Voz Passiva Analítica: Tem como marca registrada a locução
5º) Único caso de Or. Sem sujeito em que o verbo pode ir ao plural: verbal “SER + PATICÍPIO”. Nestes casos, o Agente da Passiva
Verbo SER indicando horas, data ou distância: pode ou não aparecer.
Daqui a São Paulo são 400 km. Já são sete horas. Hoje é dia 31. A Mona Lisa foi concluída (por Leonardo da Vinci) em 1510.
(B) OBJETO DIRETO: é o complemento ao Verbo Transitivo G.2) Voz Passiva Sintética: VTD + “SE”. Nestes casos é dada
Direto. Responde a uma pergunta “O QUÊ?” ou “QUEM?” feita ao ênfase na ação (verbo) e o Agente da Passiva não aparece. É preciso
verbo, sem preposição. ter atenção à concordância verbal, pois o substantivo que se segue
Tens uma linda família. ao verbo exerce a função de Sujeito:
Conheço muito bem este bairro. Cumpriu-se a pena. [= A pena foi cumprida; “A pena” = Sujeito]
Concluiu-se a Mona Lisa em 1510. [a Mona Lisa = Sujeito]
CUIDADO! Circunstancialmente, o objeto direto também pode Compraram-se muitos mantimentos. [Muitos mantimentos foram
apresentar-se com preposição. Veja. comprados.”]
* Ela me viu. (me = objeto direto)
* Ela viu a mim. (a mim = objeto direto preposicionado) (H) VOCATIVO: É uma expressão de chamamento; refere-se ao
* Amo a Deus. (a Deus = objeto direto preposicionado) Destinatário da mensagem.
Silêncio, turma! “Tu serás feliz, Bentinho!”
(C) OBJETO INDIRETO: é o complemento ao Verbo Transitivo
Indireto. Responde a uma pergunta “DE / COM / EM / A QUÊ?” ou TIPOS DE PREDICADO:
“DE / COM / EM / A QUEM?” feita ao verbo, com preposição. A) Predicado Verbal: Possui verbo de ação (Transitivo ou
Acreditamos no seu potencial! Intransitivo). Seu núcleo é o verbo.
Referem-se a que alunos? B) Predicado Nominal: Possui verbo de Ligação. Seu núcleo é o
Predicativo.
CUIDADO! A preposição não necessariamente aparece explícita C) Verbo-nominal: É formado por verbo de ação (transitivo ou
no O.I., sobretudo se este for um pronome oblíquo: intransitivo) + Predicativo, e contém dois núcleos: o verbo e um
Eu TE dei um presente. (Eu dei um presente A TI.) predicativo do sujeito ou do objeto.
Você LHE emprestou um livro? (Você emprestou um livro PARA * Aquela aluna saiu da sala preocupada. (sair – verbo intransitivo e
ELE/ELA?) preocupada, predicativo do sujeito.)
* Achei aquela aluna inteligente. (achar verbo transitivo direto e
(D) COMPLEMENTO NOMINAL: da mesma maneira que certos inteligente, predicativo do objeto direto)
verbos (Transitivos) exigem complemento, alguns substantivos Corolário: toda oração que contém Predicativo do Objeto possui
abstratos, alguns adjetivos e uns poucos advérbios também podem predicado Verbo-Nominal.
exigi-lo. É o complemento nominal. (ABAIXO: C.N. em itálico, e
o termo ao qual se refere sublinhado.) SUJEITOS ORACIONAIS = ORAÇÕES SUBORDINADAS
Gostei da sua crítica àquele filme! [“crítica” = O.I.] SUBSTANTIVAS
Observação de aves é uma atividade interessante. [Observação = Das oito funções sintáticas exercidas pelos substantivos, sete podem
núcleo do sujeito] ser exercidas por Orações, isto é, por estruturas organizadas em
Gosto de me sentir útil à comunidade. [“útil” = P.S.] torno de uma Forma verbal. (A exceção é o Vocativo.) Nestes casos,
Votei favoravelmente à sua absolvição. [“favoravelmente” = elas são chamadas Orações Subordinadas Substantivas...
Advérbio]
ORAÇÕES: porque são estruturadas em torno de um verbo.
(E) PREDICATIVO: essa função pode ser exercida por
substantivo ou adjetivo. Atribui característica ao sujeito ou ao SUBORDINADAS: porque exercem uma função Sintática de outra
objeto. oração (nomeada Principal).
Meu pai é dentista. [“dentista” = Predicativo do Sujeito] SUBSTANTIVAS: porque essas funções são exercidas por
Não me deixem sozinho! [“sozinho” = Predicativo do Objeto] substantivos.
Considero essa questão difícil. [“difícil” = Predicativo do Objeto]
A) Sujeito Oracional: Oração Subordinada Substantiva
(F) APOSTO: expressão de núcleo substantivo que se refere a outra Subjetiva
expressão substantiva antecedente, explicando, especificando, É necessário que estudem mais. [Isto é necessário.]
resumindo ou enumerando. Veja: Constatou-se que o problema estava superado.
João, jovem bastante promissor, ganhou uma bolsa de estudos.
[Aposto Explicativo]
POR 8
GRAMÁTICA
B) Objeto Direto Oracional: Oração Subordinada Substantiva 10. Considerei sua prova perfeita. ( )
Objetiva Direta
Ela avisou que se atrasaria. [Ela avisou isto.] 3. Identifique a função sintática das palavras em negrito, sendo:
Vale ressaltar que a aula não acabou. (A) objeto direto (B) objeto indireto
(C) complemento nominal (D) vocativo
C) Objeto Indireto Oracional: Oração Subordinada (E) sujeito (F) aposto
Substantiva Objetiva Indireta (G) predicativo (H) agente da passiva
Preciso que você me ligue imediatamente. [Preciso disto.]
Gosto de acordar cedo. 01. Mariana, vamos sair agora. ( )
02. Ninguém a encontrou na praia. ( )
D) Predicativo Oracional: Oração Subordinada Substantiva 03. Percebeu-se o erro na revisão. ( )
Predicativa 04. Obtiveram muitas vitórias. ( )
O importante é competir. [O importante é isto.] 05. Ele foi solícito com o cliente. ( )
O fato é que a turma está bem preparada. 06. A aluna Mariana é muito aplicada. ( )
07. O estádio estava cheio de turistas. ( ) ( )
E) Complemento Nominal Oracional: Oração Subordinada 08. Eu ganhei, coisa que todos aplaudiram. ( )
Substantiva Completiva Nominal 09. Assisti a um bom programa. ( )
Tenho certeza de que teremos um bom resultado. [Tenho certeza 10. Choveram, na festa, muitos aplausos. ( )
disto.] 11. Ouviram-nos cantar o hino. ( )
12. A aluna mora na rua Olegário Maciel. ( )
F) Aposto Especificativo Oracional: Oração Subordinada 13. Ela foi beijada pelo colega. ( )
Substantiva Apositiva 14. A aluna, alegre, encontrou amigos. ( )( )
A verdade é esta: que a turma está bem preparada. 15. Tragam, guris, os copos e as frutas. ( )
16. Minha mãe foi picada por um bicho. ( )
G) Agente da Passiva Oracional: Nomenclatura Gramatical não
reconhece essa classificação, mas ela é possível: 4. Numere os parênteses de acordo com a função da oração
O problema será resolvido por quem for responsável pelo serviço. subordinada substantiva, sendo:
(A) sujeito
IMPORTANTE: As palavras “QUE” e “SE”, quando iniciando (B) objeto direto
uma Oração Substantiva, são chamadas Conjunções Subordinativas (C) objeto indireto
Integrantes. (D) complemento nominal
(E) predicativo
(F) aposto
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO (G) agente da passiva
1. De acordo com o sujeito, numere os parênteses, sendo: 01. É conveniente que você chegue cedo. ( )
(A) simples (expresso na oração) 02. Foi dito que ela fez provas excelentes. ( )
(B) composto 03. Todos acham que você é muito competente. ( )
(C) indeterminado 04. Meu desejo é que todos vençam. ( )
(D) inexistente / oração sem sujeito 05. Sabe-se que aquele time será campeão. ( )
(E) oculto / desinencial 06. A criança não gosta de quem faz careta. ( )
07. Ela foi beijada por quem estava ao seu lado. ( )
01. Ninguém protestou contra aquela decisão.( ) 08. As crianças têm medo de quem faz caretas. ( )
02. Falaram de você na palestra. ( ) 09. Só lhe peço isto: que respeite o próximo. ( )
03. Vi as alunas naquele shopping. ( ) 10. Não há dúvida de que terás bons resultados. ( )
04. Não se veem alunas naquele shopping. ( ) 11. Ninguém duvida de que o viaduto desabará. ( )
05. Pais e avós levaram os filhos ao passeio ( ) 12. É provável que cheguem à hora marcada. ( )
06. Ainda haverá muitas soluções. ( ) 13. Ele ficou alheio a quem não se esforça. ( )
07. Existem muitas pessoas mentirosas. ( ) 14. Pediu-se a ela que estude com vontade. ( )
08. Devem existir outras chances. ( ) 15. Percebeu-se que ela melhorou da gripe. ( )
09. Choveram reclamações do político. ( )
10. Chove torrencialmente na Bahia. ( ) 5. Em qual das opções, o predicado NÃO é verbal?
11. Meninos, cantem o hino agora. ( ) (A) O aluno foi ao teatro com a irmã.
12. Faça o trabalho rapidamente, garoto. ( ) (B) Aquele cidadão está, no momento, na Europa.
13. Chegaram agora o cantor e o conjunto. ( ) (C) A aluna chegou ao compromisso muito atrasada.
14. Necessitar-se-á de muito esforço. ( ) (D) Fizeram as questões com rapidez.
15. Dorme-se muito no inverno. ( ) (E) A aluna atrasada não encontrou lugar.
POR 10
GRAMÁTICA
4. EFOMM Assinale a opção em que se constata a presença de um 9. EFOMM Assinale a opção em que a expressão sublinhada NÃO
período composto. é o sujeito da oração.
(A) Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande (A) Como contar o que se seguiu?
transformação acontece: pum! (B) Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre
(B) Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético-filosófico mim uma tortura chinesa.
a uma meditação sobre o filme A festa de Babette (...) (C) Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro (...)
(C) Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. (D) No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso
(D) O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples e o coração (...)
operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para (E) Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras (...)
os risos de todos, especialmente as crianças.
(E) Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está 10. EN Assinale a opção em que o termo sublinhado exerce a
representado pela morte e ressurreição de Cristo (...) mesma função sintática que o termo destacado em “Considero-o um
excelente resolvedor de pendências e nada mais.”
5. EFOMM Assinale a opção que contém o maior número de (A) “Por celular, muito menos.”
orações. (B) “Logo, você pode imaginar meu espanto”
(A) “De uns tempos para cá, porém, comecei a perceber que a (C) “E toda ânsia nos mantém reféns.”
opinião, sem ser de caso pensado, parece de fato corresponder a (D) “Isso tudo me ocorreu enquanto lia”
alguma coisa que Seu Domingos costumava dizer.” (E) “Conta a história de um garotinho”
(B) “Isso significara talvez – Deus queira – que insensivelmente vou
me tornando com o correr dos anos cada vez mais parecido com 11. AFA O vocábulo se exerce, na língua portuguesa, várias
ele.” funções. Observe seu uso nos excertos a seguir.
(C) “Os filhos guardavam zelosa distância, até que ela ia aos seus I- Copia-se sem o menor bom senso...”
afazeres e ele se punha a disposição de cada um, para ouvir II- “...um admirável mundo novo abriu-se ante nossos olhos.”
nossos problemas e ajudar a resolvê-los.”
III- “Ou se aceita a situação ou revolta-se.”
(D) “Se acaso ainda estávamos acordados, podíamos contar com o
IV- “O tempo passou, e essa revolução não se instaurou”.
saquinho de balas que o paizinho nunca deixava de trazer.”
(E) “Tudo isso que de uns tempos para cá vem me ocorrendo, às Assinale a análise correta.
vezes inconscientemente, como legado de meu pai, teve seu (A) Em I, o “se” é uma partícula expletiva ou de realce.
coroamento há poucos dias, quando eu ia caminhando distraído (B) Em II, o “se” é uma partícula integrante do verbo.
pela praia.” (C) Em III, o “se” foi utilizado para flexionar o verbo na voz passiva
sintética em ambas as ocorrências.
6. EN Assinale a opção em que ocorre a substantivação de um (D) Em IV, o “se” classifica-se como pronome apassivador.
termo de classe diferente dos termos substantivados presentes nas
demais opções.
GABARITO
(A) “Mesmo o afivelarem-lhe o cinto de segurança virava forte
afago, de proteção, e logo novo senso de esperança” 1. B
(B) “Da sala, não se escutava o galhardo ralhar dele, seu grugulejo?”
2. D
(C) “Talvez não devesse, não fosse direito ter por causa dele aquele
doer, que põe e punge, de dó, desgosto e desengano.” 3. D
(D) “Sua fadiga, de impedida emoção, formava um medo secreto: 4. C
descobria o possível de outras adversidades, no mundo 5. C
maquinal, no hostil espaço” 6. D
(E) “Ali adivinhara – o quê? Mal dava para se ver, no escurecendo.” 7. E
8. B
7. EFOMM Assinale a alternativa em que o termo sublinhado
9. E
NÃO cumpre a função de sujeito.
10. C
(A) Mas para navegar não basta sonhar. É preciso saber.
(B) Disse certo o poeta: ‘Navegar é preciso’, a ciência da navegação 11. D
é saber preciso (...)
(C) É preciso sonhar para se decidir sobre o destino da navegação.
(D) Naus e navegação têm sido uma das mais poderosas imagens na EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
mente dos poetas.
(E) O meu sonho para a educação foi dito por Bachelard (...) 1. Nos versos de Fernando Pessoa, “Ó mar salgado, quanto ao teu
sal / São lágrimas de Portugal”, a expressão “Ó mar salgado”
8. EN Assinale a opção que apresenta a correta função sintática do classifica-se, sintaticamente, como:
termo destacado. (A) Sujeito, pois expressa o ser de quem se diz algo.
(A) “Que figura faria o elefante de hoje, resto exótico da fauna (B) Objeto, pois completa o sentido do verbo transitivo direto.
terciaria, ao lado do megatério?” – objeto direto (C) Vocativo, pois expressa o ser a quem se dirige a mensagem do
(B) “Naquele fundo de sacristia, escondido ou arredada como se enunciador.
fora uma imagem quebrada cuja ausência do altar o decoro do (D) Complemento nominal, pois completa a ideia expressa por um
culto exige, encontrei a cadeirinha azul” – predicativo do nome.
sujeito.
(E) Aposto, pois explica e identifica o termo a que se refere o
(C) “[...] tinha um ar desdenhoso e fatigado de fidalga elegante para
enunciador.
quem os requintes da etiqueta e os galanteios dos salões são já
coisas velhas e comezinhas.” – predicativo do objeto.
(D) “Deves preferir a paz do aniquilamento à glória de figurares 2. Em “Mulher que a dois ama, a ambos engana.”, os termos
numa coleção de objetos antigos,” – complemento nominal. destacados são, pela ordem:
(E) “Representava cada qual uma dama do antigo regime.” – sujeito. (A) objeto indireto e objeto indireto
(B) objeto indireto e objeto direto
POR 11
GRAMÁTICA
(C) objeto indireto pleonástico e complemento nominal GABARITO
(D) ambos são objetos diretos preposicionados
(E) objeto direto preposicionado e objeto indireto 1. C
2. D
3. “O grande compositor Mozart ficou perplexo quando se viu 3. C
cercado por perigos”. Os termos em destaque são: 4. C
(A) adjunto adnominal, objeto direto e objeto indireto 5. B
(B) adjunto adnominal, adjunto adverbial de modo e objeto indireto
(C) aposto, predicativo do sujeito e agente da passiva
(D) aposto, objeto direto e complemento nominal
(E) núcleo do sujeito, objeto direto e agente da passiva
POR 12
GRAMÁTICA
TÓPICO: GRAMÁTICA se usar, também, expressões com valor de intensidade, algumas
SUBTÓPICO: MORFOSSINTAXE coloquiais.
CAPÍTULO: PRONOMES, ADJETIVOS E SUAS Tenho um dever muito amargo!
FUNÇÕES “Dize-o, Musa deveras livre,...
A prova estava fácil pra caramba!
1.ADJETIVOS: São palavras que caracterizam o nome
(substantivo), atribuindo-lhe qualidade. Variam em gênero, número
e grau. • relativo de superioridade: (o, a mais ... de)
Há, evidentemente, adjetivos uniformes em termos de gênero: Aquela aluna é a mais simpática da turma.
Homem triste / mulher triste
Conto interessante / história interessante • relativo de inferioridade: (o, a, menos ...de)
Quanto à flexão de número, é preciso atentar a um. Palavras que são Ele é o menos caprichoso da família.
originalmente adjetivos variam normalmente:
camisa vermelha / camisas vermelhas LOCUÇÃO ADJETIVA: expressão que contém PREPOSIÇÃO +
olhos verdes / olhos azuis SUBSTANTIVO com valor de adjetivo. A maior parte das locuções
Porém, palavras que originalmente são substantivos e são usados adjetivas equivale a um adjetivo. Como toda expressão de valor
como adjetivos NÃO VARIAM EM NÚMERO: Adjetivo, sempre qualifica um substantivo.
bermudas laranja / bermudas laranja rebanho de cabras (caprino)
camisas rosa / paredes cinza / tapetes vinho águas da chuva (pluviais)
promoções relâmpago / pizzas família atitude de criança (infantil ou pueril)
Nas cores compostas, se o 2º elemento for substantivo, a cor é
INVARIÁVEL: MORFOSSINTAXE DO ADJETIVO: Os adjetivos e locuções
lençóis verdes-piscina / cadeiras azul-petróleo adjetivas podem exercer DUAS funções Sintáticas: Adjunto
UMA EXCEÇÃO NOTÁVEL é o termo “azul-marinho”, que não Adnominal ou Predicativo.
variam em gênero nem em número:
calças azul-marinho →Adjunto Adnominal: Está sempre ao lado do substantivo
determinado, dentro do mesmo sintagma (Sujeito, Objeto,
1.1 Grau dos Adjetivos: Comparativo e Superlativo. Complemento nominal...) do qual o substantivo é o Núcleo.
A bela moça me pediu um favor. [NÚCLEO DO
A. COMPARATIVO SUJEITO: “moça”]
a) de Igualdade (tão + quanto, como). Comemos uma pizza grande. [NÚCLEO DO
Aquela aluna é tão estudiosa quanto (como) você. O.D.: “pizza”]
O Adjunto Adnominal pode ser um adjetivo, artigo, pronome ou
b) de Superioridade (mais + (do) que). numeral.
Aquela aluna é mais aplicada (do) que sua irmã.
→Predicativo: Qualidade que está sempre fora do sintagma ao qual
c) de Inferioridade (menos + (do) que). pertence o substantivo determinado.
Ela é menos estudiosa (do) que você. Eu sou feliz.
[“Feliz” está no Predicado e qualifica o Sujeito “Eu”: Predicativo
Nos comparativos de superioridade e de inferioridade, “do” pode do Sujeito]
ficar elíptico. Consideraram-me inocente.
[“Inocente” qualifica o pronome “me” sem que faça parte do O.D.:
ATENÇÃO #1! As formas irregulares do Comparativo – MAIOR, predicativo do Objeto.]
MENOR, MELHOR, PIOR – são todas de Superioridade. A função de Predicativo pode ser exercida por Adjetivo ou
O Brasil é MAIOR DO QUE a Argentina. [“mais grande” → Substantivo.
Superioridade]
A Argentina é MENOR QUE o Brasil. [“mais pequena” → 2. PRONOMES: são palavra que podem variar em número, gênero
Superioridade] e pessoa, e têm como função determinar (“acompanhar”) ou
O Fluminense é MELHOR DO QUE o Vasco. [“mais bom” → substituir o substantivo.
Superioridade] Este rapaz é esperto.
O Vasco é PIOR QUE o Fluminense. [“mais ruim” → → “Este” acompanha / determina o substantivo “rapaz”. É
Superioridade] chamado, por isso, de Pronome Adjetivo e exerce a função de
Adjunto Adnominal (uma função do adjetivo).
ATENÇÃO #2! Essas formas irregulares são usadas quando se Ele é esperto.
compara uma qualidade de dois seres diferentes (nos exemplos, → “Ele” substitui um substantivo (“rapaz”, “menino” ou o próprio
Brasil e Argentina, Fluminense e Vasco). Porém, ao se compararem nome: Pedro, Elder...). É chamado de Pronome Substantivo e exerce
DUAS QUALIDADES em um único ser, as formas “mais bom”, a função de Sujeito (uma função do substantivo).
mais ruim” etc. estão corretas:
O time do Fluminense é MAIS BOM DO QUE RUIM. Assim, os pronomes podem exercer a função Sintática de Adjunto
O time do Vasco é MAIS RUIM DO QUE BOM. Adnominal (caso seja um pronome Adjetivo) ou qualquer função do
A Argentina é MAIS GRANDE QUE PEQUENA. substantivo [ver cap. anterior], no caso de ser um pronome
Substantivo.
B. SUPERLATIVO
• absoluto sintético (com o emprego dos sufixos -íssimo, -érrimo, - 2.1 PRONOMES PESSOAIS: retos, oblíquos e de tratamento.
ílimo); facílimo, capacíssimo, acérrimo, paupérrimo ... Os Retos desempenham a função de sujeito ou predicativo.
Tenho um dever amaríssimo! [MUITO AMARGO] Os Oblíquos são complementos, embora possam desempenhar,
“Dize-o, Musa libérrima,... [MUITO LIVRE] também, a função de sujeito (com os verbos mandar, deixar, ver,
A prova estava facílima! [MUITO FÁCIL] ouvir, fazer e sentir + verbo no infinitivo).
Os pronomes de Tratamento podem desempenhar a função de
• absoluto analítico: emprego do advérbio MUITO (ou sinônimo) sujeito ou de complemento.
diante do adjetivo. Semanticamente é igual ao sintético. Podem-
POR 13
GRAMÁTICA
Eu vou sair com ela hoje. [Eu = reto / ela = oblíquo]. Uso no discurso textual
Não a vi na praia. [a = oblíquo) Havendo apenas um referente, o comum é o uso anafórico das
Ela nos encontrou ontem. [Ela = reto / nos = oblíquo] formas com -ss- e catafórico das formas com -t-.
Trouxeram água para mim. [mim = oblíquo) Amor: adoro essa palavra.
Adoro esta palavra: amor.
Os pronomes SE, SI e CONSIGO devem ser empregados como
reflexivos. Havendo mais de um referente anafórico, usam-se as formas com -
A aluna trouxe consigo a apostila. t- para o mais próximo e as com -qu- para o mais distante:
A criança feriu-se na escada.
Dinheiro e amor: prefiro isto a aquilo.
ATENÇÃO! Os pronomes oblíquos me, te, se, o(s), a(s), lhe(s),
nos, vos são átonos e ocorrem sempre junto ao verbo. Podem ser Pronomes Demonstrativos ocasionais: O (e flexões), MESMO,
posicionados ANTES do verbo (= Próclise), sem hífen, DEPOIS do PRÓPRIO, TAL, SEMELHANTE.
verbo (= Ênclise) ou, em casos específicos, NO MEIO do verbo (=
Mesóclise). Eu sei o que vocês fizeram no verão passado. [o = aquilo]
Quando em ênclise, os pronomes O, A, OS e AS podem sofrer Ela mesma preparou o lanche hoje. (mesma = própria →
algumas modificações: demonstrativos de reforço).
a) Se o verbo terminar por som nasal, os pronomes tornam-se NO, Não encontrou tal exercício no caderno. (tal = semelhante = aquele)
NA, NOS e NAS.
Terminaram as tarefas. = Terminaram-nas. 2.3 PRONOMES POSSESSIVOS: indicam ideia de posse e
Põe os livros na estante. = Põe-nos na estante. flexionam-se em gênero e número de acordo com o substantivo a
que se referem.
b) Quando o verbo terminar por R, S ou Z, suprimem-se as 1ª pessoa: meu(s), minha(s), nosso(a)(s)
consoantes e os pronomes tornam-se LO, LA, LOS, LAS. 2ª pessoa: teu(s), tua(s), vosso(s), vossa(s)
Fiz isso porque quis fazer. = Fi-lo porque qui-lo. 3ª pessoa: seu(s), sua(s), dele(a)(s)
Conquistamos a vitória. = Conquistamo-la.
Cantar o hino de pé. = Cantá-lo de pé. Minhas canetas estão sobre a mesa. (minhas = pronome adjetivo
Fez os exercícios. = Fê-los. possessivo)
A Mesóclise só ocorre no Futuro do Presente e no Futuro do CUIDADO! A palavra SEU, diante de nomes próprios, não é
Pretérito do Indicativo. Nela, os pronomes ficarão LO, LA, LOS, pronome possessivo. Trata-se de pronome de tratamento e equivale
LAS e ocuparão o lugar do -R da desinência verbal (-RA / -RE ou a SENHOR.
-RIA / -RIE). Seu Luciano é muito sério.
Se a forma verbal for acentuada, o acento continua normalmente e
se a 1ª parte do verbo for oxítona ou monossílaba e terminar por A, 2.4 PRONOMES INDEFINIDOS: referem-se à terceira pessoa e
E, O, também será acentuada. Neste caso, é normal a presença de possuem sentido vago.
dois acentos gráficos. Variáveis em gênero e número: algum, nenhum, todo, outro, muito,
Cantarei o hino. = Cantá-lo-ei. pouco, certo, vário, quanto, tanto, um.
Subirás a escada . = Subi-la-ás devagar. Variáveis somente em número: qual (quais), qualquer (quaisquer).
Farás as redações. = Fá-las-ás. Invariáveis: tudo, nada, alguém, ninguém, algo, cada, outrem.
2.2 PRONOMES DEMONSTRATIVOS: indicam a posição da Locuções pronominais: cada qual, todo aquele que, qualquer um,
pessoa ou coisa no espaço e no tempo em relação a quem fala, ou quem quer que.
ainda no discurso. Os demonstrativos usuais são este, esse, aquele
com suas flexões de gênero e número e os invariáveis isto, isso, LEMBRETES IMPORTANTES:
aquilo.
(A) A palavra CERTO(A)(S) só é pronome adjetivo indefinido se
Aquela aluna é muito bonita. estiver anteposta ao substantivo; posposta, é adjetivo.
(Aquela = pronome adjetivo demonstrativo) Pedi que fizessem certos exercícios. Quero os exercícios certos.
(B) O pronome ALGUM(A), quando empregado posposto ao
Ninguém esperava que aquilo acontecesse. substantivo, adquire sentido negativo (= nenhum).
(Aquilo = pronome substantivo) Alguns alunos sairão cedo. Aluno algum deixará questão em
branco.
Os pronomes de valor adjetivo determinam o substantivo. (C) CADA só deve ser empregado seguido de substantivo ou
pronome.
Uso espacial / temporal (dêitico) Vamos arrecadar cinco reais de cada um. Cada aluno fará dez
ESTE (e suas flexões) refere-se ao que estiver perto de quem fala. / questões.
Refere-se ao tempo presente (em curso). (D) Sem artigo, TODO, TODA equivalem a qualquer. Seguidos de
Esta caneta que está na minha mão é importada. artigo denotam totalidade.
Neste mês haverá dois feriados. Todo aluno é consciente de suas obrigações.
Encontrei todos os alunos na calçada.
ESSE (e suas flexões) refere-se ao que estiver perto da pessoa com
quem se fala. / Refere-se a passado e futuro não distantes. Toda turma merece atenção. = Todas as turmas
Não conheço esse aluno que está ao teu lado. Toda a turma merece atenção. = A turma inteira
Falta pouco para o novo ano. Nesse ano, vou emagrecer.
(E) A palavra UM é numeral quando der ideia de quantidade. Só é
AQUELE (e suas flexões) refere-se ao que estiver perto da pessoa pronome se a oração contiver o indefinido outro. Ao preceder
de quem se fala ou distante dos interlocutores. / Refere-se a passado um substantivo, será artigo.
distante.
Aquele ventilador que está no fundo da sala é de boa qualidade. Um só estuda Matemática, outro, Português. [Um = pronome
Em 1950 o Brasil perdeu a Copa do Mundo; todos que estavam no indefinido]
Maracanã naquele dia choraram muito. Um irá ao cinema; dois, ao teatro. [Um = numeral]
POR 14
GRAMÁTICA
Um aluno fez uma pergunta. [Um = artigo indefinido] 5. “Percebemos que o proprietário do imóvel desconfia que ele não
é tão imóvel assim”. As palavras sublinhadas são respectivamente:
2.5 PRONOMES INTERROGATIVOS: são os pronomes quem, (A) substantivo e substantivo
que, qual, quanto presentes nas interrogações diretas e indiretas. (B) substantivo e adjetivo
(C) adjetivo e advérbio
Que aluno acertou todas as questões? (D) adjetivo e substantivo
Quem pediu ajuda ao professor? (interrogações diretas) (E) adjetivo e adjetivo
Quero descobrir quem me telefonou ontem. (interrogação indireta)
Quantos alunos vieram? GABARITO
1. 2.
a- rosto angelical 01. (C) 3. B
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
b- corpo discente 4. E
c- clima urbano / citadino 02. (B)
1. Substitua as locuções adjetivas pelos adjetivos correspondentes.
d-problema estomacal / gástrico 03. (C) 5. B
a rosto de anjo e- roupa invernal
f- faixa etária 04. (A)
b corpo discente g- chapa torácica 05. (B)
c clima urbano / citadino h- armamento bélico
i- noite onírica 06. (C)
d problema estomacal / j- navegação fluvial
07. (A)
gástrico k- era glacial
l- brinco dourado 08. (D)
e roupa invernal m- abraço fraterno
n- crime passional 09. (B)
f faixa etária
10. (E)
g chapa torácica
h armamento bélico
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
i noite onírica
j navegação fluvial 1. Assinale o comentário com ERRO.
(A) A palavra “dólar”, quando no plural, muda a posição da sílaba
k era glacial tônica.
l brinco dourado (B) Em “Meu prato é o menor de todos”, o adjetivo está no
superlativo relativo de inferioridade.
m abraço fraterno (C) Quem é muito sério é seriíssimo.
(D) O plural de “carretelzinho” é “carreteizinhos”.
n crime passional
(E) “Minha camisa é mais grande do que a tua” é uma construção
errada.
2. Dê a Função sintática do Pronome oblíquo conforme a legenda:
(A) Sujeito do infinitivo 2. Assinale a opção com ERRO quanto ao reconhecimento do grau
(B) Objeto direto do adjetivo.
(C) Objeto indireto (A) Ela é menor que eu. (comparativo de superioridade)
(D) Complemento nominal (B) O burro é menos elegante do que o cavalo. (comparativo de
(E) Adjunto adnominal inferioridade)
(C) Aquela cidade é muito grande. (superlativo absoluto sintético)
01. Entregaram-me uma linda mensagem. ( ) (D) Aquele aluno é o maior do grupo. (superlativo relativo de
02. Não a vi na praia. ( ) superioridade)
03. Ela me deu uma caneta linda. ( ) (E) Ela é tão simpática quanto sua irmã. (comparativo de igualdade)
04. Ouviu-nos cantar o hino. ( )
05. Todos te convidaram para a festa? ( ) 3. Leia as orações a seguir:
06. A aluna solicitou-nos uma explicação. ( ) 1. Ela é grande e inteligente: mais grande do que inteligente.
07. Deixou-me chegar ao meio-dia. ( ) 2. Ele é bom e trabalhador: mais bom do que trabalhador.
08. Ela me foi ingrata. ( ) 3. As minhas lembranças são mais boas do que as suas.
09. Deixou-nos no aeroporto. ( )
10. Ela rasgou-lhe a camisa. ( ) Quanto ao grau dos adjetivos, percebe-se que:
(A) nenhuma oração está correta.
3. Assinale a alternativa em que o pronome oblíquo exerce a função (B) apenas a oração 1 está correta.
de sujeito. (C) as orações 1 e 2 estão corretas.
(D) apenas a oração 3 está correta.
(A) Mandaram-me muitas mensagens. (E) apenas a oração 2 está correta.
(B) Deixei-a comprar as revistas.
(C) Ninguém nos viu na reunião. 4. Se trocarmos os substantivos e adjetivos abaixo de posição, a
(D) A aluna te deu um beijo. alternativa em que há uma modificação de categoria gramatical e
(E) Entreguei-lhe a correspondência. sentido é:
(A) jogadores japoneses
4. Marque o ERRO no plural do composto. (B) momentos distintos
(A) Elas compraram fitas verde-amarelas. (C) sentimento negativo
(B) Os guardas-municipais estão na ronda. (D) opiniões diferentes
(C) Os tatus-bola são engraçadinhos. (E) disposição psicológica
(D) Você tem dois guarda-roupas?
(E) Ganhei duas camisas verde-garrafas.
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GRAMÁTICA
5. “Fi-lo sair mais cedo hoje”. “Deixou-nos copiar o exercício”. EXERCÍCIOS DE CONCURSO
Marque a opção em que se identificou a função sintática dos
pronomes oblíquos. 1. EFOMM Assinale a opção em que o adjetivo sublinhado, quanto
(A) objeto direto / objeto direto ao gênero, é uniforme.
(A) Não catemos pedrinhas redondas para atiradeira, porque é
(B) objeto direto / sujeito
urgente subir no morro.
(C) sujeito / sujeito (B) os sanhaços estão bicando os cajus maduros.
(D) objeto indireto / objeto direto (C) meus olhos eram outra vez os encantados olhos daquele menino
(E) sujeito / objeto direto feio do segundo ano primário.
(D) são humildes coisas, e você é tão bela e estranha!
6. Em uma das orações, o pronome oblíquo exerce a função de (E) Mas o que sei lhe ensino; são pequenas coisas do mato.
adjunto adnominal. Assinale-a.
2. AFA Assinale a alternativa em que a mudança de lugar do
(A) Entreguei-lhe uma dúzia de rosas.
vocábulo em destaque NÃO provoca modificação no sentido da
(B) Mandei-o comprar as revistas da semana. frase.
(C) A mãe afagou-lhe o cabelo. (A) “Graças a ela temos acesso a toda informação do mundo (...)”
(D) O aluno feriu-se com a faca. => Graças a ela temos acesso à informação toda do mundo
(E) Ela me fez uma proposta interessante. (B) “...um admirável mundo novo abriu-se ante nossos olhos...” =>
Um admirável novo mundo abriu-se ante nossos olhos...
(C) “As redes sociais desfraldaram um mundo completamente
7. Assinale o item em que o pronome pessoal oblíquo exerce a
novo...” => As redes sociais desfraldaram um mundo novo
função de sujeito. completamente...
(A) Vi-o sair apressadamente. (D) “...trouxe para perto das pessoas comuns os amigos distantes...”
(B) Ela nos entregou o convite. => ...trouxe para perto das pessoas comuns os distantes
(C) A aluna não te emprestará o material. amigos...
(D) Ninguém o viu na praia.
(E) Devo-lhe muitos favores. 3. EN Assinale a opção em que a troca de posição dos termos
destacados provocaria uma mudança no valor semântico.
8. O pronome oblíquo NÃO é objeto direto em: (A) “[...] aqueles livrões bonitos, em formato grande, cheios de
(A) Desejo-te uma boa viagem. ilustrações e muito incômodos de ler no colo”
(B) “Há também os grandes clássicos, os romances que todos
(B) Vou esperá-la na estação.
amamos e queremos ter ao alcance da mão.”
(C) A mensagem, não a entreguei à aluna. (C) "Isso explica as lindas edições que a Zahar, por exemplo, tem
(D) Ela nos viu no aeroporto. feito de obras”
(E) Não te encontrei no shopping. (D) “cujo esmero físico complementa a edição caprichada.”
(E) “Sem falar, e claro, do cheiro inigualável dos livros em papel.”
9. “Fez-me comprar duas revistas”. Os termos em negrito são,
respectivamente: 4. EN Marque a opção em que o comentário sobre o emprego do
grau do adjetivo no termo “nobilíssima” está correto.
(A) sujeito, objeto direto
(A) O grau e o comparativo de igualdade, e o radical usado é de
(B) sujeito, adjunto adnominal forma erudita.
(C) objeto direto, adjunto adnominal (B) Ocorre o superlativo relativo de superioridade, com radical de
(D) objeto direto, complemento nominal forma portuguesa.
(E) objeto direto, objeto direto (C) Superlativo absoluto analítico e o grau, e poderia ser usada a
forma “nobrérrima”.
(D) Este e um caso de comparativo de superioridade, e o radical da
10. Assinale a alternativa que NÃO contém um pronome
palavra e “nobil-”.
interrogativo: (E) A forma “nobríssima” também é correta, e o grau e superlative
(A) Quero saber qual o seu nome. absoluto sintético.
(B) Quem cochicha o rabo espicha.
(C) Quantos anos você tem? 5. AFA Quanto ao uso dos pronomes, assinale a opção que traz uma
(D) O que você está estudando? INFRAÇÃO à norma padrão da língua.
(E) Você é filha de quem? (A) “Estou escrevendo até passar a chuva para mim ir lá no Senhor
Manuel vender os ferros.”
(B) “Fui pedir um pouco de banha a Dona Alice. Ela deu-me a banha
GABARITO
e arroz.”
(C) “...as pessoas têm mais possibilidades de delinquir do que
1. B
tornar-se útil à pátria e ao país.”
2. C (D) “É preciso conhecer a fome para saber descrevê-la.”
3. C
4. A 6. EFOMM “Chegou então o momento da grande decisão – para
5. B onde navegar. Um sugeria as geleiras do sul do Chile, outro os
6. C canais dos fiordes (...). “
7. A Todas as palavras pertencem à classe gramatical da palavra
sublinhada na passagem acima, EXCETO a da alternativa
8. A
(A) São muitos os saberes necessários para se navegar.
9. A (B) (...) a galera navega em direção ao progresso, a uma velocidade
10. B cada vez maior, e ninguém questiona a direção.
(C) E conclui: ‘E em todas essas perguntas sentimos o eco otimista:
não preciso de me preocupar com o todo, ele tomará conta de si
mesmo’.
POR 16
GRAMÁTICA
(D) O ritmo das remadas aceleram. Sabem tudo sobre a ciência do EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
remar.
(E) E foi então que compreenderam que, quando o assunto era a 1. Às vezes, o substantivo é usado para qualificar outro substantivo.
escolha do destino, as ciências que conheciam para nada É o que ocorre na seguinte alternativa:
serviam. (A) Uma moça bem moça engravidou.
(B) Um belo canto encantou a todos.
7. EFOMM Assinale a opção em que o pronome pessoal (C) Vi um cego alto.
sublinhado é o sujeito da oração. (D) Sonhei um sonho esquisito.
(A) “Se há justiça na Terra valerão por um século, tal foi a (E) Por trás do horrível, pode haver beleza.
descoberta que me pareceu fazer, e aqui deixo recomendada aos
estudiosos.” 2. Nas séries abaixo há pares de substantivo + adjetivo; o par em
(B) “Além de ser a minha índole contraria a arruaças, a própria que a colocação do adjetivo antes do substantivo altera o sentido do
reflexão me diz que, não havendo nenhuma revolução declarado par é:
os direitos do burro [...]” (A) estudo recente
(C) “Contente da descoberta, não podia furtar-me à tristeza de ver (B) empregabilidade excelente
que um burro tão bom pensador ia morrer.” (C) setores diversos
(D) “A consideração, porém, de que todos os burros devem ter os (D) boa faculdade
mesmos dotes principais, fez-me ver que os que ficavam, não (E) funções diferentes
seriam menos exemplares do que esse.”
(E) “Ultimamente é que percebi que me não entendiam, e continuei 3. Marque o item em que a palavra “O” foi corretamente identificada
a zurrar por ser costume velho, não com ideia de agravar na sua característica morfossintática.
ninguém.” “Nossos atletas tiveram um bom desempenho, o que nos deixou
felizes”.
8. EFOMM Nas passagens que se seguem as expressões (A) artigo definido / adjunto adnominal
sublinhadas cumprem a função de predicativo. Assinale a (B) pronome pessoal / objeto direto
EXCEÇÃO. (C) pronome demonstrativo / aposto
(A) Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu (D) pronome demonstrativo / objeto direto
poder (...) (E) pronome pessoal / sujeito
(B) Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo
me tomava toda (...) 4. Observe os períodos a seguir e assinale a alternativa em que o
(C) O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e LHE é adjunto adnominal.
diabólico. (A) ... anunciou-lhe: Filho, amanhã vais comigo.
(D) (...) quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e (B) O peixe caiu-lhe na rede.
silenciosa a sua recusa (...) (C) Ao traidor, não lhe perdoaremos jamais.
(E) Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para (D) Comuniquei-lhe o fato ontem pela manhã.
a filha (...) (E) Sim, alguém lhe propôs emprego.
9. EFOMM Nas passagens que se seguem o pronome oblíquo 5. EFOMM Assinale a opção em que a classe gramatical da palavra
cumpre a mesma função sintática, EXCETO em: sublinhada é diferente das demais.
(A) (...) eu nem notava as humilhações a que ela me submetia (...) (A) “Os ossos furavam-lhe a pele, os olhos meio mortos fechavam-
(B) (...) eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e se de quando em quando.”
me traziam. (B) “Indiferente aos curiosos, como ao capim e à água, tinha no
(C) Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro (...) olhar a expressão dos meditativos.”
(D) Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de (C) “Nunca perguntei por sóis nem chuvas; bastava sentir o freguês
Narizinho, de Monteiro Lobato. no tílburi ou o apito do bonde, para sair logo.”
(E) (...) o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas (D) “[...] não podia furtar-me à tristeza de ver que um burro tão bom
como sempre (...) pensador ia morrer.”
(E) “Por que não sucedera o mesmo ao burro, que é maior?”
10. CN No trecho “Um cachorro começa a seguir você na rua e, se
você der atenção e o levar pra casa, ganha um amigo na hora.”, o
pronome oblíquo só NÃO exerce a mesma função sintática que o GABARITO
destacado em
(A) “Como não chamá-la para a próxima ceia de Natal aqui em 1. A
casa?” 2. C
(B) “Fotos de recém-nascidos me são enviadas por mulheres que eu 3. C
nem sabia que estavam grávidas.” 4. B
(C) “O cachorro vai achá-lo o máximo, pois a única coisa que ele 5. A
quer é pertencer.”
(D) "Ele não está nem aí para suas fraquezas, para suas esquisitices,
para a pessoa que você realmente é: baste que você o adote”
(E) “Mais vale a aproximação ilusória: as pessoas amam você,
mesmo sem conhecê-la de verdade.”
GABARITO
1. D 2. E
3. A 4. B
5. B 6. A
7. A 8. C
9. D 10. D
POR 17
GRAMÁTICA
POR 18
INTERPRETAÇÃO
TÓPICO: INTERPRETAÇÃO 3º) Alguns adjetivos (a maioria diretamente relacionados com os
SUBTÓPICO: ASPECTOS ESPECÍFICOS DE advérbios acima):
INTERPRETAÇÃO A chuva esta semana é inevitável / provável / impossível.
CAPÍTULO: ENTRELINHAS TEXTUAIS: A chuva nesta época do ano é frequente / comum / rara.
PRESSUPOSTOS, INFERÊNCIAS, MODALIZAÇÃO
4º) Verbos auxiliares “poder” e “dever”:
Uma leitura eficiente sempre vai além do que é dito objetivamente Amanhã deve chover. / Amanhã não deve chover.
no texto. A Interpretação inclui, sempre, o entendimento de Amanhã pode chover. / Amanhã não pode chover.
elementos implícitos, que podem ser deduzidos de algum elemento
vocabular / gramatical, ou até pelo contexto.
Exemplo: “Posso desligar o ar-condicionado?” A partir deste EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
enunciado, podemos perceber que a pessoa está com frio e/ou deseja
economizar energia. O contexto mostrará qual destas é a 1. Em cada item abaixo, aponte objetivamente uma informação
interpretação correta. implícita. Procure identificar o aspecto linguístico que autoriza sua
resposta.
PRESSUPOSTO: É uma informação sem a qual o enunciado não (A) Já consertaram o ar-condicionado?
pode ser verdadeiro ou fazer sentido. (B) Enfim, um dia de calor!...
(C) Acabou a liquidação do shopping?
SUBENTENDIDO: Fazem parte da interpretação do leitor/ouvinte. (D) Finalmente Orozimba casou-se!
Em “Posso desligar o ar-condicionado?”, o PRESSUPOSTO é que (E) Já sei que você gosta de doce. Dá pra perceber...
o ar-condicionado encontra-se ligado. Ao mesmo tempo, está (F) Você é linda, mas...
SUBENTENDIDO que o falante está com frio.
2. Às vezes, os pressupostos e implícitos são utilizados de maneira
A diferença teórica entre esses termos não é importante aqui. maliciosa, tentando comprometer o interlocutor. Explique como
Importante é sabermos diferenciar o que de fato pode ser isso acontece nos itens seguintes:
depreendido do TEXTO (o que pode ser cobrado nas questões) (A) Onde você vai comemorar seu aniversário?
daquilo que é uma INTERPRETAÇÃO PESSOAL NOSSA (algo que (B) Você me trairia duas vezes, numa mesma semana?
não faz parte de uma prova objetiva. (C) Você pode me dizer com quem me traiu?
Ainda no exemplo acima: a Banca do concurso poderia afirmar que, (D) Foi a primeira vez que você me traiu?
na frase, o ar-condicionado está ligado, mas não poderia afirmar que (E) Queres saber se eu também te quero?
a pessoa esteja com frio nem que a conta de energia elétrica esteja (F) Você bateria numa criança com um tijolo?
cara – a não ser que o contexto discursivo oferecesse mais
informações. 3. TEXTO 1: “Passagens de ônibus no Rio terão novo aumento a
partir de janeiro de 2019, embora nem todas as promessas feitas pelo
INFERÊNCIA: Significa, precisamente, a habilidade de prefeito tenham sido cumpridas. Se forem cumpridas, só a partir de
compreender o conteúdo implícito. Essa palavra aparece com 2020.”
alguma frequência nos enunciados, assim como o verbo INFERIR.
Identifique que pressuposto os termos adquirem, no contexto acima:
MODALIZAÇÃO: Modalizadores são palavras ou estruturas que (A) “novo”:
modificam o sentido do enunciado, sinalizam o modo como a (B) “nem todas”:
informação é transmitida. Os tipos principais de modalidades são: (C) “Se forem cumpridas”:
→ Fato / Opinião: É certo que amanhã vai chover. / Acho que
amanhã vai chover. TEXTO 2: “Consta que Michel Temer teria ficado especialmente
→ Certeza / Dúvida: Com certeza amanhã vai chover. / É possível irritado com a última alta dos juros determinada pelo Copom. Mas
que amanhã chova. há quem entenda ser tudo uma velha manobra para aquietar bolsões
→ Necessidade / Obrigatoriedade: É preciso que chova amanhã. / radicais do PMDB contrários às políticas monetária e fiscal. Seja
Tem de chover amanhã. como for, fortalecem-se os sinais de que a política macroeconômica,
Os exemplos acima permitem perceber que há quatro aspectos apesar de certo êxito, ainda se sustenta em bases políticas frágeis.
gramaticais centrais nesse fenômeno:
Para risco do próprio governo. Pois o presidente estará minando o
1º) Oração Principal + Oração Subordinada Substantiva, em que a terreno à sua frente se aceitar as pressões para alterar a política de
Principal é o modalizador, e a Subordinada é a informação: metas de inflação, o câmbio flutuante e cassar a autonomia
É evidente que vai chover. operacional com que na prática trabalha o BC.” O Globo, 30 de
É provável que chova. novembro de 2017
É possível que chova.
Não é usual que chova. 4. Observe: “Consta que o presidente Michel Temer teria ficado
especialmente irritado com a última alta dos juros determinada pelo
2º) Advérbio ou Locução Adverbial (de afirmação, de dúvida, de Copom.” Esta passagem do Texto 2 pode ser dividida em fatos e
negação, alguns de tempo): hipótese.
Certamente vai chover. (A) Levando em conta a ordem de ocorrência real dos fatos, aponte
Provavelmente vai chover. qual é o fato e qual é a hipótese.
Dificilmente vai chover. (B) Cite as palavras que revelam a hipótese.
Aqui chove com frequência.
POR 19
INTERPRETAÇÃO
5. “Seja como for, fortalecem-se os sinais de que a política dentro dos muros de penitenciárias modernas e confortáveis, a elite
macroeconômica, apesar de certo êxito, ainda se sustenta em bases brasileira viveria o seu sonho de segurança total: guardas 24 horas
políticas frágeis.” (TEXTO 2). Nessa passagem, o autor emite uma por dia e o convívio exclusivo dos seus pares.
opinião calcada num fato. Identifique essa opinião. Luís Fernando Veríssimo – O Globo
5. O fato é que a política macroeconômica traz bons resultados, e a 3. Assinale a correspondência errada:
opinião é que as bases políticas são frágeis. (A) “Não importa.” – Opinião do autor.
(B) “Um sistema de cotações – cinco estrelas para prisões com celas
executivas, por exemplo – e a possibilidade de o condenado
EXERCÍCIOS PROPOSTOS escolher sua penitenciária na hora da sentença assegurariam o
funcionamento do sistema em bases empresariais.” – Hipótese
(C) “O novo e saudável hábito de prender corruptos pode ter
TEXTO 3: Qualificação desdobramentos inesperados.” – Opinião do autor
(D) “A inevitável melhora dos serviços penitenciários serviria como
Não existe um consenso sobre se a elite também vai para a incentivo para confissões voluntárias.” – Fato
cadeia nos países desenvolvidos porque as cadeias são melhores ou
se as cadeias são melhores porque a elite as frequenta. Não importa.
O fato é que se pode prever um sensível aprimoramento de 4. Na linha argumentativa do texto, o tempo verbal e o aspecto
instalações e serviços nas nossas prisões com a qualificação textual predominantes são, respectivamente:
progressiva da sua população. (A) pretérito perfeito do indicativo – factual
Um sistema de cotações – cinco estrelas para prisões com (B) imperfeito do subjuntivo – hipotético
celas executivas, por exemplo – e a possibilidade de o condenado (C) gerúndio – factual
escolher sua penitenciária na hora da sentença assegurariam o (D) futuro do pretérito do indicativo – hipotético
funcionamento do sistema em bases empresariais. As empreiteiras
teriam interesse dobrado em construir boas penitenciárias, e as
financeiras em financiá-las, para garantir sua participação num novo 5. O subentendido apontado extrapola o sentido textual na
e lucrativo mercado e porque a qualquer hora elas poderiam alternativa:
hospedar seus executivos, para os quais reservariam as coberturas. (A) “As empreiteiras teriam interesse dobrado em construir boas
O novo e saudável hábito de prender corruptos pode ter penitenciárias...” – As empreiteiras não têm interesse em
desdobramentos inesperados. A inevitável melhora dos serviços construir boas penitenciárias.
penitenciários serviria como incentivo para confissões voluntárias.
(B) “O novo e saudável hábito de prender corruptos pode ter
Acabariam as lutas jurídicas, a indústria de liminares e a
proliferação de habeas-corpus, desafogando o nosso sistema desdobramentos inesperados” – Não havia o hábito de se
judiciário, já que muitos acusados prefeririam reconhecer sua culpa prenderem corruptos.
e ir logo para a cadeia, escolhendo a que tivesse o melhor bar ou (C) “Acabariam as lutas jurídicas,(...)” – Há lutas jurídicas.
ginásio, ou de acordo com a programação da TV a cabo. (D) “Mas dentro dos muros de penitenciárias modernas e
Conhecendo-se a nossa indústria construtora, haveria o risco confortáveis, a elite brasileira viveria o seu sonho de segurança
de as construções de luxo excluírem as construções populares, como total: guardas 24 horas por dia e o convívio exclusivo dos seus
já acontece no mercado de imóveis, e de os criminosos comuns
pares.” – A elite brasileira sonha com a segurança total.
ficarem sem cadeia, o que aumentaria a insegurança nas ruas. Mas
POR 20
INTERPRETAÇÃO
6. A Dove – marca comercial de produtos de beleza – lançou, para GABARITO
o atual verão, uma campanha intitulada:
1. C
O SOL NASCEU PRA TODAS. NOVA LINHA DOVE 2. D
VERÃO. 3. D
4. D
5. A
TRATA BEM TODAS AS MULHERES. 6. D
www.campanhapelarealbeleza.com.br 7. B
Na revista Pais e Filhos, essa campanha expõe a imagem de uma 8.
mulher “magra e sem curvas” e, ao lado, o seguinte texto: (IV) Aos 16 anos, o jovem brasileiro pode votar.
(III) A partir dos 18 anos, o jovem brasileiro deve votar.
TEM PRAIA QUE TAMBÉM É RETA E SEM CURVAS (V) Vai fazer frio, você deve levar um guarda-chuva.
(I) Vai fazer frio e pode chover.
E TODO MUNDO ACHA O PARAÍSO.
(II) O tempo fechou, deve chover mais tarde.
7. AFA Tomando por base seus conhecimentos gramaticais, Romance das palavras aéreas
assinale a alternativa INCORRETA, referente ao texto II.
(A) “Palavras elegantes” são as preferidas do autor; elas mostram a /.../
posição cultural de alguém que, por ser jornalista, não pode usar Ai, palavras, ai, palavras,
palavras de cunho popular. que estranha potência a vossa!
(B) A palavra “vermiformes” é uma evidência de que um idioma é ai, palavras, ai, palavras,
marcado por processos de criação de novas palavras, a partir de sois de vento, ides no vento,
outras já existentes na língua. 05 no vento que não retorna,
(C) Em “Posso trocar algumas [palavras] com o senhor?”, o sentido e, em tão rápida existência,
é dialogar, conversar. Equivaleria à expressão “Ter um dedo de tudo se forma e transforma!
prosa com alguém”. sois de vento, ides no vento,
(D) A repetição da expressão “Gosto de palavras” de algum modo E quedais, com sorte nova!
intensifica o gosto do autor por palavras. 10 Ai, palavras, ai, palavras,
que estranha potência a vossa!
todo o sentido da vida
TEXTO III principia à vossa porta;
o mel do amor cristaliza
Janela sobre a palavra (V) 15 seu perfume em vossa rosa;
sois o sonho e sois a audácia,
Javier Villafañe busca em vão a palavra que deixou escapar bem calúnia, fúria, derrota...
quando ia pronunciá-la. Onde terá ido essa palavra, que ele tinha na /.../
ponta da língua? frágil, frágil como o vidro
Haverá algum lugar onde se juntam todas as palavras que não e mais que o aço poderosa!
quiseram ficar? Um reino das palavras perdidas?
(MEIRELES, Cecília. Romanceiro da Inconfidência. São Paulo:
As palavras que você deixou escapar, onde estarão à sua espera?
Global, 2015.p.150-152.)
(GALEANO, Eduardo. As palavras andantes. Porto Alegre: L&PM, 2017,
p. 222) 10. AFA Sobre os textos analisados nesta prova, é correto afirmar
que
8. AFA Sobre o texto III, é correto afirmar que (A) todos trazem em comum o tema da dificuldade de se encontrar
(A) utiliza a metalinguagem para reforçar a ideia de que a poesia só palavras que traduzam os sentimentos humanos.
existe quando se consegue usar a palavra certa, exata. (B) o texto V aborda tanto a palavra positiva, que constrói, quanto a
(B) se assemelha ao texto II, pois ambos são do gênero carta. destrutiva, que arruína.
(C) nele o escritor se refere às palavras que escaparam antes de (C) os textos IV e V corroboram a ideia de que o trabalho do poeta
serem pronunciadas; elas estariam, talvez, em um “Reino das está à mercê das palavras que muitas vezes não conseguem
palavras perdidas”. expressar o que ele deseja.
(D) a expressão “na ponta da língua” equivale à expressão do texto (D) o texto I tematiza a dualidade no que se refere às variedades
I “é fonte de todas as intrigas”. linguísticas, quer sejam sociais ou geográficas.
POR 23
INTERPRETAÇÃO
11. AFA Assinale a alternativa em que a mudança sugerida altera (C) formulação de conceitos gerais que simplifiquem uma tese
o sentido da expressão no contexto de que foi extraída. controversa
(A) “(...) horrendo escravo!” (texto I, l. 51 e 52) > escravo horrendo. (D) delimitação de aspectos distintos que compõem um problema
(B) “(...) pobres cérebros (...)” (texto I, l. 64 e 65) > cérebros pobres. complexo
(C) “(...) grande salto (...)” (texto II, l. 21) > salto grande.
(D) “(...) tão rápida existência,” (texto V, verso 6) > existência tão 2. UERJ “Fala-se, por exemplo, em aldeia global para fazer crer
rápida. que a difusão instantânea de notícias realmente informa as pessoas.”
(2º PARÁGRAFO)
GABARITO Ao empregar a expressão destacada neste trecho, o autor indica sua
1. B discordância em relação a uma ideia difundida como verdade
2. D inquestionável. No mesmo parágrafo, outra expressão empregada
com a mesma finalidade está destacada em:
3. D
(A) “É como se o mundo houvesse se tornado, para todos, ao alcance
4. A da mão.”
5. D (B) “Um mercado avassalador dito global é apresentado como capaz
6. A de homogeneizar o planeta”
7. D (C) “...tornando também mais distante o sonho de uma cidadania de
8. B fato universal.”
9. C (D) “Enquanto isso, o culto ao consumo é estimulado.”
10. C
3. UERJ “A partir desse mito e do encurtamento das distâncias –
11. D para aqueles que realmente podem viajar – também se difunde a
noção de tempo e espaço contraídos.” (2º PARÁGRAFO)
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO O comentário introduzido entre travessões apresenta um ponto de
vista do autor que se sustenta em um elemento subentendido. Esse
elemento está associado à existência, na sociedade, de
Vivemos num mundo confuso e confusamente percebido. De
(A) valores familiares
fato, se desejamos escapar à crença de que esse mundo assim
(B) apelos publicitários
apresentado é verdadeiro, e não queremos admitir a permanência de
(C) diversidade cultural
sua percepção enganosa, devemos considerar a existência de pelo
(D) desigualdade econômica
menos três mundos num só. O primeiro seria o mundo tal como nos
fazem vê-lo: a globalização como fábula. O segundo seria o mundo
4. UERJ “Na verdade, para a maior parte da humanidade, a
tal como ele é: a globalização como perversidade. E o terceiro, o
globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades.”
mundo como ele pode ser: uma outra globalização.
(3º PARÁGRAFO)
Este mundo globalizado, visto como fábula, constrói como
No terceiro parágrafo, as frases posteriores ao trecho citado
verdade um certo número de fantasias. Fala-se, por exemplo, em
desenvolvem a argumentação do autor por meio da apresentação de
aldeia global para fazer crer que a difusão instantânea de notícias
(A) hipóteses
realmente informa as pessoas. A partir desse mito e do encurtamento
(B) evidências
das distâncias – para aqueles que realmente podem viajar – também
(C) digressões
se difunde a noção de tempo e espaço contraídos. É como se o
(D) discordâncias
mundo houvesse se tornado, para todos, ao alcance da mão. Um
mercado avassalador dito global é apresentado como capaz de
5. UNICAMP Certo morador de Campinas (SP) colou dois
homogeneizar o planeta quando, na verdade, as diferenças locais são
adesivos no para-brisa traseiro de seu carro. Acima:
aprofundadas. O mundo se torna menos unido, tornando também
DEUS É FIEL
mais distante o sonho de uma cidadania de fato universal. Enquanto
E mais abaixo:
isso, o culto ao consumo é estimulado.
PORQUE PARA DEUS NADA É IMPOSSÍVEL
Na verdade, para a maior parte da humanidade, a globalização
Lidas como se fossem um enunciado, as duas mensagens criam um
está se impondo como uma fábrica de perversidades. O desemprego
sentido aparentemente indesejado pelo motorista. Considerando-se
crescente torna-se crônico. A pobreza aumenta e as classes médias
esta hipótese,
perdem em qualidade de vida. O salário médio tende a baixar. A
a) o que se estaria afirmando sobre a fidelidade?
fome e o desabrigo se generalizam em todos os continentes. Novas
b) o que o dono do carro poderia estar afirmando sobre si próprio?
enfermidades se instalam e velhas doenças, supostamente
extirpadas, fazem seu retorno triunfal.
Todavia, podemos pensar na construção de um outro mundo, GABARITO
mediante uma globalização mais humana. As bases materiais do
período atual são, entre outras, a unicidade da técnica, a 1. D
convergência dos momentos e o conhecimento do planeta. É nessas 2. A
bases técnicas que o grande capital se apoia para construir a 3. D
globalização perversa de que falamos acima. Mas essas mesmas 4. B
bases técnicas poderão servir a outros objetivos, se forem postas a 5. a) Estaria afirmando que a fidelidade só é possível para Deus.
serviço de outros fundamentos sociais e políticos. b) Estaria afirmando a sua própria infidelidade. Pois se somente
MILTON SANTOS. Adaptado de Por uma outra globalização: do Deus é fiel, e o dono do carro não é Deus, então ele não é fiel.
pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2004.
POR 24
INTERPRETAÇÃO
TÓPICO: INTERPRETAÇÃO “O modo indicativo serve para “Serve para exprimir um fato
SUBTÓPICO: ASPECTOS ESPECÍFICOS DE exprimir um fato certo, real, irreal, provável, duvidoso.
INTERPRETAÇÃO verdadeiro.” (Sacconi, Nossa É o modo das orações
CAPÍTULO: ASPECTOS VERBAIS: TEMPO, MODO, Gramática, 28ª edição, pág. subordinadas e das orações
PESSOA, NÚMERO 272) optativas.” (Sacconi, Nossa
Gramática, 28ª edição, pág.
280)
AVISO: Neste capítulo abordaremos os aspectos
1. Modo Indicativo:
SEMÂNTICOS das formas verbais. Para os aspectos estruturais
(morfológicos), ver Apostila de Gramática, Capítulo 5.
São 6 os tempos verbais do Modo Indicativo. O único deles que
NÃO EXPRIME CERTEZA é o Futuro do Pretérito, como veremos
Das 10 classes de palavras existentes na Língua Portuguesa, seis são
variáveis: substantivos, adjetivos, pronomes, artigos, numerais e a seguir:
verbos.
I- Futuro do Pretérito: exprime hipótese, possibilidade, e assim,
E destas, apenas os verbos flexionam em Tempo & Modo, além de SEMANTICAMENTE, aproxima-se dos tempos do Subjuntivo.
variar também em Número (singular / plural) e Pessoa (1ª, 2ª e 3ª). Ex: Se eu pudesse, viajaria para a Europa nas próximas férias.
Isso dá aos verbos uma gama enorme de possibilidades e uma carga
muito importante na construção dos sentidos das frases e dos II- Presente do Indicativo
discursos.
Tal tempo pode ter os seguintes valores:
1º Momento: MODO E TEMPO. a) Presente pontual: simultâneo ao momento da enunciação.
Ex.: “Estou a caminho da escola.”
Além das formas nominais (Infinitivo, Gerúndio, Particípio), há três
Modos verbais: Indicativo, Subjuntivo e Imperativo. Comecemos b) Presente contextual: não se restringe à enunciação, pois começa
comparando os dois primeiros: no passado e se estende ao futuro.
Ex.: “Moro no Rio de Janeiro.”
MODO INDICATIVO: MODO SUBJUNTIVO:
“É o modo que normalmente “O modo subjuntivo ocorre c) Presente habitual: dá ideia frequentativa (iterativa) e não
aparece nas orações normalmente nas orações necessariamente ocorre no momento da enunciação.
independentes, e nas independentes optativas, nas Ex.: “Acordo às 6h30.”
dependentes que encerram um imperativas negativas e
fato real ou tido como tal.” afirmativas (nestas últimas d) Presente eterno (denota verdade universal): é usado para denotar
(Bechara, Gramática Escolar, com exceção da 2ª pessoa do fatos constantes, imutáveis, ou tidos como tais. Também é chamado
pág. 249) singular e plural), nas de presente permansivo.
dubitativas com o advérbio Ex.: “A água ferve a 100ºC.”
talvez e nas subordinadas em
que o fato é considerado e) Presente narrativo (ou histórico): tem valor de pretérito, dando
como incerto, duvidoso ou ânimo a narrativas, fictícias ou reais.
impossível de se realizar.” Ex.: “Dom Pedro dá o grito do Ipiranga e o Brasil torna-se
(Bechara, Gramática Escolar, independente de Portugal.
pág. 254)
“Com o modo indicativo “Como o próprio nome f) Presente enfático: tem valor de futuro, mas acentua certeza em
exprime-se, em geral, uma ação indica, o subjuntivo denota torno de um fato.
ou um estado considerados na que uma ação, ainda não Ex.: “Quando você começa no novo emprego?”
sua realidade ou na sua realizada, é concebida como
certeza, quer em referência ao dependente de outra, expressa g) Emprego com valor de imperfeito do subjuntivo, apontando
presente, quer ao passado ou ao ou subentendida. Daí o seu situação hipotética.
futuro. É, fundamentalmente, o emprego normal na oração Ex.: “Se você sai de casa mais cedo, não se atrasaria.”
modo da oração principal.” subordinada. Quando usado
(Celso Cunha e Lindley Cintra, em orações absolutas ou h) Emprego com valor de futuro do subjuntivo, apontando situação
A Nova Gramática do principais, envolve sempre a hipotética.
Português Contemporâneo, ação verbal de um matiz Ex.: “Quando você chega na Avenida Maracanã, dobra à direita.
3ªed., pág. 448). afetivo que acentua
fortemente a expressão da i) Não existe presente composto, mas o presente é usado como
vontade do indivíduo que auxiliar na formação do pretérito perfeito composto do indicativo
fala.” (Celso Cunha e Lindley (Verbo TER ou HAVER + Particípio verbal), denotando fato
Cintra, A Nova Gramática do iniciado no passado, extensivo ao presente, com tendência ao futuro.
Português Contemporâneo, 3ª Ex.: “Tenho andado distraído...”
ed., pág. 466).
“enuncia pura e simplesmente “participa afetivamente da III- Pretéritos do Indicativo
o processo; é o modo da ideia verbal, desejando-a,
realidade, da informação” supondo-a, ou a a) O Pretérito Imperfeito expressa passado impontual duradouro.
(Celso Luft, Moderna considerando duvidosa; é o Ex.: “Ela morava em Salvador.”
Gramática Brasileira, pág. modo da irrealidade, da
171) hipótese, da dúvida; modo
b) O Pretérito Imperfeito expressa passado impontual
subjetivo.”(Celso Luft,
Moderna Gramática frequentativo.
Brasileira, pág. 171) Ex.: Íamos à praia toda semana.
POR 25
INTERPRETAÇÃO
c) Em solicitações, o Pretérito Imperfeito expressa polidez ou III. Futuro: Quando chegar, por favor me avise.
modéstia. Se você vir a Maria, diga que mandei um beijo.
Ex.: Podia passar o sal, por favor?
3. Modo Imperativo
d) No colóquio principalmente, o Pretérito Imperfeito substitui o
futuro do pretérito, quando se quer exprimir segurança, certeza. Indica ordem, pedido, comando. Em certos contextos pode ser
Ex.: Você podia competir nas Olimpíadas!! considerado deseducado (autoritário). Bastante empregado em
textos de publicidade/propaganda e em textos injuntivos (receitas,
e) Nas fantasias, o Pretérito Imperfeito é usado para denotar o manuais).
irreal. Ex.:
Ex.: “Era uma vez uma princesa que vivia isolada numa torre...” ►Vote em mim! ►Se dirigir, não beba!
►Nunca diga nunca! ►Agite antes de beber.
f) O Pretérito Perfeito expressa passado pontual, enquadrando um ►Mantenha longe do alcance ►Se ingerido ou inalado,
fato dentro de um espaço de tempo determinado. das crianças procure um médico
Ex: Estive em Brasília.
2º Momento: PESSOA E NÚMERO
g) O Pretérito Mais-que-perfeito, tanto o simples quanto o
composto, denota uma ação passada anterior a outra também A 1ª pessoa corresponde ao Emissor (ou enunciador) da mensagem.
passada. Em geral, uma ênfase na 1ª pessoa significa um envolvimento desse
Ex: Quando ela chegou, a aula já começara. enunciador com o conteúdo do texto – expondo sentimentos,
impressões, opiniões.
g.1) Na linguagem cotidiana, usamos com mais frequência o É comum, em textos argumentativos, o uso da 1ª pessoa do plural
Pretérito Mais-que-perfeito composto (Verbo TER ou HAVER (nós) para envolver o leitor e convencê-lo do ponto de vista
no Pret. Imperfeito + Particípio): abordado.
Ex: Quando ela chegou, a aula já começara. = Quando ela chegou, A 2ª pessoa é o Receptor (ou interlocutor). O foco na 2ª pessoa
a aula já tinha começado. = Quando ela chegou, a aula já havia significa que o texto se dirige diretamente a alguém, recurso
começado. habitual em gênero como as cartas e na publicidade / propaganda.
Vale lembrar que os pronomes de tratamento (você(s),
h) Em linguagem solene, formal, ainda aparece o Pretérito Mais- senhor(a)(s)...) são conjugados na 3ª pessoa, mas semanticamente
que-perfeito com valor de Futuro do Pretérito. equivalem à 2ª pessoa.
Ex: Que fora de mim sem a tua companhia!... A estruturação de um texto na 3ª pessoa costuma indicar uma
abordagem objetiva, pois não envolve diretamente nem o Emissor
i) Em linguagem solene, formal, ainda aparece o Pretérito Mais- nem o Receptor.
que-perfeito com valor de Pretérito Imperfeito do subjuntivo. Cada uma dessas pessoas do discurso apresenta pronomes e verbos
Ex: Quisera eu estar em Paris na primavera... também na sua forma plural, configurando a flexão em Número.
IV- Futuro do Presente: expressa fato que ainda vai se realizar, EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
mediante ou não certa condição.
Ex: Estarei em sua casa às 16h. 1. Numere as frases conforme o aspecto apresentado pelas formas
Chegarei a tempo, a não ser que chova forte. verbais no Presente destacadas:
a) O futuro do presente é, por vezes, usado no lugar do presente, (1) Presente pontual (4) Presente habitual
para expressar incerteza ou ideia aproximada. Nesse caso, é comum (2) Presente contextual (5) Presente narrativo
a ambiência interrogativa. (3) Presente eterno (6) perfeito composto
Ex: - Será que vai chover? Estará correta a previsão do tempo?
(A) ( ) A imprensa tem dedicado atenção aos Jogos
b) O futuro do presente pode ter valor imperativo. Olímpicos.
Ex: - Não matarás. (B) ( ) Esta homenagem me deixa emocionado.
(C) ( ) O homem é um ser vivo.
2. Modo Subjuntivo (D) ( ) A história comprova que a mulher é forte.
(E) ( ) Branca de Neve, assim que o caçador não quis
Possui apenas três tempos: Presente, Pretérito e Imperfeito e Futuro, matá-la, corre, corre para a floresta e ali desmaia,
sempre expressando desejo, impressão, dúvida, possibilidade, sendo encontrada logo depois pelos anãozinhos.
hipótese... (F) ( ) Todo dia ela faz tudo sempre igual...
I. Presente: Quero que você venha aqui. 2. Numere as frases conforme o aspecto apresentado pelas formas
Tomara que o fim de semana chegue logo! verbais no Pretérito destacadas:
(1) Ação habitual no (4) Indica polidez em um
II. Pretérito Imperfeito: Se você soubesse o quanto gosto de passado pedido
você... (2) Ação repetitiva no (5) Ação passada anterior a
Gostaria que você comprasse esse remédio para mim. passado outra ação passada
(3) Ação pontual no (6) Pretérito mais-que-
passado perfeito composto
POR 26
INTERPRETAÇÃO
POR 28
INTERPRETAÇÃO
9. “Livre, grátis, inovador, coletivo, palavras-chave do novo mundo (B) Puseram-se então a estudar cada um aquilo que teria de fazer no
que a internet inaugurou.” barco: manutenção do casco, instrumentos de navegação,
Após essa abertura, no segundo parágrafo, há uma sucessão de astronomia, meteorologia, as velas, as cordas, as polias e
roldanas, os mastros, o leme, os parafusos.
frases que desempenham um papel argumentativo. Esse papel é
(C) Os computadores, coitados, chamados a dar o seu palpite,
principalmente o de ficaram em silêncio.
(A) revelar contradição. (D) Naus e navegação têm sido uma das mais poderosas imagens na
(B) expor comprovação. mente dos poetas.
(C) fundamentar afirmação. (E) Não posso pensar a missão das escolas, começando com as
(D) promover exemplificação. crianças e continuando com os cientistas, como outra que não a
da realização do dito do poeta.
10. Compare, levando em conta os conceitos de fato e hipótese,
4. IME Observe o trecho do texto 1 abaixo destacado:
justificando sua resposta: “A ação seria um luxo desnecessário, uma caprichosa interferência
a) Eu procuro alguém que me ama. com as leis gerais do comportamento, se os homens não passassem
b) Eu procuro alguém que me ame. de repetições interminavelmente reproduzíveis do mesmo modelo,
todas dotadas da mesma natureza e essência, tão previsíveis quanto
GABARITO a natureza e a essência de qualquer outra coisa.”. A forma verbal
seria, destacada no trecho acima,
(A) expressa surpresa ou indignação.
1. B
(B) fala de algo incerto.
2. A
(C) indica um fato que está condicionado a uma outra ação.
3. B
(D) introduz um pedido ou desejo de forma mais educada.
4. B
(E) trata de um acontecimento futuro em relação a outro já ocorrido.
5. A
6. B
5. EsPCEx No trecho “Alguns perguntariam “Por quê?”. E eu
7. A
pergunto: “Por que não?”, os verbos grifados estão,
8. A
respectivamente, no
9. A
(A) Futuro do Pretérito do Indicativo e Presente do Indicativo.
10. Na frase (a) o verbo “amar” está no modo Indicativo, indicando
(B) Futuro do Presente do Indicativo e Pretérito Perfeito do
que existe alguém que ama o enunciador. Ele está procurando
Indicativo.
uma pessoa que “existe”.
(C) Presente do Subjuntivo e Pretérito Imperfeito do Indicativo.
Na frase (b) o verbo “amar” está no Subjuntivo, indicando que
(D) Pretérito Imperfeito do Indicativo e Presente do Subjuntivo.
o enunciador está procurando alguém que venha a amá-lo.
(E) Pretérito Mais-Que-Perfeito do Indicativo e Pretérito Imperfeito
Em suma, na 1ª frase, ele é amado por alguém, e na 2ª frase não.
do Subjuntivo.
2. EFOMM É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro. 7. EsPCEx Em “Embarcaremos amanhã, então, vimos dizer-lhe
“Morre e transforma-te!” − dizia Goethe. adeus, hoje.”, a alternativa que classifica corretamente a conjugação
Nessa passagem, o autor, tratando da transformação, cita a fala de modo-temporal do verbo destacado no fragmento é
um filósofo alemão, que utiliza a segunda pessoa do singular. Se (A) Pretérito Perfeito do Indicativo
Goethe tivesse usado o tratamento de você, teríamos, então: (B) Futuro do Presente do indicativo
(A) Morre e transforme-se! (C) Presente do Indicativo
(B) Morra e transforme-se! (D) Imperativo Afirmativo
(C) Morra e transforma-te! (E) Pretérito Imperfeito do Indicativo
(D) Morrem e transformam-se!
(E) Morre e transforma-se! 8. EsPCEx “Belize, Taiwan e Inglaterra foram os países que
recentemente ___________ a proibição de canudos.” Em
3. EFOMM À falta de certa precisão quanto aos tempos, utilizam- consonância com a norma gramatical e o sentido da frase, o verbo
se algumas locuções verbais que traduzem mais adequadamente o que completa a lacuna corretamente é
aspecto verbal. Assim, a construção que expressa melhor a noção de (A) tem proposto
início de uma ação aparece no fragmento da alternativa (B) proporam
(A) Mas para navegar não basta sonhar. E preciso saber. São muitos (C) propuseram
os saberes necessários para se navegar. (D) proporiam
(E) proporão
POR 29
INTERPRETAÇÃO
POR 31
INTERPRETAÇÃO
POR 32
REDAÇÃO
Argumentação 35
40
Coesão textual
REDAÇÃO
RED 35
REDAÇÃO
quando bem feito, cria a sensação de que o texto trata de coisas Tópico frasal: “A Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio,
verdadeiras e não apresenta opiniões gratuitas. por exemplo, são dispositivos legais que protegem a mulher.”
Tem-se a argumentação por ilustração, quando se enuncia um (Argumento de exemplificação)
fato geral e, em seguida, se narra um caso concreto para comprová-
lo; na argumentação pelo exemplo, parte-se do exemplo concreto e
daí se extrai uma conclusão geral.
Ampliação e problemática: “Entretanto, estes costumam ser
d) Argumentos com base no raciocínio lógico ineficazes, visto que a população não possui esclarecimentos sobre
O que chamamos de argumentos com base no raciocínio lógico eles.”
diz respeito às próprias relações entre proposições e não à
adequação entre proposições e provas. A argumentação pode Consequência: “Dessa forma, muitas mulheres são
basear-se em relações de causa e consequência, explicação ou violentadas diariamente e não denunciam por não terem
justificativa, conclusão. conhecimento sobre as ditas leis e os agressores, por sua vez,
persistem provocando violências físicas, psicológicas, morais, etc.,
Problemas que podem aparecer nesse tipo de argumentação: por, às vezes, não saberem que podem ser seriamente punidos por
suas ações.”
*Tautologia (erro lógico que consiste em aparentemente demonstrar
uma tese, repetindo-a com palavras diferentes.
Por exemplo:
O fumo faz mal à saúde, porque prejudica o organismo; Argumento 2-
Essa criança é mal-educada, porque os pais não lhe deram Somado a isso, o machismo existente na sociedade brasileira
educação. contribui decisivamente para essa persistência. Na sociedade de
caráter patriarcal em que vivemos é passado, ao longo das
*Relação inadequada entre causa e efeito, fuga do tema etc. gerações, valores que propagam a ideia de que a mulher deve ser
submissa ao homem. Essa ideia é reforçada pela mídia ao
Vamos à análise do texto abaixo: apresentar, por exemplo, a mulher com enorme necessidade de
casar, e, quando consegue, ela deve ser grata ao homem,
A mulher vem, ao longo dos séculos XX e XXI, adquirindo submetendo-se, dessa forma, às suas vontades. Com isso, muitos
valiosas conquistas, como o direito de votar e ser votada. homens crescem com essa mentalidade, submetendo assim, suas
Entretanto, a violência contra este gênero parece não findar, esposas aos mais diversos tipos de violência.
mesmo com a existência de dispositivos legais que protegem a
mulher. A diminuição dos índices desse tipo de violência ocorrerá
no momento em que os dispositivos legais citados passarem a ser
realmente eficazes e o machismo for efetivamente combatido,
Ampliação e aprofundamento: “Somado a isso, o machismo
desafios esses que precisam ser encarados tanto pelo Estado quanto
pela sociedade civil. existente na sociedade brasileira contribui decisivamente para essa
persistência.”
RED 36
REDAÇÃO
A inteligibilidade da sua redação depende, portanto, dos consequentemente, parcela da população tende a ser incapaz de tolerar
seguintes fatores: diferenças. Esse problema assume contornos específicos no Brasil, onde,
apesar do multiculturalismo, há quem exija do outro a mesma postura
• relação de sentido entre as partes do texto; religiosa e seja intolerante àqueles que dela divergem. Nesse sentido, um
• precisão vocabular; caminho possível para combater a rejeição à diversidade de crença é
• seleção de argumentos; descontruir o principal problema da pós-modernidade, segundo Bauman: o
individualismo.
• progressão temática adequada ao desenvolvimento do tema,
Urge, portanto, que indivíduos e instituições públicas cooperem
revelando que a redação foi planejada e que as ideias
para mitigar a intolerância religiosa. Deve-se fazer valer o prescrito na
desenvolvidas são pouco a pouco apresentadas, em uma ordem Carta Magna: a liberdade de crença a todos os brasileiros. Assim, será
lógica; e possível garantir a todos os brasileiros o direito à cidadania quanto à prática
• adequação entre o conteúdo do texto e o mundo real. religiosa.
Tema:
Problemática: Argumento 1:
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Tese: Argumento 2:
___________________________________________________________ ___________________________________________________________
___________________________________________________________ ___________________________________________________________
___________________________________________________________ ___________________________________________________________
RED 38
REDAÇÃO
tais deficientes auditivos estão presentes na estruturação desigual d) Bullying
e opressora da coletividade, bem como em seu viés individualista, ___________________________________________________________
diminuindo as oportunidades sociais e educativas dessa minoria. ___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Tema: ___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
e) Consumo excessivo de álcool
___________________________________________________________
Problemática: ___________________________________________________________
___________________________________________________________ ___________________________________________________________
___________________________________________________________ ___________________________________________________________
___________________________________________________________
Tese:
f) Forças Armadas e atuação na segurança pública
___________________________________________________________
___________________________________________________________
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___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Argumento 1:
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________ g) Inclusão digital
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Argumento 2: ___________________________________________________________
___________________________________________________________ ___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
c) Brasileiro e a má alimentação
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
RED 39
REDAÇÃO
COESÃO TEXTUAL Os nomes próprios mais utilizados na língua portuguesa
são estes: João, Maria e José. (Neste caso o pronome “estes” faz
“A coesão é a forma como os elementos linguísticos referência aos termos imediatamente seguintes “João, Maria e
presentes na superfície textual se interligam, se interconectam, por José”.)
meio de recursos também linguísticos, de modo a formar um tecido
(tessitura), uma unidade de nível superior à da frase, que dela difere Dêitico –(exofórica) se refere a algo fora do texto. Responsável por
qualitativamente.” (Ingedore Koch) localizar algo no tempo ou no espaço.
Exemplo: Ali será amarelo. (faz referência a algo externo, que não
A conexão entre partes do texto pode acontecer de duas grandes está no texto)
formas:
• por remissão a referentes do texto ou ancorados no texto, (coesão “ELE foi aprovado no concurso da Receita Federal”. (ELE
referencial); QUEM?);
• por sequenciação (coesão sequencial). -“LÁ estava muito frio” (LÁ? QUE LUGAR É ESSE?);
-“ALI há alguns pés de manga”. (ALI? QUE LUGAR É ESSE?).
A coesão referencial é responsável por criar um sistema de relações
entre as palavras e expressões dentro de um texto, permitindo que o Simplificando:
leitor identifique os termos aos quais se referem. O termo que indica ➢ Anáfora - retoma por meio de referência um
a entidade ou situação a que o falante se refere é chamado de termo anterior.
referente. ➢ Catáfora - termo usado para fazer referência a
um outro termo posterior.
Ana Elisabete gritou. Ela fica apavorada quando fica sozinha, ➢ Dêitica – localiza alguma coisa no
apesar de ser uma menina calma e inteligente. espaço/tempo;
A sala de aula está degradada. As carteiras estão todas ➢ Texto para análise 1
riscadas. (O termo “as carteiras” é compreendido mediante a
compreensão do termo anterior “sala de aula”)
Arthur Antunes Coimbra (1) é o maior nome da história do
Maria é uma moça tão bonita que assusta. Essa sua beleza Flamengo. Desde a infância passada no subúrbio carioca, o jovem
tem um quê de mistério. (o pronome “essa” faz referência à beleza Zico (2) já se revelava um talento incomum para o futebol. Só havia
de Maria, ideia que se encontra implícita no enunciado anterior.) um problema: o Galinho de Quintino (3) era um tanto franzino para
um esporte que cada vez mais exigia preparo físico. A saída foi
Por sua vez, os pronomes catafóricos são aqueles que fazem submetê-lo (4) a uma intensa bateria de exercícios que o (4)
referência a um termo subsequente, estabelecendo com ele uma tornaram um jogador completo, corpo e mente integrados. Daí, para
relação não autônoma, portanto, dependente. Para compreender um que ele (4) se tornasse o grande ídolo que todos conhecemos, foi
termo catafórico é necessário interpretar o termo ao qual faz apenas um passo.
referência.
Por mais de uma década, o craque (5) colecionou títulos e alegrias
A irmã olhou-o e disse: - João, estás com um ar cansado. para o seu (4) clube. Sua(4) única frustração, no entanto, foi nunca
(O pronome “o” faz referência ao termo subsequente “João”, de ter sido campeão do mundo pela seleção brasileira. Mesmo assim,
modo que só se pode compreender a quem o pronome se refere as glórias conquistadas pelo campeão do mundo de 1981 (6)
quando se chega ao termo de referência.) superaram de longe as decepções. Zico(7) ainda atuou como jogador
RED 40
REDAÇÃO
pela Udinese, da Itália, e pelo Kashima Antlers, do Japão. Como 6. Pronomes - todos os tipos de pronomes podem funcionar como
técnico, (8) coordenou a seleção japonesa, o Fenerbahçe, da recurso de referência a termos ou expressões anteriormente
Turquia, e, atualmente, (8) comanda o CSKA de Moscou. empregados. Para o emprego adequado, convém rever os princípios
que regem o uso dos pronomes.
Voltando-nos apenas às referências feitas a Zico, no texto, podemos Ex.: Vitaminas fazem bem à saúde, mas não devemos tomá-las sem
apontar: a devida orientação. / A instituição é uma das mais famosas da
localidade. Seus funcionários trabalham lá há anos e conhecem bem
➢ Uso de nome completo; (2) Apelido; (3) sua estrutura de funcionamento. / A mãe amava o filho e a filha,
Epíteto, isto é, um substantivo, adjetivo ou expressão que queria muito tanto a um quanto à outra.
qualifica dado nome; (4) Pronomes; (5) Hiperônimo
(termo que tem o significado mais genérico); (6) Dado 7. Numerais - as expressões quantitativas, em algumas
cultural; (7) Repetição; (8) Elipse. circunstâncias, retomam dados anteriores numa relação de coesão.
➢ Texto para análise 2 Ex.: Foram divulgados dois avisos: o primeiro era para os alunos e
CARNAVAL 2014 ‘Cãocurso’ elege pets mais bem fantasiados. o segundo cabia à administração do colégio. / As crianças
comemoravam juntas a vitória do time do bairro, mas duas
Eles eram pequenos, grandes ou enormes. Alguns corriam lamentavam não terem sido aceitas no time campeão.
animados, outros –mais tímidos –deitavam no chão. Todos eram
cães de raça e estavam fantasiados para desfilar em um... shopping. 8. Advérbios pronominais (classificação de Rocha Lima e
(Folha de S.Paulo, 2014) outros) - expressões adverbiais como aqui, ali, lá, acolá, aí servem
como referência espacial para personagens e leitor.
No texto, os pronomes “eles” (pessoal do caso reto), Ex.: Querido primo, como vão as coisas na sua terra - Aí todos
“alguns” e “outros” (pronomes indefinidos) remetem ao referente vão bem - / Ele não podia deixar de visitar o Corcovado. Lá
que vem depois deles: “cães de raça”. Trata-se de um procedimento demorou mais de duas horas admirando as belezas do Rio.
catafórico cujo efeito de sentido é despertar a curiosidade do leitor
e assim prender-lhe a atenção, visto que o referente só é anunciado 9. Elipse - essa figura de linguagem consiste na omissão de um
mais adiante. termo ou expressão que pode ser facilmente depreendida em seu
sentido pelas referências do contexto.
Seguem alguns exemplos de recursos de coesão: Ex.: O diretor foi o primeiro a chegar à sala. Abriu as janelas e
começou a arrumar tudo para a assembleia com os acionistas.
1. Perífrase ou antonomásia - expressão que caracteriza o lugar,
a coisa ou a pessoa a que se faz referência 10. Repetição de parte do nome próprio - Machado de Assis
Ex.: O Rio de Janeiro é uma das cidades mais importantes do revelou-se como um dos maiores contistas da literatura brasileira. A
Brasil. A cidade maravilhosa é conhecida mundialmente por suas vasta produção de Machado garante a diversidade temática e a
belezas naturais, hospitalidade e carnaval. oferta de variados títulos.
2. Nominalizações - uso de um substantivo que remete a um 11. Metonímia - outra figura de linguagem que é bastante usada
verbo enunciado anteriormente. Também pode ocorrer o contrário: como elo coesivo, por substituir uma palavra por outra,
um verbo retomar um substantivo já enunciado. fundamentada numa relação de contiguidade semântica.
Ex.: A moça foi declarar-se culpada do crime. Essa declaração, Ex.: O governo tem demonstrado preocupação com os índices de
entretanto, não foi aceita pelo juiz responsável pelo caso. / O inflação. O Planalto não revelou ainda a taxa deste mês.
testemunho do rapaz desencadeou uma ação conjunta dos
moradores para testemunhar contra o réu.
1) Identifique como a sinonímia foi utilizada como estratégia
3. Palavras ou expressões sinônimas ou quase sinônimas - de coesão no texto abaixo:
ainda que se considere a inexistência de sinônimos perfeitos,
algumas substituições favorecem a não repetição de palavras.
Ex.: Os automóveis colocados à venda durante a exposição não CPI dominou as conversas nas ruas e
obtiveram muito sucesso. Isso talvez tenha ocorrido porque os nos bares
carros não estavam em um lugar de destaque no evento. Foi impossível evitar. A leitura do
relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito
4. Repetição vocabular - ainda que não seja o ideal, algumas do caso PC se tornou assunto obrigatório ontem nos
vezes há a necessidade de repetir uma palavra, principalmente se ela balcões dos bares, nos pontos de ônibus, em cada
representar a temática central a ser abordada. Deve-se evitar ao conversa de esquina. O tema não sofreu restrições de
máximo esse tipo de procedimento ou, ao menos, afastar as duas classes sociais ou idades. (...)
ocorrências o mais possível, embora esse seja um dos vários
recursos para garantir a coesão textual.
Ex.: A fome é uma mazela social que vem se agravando no mundo 2) Construa a coesão dos parágrafos a seguir através do uso de
moderno. São vários os fatores causadores desse problema, por isso hiperônimos:
a fome tem sido uma preocupação constante dos governantes
mundiais. a) Raí vestiu pela primeira vez a camisa do clube francês. O
_______________ deve embarcar para a Europa no fim do ano.
5. Um termo síntese - usa-se, eventualmente, um termo que faz
uma espécie de resumo de vários outros termos precedentes, como b) Ontem esteve tensa a situação nos Estados Unidos. A população
uma retomada. do ______________ recebeu notícias sobre um possível ataque
Ex.: O país é cheio de entraves burocráticos. É preciso preencher terrorista em outras cidades.
uma enorme quantidade de formulários, que devem receber
assinaturas e carimbos. Depois de tudo isso, ainda falta a emissão
dos boletos para o pagamento bancário. Todas essas limitações
acabam prejudicando as relações comerciais com o Brasil.
RED 41
REDAÇÃO
3) No texto a seguir, Millôr Fernandes realiza intencionalmente a) Que vocábulos do texto repetem o termo ministros?
a repetição de um vocábulo para reforçar a comicidade. Refaça b) Que vocábulos do texto repetem se deslocarão?
o texto de modo a reduzir tal repetição: c) Que vocábulos do texto repetem Nordeste?
d) A que termo anterior se refere o termo isso?
A senhora, uma dona de casa, estava na feira, no caminhão que
vende galinhas. O vendedor ofereceu a ela uma galinha. Ela 9) Muitos são os processos usados para evitar a repetição de
olhou para a galinha, passou a mão embaixo das asas da galinha, palavras num texto. O mais comum é a substituição por um
apalpou o peito da galinha, alisou as coxas da galinha, depois termo equivalente, de conteúdo geral conforme mostra o
tornou a colocar a galinha na banca e disse para o vendedor: modelo. Proceda da mesma maneira.
“Não presta!”. Aí o vendedor olhou para ela e disse: “Também,
madame, num exame assim nem a senhora passava.” O carro atropelou o cachorro e o motorista não parou
para cuidar do animal.
_____________________________________________________
a) Ronaldo vestiu pela primeira vez a camisa do clube espanhol.
_____________________________________________________
O __________ deve embarcar para a Europa no fim do ano.
_____________________________________________________ b) Ontem esteve tensa a situação no Iraque. A população do
_____________________________________________________ __________ recebeu instruções contra um possível ataque
_____________________________________________________ americano.
c) A polícia apreendeu a cocaína, mas não conseguiu prender os
traficantes que trouxeram __________ da Bolívia.
4) Leia o trecho abaixo e responda: d) “Ficamos todos mais pobres num mundo menos bonito”,
“Saussure define a unicidade e a homogeneidade lamentou um amigo do pintor Alfredo Volpi ao acompanhar o
como características intrínsecas à língua. Esta separação sepultamento do _________
entre língua e linguagem e o caráter homogêneo daquela são e) No balé existem tantos homossexuais quanto em qualquer
efetivados através da principal dicotomia do modelo profissão. O que ninguém percebe é que __________ é uma arte
teórico...” (Dante Lucchesi. Sistema, mudança e linguagem) essencialmente masculina.
f) As possibilidades de se contrair a aids se baseiam em dados e
A palavra sublinhada se refere a que termo citado pelo autor? comportamentos da __________ observados até agora.
____________________ g) Os militares que estiverem em motocicletas ou bicicletas não
A referência é anafórica ou catafórica? precisam mais bater continência ao passar por superiores, devendo
__________________ apenas manter __________ em velocidade moderada.
h) A baleia apareceu morta ontem, mas __________ foi visto
5) Leia o texto abaixo com atenção às estratégias numeradas de boiando terça-feira e os ferimentos na pele do __________ mostram
coesão referencial. Em seguida, sublinhe as respostas corretas que morreu há cinco dias.
entre parênteses: i) Hoje, quem abre crediário para quitar uma televisão, leva
__________ mas acaba desembolsando o equivalente a dois.
“O progresso povoou a história com as maravilhas e os monstros
da técnica, mas (1)desabitou a vida dos homens. Deu-lhes mais
coisas, mas não (2)lhes deu mais ser.” (Octavio Paz) 10) O pronome relativo também é usado para evitar repetições
de palavras. Una as duas frases a seguir com o auxílio de um
Estratégia (1) = coesão através de (elipse – sinônimo – pronome – pronome relativo.
hiperônimo), cujo referente é (técnica – a) Gostei do novo romance de Lygia Fagundes Telles.
progresso – história - vida); Comprei o novo romance na livraria da esquina
Estratégia (2) = coesão através de (hiperônimo – elipse – b) Morei durante muito tempo em Botafogo.
pronome – sinônimo), cujo referente é Em Botafogo fui feliz.
(maravilhas – monstros – coisas –
homens). c) Comprei uma camisa de seda no shopping.
O preço da camisa foi baixo.
6) Os dois exemplos analisados acima ilustram casos de
referência: d) Gosto muito de feijoada.
a) extratextual b) catafórica As carnes da feijoada são saborosas.
c) exofórica d) anafórica
e) Falei com Maria e Pedro.
7) No slogan “Se eu fosse você, só usava Valisère”, a palavra Maria é minha amiga.
sublinhada tem referência:
a) textual b) catafórica 11) Sublinhe os elementos dos textos a seguir que repetem as
c) exofórica d) anafórica palavras em destaque.
a) Mais de cento e trinta reclusos continuaram a rebelião no
8) Leia o texto a seguir e responda às questões propostas. interior da prisão de Strangeways, Inglaterra. Cerca de mil
internos se revoltaram contra as condições de vida no
“Os ministros da Fazenda, José Silva, e do planejamento, estabelecimento. Pelo menos trezentos detidos continuam
José da Silva, e o presidente do Banco Central, José Silva da Silva, controlando alas da penitenciária.
se deslocarão no final de semana para o coração do Nordeste pobre
e seco. Eles vão, com deputados de toda a região e governadores, a b) As escolas particulares devem justificar suas mensalidades
Patos e Souza, na Paraíba, onde terão o retrato de uma realidade até março. Os estabelecimentos que cobrarem a mais terão
da qual nenhum cidadão de São Paulo tem a mínima ideia. Isso faz que devolver o dinheiro aos pais, com o que os colégios não
parte da mobilização do Nordeste por melhor tratamento na concordam, declarando que a lei é uma ameaça à instituição.
Constituinte”.
(Jornal do Brasil – adaptado) c) Os árabes já começam a tomar consciência do perigo que
representa a aids. Os rígidos ensinamentos morais da religião
RED 42
REDAÇÃO
não bastaram para mantê-los livres da enfermidade, embora a j) O porteiro viu a bebida sobre a mesa, mas não teve coragem de
imprensa se refira ao mal como “fenômeno ocidental”. Os pegar a cerveja.
governos já começam a tomar medidas para evitar a k) Gosto muito de Chico Buarque. O cantor e compositor teve um
disseminação da síndrome da deficiência imunológica importante papel na luta contra a ditadura.
adquirida. l) Fui à casa de Juliana e conheci sua família.
m) Fernando Henrique Cardoso ficou extremamente abalado
12) No texto a seguir, de Millôr Fernandes, o humorista com a morte de sua esposa. FHC se mostrou muito agradecido e
utilizou intencionalmente a repetição. Reescreva o texto de emocionado com os elogios à ex-primeira dama.
modo a reduzir o número de ocorrências do vocábulo em n) Adriana e Lúcia estiveram aqui. A primeira voltará amanhã,
destaque. mas a segunda só retornará na próxima semana.
EXERCÍCIOS
5. As questões apresentam problemas de coesão por causa do mau
uso do conectivo. Procure descobrir a razão dessa impropriedade de
1. Estabeleça uma relação de ideias, conforme o que estabelecido uso e substituir a forma errada pela correta.
entre parênteses. Use as conjunções.
a) Em São Paulo já não chove há mais de dois meses. Apesar de
a) Fui ao Chile …. conheci várias estações de esqui. (adição) que já se pense em racionamento de água e energia elétrica.
b) Fui ao Chile…… desejo aprender a esquiar. (causalidade) b) As pessoas caminham pelas ruas. Despreocupadas, como se
c) Fui ao Chile……….. aprender a esquiar. (finalidade) não existisse perigo algum, mas o policial continua
d) Fui ao Chile …….não conheci as estações de esqui. (oposição) folgadamente tomando o seu café no bar.
e) Irei ao Chile …….. puder tirar férias em julho. c) Talvez seja adiado o jogo entre Botafogo e Flamengo, pois o
(condicionalidade) estado do gramado do Maracanã não é dos piores.
f) Irei ao Chile……… as crianças chegarem de d) Uma boa parte das crianças mora muito longe, vai à escola com
Portugal. (temporalidade) fome, onde ocorre o grande número de desistências.
g) Estarei no Chile nas próximas férias,…… poderei esquiar.
(conclusão)
h) Não sei se vou ao Chile nas férias de julho……. se estudo para
o Vestibular. (alternativa)
RED 44
REDAÇÃO
Tabela de conectores
** A princípio (inicialmente)
DESENVOLVIMENTO
** Por fim, ** Em última análise
(3º PARÁGRAFO)
**É certo que ** Por certo ** Não há dúvidas **Sabe-se que ** É notório que **
PARA AFIRMAR, DAR
Decerto **Indubitavelmente **Certamente ** É inegável ** Há de se considerar
ÊNFASE
**Inegavelmente
** Por isso ** Por causa de ** Porque ** De tal maneira que ** Visto que **De fato
** Portanto ** Logo ** Pois ** Em consequência de ** Porquanto
CAUSA OU
CONSEQUÊNCIA ** De forma que ** Uma vez que **Já que
RED 45
REDAÇÃO
** Da mesma forma **Assim como ** Do mesmo modo
RED 46
INGLÊS
Degrees of comparison 49
54
Verbs - Gerund - To
60
Prepositions
66
Articles
INGLÊS
DEGREES OF COMPARISON uso da palavra ¨ than¨ , pois ficou subentendido a comparação do
ano passado com este ano)
TÓPICOS
Equalitity Comparative of Superiority – O grau comparativo é usado para
Inferiority estabelecer uma relação de comparação entre dois seres, tempos,
Comparative of Superiority lugares , objetos , etc. Esta comparação pode ser de superioridade ,
Superlatives colocando um acima do outro, quando um é mais alguma coisa do
que o outro. São desmembrados em quatro partes.
SUBTÓPICOS
Short vowels SHORT VOWELS
Words ending in: Y 1- Short Adjectives + ER + Than = mais do que ...
Words ending in: ful, ous, ed, ing, ive Quando o adjetivo for, uma palavra curta, como regra geral
Words ending in three or more syllables: acrescentamos ER – que significa ¨ mais ¨.
Adjectives that ends with CVC Diana is taller than me. (se ela for muito mais alta do que eu , caso
Exceptions – Irregular Adjectives queira enfatizar poderemos usar : Diana is much taller than me )
Farther X Further Peter is much shorter than her.
Superlative of Inferiority Nice – nicer / simple – simpler / young – younger / tall – taller / slow
Superlative of Superiority – slower / cold –colder / old – older / new – newer / small –
Comparative with verbs smaller / clever – cleverer / great – greater / brave – braver /
Parallel Comparatives late – later
Gradual Increase
Words ending in: Y
1) Equality - É usado quando é colocado dois seres no mesmo 2- Adjectives Ending in Y – Se o adjetivo terminar com Y,
nível, igualando-os. Esta comparação pode ser utilizada para precedido de uma consoante, troca-se o Y pelo IER + than =
estabelecer uma relação entre dois seres ou situações. mais do que ...
Funny = funnier / pretty- prettier / dirty – dirtier / healthy – healthier
As + ADJECTIVE OR ADVERB + as (affirmative sentences) = / wealthy – wealthier / early – earlier / happy – happier / ugly –
tanto quanto uglier / easy – easier / hungry - hungrier
Tony is uglier than me.
Apple is as healthy as orange. I get much happier on Fridays. (Observe este exemplo onde não há
My brother is as strong as you. ¨ than¨ onde subentende-se que não há dias que eu fique mais feliz
You work as hard as me (adverb) do que às sextas)
English is much easier than Portuguese. (Observe este exemplo
NOT SO + ADJECTIVE OR ADVERB + AS (Negative sendo usado com intensidade)
sentences) = Não tão tanto quanto. ´
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: O exemplo acima é usado em Words ending in: ful, ous, ed, ing, ive – São dicas para
97% dos casos, mas pode também ser usado em frases negativas reconhecer adjetivos longos!!!
com AS …. AS, mas raramente são usados Words ending in three or more syllables
Tom is not so polite as his nephew. 3- Será usada a seguinte regra: More + adjective + than, mas o
Charles is not as anxious as her parents. adjetivo não será alterado. Observe alguns exemplos de
My son-in –law doesn´t drive as slowly as my daughter. (adverb) adjetivos longos e alguns com algumas terminações.
I speak English as well as a native English. (adverb) Wonderful / dangerous / marvelous / thoughtful / forgetful / active /
talkative / bored/ boring / furious / anxious / careful / expensive
2) Inferiority - O comparativo de inferioridade estabelece uma Tijuca is more dangerous than Urca.
comparação evidenciando a inferioridade de um ser sobre o outro. Village Mall is much more expensive than Barra Shopping.
Uma observação importante é que o adjetivo não será (Observe que pode haver uma intensificação dependendo da opinião
alterado!!! de cada pessoa)
This week I´m more forgetful. (Nem sempre há necessidade do uso
Há três formas de usos: da palavra ¨ than¨
1- Less + adjective + than (menos ... que) I drive much more carefully than you. (Observe o advérbio sendo
Ben is less curious than his friends. usado)
Alex is less smart than his cousin. I cook more slowly than my mom. (Observe o advérbio sendo
Today I´m much less tired. (Observe que nem sempre há usado neste exemplo).
necessidade do uso do ¨than¨ e pode também serm usado com ¨
much ¨ para intensificar algo). Observação: Quando houver substantivos pode ser usado ¨
English is much less difficult than Portuguese. more ¨ + Nouns + than
I have more clothes than Pamela.
2- Less + Uncontable nouns + than – (menos... que) quando I have more time to explain it to you today.
houver substantivos incontáveis My students have much more difficulty in this subject.
I have less money today. I have more money to spend this month.
I have less time than you to orgazine my things and yet you always There was more snow this year than last year.
complain (that) you never have time to do certain things. She has more problems than most people.
I drink much less soda than you
4. Adjectives that ends with CVC – Será dobrada a última letra
3- FEWER + Countable nouns + than (menos … que) quando com acréscimo de ¨ ER¨ + than
houver substantivos contáveis Big- bigger / fat – fatter / thin – thinner / hot – hotter / sad – sadder
I have fewer friends than Phil. Your house is bigger than mine.
Paul has fewer coats than his brother. My niece is much thinner this year. (Observe o uso da intensidade
There were much fewer people on the street in 2020 due to the desta frase)
pandemic. (observe neste exemplo onde houve intensificação sem o This week is much hotter than last week.
ING 49
INGLÊS
My mom is fatter than my dad. I´m the oldest at the party.
GABARITO
2. Mark the alternative where there is a comparative of equality.
(A) Ben is less curious than his friends. 1. E
(B) I have less money today. 2. C
(C) Phil as impolite as his date. 3. D
(D) Charles is more anxious than his parents. 4. E
(E) Pedro Bial is the most interesting interviewer on TV. 5. D
6. E
7. B
3. Choose the comparative of superiority that is Wrong. 8. E
(A) Peter is shorter than her. 9. C
(B) I´m much more creative than my best friend. 10. D
(C) Renato is more patient than his grandfather.
(D) English is much more easier than Portuguese.
(E) That woman is fatter than her husband. EXERCÍCIOS DE CONCURSO
4. Choose the Wrong alternative: 1. EN -Which of the alternatives below completes the sentence
(A) She is the most stupid girl that I´ve ever met correctly?
(B) Trigonometry is the hardest subject for several students. Rio de Janeiro doesn’t get ______ Petrópolis.
(C) Habib´s is the cheapest place to eat near here. (A) as many rain as
(D) Your bathroom is as tiny as mine. (B) as much rain than
(E) My living room is the most cosy place to relax. (C) as much rain as
(D) so many rain than
5. Choose the alternative where there is a sentence in the superlative (E) so much rain than
of inferiority.
(A) She is the funniest girl in the class. 2. EN What is the correct way to complete the text below?
(B) Math is the easiest subject for certain students. "American Field Service, one of ____ Exchange programs, said it
(C) Bill is the youngest person that I know. saw a 6 percent increase in the number of families willing to host
(D) I´m the least short in this class. students next year."
(E) Physics is the most difficult subject for me. (A) older
(B) the oldest
6. Choose the alternative where there is a sentence in the superlative (C) the older
of superiority. (D) oldest
(A) Thomas is much healthier than me (E) the most old
(B) History is much harder than geography for me.
(C) Thor is much more intelligent than his friend Steve. 3. EN What is the correct way to complete the text below?
(D) My car is not so old as your truck. Learning a second language is not ___________ learning a first
(E) Who´s the most intelligent student in your class? language. It is ___________ .
(A) the same like/harder
7. Complete the right alternative. (B) the same/more hard
I ___________ you. (C) the same as/harder
(A) more patient (D) the same/more harder
(B) have more patience than (E) the same as/more hard
(C) am as patience than you
(D) am not as patience so 4. EN Which is the correct way to complete the paragraph below1?
(E) am the most patient person
Unclean Water Kills Half a Million Newborns a Year
8. Choose the Incorrect alternative. In 18 countries of Sub-Saharan Africa, access to water in health care
(A) You´re as stubborn as a mule. facilities is as _____ 20 percent. Access to water in larger hospitals
(B) You´re as wise as an owl. is typically _____ than it is in smaller, primary health clinics, where
(C) You´re as blind as a bat. most people receive their care, the report finds.
(D) Joey is as strong as an ox. (A) low as/better
(E) Today is more colder than yesterday. (B) low/better
(C) less than/good
9. Choose the alternative where there is a comparative of (D) least/good
superiority. (E) less than/best
(A) My brother is the hungriest person in my family.
(B) It´s is the most dangerous place that I´ve ever been. 5. AFA Read the ad and answer question.
(C) I´m much hungrier than you, so let´s not share a dish. Lockheed Martin and Sikorsky. Working together for three
(D) My cell phone is the newest in here. decades, this team _________ (I) and integrated ___________ (II)
(E) Paul is less shy than me. any other team in the world. That includes the SH-60B, _________
ING 51
INGLÊS
(III) the new MH-60R and MH60S programs. This __________ GABARITO
(IV) delivers the proven Naval Hawk airframe with advanced multi-
mission avionics capabilities to the U.S. Navy and navies worldwide 1. C
– together we deliver ________ (V) naval capability to __________ 2. B
(VI) customers. 3. C
4. A
Fill in the blanks correctly with grammatical subjects that have been 5. A
asked in the questions below: 6. C
I - Use the present perfect tense of the verb to build. 7. A
II - Use a comparative form of superiority. 8. C
III - Use a comparative form of equality. 9. D
IV - Use the right possessive case of nouns. 10. D
V - Use the superlative form of an adjective.
VI - Use the right pronoun.
TEORIA DE PROFUNDAMENTO
(A) has built / more naval helicopters than / as well as / team’s
synergy / the best / our. Parallel comparatives
(B) have build / many naval helicopters as / so good as / teams’ Special structures- The sooner, the better (quanto mais cedo,
synergy / the better / ours. melhor)
(C) had build / much more helicopters than / less well as / team
synergy’s / more and more / us. Quando a estrutura começar com THE, usaremos THE também.
(D) has builded / less helicopters than / not so bad as / team The sooner we travel the better.
synegys's / the most / we. The older, the more experienced (quanto mais velho,mais
experiente)
6. EFOMM- Choose the alternative that correctly shows the The higher you climb, the colder it gets.( quanto mais alto você
comparative form of the adjectives below. sobe, mais frio fica)
far - good – bad – easy - old
(A) further - best – worst – easier – oldest Comparative with Verbs
(B) farther - better – worse – easiest - older The + comparative + expression+ subject+ verb
(C) further - better – worse – easier – elder The more I see him, the more I like him.
(D) farther – best – worse – easier – oldest The more dangerous it is, the more I like it.
(E) farthest – better – worst – easiest – eldest The more I read, the more knowledge I have.
7. AFA The fragment “the most commonly diagnosed cancers” is Gradual Increase
an example of
(A) superlative. 1- Short Adjective
(B) comparative of superiority. The weather is getting colder and colder (o tempo está ficando cada
(C) comparative of inferiority. vez mais frio)
(D) comparative of equality. My uncle is getting richer and richer (o meu tio está ficando cada
vez maisn rico)
8. EFOMM Choose the correct alternative.
(A) Anna is the more intelligent girl in this room. 2- Long adjectives - More + more + adjecive
(B) He plays best than his brother. Shoes are becoming more and more expensive (os sapatos estão
(C) The commonest reason given for absence from school is flu. ficando cada vez mais caros)
(D) Would you please talk quietlier? English is getting more and more difficult ( Inglês está ficando
(E) Richard is the nicer of the three brothers. cada vez mais difícil)
If you are visualizing many paradisiacal swims in clear blue waters, EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
then the Croatian islands are calling your name. Most of the
residents of Croatian islands have their own small boats to travel 1. Which is the correct way to complete the paragraph below?
between islands and the coast - it's _______ way to get around. No language is easy to learn well, though languages which are
(A) easy related to our first language are __________. Learning a completely
(B) the easier different writing system is a huge challenge, but that does not
(C) easiest necessarily make a language __________ another. In the end, it is
(D) the easiest impossible to say that there is one language that is ______ language
(E) easier in the world.
(A) easier/ more difficult/ harder
ING 52
INGLÊS
(B) the easiest/ more difficult/ harder 1.EN According to the text, which statement is correct?
(C) as easy as/ the most difficult/ the hardest
(D) easier/ more difficult than/ the hardest (A) (A)The majority of places that tourists visit are likely to be
(E) the easiest/ more difficult than/ the harder safe.
(B) (B)When you are travelling, you may get into trouble more
2. Hurry up, guys! _____ we get to the stadium ________ easily than when you are in your home town.
(A) the sooner-the good (C) (C)Unless you have common sense, you will be safe when
(B) the sooner- the best travelling.
(C) the sooner- the better (D) (D)Health care in a foreign country isn't so expensive as some
(D) the soonest-the best people might imagine.
(E) the soonest –better (E) (E)Before travelling, you must see the doctor and ask for a
check-up.
2. Mark the only option which is NOT grammatically correct.
(A)We’ve all got terrible voices, but I sing worst of all. Based on the text below, answer questions 02 and 03.
(B)Thank you very much indeed. That is most kind of you.
(C)She’s the fastest player of them all. How to Become a USNA Midshipman
(D)We’re walking by far the slowest.
(E)The more it is dangerous, the more I like it. There are lots of how-to books on getting in the Naval
Academy, but they're quite dry and impersonal. Mine - Building a
3. Which alternative IS NOT correct? Midshipman - is from the perspective of a woman who did it (my
(A) Could you talk more quietly? daughter!) and how she accomplished such a lofty goal. It’s down-
(B) Thank you very much indeed. That is kindest of you. to-earth and should give confidence to any teen, male or female,
(C) The road is getting more and more dangerous. considering a military academy as their college of choice.
(D) The more money he makes, the more useless things he buys. I wrote this because there was a need for a book like this.
(E) Can’t you drive any faster? When my daughter wanted a step-by-step on how to get into the
Naval Academy, all she could find were books that told her how
4. Mark the correct sentence. hard it was, how selective they were, how very few could achieve
(A) There are less people living in the country nowadays. it. My daughter brushed the negativity off, but I wondered how
(B) I have two daughters; the oldest is fifteen years- old. many kids were discouraged by that approach.
(C) Which of these cities is furthest from London? I decided to write a book (a) explaining how to achieve the
(D) This room is a lot cleaner than the other. goal, not why kids couldn't; (b) showing how teens can solve the
(E) The harder I study; the least I learn. problems that stand in their way rather than why they can’t, and (c)
sharing the many but predictable steps that will take a motivated,
5. You told me that Carla was thin, but I can see that she is committed applicant where they want to go rather than why they
________than Amanda. can't get there.
(A) no thin That approach worked for my daughter and I had no doubt
(B) no thinner it would work for others. From what I hear from readers, it's true. I
(C) thinnest hope you find it useful.
(D) the thinnest (MURRAY, Jacqui. Building a USNA Midshipman. How to crack the
(E) more and more thin United States Naval Academy Application. 2nd edition, 2008. Adapted
from https:// usnaorbust.wordpress.com)
GABARITO
2. EN According to the text, which statement is correct?
1. D (A) Many books fail to tell the applicants how selective the Naval
2. C Academy examination board is.
3. B (B) The previous books on how to get in the Naval Academy are
4. D discouraging and do not show any emotion.
5. B (C) Teenagers are always confident when they choose a military
academy as their college.
(D) The author of the book "Building a USNA Midshipman"
TEXTS
succeeded in getting in the Naval Academy.
(E) Jacqui Murray decided to write her book because the other
Based on the text below, answer question 1 books take the perspective of men.
Top Tips for Safe Travel 3. EN Considering the text, the words "lofty" in "[...] how she
accomplished such a lofty goal." and "brushed off" in "[...] she
The world isn't dangerous or unsafe. Quite the opposite. brushed the negativity off [...]." mean respectively
There are some desperate places and people, even in your home (A) unattempted/cleaned.
town, but these are a minority. In fact, you're more likely to get into (B) easy/defeated.
trouble at home than travelling if you follow these common sense (C) intelligent/surrendered.
tips on your trips: (D) noble/rejected.
(E) practical/suffered.
1) Scan all your major documents. Scan your travel documents and
email them to yourself - that way your documents won't go missing GABARITO
even if your bags do.
2) Get travel insurance. This is mainly for health costs if you get ill 1. A
or injured while abroad. Hospital costs can quickly get into the tens 2. B
of thousands of dollars, even for a minor injury; 3. D
3) Get vaccinated. Visit your doctor before you leave to get all the
relevant vaccinations/immunizations for the destinations you're
visiting, and to learn what health precautions you should follow.
(Adapted, from http://www.lonelyplanet.com)
ING 53
INGLÊS
3- O verbo TO HELP - pode ser usado com o infinitivo com o TO 1. The professor stopped __________ the homework assignment
ou sem o TO when he remembered that Monday was a holiday.
Paul always helps his fiancée to solve math problems (A) giving
Paul almost never helps his fiancée to solve trigonometry exercises (B) to give
(C) gave
4- Após as palavras BUT, EXCEPT AND THAN (D) give
You can do nothing except \ but accept the facts (você não pode (E) to give \ giving
fazer nada a não ser aceitar os fatos)
2. They stopped ____________ when the boss arrived.
INFINITIVOS COM O TO E GERÚNDIO (A) laugh
(B) laughing
AFTER SOME VERBS: to begin (começar ) \ to hate ( odiar ) \ (C) to laugh
to like ( gostar ) to love ( amar ) \ to mean ( significar ) \ (D) to laughing
to plan ( planejar ) \ to prefer ( preferir ) \ to start ( iniciar ) \ to try ( (E) to laugh / laughing
tentar ) = to attempt \
They love going to the amusent park (eles amam ir ao parque de 3. I used _____ to the cinema a lot.
diversão ) or They love to go to the amusent park . (A) go
I hate doing physics lessons (eu odeio fazer trabalhos de física) or (B) to go
I hate to do physical education (eu odeio fazer educação física) (C) going
(D) to going
(E) going \ to go
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
4. Stop _____ this terrible noise at once!
1. I´m keen on _____________ detective books. (A) make
(A) read (B) to make
(B) to read (C) making
(C) reading (D) to making
(D) to reading (E) to make / making
(E) reading / to read
ING 55
INGLÊS
5. Choose the Wrong alternative: (C) 1 and 3
(A) Bill kept on staring at the party. (D) 2 and 3
(B) I adore taking a nap on weekends (E) 2 and 4
(C) Would you mind turning up the stereo?
(D) He decided not going to Ann´s party. 3. EN Which sequence best completes the text below?
(E) He doesn´t want to dye his hair anymore. On 18, December 2008, President Lula signed the National Defense
Strategy, _______ a fifteen month drafting exercise. The
6. Choose the Wrong alternative: document was principally drafted by Minister for Strategic Planning
(A) You can´t stay here any longer. Roberto Mangabeira Unger, and it provides a security policy
(B) She seldom avoids overeating before to go to bed. framework that places defense in the context of the government's
(C) They felt like drinking brandy and coffee. broader goal of national development. In terms of _____________
(D) Will you insist on doing this way? the relationship among the strategic tasks of "sea denial", "sea
(E) They went on arguiing on the phone about the same subject. control" and "power projection", the Brazilian Navy will be ruled
by an unequal and joint development. If the Navy accepted
7. Choose the Right alternative: ________ the same weight to all three objectives, there
(A) I denied to have been there. would be a big risk _______ mediocre in all of them. Although all
(B) It´s worth to purchase that pair of boots. They are on sale. of them deserve _________, this will happen in a certain order and
(C) Being successful is a matter of wearing the right clothes. sequence.
(D) My niece enjoys to do crosswords. (A) concluding/design/provide/to being/to be developed
(E) In front of that sign says: Not to park. (B) to conclude/design/to provide /of being/to be developed
(C) to conclude/designing/providing/to be/to being developed
8. Choose the Right alternative: (D) to conclude/designing/to provide/to being/to being developed
(A) I know how to installing this TV set. (E) concluding/designing/to provide/of being/to be developed
(B) I don´t know how to going to Campo Grande.
(C) It´s too cold to swimming today. 4. EN 2015 Mark the alternative that indicates the two sentences in
(D) Bryan called you to invite to his party. which the infinitive was used correctly.
(E) I don´t know what thinking about this problem. I - I can't stop to talk to you right now. I'm very busy.
II - Please, remember to turn off the lights when you leave.
9. Choose the Right alternative: II - He doesn't mind to stay home alone on Saturday nights.
(A) They simply refused raising the flag! IV - You must to watch this new TV series starring Will Smith.
(B) Dad promised not to taking me to the theater. (A) I and II
(C) This is his own way of overcoming his problems. (B) I and III
(D) I ´m supposed preparing a lot of exercises weekly. (C) I and IV
(E) It´s very funny seeing yourself on the video. (D) II and III
(E) II and IV
10. Choose the Wrong alternative:
(A) Are you interested in learning how to play the keyboard? 5. EN Which is the correct option to complete this paragraph from
(B) I´m looking forward to watching that movie! an article on Managing Multicultural Teams?
(C) Do you mind turning up the TV? I want to watch the news today.
(D) The receptionist stopped to type the letter to answer the phone. When a major international software developer needed _________
(E) Can you remember being to this place before? a new product quickly, the project manager assembled a team of
employees from India and the United States. From the start the team
GABARITO members could _________ on a delivery date for the product. The
Americans thought the work could be done in two weeks; the
1. A 2. B Indians predicted two to three months. As time went on, the Indian
3. B 4. C team members proved reluctant ______ setbacks in the production
5. D 6. B process, which the American team members would find out about
7. C 8. D only when work was- due to be passed to them.
9. C 10. D (A) producing/not to agree/to report
(B) to produce/not agree/to report
(C) producing/to not agree/to report
EXERCÍCIOS DE CONCURSOS (D) to produce/not agreeing/reporting
(E) produce/not agree/reporting
1. EN Which of the alternatives below completes the sentences
correctly? 6. EN Which option best completes the paragraph below?
______ is a bad habit and it can cause lung cancer.
(A) To smoke Eat healthy
(B) Smoke
(C) Smoking In today's fast-paced world, it is so easy ________ through a
(D) To smoking drive-through window to grab something to eat. It is also easy
(E) The smoke ______ into a gas station ______ a bag of chips, a soda, and
some candy. However, ______ this is not the best choice for our
2. EN- In the alternatives below, the gerund was used correctly in bodies. Simply put - the more junk you put into your body, the
only two sentences. worse you are going to feel. Try ______ your body with healthy
(1) This laptop is definitely worth buying. food, drink plenty of water, and skip fast food lines as much as
(2) He stopped eating fast food in order to lose weight. you can to feel healthy and happy.
(3) They can't afford buying a new car. (A) driving/stopping/to buy/to do/to nourish
(4) She refused seeing him. (B) driving/stopping/to buy/doing/to nourish
The correct sentences are: (C) to drive/to stop/to buy/doing/to nourish
(A) 1 and 2 (D) to drive/to stop/buying/doing/nourishing
(B) 1 and 4 (E) to drive/to stop/to buy/to do/nourishing
ING 56
INGLÊS
7. EFOMM Say if the sentences below are C (correct) or I TEORIA DE APROFUNDAMENTO
(incorrect).
( ) He’s used to run 5 kilometers every day. CASOS ESPECIAIS ... REMEMBER X STOP
( ) Last year, I use to study harder than I do now.
To stop
( ) Sam used to sleeping 12 hours a day when he was a teenager. stop + -ing refers to the end of the action.
( ) I’m sorry. I´m not used to staying up so late. I stopped running.
stop + infinitive implies a purpose.
The correct sequence is: I stopped to rest… (in order to rest, ie, for this purpose)
(A) (I) (I) (I) (C) Daniel stopped smoking (he doesn´t smoke anymore) \ Daniel parou
(B) (C) (C) (I) (C) de fumar - pode ser temporariamente ou definitivamante - ele não
fuma mais.
(C) (I) (C) (C) (I)
Pam stopped to smoke because she was anxious (she waited for an
(D) (C) (I) (I) (C) occasion to do something that she really wanted to) = Pam parou
(E) (I) (C) (I) (I) para fumar porque ela estava ansiosa .
To remember + gerund = to remember something after we do
8. EFOMM Choose the correct alternative to complete the it.
sentences below. I remember turning off the heater (eu me lembro de ter desligado o
aquecedor).
I. I can’t afford _____ for all your expenses.
Action before remember
II. He enjoys ______ on the weekends.
III. After many frustrated attempts, I finally managed _______ To remember + infinitive = to remember something before we do
him stay. it (usado em rotinas)
IV. You should always put on sunscreen before ______ to the I remember to lock the door daily. (Lembro de trancar a porta
beach. diariamente)
Remember to pay the doctor tomorrow morning! (lembre-se de
(A) paying / sailing / making / going
pagar o médico amanhã de manhã )
(B) paying / sailing / to make / to go I always remember to call my friends on their birthday (eu sempre
(C) pay / to sail / made / going me lembro de ligar para meus amigos no anivérsário deles)
(D) to pay / sailing / to make / going
(E) to pay / to sail / making / to go To regret
regret + -ing form refers back to the past, something that one is sorry
9. EFOMM -Choose the correct option. one did.
I regret leaving school at 14, it was a big mistake.
(A) The bad weather prevented me to go.
regret + infinitive form is used mainly in announcements of bad
(B) I object to be treated like this. news.
(C) Would you mind to open the door? We regret to say that we are unable to help you.
(D) I meant to have called you, but I forgot. We regret to inform passengers that the train to London will be
(E) You should avoid to make mistakes. delayed.
ING 59
INGLÊS
PREPOSITIONS In – Usadas quando for mencionado somente o ano, o mês, mês +
ano, lugares, estações do ano e períodos de tempo
TÓPICOS I was born in February.
Place – AT / IN / ON She was born in 1999.
Expressions She´s in school \ in the mall \ in the hospital.
She´s in the kitchen \ backyard \ bathroom...
SUBTÓPICOS I love to go to the beach in the summer \ in the winter \ in the spring
Compound (compostas) \ in the fall (Ame) \ autumn (Bre) He´s in the U.S.A \ He´s in Nigeria
Adjectives + prepositions \ He´s in Asia \ He lives in Tijuca \ He´s in Niteroi.
Verbs + prepositions (regência) She´s in the sea.
Don´t eat in the car \ in the taxi \ in the van. (Todo meio de
PREPOSITIONS – São elementos essenciais da língua, uma vez transporte no qual a pessoa entra e não possa andar é usada a
que têm a função de relacionar substantivos e pronomes a outros preposição IN)
elementos em uma oração. As preposições são usadas para conectar
substantivos ou pronomes a outras palavras. BY - I come to my work by: car \ van \ bus \ cab \ ferry boat \
motorcycle \ cable car \ street car \ airplane \ subway \ train\ chopper
TIME – AT / IN/ ON
Some other prepositions:
AT - Reference – Usada antes de nomes específicos de lojas,
escolas, bancos, estabelecimentos, praias, hora certa e endereço 1) Between x among = ambas querem dizer entre.
completo Between: entre uma coisa e outra \ I´m sitting between Charles and
I study at IBEU \ Cultura \ Fisk \ CNA English course. Peter. (Eu estou sentada entre Charles e Peter).
I love to go shopping at Barra Shopping \ Nova America \ Norte
Shopping. Among: There are many secrets among friends (há muitos segredos
She lives at 56 Dias da Cruz street, apt 302. entre os amigos)
Malls are crowded at Christmas. (Época, 15 dias, 10 dias antes do
natal) 2) Into x Onto = tem o sentido de fazer movimento para dentro
She´s at the mall. (pode estar na porta ou dentro) (into)
He´s at the hospital. (pode estar na porta ou dentro)
I´ve cried at the end of the movie. INTO = quando houver movimento para dentro e houver
Some people make plans at the end of the year. transformação.
You can see the subway at the end of the street. She´s entering into the bedroom. (ela está entrando no quarto) \the
Many people are broke at the end of the month. car crashed into the tree (o carro bateu numa árvore) Cut this onion
Some students are so sleepy that they barely pay attention at the into small pieces, \ He´s jumping onto the wall. (ele está pulando
beginning of the class. por cima do muro) \ the cat jumped onto the table (o gato pulou para
I get exhausted at the end of the day. cima da mesa). Obs: quando houver uma tradução para ser feita para
She´s at the club \ at the restaurant \ at that restaurant. outra lingua usaremos INTO (Can you translate this text into
She likes to eat at Parmê \ at Outback \ at La Mole\ at Mc Donald´s. Portuguese? \ você pode traduzir esse texto para o português?)
Some people eat a lot of chocolate at Easter.
She´s at the table. ONTO= quando houver movimento para fora sem tocar a
She´s at Copacabana Beach (she´s at the beach) superfície.
The ship is at sea. He´s jumping onto the wall. (ele está pulando por cima do muro) \
The ship is at the Red Sea. the cat jumped onto the table (o gato pulou para cima da mesa). The
man jumped onto the horse.
On - Tem a ver com datas completas ou incompletas \ dias \ dias de
semanas \ alguns meios de transportes coletivos, eventos, nomes de 3) Near \ close to \ next to (perto \ próximo a \o)
ruas, andar de prédio, feriados, Superfícies e situações onde sejam I live near the mall (eu moro próximo ao shopping) \ I live close to
mencionadas tecnologia – on TV, on the radio, on Facebook, on the mall \ I live next to the mall.
Instagram, On the phone, on the computer...)
I´ve seen him on the bus \ on the subway \ on the train \ on the ship 4) Inside (dentro) \ outside (do lado de fora)
\ on the ferry boat \ on the airplane. (TODO MEIO DE She´s inside the house (ela está dentro de casa) \ The children are
TRANSPORTE NO QUAL É POSSÍVEL ANDAR É playing outside the house (as crianças estão brincando do lado de
NECESSÁRIA A PREPOSIÇÃO ON) fora da casa).
She was born on March 9 \ He was born on March 9, 1998.
I love to drink hot chocolate on cold days. 5) Below (abaixo) \ above (acima)
What do you like to do on sunny days? The temperature is below 5° degrees (a temperatura está 5° abaixo
Many foreigners come to Brazil on carnival. de zero) \ The temperature in Rj in the summer is usually above 37°
On Mother´s day some people avoid eating out. degrees. (a temperatura no Rj no verão é normalmente acima de 37°)
On father ´s day \ on children´s day \ on Labor´s day \ on Valentine´s
day\ on Christmas \ on Easter \ on Thanksgiving ´s day ... 6) Under (debaixo) \ underneath (por debaixo)
I´ve seen a very interesting movie on TV. I´m wearing a beautiful blouse underneath my jacket (eu estou
Take a look on page 78. vestindo uma blusa bonita por debaixo de minha jaqueta) \ The
On the roof \ on the floor \ She goes to her college on foot. shoes are under the bed (os sapatos estão debaixo da cama) \ there´s
I have a pain on my knee \ on my leg \ on my shoulder. much rust underneath the fridge (há muita ferrugem por debaixo da
I ´m afraid of riding on a roller coaster. geladeira)
To ride on a bus \ on a ship \ on a subway ...
The material is on the table. (Surface) 7) over (em cima \ por cima - envolve superfície\ terminado \
She lives on Dias da Cruz Street. \ She works on President Vargas durante)
Avenue. The game is over (o jogo terminou) \ The chopper was flying over
She´s on the beach. (Quando a pessoa estiver na areia) the ocean (o helicóptero estava sobrevoando o oceano) \ He became
I´ll speak on your \his\ her behalf. a very important soccer player over the year (ele tornou-se um
She lives on the second floor \ She studies on the first floor. jogador mto importante durante o ano). There were over 500 people
ING 60
INGLÊS
on the beach yesterday (havia mais de 500 pessoas na praia ontem 4- short of (falta de) = lack of (falta de)
indicando excesso) I´m short of money (estou com falta de dinheiro) \ lack of time is a
problem nowadays (a falta de tempo é um problema hoje em dia).
8) Against (contra) - I´m against abortion (eu sou contra aborto)
5. On strike (em greve) \ There are no buses today. The drivers are
9) behind (atrás) - He´s sitting behing his best friend (ele está on strike (não há ônibus hoje. Os motoristas estão em greve).
sentado atrás de seu melhor amigo).
6- on a business trip (em uma viagem de negócios) \ on a cruise
10) Through (através) - The bird flew through the window (o (em um cruzeiro) to go on a cruise (fazer um cruzeiro) - I want to
pássaro voou através da janela). go on a cruise next year (eu quero fazer um cruzeiro no próximo
ano) \ to go on a diet (fazer uma dieta) - She needs to go on a diet
11) About (aproximadamente \ sobre \ em) immediately (ela precisa fazer uma dieta imediatamente) \ on a tour
I have 150 dvds (tenho apoximadamente 150 dvs) \ I´m thinking (em uma excusão) \ on tv (na tv) \ on the radio (no rádio) \ on fire
about resting more in July (estou pensando em descansar mais em (em chamas).
julho) \ What do you think about it? (o que você acha \pensa sobre
isso?) I´m worried about my professional life (estou preocupara 7- To go for a walk (dar uma caminhada ) \ I need to go for a walk
sobre minha vida profissional). tonight . (Preciso fazer uma caminhada hoje a noite).
12) Off x Of = off (está ligado a um phrasal verb) \ of (exprime 8- For dinner (no jantar) for lunch (no almoço) \ for breakfast (no
posse). café da manhã) \ for a snack (no lanche) - I love to eat French fries,
Take off your shoes before arriving at home (tire os seus sapatos well done steak, salad, rice and beans for lunch (eu adoro comer
antes de chegar em casa) obs: before é uma preposição, vem um batata frita, bife bem passado, salada, arroz e feijão no almoço)
verbo após, logo é obrigatório o uso de ING. \ He´s the soccer of
that team (ele é o jogador daquele time) 9- at lunchtime (na hora ho almoço) - meet me at lunchtime (me
encontre na hora do almoço)
13) Toward \ towards (em direção à) \ He went towards the hospital
(ele foi em direção ao hospital). Adjectives + prepositions
14) before (antes de) x after (depois de) 1. Some people are hooked on chocolate (some people are addicted
Watch out before crossing the street ! (cuidado antes de atravessar to chocolate).
a rua) \ She always brushes her teeth after eating something ( ela
sempre escova seus dentes depois de comer alguma coisa). 2. To be interested in (estar interessada em) - estar interessada em
- I´m interested in studying Italian (estou interessada em estudar
15- In front of (em frente a) \ The bus stop is in front of the school italiano) \ He´s interested in learning Chemsistry (ele está
(o ponto de ônibus é em frente a escola). interessado em aprender quimíca).
- I´m interested in that book. = I´m keen on that book.
16 –Within – (dentro de um horário)
I´ll go back 10 minutes. (Voltarei em dez minutos) 3. Impressed by \ with I´m impressed by the film (estou
impressionada pelo filme)
17- With (Com – usado normalmente para companhia de pessoas)
I traveled with my family last week. (Viajei com a minha família 4. Responsible for (ser responsável por) Who was responsible for
semana passada) all that noise last night? (He´s in charge of)
18- Without (sem) 5. fond of (ser fã de) - I´m not fond of Kaka (não sou fã de kaká).
I´m without time to do it.
6. Tired of (cansado de) I´m tired of waiting ... (estou cansada de
19. Behind (atrás) esperar.)
Paul is behind his best friend. (Paul está atrás de seu melhor amigo)
7- to be proud of (ter orgulho de) \ to be ashamed of (ter
20. Beyond (além de – sentido geográfico ou de expectativa) vergonha de) \ to be jealous of (ter ciúmes de)
The church is beyond the mal. (A igreja fica além do shopping) I´m proud of myself (tenho orgulho de mim) \ I ´m ashamed of that
This movie was beyond my expectation. (Este filme foi além de attitude (estou com vergonha daquela atitude) \ I´m jealous of my
minha expectativa) things (tenho ciúmes das minhas coisas).
Some expressions: 8- To be good at (ser bom em) \ to be bad at (ser ruim em)
I´m good at making desserts (sou boa em fazer sobremesas) he´s bad
1- By heart (de cor) \ by coincidence (por coincidência) \ by mistake at playing soccer (ele é ruim em jogar futebol).
(por engano) \ by the way (a propósito) \ by the time (quando) \ by
chance (por acaso) on duty (de serviço) \ out of work 9- To be married to (ser casada com) \ to be engaged to (ser noiva
(desempregado) \ out of control (fora de controle) \ by sight (de de)
vista) \ in due course (na ocasião oportuna) \ on the whole (no geral) She´s married to Phil (ela é casada com Phil) \ He´s engaged to
\ on the second thought (pensando melhor Sarah (ele é noivo de Sarah).
2- On time = on the dot – on the spot (na hora - exata) x In time 10- To be aware of \ to be conscious of (estar consciente de)
(a tempo - houve atraso) I´m aware of global warming (tenho consciência do aquecimento
He always arrives at the office on time (ele sempre chega no global).
escritório na hora) \ He arrive at the meeting in time this morning
(ele chegou a tempo no escritório hoje de manhã) on the dot = on 11- Accustomed to (acostumado a)
time, on the spot (= no ato, na mesma hora na hora)
12- Accused of (acusado de)
3- Full of (cheio de) - That email was full of mistakes (aquele email
estava cheio de erros).
ING 61
INGLÊS
13- Allergic to (alérgico a) 5. Choose the Incorrect alternative:
(A) I have a dozen of coats.
14- Ashamed of (envengonhado de) (B) I need to buy a dozenn eggs.
(C) The clouds on the horizon are weird.
15- Capable of (capaz de) (D) Paul is very sick. He´s been on hospital since last week.
(E) Daniel doesn´t like to eat in Mc Donald´s.
16- derived from (derivado de)
GABARITO
17- diffferent from (diferente de)
1. D
18- familiar with (familiar com) 2. A
3. D
19- scared of (medo de) 4. E
5. E
20- sick of (farto de)
22- advantage of (vantagem em) 1. I´ll go ______right now, but I won´t go ________ his house
tonight.
Compound Prepositions (A) - \ for
(B) for \ to
1- In order to (com o propósito de \ com o objetivo de) (C) - \ to
We must hurry in order to arrive on time (D) - \
(E) straight \ for
2- According to (de acordo com)
According to the rules, you can´t use your cell phone in school. 2. Choose the Correct alternative according to the PREPOSITION.
(A) I study at 2400 Cesario de Melo avenue.
3. By no means (por meio de) (B) Daniel was born on June 2009.
(C) Thomas likes to watch TV at the morning.
4- Instead of (ao invés de = rather than) (D) Phil was on Guanabara supermarket some minutes ago.
(E) My math class starts in 7 a.m.
5- In favor of (a favor de)
3. Choose the Right alternative:
6- Away from (longe de) (A) I´m addicted in drinking coffee.
(B) She was born in March of 2010.
(C) I´m hooked to mate.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO (D) I´m going to speak in your behalf.
(E) I´m good in driving.
1. My little sister was born _____Europe, _______ May 10 4. Choose the Right alternative:
________ Friday. (A) I wake at 5 o´clock sharp.
(A) in / on / at (B) I sometimes travel on leisure.
(B) on / in / at (C) She screams with me all the time.
(C) at / at / on (D) I left to Bahia on February.
(D) in / on / on (E) I´ll keep my eyes in you from now on.
(E) on / at / on
5. Which is the correct option to complete the text below?
2. Choose the Correct alternative according to the preposition
above: The Letter Always Wins
(A) I study on Monday afternoons. Somehow _____ our several ways to contact a company and
(B) I´ll live in Gramado to December 2021 from March 2022. complain _____ products (email, toll free numbers, _____ person),
(C) She´s on the hospital. the old-fashioned letter still seems to win.
(D) I work on 71 Senador Furtado street on Wednesdays. Case in point. This week Smucker's Jam agreed to replace
(E) She always celebrates her birthday in Mother´s day. two of my grandmother's Pineapple Jams that she had ordered. She
talked _____ them _____ the phone and they apologized ____ the
3.Choose the Incorrect alternative according to the preposition bad packaging. But it was her letter that got her two free
above: replacements.
(A) I go to the mall between 7 and 7:30 p.m. (A) between / to / at / to / by / at
(B) I live on Dias da cruz street. (B) among / about / in / to / on / for
(C) What kind of movies have you watched on TV? (C) between / of / on / for / in / for
(D) My cousin will be traveling on May. (D) among / about / in / for / in / to
(E) Paul doesn´t like to go there on foot. (E) between / of / on / with / on / to
4.Choose the INCORRECT alternative according to the 6. We must congratulate him _________ his design for the new
preposition above: building.
(A) My birthday was on February 8. (A) for
(B) I liked to visit Norway in 2018. (B) on
(C) Once in a blue moon I read in the evening. (C) in
(D) I´m at Barra beach. (D) off
(E) Phil is on the subway station. (E) to
ING 62
INGLÊS
7. We´ve had such a busy day! At least twelve 12 people called. Oh 3..EFOMM Which option is correct?
_____________ the way, there´s a message here for you ________ She was afflicted ______ severe asthma.
your cousin. (A) to
(A) over \ of (B) by
(B) by\ from (C) of
(C) in \- (D) with
(D) on \ from (E) at
(E) into \ of
4. EFOMM Choose the option that correctly completes the text
8. Sally based her opinion ____________ Stephan´s theory on below, respectively.
Black Holes. “______ half-past twelve next day Lord Henry Wotton strolled from
(A) under Curzon Street over to the Albany to call on his uncle, Lord Fermor,
(B) on a genial if somewhat rough-mannered old bachelor, ______ the
(C) at outside world called selfish, ______ it derived no particular benefit
(D) beneath from him, but ______ was considered generous by Society as he fed
(E) in the people who amused him.”
(A) On / which / nonetheless / that
9. Let´s serve dinner. Our guests are already __________ the table. (B) About / where / notwithstanding / which
(A) on (C) In / who / instead / whom
(B) at (D) At / whom / because / who
(C) under (E) Around / that / consequently / which
(D) in
(E) beneath 5. EFOMM Which sequence completes the text below?
“The profile of the global maritime industry encompasses a
10. She is very proud _______ her children. significant variation ____ cultural diversity. More pointedly, a
(A) at culturally diverse milieu ____ officers and ratings is becoming more
(B) in
of the norm ____ contemporary maritime shipping ventures.
(C) on
(D) with Unlike the planned cohabitation of mixed cultures that were known
(E) of to be tolerant and compatible ____ each other, the current mixing of
diverse nationalities on board merchant cargo vessels appears to be
GABARITO occurring at an unprecedented rate. This recent trend is partially
explained ____ the larger percentage of mixed crew ____ foreign
1. C flagged ships. Regardless of the causes, however, there can be no
2. A
doubt that the maritime environment has become multi-cultured,
3. B
4. A dynamic, fast paced and laden with liability.”
5. B (PROGOULAKI, Maria; POTOKER, Elaine; PARSONS, James.
6. B An international survey on crosscultural competency for maritime
7. B (A) of / of / in / with / in / at
8. B (B) of / of / for / of / by / on
9. B (C) in / about / of / with / for / in
10. E (D) in / about / of / of / by / in
(E) on / on/ for / with / on / on
11. AFA How many different prepositions can you find in the text?
(A) four
(B) five
(C) six
(D) seven
ING 64
INGLÊS
Serão usados antes de: 1) Antes de substantivos singulares que designam nacionalidade ou
1) vogal: an egg /an orange/ an instrument / an umbrella profissão.
Eg1.: He´s an engineer / He´s an Italian / My uncle is a lawyer
Atenção ao uso de FONÉTICA abaixo: Observe os dois exemplos abaixo a omissão dos artigos das
2) H mudo: an hour / an honest guy /an heir / an honor / a one-way palavras no plural:
street (Antes de Numeral) Eg 2.: They are lawyers / I want to buy eggs...
OBSERVAÇÃO: Quando o H for pronunciado: a hospital / a 2) Antes de numerais como dozen, hundred, thousand. Million...
house / a horse / a home / a huge apartment / a helicopter. quando estes numerais estiverem no plural.
Eg 3.: The tailor spent a hundred dollars in the supermarket.
3) Antes de abreviação com SOM DE VOGAL Eg 4.: I want to buy a dozen bananas.
An HIV patient
An MBA degree 3) Com a palavra HALF:
An Led lamp Eg 5.: They stayed half an hour here. / I want a half sandwich.
ING 66
INGLÊS
10) Quando houver um adjetivo + substantivo contável. 9) Antes de superlativos.
Eg11: She´s a tall girl. Eg 25.: He ´s the most interesting guy here / He´s the youngest here.
Observe o exemplo acima onde a palavra ¨girl ¨ é contável e o 10) Antes de cinemas, bancos, shoppings, circos, praias (the movies
adjetivo ¨ tall ¨ começa com consoante, logo é usado ¨ A ¨ / the bank / the mall / the circus, the beach, the office, the catedral
prevalecendo a consoante do adjetivo. ...). A ideia é que a pessoa vai e volta, por isso o uso do artigo.
Eg 12.: It´s an interesting movie. Eg 26.: I hardly ever go to the movies on Mondays.
Observe o exemplo acima onde a palavra ¨movie ¨ é contável e o
adjetivo ¨ interesting ¨ começa com vogal, logo é usado ¨ An ¨ 11) Elementos únicos da Natureza (The moon / the sky / the
prevalecendo a vogal do adjetivo.
universe/ the sun /the forest / the trees / the clouds / the rainbow, the
11) Antes de nacionalidades: rain), exceto fenômenos tais como: hurricane, tsunami, earthquake,
Eg 13.: I´m a Brazilian / You´re an American. seaquake …
Eg 27.: Look at the sky now! can you see the old moon?
OBS: NÃO SERÁ USADO A/AN COM QUAISQUER TIPOS DE
LIQUÍDOS: 12) Antes de nomes de pessoas, países, ruas, cidades, quando estes
A milk = errado!! / A coffee = errado!! nomes estiverem sendo usados como adjetivos para modificar
A glass of milk = correto!! / a cup of coffee = correto!!! / A mug of
algum substantivo:
coffee
Eg 28.: The Chicago fire was a large one. / The English language is
DEFINITE ARTICLE – THE (O, A, OS, AS) a little hard for some people.
O artigo definido em inglês pode ser usado com substantivos no
singular e no plural para todos os gêneros. 13) Antes de substantivos de qualquer ordem quando relacionados
especificamente a uma pessoa ou coisa:
For lunch I had a sandwich and an apple. The sandwich wasn´t very Eg 29.: The patient of my father.
good.
(The speaker says a sandwich /an apple, because that is the first time 14) Antes de títulos:
he talks about them/ The speaker says the sandwich because the Eg 30.: The President will address the nation tonight / The Queen is
listener now knows which sandwich he had for lunch) coming.
Eg 12.: I cleaned the car yesterday (a particular car, my car)
Eg.13.: The students that are talking to each other are very studious. 15) Antes de eventos esportivos:
Eg 14.: THE CAR THAT I BOUGHT IS WHITE. (quando Eg31.: The Olympic games were in Tokyo in July of 2021 / The
HOUVER especificação) Word Cup is an event that many people love.
Eg 15.: People are individualist nowadays # The people that I met
at the party yesterday were very shy. 16) Antes de Números ordinais.
Eg 31.: I live on the second floor. / Paul is always the first to arrive
USO OBRIGATÓRIO DO ¨ THE¨ at school.
1) Antes de nome próprios que estejam designados a família.
Eg 16.: The Millers are odd. / The Smiths are coming from Paris. 17) Antes de nomes de navios:
/The Simpsons are funny. Eg 32.: The Queen is coming.
2) Antes de nomes próprios compostos, regiões e repúblicas. 18) Com expressões de tempo (de manhã, de tarde, `a noite)
Eg 17.: The USA / The United Kingdom / The Netherlands / The in the morning / in the afternoon / in the night (embora não seja
Republic of Ireland / The Dominician Republic / The Philippines / muito comum o seu uso, a ideia é que algo tenha acontecido a noite
The Middle East / The Caribbean Region / The Republic of the toda / in the evening.
Philippines or The Philippines) Eg 33.: I want to go to the beach in the afternoon. / I danced in the
night, I´m too tired today = I danced all night long …)
3) Antes de arquipélagos (grupos de ilhas)
Eg 18.: The Virgin Islands/ The Bahamas/ The Canaries / The 19) Antes de nomes de hotéis:
Canary Islands/ Eg 34.: The Ritz is famous all over the world. / The Sheraton (hotel)
But: individual islands do not use THE
Eg 19.: Corfu / Sicily / Bermuda 20) Regions:
4) Antes de nomes de rios: The Middle East / the north of France / the south of Italy/ the west
Eg 20.: The Mississipi, The Amazon, The Thamis / The Nile ... of Canada.
Eg 35.: She knows all the north of France.
5) Antes de nomes de Oceanos/ mares/ canais/ golfos
Eg 21.: The Pacific/ The Atlantic/ the Indian Ocean / The But: Do not use: The – northern France / Southern Spain / western
Mediterranean Sea / The Red sea / The Suez Canal /The Panama Canada
canal / The Gulf of Mexico / The Gulf of Aden / The Gulf of
California Note : on maps THE is not usually included in the name 21) Mountains: Cadeias de montanhas (= Range Mountains)
Eg.: The Rocky Mountains / The Rockies / The Andes / The Alps
6) Antes de instrumentos musicais:
Eg 22.: I play the flute very well. But: Individual mountains – do not use: (Mount) Everest/ (Mount)
Fuji
7) Quando houver sentido de plural
Eg 23.: The rich / the poor / the blind / the young / the deaf / the sick 24) Antes de desertos.
/ the disable / the Eg.: The Sahara desert. / The Arabian Desert / The Antarctic Desert
unemployed/ the injured / the homeless / The Gobi Desert / The Kalahari Desert / The Patagonian Desert /
The Syrian Desert / The Great Basin
8) THE + nationality words:
Eg 24.: The French are famous for their food (the French people)
ING 67
INGLÊS
OMISSÃO DE ARTIGOS 3. Choose the alternative where the Indefinite Pronoun can ´t be
used:
1) Antes de continentes: (A) magazine
(B) soda
Africa (not the Africa) / Asia / Europe (C) book
(D) beach
2) Antes de países ou Estados: (E) school
France (not the France) Japan / Germany / Nigeria / Mexico. 4. Choose the INCORRECT alternative according to the articles:
(A) The U.K
3) Antes de pronomes adjetivos: (B) The White House
(C) The my best friend
Eg 1.: My Father was a special person (not the my father) (D) The World Cup is very loved by people.
(E) The Nile River
4) Antes de Mr / Mrs / Ms.
5. Choose the CORRECT alternative according to the articles:
Eg 2.: Mr. Tom wants to talk to you right away. (A) The English is not so complicated for several people.
(B) The Mount Everest is awesome.
5) Antes de nomes próprios: (C) My niece studies in the morning.
(D) Queen is a little late for the interview on TV.
Eg 3.: Stevie is a great guy. (E) I need to buy a cheese at the supermarket.
6) Antes de esportes
Eg 4.: Soccer is very known worldwide. / He used to play soccer GABARITO
pretty well when he was in his 20´s.
1. D
7) Substantivos abstratos: 2. C
Eg 5.: Life is beautiful. / Love is blind / Honesty is one of the best 3. B
qualities of a human being. 4. C
5. C
OBS: Quando houver especificação ficará assim:
OBS: Quando houver situações que saem da rotina, o artigo será 3. Complete the gaps correctly:
usado.
I- It´s ________honor to meet you.
Eg 11.: The children are jumping on the bed / The prisoner´s father II- I waited for you for _____hour.
went to the prison to talk to the director. / I need to go to the college III- It´s ________ uniform.
to solve a serious problem / (A) an/ an /a
(B) an/ an/an
(C) a/a/a/
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO (D) an/a/a
(E) a/ an/the
1. Choose the alternative that the article is Right.
(A) Movies that we watched yesterday were good. 4. Complete the gaps correctly:
(B) We´re an doctors.
(C) What a interesting idea! I- What _____ wonderful day!
(D) It´s a delicious dessert. II- I go to the movies once ______month.
(E) What a heavy baggage! III- I want _____ half sandwich.
(A) a /a /-
2. Choose the alternative where the Indefinite Pronoun can be used: (B) a/- /a
(A) wood (B) paper (C) -/a /a
(C) egg (D) water (D) a/a/a
(E) fuel (E) the /the /a
ING 68
INGLÊS
5. Complete the gaps correctly: LUGGAGE / BAGGAGE / KNOWLEDGE/ NEWS /
________ water, ____vegetables and ______ fruits are good for INFORMATION / THUNDER / EQUIPMENT/ MUSIC /
_____ health. ADVICE/ WORK / WEATHER
(A) -/-/-/the
(B) -/the/ -/ POR SEREM SUBSTANTIVOS INCONTÁVEIS, NÃO SERÃO
(C) the/the/the/ - USADOS: A \ AN
(D) the/the/the/the EXAMPLE: ERRADO: A BAGGAGE, PORÉM: A PIECE OF
(E) -/-/-/- LUGGAGE \ A PIECE OF LUGGAGE \ A PIECE OF ADVICE \
A PIECE OF INFORMATION \ A PIECE OF NEWS \ A PIECE
6. Choose the Incorrect alternative: OF EQUIPMENT, A PIECE OF MUSIC, SÃO FORMAS
(A) I want to buy a pair of scissors CORRETAS!! OR SOME: BAGGAGE / LUGGAGE/
(B) She bought 2 pairs of pants INFORMATION / NEWS / EQUIPENT
(C) I need a pair of jeans.
(D) She eats a bread daily.
(E) Thomas wants to eat a slice of ham now. EXERCÍCIOS DE CONCURSO
7. Choose the Wrong alternative: 1. EN Mary and Susan are very good friends, Mary meets Susan on
(A) It´s a smart cat. her way to the park on a beautiful Sunday Morning
(B) Shes´s an engineer. Mary: ¨What _____ wonderful morning! Let´s go for ____ walk.
(C) I´m a doctor. (A) a /a
(D) She wants a tub of butter. (B) a/-
(E) I need a useful tips. (C) -/a
(D) the/a
8. Choose the Correct alternative according to the Indefinite (E) a/the
Articles:
(A) It´s a gorgeous work. 2. EN A passenger is asking for information:
(B) It´s a terrible lie. Passenger: Excuse me, could you tell me how to get to ______ city
(C) It´s a honor to meet you. center?
(D) It´s a very good advice. Policeman: Yes, go straight ahead, and then take _____ next
(E) What a different aircraft! turning.
(A) a/a
9. Choose the alternative where the Indefinite Pronoun can´t be (B) the/the
used: (C) an/ a
(A) an university (D) -/a
(B) She is an honest woman. (E) the /a
(C) It´s a boring song
(D) a ewe 3. AFA ________ milk and ____ meat are good for _____ health.
(E) a delicious slice of bread (A) -/-/-
(B) - /the -
10. Choose the Wrong alternative: (C) the/the/-
(A) It´s an awful idea. (D) the/the/the
(B) The important doctors are arriving.
(C) It´s a useful hint. 4. AFA Complete the text below with some articles where they
(D) He wants to buy an ice cream. are necessary or just omit them when they are not supposed to be
(E) I bought 3 grocery stores last year. used:
GABARITO Everyone has something to learn from ____ Kosovo. But ____
1 .E 6. D keenest students of the war should be those who live in Western
2. C 7. E Europe. Other places in _____ world have seen so much or more
3. A 8. B bloodshed since _____ end of the cold war. But only _____ Europe
4. D 9. A has medieval hatred taken hold so close to the heart of what
5. E 10.D boastfully supposes itself to be ________ rational, sophisticated
civilization.
(A) the / - /the / the/ a / the
TEORIA DE APROFUNDAMENTO (B) the / the / - / an / the / a
(C) - / the / the / the / - / a
A/AN – NÃO SERÃO USADOS: (D) - / the / the / an / - / the
A) ANTES DE SUBST PLURAL: TABLES / SISTERS 5. EN What is the correct way to answer the question below?
/RELATIVES, ETC... What do you do?
(A) I do doctor.
B) ANTES DE SUBSTANTIVOS INCONTÁVEIS: POVERTY / (B) I do medicine.
SNOW / SUGAR / MILK / MONEY, TIME, CHEESE, BREAD, (C) I do the medicine.
WATER, COFFEE … quando for preciso quantificarmos as (D) I am a doctor.
palavras acima como por exemplo ¨ milk ¨ é possível o uso do artigo (E) I am doctor.
por estar sendo especificado uma caixinha de leite, se forem duas
ou mais, o artigo sairá e o S é utlizado, 6. EN Which is the correct option to complete the sentence below?
Examples: a carton of milk \ 2 cartons of milk \ some bread or a Windsurfing will be dropped from (1) ______ Olympics after
loaf of bread \ 2 rolls bread \ a slice of cheese \ 2 slices of ham \ a (2) ______ London 2012 Games and will be replaced by (3) ______
glass of water.. kiteboarding for (4) ______ Rio 2016 Games.
(A) – – the –
C) ANTES DE SUBSTANTIVOS: PROGRESS/ FURNITURE /
ING 69
INGLÊS
(B) an – the – the – the 2. Choose the WRONG alternative.
(C) the – the – – the (A) What cold weather!
(D) – a – the – a (B) These pliers need to be fixed!
(E) the – a – – a (C) This jeans are too tight at the hips.
(D) What a serious disease!
(E) How interesting!
7. EN Which is the correct option to complete the paragraph
below?
3. Choose the alternative where the Indefinite Pronoun can be used:
"Plan your perfect vacation by reserving (1) ____ room at (2) ____
(A) hypothesis
Best Western Hotel. Situated on (3) ____ Northern Drive, half mile
(B) paper
from (4) ____ downtown, our hotel mixes spacious guest rooms and
(C) deer
convenient location."
(D) sheep
(A) the - - the
(E) crises
(B) a - the - -
(C) a - the - - the 4. Choose the Wrong alternative:
(D) a - the - the - a (A) I´ll go to the Middle East next month.
(E) the - a - - a (B) Paul will to the Sahara desert.
(C) The rich sometimes despise the poor.
8. EFOMM ‘Diplomacy, from ______ Greek diploma (folded), is (D) My parents will go to the Europe as soon as possible.
____ study of legal and administrative documents of all kinds. Most (E) The breakfast that I had this morning was very scrumptious.
attention has been paid to ______ public documents of monarchs,
emperors, and popes, which are usually classified separately 5. Choose the INCORRECT alternative.
from_____ many varieties of private documents that exist.’ (A) Phil has a serious illness.
( (B) I have a piece of news to tell you.
The blanks of this excerpt can be adequately filled by: (C) I want to buy a piece of furniture for my bedroom.
(A) the – the – X – the. (D) I have an hour to have breakfast.
(B) the – a – the – X (E) How she sings beautifully!
(C) a – a – the – the
(D) the – the – the –the GABARITO
(E) a – a – X – X
1. D
9. EFOMM Choose the correct alternative to complete the 2. C
sentences below. 3. A
I- Simon is in ______ prison because he didn’t pay his taxes 4. D
II- You have made ____ very good progress. 5. E
III- We didn’t have time to visit ____ Louvre when we were in Paris.
V- I’ve always wanted to visit ____ Netherlands. TEXTS
(A) a / a / the / the
AFA
(B) --- / --- / the / the
(C) the / a / --- / ---
JOBS AT HIGH RISK
(D) --- / a / --- / a
(E) a / --- / --- / the
It is an invisible force that goes by many names.
Computerization. Automation. Artificial intelligence.
10. EN Which of the alternatives completes the sentence correctly?
Technology. Innovation. And, everyone's favorite,
If you need ______ about what to remove from your _____to avoid
ROBOTS.
problems at check in, this leaflet is for you.
05 Whatever name you prefer, some form of it has been
(A) some information/luggage
stimulating progress and killing jobs — from tailors to
(B) the informations/luggage
paralegals — for centuries. But this time is different: nearly
(C) information/luggages
half of American jobs today could be automated in "a
(D) an information/luggage
decade or two". The question is: which half?
(E) informations/luggage.
10 Another way of posing the same question is: Where do
machines work better than people? Tractors are more
GABARITO
powerful than farmers. Robotic arms are stronger and more
1. A 6. C
tireless than assembly-line workers. But in the past 30
2. B 7. B
years, software and robots have succeeded replacing a
3. A 8. D
15 particular kind of occupation: the average-wage, middle-
4. C 9. B
skill, routine-heavy worker, especially in manufacturing
5. D 10. A
and office administration.
Indeed, it's projected that the next wave of computer
progress will continue to endanger human work where it
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
20 already has: manufacturing, administrative support, retail,
and transportation. Most remaining factory jobs are "likely
1. Choose the alternative where the Indefinite pronoun can also be
to diminish over the next decades". Cashiers, counter
used:
clerks, and telemarketers are similarly endangered. On the
(A) What a good work!
other hand, health care workers, people responsible for our
(B) What an excellent advice!
25 safety, and management positions are the least likely to be
(C) What a very good news!
automated.
(D) What a serious disease!
(E) What a heavy furniture!
ING 70
INGLÊS
30 The next big thing 3. The expression “wave of computer progress” (lines 18 and 19)
We might be on the edge of an innovating moment in has the same idea as
robotics and artificial intelligence. Although the past 30 (A) increase of social skills.
years have reduced the middle, high- and low-skill jobs (B) reduction of skilled machine.
have actually increased, as if protected from the invading (C) technology advances.
35 armies of robots by their own moats. Higher-skill workers (D) social-intelligence moat.
have been protected by a kind of social-intelligence moat.
Computers are historically good at executing routines, but 4. In the sentence “Hans Moravec was a futurist who pointed out
they're bad at finding patterns, communicating with people, that machine technology copied a savant infant [...]” the pronoun
and making decisions, which is what managers are paid to “who” can be replaced, with no change in meaning, by
40 do. This is why some people think managers are, for the
moment, one of the largest categories immune to the fast (A) which.
wave of AI. (B) whose.
Meanwhile, lower-skill workers have been protected by the (C) what.
Moravec moat. Hans Moravec was a futurist who pointed (D) that.
45 out that machine technology copied a savant infant:
Machines could do long math equations instantly and beat 5. According to paragraph 5, managers are
anybody in chess, but they can't (A) at risk of losing their jobs.
answer a simple question or walk up a flight of stairs. As a (B) professionals that need to have social skills.
result, not skilled work done by people without much (C) paid to do manual work.
50 education (like home health care workers, or fast-food (D) subjected to automation.
attendants) have been saved, too.
6. Mark the option closest in meaning to “We don't really have a
The human half clue” (line 75-76).
In the 19th century, new manufacturing technology (A) We're completely unable to guess what will happen.
55 replaced what was then skilled labor. In the second half of (B) People are prepared for hard times in the future.
the 20th century, however, software technology took the (C) We're not trying to find out what the right thing to do is.
place of median-salaried office work. The first wave (D) We won't have a chance in the future.
showed that machines are better at assembling things. The
second showed that machines are better at organizing GABARITO
60 things. Now data analytics and self-driving cars suggest
they might be better at pattern recognition and driving. So 1. B
what are we better at? 2. A
The safest industries and jobs are dominated by managers, 3. C
health-care workers, and a super-category that includes 4. D
65 education, media, and community service. One conclusion 5. B
to draw from this is that humans are, and will always be, 6. A
superior at working with, and caring for other humans. In
this light, automation doesn't make the world worse. Far
from it: it creates new opportunities for human creativity.
70 But robots are already creeping into diagnostics and
surgeries. Schools are already experimenting with software
that replaces teaching hours. The fact that some industries
have been safe from automation for the last three decades
doesn't guarantee that they'll be safe for the next one.
75 It would be anxious enough if we knew exactly which jobs
are next in line for automation. The truth is scarier. We
don't really have a clue.
(Adapted from http://www.businessinsider.com/robots-
overtakingamerican-jobs-2014-1)
Glossary:
savant infant – a child with great knowledge and ability
to assemble – to make something by joining separate parts
to creep – to move slowly, quietly and carefully
ING 71
INGLÊS
ING 72
MATEMÁTICA 1
Função do 1o grau 86
Função do 2o grau 95
ANÁLISE
TÓPICO: ANÁLISE CLASSIFICAÇÃO DE FUNÇÕES QUANTO À PARIDADE:
SUBTÓPICO: FUNÇÕES
CAPÍTULO: DEFINIÇÕES EM FUNÇÕES – PARTE 2 FUNÇÃO PAR:
Seja f : A → B
CLASSIFICAÇÃO DE FUNÇÕES QUANTO AO f é par x A , f (−x) = f (x)
CRESCIMENTO:
FUNÇÃO CRESCENTE:
Seja f : A → B
f é crescente
(x1 , x 2 A, x1 x 2 f (x1) f (x 2 ))
FUNÇÃO ÍMPAR:
Seja f : A → B
f é ímpar x A , f (−x) = −f (x)
FUNÇÃO DECRESCENTE:
Seja f : A → B
f é decrescente
(x1 , x 2 A, x1 x 2 f (x1) f (x 2 ))
FUNÇÃO PERIÓDICA:
Seja f : A → B
Obs.: Estas funções também podem ser chamadas de funções f é periódica T 0 , x A , f (x + T) = f (x)
estritamente crescentes ou estritamente decrescentes.
Obs.: Toda função crescente ou decrescente é injetora. O Período de uma função periódica é definido por:
f é não − decrescente
(x1 , x 2 A, x1 x 2 f (x1) f (x 2 ))
FUNÇÃO MONÓTONA:
x + 2 = 0.
MAT 75
ANÁLISE
Obs.: Existem funções periódicas que não possuem período, por O gráfico de f é achatado na horizontal. Se função for
exemplo, as funções constantes, T
f :A →B periódica de período T, então o novo período será .
k
x f (x) = b d) g(x) = f (kx), 0 k 1
O gráfico de f é expandido na horizontal. Se função for
T
periódica de período T, então o novo período será
k
e) g(x) = kf (x), k −1
O gráfico de f é refletido em relação ao eixo x e expandido na
vertical.
f) g(x) = kf (x), − 1 k 0
O gráfico de f é refletido em relação ao eixo x e achatado na
vertical.
g) g(x) = f (kx), k −1
O gráfico de f é refletido em relação ao eixo y e achatado na
horizontal. Se função for periódica de período T, então o
TRANSLAÇÃO DE GRÁFICOS T
novo período será .
k
Seja uma função real de variável real y = f (x) . Considere a
h) g(x) = f (kx), − 1 k 0
função g(x) e uma constante real k e os seguintes casos:
O gráfico de f é refletido em relação ao eixo y e expandido na
a) g(x) = f (x) + k, k 0 horizontal. Se a função for periódica de período T, então o novo
O gráfico de f é transladado para cima no valor k. T
período será .
k
b) g(x) = f (x) + k, k 0
O gráfico de f é transladado para baixo no valor k. EFEITO DO MÓDULO EM GRÁFICOS
c) g(x) = f ( x + k ) , k 0 Seja uma função real de variável real y = f (x) . Há duas formas de
O gráfico de f é transladado para esquerda no valor k. modificar o gráfico da função usando módulo.
a) g ( x ) = f ( x )
d) g(x) = f ( x + k ) , k 0
Neste caso obteremos g a partir de f rebatendo a parte negativa da
O gráfico de f é transladado para direita no valor k. função original para cima. Isso ocorre porque o módulo torna
todos os valores da imagem de f não negativos.
SIMETRIA DE GRÁFICOS EM RELAÇÃO A RETAS
VERTICAIS f ( x ) = x 2 − 8x + 12
Exemplo:
g ( x ) = f ( x ) = x 2 − 8x + 12
Seja uma função real de variável real y = f (x) tal que
f ( k + x ) = f ( k − x ) , x . Neste caso o gráfico de f é simétrico
O gráfico de f será:
em relação à reta vertical x = k .
De fato, como
( k + x ) + ( k − x ) = k , então quaisquer dois valores
2
do domínio cujo ponto médio é k, possuem mesma imagem. Ou
seja, há simetria em relação ao valor k.
b) g(x) = kf (x), 0 k 1
O gráfico de f é achatado na vertical.
c) g(x) = f (kx), k 1
b) g(x) = f x ( )
MAT 76
ANÁLISE
Podemos dizer que g será uma função par. De fato, 3. CMRJ 2003 Observe o gráfico abaixo de uma função real f e, em
( ) ( )
g ( −x ) = f −x = f x = g ( x ) . seguida, assinale a alternativa FALSA, relativa a esse gráfico.
x
1
f (x) =
2
Exemplo:
x
1
( )
g(x) = f x =
2
(A) Os zeros da função são −2 e 5.
O gráfico de f será: (B) A função é crescente para os valores de x que pertencem a
−4,0 .
(C) f(2) = f(3) + f(4)
(D) f(x) > 0 se −2 x 5
(E) A soma das imagens dos elementos −4 e 6 do domínio de f é −
3.
(0,c)
c) f ( x ) = x 7 + 5sen ( x )
d) f ( x ) = x 5sen ( x )
x
e) f ( x ) = x 2 − 5x + 6
x+2
f) f (x) = (B)
x2 + 8 y
2. Sabendo que o período da função real, de variável real,
f ( x ) = sen ( x ) é 2 , qual o período da função
g ( x ) = 5sen (3x ) + 1 ?
x
MAT 77
ANÁLISE
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
(C)
1. G1 - CFTMG 2020 Considere o gráfico da função f definida
y no intervalo real [−4, 4].
(D)
y
GABARITO
1.
a) Ímpar
b) Par
c) Ímpar
d) Par
e) Nem par, nem ímpar
f) Nem par, nem ímpar
2
2.
3
3. D
Então, o gráfico de y = 2f (x − 1) é dado por
4. Verdadeiro. A função nula é o exemplo, pois
(A)
f ( −x ) = f ( x ) = −f ( x ) = 0, x .
a) Verdadeiro. Nenhuma função par pode ser injetora, pois
temos, por exemplo, f ( −2) = f ( 2) . Logo, se a função
não é injetora, então não será bijetora e, portanto, não
possuirá inversa.
b) Falso. A função real f ( x ) = sen ( x ) é ímpar e não
injetora.
c) Verdadeiro. Seja h ( x ) = f ( x ) g ( x ) com f e g funções
ímpares. Teremos que
( )( )
h ( −x ) = f ( −x ) g ( −x ) = −f ( x ) −g ( x ) = f ( x ) g ( x ) = h ( x )
d) Verdadeiro. A função crescente nunca passará numa por
uma mesma imagem duas vezes.
5. B
MAT 78
ANÁLISE
(B) O esboço do gráfico de | f (x − 3) | +2 está representado na
alternativa
(A)
(B)
(C)
(C)
(D)
(D)
(E)
MAT 79
ANÁLISE
4. UEG 2017 Sabendo-se que o gráfico da função y = f (x) é 6. EPCAR 2007 Observe o gráfico da função real g abaixo
8. Dadas as proposições:
p: Existem funções que não são pares nem ímpares.
(D) q: O gráfico de uma função par é uma curva simétrica em relação ao
eixo dos y.
r: Toda função de A em B é uma relação de A em B.
s: A composição de funções é uma operação comutativa.
t: O gráfico cartesiano da função y = x/x é uma reta.
MAT 80
ANÁLISE
10. FGV 2015 O gráfico representa a função f . 15. Seja f : R → R − 3 uma função com a propriedade que existe
f (x) − 5
0 tal que f ( x + ) = , para todo x R . Sobre a
f (x) − 3
função f pode-se afirmar que:
(A) não é periódica (B) é periódica de período
(C) é periódica de período 2 (D) é periódica de período 3
(E) é periódica de período 4
GABARITO
2. B
3. B
Considerando −2 x 3, o conjunto solução da equação 4. C - O gráfico da função g, dada por g(x) = f (x − 3), corresponde
f (x + 3) = f (x) + 1 possui ao gráfico de y = f (x) deslocado de três unidades no sentido
(A) um único elemento. positivo do eixo das abscissas. Ademais, o gráfico da função h,
(B) apenas dois elementos. dada por h(x) = 3g(x), corresponde ao gráfico de g dilatado
(C) apenas três elementos. verticalmente por um fator igual a 3.
(D) apenas quatro elementos. Portanto, o gráfico da alternativa [C] é o que melhor representa a
(E) infinitos elementos. função h.
11. Classifique as afirmações abaixo em V ou F:
5. E
6. B
( ) O produto de duas funções ímpares é ímpar.
7. B
( ) O produto de duas funções pares é par.
8.
( ) A soma de duas funções ímpares é par.
9. A
( ) A soma de duas funções pares é par.
10. B
( ) Se uma função é ímpar e bijetora, sua inversa é ímpar.
11. FVFVVF
( ) Existe uma função que é par e injetora; essa função é única, se
12.: VFVV
forem fixados seu domínio e contradomínio.
13.: B
14.A
12. Seja f uma função ímpar e g uma função par (ambas de R → R).
15. E
Classifique em V ou F as afirmações:
f (x + ) − 5
f (x + 2) = f ((x + ) + ) = =
( ) fog é par f (x + ) − 3
( ) gof é ímpar f (x) − 5
( ) fof é ímpar −5
f (x) − 3 f (x) − 5 − 5f (x) + 15
( ) Se f é bijetora, gof – 1 é par. = = =
f (x) − 5
− 3 f (x) − 5 − 3f (x) + 9
f (x) − 3
13. EFOMM 2010 Seja f : → uma função estritamente
−4f (x) + 10 2f (x) − 5
decrescente, quaisquer que sejam x1 e x 2 reais, com x1 x 2 = 2=
−2f (x) + 10 f (x) − 2
tem-se f(x1 ) f(x 2 ) . Nessas condições, analise as afirmativas
f (x + 2) − 5
abaixo. f (x + 3) = f (x + 2) + ) = =
I. f é injetora. f (x + 2) − 3
II. f pode ser uma função par. 2f (x) − 5
−5
III. Se f possui inversa, então sua inversa é estritamente f (x) − 2 2f (x) − 5 − 5f (x) + 10
= = =
2f (x) − 5
− 3 2f (x) − 5 − 3f (x) + 6
decrescente.
f (x) − 2
Assinale a opção correta.
−3f (x) + 5 3f (x) − 5
(A) Apenas a afirmativa I é verdadeira. = =
(B) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras. −f (x) + 1 f (x) − 1
(C) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras. f (x + 3) − 5
f (x + 4) = f ((x + 3) + ) = =
(D) As afirmativas I, II e III são verdadeiras. f (x + 3) − 3
(E) Apenas a afirmativa II é verdadeira. 3f (x) − 5
−5
f (x) − 1 3f (x) − 5 − 5f (x) + 5
14. UESPI 2012 Uma função f, tendo como domínio e = = =
3f (x) − 5
contradomínio o conjunto dos números reais, satisfaz − 3 3f (x) − 5 − 3f (x) + 3
f (3 + x) = f (3 − x), para todo x real. Se f (x) = 0 admite f (x) − 1
exatamente quatro raízes reais, quanto vale a soma destas raízes? −2f (x)
= = f (x)
(A) 12 (B) 11 −2
(C) 10 (D) 9 Assim, f é periódica, com período 4.
(E) 8
MAT 81
ANÁLISE
QUESTÕES DE CONCURSO 3. AFA 2014 Considere os gráficos abaixo das funções reais
f : A →IR e g :B→IR. Sabe-se que A = [−a, a] ; B = ]−∞, t];
1. EPCAR 3A 1997 Sejam as funções reais f1 , f2 e f3 abaixo g(−a) < f (−a) ; g(0) > f (0); g(a) < f (a) e g(x) = n para todo x ≤ −a
representadas: .
y
f1
O x
y
f2 Analise as afirmativas abaixo e marque a FALSA.
2 (A) A função f é par.
(B) Se x∈] d,m [, então f (x) . g(x) < 0
1 (C) Im(g) = [n, r [ { s }
(D) A função h :E→IR dada por h(x) = 2 está definida se
O 1 x E = {x ∈ IR | − a ≤ x < −d ou d < x ≤ a}
O x
Considere as afirmações:
I - f1 admite inversa
3 1
II - f2 é uma função crescente Sabe-se que , e
III - f3 é sobrejetora 3 2
BC
Associe a cada uma delas o valor verdade V, se for verdadeiro, e F, Um esboço do gráfico que melhor representa a função j é
caso seja falso. Nesta ordem, tem-se (A)
(A) V, V, F
(B) V, F, V
(C) F, V, V
(D) F, F, V
MAT 82
ANÁLISE
(C) (B)
(D)
(C)
MAT 83
ANÁLISE
8. EN 1989 Sabendo que f, g e h são funções reais de variável real 12. ITA 1991 Considere as afirmações:
e que f e g não se anulam, considere as afirmações abaixo: I.Se f : → é uma função par e g : → é uma função
(I) f (g + h) = f g + f h qualquer, então a composição g f é uma função par.
(II) (g + h) f = g f + h f II. Se f : → é uma função par e g : → é uma
1 1
(III) = g função ímpar, então a composição f g é uma função
f g f par.
1 1 III. Se f : → é uma função ímpar e inversível então
(IV) =f
f g g f −1 : → é uma função ímpar.
Podemos afirmar que: Então:
(A) todas as afirmativas acima são verdadeiras. (A) apenas a afirmação (I) é falsa.
(B) somente I e II são verdadeiras. (B) apenas as afirmações (I) e (II) são falsas.
(C) apenas a afirmação (III) é verdadeira.
(C) somente a IV é falsa.
(D) todas as afirmações são verdadeiras.
(D) somente II e III são verdadeiras.
(E) somente I é falsa. GABARITO
MAT 85
ANÁLISE
TÓPICO: ANÁLISE Assim:
SUBTÓPICO: FUNÇÕES f (x1 ) f (x 2 ) ax1 + b ax 2 + b ax1 ax 2
CAPÍTULO: FUNÇÃO DO 1º GRAU
Logo:
a 0 x1 x 2 a função é crescente
a 0 x1 x 2 a função é decrescente
FUNÇÃO CONSTANTE
RESUMINDO:
DEFINIÇÃO: O gráfico de uma função do 1° grau tem em comum com o eixo das
Seja b . A relação:
b
f: → abscissas o ponto de coordenadas − , 0 e com o eixo das
a
x b
é uma função, chamada função constante. ordenadas o ponto de coordenadas (0,b) e o seu comportamento
Definida a função temos: é dado pelo sinal do coeficiente angular, caso este seja positivo a
Df = função será crescente, caso contrário, será decrescente.
(0 ,b)
FUNÇÃO DO 1° GRAU x
b
− a ,0
DEFINIÇÃO:
Sejam a *
e b . A relação: x
(0 ,b)
→ b
f: − a ,0
x f (x) = ax + b
a0 e b0 a0 e b0
é uma função, chamada função do 1° grau ou função afim. y y
Denomina-se o parâmetro a por coeficiente angular e o parâmetro
b por coeficiente linear. (0 ,b)
Definida assim temos:
Df = x
b
CDf = − a ,0
Im f = b x
(0 ,b)
− a ,0
GRÁFICO
O gráfico de uma função do 1° grau é uma reta. Para fazer um Analisando os gráficos acima concluímos que o sinal da função do
esboço do seu gráfico é fundamental que se determine a sua raiz, 1° grau é obtido de acordo com o sinal do coeficiente angular, ou
bem como seu comportamento. seja, com o sinal de a.
RESUMINDO:
A raiz de uma função é o valor de x tal que f (x) = 0 , em particular,
À direita da raiz (valores maiores que a raiz) a função do 1° grau
a raiz de uma função do 1° grau é obtida resolvendo-se a equação tem o mesmo sinal do coeficiente angular (a) e à esquerda valores
do 1° grau associada, ou seja: menores), sinal contrário ao do coeficiente angular.
a 0
f (x) = 0 ax + b = 0 ax = −b y = ax + b y = ax + b
b (a 0) (a 0)
x=−
a (+) (+)
(−) b x b x
O próximo passo é determinar o comportamento (crescente ou − − (−)
decrescente) da função do 1° Grau, que é dado pelo coeficiente a a
angular.
MAT 86
ANÁLISE
Observações: Temos dois casos a analisar:
(i) Se b = 0 a função do 1° grau pode ser chamada de função • b = 0 , a equação se reduz a 0x + 0 = 0 , que é satisfeita por
linear, neste caso o gráfico contém a origem do plano todo número real x, ou seja, S = ; neste caso a equação é
cartesiano. classificada como possível e indeterminada.
• b 0 , a equação se reduz a 0x + b = 0 , que não é satisfeita
y = ax y y = ax por qualquer número real x, ou seja, S = ; neste caso a
(a 0) (a 0) equação é classificada como impossível.
RESUMINDO:
• a 0 equação possível e determinada
x • a = 0 e b = 0 equação possível e indeterminada
• a = 0 e b 0 equação impossível
INEQUAÇÃO DO 1° GRAU
(ii) Nem toda relação cujo gráfico é uma reta é uma função do 1°
grau, em particular podemos ter uma função constante DEFINIÇÃO:
f: → Sejam a * e b , a inequação do 1º grau de coeficientes a
x b e b é uma sentença aberta equivalente a uma das seguintes:
y
ax + b 0
(0 ,b) y = f (x) = b ax + b 0
ax + b 0
ax + b 0
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
ou uma relação que não é função:
R = (c, y) : y 1. EEAR 2019 A função que corresponde ao gráfico a seguir é
f (x) = ax + b, em que o valor de a é
y (A) 3
x=c
(B) 2
(C) −2
(D) −1
c x
EQUAÇÃO DO 1° GRAU
2. G1 - IFSUL 2017 Uma função do 1º grau f : → possui o
DEFINIÇÃO: gráfico abaixo.
Sejam a
*
e b , a equação do 1º grau de coeficientes a e
b é uma sentença aberta equivalente a:
ax + b = 0
MAT 87
ANÁLISE
A lei da função f é GABARITO
x 3
(A) f (x) = + 1. C
2 2
(B) f (x) = x + 1 Do gráfico, b = 6 e f (3) = 0.
1 Daí,
(C) f (x) = 2x + 0 = a 3+ 6
2
x 1 3a = −6
(D) f (x) = +
2 2 a = −2
3. D
f (x) = ax + b
b =1
1,75 − 1
a= = 0,075
10 − 0
portanto:
Nessas condições, a pressão (P) exercida em um ponto desse f (x) = 0,075x + 1
líquido que se encontra a 4 m de profundidade é, em Pa,
fazendo x = 4, obtemos:
(A) 1,3 100 f (4) = 0,075 4 + 1
(B) 1,6 100 f (4) = 1,3
(C) 1,3 103 Portanto, nessas condições, a pressão (P) exercida em um ponto
(D) 1,3 105 desse líquido que se encontra a 4 m de profundidade é
MAT 88
ANÁLISE
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 4. G1 - CFTMG 2017 O gráfico abaixo mostra a representação
gráfica de duas funções polinomiais, f e g, de primeiro grau.
1. G1 - IFCE 2020 - ADAPTADA Renato trabalha contratando
bandas de forró para animar festas nos finais de semana, cobrando
uma taxa fixa de 150,00, mais 15,00 por hora. Raimundo, na
mesma função, cobra uma taxa fixa de 120,00, mais 25,00 por
hora. O tempo máximo para contratarmos a festa de Raimundo, de
tal forma que não seja mais cara que a de Renato será, em horas,
igual a
(A) 6.
(B) 5.
(C) 4.
(D) 3.
(E) 2.
MAT 90
ANÁLISE
2. A [D] Falsa. Basta observar o gráfico de f e notar que seu domínio é
A reta simétrica à reta dada, em relação ao eixo y, passa pelos + . A função f não possui raízes reais.
pontos (0, 4) e B(−2, 0) como se observa na figura abaixo:
6. A
[I] Verdadeira, pois, sabendo que a colheita segue um padrão de
crescimento linear, ou seja, podemos expressá-lo por uma função
afim, e, sabendo que as 9 horas haviam sido colhidos 730 kg e
as 14 horas haviam sido colhidos 3650 kg, temos as seguintes
funções:
y = ax + b 3650 = 14a + b
y = ax + b 730 = 9a + b
Multiplicando a segunda equação por − 1 :
3650 = 14a + b 3650 = 14a + b
730 = 9a + b ( − 1) −730 = −9a − b
Somando as duas equações do sistema:
3650 = 14a + b
+
Determinando agora o coeficiente angular da reta obtemos: −730 = −9a − b
4−0 5a = 2920
m= =2
0 − (−2) a = 584
O coeficiente linear é q = 4, portanto a função g representada pelo Substituindo a na segunda equação para obter b :
gráfico será dada por g(x) = 2x + 4. 730 = 9a + b 9 (584) + b = 730
5356 + b = 730
3. D b = −4526
Valor cobrado pelo estacionamento A para t horas. Logo, a equação que permite calcular o número de quilogramas
yA (t) = 5 + (t − 1) 3 yA (t) = 3t + 2 (y) em função do tempo (x) é dada pela expressão
Valor cobrado pelo estacionamento B para t horas. y = 584x − 4526.
yB (t) = 4 t [II] Verdadeira, pois, para obter a produção as 18 horas basta
Valor cobrado pelo estacionamento C para t horas. utilizar a função encontrada em [I], logo:
yC (t) = 6 + (t − 1) 2 yC (t) = 2t + 4 y(x) = 584x − 4526
y(18) = 584 (18) − 4526
Como yA (2) = yB (2) = yC (2) = 8
y(18) = 5986 kg.
Logo, todos cobrarão o mesmo valor, desde que o automóvel fique
[III] Falsa, pois, para obter o inicio da produção basta encontrar o
estacionado por duas horas.
valor que zera a função, ou seja, deve-se obter y(x) = 0.
y(x) = 584x − 4526
4. D
De acordo com o gráfico, temos: y(0) = 584x − 4526
f (x) 0 A = x | x 6 584x = 4526
x = 7,75 horas
g(x) 0 B = x | x 2
x = 7 horas 45 min utos.
Portanto,
A B = x | x 6 7. A
Bloco A, temos X = 9, como 9 não é divisível por 5, iremos ao
5. C bloco B.
[A] Falsa. Como o gráfico de f é uma semirreta, tem-se que Bloco B, temos X = 9 + 8 = 17, como 17 é um número primo,
f (t) = at + b, ou seja, f é uma função afim. Logo, como iremos ao bloco C.
Bloco C, temos X = 17 + 1 = 18, como 18 = 18, iremos ao bloco
f (0) = 3, vem b = 3. Ademais, sendo f (1) = 5, temos
E.
5 = a 1 + 3 a = 2.
Bloco E, temos: X = 18 + 12 = 30, como 30 30, temos
Portanto, a taxa de variação de f é igual a 2. K = 30 6 = 5.
[B] Falsa. A taxa de variação da função h é igual a 1. Logo, como Portanto, está correta a alternativa [A].
as taxas de variação de f e de h são diferentes, seus gráficos
correspondem a retas concorrentes. 8. B
[C] Verdadeira. De fato, pois a abscissa do ponto de interseção dos
9. E
gráficos de f e de g é tal que
2t + 3 = t + 5 t = 2. 10. B
Em consequência, os gráficos de f e de g se intersectam em
(2, 7).
MAT 91
ANÁLISE
QUESTÕES DE CONCURSO 5. AFA 2011 Luiza possui uma pequena confecção artesanal de
bolsas. No gráfico abaixo, a reta c representa o custo total mensal
1. AFA 2010 Na figura abaixo, tem-se representado as funções f, g com a confecção de x bolsas e a reta f representa o faturamento
e h que indicam os valores pagos, respectivamente, às locadoras de mensal de Luiza com a confecção de x bolsas.
automóveis α, β e γ para x quilômetros rodados por dia. Uma pessoa
pretende alugar um carro e analisa as três opções.
Com base nos dados acima, é correto afirmar que Luiza obtém lucro
Após a análise, essa pessoa conclui que optar pela locadora α ao se, e somente se, vender
invés das outras duas locadoras, é mais vantajoso quando x]m, + (A) no mínimo 2 bolsas.
∞[ , m IR. (B) pelo menos 1 bolsa.
O menor valor possível para m é (C) exatamente 3 bolsas.
(A) 60 (D) no mínimo 4 bolsas.
(B) 70
(C) 80 6. AFA 2002 “O Brasil tem um encontro marcado com o caos. No
(D) 90 dia 1o de junho começa o plano de racionamento de energia.”
“O modelo energético brasileiro é baseado quase que
2. AFA 2003 Considere a função f: IR→IR tal que exclusivamente em hidrelétricas, que produzem 97% da energia
consumida no país. Sem chuva, entra em colapso”.
x − 1, se x 1 Revista Veja – 16/05/01
f (x) = e assinale a alternativa verdadeira.
1 − x, se x 1
(A) f é sobrejetora. No gráfico abaixo, tem-se o nível da água armazenada em uma
(B) f é par. barragem ao longo dos últimos anos, que foi construída para
(C) f não é par nem ímpar. represar água a fim de mover as turbinas de uma usina hidrelétrica.
(D) Se f é definida de IR em IR+ , f é bijetora.
x
3. Resolvendo a inequação min 2x + 3,3x − 5, − + 30 4 , GABARITO
2
obteremos: 1. D
(A) x (3, ) 2. A
(B) x ( −,3) 3. C
4. C
(C) x ( −,3) (52, ) 5. E
(D) x ( −,0) (52, )
(E) x ( −,3) ( 44, )
MAT 94
ANÁLISE
TÓPICO: ANÁLISE podemos escrever:
SUBTÓPICO: FUNÇÕES ax 2 + bx + c A (x − x1) (x − x 2 )
CAPÍTULO: FUNÇÃO DO 2º GRAU
Ax 2 − A (x1 + x 2 )x + A x1x 2
a = A b
x + x2 = −
1 a
EQUAÇÃO DO 2° GRAU b = −A(x1 + x 2 )
c = A x x x x = c
DEFINIÇÃO: 1 2
1 2
a
Sejam a *
, b, c , a equação do 2° grau de coeficientes a, b ou seja:
b c
e c é uma sentença aberta equivalente a ax 2 + bx + c = 0 . S=− e P=
a a
Nós resolvemos esta equação em um processo chamado de Outras relações:
“completar quadrados”.
1 1 S
i. + = (c 0)
Então: x1 x 2 P
ax 2 + bx + c = 0 , a 0 ii. x12 + x 22 = S2 − 2P
b c
a x2 + x + = 0 1 1 S2 − 2P
a a iii. + = (c 0)
x12 x 22 P2
b b2 c
2
a x + − 2 + =0 iv. x13 + x32 = S3 − 3SP
2a 4a a
1 1 S3 − 3SP
b
2
b 2 − 4ac v. + = (c 0)
a x + − =0 x13 x32 P3
2a 4a
Fazendo-se b 2 − 4a = , temos: SINAIS DAS RAÍZES DA EQUAÇÃO DO 2º GRAU
b
2
a 0 b
2
A análise de sinal da soma e do produto das raízes da equação do 2º
a x + − 2 = 0 x + = 2
2a
4a 2a 4a grau possibilita identificar o seu sinal.
Vamos realizar essa análise para > 0, caso no qual a equação
Analisando-se o sinal de , podemos determinar o número de raízes possui duas raízes reais distintas.
da equação, ou seja, fazer a:
Raízes positivas S>0eP>0
Raízes negativas S<0eP>0
Discussão da equação no universo dos números reais: Raízes de sinais contrários P<0
• 0 a equação não possui raízes reais S =
• = 0 a equação possui duas raízes reais iguais, pois Exemplo
2
b b b
x + 2a = 0 x1 = x 2 = − 2a S = − 2a
Determinar os valores de m na equação do 2º grau
(m −1)x2 + (2m +1)x + m = 0 para que as raízes reais sejam distintas
• 0 a equação possui duas raízes reais distintas, pois e positivas.
2
b b
x + 2a = 2 x + 2a = 2 a
Solução:
4a Raízes reais distintas > 0
Raízes positivas S > 0 e P > 0
−b +
x1 = −b + −b − = (2m +1)2 −4(m −1)m > 0 8m +1 > 0 m −
1
2a
S= , 8
−b − 2a 2a b −(2m + 1)
x 2 = S=− =
1
0 − m 1
2a a m −1 2
c m
P= = 0 0<m<1
2
b a m −1
Obs: a forma f ( x ) = a x + − 2 é chamada FORMA
2a 4a
Fazendo a interseção dos três intervalos obtidos, temos 0 < m < 1
CANÔNICA da função do 2º grau. que é a resposta do problema.
Sendo x1 e x 2 as raízes da equação do 2° grau: São equações polinomiais do 4º grau que possuem apenas os termos
ax + bx + c = 0 ,
2 quadráticos. Ou seja, uma equação da forma ax 4 + bx 2 +c = 0 .
Para resolver uma equação deste tipo, usamos o artifício de
mudança de variável (fazendo y = x 2 ) para resolver reduzir o
problema de resolução de uma equação do 4º grau em várias do 2º.
Vejamos um exemplo prático.
MAT 95
ANÁLISE
DEFINIÇÃO:
Fazendo y = x 2 , teremos a nova equação y2 − 13y + 36 = 0 .
Sejam a *
, b, c , a relação:
y1 + y2 = 13
f: →
y1 = 4 y2 = 9
y1y2 = 36
x f (x) = ax 2 + bx + c
Voltando agora à variável original x, teremos
é uma função, chamada função do 2° grau.
y1 = 4 x 2 = 4 x = 2
. Definida assim tem-se:
y 2 = 9 x = 9 x = 3
2
Df =
Finalmente, o conjunto solução será S = 2, 3 . CDf =
Observação: A soma das raízes de uma equação biquadrada será
sempre nula, devido ao fato das raízes aparecerem sempre aos pares O gráfico de uma função do 2° grau é uma curva chamada
r . parábola e possui as seguintes características:
i) Existência de um ponto extremo (máximo ou
EQUAÇÕES REDUTÍVEIS AO 2º GRAU mínimo dependendo do caso) chamado vértice.
ii) Simetria do gráfico em relação à reta vertical que
Podemos ter casos mais generalizados da equação biquadrada passa pelo vértice.
quando a mudança de variável não é tão imediata quanto fazer
y = x 2 . Nestes casos, o estudante tem que ficar atento para saber se VÉRTICE
é possível reduzir a equação original a equações do 2º grau.
Vejamos 2 exemplos concretos. Aproveitando a forma canônica acima temos que:
f: →
2
Exemplo 1: Resolva a equação x + 4 x −2=0. b
Solução: x f (x) = a x + −
2a 4a
(4 x )
2
Observe que x= , logo pode fazer y = 4 x para obter a Como:
2
nova equação y2 + y − 2 = 0 . b
x + 2a 0
A nova equação possui raízes y = 1 y = −2 . Daí teremos:
temos que:
y = 4 x = 1 x = 1 ou y = 4 x = −2 absurdo .
2
Ou seja, o conjunto solução será S = 1 . b
• a 0 ax + 0
2a
Exemplo 2: Encontre as soluções reais da equação b
f (x) − = f −
156
x2 + x + 1 = 2 .
4a 2a
x +x 2
b
• a 0 ax + 0
Solução: 2a
Agora a substituição de variável é y = x 2 + x . b
f (x) −= f −
4a 2a
156 Em qualquer um dos casos, o ponto:
x2 + x + 1 =
x2 + x b
V − ,−
y +1 =
156
2a 4a
y é um ponto extremo (mínimo ou máximo) da curva e chamado de
y 2 + y − 156 = 0 vértice da parábola.
y = −13 y = 12 Desta forma, temos:
b
Voltando para variável original, temos: • a 0 Imf = − ,
Caso 1 2a
y = x 2 + x = −13 b
• a 0 Imf = − , −
2a
x + x + 13 = 0
2
= 1 − 4 13 0 Quanto à concavidade:
• a 0 : a parábola tem sua concavidade voltada para cima
x
• a 0 : a parábola tem sua concavidade voltada para baixo
Caso 2
y = x 2 + x = 12 SIMETRIA EM RELAÇÃO AO VÉRTICE
Sabemos do estudo de funções quaisquer que se uma função
x 2 + x − 12 = 0
f (k + x) = f (k − x)
x = −4 x = 3
satisfaz, para algum valor real k, a relação ,
Logo, S = −4,3 . então o gráfico de f é simétrico em relação à reta vertical que passa
por k.
MAT 96
ANÁLISE
Dado este lembrete, vamos mostrar que f (xv + x) = f(xv – x). • Se 0 a função do 2° grau tem o mesmo sinal do
coeficiente a para todo número real.
b
2
f (x) = a x + − 2
2a 4a POSICIONAMENTO DE UM NÚMERO EM RELAÇÃO ÀS
RAÍZES REAIS
−b 2
b
f (xv + x) = a + x + − 2 Na última conclusão acima, ao analisarmos o primeiros caso,
2a 2a 4a
temos como posicionar qualquer número real k em relação às duas
raízes reais da função. Ou seja, podemos dizer que se k é um
f (xv + x ) = a x2 − 2 número real:
4a
=0
a0 a0 A solução de uma inequação do 2° grau pode ser obtida pela
análise do gráfico da função do 2° grau correspondente com os
x1 x2
seguintes passos:
x
Passo 1 – procurar as raízes reais da função
Exemplos:
x
1) Resolva a inequação x 2 − 8x + 12 0
Possibilidade 1
Passo 1 – raízes
MAT 98
ANÁLISE
INEQUAÇÕES PRODUTO OU QUOCIENTE
( )
Para tirar a dúvida, vemos que se f ( x ) = x 2 − 5x + 6 ( x + 1) ,
Passo 1 – raízes
(x 2
)
− 5x + 6 ( x + 1) = 0 x −1,2,3
Passo 2 – gráfico
Possibilidade 1
x ( −1,2 3, )
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
2. Resolva as inequações
a) x 2 + 8x + 12 0
Possibilidade 2 b) − x 2 + 16 0
c) 2x 2 − 12x + 18 0
d) x 2 + x + 1 0
2.
a) S = −6, −2
b) S = −4,4
c) S =
d) S = (isso mesmo, o gabarito está correto!)
5 3
7. Sejam e – , respectivamente, a soma e o produto das raízes
2 2 3. Resposta: m = 2
da equação 2x2 + bx + c = 0. O valor de b + c é: 4. A
(A) –8 (B) –2 (C) 1 5. E
(D) 2 (E) 8. 6. D
7. A
8. Supondo que no dia 5 de dezembro de 2020, o Serviço de 8. C
Meteorologia do Estado do Rio de Janeiro tenha informado que a 9.-
temperatura na cidade do Rio atingiu o seu valor máximo às 14 10.Observando as raízes e os intervalos onde são positivas e
horas, e que nesse dia a temperatura f(t) em graus é uma função do negativas, temos:
1
tempo "t" medido em horas, dada por f(t) = -t2 + bt - 156, quando f (x) = 2x − 1 zeros : 2x − 1 = 0 x =
a) 2 .
8 < t < 20.
g(x) = −5x + 10 zeros : −5x + 10 = 0 x = 2
Obtenha o valor de b.
(A) 14
(B) 21 Solução: ]-∞, 1/2] [2, +∞[.
(C) 28
(D) 35
(E) 42
(A) 50 e 2.000.
(B) 25 e 2.000.
(C) 100 e 2.100.
(D) 100 e 2.500.
(E) 50 e 2.500. c)
x = −1
f (x) = ( x + 1) .( x − 2 ) zeros : ( x + 1). ( x − 2 ) = 0
x = 2
10. Resolva as inequações:
x = 8
a) ( 2x − 1).( −5x + 10) 0 g(x) = x 2 − 6x − 16 = (x − 8).(x + 2) zeros : (x − 8).(x + 2) = 0
x = −2
b) ( x − 3).( −2x + 5).( x − 1) 0 .Solução: ]-∞, -2[ ]-1, 2[ ]8, +∞[.
c)
( x + 1).( x − 2 ) 0
x 2 − 6x − 16
(1 − x ) .( x 2 − 6x + 8)
d) 0
− x 2 + 5x − 6
MAT 100
ANÁLISE
f (x) = (1 − x ) zeros : (C) (D)
1− x = 0 x =1
g(x) = x 2 − 6x + 8 = (x − 4).(x − 2)
x = 4
d) zeros : (x − 4).(x − 2) = 0 .
x = 2
h(x) = − x 2 + 5x − 6 zeros : − x 2 + 5x − 6 = 0
x = 2
x 2 − 5x + 6 = 0 (x − 2).(x − 3) = 0 (E)
x = 3
Solução: ]-∞, 1] ]3, 4].
2. AFA 2004 Seja 2 uma função real definida para todo número
real. Sabendo-se que existem dois números x1 e x2, distintos, tais
que 3 , pode-se afirmar que:
(A) f passa necessariamente por um máximo.
(B) f passa necessariamente por um mínimo.
(C) x é necessariamente negativo.
(D) 2 . (E)
MAT 101
ANÁLISE
A altura máxima atingida pela bola nesse trajeto foi de 10 m e, Considerando o custo de R$ 4,50 para produzir cada sanduíche, o
preço de venda que dará o maior lucro ao proprietário é:
nesse instante, sua distância horizontal do gol era de 8 m. A
(A) R$ 5,00 (B) R$ 5,25 (C) R$ 5,50
distância horizontal x entre o gol e a bola no momento em que ela (D) R$ 5,75 (E) R$ 6,00
recebeu o chute era
(A) menor que 17 m. 11. ESPCEX 2009 Um agricultor, que dispõe de 60 metros de tela,
(B) igual a 17 m. deseja cercar uma área retangular, aproveitando-se de dois trechos
de muro, sendo um deles com 12 metros de comprimento e o outro
(C) entre 17 e 18 m. com comprimento suficiente, conforme a figura abaixo.
(D) igual a 18 m.
(E) maior que 18 m.
MAT 102
ANÁLISE
13. FATEC 2020 Uma empresa trabalha com fretamento de ônibus Resposta: [A] menor que 17 m.
para o litoral. O valor cobrado por passageiro, no caso dos 50 7. O radicando será positivo ou nulo. Isto significa resolver a
lugares disponíveis serem todos ocupados, é de R$ 40,00. No caso
x 2 − 5x + 6
de não ocorrer a lotação máxima, cada passageiro deverá pagar inequação 0.
2x − 1
R$ 2,00 a mais por assento vazio. i) g(x) = x2 – 5x + 6 é uma função quadrática com concavidade para
O valor máximo arrecadado por essa empresa, numa dessas viagens, cima.
é A função assume valores negativos no intervalo entre os zeros e
(A) R$ 2.000,00 (B) R$ 2.200,00 valores positivos fora desse intervalo.
(C) R$ 2.350,00 (D) R$ 2.450,00 Resolvendo temos:
5 25-4(1)(6)
(E) R$ 2.540,00 x 2 − 5x + 6 = 0 x = =
2(1)
1 5 +1
x = =3 .
5 25-24 5 1 1
14. Se é um número real, ∀x ∈ IR, então o maior
x 2 − mx + m = 2
valor inteiro que m pode assumir é:
2(1) 2 x = 5 − 1 = 2
(A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4 (E) 5 2 2
ii) h(x) = 2x - 1 é uma função afim, crescente, pois o coeficiente de
15. G1 - COL. NAVAL 2019 Seja y = mx2 + (m − 1)x − 16 um x é 2 > 0, assumindo valores positivos para x > 1/2 e valores
negativos para x < 1/2. O valor x = 1/2 não pertence ao domínio de
trinômio do 2º grau na variável 'x ' e com 'm' pertencente aos f(x), pois h(x) está no denominador. Analisando os sinais, temos:
conjuntos dos números reais. Sabendo-se que as raízes r1 e r2 de
y são tais que r1 1 r2 , a soma dos possíveis valores inteiros e
distintos de 'm' é:
(A) 36 (B) 42 (C) 49 (D) 53 (E) 64
GABARITO 8. D
9. Do enunciado, temos o seguinte:
1. B
2. D
3. C
4. C
5. E
6. A
Associando um sistema cartesiano à figura, obtemos:
A equação da parábola da figura acima é dada por:
y = ax 2 , a 0
Como o ponto (12, − 6) pertence à parábola,
−6 = a 12 2
1
a=−
24
Daí,
1
y = − x2
24
O comprimento da coluna h1 é igual a:
Sabendo que A(−8, 2) e V(0, 10), temos:
1
( −9 )
2
h1 = −
f (x) = a (x − x V ) 2 + y V 24
f (x) = a (x − 0) 2 + 10 h1 =
27
m
8
2 = a (−8 − 0) 2 + 10
O comprimento da coluna h5 é igual a:
1
−64a = 8 a = − 1 2
8 h5 = − 6
Logo, 24
1 3
f (x) = − x 2 + 10 h5 = m
8 2
Calculando agora as raízes da função: Resposta: Os comprimentos das colunas de sustentação h1 e h5
1
0 = − x 2 + 10 são, respectivamente, iguais a
27 3
m e m.
8 8 2
1 2
x = 10 x = 4 5 x 8,8
8 10. D
Portanto, 11. A
d − 8 = 8,8 12. D
d = 16,8
MAT 103
ANÁLISE
Seja A a origem do sistema de eixos cartesianos usual. Assim, 2. EN O conjunto imagem da função
temos B = (12, 0), D = (0, 8) e, portanto, segue que a equação da f(x) = xy é:
2 (A) [–4; 4] (B) (–, –4] [4; )
reta AC é y = x.
3 (C) {0} (D) {-4; 4}
Em consequência, para 0 x 12, vem (E) [0; )
13. D
Sendo x o número de assentos vazios, o valor arrecadado é dado
por:
V = ( 50 − x ) ( 40 + 2x )
V = 2000 + 100x − 40x − 2x 2
V = −2x 2 + 60x + 2000
1. EFOMM 2018 Uma aluna do 3º ano da EFOMM, responsável 5. AFA 200 Dada a função real f definida por 2 , considere a
pelas vendas dos produtos da SAMM (Sociedade Acadêmica da
4 3
Marinha Mercante), percebeu que, com a venda de uma caneca a função real g definida por 6 108 , sendo x . É INCORRETO
R$ 9,00, em média 300 pessoas compravam, quando colocadas as afirmar que:
canecas à venda em um grande evento. Para cada redução de (A) o gráfico da função g em relação ao gráfico da função f é
R$1,00 no preço da caneca, a venda aumentava em 100 unidades. deslocado k unidades para cima, se 6 y , e m unidades para a
Assim, o preço da caneca, para que a receita seja máxima, será de direita, se 6
2.
(A) R$ 8,00. (B) R$ 7,00. (C) R$ 6,00.
3 5 3 3
(D) R$ 5,00. (E) R$ 4,00. (B) se 4 e m , então o conjunto imagem de g é dado por a.
MAT 104
ANÁLISE
(C) se 6 x e 8 2 , então as coordenadas do vértice da parábola que 10. EPCAR (AFA) 2019 Para angariar fundos para a formatura, os
alunos do 3º ano do CPCAR vendem bombons no horário do
representa g são x . intervalo das aulas.
(D) a equação do eixo de simetria da parábola que representa g é
dada por y 3 x . Inicialmente, começaram vendendo cada bombom por R$ 4,00.
Assim, perceberam que vendiam, em média, 50 bombons por dia.
6. AFA 2007 Analise as alternativas abaixo e marque a FALSA.
(A) Se a função f: IR →IRé tal que f(x) = ax + b, f(3) = 0 e A partir dos conhecimentos que os alunos tinham sobre função,
f() >0, então f é crescente em todo o seu domínio. estimaram que para cada 5 centavos de desconto no preço de cada
(B) Se o gráfico da função quadrática f definida por bombom (não podendo conceder mais que 70 descontos), seria
f(x) = x2 + kx + m é o da figura abaixo, então k – m = – 2
possível vender 5 bombons a mais por dia.
Considere:
- p o preço de cada bombom;
- n o número de bombons vendidos, em média, por dia;
- x o número de reduções de 5 centavos concedidas no preço
unitário de cada bombom; e
- y a arrecadação diária com a venda dos bombons.
MAT 105
ANÁLISE
13. EN 1988 Para todo x real, -3 < a se e só se: 10. D
Do enunciado,
(A) –3 < a < 2 (B) –1 < a <2
(C) –6 < a <7 (D) –1 < a < 7 número de bombons vendidos por dia preço unitário
(E) –6 < a < 2 50 4
50 + 5 4 − 0,05
14. AFA 2016 Considere as funções reais f , g e h tais que
50 + 2 5 4 − 2 0,05
f (x) = mx2 − (m + 2)x + (m + 2) 50 + 3 5 4 − 3 0,05
1
g(x) =
x 50 + x 5 4 − x 0,05
h(x) = x p = 4 − 0,05x, 0 x 70
Para que a função composta h g f (x) tenha domínio D = ,
n = 50 + 5x, 0 x 70
deve-se ter
2 2
(A) m (B) −2 m De p = 4 − 0,05x,
3 3
x
2 p =4−
(C) 0 m (D) −2 m 0 20
3
x
=4−p
15. EFOMM 2018 A forma de uma montanha pode ser descrita 20
x = 80 − 20p
pela equação y = −x 2 + 17x − 66 (6 x 11). Considere um
Substituindo x = 80 − 20p na equação n = 50 + 5x,
atirador munido de um rifle de alta precisão, localizado no ponto
(2, 0). A partir de que ponto, na montanha, um indefeso coelho n = 50 + 5 (80 − 20p )
estará 100% seguro? n = 50 + 400 − 100p
(A) (8, 9). (B) (8, 6). (C) (7, 9). n = 450 − 100p
(D) (7, 5). (E) (7, 4). De 0 x 70,
−0,05 70 −0,05 x −0,05 0
−3,5 −0,05x 0
GABARITO
4 − 3,5 4 − 0,05x 4 + 0
1. C 0,5 p 4
Preço unitário de Quantidade vendida De 0 x 70,
venda 5 0 5x 5 70
9 300
0 5x 350
9 −1 300 + 1 100
50 + 0 50 + 5x 50 + 350
9−2 300 + 2 100
50 n 400
9−3 300 + 3 100
O gráfico que expressa n em função de p é dado abaixo:
Sendo R a receita,
R = ( 9 − n ) ( 300 + 100n )
R = 100 ( n + 3) ( 9 − n )
R = 0 100 ( n + 3) ( 9 − n ) = 0
n1 = −3 e n 2 = 9
−3 + 9
Para que R atinja seu valor máximo, n = = 3. Assim, a proposição [02] é verdadeira.
2 A receita R é dada por:
Assim, o preço da caneca que maximiza a receita é 9 − 3 = 6 reais. R = pn
x
2. C R = 4 − ( 50 + 5x )
20
3. B Fazendo R = 0,
x = 80 ou x = −10
4. B Daí,
−10 + 80
xV =
5. D 2
x V = 35
6. C Se x = 35, R é máximo.
Assim, a proposição [04] é verdadeira.
7. D Se x = 20,
n = 50 + 5 20
8. C
n = 150 100
9. D Assim, a proposição [08] é verdadeira.
Portanto, a soma das proposições verdadeiras é 14.
MAT 106
ANÁLISE
11. D A equação da reta t é dada por:
y = mx + n
De f ( x ) = 2x 2 + bx + 3, segue que:
xV = −
b O ponto ( 2, 0) é um ponto da reta t, logo,
22
0 = 2m + n
b
x=− n = −2m
4
b = −4x
Então,
f ( x V ) = yV ( t ) y = mx − 2m
2
b b
yV = 2 − + b − + 3 O ponto de tangência entre a reta t e a parábola é dado por:
4 4
mx − 2m = − x 2 + 17x − 66
2b 2 b 2
y= − +3 x 2 + x ( m − 17 ) + 66 − 2m = 0
16 4
− b 2 + 24 = 0,
y=
8 ( m − 17 )2 − 4 1 ( 66 − 2m ) = 0
Como b = −4x, m 2 − 34m + 289 − 264 + 8m = 0
− ( −4x ) + 24
2 m 2 − 26m + 25 = 0
y= m = 25 ou m = 1
8
−16x 2 + 24
g(x) = Se m = 1,
8
y = x − 2
g ( x ) = −2x 2 + 3
y = − x + 17x − 66
2
g ( 7 ) = −2 7 2 + 3
x − 2 = − x 2 + 17x − 66
g ( 7 ) = −95
x 2 − 16x + 64 = 0
12. A ( x − 8 )2 = 0
x =8
13. B
Substituindo x = 8 na equação y = x − 2,
14. A y=6
Fazendo-se os cálculos, conclui-se que a função composta Se m = 25,
(D) ab 2 (E) 3
a.
MAT 107
ANÁLISE
b 1. E
f (x) = V = − , − . Consideremos que w seja um elemento do conjunto W.
2a 4a
Calculando f (w), obtemos:
Então: f (w) = w2 + 3w + 2 = (w + 1) (w + 2)
(A) f é bijetora e (f o f) (–2/3) = f–1 (21)
(B) f é bijetora e (f o f) (–2/3) = f–1 (99) Sabemos que o produto de dois números consecutivos é sempre um
(C) f é sobrejetora mas não é injetora número par. Portanto, f (w) é um número par.
(D) f é injetora mas não é sobrejetora
Para que f (w) seja múltiplo de 6 devemos admitir um w que
(E) f é bijetora e (f o f) (–2/3) = f–1 (3).
deixa resto 1 ou 2 quando divisível por 3. Portanto, w não poderá
4. ITA 2001 O conjunto de todos os valores de m para os quais a ser múltiplo de 3 para que f (w) seja múltiplo de 6.
função f(x) = → No conjunto W há 9 múltiplos de 3. (0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24).
está definida e é não-negativa para todo x real é: Portanto, o número de elementos w que torna f (w) divisível por
f (x +1 / 2), −1 / 2 x 0
6 é 26 − 9 = 17.
(A) = ,
1 − f (x + 1 / 2), 0 x 1 / 2
2. D
(B)
p : IR → IR
3. B
x → p(x) = (20 − 2x)(30 + 6x)
Note que 4. D
p(4) = p(1) = 648.
5. C
(C)
f : IR → IR
x → f (x) = 50
g : IR → IR
1
x → g(x) = 20 + x
2
1
f (x) = g(x) 50 = 20 + x x = 60 m = 60.
2
A : IR → IR
x → A(x) = mx + h
e
A(2007) = 34,8 2007m + h = 34,8 (1)
= 2005m + h = 29, 2 (2)
(D)
A(2005) 29, 2
(1) − (2) 2m = 5,6 m = 2,8 h = −5584,8
A : IR → IR
x → A(x) = 2,8x − 5584,8
32 − 29, 2
A(2006) = 32 Aumento = = 0,095 = 9,5%
29, 2
(E) A = 1,2,3,4,6,8,12,24 .
MAT 108
MATEMÁTICA 2
Quadriláteros 117
GEOMETRIA PLANA
TÓPICO: GEOMETRIA PLANA 4) TEOREMA DE MENELAUS
SUBTÓPICO: TRIÂNGULO Para usarmos este teorema, devemos ter uma reta transversal (r)
CAPÍTULO: RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO cortando as retas suportes dos três lados do triângulo em pontos
distintos (na prática, não pode cortar em nenhum vértice do
Teoria: triângulo).
𝐿𝐴 𝑀𝐵 𝑁𝐶
⋅ ⋅ =1
𝐿𝐶 𝑀𝐴 𝑁𝐵
OBS.: Perceba que A, B e C só aparece uma vez no numerador e
uma vez no denominador. Isto ajuda a construir a relação.
(3) b 2 + c 2 = a 2
(4)ah = bc
(5) h 2 = mn
1 1 1
(6) 2 = 2 + 2
h b c
𝐴𝐵 𝐴𝐶
=
𝐵𝐷 𝐶𝐷
5.2) EXTERNAS
Suponha AL bissetriz externa do triângulo ABC, é valida a relação:
a 2 = b 2 + c2 − 2bccos Aˆ
ˆ
b 2 = c2 + a 2 − 2ca cos B 𝐴𝐵 𝐴𝐶
=
ˆ
c2 = a 2 + b 2 − 2abcos C 𝐵𝐿 𝐶𝐿
6) RELAÇÃO DE STEWART
2.2) LEI DOS SENOS
a b c
= = = 2R
ˆ sen B
sen A ˆ sen C ˆ
Onde R é o raio da circunferência circunscrita ao triângulo.
3) SÍNTESE DE CLAIRAUT
Para identificar se um triângulo é acutângulo, retângulo ou
obtusângulo, conhecidos seus lados a, b e c (sendo a o maior),
faremos:
𝑎2 < 𝑏 2 + 𝑐 2 → Acutângulo
𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2 → Retângulo c2 x 2 b2
𝑎2 > 𝑏 2 + 𝑐 2 → Obtusângulo − + =1
a m mn a n
MAT 111
GEOMETRIA PLANA
7) RADICAL DE HERON L sen
(C) x =
cos( + )
L cos
(D) x =
sen ( + )
(E) n.d.a.
8.2) CIRCUNFERÊNCIA CIRCUNSCRITA 6. ITA 2010 Seja ABC um triângulo retângulo cujos catetos AB e
4𝑅 ⋅ 𝑆 = 𝑎 ⋅ 𝑏 ⋅ 𝑐
Onde R é o raio da circunferência circunscrita a ele. BC medem 8 cm e 6 cm, respectivamente. Se D é um ponto sobre
AB e o triângulo ADC é isósceles, a medida do segmento AD , em
cm, é igual a
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 3 15 15
(A) (B) (C)
4 6 4
1. EEAR 2016 Assinale a alternativa que representa, corretamente,
25 25
a área do triângulo esboçado na figura abaixo. (D) (E)
4 2
(A) 15 m2
(B) 30 2 m 2 7. ITA Considere o triângulo ABC de lados a = BC , b = AC e
(C) 15 3 m 2 c = AB e ângulos internos α = CÂB, β = A B̂ C e γ = B Ĉ A.
2 Sabendo-se que a equação x2− 2bx cosα + b2− a2= 0 admite c como
(D) 30 3 m raiz dupla, pode-se afirmar que
(A) α = 90º.
2. ITA Sejam d e L respectivamente os comprimentos da diagonal (B) β = 60º.
BD e do lado BC do paralelogramo ABCD abaixo. Conhecendo- (C) γ = 90º.
se os ângulos e (ver figura), o comprimento X do lado AB é (D) O triângulo é retângulo apenas se α = 45º.
dado por (E) O triângulo é retângulo e b é hipotenusa.
GABARITO
1. A
2. B
3. C
O triângulo com lados 3, 4 e 5 é retângulo, pois 32 + 42 = 52.
MAT 112
GEOMETRIA PLANA
A altura, relativa ao lado de medida 5, mede h, que será calculado 4. EPCAr 2012 Brincando de dobraduras, Renan usou uma folha
abaixo: retangular de dimensões 30 cm por 21 cm e dobrou conforme o
procedimento abaixo descrito.
5 h = 3 4 h = 2,4
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
MAT 113
GEOMETRIA PLANA
Sabendo que BQ = 3 cm, QC = 1 cm e que a área do triângulo 13. EN O menor valor que pode ter a soma dos quadrados das
distâncias de um ponto aos quatro vértices de um quadrado de lado
ABC é 8 cm2 , então a área do paralelogramo hachurado, em é:
(A) 22 (B) 32 (C) 42
cm2 , é igual a 2 2
(D) 5 (E) 6
(A) 2 (B) 3
(C) 4 (D) 5
GABARITO
6. AFA Num triângulo ABC, os ângulos B̂ e Ĉ medem, 1. C
respectivamente, 45º e 60º; o lado AC mede 2cm. Então, a medida 2. A
do lado BC (em cm) é: 3. A
3 1 4. D
(A) 1 + (B) + 3
3 2
(C) 1 + 3 (D) 2 + 2
a 2 + ba
(D) Sempre existe e tem raio
2
ab
(E) Sempre existe e tem raio
2 a 2 + b2 Aplicando a lei dos cossenos no triângulo ABC, vem:
62 = 42 + 42 − 2 4 4cos
7. EN Na figura acima o triângulo ABC é equilátero e está inscrito
36 = 32 − 32cos
em uma circunferência de centro O e raio r. Se os segmentos BC e 1
cos = −
MQ são paralelos, então a área do triângulo APN é: 8
B
M 5. C
6. E
3 2 2 2 3 2 7. B
(A) r . (B) r . (C) r . 8. A
2 3 6
9. B
2 2 3 2 10. D
(D) r . (E) r .
4 12
Em consequência, temos
2 BD
x=
(A) 0 x 0,5 CD − BD
(B) 0,5 x 1 23 2
=
(C) 1 x 1,5 3 10 − 3 2
(D) 1,5 x 2 5 +1
=
(E) 2 x 2,5 2
1,6.
4. IME Em um quadrado ABCD o segmento AB’, com
comprimento igual ao lado do quadrado, descreve um arco de
4. 15 ou 75
círculo, conforme indicado na figura.
ˆ correspondente à posição em que a razão
Determine o ângulo BAB'
5. C
entre o comprimento do segmento B’C e o lado do quadrado vale
3− 6 .
MAT 116
GEOMETRIA PLANA
TÓPICO: GEOMETRIA PLANA TRAPÉZIO RETÂNGULO. São os trapézios que possuem dois
SUBTÓPICO: QUADRILÁTEROS ângulos retos.
CAPÍTULO: QUADRILÁTEROS
NOÇÕES INICIAIS
PARALELOGRAMO
TRAPÉZIO
É todo quadrilátero simples que possui os dois pares de lados
É todo quadrilátero simples que possui dois lados opostos paralelos. opostos paralelos.
MAT 117
GEOMETRIA PLANA
TEOREMA 6. Se um quadrilátero simples possui uma das É todo quadrilátero simples que possui quatro ângulos congruentes.
propriedades 2, 3 ou 4, então ele é um paralelogramo. Pelo Teorema 2, isto é o mesmo que dizer que os quatro ângulos são
retos.
TEOREMA 7. Se um trapézio possui bases congruentes, então ele
é um paralelogramo.
𝐴ret = 𝑎 ⋅ 𝑏
QUADRADO
LOSANGO
É todo quadrilátero simples que possui todos os lados congruentes
É todo quadrilátero simples que possui todos os lados congruentes. e todos os ângulos congruentes.
PROPRIEDADE 5. Num losango, as diagonais são A área 𝐴quad de um quadrado cujos lados medem ℓ é:
perpendiculares.
𝐴quad = ℓ2
TEOREMA 8. Se um paralelogramo tem diagonais
perpendiculares, então ele é um losango. BASE MÉDIA DE UM TRAPÉZIO
A área 𝐴los de um losango cujas diagonais medem 𝐷 e 𝑑 é: É o segmento que une os pontos médios dos lados oblíquos de um
trapézio.
𝐷⋅𝑑
𝐴los =
2
Na figura, ̅̅̅̅̅
𝑀𝑁 é a base média do trapézio 𝐴𝐵𝐶𝐷
RETÂNGULO
MAT 118
GEOMETRIA PLANA
PROPRIEDADE 7. A base média de um trapézio é paralela às 2. A vista frontal da estante do quarto de uma criança é dada pela
bases desse trapézio. figura abaixo.
𝑀𝑁 ∥ ̅̅̅̅
iii. ̅̅̅̅̅ 𝐴𝐵 .
A área, em cm2 , da figura é igual a:
TEOREMA 12. Seja 𝐴𝐵𝐶𝐷 trapézio de bases ̅̅̅̅𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐶𝐷. Se 𝑀 ∈
𝐴𝐵+𝐶𝐷 (A) 92 (B) 266 (C) 72
̅̅̅̅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
̅̅̅̅̅ ∥ 𝐴𝐵 e 𝑀𝑁 =
𝐴𝐷 e 𝑁 ∈ 𝐵𝐶 são tais que 𝑀𝑁 ̅̅̅̅̅ é
, então 𝑀𝑁
2 (D) 276.480 (E) 49
base média de 𝐴𝐵𝐶𝐷.
3. Uma casa foi projetada em formato retangular com as seguintes
TEOREMA 13. Num trapézio, a base média intersecta as diagonais medidas: 10 m de comprimento por 20 m de largura. O proprietário
em seus pontos médios. pediu que a área da casa fosse aumentada em 25 m2. Jorge,
brilhante arquiteto, decidiu diminuir 𝑥 metros na largura e aumentar
MEDIANA DE EULER. É o segmento que une os pontos médios 𝑥 metros no comprimento, de modo a não alterar o perímetro, mas
das diagonais de um trapézio. satisfazer o dono da casa. Nessa situação, qual o valor de 𝑥?
(A) 6,0 m (B) 4,5 m (C) 3,5 m
̅̅̅̅ é a mediana de Euler do trapézio
Na última figura, o segmento 𝑃𝑄 (D) 5,5 m (E) 5,0 m
𝐴𝐵𝐶𝐷.
4. José somou as medidas de três dos lados de um retângulo e obteve
TEOREMA 14. Num trapézio de bases 𝐵 e 𝑏, a mediana de Euler 40 cm. João somou as medidas de três dos lados do mesmo
𝐵−𝑏
mede
2
. retângulo e obteve 44 cm. Com essas informações, pode-se afirmar
corretamente que a medida, em cm, do perímetro do retângulo é:
ALGUNS TEOREMAS INTERESSANTES (A) 48 (B) 52 (C) 46 (D) 56
TEOREMA 15. A área 𝐴 de um quadrilátero convexo cujas 5. Observe a planta a seguir que representa parte do loteamento de
diagonais medem 𝐷 e 𝑑 e formam um ângulo que mede 𝛼 é: um condomínio residencial.
𝐷 ⋅ 𝑑 ⋅ sen 𝛼
𝐴=
2
√3
(C) 261√3 (D) 612√3
(D)
5
MAT 119
GEOMETRIA PLANA
7. Em um trapézio retângulo 𝐴𝐵𝐶𝐷, o lado ̅̅̅̅
𝐴𝐷 mede 6 cm e o 3. EPCAr-10 Na figura abaixo, 𝐴𝐵𝐶𝐷 é um quadrado e 𝐴𝐷𝑄 é
ângulo 𝐵𝐴̂𝐷 mede 60°, conforme mostra a figura. um triângulo equilátero.
8. Considere o quadrado 𝐴𝐵𝐶𝐷 da figura a seguir, em que 𝐺 é o 4. EPCAr-13 Seja 𝐴𝐵𝐶𝐷 um paralelogramo cujos lados ̅̅̅̅ 𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐵𝐶
̅̅̅̅ e 𝐴𝐸 = 𝐸𝐹 = 𝐴𝐶 .
̅̅̅̅ , 𝐹 é o ponto médio de 𝐴𝐶
ponto médio de 𝐶𝐷 ̅̅̅̅
medem, respectivamente, 5 e √10. Prolongando o lado 𝐴𝐵 até o
4
ponto 𝑃, obtém-se o triângulo 𝐴𝑃𝐷, cujo ângulo 𝐴𝑃̂ 𝐷 é congruente
ao ângulo 𝐴𝐶̂ 𝐵, conforme a figura.
MAT 120
GEOMETRIA PLANA
Nos preparativos para a Copa do Mundo de 2010, esse logotipo será 3º) Em seguida, dobrou a folha movendo os pontos 𝐶 e 𝐷 para 𝐹 e
pintado com tintas de mesma qualidade e textura, a saber: 𝐺, respectivamente.
Sabe-se que cada figura será pintada apenas uma vez e que cada
mililitro de tinta cobre 1 cm2 de área.
2º) Dobrou a folha movendo os pontos 𝐴 e 𝐵 para o ponto 𝐸. A figura acima apresenta um quadrado 𝐴𝐵𝐶𝐷 de lado 2. Sabe-se
que 𝐸 e 𝐹 são os pontos médios dos lados 𝐶𝐷 ̅̅̅̅ e 𝐵𝐶
̅̅̅̅ ,
respectivamente. Além disso, 𝐸𝐹𝐺𝐻 também forma um quadrado e
̅̅̅̅, de modo que 𝐺𝐼 = 𝐺𝐻. Qual é a área do
𝐼 está sobre o lado 𝐺𝐻
4
triângulo 𝐵𝐶𝐼?
7 6 5
(A) (B) (C)
8 7 6
4 3
(D) (E)
5 4
MAT 121
GEOMETRIA PLANA
13. CN-13 No retângulo 𝐴𝐵𝐶𝐷, o lado 𝐵𝐶 = 2𝐴𝐵. O ponto 𝑃 está Considere um plano cósmico hipotético 𝜑 (figura 2), no qual estão
̅̅̅̅ e 𝐴𝑃 = 3. Traça-se a reta 𝑃𝑆
sobre o lado 𝐴𝐵 ⃡ com 𝑆 no interior de contidas as estrelas Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon e que são
𝐵𝑃 4
representadas, respectivamente pelos pontos 𝑆, 𝑅, 𝐵, 𝑀 e 𝐸. Qual é
𝐴𝐵𝐶𝐷 e 𝐶 ∈ 𝑃𝑆⃡ . Marcam-se ainda, 𝑀 ∈ 𝐴𝐷 ̅̅̅̅ e 𝑁 ∈ 𝐵𝐶
̅̅̅̅ de modo que
𝐵𝑁
a distância entre as estrelas Delta e Gama, sabendo que as diagonais
𝑀𝑃𝑁𝑆 seja um losango. O valor de é: do quadrilátero 𝑅𝐵𝑀𝑆 cruzam-se em um ângulo reto e que as
𝐴𝑀
3 3 5 distâncias entre Beta e Gama, Beta e Alfa, Alfa e Delta são,
(A) (B) (C)
7 11 7 respectivamente, 51, 75 e 68 anos-luz?
5 7
(D) (E) (A) 25 anos-luz
11 11
(B) 40 anos-luz
(C) 43 anos-luz
GABARITO (D) 45 anos-luz
(E) 50 anos-luz
1. B
2. B 2. AFA-98 Seja 𝐴𝐵𝐶𝐷 um quadrado, 𝐴𝐵𝐸 um triângulo equilátero
3. A
e 𝐸 um ponto interior ao quadrado. O ângulo 𝐴𝐸̂ 𝐷 mede, em graus,
4. B
(A) 55 (B) 60
5. B
(C) 75 (D) 90
6. B
7. C
3. EN-14 A figura abaixo mostra um paralelogramo 𝐴𝐵𝐶𝐷. Se 𝑑
8. C ̅̅̅̅ e 𝛼 e 𝛽 são ângulos
representa o comprimento da diagonal 𝐵𝐷
9. D
conhecidos (ver figura), podemos afirmar que o comprimento 𝑥 do
10. E
11. D lado ̅̅̅̅
𝐴𝐵 é igual a:
12. E
13. B
TEORIA DE APROFUNDAMENTO
(A) 𝑑 cos 𝛽
𝑑 sen 𝛼
EXERCÍCIOS DE CONCURSO (B)
sen(𝛼+𝛽)
(C) 𝑑 sen 𝛽
1. EFOMM-22 O sistema de posicionamento global, mais 𝑑 cos 𝛼
(D)
conhecido pela sigla GPS (Global Positioning System), é um cos(𝛼+𝛽)
sistema de navegação amplamente utilizado para auxiliar o
(E) 𝑑 cos(180° − (𝛼 + 𝛽))
deslocamento dos veículos, sejam eles terrestres sejam aquáticos.
Entretanto, estar orientado em meio aos mares e oceanos nem
sempre foi uma tarefa fácil. Entre os séculos XIII e XVIII, a 4. AFA-96 A base maior de um trapézio mede 26 cm, a menor
navegação astronômica teve um papel crucial na era das navegações 14 cm e a altura 6 cm. As alturas dos triângulos formados pelos
de longa distância, principalmente no período da História chamado prolongamentos dos lados não paralelos, em cm, são:
de “As Grandes Navegações”. O conhecimento e o estudo das (A) 8 e 9
principais estrelas e as figuras celestes por elas formadas (B) 7 e 13
(constelações) são de vital importância para o desempenho das (C) 91 e 14
funções de Encarregado de Navegação. (D) 15 e 18
No hemisfério sul, a constelação do Cruzeiro do Sul é uma das mais 5. EFOMM-14 A diferença entre o comprimento 𝑥 e a largura 𝑦 de
conhecidas tanto que figura como símbolo nacional por diversas um retângulo é de 2 cm. Se a sua área é menor ou igual a 35 cm2 ,
nações meridionais, como é o caso da Bandeira Brasileira onde as então todos os possíveis valores de 𝑥, em cm, satisfazem:
cinco estrelas da constelação representam os estados de São Paulo (A) 0 < 𝑥 < 7
(Alfa - 𝛼), Rio de Janeiro (Beta - 𝛽), Bahia (Gama - 𝛾), Minas Gerais (B) 0 < 𝑥 < 5
(Delta - 𝛿) e Espírito Santo (Épsilon - 𝜖). Apesar de as estrelas (C) 2 < 𝑥 < 5
estarem posicionadas a diferentes distâncias do nosso planeta (D) 2 < 𝑥 < 7
(figura 1), para um observador na Terra elas aparentam estar (E) 2 < 𝑥 < 7
posicionadas em um mesmo plano cósmico.
6. AFA-96 Os lados de um triângulo 𝐴𝐵𝐶 medem 𝐴𝐵 = 20 cm,
𝐵𝐶 = 15 cm e 𝐴𝐶 = 10 cm. Sobre o lado ̅̅̅̅ 𝐵𝐶 marca-se 𝐵𝐷 = 3 cm
̅̅̅̅ (𝐸 sobre 𝐴𝐶
̅̅̅̅ ao lado 𝐴𝐵
e traçam-se paralelas 𝐷𝐸 ̅̅̅̅ ) e 𝐷𝐹 ̅̅̅̅
̅̅̅̅ ao lado 𝐴𝐶
̅̅̅̅ ). O perímetro do paralelogramo 𝐴𝐸𝐷𝐹, em cm, é:
(𝐹 sobre 𝐴𝐵
(A) 24 (B) 28
(C) 32 (D) 36
Figura 1 Figura 2
MAT 122
GEOMETRIA PLANA
7. AFA-99 A área do quadrado menor, da figura abaixo, vale: 12. AFA-02 Na figura abaixo, os triângulos 𝐴𝐵𝐶 e 𝐶𝐷𝐸 são
equiláteros. Se a razão entre as áreas desses triângulos é 9⁄4 e o
perímetro do menor é 12, então, a área do quadrilátero 𝐴𝐵𝐷𝐸 é:
̅̅̅̅̅ ≡ 𝐶𝑊
(I) 𝐴𝑊 ̅̅̅̅̅ ≡ 𝐸𝑊 ̅̅̅̅̅ ≡ 𝐼𝑊
̅̅̅̅̅ ≡ 𝐺𝑊 ̅̅̅̅ ≡ 𝐿𝑊
̅̅̅̅̅ ≡ 𝑁𝑊
̅̅̅̅̅ ≡ 𝑃𝑊
̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅ ≡ 𝐷𝑊
(II) 𝐵𝑊 ̅̅̅̅̅ ≡ 𝐹𝑊
̅̅̅̅̅ ≡ 𝐻𝑊
̅̅̅̅̅ ≡ 𝐽𝑊
̅̅̅̅ ≡ 𝑀𝑊 ̅̅̅̅̅ ≡ 𝑄𝑊
̅̅̅̅̅̅ ≡ 𝑂𝑊 ̅̅̅̅̅
̂ 𝐵 ≡ 𝐵𝑊
(III) 𝐴𝑊 ̂ 𝐶 ≡ 𝐶𝑊
̂ 𝐷 ≡. . . ≡ 𝑃𝑊
̂ 𝑄 ≡ 𝑄𝑊
̂𝐴
̅̅̅̅ ≡ 𝐴𝐸
(IV) 𝑃𝐶 ̅̅̅̅ ≡ 𝐶𝐺
̅̅̅̅ ≡ 𝐸𝐼 ̅̅̅̅ ≡ 𝐼𝑁
̅̅̅ ≡ 𝐺𝐿 ̅̅̅̅ ≡ 𝐿𝑃
̅̅̅̅ ≡ 𝑁𝐴 ̅̅̅̅ ≡ 𝑎
(A) 2 (B) 3 (C) 4 (D) 5
MAT 123
GEOMETRIA PLANA
4. IME-17 Dado um quadrado 𝐴𝐵𝐶𝐷, de lado 𝑎, marcam-se os
(A) 25 cm e 12 cm pontos 𝐸 sobre o lado 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ , 𝐹 sobre o lado 𝐵𝐶
̅̅̅̅ , 𝐺 sobre o lado 𝐶𝐷̅̅̅̅ e
(B) 20 cm e 15 cm 𝐻 sobre o lado 𝐴𝐷̅̅̅̅ , de modo que os segmentos formados 𝐴𝐸 ̅̅̅̅ , 𝐵𝐹
̅̅̅̅ ,
(C) 10 cm e 30 cm ̅̅̅̅ e 𝐷𝐻
𝐶𝐺 ̅̅̅̅ tenham comprimento igual a 3𝑎. A área do novo
(D) 12,5 cm e 24 cm 4
quadrilátero formado pelas interseções dos segmentos ̅̅̅̅ 𝐴𝐹 , ̅̅̅̅
𝐵𝐺 , 𝐶𝐻̅̅̅̅
(E) 10√3 cm e 10√3 cm ̅̅̅̅ mede:
e 𝐷𝐸
𝑎2 𝑎2 𝑎2
(A) (B) (C)
25 18 16
𝑎2 2𝑎2
(D) (E)
GABARITO 9 9
21 27 35
(A) (B) (C)
8 8 8
37 45
(D) (E)
8 8
√3 √6 √3
(A) 1 − (B) 2 − (C) 1 −
2 2 3
√2 √3
(D) 1 − (E) 1 −
5 5
MAT 124
MATEMÁTICA 3
A partir das expressões alternativas de cos 2𝑎, é possível isolar seno sen x − cos x
5. O valor numérico da expressão para x = 15 é:
e cosseno e obter expressões para eles. csc x − sec x
1 − cos 2𝑎 (A) − 1 2 (B) 1 2 (C) − 1 4 (D) 1 4
sen 𝑎 = ±√
2
MAT 127
TRIGONOMETRIA
7. FUVEST 2001 Se tgθ = 2, então o valor de cos2θ/(1+sen2θ) é: 5. D
(A) –3 (B) –1/3 (C) 1/3
(D) 2/3 (E) 3/4 6. B
Aplicando o Teorema de Pitágoras no triângulo ABC, vem
17
8. Sabendo que sen + cos = , o valor de sen 2 é: 2 2
AC = AB + BC AB = 122 − 62
2 2
13
120 122 124 AB = 108
(A) (B) (C)
169 169 169 AB = 6 3 cm.
126 128
(D) (E) Do triângulo ABM encontramos
169 169
BM 3 3
tg BAM = tg BAM = = .
9. MACKENZIE Se tg x − cot g x = 1, então o valor de tg 2x é AB 6 3 6
(A) 2 (B) 1 (C) 0 É fácil ver que tgBAC = 2 tgBAM. Logo, obtemos
(D) −1 (E) −2 tg MAC = tg(BAC − BAM)
4. B 1
2. Sabendo-se que sen 30°= , o valor de sen15° é:
5+ 3 2
Somando as duas equações, obtemos cos x = . Logo, vem
4 ( 3 − 2) 1
(A) (B)
5− 3 sen x 2 4
sen x = . Ademais, como tg x = , segue que
4 cos x
(2 − 3)
tg x = 4 − 15. (C) 1 (D)
2
2 tg x 1
Finalmente, sabendo que tg 2x = , encontramos (E)
1 − tg 2 x 2
2 (4 − 15) 15
tg 2x = = . 3. Se cosx = 0,8 e 0 < x < π/2 então o valor de sen2x é:
1 − (4 − 15) 2 15
(A) 0,6 (B) 0,8 (C) 0,96 (D) 0,36 (E) 0,49
MAT 128
TRIGONOMETRIA
4. Se y = 4cos15° . cos75°, então y2 vale: cos 2x
(A) 1 (B) 1/4 (C) 1/2 (D) 3/4 (E) 2 13. Suponha que = 2 para algum ângulo 0 x 1800 . O
cos x
sen 2x
5. Se cos (x) = a, para x ∈ (0, π/2) e assumindo que a ≠ 0 e a ≠ 1, o valor de é igual a:
valor de tg (2x) é, sen x
2a 2 − 1 1 − a2 (A) 1 + 3 (B) 1 − 3
(A) . (B) .
a (C) 3 −1 (D) 3
2a 1 − a 2
(E) 2 + 3
2a 1 − a 2
(C) 2a 1 − a . 2
(D) .
2a 2 − 1 14. UFRRJ Em um triângulo ABC, cujos ângulos são designados
(E) 2a2 - 1. por A, B e C supõe-se que:
2 tg A = tg B + tg C e 0 A
cos3 15o + sen 315o 2
6. O valor de é igual a: A relação que vale neste triângulo é:
cos 15o + sen 15o
(A) tgB tgC = 3
1 1 (B) tgAtgBtgC = 1
(A) 0 (B) (C)
4 2 (C) cos ( B + C) = 2 cos A
3 (D) tg B . tg C = tg A
(D) (E) 1
4
sen 41 + cos 4 1 − 1
( 2) ( 2)
o o
7. O valor de cos4 15 − sen 4 15 é 15. Simplifique
sen 61 + cos6 1 − 1
6+ 2 6− 2
(A) (B)
4 4 GABARITO
3 1
(C) (D)
2 2 1. C
Considere a figura.
3 −1
(E)
2
2. D
3. C
12. Sendo e as medidas dos ângulos agudos de um triângulo
4. A
retângulo e sabendo que sen2 2 − 2cos 2 = 0 então sen é igual 5. D
a: 6. D
4 7. A
2 2 8. A
(A) (B)
2 2 9. D
4
8 4
8 10. x = kπ - π/4, k ∈ Z
(C) (D) 11. 1/2
2 4
12. C
(E) 0
13. B
14. A
15. 2/3
MAT 129
TRIGONOMETRIA
EXERCÍCIOS DE CONCURSO 1
7. EFOMM 1996 Sabendo que sen x = + cos x , então sen2x
5
vale:
1. AFA 2000 Os valores de m para os quais a equação
25 9 −9
2 ( sen x − cos x ) = m 2 − 2 admite soluções, são (A) . (B) . (C) .
24 25 25
(A) –1 m 1 (B) –2 m 2 −2 24
(D) . (E) .
(C) 0 m 2 (D) – 2 m 2 5 25
750 m
A D B
15 13
(A) (B) A B 250 m C
17 17 1500 m
17 19
(C) (D) O valor tg α é igual a:
20 20
7 9 3 1
(A) . (B) . (C) . (D) .
3. AFA 1999 O valor da expressão cos15 + sen105 é: 3 8 2 3
6+ 2 6− 2 3
(A) (B) 9. EN 2001 Se a − b = e tga = 3 3 , o valor de (tg b) é
4 4 6
6+ 2 6− 2 igual a:
(C) (D)
2 2 8 3 3 3
(A) . (B) .
9 125
4. AFA 1998 O valor da expressão
−3 3 −8 3
(C) . (D) .
cos 35 ( sen25 + cos 55 ) + sen35 ( cos 25 − sen55 ) 125 9
tg31 + tg14 10. AFA 1990 O conjunto imagem da função
+ é:
1 − tg31tg14 f(x) = 2 (cos x − sen x) , em , é o intervalo:
2 −3 3+ 2 (A) [ − 2 , 2 ] . (B) [ − 2 , 2 ] .
(A) (B)
2 2
(C) [ − 2 , 2 ] . (D) [ − 2 , 2 ] .
2+ 3 2− 3
(C) (D)
2 3
11. EFOMM 2000 As raízes da equação 2x2 + 3x − 1 = 0 são
tg B e tg C , sendo B e C ângulos de um triângulo. O ângulo A
senx + cos x
5. EN 1993 Se = tg y , então um possível valor desse triângulo vale:
cos x − senx (A) 30. (B) 45.
para y é: (C) 60 (D) 90.
(E) 120.
(A) x − . (B) x . (C) x + .
4 4 12. AFA 2000 Uma corda de comprimento a define em uma
3
(D) x + . (E) x + . circunferência de raio 2a um arco , 0 . Nessa mesma
4 2
circunferência, o arco 2 é definido por uma corda de
6. EFOMM 1988 O valor da expressão comprimento:
(sena + cosb)2 + (senb + cosa)2 , quando a + b = , é: a 11 a 13
6 (A) . (B) .
4 3
1
(A) 2. (B) 1. (C) . a 15 a 15
2 (C) . (D) .
4 2
3
(D) 3. (E) .
2
MAT 130
TRIGONOMETRIA
13. EN 2004
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
1. B GABARITO
2. C
3. C 1. B
4. C 2. B
5. C 3.
6. D 𝑀 = √𝑎2 + 𝑏 2
7. E O ângulo é tal que:
8. B 𝑏 𝑎
sen𝛼 = e cos𝛼 =
√𝑎2 +𝑏2 √𝑎2 +𝑏2
9. A
10. A
4.
11. B
x = -π/6 e y = π/6 ou
12. D
x = -5π/6 e y = 5π/6
13. C
14. D
5. C
15. D
MAT 131
TRIGONOMETRIA
TÓPICO: TRIGONOMETRIA 4) TRANSFORMAÇÕES DE SOMA DE TANGENTES E
SUBTÓPICO: TRANSFORMAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS COTANGENTES EM PRODUTO
CAPÍTULO: TRANSFORMAÇÕES DE SOMA EM sen(𝑎 + 𝑏)
PRODUTO E OUTRAS tg 𝑎 + tg 𝑏 =
cos 𝑎 ⋅ cos 𝑏
sen(𝑎 − 𝑏)
Teoria: tg 𝑎 − tg 𝑏 =
cos 𝑎 ⋅ cos 𝑏
1) DEMONSTRAÇÃO sen(𝑏 + 𝑎)
ctg 𝑎 + ctg 𝑏 =
sen 𝑎 ⋅ sen 𝑏
Conhecemos, do capítulo anterior, as fórmulas do arco soma e do sen(𝑏 − 𝑎)
ctg 𝑎 − ctg 𝑏 =
arco diferença: cos 𝑎 ⋅ cos 𝑏
cos(𝑎 − 𝑏)
sen(𝑎 + 𝑏) = sen 𝑎 cos 𝑏 + sen 𝑏 cos 𝑎 tg 𝑎 + ctg 𝑏 =
{ cos 𝑎 ⋅ sen 𝑏
sen(𝑎 − 𝑏) = sen 𝑎 cos 𝑏 − sen 𝑏 cos 𝑎 cos(𝑎 + 𝑏)
tg 𝑎 − ctg 𝑏 =
cos 𝑎 ⋅ sen 𝑏
cos(𝑎 + 𝑏) = cos 𝑎 cos 𝑏 − sen 𝑎 sen 𝑏
{
cos(𝑎 − 𝑏) = cos 𝑎 cos 𝑏 + sen 𝑎 sen 𝑏
MAT 132
TRIGONOMETRIA
GABARITO 8. ITA Se x, y e z são os ângulos internos de um triângulo ABC e
sen y + sen z
1. zero sen x = , prove que o triângulo ABC é retângulo.
cos y + cos z
2. C
3. C 9. EN O valor numérico de tg 20o.tg40o.tg80o é:
4. D (A) 1.
5. A (B) 2 .
(C) 3 .
(D) 2.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS (E) 2 3 .
(A)
3
sen400 (B) 3sen200 7
(E) .
2 12
(C) 3 cos200 (D) 2sen200
6
2
1
11. ITA O valor da soma sen 3n sen 3n , para todo
3.Encontre o valor de y = − 2sen70 0 n =1
2sen100 , é igual a:
(A) 1/2 (B) 1 (C) 5/2
1
(D) -4/5 (E) 2 (A) cos − cos .
2 729
4. Três números α, β e θ estão em progressão aritmética.
1
Então, o valor de: (B) sen − sen .
sin 𝛼 + sin 𝛽 + sin 𝜃 2 243 729
cos 𝛼 + cos 𝛽 + cos 𝜃
é: (C) cos − cos .
(A) tg (α+β+θ) (B) tg β (C) cotg (α+β) 243 729
(D) tg α (E) tg (θ - α)
1
cos − cos .
2 729
(D)
1 243
5. Se cos(2x) = , onde x ∈ (0,π) então o valor de
3
sen ( 3x ) − sen ( x )
(E) cos − cos .
729
y= é:
cos ( 2x )
( 3)
45
k π n
3 12. IME 2013 Considere P = 1 + tg , com
(A) –1 (B) (C) k =0 180 k =0
3 3
representando o produto dos termos desde k = 0 até k = n , sendo
(D)
(2 3 ) (E) 1 k e n números inteiros. Determine o(s) valor(es) de m, número real,
3 que satisfaça(m) a equação P = 2m .
6. EFOMM Se em um triângulo ABC for satisfeita a igualdade 13. Demonstrar que é equilátero o triângulo ABC no qual subsiste a
cosB =
sen A
, existirá entre seus ângulos a relação: relação 8cos A.cosB.cosC = 1 .
2senC
(A) B = A + C . (B) B = 2C . (C) C = 2B . 14. Calcular a soma
5 9 33
(D) A = B − C . (E) B = C . S = sen + sen + sen + + sen
15 15 15 15
MAT 133
TRIGONOMETRIA
GABARITO 15. (a)
2 4 6 38
1. B sen + sen + sen + + sen =
19 19 19 19
2. C
2 38 2
3. B + 19 0
19 19 19 20
4. B sen .sen sen .sen
5. D = 2 2 = 19 =0
2
6. E sen
7. D sen 19 19
8. 2
y+z y−z (b)
seny + senz
2sen .cos 3 5 21
senx = = 2 2 = cos + cos + cos + + cos =
cos y + cos z 2cos y + z .cos y − z 23 23 23 23
2 2 21 2
+ 11.
y+z −x cos 23 23 .sen 23 cos 11 .sen 11
sen sen 2 2 = 23 23 =
= 2 = 2 =
y+z −x 2
cos cos sen
2 2 sen 23 23
2
x
x x
cos 1 22
2sen .cos = 2 sen 2 x = 1 sen sen −
2 2 sen x 2 2 = 2 23 =
1 23 1
=
2 2 2
sen sen
x x 1 2 x 23 23
Como 0 sen = = =
2 2 2 2 2 2 4
x=
2
9. C
10. B
11. A
12. = 223
2m = 223 m = 23
13.
8cos A cos Bcos C = 1
1
8cos A (cos(B + C) + cos(B − C)) = 1
2
− cosA
4cos2 A − 4cos(B − C)cos A + 1 = 0
= 16cos2 (B − C) − 16 = 16(cos2 (B − C) − 1)
Como o triângulo existe, 0
cos2 (B − C) 1 cos2 (B − C) = 1
ˆ −C
−180º B ˆ 180º B
ˆ −C ˆ = 0º B ˆ
ˆ =C
1
4cos 2 A − 4cos A + 1 = 0 cos A =
2
0º Â 180º Â = 60º
B̂ + Cˆ = 120º
ˆ = 60º
B̂ = C
ˆ
B̂ = C
14.
MAT 134
TRIGONOMETRIA
TÓPICO: TRIGONOMETRIA
SUBTÓPICO: FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
CAPÍTULO: FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Teoria:
1) FUNÇÃO SENO
Domínio: ℝ
Imagem: [ − 1,1 ]
Período: 2
5) FUNÇÃO SECANTE
𝜋
Domínio: ℝ − {𝑘𝜋 + , 𝑘 ∈ ℤ}
2
Imagem: ℝ − (−1,1)
Período: 2
2) FUNÇÃO COSSENO
Domínio: ℝ
Imagem: [ − 1,1 ]
Período: 2
6) FUNÇÃO COSSECANTE
Domínio: ℝ − {𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ}
Imagem: ℝ − (−1,1)
Período: 2
3) FUNÇÃO TANGENTE
𝜋
Domínio: ℝ − {𝑘𝜋 + , 𝑘 ∈ ℤ}
2
Imagem: ℝ
Período:
7) ARCOSENO
Domínio: [ − 1,1 ]
Imagem: − ,
2 2
4) FUNÇÃO COTANGENTE
Domínio: ℝ − {𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ}
Imagem: ℝ
Período:
MAT 135
TRIGONOMETRIA
8) ARCOCOSSENO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Domínio: [ − 1,1 ]
Imagem: [ 0, ] 2 3
1. MACKENZIE 2018 Se cos x = , x 2, então o valor
3 2
de tg x é igual a
5 5 5
(A) − (B) − (C)
3 2 3
5
(D) (E) 2 5
2
MAT 136
TRIGONOMETRIA
GABARITO 4. Sobre a função f definida por
1. B f (x) = cos 2 x + cos 2 + x + cos 2 − x , podemos afirmar
2. B 3 3
3. O período da função dada é: que:
2 (A) f não é limitada
P= =4 (B) f é constante
(C) f é injetora
2 (D) f é ímpar
L(12) = L(8) = L(4) = 50.000 (E) f (x) = cos2 x , para todo x real
Resposta: O lucro da empresa em Janeiro de 2017 será
R$ 50.000,00. 5. O conjunto imagem e o período de
f (x) = 2 sen 2 (3x) + sen(6x) − 1 são, respectivamente,
4. D
5. E (A) −3,3 e 2
2
(B) −2, 2 e
3
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
(C) − 2, 2 e
3
1. UFJF 1998 Sendo
(D) −1,3 e
f (x) = (sen x) 1 − sen 2 x + (cos x) 1 − cos 2 x 3
2
então f (5 / 8) é: (E) −1,3 e
(A) 0 (B) 1 (C) –1 3
2 2
(D) − (E) 6. O número de soluções da equação x = 10 cos x é
2 2
(A) 3 (B) 5 (C) 6 (D) 7 (E) 10
2. Assinale a alternativa cujo gráfico pode representar a função
7. Considere as proposições a seguir:
f (x) = 2cos 2x − − 1 . (1) Um poste na posição vertical, colocado num plano horizontal,
4 encontra-se a 3 m de uma parede plana e vertical. Neste instante, o
(A) sol projeta a sombra do poste na parede e esta sombra tem 17 m de
(B) altura. Se a altura do poste é de 20 m, então a inclinação dos raios
solares, em relação ao plano horizontal, é de 45 o.
1 2
(2) Se sen ( a ) = , então sen ( 25 + a ) − sen (88 − a ) =
3 3
2x
(3) Os gráficos das funções f (x) = sen ( 4x ) e g(x) = − +
3 4
têm exatamente 3 pontos em comum, para x no intervalo 0, .
2
(C) (D) (4) Para ser verdadeira a desigualdade tg(x).sec(x) < 0, x deve estar
localizado no segundo ou no quarto quadrante.
(E) π
I. sen x x para todo x 0, .
2
π
II. sen x + cos x 1 para todo x 0, .
2
MAT 137
TRIGONOMETRIA
VI. Os gráficos das funções h1(x) = sen x e 6. D
h2(x) = sen (x+1) se interceptam numa infinidade de pontos. 7. C (VFVF)
8. A (VVVVVV)
(A) 6 (B) 5 (C) 4 9. 17/25
(D) 3 (E) 2 10. D
11. C
9. Calcule o valor exato de: 12. C
4 5 13. [-1,1]
sen 2 arc cot g + cos 2 arc cossec
3 4
10. Seja = arcsen b/a, com |a| > |b|, 0 /2. Então 2 vale: EXERCÍCIOS DE CONCURSO
(A) 2 = arc ( 2 sen b/a )
(B) 2 = arc sen 2b/a
2a 1. AFA Sabendo que o gráfico abaixo é da função y = a + sen bx,
(C) 2 = arc sen pode-se afirmar que a + b é um número:
b − a2
2
2b a 2 − b 2 (A) par
(D) 2 = arc sen 2 (B) primo
a (C) divisor de 18
(E) Nda (D) múltiplo de 7
m −1
11. Se m −1 , y = arcsen é igual a:
m +1
m −1 m
(A) arccos (B) arctg
m +1 1 + m2
2 m m − 1 2
(D) arcsen 1 −
m + 1
(C) arccos
m +1
(E) n.r.a
2. AFA Analise as proposições seguintes e classificação em (V)
a −1 verdadeiras ou (F) falsas.
12. Se a com a > 0 e arcsen está no primeiro quadrante, ( ) Se o ponteiro dos minutos de um relógio mede 10 cm, então a
a +1 distância que sua extremidade percorre em 30 minutos é de
a −1 1 aproximadamente 31,4 cm.
então o valor de tg[arcsen + arctg ] é:
a +1 2 a ( ) O domínio da função real f definida por
f(x) = sec x + cos sec x é conjunto
a +1 a a 2a a
(A) (B) (C)
2 a 3a + 1 3a + 1 D = {x x k , com k }
2
2a
(D) (E) nda ( ) A equação cos x . tg x – cos x = 0 possui 4 raízes no intervalo
3a + 1
[ 0, 2 ]
13. Determine o menor intervalo I que contém todas as soluções da ( ) O período e a imagem da função trigonométrica f definida por
f(x) = 2cos2x – 2sen2x, são respectivamente iguais a 2 e [–
1+ x 1− x
inequação arctg + arctg . 2, 2]
2 2 4 A sequência correta é:
(A) F – F – V – V
GABARITO (B) F – V – F – V
(C) V – V – F – F
1. A (D) V – V – V – F
2. D
x 3. AFA Considere {a, b, c, d} e as funções reais f e g tais que
3. a) O valor mínimo da função ocorre cos assume seu valor
4 f(x) = a + b . cos (cx + d) e g(x) = a + b. tg(cx + d). Sabendo-se que
a, b, c e d formam, nessa ordem, uma P.G. cuja soma dos termos é
mínimo, ou seja, −1. Portanto, o valor mínimo da função será dado 20 1
por: − e primeiro termo , é correto afirmar que
9 9
4 (−1) − 3 = −7.
3( + 2)
b) f (x) = −1? (A) a função g está definida para x =
2
x x x 1
4 cos − 3 = −1 4 cos = 2 cos = 4 4
4 4 4 2 (B) o conjunto imagem da função f é − ,
x x 5 9 9
= + k 2 ou = + k 2
4 3 4 3 (C) o período da função f é 2
4
x = + 8k ou x =
20
+ 8k, com k 3 + 6 5 + 6
(D) a função g é crescente para x ,
3 3
2 2
4 20
S = x | x = + 8k ou x = + 8k, k
3 3
4. B
5. C
MAT 138
TRIGONOMETRIA
4. AFA Considere as situações a seguir: 6. AFA 2020 Em uma roda gigante, a altura h, em metros, em
que uma pessoa se encontra, em relação ao solo, no instante t, em
I – Suponha que a passagem de um pingüim, da água para a
segundos, é dada pela função h : → , definida por
superfície de uma geleira, possa ser representada como no esquema
da Figura 1. h(t) = A + B sen (Ct), em que A, B e C são constantes reais.
( ) | A B C |=
( ) No instante t = 20 s, a pessoa estará a uma altura h tal que
Transportando as situações acima para um plano cartesiano, h [17,5;17,8]
considere.
3
( ) A função real f definida por f (t) = 10 − 9 cos − t é
- O eixo das abscissas coincidindo com o nível da água gelada para 2 60
o pingüim; idêntica à função h
- O eixo das abscissas coincidindo com o solo para a lebre;
- A altura do salto do pingüim e da lebre indicada no eixo das Sobre as proposições, tem-se que
ordenadas; a) todas são verdadeiras.
b) apenas duas são verdadeiras.
Tendo por base as situações apresentadas, nas figuras 1 e 2 e ainda c) apenas uma é verdadeira.
a teoria dos gráficos das funções trigonométricas, pode-se relacionar d) nenhuma delas é verdadeira.
aos saltos um tipo de gráfico dessas funções. Assim sendo, as
funções P e L estabelecem os saltos do Pingüim e da Lebre, 7. EFOMM O número de soluções da equação
2 − x + cos ( − x ) = 0 no intervalo [0,2] é:
respectivamente.
A opção que contém funções que podem representar a situação
descrita, sabendo-se que a função P está restrita a um único período, (A) zero (B) uma
é: (C) duas (D) três
(E) quatro
(A) P(x) = –tg x − e L(x) = 2 sen x
2
1
8. EN O número de soluções reais da equação sen = x − 2 é
(B) P(x) = cotg x + e L(x) = 2sen x x
2
igual a n; assim, pode-se concluir que:
(C) P(x) = tg(x) e L(x) = 2 sen 2x (A) n = 0 (B) n = 1 (C) n = 2
(D) P(x) = –2tg(x) e L(x) = sen 2x (D) n = 3 (E) n > 3
(
(A) −, − 2 Z A )
GABARITO
(B) A = − 2, 2 Z
1. A
(C) − 2, 2 A
2. C
3. C (D) {x R x Z e x 2 } A
4. A
(E) A − 2, 2
5. Todas são falsas
6. B (FVV)
De acordo com o gráfico, temos: 2. EN 2016 A equação
h(0) = 10 A + B sen(C 0) = 10 A = 10
19 − 1
Im = 1,19 B = B=9 sen 2 x 1 sec 2 x
2 31
Logo: h(t) = 10 + 9 sen(C t) 1 cos 2 x 0 =− ,
16
Sabemos que h(30) = 19, logo: 1 0 1
10 + 9 sen(C 30) = 19 9 sen(C 30) = 9
sen(C 30) = 1 C 30 = C = com x 0, , possui como solução o volume de uma pirâmide
2 60 2
com base hexagonal de lado e altura h = 3. Sendo assim, é
Portanto, h(t) = 10 + 9 sen t
60 correto afirmar que o valor de é igual a:
Julgando as informações, obtemos:
3 22 8
Falsa. | A B C |= , pois: 10 9 = (A) (B) (C)
60 2 9 18 9
MAT 140
TRIGONOMETRIA
Daí,
4. IME 2018 Sabendo que | x | e que x satisfaz a equação
6 senx
=1
abaixo cos x
3 − cos x(4 cos x + sen x) 1 tgx = 1
=
10 sen 2 x − 8 sen x cos x 2
Como − x , a equação tgx = 1 não admite solução.
6 6
Determine os possíveis valores de x. Da equação 2senx − cos x = 0,
2senx = cosx
5. EN 2018 Quantas raízes reais possui a equação Note que senx 0 e cosx 0.
2cos(x − 1) = 2x 4 − 8x3 + 9x 2 − 2x + 1? Daí,
(A) 0 (B) 1 (C) 2 (D) 3 (E) Infinitas senx 1
=
cos x 2
1
GABARITO tgx =
2
1
1. E Como − x , a equação tgx = admite a solução
2. B 6 6 2
sen 2 x sec2 x 1
1 x = arctg .
1 cos 2 x 0 = sen 2 x cos 2 x 1 − sec 2 x cos 2 x 1 − 1 = −
31 2
16
1 0 1 1
Resposta: x = arctg .
2 2
31 16 sen 2x 31 16
( sen x cos x )2 − (sec x cos x )2 = − + → −1 = − +
16 16 2 16 16
2 5.
sen 2x 31 16 16 4 2 1
2 = − 16 + 16 + 16 → ( sen 2x ) = 16 → sen 2x = 4 → sen 2x = 2
2 Do enunciado,
f (x) = 2cos(x − 1) e g(x) = 2x4 − 8x3 + 9x2 − 2x + 1
2x = 30 → x = 15 =
12
Note que:
Bh 1 6 2 3 6 2 4
V= →V= 3= → = → = → = −1 cos ( x − 1) 1
2
3 3 4 12 4 12 72 18
−2 2cos ( x − 1) 2
Observação: Seria possível uma segunda solução atendendo a
condição de x no primeiro quadrante, que seria x = 75, porém
não há alternativa de resposta para esse valor de x. De g ( x ) = 2x 4 − 8x 3 + 9x 2 − 2x + 1,
MAT 141
TRIGONOMETRIA
Daí,
g (1) = 2 14 − 8 13 + 9 12 − 2 1 + 1
g (1) = 2
4 3 2
2+ 3 2+ 3 2+ 3 2+ 3 2+ 3
g = 2 −8 + 9 − 2 +1
2 2 2 2 2
2+ 3
g = 0,875
2
4 3 2
2− 3 2− 3 2− 3 2− 3 2− 3
g = 2 −8 + 9 − 2 +1
2 2 2 2 2
2− 3
g = 0,875
2
Então,
Img = 0,875, +
MAT 142
MATEMÁTICA 4
Solução
N= 3 2 2 2 = 24
cores e cores e cores e cores
1ª listra 2ª listra 3ª listra 4ª listra
Solução
N= 9 9 8 = 648
escolhas e escolhas e escolhas
Resposta: 12 tipos de sanduíche. 1 alg. 2 alg. 3 alg.
Você deve ter observado que tivemos três decisões para tomar:
IMPORTANTE!!! Pequenas dificuldades adiadas costumam
primeiro qual pão, depois qual frio e por último qual queijo.
transformar-se em grandes dificuldades. Se alguma decisão é mais
Diremos que estas decisões estão em sequência.
complicada ou mais restrita que as demais, ela deve ser tomada em
primeiro lugar. No exemplo 2, após definir a primeira listra, a
Na árvore de decisões, cada decisão será um “nó”, e os “ramos”
segunda passa a ser mais restrita que as demais, por isso ela deve
serão as opções de escolha que temos para cada nó. Na matemática,
ser definida na sequência, depois a terceira listra se torna mais
a árvore é uma classe especial de grafos: seu “tronco” se ramifica
restrita que a quarta. Isto nos dá a relação de ordem na qual as
para considerar as diferentes escolhas resultantes de uma sequência
decisões devem ser tomadas. No exemplo 3 foi necessário começar
de decisões.
pelo primeiro algarismo pois ele não pode ser zero (caso contrário o
número não teria três algarismos).
3) PRINCÍPIO ADITIVO
5) MÉTODO DESTRUTIVO
Da teoria de Conjuntos, sabemos que 𝑛(𝑋 ∪ 𝑌) = 𝑛(𝑋) + 𝑛(𝑌) −
𝑛(𝑋 ∩ 𝑌), onde 𝑛(𝑋) representa o número de elementos de um
Para certos problemas é mais interessante olhar pro que não
conjunto X. Dizer que X e Y são disjuntos significa dizer que
queremos do que pro que queremos. Este método consiste em contar
𝑛(𝑋 ∩ 𝑌) = ∅. Deste modo, é imediato observarmos que, se X e Y
mais casos do que você deveria e retirar os que você não queria ter
são disjuntos, teremos 𝑛(𝑋 ∪ 𝑌) = 𝑛(𝑋) + 𝑛(𝑌).
contado. Observe o exemplo abaixo, o qual começaremos
resolvendo pelo método construtivo.
MAT 145
COMBINATÓRIA
Exemplo 5. Quantos são os números naturais pares que se escrevem
(na base 10) com três algarismos distintos?
N= 9 8 1 + 8 8 4 = 72 + 256 = 328
escolhas e escolhas e unidade ou escolhas e escolhas e unidade
1 alg 2 alg é zero exclusivo 1º alg 2 alg 2, 4, 6 ou 8
Exemplo 6. Qual o número mínimo de pessoas para que, 7.2) QUANTIDADE DE FUNÇÕES
necessariamente, pelo menos 4 façam aniversário no mesmo mês?
Exemplo 9: Sejam A e B conjuntos com 3 e 6 elementos,
Solução: Vamos nos basear no pior cenário possível que poderia respectivamente. Quantas funções de A em B existem?
acontecer, que é ter 3 pessoas em cada mês. Teríamos no total 3 ∙
12 = 36 pessoas. Portanto, com 37, necessariamente teremos um Solução: Parecido com o que fizemos no exemplo 7, devemos
mês com pelo menos 4 pessoas. perguntar pra cada elemento do domínio (A) em quem do
contradomínio (B) ele quer se ligar. Observe que como basta ser
O fundamento do Princípio da Casa dos Pombos é pensar no pior uma função, cada elemento de A pode se ligar a quem quiser de B.
cenário possível e somar um. Generalizando, se tivermos d casas, o Assim:
número mínimo de pombos necessários para termos ao menos k
pombos em pelo menos uma casa é dado pela expressão: ⏟
6∙⏟ 6 = 63 = 216
6∙⏟
𝑛 = 𝑑 ∙ (𝑘 − 1) + 1 𝑎1 𝑎2 𝑎3
MAT 146
COMBINATÓRIA
* Para a função ser injetora basta impormos a condição de que o A dica é que a soma dos divisores é sempre o “produto das somas
próximo elemento não pode repetir a escolha dos elementos de potências possíveis dos fatores primos”. Vamos escrever isso em
anteriores. Veremos isso mais a fundo no capítulo de Permutação expressão matemática pra você ver que não é viagem. O expoente x
com Repetição e Arranjo Simples. do divisor (e, portanto, o i do somatório) pode variar de 0 a 3,
enquanto o expoente y do divisor (e, portanto, o j do somatório)
pode variar de 0 a 2. Teremos:
7.3) NÚMERO DE DIVISORES
𝑆 = (20 + 21 + 22 + 23 ) ∙ (30 + 31 + 32 ) = 15 ∙ 13 = 195
Exemplo 8: Quantos são os divisores positivos de 12?
Solução: Tem uma dica prática para resolver, mas vamos montá-la EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
do zero neste exemplo. Primeiro devemos fatorar 12 = 22 ∙ 3.
Agora precisamos da noção do que significa ser divisor de 12. Todo
divisor de 12 terá a forma 2 𝑥 ∙ 3 𝑦 , onde: 1. Uma sala tem dez portas. De quantos modos uma pessoa pode
entrar por uma porta e sair por outra?
𝑥 = {0,1,2}
𝑦 = {0,1} 2. Quantos números inteiros, de quatro algarismos, podem ser
formados:
Assim, o total de divisores será o total de maneiras de escolher x e a) sem restrições?
y. Pelo Princípio Multiplicativo, temos:
b) sem repetir algarismos?
⏟
3∙⏟
2=6
𝑥 𝑦 3. Quantos divisores positivos possui o número 72?
A dica geral é: para achar o total de divisores positivos de um
número, fatoramos o número e multiplicamos os expoentes da 4. EPCAr Têm-se n comprimidos de substâncias distintas solúveis
fatoração mais um. Assim, como 12 = 22 ∙ 3, os expoentes são 2 e em água e incapazes de reagir entre si. Quantos solutos distintos
1, a multiplicação será, como esperado:
podem ser obtidos, dissolvendo num copo d'água um ou mais desses
(2 + 1) ∙ (1 + 1) = 6 comprimidos?
(D) 2 − 1
n n
(A) 2 (B) n! (C) n
7.4) SOMA DOS DIVISORES
Exemplo 10: Qual a soma dos divisores de 72?
5. FGV 2012 Usando as letras do conjunto {a, b, c, d, e, f, g, h, i,
Solução: Mais uma vez tem dica para resolver, mas faremos do zero j}, quantas senhas de 4 letras podem ser formadas de modo que duas
neste exemplo. Lembrando do exemplo 8, todo divisor de 72 = 23 ∙ letras adjacentes, isto é, vizinhas, sejam necessariamente diferentes?
32 terá a forma 2 𝑥 ∙ 3 𝑦 , com (A) 7 290 (B) 5 040 (C) 10 000
(D) 6 840 (E) 11 220
𝑥 = {0,1,2,3}
𝑦 = {0,1,2} 6. Em um baile há seis rapazes e dez moças. Quantos pares podem
ser formados para a dança?
A diferença deste problema em relação ao exemplo citado é que a) sem restrições ?
agora queremos a soma, não a quantidade de divisores. Então b) se Lúcia e Célia se recusam a dançar tanto com Manoel como
queremos resolver uma operação do tipo: com Carlos, e Haroldo não quer dançar com Célia ou Ana ?
𝑆 = ∑ ∑ 2𝑖 ∙ 3 𝑗 = ∑ 2𝑖 ∙ ∑ 3 𝑗 = ∑ 2𝑖 ∙ (30 + 31 + 32 )
𝑖=0 𝑗=0 𝑖=0 𝑗=0 𝑖=0
3
= ∑ 2𝑖 ∙ 13
𝑖=0
MAT 147
COMBINATÓRIA
GABARITO considerando-se que placas com numeração 0000 não são
utilizadas.
1. 90 ( ) A mudança no modelo de placa resultará em um aumento de
2. a) 9000 b) 4536
3. 12
26 vezes na quantidade de placas possíveis.
4. D ( ) Com a nova mudança, as configurações de placas possíveis
5. A será mais do que o dobro e menos do que o triplo do modelo
6. a) 60 b) 54 antigo.
7. 2401 e 840 ( ) No novo modelo de placas a ser adotado no Brasil, existem
8. 120
9. 7776 264 103 configurações possíveis.
10. a) 45000 b) 13776 ( ) No sistema de placas do Mercosul, não levando em conta os
rodízios municipais e utilizando-se somente as letras e os
números da placa ABCD123, podem-se formar 5.040
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
placas, considerando todas as permutações simples
1. Quantos números inteiros, de três algarismos distintos podem ser possíveis.
formados de modo que os dois primeiros sejam primos absolutos e
o último (algarismo das unidades) seja divisíveis por três ? 5. No quadro abaixo, de quantos modos é possível formar a palavra
“MATEMÁTICA”, partindo de um M e indo sempre para a direita
2. Quantos embrulhos é possível formar com cinco livros de ou para baixo?
Matemática, três de Física e dois de Química, não sendo diferentes M
os livros da mesma matéria ? M A
M A T
3. UERJ 07 Um sítio da internet gera uma senha de 6 caracteres M A T E
para cada usuário, alternando letras e algarismos. A senha é gerada M A T E M
de acordo com as seguintes regras: M A T E M A
• não há repetição de caracteres; M A T E M A T
• começa-se sempre por uma letra; M A T E M A T I
• o algarismo que segue uma vogal corresponde a um número primo; M A T E M A T I C
• o algarismo que segue uma consoante corresponde a um número M A T E M A T I C A
par.
6. Quantos números inteiros maiores que 53.000, com algarismos
Quantas senhas podem ser geradas de forma que as três letras sejam distintos, podem ser formados com os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6
A, M e R, em qualquer ordem? e7?
MAT 148
COMBINATÓRIA
14. FGV 2015 Conforme indica a figura, uma caixa contém 6 5. EN Um grupo de 8 jovens pretende sair para um passeio em dois
letras F azuis e 5 brancas, a outra contém 4 letras G azuis e 7 carros (cada um com capacidade para 4 pessoas). Apenas 4 deles
brancas, e a última caixa contém 6 letras V azuis e 6 brancas. dirigem. O número de modos deles escolherem seus lugares nos dois
carros é igual a:
(A) 10.080
(B) 8.640
(C) 4.320
(D) 1.440
(E) 720
MAT 149
COMBINATÓRIA
11. AFA As senhas de acesso a um determinado arquivo de um GABARITO
microcomputador de uma empresa deverão ser formadas apenas por
6 dígitos pares, não nulos. 1. B
Sr. José, um dos funcionários dessa empresa, que utiliza esse 2. B
microcomputador, deverá criar sua única senha. 3. B
Assim, é INCORRETO afirmar que o Sr. José
4. A
(A) poderá escolher sua senha dentre as 212 possibilidades de Do enunciado, temos:
formá-las.
(B) poderá escolher dentre 120 possibilidades, se decidir optar por
A = x1, x 2 , x 3 , ..., x p −1, x p , ..., x n
uma senha com somente 4 dígitos iguais. B = x1, x 2 , x 3 , ..., x p
(C) terá 4 opções de escolha, se sua senha possuir todos os dígitos
iguais.
(D) terá 480 opções de escolha, se preferir uma senha com apenas X = x1, x 2 , x 3 , ..., x p , −, −, −, ..., −
3 dígitos iguais. ( n − p ) elementos
12. AFA 2017 Um baralho é composto por 52 cartas divididas em
Cada um dos ( n − p) elementos podem pertencer ou não ao
4 naipes distintos (copas, paus, ouros e espadas). Cada naipe é
constituído por 13 cartas, das quais 9 são numeradas de 2 a 10, conjunto X, assim, pelo princípio da multiplicação, há 2n − p
e as outras 4 são 1 valete (J), 1 dama (Q), 1 rei (K) e 1 ás (A).
possibilidades para montar o conjunto X.
Ao serem retiradas desse baralho duas cartas, uma a uma e sem
reposição, a quantidade de sequências que se pode obter em que a 5. B
primeira carta seja de ouros e a segunda não seja um ás é igual a 6. B
(A) 612 (B) 613 (C) 614 (D) 615 7. C
8. D
13. ITA Determine quantos números de 3 algarismos podem ser 9. D
formados com 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, satisfazendo à seguinte regra: O 10. C
número não pode ter algarismos repetidos, exceto quando iniciar
11. B
com 1 ou 2, caso em que o 7 (e apenas o 7) pode aparecer mais de
uma vez. 12. A
Assinale o resultado obtido. 13. E
(A) 204 (B) 206 (C) 208 14. D
(D) 210 (E) 212 15. E
Do enunciado, há 6 cores para pintar o pentágono e 5 cores para
cada triângulo.
14. ITA Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, quantos números
naturais de quatro algarismos distintos, contendo o algarismo “4” Quando as cores dos triângulos não são todas iguais, há coincidência
ou o algarismo “5” podem ser formados? por rotação.
(A) 196 (B) 286 (C) 340 Quando as cores dos triângulos são todas iguais, não há coincidência
(D) 336 (E) nda. por rotação.
15. EN 2018 O atual campeão carioca de futebol, Botafogo, possui O total de modos de pintar os 5 triângulos com 5 cores, não todas
escudo baseado em um pentagrama, conforme figuras abaixo.
iguais, podendo haver repetição, é 55 − 5.
(
6 55 − 5 ) + 65
5
O pentagrama é um polígono estrelado de 5 vértices, que podem
ser igualmente distribuídos em uma circunferência (formando cinco
(
6 5 54 − 1 ) + 30
5
arcos congruentes). O pentagrama, através de seus segmentos,
determina 6 regiões internas, 5 triângulos e 1 pentágono. O ( )(
6 5 + 1 52 − 1 + 30
2
)
pentágono é vizinho de todos os triângulos e não existem triângulos 6 26 24 + 30
vizinhos entre si. Sendo assim, utilizando até 6 cores distintas
3744 + 30
(preto, branco, cinza, verde, amarelo e azul), de quanta maneiras
essas regiões do pentagrama, conforme Figura 2, podem ser 3774
coloridas, de forma que não haja duas regiões vizinhas com cores
iguais?
(A) 720 (B) 120 (C) 6.480
(C) 3.750 (E) 3.774
MAT 150
COMBINATÓRIA
1. 260
1. Dispomos de cinco cores distintas. De quantos modos podemos
colorir os quatro quadrantes de um círculo, cada quadrante com uma 2. a) 150 b) 729
só cor, se quadrantes cuja fronteira é uma linha não podem receber
a mesma cor? 3. 83193
MAT 151
COMBINATÓRIA
TÓPICO: COMBINATÓRIA Observe que encontramos, “na mão”, os seis anagramas de ATO.
SUBTÓPICO: PERMUTAÇÃO Quando buscamos apenas saber a quantidade e não
CAPÍTULO: PERMUTAÇÃO SIMPLES necessariamente quais são os anagramas, podemos usar o resultado
pronto visto anteriormente,
TEORIA:
𝑃3 = 3! = 6
1) FATORIAL
Permutar tem significado de ordenar. Assim sendo, a permutação Exemplo 5: O professor Sa Bido quer arrumar seus 2 livros de
simples é a quantidade de formas de ordenar n objetos distintos
numa fila. Vamos resolver este problema pelo Princípio cálculo e 3 livros de história em uma prateleira. Sabendo-se que
Multiplicativo, visto no capítulo anterior: todos os livros são distintos entre si, de quantas maneiras Sa pode
arrumar sua estante de modo que os livros de cálculo fiquem juntos?
𝑃𝑛 = 𝑛 ∙ (𝑛
⏟ ⏟ − 1) ∙ (𝑛
⏟ − 2) ⋯ ⏟
1 = 𝑛!
1𝑜 𝑜𝑏𝑗 2𝑜 𝑜𝑏𝑗 3𝑜 𝑜𝑏𝑗 𝑛𝑜 𝑜𝑏𝑗 Solução: Para impor a condição dos livros de cálculo ficarem juntos
devemos colocá-los num bloco, conforme ilustração abaixo:
Portanto, acabamos de descobrir que o número de maneiras de
ordenar n objetos, sendo todos distintos entre si, é o fatorial de n.
𝑀1 𝑀2 𝐻1 𝐻2 𝐻3
Exemplo 3: Quantos anagramas tem a palavra ATO?
Faremos a ordenação aplicando uma abordagem macro e micro. Na
Solução: Um anagrama de uma palavra é uma palavra formada macro, observamos um bloco e dois livros de história soltos. Na
pelas mesmas letras da palavra original, numa ordem arbitrária. micro, olhamos para dentro do bloco e vemos três livros de
Podemos pensar que o total de anagramas é o total de ordenações matemática que podem ser reordenados entre si. A partir daí,
possíveis para as letras da palavra original. Assim, os anagramas de teremos:
ATO são:
a)
( n + 3)!
4.4) QUANTIDADE DE FUNÇÕES BIJETORAS**
**Injetoras serão revistas no capítulo de Permutação com Repetição
b)
( n + 2 )!+ ( n + 1)!
e Sobrejetoras no de Permutação Caótica
( n + 2 )!− ( n + 1)!
Exemplo 7: Seja o conjunto A de 5 elementos, quantas funções
bijetoras existem de A em A? 2. EEAr Na equação (y + 3)! + (y + 2)! = 15 (y + 1)!, o conjunto
solução é:
Solução: Como a função é bijetora, ela será injetora e sobrejetora (A) {− 7, 1} (B) {− 7}
simultaneamente. A injetividade garante que cada elemento da (C) {1} (D) {2}.
imagem é imagem de um único elemento do domínio, e a
sobrejetividade garante que todos os elementos do contradomínio 3. Cinco pessoas vão ao cinema e ocupam cinco cadeiras adjacentes
serão imagem de alguém. Com estas duas informações, podemos na sala. Sabendo que Ana e Antônio são duas dessas pessoas e eles
usar o princípio multiplicativo para contar o número de funções querem sentar-se lado a lado, de quantas maneiras as cinco pessoas
bijetoras. podem se sentar nos cinco lugares, satisfazendo a condição?
Sejam 𝑎1 , 𝑎2 , ..., 𝑎5 os 5 elementos do conjunto A. Tomaremos 4. Quantos anagramas de PETIÇÃO possuem as vogais juntas?
cinco decisões, uma para cada elemento do domínio, de em que
5. UNB Seja 100! = n 10 , onde n é um inteiro não divisível por
elemento da imagem ele se ligará. p
⏟
5∙⏟
4∙⏟
3∙⏟
2∙⏟
1 = 5! = 120 10. Então, o valor de p é igual a:
𝑎1 𝑎2 𝑎3 𝑎4 𝑎5 (A) 20 (B) 21 (C) 22
(D) 23 (E) 24
Em geral, o número de funções bijetoras, supondo que A tem n
elementos, será: 6. Por quantos zeros termina o resultado de 1000!?
𝑃𝑛 = 𝑛!
7. FUVEST O valor de m na expressão
9 ( 2m )! = 2m m!1 3 5 7 ( 2m + 1) é igual a:
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
(A) 1 (B) 2 (C) 3
(D) 4 (E) 5
(n + 1)!
1. Calcule n, sabendo-se que =7
n! 8. Arnaldo e Bernardo são arquinimigos e não podem sentar lado a
lado. Sabendo que eles fazem parte de um conjunto de 10 pessoas,
2. Quatro blocos de lego de diferentes cores são empilhados. de quantas maneiras essas 10 pessoas podem sentar-se em 10
Quantas pilhas podem ser formados com esses blocos? lugares sem que os arquinimigos fiquem juntos.
3. Quantos são os anagramas da palavra PERNAMBUCO? 9. Quantos anagramas de ESTÁGIO possuem pelo menos duas
vogais juntas?
4. Quantas funções bijetoras de A em A existem se A possui 8
elemetos? 10. Com relação aos anagramas com as letras da palavra
VESTIBULAR pergunta-se:
5. Em uma estante há nove livros diferentes: quatro de Física e cinco a) Quantos começam e terminam por consoante?
de Matemática. De quantos modos é possível arrumá-los em uma b) Quantos começam por consoante e terminam por vogal?
prateleira? c) Quantos apresentam as vogais juntas?
a) Sem restrições d) Quantos apresentam o vocábulo LUTA?
b) Ficando os livros de Física juntos e os de Matemática junto e) Quantos apresentam a sílaba LU e não apresenta a sílaba TA?
c) Ficando os livros de Física juntos?
d) Não ficando juntos dois livros da mesma matéria? 11. Em três sofás de dois lugares cada, dispostos em uma fila,
deverão se assentar 3 rapazes e 3 moças. Uma expressão que
6. O número de anagramas da palavra COLEGA em que as letras L, permite calcular a quantidade de maneiras que essas pessoas podem
E e G aparecem juntas em qualquer ordem é igual a: se sentar nesses sofás, de modo que em cada sofá fiquem assentados
(A) 72 (B) 144 (C) 120 um rapaz e uma moça, é
(A) 6 4 2 3!
(D) 60 (E) 24
MAT 153
COMBINATÓRIA
(B) 2! 2! 2! GABARITO
(C) 3 2!
(D) 6! 1. a) n 2 + 9n + 20
6! n +3
(E) b)
3 n +1
12. O número de anagramas da palavra PRÊMIO nos quais as três
vogais ficam juntas é igual a 2.C
(A) 2! 3! (B) 3! 3! (C) 3! 4! 3. 48
4. 576
(D) 3! 6! (E) 6!
5. D
6. 249 zeros
13. Oito adultos e um bebê irão tirar uma foto de família. Os adultos 7. D
se sentarão em oito cadeiras, um adulto por cadeira, que estão 8. 8 ∙ 9!
dispostas lado a lado e o bebê sentará no colo de um dos adultos. O 9. 4896
número de maneiras distintas de dispor essas 9 pessoas para a foto 10.a) 1.209.600
é b) 967.680
(A) 8 8! (B) 9! c) 120.960
(C) 9 88 (D) 89 d) 5040
e) 322.560
14. Daniela tem 5 pulseiras diferentes e as utiliza necessariamente
colocando-as uma após a outra. Ela pode usar todas as pulseiras em 11. A
apenas um braço ou distribuí-las entre os braços direito e esquerdo. 12. C
Daniela considera como um arranjo diferente tanto o braço em que 13. A
as pulseiras são colocadas quanto a ordem como elas são 14. E
distribuídas. As figuras mostram três arranjos diferentes que 15. A
Daniela pode fazer.
MAT 154
COMBINATÓRIA
TÓPICO: COMBINATÓRIA 3) ARRANJO SIMPLES
SUBTÓPICO: PERMUTAÇÃO
CAPÍTULO: PERMUTAÇÃO COM REPETIÇÃO E O arranjo simples representa o número de subgrupos com p
ARRANJO SIMPLES elementos que podem ser formados a partir de um grupo de n
objetos, considerando ordem na escolha. Na prática, o arranjo (e a
TEORIA:
combinação simples também como veremos em breve) será apenas
Antes de entrarmos na permutação com repetição propriamente dita, uma aplicação de desconsideração de contagem repetida.
falaremos de uma técnica que usaremos em diversos contextos,
inclusive na permutação com repetição. Exemplo 2: Numa competição há dez competidores, de quantas
maneiras podemos formar o pódio com três dos competidores?
1) DESCONSIDERAR CONTAGEM REPETIDA
1ª Solução: Usando Princípio Multiplicativo
Imagine que, por algum motivo cósmico, você só consiga contar
objetos de 3 em 3 e que você quer contar alguns objetos na sua
frente. Ao contar o primeiro, você conta 3. No segundo, mais 3, Temos três decisões para tomar (uma para cada posição). Quem será
totalizando 6. No próximo objeto, totaliza 9, depois 12 e, o 1º lugar, quem será o 2º e quem será o 3º. Note que uma vez
finalmente, no último objeto, totaliza 15. Se, no total, você contou decidido o 1º lugar, teremos menos opções pro 2º, o mesmo vale
15 e sabe que sua contagem foi feita de 3 em 3, quantos objetos de para o 3º.
15
fato existem? A resposta, naturalmente, é = 5.
3
10
⏟ ∙ ⏟
9 ∙ ⏟
8 = 720
O moral deste exemplo é o seguinte: quando fazemos uma contagem 1𝑜 𝐿𝑢𝑔𝑎𝑟 2𝑜 𝐿𝑢𝑔𝑎𝑟 3𝑜 𝐿𝑢𝑔𝑎𝑟
3
6!
𝑃⏟5 ∙ 𝑃
⏟6 = 5! ∙ = 120 ∙ 120 = 14400
𝑂𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑂𝑟𝑑𝑒𝑚
3!
A
𝑐𝑜𝑛𝑠𝑜𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑉𝑜𝑔𝑎𝑖𝑠+𝑉𝑎𝑧𝑖𝑜𝑠
MAT 156
COMBINATÓRIA
c) O total de caminhos que não passam por C pode ser obtido pelo A solução geral será feita da seguinte maneira: em vez de pensar em
método destrutivo. O total é o resultado do item (a) ao passo que o separadores (|), pensaremos nos próprios sinais de + da equação
que não nos serve é o número de caminhos que passam por C, obtido dada. Veja que no problema que resolvemos, a equação
no item (b). Assim: 𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 = 6 tem dois sinais de +, que é exatamente a
quantidade de separadores.
6435 − 2450 = 3985
No caso genérico da equação:
d) Para passar por C, e não passar por D, aplicaremos novamente o
método destrutivo. O total de caminhos passando por C já foi visto 𝑥1 + 𝑥2 + ⋯ + 𝑥𝑛 = 𝑏, com 𝑥𝑖 ≥ 0, ∀𝑖
no item (b), calculemos o total de caminhos passando por C e por
D. Note que de A para C continuamos tendo 4 H’s e 4 V’s, de C Teremos b bolas e n – 1 sinais de +. Portanto, o número de soluções
para D temos apenas 1 V e de D para B temos 3 H’s e 3 V’s. 𝑏,𝑛−1
inteiras não negativas será 𝑃𝑏+𝑛−1 .
Portanto, o número de caminhos de A para B passando por C e por
D será: * Há uma forma de resolver usando o conceito de Combinação
Completa, mas não abordaremos tal conceito neste capítulo.
4,4 3,3 8! 6!
𝑃
⏟8 ∙ ⏟ 1 ∙𝑃
⏟6 = ∙ = 1400
𝐶→𝐷
4! 4! 3! 3! Exemplo 7: De quantos modos podemos distribuir 10 brinquedos
𝐴→𝐶 𝐷→𝐵
iguais para 5 crianças de modo que cada criança receba pelo menos
E assim o total de caminhos passando por C, sem passar por D, pelo um brinquedo?
método destrutivo, será:
Solução: Desta vez teremos uma restrição que não havia no
2450 − 1400 = 1050 exemplo anterior. Se chamarmos de 𝑥𝑖 o número de brinquedos da
criança i, poderemos construir a seguinte equação:
Exemplo 6: De quantos modos distintos podemos comprar seis cachorros Não poderemos aplicar nossa fórmula diretamente por causa da
quentes podendo escolher entre 3 variedades distintas? restrição 𝑥𝑖 ≥ 1, ∀𝑖. O raciocínio por trás será de dar um brinquedo
para cada criança. Você daria no total 5 brinquedos e satisfaria a
Solução: Seja 𝑥1 o número de cachorros quentes do tipo 1, 𝑥2 o restrição. Você não tem escolha nesta etapa pois os brinquedos são
número de cachorros quentes do tipo 2 e 𝑥3 o número de cachorros todos iguais. Agora, com os 5 brinquedos que restam na sua mão,
quentes do tipo 3 que foram comprados, podemos montar a seguinte você pode distribuí-los como bem entender. De modo que
equação: obteríamos a nova equação:
Observe que cada 𝑥𝑖 é não negativo (isto é, pode assumir valor Esta equação sim poderemos resolver com a fórmula vista no
0, 1, 2,...), este cenário é o que caracteriza o modelo de soluções exemplo 5. O total de formas de distribuir os 10 brinquedos será,
inteiras não negativas. Podemos encontrar a solução com o portanto:
raciocínio seguinte:
9!
𝑃95,4 = = 126
Pense que há 6 bolas idênticas na sua mão, e você quer distribuí-las 5! 4!
ao longo de três urnas distintas (é essencial as bolas serem idênticas
e as urnas serem distintas, se isto não for satisfeito não é um O raciocínio de dar um brinquedo para cada criança para satisfazer
problema de soluções inteiras não negativas). Vamos considerar os à restrição, matematicamente, equivale a realizar a substituição
símbolos "𝜊" para as bolas e "|" para a separação entre uma urna e 𝑥𝑖 = 𝑥𝑖′ + 1, de modo que cada 𝑥𝑖 ≥ 1 implicará em 𝑥𝑖′ ≥ 0, que é
outra. Observe os seguintes exemplos: a restrição que queremos. Ao fazer tal substituição na equação
original, teremos:
𝜊𝜊
⏟ |⏟
𝜊 | 𝜊𝜊𝜊
⏟ → (2,1,3) (𝑥1′ + 1) + (𝑥2′ + 1) + (𝑥3′ + 1) + (𝑥4′ + 1) + (𝑥5′ + 1) = 10
𝑈1 𝑈2 𝑈3 𝑥1′ + 𝑥2′ + 𝑥3′ + 𝑥4′ + 𝑥5′ = 5
𝜊𝜊𝜊
⏟ | ⏟ | 𝜊𝜊𝜊
⏟ → (3,0,3) Que foi a equação utilizada para resolver o problema. Observe que
𝑈1 𝑈2 𝑈3 como a substituição feita foi uma bijeção, o número de soluções do
problema substituído de fato será igual ao número de soluções do
⏟ | ⏟ | 𝜊𝜊𝜊𝜊𝜊𝜊
⏟ → (0,0,6)
problema original.
𝑈1 𝑈2 𝑈3
8! Caso 1) 𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 =0
𝑃86,2 = = 28 Caso 2) 𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 =1
6! ∙ 2!
Caso 3) 𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 =2
Caso 4) 𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 =3
MAT 157
COMBINATÓRIA
Caso 5) 𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 = 4 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Caso 6) 𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 = 5
Caso 7) 𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 = 6 1. Quantos anagramas da palavra MARACUJÁ não possuem vogais
e nem consoantes juntas?
Mas certamente não queremos resolver 7 casos, não é mesmo? A
outra forma de pensar é considerar que nossa mão é uma quarta 2. Quantos anagramas da palavra PARANAPIACABA começam
urna. Ora! Se temos a opção de não distribuir todas as bolas, por PARA, nesta ordem, e terminam por CABA, numa ordem
significa que algumas restarão em nossa mão. Se colocarmos a qualquer?
quantidade de bolas na nossa mão na equação, necessariamente
3. Quantos são os anagramas da palavra MISSISSIPI que não
teremos o total de seis bolas. Assim, criamos a variável “r”, que será possuem duas letras iguais a I juntas ?
o “resto” das bolas que sobraram na nossa mão, e obteremos a
equação: 4. Com uma letra A, uma letra B e um certo número de letras C,
podemos formar 20 permutações. Calcule o número de letras C.
𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 + 𝑟 = 6
5. Resolva a equação:
Onde cada variável é não negativa. Como há uma bijeção evidente A 2n −1 1
=
do número de soluções da inequação original com o número de A 2n 2
soluções da equação criada, o total de soluções do problema será:
6. De quantos modos podemos dispor em fila dez letras iguais a A e
9! seis letras iguais a B, sem que duas letras iguais a B fiquem juntas?
𝑃96,3 = = 84
6! 3!
7. Dada a equação x + y + z + w = 50:
4.5) FUNÇÕES INJETORAS a) quantas são as soluções inteiras positivas?
b) quantas são as soluções inteiras não negativas?
Exemplo 9: Considere A e B conjuntos com, respectivamente, 3 e 5
elementos. Quantas funções 𝑓: 𝐴 → 𝐵 são injetoras? 8. Quantas soluções inteiras da equação
x + y + z + w = 48 existem, satisfazendo as condições:
Solução: Assim como visto no caso das bijetoras no capítulo de x>5;y>6;z>7 e w>8?
Permutação Simples, devemos perguntar para cada elemento do
domínio em qual elemento do contradomínio ele quer se ligar. O 9. Quantas soluções inteiras não negativas possui a inequação
detalhe é que, para uma função ser injetora, não podemos ter dois x + y + z + w < 5?
elementos do domínio indo para o mesmo elemento do
contradomínio. Assim: 10. De quantos modos podemos dispor em fila dez letras iguais a A,
seis iguais a B e cinco iguais a C, sem que duas letras iguais a B
⏟
5∙⏟ 3 = 𝐴35 = 60
4∙⏟ fiquem juntas ?
𝑎1 𝑎2 𝑎3
GABARITO
Em geral, o número de funções injetoras de A em B será:
1. 192
𝑛(𝐴) 𝑛(𝐵)! 2. 720
𝐴𝑛(𝐵) =
(𝑛(𝐵) − 𝑛(𝐴))! 3. 1050
4. 3
5. 4
5. ARRANJO COM REPETIÇÃO 6. 462
7. a) 18424 b) 23426
Consideramos nos últimos exemplos diferentes cenários análogos a 8. 1330
ter bolas idênticas e urnas distintas. Agora, imagine que tanto as 9. 70
bolas quanto as urnas são distintas. Este caso nos levará ao arranjo 10. 𝑷𝟏𝟎,𝟓 𝟏𝟎,𝟔
𝟏𝟓 ∙ 𝑷𝟏𝟔
com repetição. A solução consiste em simplesmente assumir uma
ordem para os objetos e “perguntar” para cada um deles “em qual
urna você quer entrar”. Veja o exemplo abaixo para esclarecimento: EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Exemplo 10: Oito bolas com cores distintas devem ser distribuídas 1. Anagrama é a reordenação de letras de uma palavra para formar
em quatro urnas numeradas de I a IV. Quantas distribuições são outras palavras.
possíveis? a) Quantos são os anagramas da palavra paralela?
b) Quantos são os anagramas da palavra paralela que começam e
Solução: É evidente que as bolas são distintas entre si (cores terminam com a mesma letra?
distintas) e as urnas também (a numeração de cada uma é única),
assim, basta perguntarmos a cada uma das oito bolas em qual urna 2. O número de arranjos simples de m + n objetos 2 a 2 é 56 e o
ela deseja entrar. Esta solução é equivalente a utilizada para de m – n objetos 2 a 2 é 12. Determinar m e n.
encontrar número de subconjuntos no capítulo de Princípios de
Contagem. 3. O número de arranjos simples de m objetos distintos 3 a 3 está
para o número de arranjos simples de m + 2 objetos distintos 3 a 3,
𝐴𝑅48 = 48 como 5 está para 12. Calcular m.
* É mais jogo focar no método do que na fórmula em si, te dará 4. Calcule o número de soluções inteiras maiores que –4 da equação
mais versatilidade para questões futuras. x1 + x2 + x3 + x4 = 1.
MAT 158
COMBINATÓRIA
5. Achar os valores inteiros não negativos de x, y e z que satisfazem
a 2 < x + y + z 6. GABARITO
QUESTÕES DE CONCURSO
(A) 95.040.
(B) 40.635.
(C) 924.
(D) 792.
MAT 159
COMBINATÓRIA
(E) 35. (C) 24. (D) 4.
13. AFA 2012 Para evitar que João acesse sites não recomendados
De quantas maneiras isto é possível?
na Internet, sua mãe quer colocar uma senha no computador
formada apenas por m letras A e também m letras B (sendo m par).
6. EFOMM 2017 Quantos anagramas é possível formar com a
Tal senha, quando lida da esquerda para a direita ou da direita para
palavra CARAVELAS, não havendo duas vogais consecutivas e
a esquerda, não deverá se alterar (Ex.: ABBA)
nem duas consoantes consecutivas?
(A) 24
(B) 120 Com essas características, o número máximo de senhas distintas que
(C) 480 ela poderá criar para depois escolher uma é igual a
(D) 1.920 (A)
( 2m )!
(E) 3.840 m! m!
2
m!
(B)
m m
7. EFOMM 2016 A quantidade de anagramas da palavra
! !
MERCANTE que não possui vogais juntas é
(A) 40320. 2 2
(B) 38160.
(C)
( 2m )!
(C) 37920. m 3m
2 ! 2 !
(D) 7200.
(E) 3600. m!
(D)
m m
2 ! 2 !
8. ESPCEX 2012 Se todos os anagramas da palavra ESPCEX forem
colocados em ordem alfabética, a palavra ESPCEX ocupará, nessa
ordenação, a posição 14. EFOMM 2018 Um decorador contemporâneo vai usar quatro
(A) 144 “objetos” perfilados lado a lado como decoração de um ambiente.
(B) 145
(C) 206 Ele dispõe de 4 copos transparentes azuis, 4 copos transparentes
(D) 214 vermelhos, duas bolas amarelas e 3 bolas verdes. Cada “objeto” da
(E) 215 decoração pode ser um copo vazio ou com uma bola dentro.
Considerando que a cor altera a opção do “objeto”, quantas
9. EFOMM 2019 Considere uma loja que vende cinco tipos de maneiras distintas há de perfilar esses quatro “objetos”, levando-se
refrigerantes. De quantas formas diferentes podemos comprar três em conta que a posição em que ele se encontra altera a decoração?
refrigerantes desta loja? (A) 1.296
(A) Dez. (B) 1.248
(B) Quinze.
(C) Vinte. (C) 1.152
(D) Trinta e cinco. (D) 1.136
(E) Sessenta. (E) 1.008
10. AFA - Adaptada O valor da expressão
1 1!+ 2 2!+ 3 3!+ + 14 14!+ 1 GABARITO
é igual a:
12! (1 + 2 + 3 + + 14 )
(A) 22 1. B
(B) 23 Trata-se de permutação simples com repetição de elementos, ou
(C) 24 seja:
(D) 25 9! 9 8 7 6 5 4! 9 8 7 6 5
(E) 26 P94,3,2 = = = = 9475 →
4! 3! 2! 4! 3! 2! 3! 2!
11. AFA Se você vai comprar algo que custa cinqüenta e cinco → P94,3,2 = 1260
centavos, em uma máquina automática, e dispõe de oito moedas de
cinco centavos do mesmo modelo, e cinco de dez centavos também
do mesmo modelo, então, existem n sequências possíveis de 2.A
introduzir as moedas, totalizando cinquenta e cinco centavos. O 3.A
valor de n é: 4. D
(A) 133. (B) 127.
D = para direita
MAT 160
COMBINATÓRIA
C = para cima 4! 4 3 2!
P42,2 = = =6
Em qualquer caminho mais curto a pessoa terá que se deslocar 7 2! 2! 2 2!
Segunda situação: 3 bolas
vezes para direita e 5 vezes para cima, em qualquer ordem.
3 verdes
Exemplo: DDCDCDDCCDCD Devemos escolher 3 copos e permutar as 3 bolas entre esses copos
escolhidos.
Logo, o número de percursos será dado por: 4!
C4,3 P33 = 1 = 4
12! 3! 1!
7,5
P12 = = 792
7! 5! ou
2 verdes e 1 amarela
5. 63 Devemos escolher 3 copos e permutar as 3 bolas entre esses copos
6. C escolhidos.
7. D 4! 3!
C4,3 P32 = = 4 3 = 12
8. B 3! 1! 2!
Ordenando alfabeticamente os anagramas da palavra ESPCEX, ou
obtemos: 1 verde e 2 amarelas
5! Devemos escolher 3 copos e permutar as 3 bolas entre esses copos
i. P (2) = = 60 anagramas que começam pela letra C;
5 2! escolhidos.
ii. 3 P4 = 3 4! = 72 anagramas que começam por E, e cuja 4! 3!
C4,3 P32 = = 4 3 = 12
3! 1! 2!
segunda letra é C, E ou P;
iii. 2 P3 = 2 3! = 12 anagramas que começam por ES, e cuja Terceira situação: 2 bolas
terceira letra é C ou E. 2 verdes
Devemos escolher 2 copos e permutar as 2 bolas entre esses copos
Portanto, como ESPCEX é o próximo anagrama na ordem
escolhidos.
considerada, segue que a sua posição é 60 + 72 + 12 + 1 = 145. 4! 4 3 2!
C4,2 P22 = 1 = =6
2! 2! 2 2!
9. D ou
10. E 1 verde e 1 amarela
11. B Devemos escolher 2 copos e permutar as 2 bolas entre esses copos
12. E escolhidos.
13. D 4!
A senha toda terá duas partes, cada uma com m letras. C4,2 P2 = 2! = 12
2! 2!
ou
m! 2 amarelas
A primeira parte poderá ser criada de maneiras
m m Devemos escolher 2 copos e permutar as 2 bolas entre esses copos
2 2
! !
escolhidos.
m m 4! 4 3 2!
diferentes já que teremos letras A e letras B. C4,2 P22 = 1 = =6
2 2 2! 2! 2 2!
A segunda parte poderá ser criada de apenas uma maneira, pois Quarta situação: 1 bola
deverá obedecer a ordem inversa da primeira. 1 verde
Devemos escolher 1 copo.
Portanto, o número de senhas distintas será C4,1 = 4
m! m!
1 = . ou
m m m m 1 amarela
22
! ! 2 2
! !
Devemos escolher 1 copo.
C4,1 = 4
14. D
Cada um dos quatro copos escolhidos pode ser azul ou verde, logo,
Quinta situação: 0 bolas
pelo princípio da multiplicação há 2 2 2 2 = 16 maneiras de Só há 1 possibilidade.
organizar os copos. Dessa forma, nas condições dadas, o total de maneiras de perfilar os
Agora vamos organizar as bolas. quatro “objetos” é:
Primeira situação: 4 bolas 16 ( 4 + 6 + 4 + 12 + 12 + 6 + 12 + 6 + 12 + 6 + 4 + 4 + 1)
3 verdes e 1 amarela
16 71
4!
P43 = = 4 1136
3!
ou
2 verdes e 2 amarelas
MAT 161
COMBINATÓRIA
QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO Qual é o número total de possibilidades que o matemático tem para
amarrar seu cadarço, obedecendo às regras acima?
1. OLIMPÍADA BRASILEIRA Cinco amigos, Arnaldo, Observação: Maneiras como as exibidas a seguir devem ser
Bernaldo, Cernaldo, Dernaldo e Ernaldo, devem formar uma fila consideradas iguais, isto é, deve ser levada em conta apenas a ordem
com outras 30 pessoas. De quantas maneiras podemos formar esta na qual o cadarço passa pelos furos.
fila de modo que Arnaldo fique na frente de seus 4 amigos? (Obs:
Os amigos não precisam ficar em posições consecutivas)
(A) 35!
35!
(B)
5!
35!
(C)
5
35
(D) 5!
5 5. ITA 2014 Determine quantos paralelepípedos retângulos
163 diferentes podem ser construídos de tal maneira que a medida de
(E) e
cada uma de suas arestas seja um número inteiro positivo que não
exceda 10.
2. FGV 2013 O total de matrizes distintas que possuem apenas os
números 1, 2, 3, 4, 5,..., 15, 16 como elementos, sem repetição, é
igual a GABARITO
(A) (4!)4
(B) 16.4! 1. C
(C) 5.16!
(D) (16!)5 2. C
(E) 1616 Existem 5 matrizes com 16 elementos: 116, 2 8, 4 4, 8 2 e
3. OLIMPÍADA BRASILEIRA Cinco amigos, Arnaldo, 16 1. Logo, como em cada uma dessas matrizes podemos dispor
Bernaldo, Cernaldo, Dernaldo e Ernaldo, devem formar uma fila os elementos, sem repetição, de P16 = 16! modos, segue-se que o
com outras 30 pessoas. De quantas maneiras podemos formar esta resultado é 5 16!.
fila de modo que Arnaldo fique na frente de seus 4 amigos? (Obs:
Os amigos não precisam ficar em posições consecutivas)
3. C
(A) 35!
35! 4. 96
(B)
5!
35! 5. 220
(C)
5
35
(D) 5!
5
(E) e 163
MAT 162
COMBINATÓRIA
TÓPICO: COMBINATÓRIA e por terceiro (ABCD). Então, além de definir cada grupo,
SUBTÓPICO: COMBINAÇÃO deveremos desconsiderar a ordem entre esses grupos, a qual foi
CAPÍTULO: COMBINAÇÃO SIMPLES criada pelo uso do princípio multiplicativo. Assim:
TEORIA: 4 4 4
1 12! 8! 4! 1 12!
𝐶⏟
12 ∙ 𝐶
⏟8 ∙𝐶
⏟4 ∙ = ⋅ ⋅ ⋅ =
⏟
3! 4! ⋅ 8! 4! ⋅ 4! 4! ⋅ 0! 3! (4!)3 ⋅ 3!
𝐺1 𝐺2 𝐺3
1) COMBINAÇÃO SIMPLES 𝑡𝑖𝑟𝑎𝑟 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚
𝑑𝑜𝑠 𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜𝑠
A combinação simples representa o número de subgrupos com p
elementos que podem ser formados a partir de um grupo de n 2ª Solução: Desconsiderando repetições
objetos, desconsiderando ordem na escolha. Na prática, a
combinação será apenas uma aplicação de desconsideração de a) Sejam os objetos: A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L
contagem repetida, vista no capítulo de permutação com repetição.
b) Seja x a quantidade de todas as decomposições possíveis.
Exemplo 1: Numa escola há dez professores, de quantas maneiras
c) Seja ( ABCD) ( EFGH ) ( IJKL) uma das x decomposições.
podemos formar uma comissão com três desses professores?
1 2 3
Exemplo 2: De quantos modos podemos decompor 12 objetos Exemplo 4: De quantos modos podemos decompor 15 objetos
distintos em três grupos de quatro objetos? distintos em cinco grupos, sendo dois grupos com 2 objetos, dois
grupos com 3 objetos, e um grupo com 5 objetos?
1ª Solução: Usando princípio multiplicativo
Solução: Como há vários tipos de grupo, sendo alguns com
Temos 3 decisões para tomar: definir quais objetos estarão no repetição, a melhor solução será o caminho da 2ª solução do
primeiro grupo, quais estarão no segundo e quais estarão no terceiro exemplo 2.
grupo. Mas, quando fazemos isso, estamos considerando que existe a) Sejam os objetos A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O.
um primeiro grupo, um segundo e um terceiro, o que não é o caso.
Para ilustrar, digamos que (ABCD) foi o primeiro grupo escolhido, b) Seja x o número de todas as decomposições possíveis.
(EFGH) foi o segundo e (IJKL) foi o terceiro. Esta composição é
exatamente a mesma que escolher primeiro (EFGH), depois (IJKL)
MAT 163
COMBINATÓRIA
c) Seja ( AB) (CD) ( EFG) ( HIJ ) ( KLMNO) uma das x Exemplo 6: Dados 8 pontos dispostos numa circunferência, quantos
1 2 3 4 5 quadriláteros convexos podem ser formados?
decomposições.
Solução: Se escolhermos 4 pontos dentre os 8 disponíveis, só há um
d) Permutando-se os objetos de cada grupo e, a seguir, os grupos quadrilátero convexo para ser formado: o que “envolve” os quatro
tendo o mesmo número de objetos entre si, obteremos permutações pontos, conforme figura abaixo.
distintas dos 15 objetos, porém teremos sempre a mesma
decomposição.
__𝐶__𝐶__𝐶__𝐶__𝐶__
3
6∙5∙4
𝑃⏟5 ∙ 𝐶
⏟6 ∙ 𝑃⏟3 = 5! ∙ ∙ 3! = 120 ∙ 20 ∙ 6
𝑂𝑟𝑑𝑒𝑚 𝐸𝑠𝑝𝑎ç𝑜𝑠 𝑂𝑟𝑑𝑒𝑚
3∙2∙1
𝑐𝑜𝑛𝑠𝑜𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑣𝑜𝑔𝑎𝑙 𝑣𝑜𝑔𝑎𝑖𝑠
= 14400
MAT 164
COMBINATÓRIA
Observe que os três quadriláteros foram formados com os mesmos partindo de A, ambos os caminhos são possíveis na nossa
4 pontos. Assim, teríamos duas decisões para tomar: quais 4 pontos montagem, mas resultam no mesmo pentágono).
serão usados e, uma vez escolhidos os 4 pontos, qual quadrilátero
será formado.
4
𝐶
⏟8 ⋅ ⏟
3 = 210
𝑄𝑢𝑎𝑖𝑠 4 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑄𝑢𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑖𝑙á𝑡𝑒𝑟𝑜
𝑛 ⋅ (𝑛 − 3)
𝑑=
2
Solução: Para sólidos espaciais temos mais uma regra do que uma
fórmula. Usaremos aqui o método destrutivo. Vamos contar todos
os pares de vértices que existem. Com isso, formaremos todos os
É claro que criamos apenas um exemplo, mas percebam que, não
segmentos entre dois vértices possíveis. Mas isto pode gerar uma
importa de onde começássemos tampouco quais vértices
aresta, uma diagonal da face (que pode ser base ou face lateral) ou
escolhêssemos em cada decisão, sempre teríamos o mesmo número
uma diagonal do sólido (que é o que queremos). Assim, a montagem
de opções. Para finalizar, montando o pentágono desta forma, cada
será:
pentágono possível de ser criado foi contado duas vezes, pois
podemos montá-lo em dois sentidos possíveis, conforme vemos nas 𝐷𝑖𝑎𝑔𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠 𝐷𝑖𝑎𝑔𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
figuras abaixo (observe as setas e percorra o caminho sempre = − 𝐴𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎𝑠 −
𝑑𝑜 𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝐹𝑎𝑐𝑒
MAT 165
COMBINATÓRIA
No caso de um prisma hexagonal, há no total 12 vértices, 2 faces 9. Numa embaixada trabalham oito brasileiros e seis estrangeiros.
hexagonais (bases), 6 faces hexagonais (laterais) e 18 arestas. Quantas comissões de cinco funcionários pode, ser formadas,
Portanto: devendo cada comissão ser constituída de três brasileiros e dois
estrangeiros?
𝐷𝑖𝑎𝑔𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠 2
6⋅3 4⋅1
= 𝐶12 − 18 − 2 ⋅ −6⋅
𝑑𝑜 𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜 2 2 10. A turma de espanhol de uma escola é composta por 20
estudantes. Serão formados grupos de três estudantes para uma
𝐷𝑖𝑎𝑔𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠 12 ⋅ 11 apresentação cultural. De quantas maneiras se podem formar esses
= − 18 − 6 ⋅ 3 − 6 ⋅ 2
𝑑𝑜 𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜 2 grupos, sabendo-se que dois dos estudantes não podem pertencer a
um mesmo grupo?
𝐷𝑖𝑎𝑔𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠
= 66 − 18 − 18 − 12 = 18 (A) 6.840 (B) 6.732 (C) 4.896 (D) 1.836 (E) 1.122
𝑑𝑜 𝑆ó𝑙𝑖𝑑𝑜
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 8.
8
a) C60
1. De quantos modos se pode iluminar uma sala com cinco lâmpa- b) 2 (C 303 . C305 ) + ( C304 )2
das? c) C602 – C308
1. EN 2014 Qual a quantidade de números inteiros de 4 algarismos - Cada bloco é composto por 5 flores, cada uma com 5 lâmpadas
distintos, sendo dois algarismos pares e dois circulares, de cores distintas (A, B, C, D, E), como na figura:
ímpares que podemos formar, usando algarismos de 1 a 9 ?
(A) 2400 (B) 2000 (C) 1840
(D) 1440 (E) 1200
3. AFA 2013 Num acampamento militar, serão instaladas três O número de maneiras, distintas entre si, de contar as possibilidades
barracas: I, II e III. Nelas, serão alojados 10 soldados, dentre eles o de composição para um bloco desse pisca-pisca é
soldado A e o soldado B, de tal maneira que fiquem 4 soldados na (A) 105
barraca I, 3 na barraca II e 3 na barraca III. (B) 94 10
Se o soldado A deve ficar na barraca I e o soldado B NÃO deve
ficar na barraca III, então o número de maneiras distintas de (C) 95
distribuí-los é igual a (D) 95 10
(A) 560 (B) 1120 (C) 1680 (D) 2240
4. EFOMM 2019 De quantas maneiras diferentes podemos escolher 9. AFA 2014 Sr. José deseja guardar 4 bolas – uma azul, uma
seis pessoas, incluindo pelo menos duas mulheres, de um grupo branca, uma vermelha e uma preta – em 4 caixas numeradas:
composto de sete homens e quatro mulheres?
(A) 210 (B) 250 (C) 371 (D) 462 (E) 756
MAT 168
COMBINATÓRIA
10. ITA 2015 Seja S o conjunto de todos os polinômios de grau 4 5 5! 5 4 3!
= = = 10
que têm três dos seus coeficientes iguais a 2 e os outros dois iguais 2 2! (5 − 2)! 2 3!
a 1.
a) Determine o número de elementos de S. b) Se −1 e raiz de P(x), então P(−1) = 0
b) Determine o subconjunto de S formado pelos polinômios que a (−1)4 + b (−1)3 + c (−1)2 + d (−1) + e = 0 a + c + e = b + d
têm −1 como uma de suas raízes. Para que a igualdade acima seja verdadeira, considerando os
coeficientes sugeridos pelo enunciado, temos que:
b = d = 2 e a + c + e = (2 + 1 + 1)
GABARITO
3 3!
Temos, então = = 3 soluções diferentes para a
1. D 1! (3 − 1)!
1
2. A equação acima.
3. B Logo, o subconjunto de S será dado por:
4. C
5. C
x 4
+ 2x3 + 1x 2 + 2x + 2, x 4 + 2x3 + 2x 2 + 2x + 1, 2x 4 + 2x 3 + 1x 2 + 2x + 1
6. B
MAT 169
COMBINATÓRIA
GABARITO 3.
a) Um grupo de 4 cientistas, ABCD, é barrado por pelo menos um
1. cadeado. Na situação do número mínimo de cadeados, por
1) Usando 3 cores : exatamente um cadeado. Batizemos esse cadeado de ABCD. A, B,
Base = 5 possibilidades C e D não têm a chave desse cadeado e todos os outros cientistas a
têm. Como a correspondência entre os cadeados e seus nomes é um-
43
Faces laterais (opostas) = C24 = = 6 possibilidades 11
2 a-um, basta contar quantos são os nomes dos cadeados, = 330
Total = 5 6 = 30 4
b) Cada cientista possui as chaves dos cadeados que não o contêm
10
2) Usando 4 cores : no nome, = 210 .
Base = 5 possibilidades 4
Você também poderia pensar que há 330 cadeados e de cada
2 Faces laterais opostas = 4 possibilidades
cadeado há 7 cópias de chaves. O total de chaves é 330 7 = 2310 .
2 Faces laterais opostas = 3 possibilidades
Cada cientista possui 2310 11 = 210 chaves. Observe que neste
Total = 5 4 3 = 60 raciocínio partimos do fato de que os cientistas têm o mesmo
número de chaves.
2) Usando 5 cores :
4. Para calcular o número de sinais com 3 vértices iluminados,
Base = 5 possibilidades
6
Faces laterais = 3! = 6 possibilidades temos escolhas para os vértices e 23 hipóteses de iluminação
Total = 5 6 = 30 3
6
destes 3 vértices. Logo . 23 sinais analogamente o número de
Total possibilidades = 30 + 60 + 30 = 120 3
2. Observemos que, num grupo de 6 pessoas de um mesmo sexo, 6
sinais com 4 vértices iluminados é . 24 ; com 5 vértices
umas devem ser conhecidas do marido e outras da esposa. 4
Imaginemos que as 12 pessoas já foram convidadas, e seja x o
6 6
número de mulheres convidadas pelo marido. iluminados . 25 e com 6 vértices iluminados . 26 .
Ora, se o marido convidou x mulheres, então, como o número de 5 6
mulheres convidadas é 6, a esposa convidou as outras 6 − x Portanto, o número total de sinais transmitidos é
mulheres. 6 3 6 4 6 5 6 6
Mas das 12 pessoas convidadas, 6 devem ser conhecidas do marido . 2 + . 2 + . 2 + . 2 = 656
e 6 da esposa. 3 4 5 6
Como o marido convidou x mulheres, então ele convidou também
6 − x homens. 5. Resposta:
Sejam as letras: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u.
Como a esposa convidou 6 − x mulheres, então ela convidou Dentre as combinações pedidas, há as que não possuem letras
também x homens. Esquematicamente, temos: repetidas (Ex.: abcdef, dfghjm, ...), as que só possuem uma letra
mulheres : x repetida (Ex.: aabcde, abbrsu, ...), as que possuem duas letras
Convidados pelo marido repetidas (Ex.: aabbcd, mmppsu, ...) e as que possuem três letras
hom ens : 6 − x repetidas (Ex.: aabbcc, hhllpp, ...).
mulheres : 6 − x O número de combinações que não possuem letras repetidas é,
Convidados pela esposa
hom ens : x 20
obviamente, .
5 6
Supondo que x seja fixo, temos escolhas para as x mulheres
x Para se calcular o número de combinações que só possuem uma letra
repetida, consideremos o seguinte:
7
convidadas pelo marido entre as 5 conhecidas dele e 20
6 − x Existe escolhas para a letra que será repetida. A seguir, temos
1
escolhas para as mulheres convidadas pela esposa. Temos também
19
7 escolhas para as 4 letras entre as restantes. Temos então
escolhas para os 6 − x homens convidados pelo marido 4
6 − x
20 19
5 . que só possuem uma letra repetida.
entre os seus 7 conhecidos e escolhas para os x homens 1 4
x
Analogamente, o número de combinações que possuem duas letras
convidados pela esposa. Logo, o número de modos de convidar as
12 pessoas para um x fixo é: 20 18
repetidas é . e o número de combinações que possuem
5 7 7 5 5 7
2 2 3 2
3 . . . = . 20
x 6 − x 6 − x x x 6 − x três letras repetidas é . Logo o número total de combinações é
Logo para calcular todos os modos possíveis de convidar 12 pessoas 3
nas condições impostas pelo problema, basta, no resultado 20 20 19 20 20 20
precedente, fazer x variar de 0 a 5, obtendo-se + . + . +
2 6 1 4 2 2 3
2
5 5 7
. = 267 148
x 6 − x
x =0
MAT 170
MATEMÁTICA 5
Circunferência 173
Elipse 181
Hipérbole 188
GEOMETRIA ANALÍTICA
TÓPICO: GEOMETRIA ANALÍTICA 4) LUGARES GEOMÉTRICOS
SUBTÓPICO: CIRCUNFERÊNCIA (i) Lugar geométrico dos pontos do plano cuja razão de suas
CAPÍTULO: CIRCUNFERÊNCIA distâncias a dois pontos fixos é uma constante, diferente de 1, é
uma circunferência, chamada de Círculo de Apolônio.
Teoria: (ii) Lugar geométrico dos pontos médios das cordas de mesmo
comprimento, traçadas em uma circunferência, é outra
1) DEFINIÇÃO circunferência concêntrica com a primeira. O raio desta nova
Circunferência é o lugar geométrico dos pontos do plano que circunferência pode ser obtido por Pitágoras relacionando
distam um valor fixo (raio) de um ponto fixo (centro). metade do comprimento da corda, o raio da nova circunferência
y
e o raio da circunferência original.
(iii) Lugar geométrico dos pontos do plano cuja soma dos quadrados
P(x,y) de suas distâncias a um conjunto finito de pontos fixos deste
plano é constante é uma circunferência.
R
5) POSIÇÕES RELATIVAS
C( )
5.1) ENTRE PONTO E CIRCUNFERÊNCIA
Sendo P um ponto qualquer do plano e a circunferência (C) de
O x equação:
(𝑥 − 𝛼)2 + (𝑦 − 𝛽)2 = 𝑅2 ou 𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑑𝑥 + 𝑒𝑦 + 𝑓 = 0
onde:
d
• α=− C( , ) PC (xC , y C )
2
e x
• β=−
2
d 2 + e 2 − 4f
• R= 5.1.1) PONTO INTERNO
4
Ocorre quando a distância de P ao centro da circunferência é menor
2.1) DISCUSSÃO DA EQUAÇÃO que o raio.
A equação x2 + y 2 + dx + ey + f = 0 representa: ( xI − )2 + ( yI − )2 R2
• circunferência, se d2 + e2 4f ; xI2 + yI2 + dxI + eyI + f 0
• ponto, se d2 + e2 = 4f ;
5.1.2) PONTO SOBRE A CIRCUNFERÊNCIA
• conjunto vazio, se d2 + e2 4f . Ocorre quando a distância de P ao centro da circunferência é igual
ao raio. O ponto, então, satisfaz a equação da circunferência.
3) CIRCUNFERÊNCIAS TANGENTES AOS EIXOS
( xC − )2 + ( y C − )2 = R2
A circunferência de centro C( , ) e raio R será:
xC2 + yC2 + dxC + eyC + f = 0
tangente a Ox,
y
quando R =
5.1.3) PONTO EXTERNO
C( ) Ocorre quando a distância de P ao centro da circunferência é maior
que o raio.
R
( xE − )2 + ( yE − )2 R 2
xE2 + yE2 + dxE + eyE + f 0
O x
C( )
y = ax + b
MAT 173
GEOMETRIA ANALÍTICA
Ao substituir a segunda equação (equação da reta) na primeira 6) PROBLEMAS CLÁSSICOS
(equação da circunferência) encontraremos uma equação do 2º grau 6.1) PONTOS CARDEAIS
em x. A análise seguinte é feita a partir do Δ dessa equação.
a) RETA SECANTE
Possui dois pontos de interseção com a circunferência, portanto:
0
b) RETA TANGENTE
Possui apenas um ponto de interseção com a circunferência,
portanto:
=0
Para encontrar os pontos extremos (abscissa/ordenada
c) RETA EXTERIOR máxima/mínima), basta partir do centro da circunferência e somar
Não possui ponto de interseção com a circunferência, portanto: ou subtrair R na coordenada correspondente. Veja como
encontraríamos os quatro pontos cardeais da circunferência:
0 𝐴 = (𝑥0 , 𝑦0 + 𝑅)
𝐵 = (𝑥0 − 𝑅, 𝑦0 )
𝐶 = (𝑥0 , 𝑦0 − 𝑅)
5.2.2) PELA DISTÂNCIA DA RETA AO CENTRO DA 𝐷 = (𝑥0 + 𝑅, 𝑦0 )
CIRCUNFERÊNCIA
Basta calcular essa distância, ou seja:
a − + b 6.2) CORDA EM CIRCUNFERÊNCIA
D=
a2 + 1 Exemplo 1: Obtenha a equação da reta r paralela à reta 𝑠: 3𝑥 −
4𝑦 − 3 = 0 que forma na circunferência 𝑥 2 + 𝑦 2 = 25 uma corda
de comprimento 8.
C rE
rT
rS
a) RETA SECANTE
A distância é menor que o raio: Solução: Com a equação da circunferência dada, somos capazes de
𝐷<𝑅 achar seu centro e raio, sendo respectivamente (0,0) e 5. Olhando
para o desenho acima, como sabemos o comprimento da corda,
b) RETA TANGENTE podemos afirmar que 𝑥 = 4 e agora usaremos Pitágoras para
A distância é igual ao raio: encontrar d.
𝐷=𝑅 𝑑2 + 𝑥 2 = 𝑅 2
𝑑 2 + 42 = 52
𝑑=3
c) RETA EXTERIOR Agora, usaremos o fato da reta r ser paralela a 𝑠: 3𝑥 − 4𝑦 − 3 = 0
A distância é maior que o raio: para escrever
𝐷>𝑅 𝑟: 3𝑥 − 4𝑦 + 𝑐 = 0
Obs.: Em termos práticos, em se tratando de circunferências, Como d é a distância do centro da circunferência à reta r,
usaremos sempre este método da distância, por girar menos contas. calculamos:
|3 ⋅ 0 − 4 ⋅ 0 + 𝑐|
𝑑= = 3 → |𝑐| = 15 → 𝑐 = ±15
5.3) ENTRE DUAS CIRCUNFERÊNCIAS √32 + 42
Dadas duas circunferências, uma de centro C1 e raio R1 e a outra Portanto, há duas retas que satisfazem o problema, representadas
de centro C2 e raio R2 (com o raio da primeira sendo o maior), por:
𝑟: 3𝑥 − 4𝑦 ± 15 = 0
compararemos o comprimento do segmento de reta C1C2 com os
raios.
Temos então as possibilidades: 6.3) INTERSEÇÃO ENTRE CIRCUNFERÊNCIAS
a) C1C2 R1 + R2 : circunferências externas Dadas duas circunferências:
b) C1C2 = R1 + R2 : circunferências tangentes exteriores (1 ) : ( x − 1 ) 2 + ( y − 1 ) 2 = R12
c) R1 − R2 C1C2 R1 + R2 : circunferências secantes (2 ) : ( x − 2 ) 2 + ( y − 2 ) 2 = R22 ,
d) C1C2 = R1 − R2 : circunferências tangentes interiores achar a interseção entre (1 ) e (2 ) é determinar os pontos P( x , y )
e) C1C2 = 0 C1 C2 : circunferências concêntricas que satisfazem ambas as equações. Devemos então resolver o
seguinte sistema:
( x − 1 ) 2 + ( y − 1 ) 2 = R12
( x − 2 ) + ( y − 2 ) = R2
2 2 2
MAT 174
GEOMETRIA ANALÍTICA
3𝑥 + 𝑦 + 13 = 0 7.1) ISOLANDO X
{
𝑥 + 2𝑦 + 6 = 0 (𝑥 − 𝑥0 )2 = 𝑅2 − (𝑦 − 𝑦0 )2
(𝑥 − 𝑥0 ) = ±√𝑅2 − (𝑦 − 𝑦0 )2
Multiplicando a primeira equação por 2 e subtraindo a segunda,
𝑥 = 𝑥0 ± √𝑅2 − (𝑦 − 𝑦0 )2
obtemos:
Se usarmos o +, será a semicircunferência da direita. Se usarmos o
−, será a semicircunferência da esquerda.
5𝑥 + 20 = 0 → 𝑥 = −4 → 𝑦 = −1
7.1) ISOLANDO Y
(𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑅2 − (𝑥 − 𝑥0 )2
Agora que encontramos o circuncentro, 𝑂 = (−4, −1),
encontraremos o raio utilizando qualquer dos segmentos OA, OB (𝑦 − 𝑦0 ) = ±√𝑅2 − (𝑥 − 𝑥0 )2
ou OC. 𝑦 = 𝑦0 ± √𝑅2 − (𝑥 − 𝑥0 )2
𝑅 = 𝑂𝐴 Se usarmos o +, será a semicircunferência de cima. Se usarmos o
𝑅 = √(−4 + 4)2 + (−1 − 4)2 −, será a semicircunferência de baixo.
𝑅=5
8) FORMA PARAMÉTRICA
Finalmente, a equação da circunferência será:
Os pontos 𝑃(𝑥, 𝑦) de uma circunferência de centro (𝑥0 , 𝑦0 ) e raio 𝑅
(𝑥 + 4)2 + (𝑦 + 1)2 = 25
podem ser representados parametricamente através do sistema:
𝑥 = 𝑥0 + 𝑅 ⋅ cos 𝜃
{
𝑦 = 𝑦0 + 𝑅 ⋅ sin 𝜃
6.5.2) CONHECIDOS DOIS PONTOS E O RAIO
Exemplo 7: Determinar a equação da circunferência que contém
A(−3,0) e B(0,3) , e tem raio 3.
Solução:
Sendo ( ) : ( x − )2 + ( y − )2 = 32 = 9 , temos:
A ( ) (−3 − )2 + (0 − )2 = 9
B ( ) (0 − )2 + (3 − )2 = 9
= −3 = 3 (2 ) : ( x + 3) + ( y − 3) = 9
2 2
MAT 176
GEOMETRIA ANALÍTICA
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 9. Obtenha a equação da circunferência de centro C(1,2) e que
tangencia a reta de equação 5x + 12y + 10 = 0.
1. Qual é a equação da circunferência de centro C(3,-4) e que passa
pela origem? 10. Obtenha a equação da circunferência que passa pela origem, tem
centro na reta y = -2 e tangencia a reta (r) x + y – 4 = 0.
2. Qual é o ponto simétrico da origem com relação ao centro da
circunferência x² + y² + 2x + 4y = r²?
11. Ache as equações das circunferências tangentes aos eixos e
3. Determine o valor de k para que a equação cujos centros estão sobre a reta x – 3y – 6 = 0.
x2 + y 2 + 4 x − 2 y + k = 0 represente uma circunferência:
(A) k > 5 12. Obtenha a equação da circunferência que passa por A(8,0) e é
(B) k < 5 tangente à reta x – y = 0 na origem.
(C) k > 10
(D) k < 15 13. A área da intersecção das regiões do plano cartesiano limitada
(E) k = 20 𝑥
por 𝑥 2 + (𝑦 − 4)2 ≤ 25 e 𝑦 ≤ 4 ( + 1) é
3
4. Ache a equação da reta que passa pelo centro da circunferência 9π
(x + 3)² + (y – 2)² = 25 e é perpendicular à reta 3x – 2y + 7 = 0. (A)
2
5. Dadas a circunferência (x – 3)² + y² = 25 e a reta x = k, para que 17π
(B)
valores de k a reta intercepta a circunferência em pontos distintos? 2
25π
GABARITO (C)
2
1. (x – 3)² + (y + 4)² = 25 31π
2. (-2,-4) (D)
2
3. B
4. 2x + 3y = 0
5. –-2 < k < 8 GABARITO
MAT 177
GEOMETRIA ANALÍTICA
3. EFOMM São dadas as circunferências: 8. EN 2014 A equação da circunferência tangente às retas y = x e
x2 + y 2 − 6x − 8y + α1 = 0 e y = − x nos pontos (3, 3) e (−3, 3) é
x2 + y 2 − 4x − 6y + α 2 = 0 . (A) x 2 + y2 − 12x + 18 = 0
(B) x 2 + y2 − 12y + 18 = 0
Sabendo-se que cada uma destas circunferências passa pelo centro (C) x 2 + y2 − 6x + 9 = 0
da outra, os valores de 1 e 2 são, respectivamente:
(D) x 2 + y2 − 6y + 9 = 0
(A) 25 e 13 .
(E) x2 + y2 − 16x + 20 = 0
(B) −23 e 11 .
(C) 23 e − 11 . 9. EN Seja P o ponto da circunferência
(D) −25 e 13 . x2 + y2 − 6x − 8y + 24 = 0
mais próximo da origem. A soma das coordenadas de P é:
(E) 23 e 11 .
18
(A) .
5
4. EPCAR (AFA) 2017 Seja 7
(B) .
: 3x 2 + 3y2 − 6x − 12y + k = 0, uma circunferência que no plano 2
cartesiano tem intersecção vazia com os eixos coordenados. 9
(C) .
Considerando k , é correto afirmar que 2
28
k k (D) .
(A) P , é interior a . 5
3 3 13
(E) .
(B) existem apenas dois valores inteiros para k. 2
(C) a reta r : x = k intersecta .
(D) se c é o comprimento de , então c 2 unidades de 10. EN 2014 Quantas unidades de área possui a região plana
comprimento. limitada pela curva de equação y = − 3 − x2 − 2x e a reta
y = x −1 ?
5. AFA De acordo com a figura abaixo, podemos afirmar que a área 1
do triângulo isósceles ABC em unidades de área, é: (A) − .
4 4
(A) 2 3 . 1
(B) − .
(B) 3 3 . 2 4
(C) 4 5 . (C) 3 + 2 .
1
(D) 5 5 . (D) − .
4 2
(E) − 2 .
(E) −7 − 2 5 .
MAT 178
GEOMETRIA ANALÍTICA
GABARITO 2. IME Considere todos os pontos de coordenadas (x , y) que
pertencem à circunferência de equação
1. E
2. B x2 + y2 − 6x − 6y + 14 = 0 .
3. E y
Determine o maior valor possível de .
4. B x
5. E
6. A
3. ITA 2010 Considere as circunferências
A ( λ ) : x 2 + y2 − 6x + 10y + k = 0 C1 : (x − 4)2 + (y − 3)2 = 4 e
(x − 3)2 + (y + 5)2 = 34 − k C2 : (x − 10)2 + (y − 11)2 = 9 .
y Seja r uma reta tangente interna a C1 e C2 , isto é, r tangencia C1
B x
e C2 e intercepta o segmento de reta O1O2 definido pelos centros
R
4 O1 de C1 e O2 de C2 . Os pontos de tangência definem um
M
C(3 , − 5) segmento sobre r que mede:
4
R (A) 5 3 .
A
(B) 4 5 .
Δ BMC : R 2 = 42 + 32 = 25 = yC
2
→ 𝜆 é tangente ao eixo x. (C) 3 6 .
25
7. D (D) .
3
8. B
(E) 9.
As retas apresentadas são simétricas e cortam os quadrantes do
plano cartesiano em 45. Assim, traçando as respectivas retas e 4. Determine a equação da circunferência inscrita no triângulo cujos
também retas perpendiculares (pois pontos de tangência numa vértices são A(0,0), B(0,4) e C(4,0).
circunferência são ligados ao centro por retas perpendiculares à reta
tangente) pode-se concluir que o centro da circunferência está sobre 5. ITA 2020 Os pontos B = (1,1 + 6 2) e C = (1 + 6 2,1) são
o eixo y e tem coordenadas (0, 6); e raio igual a 3 2. Logo, sua vértices do triângulo isósceles ABC de base BC, contido no
equação será igual a: primeiro quadrante. Se o raio da circunferência inscrita no
triângulo mede 3, então as coordenadas do vértice A são
( x )2 + ( y − 6)2 = (3 )
2
2 → x 2 + y2 − 12y + 36 = 18 → x 2 + y2 − 12y + 18 = 0
(A) (7 2, 7 2).
(B) ( 2, 2).
9. D
10. E (C) (1 + 7 2,1 + 7 2).
11. B (D) (1 + 2,1 + 2).
12. E
(E) (1 + 6 2,1 + 6 2).
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
GABARITO
1. C
1. ITA Sejam a reta s :12x − 5y + 7 = 0 e a circunferência
y 9 + 2 14
C: x2 + y2 + 4x + 2y = 11 . A reta p, que é perpendicular a s e é 2. =
x MÁX 5
secante a C, corta o eixo Oy num ponto cuja ordenada pertence ao
seguinte intervalo: 3. A
91 81 4. (x – 4)² + (y + 4)² = 32
(A) − , − . 5. C
12 12
Do enunciado, temos a seguinte figura:
81 74
(B) − , − .
12 12
74 30
(C) − , − .
12 12
30 74
(D) , .
12 12
75 91
(E) , .
12 12
MAT 179
GEOMETRIA ANALÍTICA
) ( ( ))
m AM = 1
(1 + 6
2 2
BC = 2 −1 + 1− 1+ 6 2
1+1+ 6 2
xM =
( 6 2 ) + ( −6 2 )
2 2 2
BC =
xM =1+ 3 2
( )
2
BC = 2 6 2
1+ 6 2 +1
BC = 2 62 2 yM =
2
BC = 12 yM =1+ 3 2
) ( ( ))
Daí, temos a seguinte figura:
(
AM : y − 1 + 3 2 = 1 x − 1 + 3 2
AM : y − 1 − 3 2 = x − 1 − 3 2
AM : y = x
Então, A ( x, x )
(
Como AM = 8, A ( x, x ) e M 1 + 3 2, + 3 2 , )
( ( )) + ( x − (1 + 3 2 ))
2 2
82 = x − 1 + 3 2
TAO = CAM = e ATO = AMC = 90, logo, os triângulos
64 = 2 ( x − (1 + 3 2 ) )
2
AMC e ATO são semelhantes.
32 = ( x − (1 + 3 2 ) )
2
Dessa forma,
AC MC
AO TO
=
( ) (
x − 1 + 3 2 = 4 2 ou x − 1 + 3 2 = −4 2 )
( )
AC 6
= De x − 1 + 3 2 = 4 2,
a 3
AC = 2a x =1+ 7 2
( )
No triângulo AMC,
De x − 1 + 3 2 = −4 2,
( 2a )2 = ( a + 3)2 + 62
x =1− 2 0
4a 2 = a 2 + 6a + 9 + 36
3a 2 − 6a − 45 = 0
(
Como A está no primeiro quadrante, A 1 + 7 2, 1 + 7 2 . )
a 2 − 2a − 15 = 0
a = 5 ou a = −3
Como a 0, a = 5.
Então,
AM = 8
Note que:
m BC =
(
1− 1+ 6 2 )
1+ 6 2 −1
−6 2
m BC =
6 2
m BC = −1
Logo,
MAT 180
GEOMETRIA ANALÍTICA
TÓPICO: GEOMETRIA ANALÍTICA 1.3) RELAÇÃO FUNDAMENTAL
SUBTÓPICO: CÔNICAS
CAPÍTULO: ELIPSE
2 2 2
a = b +c
2) EQUAÇÃO
Teoria: Vamos começar supondo o centro na origem. Para uma elipse de
focos sobre Ox:
1) DEFINIÇÃO P (E) PF + PF ' = 2a
Elipse é o lugar geométrico dos pontos do plano cuja soma de suas
distâncias a dois pontos fixos, chamados de focos, é constante, PF = (x − c) 2 + y 2
sendo esta constante usualmente representada por 2a.
PF ' = (x + c) 2 + y 2
1.1) CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA
(x − c)2 + y2 + (x + c)2 + y2 = 2a
P
(x − c)2 + y2 = 2a − (x + c)2 + y2
x 2 − 2cx + c2 + y 2 = 4a 2 − 4a (x + c) 2 + y 2 +
+ x 2 + 2cx + c2 + y 2
a (x + c)2 + y2 = a 2 + cx
F' F
a 2 (x 2 + 2cx + c2 + y2 ) = a 3 + 2a 2cx + c2 x 2
2c
(a 2 − c2 ) x 2 + a 2 y2 = a 2 (a 2 − c2 )
Da figura, temos que se o triângulo PFF’ existe, então:
FF' PF + PF' Como a c 0 a 2 c2 a 2 − c2 0
logo:
2c 2a c a Fazendo-se b2 = a 2 − c2 , a equação acima pode ser escrita como:
x2 y2
1.2) GRÁFICO + =1
Elipse com os focos sobre o eixo dos x: b x +a y = a b a
2 2 2 2 2 2 2
b2
Analogamente, para uma elipse de focos sobre Oy, temos a equação:
y
y2 x2
B (0,b)
P (x,y) + =1
a2 b2
B'(0,-b) Caso o centro da elipse esteja no ponto (𝛼, 𝛽), fora da origem, pode-
se utilizar o mesmo princípio utilizado no capítulo de
Elipse com os focos sobre o eixo dos y: Circunferências (translação de eixos), fazendo as substituições:
𝑥 → 𝑥−𝛼
y 𝑦→𝑦−𝛽
Na equação base. Teremos, portanto, os seguintes casos:
A (0,a)
2.1) EIXO FOCAL PARALELO A Ox
F (0,c) y
B ( , + b )
B'(-b,0) B (b,0)
x
C( , )
A' ( − a, ) A ( + a, )
F' ( − c, ) F( + c, )
F'(0,-c)
A'(0,-a) x
B' ( , − b)
MAT 181
GEOMETRIA ANALÍTICA
2.2) EIXO FOCAL PARALELO A Oy 5) EQUAÇÕES DAS DIRETRIZES
y
A ( , + a ) a a2
x= =
• elipse de focos sobre Ox: e c
F ( , + c ) a a2
y= =
• elipse de focos sobre Oy: e c
C( , )
B ' ( − b , ) B ( + b , )
6) CÍRCULOS PRINCIPAIS
A cada elipse estão associados dois círculos, denominados círculo
F' ( , − c ) x principal maior e círculo principal menor, com diâmetros iguais,
respectivamente, aos eixos maior e menor da elipse.
No nosso caso, esses círculos terão equações:
A' ( , − a ) x2 + y 2 = a2 x2 + y 2 = b2
e .
(x − )2 (y − )2
+ =1 7) EQUAÇÕES PARAMÉTRICAS
b2 a2
x 2 + y2 = a 2 x 2 + y2 = b2
Dados os círculos: e , com a b , a
elipse que os tem como círculos principais pode ser obtida a partir
da seguinte construção geométrica:
3) ELEMENTOS y
3.1) RAIOS VETORES
São os segmentos que ligam os focos a um ponto da curva.
M
b
3.2) VÉRTICES
P
São as interseções da elipse com seus eixos. N
Assim, temos:
• Elipse de focos sobre Ox:
O a x
A(a , 0) e A '( −a , 0) → eixo maior
B(0 ,b) e B'(0 , − b) → eixo menor
• Elipse de focos sobre Oy:
A(0 ,a) e A '(0 , − a) → eixo maior
B(b , 0) e B'( −b , 0) → eixo menor Para cada semirreta traçada a partir da origem, formando um ângulo
com o eixo dos x, sejam M e N as suas interseções com os círculos
3.3) SIMETRIA
Uma elipse é simétrica em relação a seus eixos e em relação ao seu x 2 + y2 = a 2 x 2 + y2 = b2
e .
centro.
x M = a cos x N = b cos
3.4) EXTENSÃO DA CURVA y M = a sen e y N = b sen
Uma elipse é uma curva fechada.
Seja P o ponto do plano com abscissa igual à de M e ordenada igual
−a x a à de N.
• −b y b xP
x P = x M = a cos cos = a
Elipse de focos sobre Ox:
−b x b
−a y a y = y = b sen sen = y P
• Elipse de focos sobre Oy: P N
3.5) EXCENTRICIDADE
b
2 2
c x y
e= P + P = cos2 + sen 2 = 1
a a b
3.6) LATUS RECTUM Assim, o ponto P pertence à elipse de equação:
2b2 x2 y2
+ =1
É a corda focal de comprimento mínimo, igual a a . Esta corda a2 b2
é perpendicular ao eixo maior passando pelo foco. Como há dois ,
ou seja:
focos (e por simetria), há duas cordas na elipse que podem ser
chamadas de Latus Rectum. x = a cos
y = b sen
3.7) PARÂMETRO
É igual à metade do Latus Rectum. são as equações paramétricas de uma elipse de focos sobre Ox.
Analogamente:
b2 x = b cos
p=
a
y = a sen
4) DEFINIÇÃO POR EXCENTRICIDADE são as equações paramétricas de uma elipse de focos sobre Oy.
Elipse é o lugar geométrico dos pontos do plano cuja razão de suas
distâncias a um ponto fixo, chamado de foco, e a uma reta fixa, OBS: Note que o ângulo só aparece quando os círculos principais
chamada de diretriz, é uma constante menor que 1, denominada são traçados. Não é um ângulo próprio da elipse.
excentricidade.
MAT 182
GEOMETRIA ANALÍTICA
8) RETA TANGENTE À ELIPSE 8.3) DEMONSTRAÇÃO DO CASO 1 DE 8.2
Guarde esta dica pois ela será muito importante e valerá para todas Como exemplo e também para mostrar uma demonstração para o
as cônicas!!!! Há dois casos principais: ter informação sobre o
x2 y2
coeficiente angular da tangente ou ter informação sobre um ponto + =1
2 2
por onde a tangente passa. caso 1, considere uma elipse de equação a b , e
T(x0 , y 0 )
8.1) TANGENTE PARALELA OU PERPENDICULAR A o ponto de tangência. Pelas substituições apresentadas,
UMA RETA DADA x0 x y y
Neste caso não há muita invenção, você terá sua reta tangente na + 0 =1
2
encontraremos a reta a b2 . Já que o ponto utilizado na
forma 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑏, e m será conhecido por causa da informação da
questão. De posse de tal equação, você substituirá na equação da substituição foi o ponto de tangência, esta reta já é a reta tangente.
Elipse e fará Δ = 0 para obter o b que garante a tangência. Não será Fim! Simples assim.
uma conta absurda. y
𝑥 2 → 𝑥 ⋅ 𝑥0 -b
𝑥 + 𝑥0
𝑥→ Agora vamos demonstrar, usaremos cálculo no caminho como
2
𝑦 2 → 𝑦 ⋅ 𝑦0 ferramenta auxiliar.
𝑦 + 𝑦0
𝑦→
2 T(x 0 , y0 )
Seja (t) uma reta passando por , com coeficiente angular
Onde (𝑥0 , 𝑦0 ) é o ponto dado por onde a tangente passa. m:
(t) : y − y0 = m (x − x 0 )
.
OBS.: Se a elipse tiver centro fora da origem e estiver na forma Derivando-se implicitamente a equação da elipse no ponto T temos:
canônica, isto é, tiver equação:
(𝑥 − 𝛼)2 (𝑦 − 𝛽)2 2x 0 2y0 y ' b2 x 0
+ =1 + = 0 m = y' = −
𝑎2 𝑏2 a2 b2 a 2 y0
A substituição a ser feita será:
A equação da tangente, deste modo, fica:
(𝑥 − 𝛼)2 → (𝑥 − 𝛼) ⋅ (𝑥0 − 𝛼)
(𝑦 − 𝛽)2 → (𝑦 − 𝛽) ⋅ (𝑦0 − 𝛽) b2 x 0
(t) : y − y0 = − (x − x 0 )
a 2 y0
Esta substituição necessariamente te dará a equação de uma reta. O
teorema garante que: a 2 y0 y − a 2 y02 = −b2 x 0 x + b 2 x 02
b2 x 0 x + a 2 y0 y = b 2 x 02 + a 2 y02
Caso 1: Se o ponto dado for o ponto de tangência, a reta obtida na
substituição será a própria reta tangente. x x y y x 2 y2
(a 2 b 2 ) 0 + 0 = 0 + 0 = 1 (1)
a2 b2 a 2 b2
MAT 183
GEOMETRIA ANALÍTICA
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO GABARITO
( x − 2)
2
1. Determine a equação da elipse cujo eixo maior é 26 e cujos focos y2
são (-10,0) e (14, 0). 1. Resposta: + =1
162 25
2. Calcule o comprimento da corda que a reta 2. 4 2
r:y = -x define na elipse x²+4y²=20. x2 ( y − 2)
2
3. + =1
3. Qual é a equação do conjunto dos pontos P(x,y) cuja soma das 225 289
distâncias a (0, -6) e (0,10) é 34?
( x + 3) ( y − 2)
2 2
10. As metades do eixo maior e da distância focal de uma elipse 10. A reta y=x+b é tangente à elipse 2x² + y² = 2. O valor de b é:
medem, respectivamente, 13cm e 5cm, e seu centro é o ponto (A) 0 (B) 1 ou -1
(3,-1). Se o eixo menor é paralelo ao eixo das ordenadas, escreve a
(C) 2 ou -2 (D) 3 ou − 3
equação reduzida dessa elipse.
MAT 184
GEOMETRIA ANALÍTICA
11. Obter as tangentes à elipse 4x²+9y²=36 que passam por (7, 2). medida do segmento PQ é igual à quarta parte do comprimento do
eixo maior de elipse de equação:
12. Obter as tangentes à elipse x²+2y²-8y+6=0 que passam por
(0, 0). (A) 2x2 + y2 − 8x − 2y + 7 = 0 .
(B) 2x 2 + y2 − 4x − 2y − 1 = 0 .
13. Conduza por P(0,0) as retas t que são tangentes à elipse
x² + 4y² – 16y + 12 = 0. (C) x2 + 4y2 − 4x − 24y + 36 = 0 .
(D) x 2 + 2y2 − 2x − 8y + 1 = 0 .
14. Determine a equação da elipse com centro na origem, que passa
(E) x2 + 2y2 − 4x + 8y + 8 = 0 .
1 1 6
pelo ponto P , e tem um foco F1 = − ,0 .
2 2 3 5. AFA 2013 Sobre a circunferência de menor raio possível que
circunscreve a elipse de equação x2 + 9y2 − 8x − 54y + 88 = 0 é
GABARITO
correto afirmar que
(A) tem raio igual a 1.
81x 2 81 y 2
1. + =1 (B) tangencia o eixo das abscissas.
1792 4096 (C) é secante ao eixo das ordenadas.
( x − 3)
2
( y + 6)
2
(D) intercepta a reta de equação 4x – y = 0.
2. + =1
50 25
3. (3, 2) e (3, –2) 6. EN Uma cônica tem equação 252x2 + 9y2 = 28 . A área do
4. 4 3 quadrilátero convexo com 2 vértices sobre os focos e os outros 2
5. D sobre as extremidades do menor dos eixos da cônica é:
25 3 3
6. x + y = (A) 1. (B) . (C) .
5 6 3
7. A 3 2 3
8. B (D) . (E) .
28 3
9. y = x + 5 ou y = x – 5
10. D 7. EN Considere num sistema de coordenadas cartesianas
11. 7x – 10y – 29 = 0 ou y = 2
x2 y2 x2 y2
6 6 ortogonais, as elipses de equações + =1 e
=1, +
12. y = x ou y = – x a2 b2 b2 a2
2 2
sendo a b . A alternativa que completa corretamente a sentença:
3 3
13. y = x ou y = – x “os pontos comuns às duas curvas dadas ....., é:
2 2 (A) determinam apenas as retas y = x e y = −x .”
14. x2 + 3y2 = 1
(B) estão sobre a reta y = x .”
(C) estão sobre a circunferência x 2 + y2 = 2a 2b2 .”
EXERCÍCIOS DE CONCURSO (D) determinam um quadrado de lados não paralelos aos eixos
coordenados.”
1. EFOMM 2019 A equação (x 2 144) + (y2 225) = 1 representa (E) têm coordenadas satisfazendo a equação y2 − x 2 = 0 .”
uma
(A) elipse com focos em (0, 9) e (0, − 9). 8. EN A reta y = mx + 3 tangencia a elipse
(B) circunferência de raio igual 9. x2 + 4y 2 = 1 se e só se:
(C) parábola.
23 29
(D) hipérbole. (A) m = . (B) m = .
(E) elipse com centro em [12, 15]. 2 2
31 33
(C) m = . (D) m = .
2. AFA O lugar geométrico dos pontos do plano cartesiano que, 2 2
juntamente com os pontos A( −3,5) e B(3,5) , determina 35
triângulos com perímetro 2p = 16cm é uma: (E) m = .
2
(A) elipse. (B) parábola.
(C) hipérbole. (D) circunferência. 9. EN 2014 Sejam y = m1x + b1 e y = m2 x + b 2 as equações das
3. EN Determine a excentricidade da elipse de equação retas tangentes à elipse x2 + 4y2 − 16y + 12 = 0 que passam pelo
4x2 + 9y2 = 2 . ponto P(0, 0). O valor de (m12 + m22 ) é
5 5 5 3 3 5
(A) . (B) . (C) . (A) 1 (B) (C) (D) 2 (E)
3 4 6 4 2 2
5 5
(D). . (E) . 10. AFA Na figura abaixo, F1 e F2 são focos da elipse
9 18
x2 y2 3
+ = 1 . O ponto C, de coordenadas 0, , pertence ao
4. EN Seja P o ponto de interseção entre as retas r e s de equações 25 9 2
3x − 2y + 4 = 0 e −4x + 3y − 7 = 0 , respectivamente. Seja Q o
segmento MN . Os segmentos AC , CB e MN são,
centro da circunferência de equação x2 + y2 + 24 = 6x + 8y . A
MAT 185
GEOMETRIA ANALÍTICA
respectivamente, paralelos aos segmentos F1P , PF 2 e F1F2 . A (x – 4)2 + 9 (y – 3)2 = 9
área da figura sombreada, em unidades de área, é: (x − 4) (y − 3) 2
+ =1
y 32 12
P Como o eixo maior da elipse mede 6 (3 + 3), concluímos que a
circunferência de menor raio possível que circunscreve a elipse
(A) 3. M C N possui centro no (4, 3) e raio 3; portanto, tangente ao eixo x.
(B) 6. 6. E
(C) 9. 7. E
(D) 12. F1 A B F2 x
8. E
9. C
Considerando uma reta qualquer y = mx que passa pelo ponto P
(origem) pode-se calcular os valores de m para os quais há apenas
um ponto de intersecção entre a reta e a elipse dada. Ou seja:
11. EN 2018 Seja P(x,y) um ponto da elipse
x2
2
+
y2
2
= 1 , de
2
( )
x 2 + 4 ( mx ) − 16 ( mx ) + 12 = 0 → x 2 4m 2 + 1 − 16mx + 12 = 0
a b
= 0 (uma raíz → um ponto de int er secção)
focos F1 e F2 e excentricidade e. Calcule PF1 • PF2 e assinale a
opção correta. ( )
= ( −16m ) − 4 4m 2 + 1 12 = 0 → 64m 2 = 48 → m =
2 3
4
(A) ex 2 + a (1 + 2e2 ) . (B) e2x − a 2 (1 + e) . 2 2
3 3 6 3
(C) e x + a (1 − 2e) .
2 2 2
(D) e x − a (1 + e ) .
2 2 ( m1 )2 + ( m2 )2 = + − = =
4 4 4 2
(E) e x + a (1 − 2e ) .
2 2 2 2
10. B
11. E
12. EN 2020 Seja uma elipse centrada na origem de focos A(0; − 4) 12. A
Considere a figura.
e B. Considere C(4; 4) e P pontos sobre a elipse. Dado o ponto
D(3; 2), considere m a distância de D a P e n a distância de P
a um dos focos. O menor valor possível de m + n é:
5 5
(A) 2 2 + (B) 2 +
2 2
5
(C) 2 2 − (D) 2 (2 + 5 )
2
(E) (2 + 5 )
Sabendo que a elipse está centrada na origem, temos c = 4 e
B = (0, 4). Ademais, como o eixo maior está contido no eixo das
GABARITO ordenadas, segue que a equação da elipse é
x2 y2
1. A + = 1.
Uma equação de elipse com centro na origem é da forma: b2 a 2
Pela relação fundamental da elipse, sabemos que
x2 y2
+ =1 a 2 = b 2 + c2 b 2 = a 2 − 16.
b2 a 2
Logo, Portanto, como C pertence à elipse, a 2 0 e b2 0, vem
b2 = 144 b = 12 x2 y2 42 42
+ =1 + =1
a 2 = 225 a = 15 b 2
a 2
a − 16
2
a2
Portanto: c2 = a 2 − b2 c = 152 − 122 c = 9 (a 2 − 24)2 = 320
Portanto, os focos são: (0, 9) e (0, − 9). a 2 = 4(1 + 5) 2
Temos então uma elipse com focos em (0, 9) e (0, − 9). a = 2(1 + 5).
2. A
3. A
A distância do ponto A ao ponto D é
4. D
5. B d(A, D) = (3 − 0) 2 + (2 − ( −4)) 2 = 3 5.
Tomando o triângulo ADP, pela Desigualdade Triangular, vem
d(A, P) d(A, D) + d(D, P), com a igualdade ocorrendo se, e
somente se, A, D e P forem colineares. Desse modo, segue que
d(A, P) 3 5 + m.
Supondo P no primeiro quadrante, temos d(B, P) d(A, P).
Logo, se d(B, P) = n, então, pela definição de elipse, vem
x + 9y − 8x − 54y + 88 = 0
2 2 d(A, P) + d(B, P) = 2a d(A, P) = 2a − n.
x2 – 8x + 16 + 9 (y2 – 6y + 9) = –88 + 16 + 81 Substituindo essa relação na desigualdade anterior, encontramos
MAT 186
GEOMETRIA ANALÍTICA
2a − n 3 5 + m m + n 4(1 + 5) − 3 5 GABARITO
5
m + n 2 2 + . 1. A =
4 3
2 3
5
Em consequência, o valor mínimo de m + n é 2 2 + .
2 4x 2 4y 2
2. + =1
9 5
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
x 2 y2
3. + =1
17 8
1. Calcule a área do triângulo formado pelas retas x = 1,
y = 2 e a tangente à cônica 4. D
4+ 3
x² + 4y² - 2x - 16y + 13 = 0 no ponto 2,
2
MAT 187
GEOMETRIA ANALÍTICA
TÓPICO: GEOMETRIA ANALÍTICA
SUBTÓPICO: CÔNICAS 2) EQUAÇÃO
CAPÍTULO: HIPÉRBOLE Para uma hipérbole de focos sobre Ox:
P ( H ) PF − PF ' = 2a
PF = ( x − c) 2 + y 2
Teoria:
PF ' = ( x + c) 2 + y 2
1) DEFINIÇÃO ( x − c)2 + y 2 − ( x + c)2 + y 2 = 2a
Hipérbole é o lugar geométrico dos pontos do plano cuja diferença
de suas distâncias a dois pontos fixos, chamados de focos, é ( x − c)2 + y 2 = 2a ( x + c)2 + y 2
constante, sendo esta constante usualmente representada por 2a.
x 2 − 2cx + c 2 + y 2 = 4a 2 4a ( x + c ) 2 + y 2 +
1.1) CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA + x 2 + 2cx + c 2 + y 2
P a ( x + c)2 + y 2 = a 2 + cx
a2 ( x2 + 2cx + c2 + y 2 ) = a3 + 2a 2cx + c2 x2
( c 2 − a 2 ) x 2 − a 2 y 2 = a 2 (c 2 − a 2 )
Como c a 0 c2 a2 c2 − a2 0
Fazendo-se b2 = c2 − a2 , a equação acima pode ser escrita como:
x2 y2
b2 x2 − a 2 y 2 = a 2b2 2 − 2 = 1
F' F a b
2c Analogamente, para uma hipérbole de focos sobre Oy, temos a
equação:
Da figura, temos que se o triângulo PFF’ existe, então: y2 x2
− =1
FF PF − PF a 2 b2
logo: OBS: Como não há relação de ordem entre os denominadores
2c 2a c a a 2 e b 2 , para identificarmos a que eixo os focos pertencem, basta
colocarmos a equação da curva na forma padrão (canônica). A
1.2) GRÁFICO fração com coeficiente positivo irá caracterizar o eixo que contém
Hipérbole com os focos sobre o eixo dos x: os focos. Isto é, a fração com denominador 𝑎2 sempre estará atrelada
ao sinal de +. A orientação da hipérbole será identificada olhando
y
se x ou y está na fração com coeficiente positivo.
F '(0 , − c) ( x − )2 ( y − )2
− =1
a2 b2
AA’: eixo focal, comprimento 2a.
MAT 188
GEOMETRIA ANALÍTICA
2.2) EIXO FOCAL PARALELO A Oy 4) DEFINIÇÃO POR EXCENTRICIDADE
y Hipérbole é o lugar geométrico dos pontos do plano cuja razão de
F ( , + c ) suas distâncias a um ponto fixo, chamado de foco, e a uma reta fixa,
chamada de diretriz, é uma constante maior que 1, denominada
A ( , + a ) excentricidade.
3.7) PARÂMETRO
É igual à metade do Latus Rectum.
Demonstração:
b2
p= Seja (t) uma reta passando por T ( x0 , y0 ) , com coeficiente angular
a
m:
(t) : y − y0 = m ( x − x0 ) .
MAT 189
GEOMETRIA ANALÍTICA
Derivando-se implicitamente a equação da hipérbole no ponto T EXERCÍCIOS PROPOSTOS
temos:
2 x0 2 y0 y ' b 2 x0 x2 y2
− = 0 m = y ' = 1. Dada a elipse + = 1 , determine a equação da hipérbole
a2 b2 a 2 y0 25 16
A equação da tangente, deste modo, fica: cujos vértices são os focos da elipse e cujos focos são os vértices da
b2 x elipse.
(t) : y − y0 = 2 0 ( x − x0 )
a y0
2. Determine a equação reduzida da elipse cujo eixo menor tem por
a 2 y0 y − a 2 y02 = b 2 x0 x − b 2 x02 extremos os focos da hipérbole 9x² - 16y² = -144 e cuja
b 2 x0 x − a 2 y0 y = b 2 x02 − a 2 y02 excentricidade é o inverso da excentricidade da hipérbole dada.
A equação da corda que liga os pontos de contato das tangentes 5. As equações das retas paralelas a y=3x e tangentes à hipérbole
traçadas de um ponto P( x1 , y1 ) , não pertencente à curva, são: y2
x² − = 1 são
x1 x y1 y 4
− 2 =1 (3)
a2 b (A) y = 3x 5 (B) y = 21x 10
2 2
x y 10
Analogamente, para a hipérbole de equação − = 1 (focos em (C) y = 3x (D) y = 3x 5
b2 a 2 7
Oy) as equações acima ficam: 1
x0 x y0 y (E) y = 3 x
(1') − 2 =1 2
b2 a
(2') y = mx a 2 − b2m2 6. Obter as tangentes à hipérbole x2 – y2 = 1 que são paralelas à reta
y = 2x.
x1 x y1 y
(3') − 2 =1
b2 a x2 y2
7. Determine as tangentes à hipérbole − = 1 perpendiculares
20 5
à reta 4x + 3y – 7 = 0.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
8. Pelo ponto C(-1, 10), traçam-se tangentes à hipérbole de equação
4x² – y² = 32. Determine a equação da corda que une os pontos de
1. A equação (x + y)(x – y) = 1 representa tangência.
(A) uma hipérbole com excentricidade e = 2
(B) duas retas perpendiculares entre si 9. Determine as retas tangentes a x²-y²=1 e que passam por P(0, 3).
(C) uma elipse com centro na origem
(D) uma hipérbole cuja distância focal é igual a 2. 10. Dada a equação ax²+by²=c, onde a, b e c são reais não nulos, é
correto afirmar que, necessariamente, sua representação gráfica é
2. Determine o lugar geométrico dado por uma
4x² – y² = 0. (A) circunferência, se a=b
(B) hipérbole, se a = -b e c = b
3. Determine as assíntotas da hipérbole (C) elipse de centro na origem, se a≠b e c=1
9x² – 3y²=1. (D) circunferência, se a=b e c>0
1. A 3. 12
2. Duas retas.
4. Não existe.
3. y = x 3
5. A
4. (6, 2) e (14/3, -2/3)
6. y = 2x 3
5. y = x 2
MAT 190
GEOMETRIA ANALÍTICA
7. 3x-4y-10=0 e 3x-4y+10=0 7. EsPCEx 2019 Uma hipérbole tem focos F1(−5, 0) e F2 (5, 0) e
passa pelos pontos P(3, 0) e Q(4, y), com y 0. O triângulo
8. 2x+5y+16=0
com vértices em F1, P e Q tem área igual a
9. y = x 10 + 3 16 7 16 7 32 7
(A) . (B) . (C) .
3 5 3
10. B
8 7 8 7
(D) . (E) .
3 5
EXERCÍCIOS DE CONCURSO
8. EN 2011 A curva de equação x2 − 14 = y 2 + 2x intercepta a
reta 4y + 1 = x nos pontos A e B. Seja C a circunferência com
1. EFOMM Num plano, a sentença matemática
x2 y 2 centro no ponto médio do segmento AB e cujo raio é a medida do
− = 0 representa: eixo maior da curva de equação
9 9
(A) uma só reta, que não passa pela origem. x2 + 2y 2 = 2 3 x − 8y − 2 . A circunferência C tem por equação:
(B) uma circunferência de raio 3. 35 − x 2 − y 2 20 − x 2 − y 2
(C) duas retas distintas. (A) x = . (B) x = .
2 2
(D) uma parábola.
x 2 + y 2 − 25 x 2 + y 2 − 35
(E) um ponto. (C) x = . (D) x = ;
2 2
2. EN 2014 A equação 4x2 − y2 − 32x + 8y + 52 = 0 , no plano xy, 25 − x 2 − y 2
(E) x = .
representa: 2
(A) duas retas.
(B) uma circunferência. 9. AFA 2019 No plano cartesiano, os focos F1 e F2 da elipse
(C) uma elipse.
(D) uma hipérbole. x 2 y2
: + = 1 são pontos diametralmente opostos da
(E) uma parábola. 36 32
circunferência e coincidem com as extremidades do eixo real de
3. ITA Sabendo que uma hipérbole equilátera .
9y2 − 16x2 − 144y + 224x − 352 = 0 é a equação de uma É INCORRETO afirmar que
hipérbole, calcule sua distância focal. (A) =
(B) = {F1, F2}
4. EFOMM O valor de b para que a reta y = x + b não intercepte
(C) = {A, B, C, D}, sendo A, B, C, D pontos distintos
os ramos da hipérbole x2 − y 2 = 1 é: (D)
(A) –1. (B) 0. (C) 1.
(D) 2. (E) 2 . 10. ITA O lugar geométrico da interseção de duas retas, uma
passando pelo ponto (0, −1) com coeficiente angular a1, a outra
5. AFA Analise as proposições abaixo, classificando-as em (V) passando pelo ponto (0,1) com coeficiente angular a2 tal que
verdadeiras ou (F) falsas.
( ) Considere a circunferência e a hipérbole 2y 2 − x2 = 8 a12 + a 22 = 2 , é:
tendo mesmo centro. Se passa pelos focos da hipérbole, (A) (x − a1)2 + (y − a 2 )2 = 1 . (B) x2 − y2 = 1 .
uma de suas equações é x + y = 12 .
2 2
(C) x 2 + y2 = 1 . (D) y = a1x 2 .
( ) Numa hipérbole equilátera, uma das assíntotas tem
x2 y2
coeficiente angular igual a
2
. (E) + =1.
2 a12 a 22
3
( ) A excentricidade da elipse x2 + 4y 2 = 4 é igual a GABARITO
2
Tem-se a sequência: 1. C
(A) F, V, F. 2. D
(B) F, F, V. 3. 10
(C) V, F, V. 4. B
(D) V, V, F. 5. C
6. A
6. AFA A equação reduzida da hipérbole, cujos focos são os 7. A
extremos do eixo menor da elipse de equação 16x2 + 25y 2 = 625 , De acordo com as informações do problema, concluímos que a
e cuja excentricidade é igual ao inverso da excentricidade da elipse representação da hipérbole no plano cartesiano será dada pelo
dada, é: seguinte gráfico.
(A) 16y2 − 9x 2 = 144 .
(B) 9y2 − 16x 2 = 144 .
(C) 9x 2 − 16y2 = 144 .
(D) 16x 2 − 9y2 = 144 .
MAT 191
GEOMETRIA ANALÍTICA
b 2 + 3 = 52 b = 4 Como x2 = −252, =
Portanto a equação da hipérbole será dada por; x − y = 1
2 2
Assim, é INCORRETO dizer que .
2 2
3 4
Logo, o ponto Q de abscissa 4 será dada por: 10. B
4 2
y 2
y2
16 y 2
7 4 7 .
− =1 = −1 = y=
32 42 16 9 16 9 3
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
Como y 0 o ponto Q será dado por: Q 4, 4 7
3
Portanto, a área do triângulo pedida será dada por:
1. IME Seja A(a,b) o ponto da cônica x2 − y 2 = 27 mais
próximo da reta 4x − 2y + 3 = 0 . O valor de a + b é:
(A) 9. (B) 4. (C) 0. (D) −4 .(E) −9.
r2 = 4
Portanto, : x 2 + y2 = 4
Como F1 e F2 coincidem com as extremidades do eixo real de
uma hipérbole equilátera, a = b = 2
2 2
Logo, : x − y = 1
4 4
Vamos examinar
x 2 y2
+ = 1 (i )
36 32
x 2 + y 2 = 4 ii a) Determine as coordenadas (x, y) do ponto A.
( )
b) Calcule a área da região indicada em amarelo no gráfico.
Das equações (i) e (ii),
x2 4 − x2 5. IME 2010 Considere as hipérboles que passam pelos pontos
+ =1
36 32 ( −4,2) e ( −1, − 1) e apresentam diretriz na reta y = −4 . Determine
8x 2 + 9 4 − x 2 ( ) =1 a equação do lugar geométrico formado pelos focos dessas
288 hipérboles, associados a esta diretriz, e represente o mesmo no plano
8x 2 + 36 − 9x 2 = 288 cartesiano.
x 2 = −252
MAT 192
GEOMETRIA ANALÍTICA
GABARITO 117 5 − 12 65
Resposta: S = .
16
1. E
3. C
2. De 9x2 − 4y2 = 36,
d 2 d 2 d
9x − 4y = 36
dx dx dx
d 2 dy
18x − 4y =0
dy dx
dy
18x − 8y =0
dx
dy 9x
=
dx 4y
X 7 10X
Sendo m o coeficiente angular da reta normal à cônica, ANP ~ AOB = XB =
−4y X B 10 7
m= . y 3 10X
9x ANP ~ AOB = yA =
Daí, y A 10 3
Log o, ( x B ) + ( y A ) = 102
3 5 2 2
3 5 4 2
y− =− ( x − 3) 2 2
2 9 3 10x 10y
7 + 3 = 10
2
3 5 2 5
y− =− ( x − 3)
2 9 x 2 y2
+ = 1 9x 2 + 49y 2 − 441 = 0
Fazendo y = 0, 49 9
3 5 2 5 4. a) Desde que a abscissa do ponto A corresponde a um dos
0− =− ( x − 3)
2 9 zeros de f , temos
27 3
= x −3 x+ = 0 x 2 − 2x − 3 = 0
4 2−x
39 x = −1 ou x = 3.
x=
4 Logo, como o ponto A se encontra no semieixo negativo das
39 abscissas, vem A = (−1, 0).
Logo, B = , 0 .
4 b) Observando que C e D possuem a mesma ordenada,
encontramos
Da equação 9x − 4y = 36, 2 2
3
4=x+ x 2 − 6x + 5 = 0
9x 2 4y2 36 2−x
− =
36 36 36 x = 1 ou x = 5.
x 2 y2 Assim, temos x C = 5 e, portanto, se G é o centro do retângulo
− =1
4 9 ABCD, então
Como c = a + b , a = 2, b = 3 e c 0,
2 2 2
x + x C y A + yC
G= A ,
c = 2 +3
2 2 2 2 2
−1 + 5 0 + 4
c = 13 = ,
2 2
Assim, os focos são: F1 = − 13, 0 e F2 = ( ) ( )
13, 0 . = (2, 2).
Note que F2 está mais próximo do ponto A do que F1 , logo, Portanto, como o ponto de encontro das assíntotas é o centro da
hipérbole, segue que x E = x G = 2.
F= ( 13, 0 . ) Finalmente, como a hipérbole é simétrica em relação a G,
1
Finalmente, a área S do triângulo ABF é dada por: S = D , podemos concluir que a área pedida é dada por
2 3 4
onde, (EBC) − 4,7 = − 4,7
2
3 5
3
2
1 = 1,3cm 2 .
39
D=
4
0 1 5. x2 + (y + 2)2 = 8
13 0 1
39
3 5 1+ 2 1
D= ( −1) 4
2
13 1
3 5 39
D=− − 13
2 4
−117 5 + 12 65
D=
8
117 5 − 12 65
S=
16
MAT 193
GEOMETRIA ANALÍTICA
MAT 194
FÍSICA 1
TÓPICO: CINEMÁTICA
SUBTÓPICO: MCU E MCUV IMPORTANTE
CAPÍTULO: MOVIMENTOS CIRCULARES
Podemos achar uma relação entre a velocidade escalar
instantânea e a velocidade angular instantânea de uma partícula:
3. ACELERAÇÃO ANGULAR
IMPORTANTE
Considere uma partícula numa circunferência em dois A aceleração angular média (m) é dada por:
2 − 1
instantes distintos t1 e t2:
m = =
t t 2 − t1
A aceleração angular instantânea é dada pela seguinte
fórmula:
= lim
t →0 t
IMPORTANTE
FIS 197
CINEMÁTICA
TEMP0 Nº DE VOLTAS
T → 1
1 → f
Note que, para que não haja escorregamento entre a correia e a
1 polia tem-se que:
f.T = 1 f =
T
vA = vB
mas v = R , logo:
3. Função horária do espaço angular
A R A = B R B
Para qualquer movimento uniforme, tem-se que:
s = so + v t
mas = 2f , logo:
dividindo ambos os lados da equação acima por R, tem-se que:
s s0 v 2 f A R A = 2 f B R B
= + t = o + t
R R R
simplificando, tem-se que:
fA R A = fBR B
FIS 198
CINEMÁTICA
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
A = B
mas = 2f , logo:
fA = fB
v
mas = , logo:
R
Sobre movimento circular em mecânica, considere as afirmativas a
vA v
= B seguir.
RA RB
I. No movimento circular, a resultante das forças que agem
sobre o visitante é orientada para a direção tangencial.
Movimento Circular Uniformemente Variado II. No movimento circular e uniforme, a aceleração linear média
será maior quando o intervalo de tempo para percorrer o
1. Definição ângulo descrito for menor.
III. No movimento circular retardado, a força tangencial deverá
É aquele em que a aceleração angular da partícula é ter sentido contrário ao da velocidade vetorial.
constante e diferente de zero. IV. No movimento circular e uniforme, a aceleração centrípeta
terá um valor maior quando o raio da trajetória for menor.
= constante 0
Assinale a alternativa correta.
(A) Somente as afirmativas I e II são corretas.
Podemos obter as equações cinemáticas do M.C.U.V.
(B) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
através das equações já conhecidas de qualquer M.U.V. Observe no
(C) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
quadro abaixo, que as equações angulares podem ser obtidas pela
(D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
divisão de ambos os lados das equações lineares por R:
(E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
FIS 199
CINEMÁTICA
A opção que corresponde ao preenchimento correto das lacunas (I), 8. MACKENZIE 2019
(II), (III) e (IV) é:
FIS 200
CINEMÁTICA
FIS 201
CINEMÁTICA
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
Considere rA , rB , rC , e rD , os raios das engrenagens A, B, C O número de voltas dadas pela roda traseira a cada pedalada
e D, respectivamente. Sabendo que rB = 2 rA e que rC = rD , é depende do tamanho relativo destas coroas.
1
correto afirmar que a relação é igual a 7. ENEM 1998 Em que opção a seguir a roda traseira dá o maior
2 número de voltas por pedalada?
(A) 1,0. (A)
(B) 0,2.
(C) 0,5.
(D) 2,0.
(E) 2,2.
(B)
5. ENEM 2013 Para serrar ossos e carnes congeladas, um
açougueiro utiliza uma serra de fita que possui três polias e um
motor. O equipamento pode ser montado de duas formas diferentes,
P e Q. Por questão de segurança, é necessário que a serra possua
menor velocidade linear.
(C)
(D)
(Considere 3.)
XB
Considerando R B = 4R A , a razão será igual a
XA
1 1
(A) (B)
(A) 1,62 10 .
6
(B) 1,8 10 .
6 4 2
(C) 2 (D) 4
(C) 64,8 108. (D) 1,08 108.
FIS 203
CINEMÁTICA
2. ESC. NAVAL 2020 Na figura abaixo é apresentada uma roda A, 5. ESC. NAVAL 2015 Analise a figura abaixo.
que transmite seu movimento para um conjunto de rodas B, C e D
através de uma fita F, que permanece sempre esticada e não desliza.
Se a roda A parte do repouso com aceleração constante e leva 40 s
para atingir sua velocidade final efetuando 180 rotações, qual deve
ser a velocidade angular final da roda D?
FIS 204
CINEMÁTICA
instante, o vagão passa a se deslocar com velocidade constante, GABARITO
mantendo a direção e o sentido anteriores. Nesse momento, a
aceleração angular da massa m, em relação ao ponto do vagão 1. D
em que a corda foi presa, é: 2. C
(A) = 0 3. B
a 4. C
(B) =
L 5. E
L a 6. C
(C) = cos arctg 7. E
g g
8. D
g a 9. D
(D) = cos arctg
L g 10. C
g a
(E) = sen arctg
L g
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
8. EFOMM No sistema de transmissão de movimento da figura
abaixo, a polia motora “A” tem 500 mm de diâmetro e gira a 120
rpm. As polias intermediárias “B” e “C”, solidárias entre si 1. ITA 2018 Num plano horizontal liso, presas cada qual a uma
(soldadas uma na outra), têm, respectivamente, 1000 mm e 200 mm. corda de massa desprezível, as massas m1 e m2 giram em órbitas
A rotação da polia “D”, de diâmetro 400 mm, é de:
circulares de mesma frequência angular uniforme, respectivamente
(A)120 rpm
(B) 80 rpm com raios r1 e r2 = r1 2. Em certo instante essas massas colidem-
(C) 60 rpm se frontal e elasticamente e cada qual volta a perfazer um
(D) 30 rpm movimento circular uniforme. Sendo iguais os módulos das
(E) 20 rpm velocidades de m1 e m2 após o choque, assinale a relação
m2 m1 .
(A) 1
(B) 3 2
(C) 4 3
(D) 5 4
(E) 7 5
FIS 205
CINEMÁTICA
4. MACK-SP O motor de um ventilador é ligado e, do repouso, seu GABARITO
eixo gasta 4,0 s para atingir uma velocidade cujo módulo
permanecerá constante, proporcionando um movimento periódico 1. E
de 10 Hz. A aceleração angular média desse eixo, nos referidos
2. C
4,0 s é:
(A) 5,0 rad/s2 3. A
(B) 5,0 rad/s2 4. B
(C) 10 rad/s2
(D) 20 rad/s2 5. E
(E) 20 rad/s2
FIS 206
CINEMÁTICA
TÓPICO: CINEMÁTICA 3. Velocidade
SUBTÓPICO: COMPOSIÇÃO DE MOVIMENTOS E
CINEMÁTICA VETORIAL A velocidade instantânea é dada pela seguinte fórmula:
CAPÍTULO: COMPOSIÇÃO DE MOVIMENTOS E r
CINEMÁTICA VETORIAL v = lim
t →0 t
Como vimos anteriormente o vetor velocidade média é
1. Deslocamento Vetorial secante a trajetória, mas quando o t tende a zero o vetor velocidade
passa a ser tangente a trajetória.
Considere uma partícula em movimento em um referencial
fixOxyz na Terra.
`
4. Aceleração Vetorial Média
Observe que o módulo de r é sempre menor ou igual ao
módulo de S :
Primeiramente calculamos o vetor v = v 2 − v1 :
| r | | S |
O módulo de r será igual o de S quando o movimento
for retilíneo.
Como | r | | S | , então | v m | | v m |
FIS 207
CINEMÁTICA
A figura abaixo mostra o vetor aceleração de uma partícula segundo o homem se movimenta 3 metros dentro do caminhão para
em um determinado instante, bem como as retas tangente e normal a direita.
a trajetória no ponto P.
Observe a figura:
A componente a n é chamada de componente centrípeta,
já que está sempre apontando para o centro. A partir de agora
Desse modo, o homem (h) se move 9 metros em 1 segundo em
representaremos a componente centrípeta por a cp , desta maneira: relação ao solo (s). Essa velocidade é designada por 𝑣⃗ℎ𝑠 , em que
|𝑣⃗ℎ𝑠 | = 9 m/s. Teremos então:
a = a t + a cp
𝑣⃗ℎ𝑠 = 𝑣⃗ℎ𝑐 + 𝑣⃗𝑐𝑠
e
Mesmo que os movimentos não aconteçam na mesma direção,
a 2 = a 2t + a cp
2
podemos considerar as seguintes velocidades:
|𝑣⃗𝑟 | = 5 m/s
Uma roda de um carro em movimento possui um movimento de 1) O ponto do centro da roda possui apenas uma velocidade
translação, que pode ser representado em alguns de seus pontos: ⃗⃗ .
de translação, que pode ser representado por um vetor 𝑉
GABARITO
1. D
2. B
Como o automóvel e o caminhão de trás estão viajando no mesmo 3. B
sentido, com velocidade de 40 km/h e 50 km/h, respectivamente, 4. C
pode-se concluir que a velocidade do caminhão que está à frente é: 5. C
(A) 50 km/h, com sentido de A para B. 6. E
(B) 50 km/h, com sentido de B para A. 7. 50 s
(B) 40 km/h, com sentido de a para B. 9. a) 2h
(C) 30 km/h, com sentido de B para A. b) 1 km
(D) 30 km/h, com sentido de A para B. 9. D
10. E
7. A figura abaixo mostra dois barcos que se deslocam em um rio
em sentidos opostos. Suas velocidades são constantes e a distância
entre eles, no instante t é igual a 500 m. EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1.
9. C
10. C
FIS 212
CINEMÁTICA
F1 = 2iˆ + 3j,
ˆ aplicada partícula A;
F2 = −3jˆ − k,
ˆ aplicada à partícula B;
ˆ aplicada à partícula C.
F3 = k,
Sendo assim, o vetor posição, em metros, do centro de massa desse Numa região de mar calmo, dois navios, A e B, navegam com
sistema de três partículas, no instante t = 3 segundos, é igual a: velocidades, respectivamente, iguais a vA = 5,0 nós no rumo norte e
(A) 6iˆ + 3jˆ + 2kˆ (B) 5iˆ + 3jˆ + 2kˆ vB = 2,0 nós na direção 60º NEE, medidas em relação à terra,
conforme indica a figura acima. O comandante do navio B precisa
(C) 6iˆ + ˆj + 2kˆ (D) 5iˆ + 2jˆ + kˆ medir a velocidade do navio A em relação ao navio B. Que item
(E) 4iˆ + 3jˆ + 2kˆ informa o módulo, em nós, e esboça a direção e sentido do vetor
velocidade a ser medido?
FIS 213
CINEMÁTICA
Dado: cos60º = 0,5.
GABARITO
3. IME Uma gota de chuva cai verticalmente com velocidade
1. E constante igual a v. Um tubo retilíneo está animado de translação
2. A horizontal com velocidade constante v 3 .
3. D
4. Questão anulada no gabarito oficial.
O movimento resultante de um avião é sempre representado por sua
velocidade em relação ao solo, assim sendo, de acordo com o
enunciado, se o vetor B for a velocidade do avião em relação ao
solo, este é o movimento resultante do avião, ou seja, = 90 e
consequentemente cos = 0.
A questão poderia ter uma solução se o vetor B representasse a
velocidade do avião em relação ao vento, e não em relação ao solo
como informado no enunciado. Assim sendo, teremos a seguinte
resolução:
A+B=V:
Determine o ângulo , de modo que a gota de chuva percorra o
eixo do tubo.
FIS 214
CINEMÁTICA
4. ITA Uma ventania extremamente forte está soprando com uma GABARITO
velocidade v na direção da seta mostrada na figura. Dois aviões
saem simultaneamente do ponto A e ambos voarão com uma 1. E
velocidade constante c em relação ao ar. O primeiro avião voa
contra o vento até o ponto B e retorna logo em seguida ao ponto A, 2. C
demorando para efetuar o percurso total um tempo t1. O outro voa
perpendicularmente ao vento até o ponto D e retorna ao ponto A, 3. Como vchuva/tubo = vchuva − vtubo , podemos montar o diagrama
num tempo total t2. As distâncias AB e AD são iguais a L. Qual é a abaixo:
razão entre os tempos de vôo dos dois aviões?
Portanto:
vchuva v 3
tg = = =
vchuva / tubo v 3 3
(A) t2/t1 = (1 - v2/c2)1/2 = 30o
(B) t2/t1 = (1 + v2/c2)1/2
(C) t2/t1 = v/c 4. B
(D) t2/t1 = 1
(E) t2/t1 = (2- v2/c2)1/2 5. D
(A) 1 m
(B) 2 m
(C) 6 m
(D) 4 m
FIS 215
CINEMÁTICA
TÓPICO: CINEMÁTICA
SUBTÓPICO: LANÇAMENTO HORIZONTAL E Onde 𝑣𝑥 é a velocidade horizontal do corpo.
LANÇAMENTO OBLÍQUO
CAPÍTULO: LANÇAMENTO HORIZONTAL E
LANÇAMENTO OBLÍQUO • Movimento Vertical
𝑣𝑦 = 𝑔. 𝑡
𝑣𝑦2 = 2. 𝑔. 𝛥ℎ
𝐷 = 𝑣𝑥 . 𝑡
𝑡 = 𝐷/𝑣𝑥
Podemos entender o movimento de um dos pacotes de suprimentos
como uma composição de dois movimentos:
Agora, vamos substituir o tempo determinado na função da posição
1) O movimento horizontal, pois quando o helicóptero para o movimento vertical:
abandona o pacote, o pacote possui a velocidade
horizontal do helicóptero nesse instante. 𝑔. 𝑡 2
ℎ=
2) O movimento vertical, pois como existe gravidade no local, 2
o pacote inicia um movimento de queda livre.
𝑔. (𝐷/𝑣𝑥 )²
Sendo assim, pelo Princípio da Independência dos Movimentos de ℎ=
2
Galileu, sabemos que o movimento horizontal do pacote não
interfere no movimento vertical do pacote. Assim, para estudarmos 𝑔. 𝐷²
o lançamento horizontal, vamos separar o movimento vertical do ℎ=
2. 𝑣𝑥 ²
movimento horizontal e estudá-los de maneira separada.
Podemos substituir h por 𝑆𝑦 e D por 𝑆𝑥 , para escrevermos a posição
• Movimento Horizontal vertical do corpo em função da posição horizontal do corpo:
Vamos desconsiderar os efeitos de resistência do ar. Assim, como a 𝑔.𝑆𝑥 ²
gravidade atua exclusivamente na direção vertical, a direção 𝑆𝑦 =
2.𝑣𝑥 ²
horizontal fica isenta de qualquer força resultante, portanto, não
possuindo aceleração. Dessa maneira, podemos considerar que o Lançamento Oblíquo
movimento na horizontal é um movimento uniforme.
1. Introdução
Como na direção horizontal o movimento é uniforme, podemos usar
a função horária da posição para descrever o espaço horizontal em A figura abaixo mostra uma partícula que foi lançada do solo
função do tempo: com velocidade v0 formando um ângulo com a horizontal.
𝑆 = 𝑆0 + 𝑣. 𝑡
Na figura estão representadas a altura máxima atingida pela
𝐷 = 0 + 𝑣𝑥 . 𝑡 partícula (H) e o alcance horizontal (A).
𝐷 = 𝑣𝑥 . 𝑡
FIS 216
CINEMÁTICA
2. Equações do movimento Lembrando que:
v 2y = v 02 sen 2 − 2 g y
v2 = v2x + v2y
FIS 217
CINEMÁTICA
Ou seja, teremos: (B) A energia potencial gravitacional de uma gotícula expelida
𝑣02 durante o espirro é maior que a de uma gotícula expelida durante
𝐴= a tosse.
𝑔
(C) A energia potencial gravitacional de uma gotícula expelida
durante a exalação é menor que a de uma gotícula expelida
3.5 Equação da Trajetória durante a tosse.
(D) Uma gotícula lançada durante a tosse, simultaneamente com
Queremos encontrar uma expressão que relacione y em função uma gotícula da exalação, atinge o chão antes que a gotícula da
de x. exalação.
Temos que: (E) Uma gotícula lançada durante o espirro, simultaneamente com
uma gotícula da tosse, atinge o chão depois da gotícula da tosse.
x = vo cos t
1 2 2. FAC. ALBERT EINSTEIN - MEDICIN 2021 Em uma aula de
y = v0 sen t − 2 gt
tênis, um aprendiz, quando foi sacar, lançou a bola verticalmente
Isolando o tempo na primeira equação e substituindo na para cima e a golpeou com a raquete exatamente no instante em que
segunda, vem: ela parou no ponto mais alto, a 2, 45 m de altura em relação ao piso
da quadra. Imediatamente após esse movimento, a bola partiu com
x uma velocidade inicial horizontal V0 e tocou o solo a 16,8 m de
t=
v 0 cos distância da vertical que passava pelo ponto de partida.
2
x 1 x
y = v 0sen . − g
v 0 cos 2 v 0 cos
g
y = tg .x − x2
2.v .cos
2
0
2
FIS 218
CINEMÁTICA
II. A distância do edifício até o ponto em que a bolinha arremessada 6. UFRGS 2020 Dois projéteis são disparados simultaneamente no
por Bianca atinge o solo é o dobro da distância alcançada pela vácuo, a partir da mesma posição no solo, com ângulos de
bolinha arremessada por Anita. lançamento diferentes, 1 2 , conforme representa a figura
III. A velocidade com que a bolinha arremessada por Bianca atinge abaixo.
o solo é o dobro da velocidade com que a bolinha arremessada
por Anita atinge o solo.
(D) 4,8 m s. (E) 3,6 m s. I. o valor inicial da componente vertical da velocidade do projétil 2
é maior do que o valor inicial da componente vertical da
5. (UFJF-PISM 1 2016) Galileu, em seu livro “Diálogo sobre os velocidade do projétil 1.
Dois Principais Sistemas do Mundo”, apresentou a independência II. o valor inicial da componente horizontal da velocidade do projétil
dos movimentos para, entre outras coisas, refutar a imobilidade da 2 é maior do que o valor inicial da componente horizontal da
Terra. Em um de seus exemplos, ele descreve o seguinte: imagine velocidade do projétil 1.
um canhão na posição horizontal sobre uma torre, atirando III. os dois projéteis atingem o solo no mesmo instante.
paralelamente ao horizonte. Não importa se a carga da pólvora é
grande ou pequena, e o projétil caia a 100 m ou 500 m, o tempo Quais estão corretas?
(A) Apenas I. (B) Apenas II.
que os projéteis levam para chegar ao chão é o mesmo.
(Texto adaptado do Livro Diálogo sobre os dois Principais Sistemas do
(C) Apenas I e III. (D) Apenas II e III.
Mundo). (E) I, II e III.
Em relação ao texto e à independência dos movimentos, julgue os 7. ENEM PPL 2020 Em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong
itens abaixo: tornou-se o primeiro homem a pisar na superfície da Lua. Ele foi
seguido por Edwin Aldrin, ambos da missão Apollo 11. Eles, e os
I. o texto apresenta uma ideia errada, pois a bala de canhão que astronautas que os seguiram, experimentaram a ausência de
percorre o maior trajeto permanece por maior tempo no ar; atmosfera e estavam sujeitos às diferenças gravitacionais. A
II. os tempos de lançamento das duas balas de canhão são os aceleração da gravidade na Lua tem 1 6 do valor na Terra.
mesmos quando comparados ao tempo de queda de uma terceira
bola que é abandonada da boca do canhão e cai até a base da Em relação às condições na Terra, um salto oblíquo na superfície da
torre; Lua teria alcance
III. o texto não apresenta uma ideia correta sobre o lançamento de (A) menor, pois a força normal com o solo é menor.
projéteis, pois quanto maior a carga, maior o tempo que a bala (B) menor, pois a altura do salto seria maior.
de canhão permanece no ar; (C) igual, pois o impulso aplicado pelo astronauta é o mesmo.
IV. o movimento da bala de canhão pode ser dividido em dois (D) maior, pois a aceleração da gravidade é seis vezes menor.
movimentos independentes: um na vertical, e outro na (E) maior, pois na ausência de atmosfera não há resistência do ar.
horizontal.
8. UECE 2020 Considere uma bola de futebol que, após o chute,
Os seguintes itens são CORRETOS: descreve uma trajetória parabólica em relação à superfície
(A) I, II e III horizontal de lançamento. Desprezando todos os atritos e
(B) II e IV. considerando a bola como um ponto material, é correto afirmar que
(C) II, III e IV a componente
(D) I, II e IV (A) horizontal do seu vetor velocidade não muda ao longo da
(E) I e IV trajetória.
FIS 219
CINEMÁTICA
(B) vertical do seu vetor velocidade não muda ao longo da trajetória.
(C) horizontal do seu vetor aceleração muda ao longo da trajetória. EXERCÍCIOS PROPOSTOS
(D) vertical do seu vetor aceleração muda ao longo da trajetória.
9. FAMERP 2018 No interior de um vagão hermeticamente 1. ACAFE 2020 Em um parque de diversões, João tenta ganhar um
fechado que se move horizontalmente em trajetória retilínea com prêmio no jogo dos dardos. Para isso, deve acertar um ponto situado
velocidade 4,0 m s em relação ao solo, uma pessoa arremessa uma na periferia do disco do alvo. O disco gira em MCU com a
pequena esfera verticalmente para cima, com velocidade 3,0 m s velocidade de 4,5 m s e possui um raio de 45 cm.
em relação ao vagão.
João lança o dardo horizontalmente na direção do centro do alvo,
distante 6 m, quando o ponto está passando na extremidade
superior do disco, como mostra a figura abaixo.
(E) 2 5 e 10.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Usando as informações do enunciado, assinale a alternativa correta.
(A) Apenas I é verdadeira.
Três bolas − X, Y e Z − são lançadas da borda de uma mesa, com (B) Apenas I e II são verdadeiras.
velocidades iniciais paralelas ao solo e mesma direção e sentido. A (C) Apenas II e III são verdadeiras.
tabela abaixo mostra as magnitudes das massas e das velocidades (D) Apenas II é verdadeira.
iniciais das bolas.
9. UFPR 2011 No último campeonato mundial de futebol, ocorrido
Massa Velocidade inicial na África do Sul, a bola utilizada nas partidas, apelidada de Jabulani,
Bolas
(g) (m/s) foi alvo de críticas por parte de jogadores e comentaristas. Mas
X 5 20 como a bola era a mesma em todos os jogos, seus efeitos positivos
Y 5 10 e negativos afetaram todas as seleções.
Z 10 8
FIS 221
CINEMÁTICA
Com relação ao movimento de bolas de futebol em jogos, considere
as seguintes afirmativas:
1. Durante seu movimento no ar, após um chute para o alto, uma
bola está sob a ação de três forças: a força peso, a força de atrito
com o ar e a força de impulso devido ao chute.
2. Em estádios localizados a grandes altitudes em relação ao nível
do mar, a atmosfera é mais rarefeita, e uma bola, ao ser chutada,
percorrerá uma distância maior em comparação a um mesmo
chute no nível do mar. (C)
3. Em dias chuvosos, ao atingir o gramado encharcado, a bola tem
sua velocidade aumentada.
4. Uma bola de futebol, ao ser chutada obliquamente em relação ao
solo, executa um movimento aproximadamente parabólico,
porém, caso nessa região haja vácuo, ela descreverá um
movimento retilíneo.
FIS 222
CINEMÁTICA
EXERCÍCIOS DE CONCURSO 3. EFOMM 2016 Uma bola é lançada do topo de uma torre de
85 m de altura com uma velocidade horizontal de 5,0 m s (ver
figura). A distância horizontal D, em metros, entre a torre e o ponto
1. EPCAR (AFA) 2022 Na Figura 1, a seguir, tem-se uma vista de onde a bola atinge o barranco (plano inclinado), vale
cima de um movimento circular uniforme descrito por duas
partículas, A e B, que percorrem trajetórias semicirculares, de raios Dado: g = 10 m s2
R A e R B , respectivamente, sobre uma mesa, mantendo-se sempre (A) 15
alinhadas com centro C. (B) 17
(C) 20
(D) 25
(E) 28
FIS 223
CINEMÁTICA
6. ESPCEX (AMAN) 2016 Um projétil é lançado obliquamente, a 9. ESC. NAVAL 2013 Conforme mostra a figura abaixo, em um
partir de um solo plano e horizontal, com uma velocidade que forma jogo de futebol, no instante em que o jogador situado no ponto A
com a horizontal um ângulo e atinge a altura máxima de 8, 45 m. faz um lançamento, o jogador situado no ponto B, que inicialmente
Sabendo que, no ponto mais alto da trajetória, a velocidade escalar estava parado, começa a correr com aceleração constante igual a
do projétil é 9,0 m / s, pode-se afirmar que o alcance horizontal do 3,00 m s 2 , deslocando-se até o ponto C. Esse jogador chega em C
lançamento é: no instante em que a bola toca o chão no ponto D. Todo o
Dados: movimento se processa em um plano vertical, e a distância inicial
intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m / s2 entre A e E vale 25,0 m. Sabendo-se que a velocidade inicial da
despreze a resistência do ar bola tem módulo igual a 20,0 m s, e faz um ângulo de 45º com a
(A) 11,7 m horizontal, o valor da distância, d, entre os pontos C e D, em metros,
(B) 17,5 m é
(C) 19,4 m Dado: g = 10,0 m s2
(D) 23,4 m
(E) 30,4 m
(A) 1,00
(B) 3,00
(C) 5,00
(D) 12,0
(E) 15,0
GABARITO
1. D
2. C
(A) zero 3. A
(B) 5,0 4. E
(C) 10 5. B
(D) 17 6. D
(E) 29 7. E
8. E
9. B
10. D
FIS 224
CINEMÁTICA
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO 4. AFA Um audacioso motociclista deseja saltar de uma rampa de
4 m de altura e inclinação 300 e passar sobre um muro (altura igual
1. Calcule a velocidade mínima com a qual o motociclista, ao subir a 34 m) que está localizado a 50 3 m do final da rampa.
a rampa, deverá passar pelo ponto A, para que salte o fosso.
Dados: sen = 0,60 e cos = 0,80, g = 10 m/s2.
2. AFA Uma bola de basquete descreve a trajetória mostrada na Para conseguir o desejado, a velocidade mínima da moto no final da
figura após ser arremessada por um jovem atleta que tenta bater um rampa deverá ser igual a
recorde de arremesso. (A) 144 km/h. (B) 72 km/h.
(C) 180 km/h. (D) 50 km/h.
GABARITO
1.10 m/s
2.B
Após a cortada, a bola percorre uma distância horizontal de 4 m, 3.C
tocando o chão no ponto P. 4.C
1 2
5.a) x = [v cos (α + θ)] t e y = [v sen (α + θ)] t - gt
2
b)
FIS 225
MECÂNICA
TÓPICO: MECÂNICA Observe, que cada produto massa com velocidade representa a
SUBTÓPICO: ESTÁTICA E CENTRO DE MASSA quantidade de movimento da partícula pertencente ao sistema.
CAPÍTULO: ESTÁTICA E CENTRO DE MASSA
⃗⃗1 = 𝑚1 𝑣⃗1 ; 𝑄
𝑄 ⃗⃗2 = 𝑚2 𝑣⃗2 ; 𝑄
⃗⃗3 = 𝑚3 𝑣⃗3 ; ...; 𝑄
⃗⃗𝑛 = 𝑚𝑛 𝑣⃗𝑛
𝑚1 𝑟⃗1 + 𝑚2 𝑟⃗2 + 𝑚3 𝑟⃗3 + ⋯ + 𝑚𝑛 𝑟⃗𝑛 Partindo do princípio que um sistema de partículas é isolado, tendo
𝑟⃗𝐶𝑀 = a velocidade do seu centro de massa constante, podemos considerar
𝑚1 + 𝑚2 + 𝑚3 + ⋯ + 𝑚𝑛
um caso especial onde o sistema encontra-se em repouso.
Ou seja, se o sistema está em repouso, podemos considerar que a
Assim, podemos escrever a velocidade e a aceleração do centro de
velocidade inicial do seu centro de massa é nula. Considerando a
massa:
Terceira Lei de Newton, sabemos que o sistema permanecerá em
repouso até que uma força externa atue nele. Dessa forma, podemos
dizer que:
𝑚1 𝑣⃗1 + 𝑚2 𝑣⃗2 + 𝑚3 𝑣⃗3 + ⋯ + 𝑚𝑛 𝑣⃗𝑛
𝑣⃗𝐶𝑀 =
𝑚1 + 𝑚2 + 𝑚3 + ⋯ + 𝑚𝑛 𝑟⃗𝐶𝑀0 = 𝑟⃗𝐶𝑀𝑓
𝑚1 𝑎⃗1 + 𝑚2 𝑎⃗2 + 𝑚3 𝑎⃗3 + ⋯ + 𝑚𝑛 𝑎⃗𝑛
𝑎⃗𝐶𝑀 = Conclusão:
𝑚1 + 𝑚2 + 𝑚3 + ⋯ + 𝑚𝑛
Considerando um sistema de partículas isolado de forças externas:
Quantidade de Movimento do Centro de Massa
i. Se 𝑣⃗𝐶𝑀 = 0, a posição do centro de massa irá
⃗⃗1 +𝑚2 𝑣
𝑚1 𝑣 ⃗⃗2 +𝑚3 𝑣
⃗⃗3 +⋯+𝑚𝑛 𝑣
⃗⃗𝑛
Como 𝑣⃗𝐶𝑀 = , podemos trocar a soma das permanecer a mesma.
𝑚1 +𝑚2 +𝑚3 +⋯+𝑚𝑛
ii. Se 𝑣⃗𝐶𝑀 ≠ 0 e for constante, o centro de massa
massas pela massa total do sistema:
manterá seu movimento.
𝑚1 𝑣⃗1 + 𝑚2 𝑣⃗2 + 𝑚3 𝑣⃗3 + ⋯ + 𝑚𝑛 𝑣⃗𝑛
𝑣⃗𝐶𝑀 =
𝑀
Em dinâmica, aprendemos que, para um referencial inercial, se a Por definição Física, é a capacidade de fazer um corpo
resultante de forças que atua em um corpo for nula, esse corpo extenso girar.
permanecerá em repouso ou em movimento retilíneo uniforme. Assim quanto maior é a capacidade de fazer com que o
corpo entre em Rotação, maior o momento da força.
Para garantirmos o equilíbrio translacional em situações nas quais Percebemos, claramente q0ue o momento depende de duas
existem várias forças atuando em um corpo extenso ou em um corpo grandezas básicas: a força e as dimensões do corpo
pontual, consideramos que todas as forças saem do mesmo ponto e (distância).
realizam decomposição vetorial nos eixos cartesianos, de tal forma
que a resultante de forças em cada eixo seja nula. Para o cálculo do momento de uma força, devemos
observar que a força deve ser sempre perpendicular (90o) a
distância, para que a capacidade de giro seja a maior
possível.
Assim, temos:
𝐹𝑅𝑦 = 0 → 𝐹1𝑦 = 𝐹2
Teorema de Lamy
FIS 227
MECÂNICA
O que não resolve o problema. Assim teremos que lançar III. Equilíbrio Indiferente: Quando um objeto tem a sua posição
mão da outra condição de equilíbrio: M = 0, mas devemos escolher alterada e, mesmo assim, mantém a sua situação de equilíbrio,
um ponto (fixo) para usarmos essa condição, então escolheremos A, dizemos que existe o equilíbrio indiferente. Isso ocorre sempre
e a partir desse ponto devemos fazer com que todas as forças girem que o ponto de suspensão do corpo coincide com o seu centro
em torno dele. de gravidade. É o caso de uma caneta “deitada” sobre uma mesa.
Mesmo que haja mudança em sua posição, a situação de
equilíbrio será mantida.
Tipos de Equilíbrio
FIS 228
MECÂNICA
III. Alavanca interpotente: Nesse tipo de alavanca, a força 3. UFRGS 2020 A figura abaixo representa esquematicamente o
potente está entre o ponto de apoio e a força resistente. São braço e o antebraço de uma pessoa que está sustentando um peso
exemplos desse tipo de alavanca: a pinça e o cortador de P. O antebraço forma um ângulo de 90 com o braço.
unhas. FB é a força exercida pelo bíceps sobre o antebraço, e FC é a força
na articulação do cotovelo.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
FIS 230
MECÂNICA
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do 3. MACKENZIE 2020
enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.
A explosão da bomba é um evento que __________ a energia
cinética do sistema. A trajetória do centro de massa do sistema
constituído pelos fragmentos da bomba segue __________.
(A) não conserva – verticalmente para o solo
(B) não conserva – a trajetória do fragmento mais massivo da
bomba
(C) não conserva – a mesma parábola anterior à explosão
(D) conserva – a mesma parábola anterior à explosão
(E) conserva – verticalmente para o solo
GABARITO
1. D
2. D
3. E
4. D A barra da figura acima é homogênea, possui massa m = 30 kg e
5. A comprimento L = 4,0 m. Ela está apoiada sobre o ponto A em um
6. C
plano horizontal rugoso e é vinculada pelo ponto C, a um metro de
7. C
topo da barra, a uma mola de constante elástica K.
8. E
9. A Sabe-se que o campo gravitacional local tem módulo g = 10 m s2
10. C e que o sistema encontra-se em equilíbrio quando = 45 e a mola
tem sua extensão máxima x máx = 0,20 m. Com base nos dados
EXERCÍCIOS PROPOSTOS fornecidos, pode-se afirmar que o valor de K, em kN m, é
(A) 5,0
(B) 4,0
1. UECE 2009 Uma escada está apoiada entre uma parede vertical (C) 3,0
sem atrito e o chão (horizontal), conforme mostra a figura a seguir. (D) 2,0
(E) 1,0
9. UPE-SSA 1 2016
FIS 232
MECÂNICA
10. ITA 2018 Sobre uma prancha horizontal de massa desprezível tensionadas:
e apoiada no centro, dois discos, de massas m A e mB ,
respectivamente, rolam com as respectivas velocidades v A e v B ,
constantes, em direção ao centro, do qual distam LA e L B ,
conforme a figura. Com o sistema em equilíbrio antes que os discos
colidam, a razão v A v B é dada por
(A) 1.
(B) m A m B .
(C) m B m A .
(D) LA mA LBmB . d1 : distância horizontal entre o ponto A e a corda 1
(E) LBmB LA mA . d 2 : distância horizontal entre o ponto A e a corda 2
h1 : distância vertical entre o ponto A e o ponto de contato da corda
GABARITO 1 na porção suspensa
h 2 : distância vertical entre o ponto A e o ponto de contato da corda
1. C 2 na porção suspensa
2. B
3. E Se a estrutura está em equilíbrio, então a tensão na corda 2 vale:
4. B (A) Pd1d2 [h1(d2 − d1)]
5. D
(B) Pd 2h1 [d 2 (d2 − d1)]
6. D
7. C (C) Pd2 (d2 − d1)
8. D (D) Pd2h 2 [h1(d2 − d1)]
9. D
10. C (E) Pd1 (d 2 − d1)
3. ESC. NAVAL 2020 Urna barra homogênea de comprimento 5. EFOMM 2017 Uma haste homogênea de peso P repousa em
1,0 m, cuja massa é 1,0 kg, está fixa por um pino. Essa barra equilíbrio, apoiada em uma parede e nos degraus de uma escada,
sustenta uma placa homogênea e quadrada com 0,5 m de lado e conforme ilustra a figura abaixo. A haste forma um ângulo com
a reta perpendicular à parede. A distância entre a escada e a parede
massa 1,0 kg. O sistema é mantido em equilíbrio com a barra na
é L. A haste toca a escada nos pontos A e B da figura.
horizontal tendo um fio de sustentação, inextensível e de massa
desprezível, exercendo uma tensão sobre a barra, conforme
apresentado na figura abaixo.
- Aceleração da gravidade: g = 10 m s2 ;
- Calor específico da água: c = 1,0 cal g C;
- sen 45 = cos 45 = 2 2.
Dados:
g = 10m s 2
Uma pessoa aplica uma força F constante e horizontal, cuja linha
=3
de ação e o centro de massa (CM) do armário estão num mesmo
(A) 1,2 (B) 2, 4
plano vertical. Sendo o coeficiente de atrito estático entre o assoalho
(C) 3,0 (D) 3,6 e o piso do armário igual a e estando o armário na iminência de
(E) 4,0
escorregar, a altura máxima H na qual a pessoa poderá aplicar a
força para que a base do armário continue completamente em
8. ESC. NAVAL 2019 Analise a figura abaixo. contato com o assoalho é
h h
(A) (B) (C) (D)
2 2
FIS 235
MECÂNICA
GABARITO A nessa nova situação de equilíbrio, a tangente do ângulo que a
direção do segmento de reta AC passa a fazer com a vertical é
1. E 3
(A)
2. A 4 − 3
3. E 4
(B)
3 − 4
4. A
5. B (C)
−3
6. D 4
(D)
7. C 3 − 4
4
8. A (E)
4−
9. B
10. B 3. ITA 2021
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
FIS 236
MECÂNICA
Considerando que a água proveniente do gelo não se acumula na Em x :
gangorra e que todo o calor proveniente do aquecimento da m A VA t
Mx + ( m A + m B )
resistência é empregado para aquecer o gelo, o instante de tempo t Mx + ( m A + m B ) x AB mA + mB m V t
= =0 x =− A A
em que a barra iniciará seu movimento será: M + mA + mB M + mA + mB M
mL f
(A)
2Ri 2 Em y :
m BVBt
3mL f My + ( m A + m B )
(B) My + ( m A + m B ) y AB mA + mB m V t
Ri 2 = =0 y=− B B
M + mA + mB M + mA + mB M
5mL f
(C)
2Ri 2 Componentes da velocidade da jangada:
11mL f x m V
(D) VJx = VJx = − A A
2Ri 2 t M
2mL f y m BVB
(E) VJy = VJy = −
Ri 2 t M
5. ITA 2019 Uma barra rígida, homogênea, fina e de comprimento Componentes da velocidade de A :
, é presa a uma corda horizontal sem VAx = VA
massa e toca a quina de uma superfície horizontal livre de atrito, VAy = 0
fazendo um ângulo como mostra a figura. Considerando a barra
em equilíbrio, assinale a opção correta para o valor da razão d , Componentes da resultante entre as velocidades da jangada e da
em que d é a distância da quina ao centro de gravidade (CG) da pessoa A :
barra. m V M + mA
Vx = VAx − VJx = VA + A A = VA
M M
m V m V
Vy = VAy − VJy = 0 + B B = B B
M M
tg 2 2. D
(A)
2 A figura mostra o centro de massa (C1) conforme indica o
cos 2 enunciado.
(B)
4
sen 2
(C)
4
cos 2
(D)
2
sen 2
(E)
2
GABARITO
Imaginemos que após o corte as metades fossem novamente coladas
1. B e penduradas como antes. O centro de massa continuaria a ser o
Centro de massa entre A e B (supondo inicialmente na origem): ponto C1. Como as duas partes são idênticas, por simetria o centro
Em x :
de massa de cada metade, quando penduradas, também está à
m ( VA t ) + m B 0 m A VA t
x AB = A = distância
4a
da reta que contém o segmento DB.
mA + mB mA + mB 3
FIS 237
MECÂNICA
Substituindo (III) e (IV) em (I), chegamos a:
sen 2 sen 2 cos 1 + sen 1 cos 2
Fcos0 = mg cos 1 + mg cos 2 F = mg
1 sen 1 sen 1
sen ( 1 + 2 )
F = mg
sen 1
4. C
Na iminência do movimento, a força que o chão faz na barra é nula,
assim como o torque em relação ao ponto de apoio. Logo, sendo
Quando livre, a peça gira de um ângulo até que o centro de massa o ângulo que a barra faz com o chão, a massa final de gelo será:
C2 esteja sobre a vertical pelo ponto de suspensão (A). gelo + barra = 0
mgelo g 0,2C cos − m g 0,3C cos = 0
3m
mgelo =
2
5. E
Ilustrando e decompondo as forças na barra, temos:
Na figura acima:
4a 4a
3 3 4a
tg = = =
a−
4a 3 a − 4a ( − 4) a
3
3 3
4
tg = .
3 − 4
FIS 238
FÍSICA 2
Por mais que uma superfície seja bem polida, ela sempre apresenta 𝐹 = 50 𝑁 → 𝐹𝑎 = 50 𝑁 = 𝐹𝑎𝑀Á𝑋
irregularidades:
Quando a força F feita no bloco alcança um valor igual a força de
atrito estático máxima, dizemos que o bloco está na iminência de
movimento. Ou seja, qualquer acréscimo de força colocará o bloco
em movimento e a força de atrito que atuará sob o bloco passará a
ser a força de atrito dinâmico.
• ATRITO DINÂMICO
𝑭 < 𝑭𝒂𝑴Á𝑿
FIS 241
DINÂMICA
• Afinal, a força de atrito é ou não é contrária ao movimento? TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Sempre que necessário, use = 3 e g = 10 m s2 .
Para responder essa pergunta, vamos observar duas situações
diferentes:
2. UNICAMP 2021 A força de atrito cinético entre a agulha e um
• 1ª: Quando forçamos um bloco a deslizar sobre uma disco de vinil tem módulo | Fat |= 8,0 10−3 N. Sendo o módulo da
superfície pela aplicação de uma força F
força normal | N |= 2,0 10−2 N, o coeficiente de atrito cinético,
c , entre a agulha e o disco é igual a
(A) 1,6 10−5. (B) 5,0 10−2.
(C) 4,0 10−1. (D) 2,5 100.
Nesse caso, a força de atrito é contrária ao movimento dos blocos, e 3. UECE 2020 Em um campeonato de futebol, como o Brasileiro,
isso ocorre pois o atrito é uma força que se opõe ao deslizamento de 2019, bolas são chutadas e arremessadas milhares de vezes, quase
dos corpos. Como estamos empurrando ou puxando um bloco, todas como lançamentos oblíquos ou variações mais elaboradas. De
forçamos o bloco a deslizar sobre a superfície em que ele está modo simplificado, lances de longo alcance podem ser tratados
apoiado. Assim, o deslizamento e o movimento acontecem na como massas puntiformes lançadas sob a ação da gravidade e da
mesma direção e no mesmo sentido. Como o atrito se opõe ao força de atrito do ar. Essa força de atrito pode, dentro de certos
deslizamento, e o deslizamento está no mesmo sentido do limites, ser tratada como proporcional ao módulo da velocidade da
movimento, o atrito termina sendo contrário ao movimento também. bola. Dado isso, é correto afirmar que
(A) mesmo com a força de atrito, a trajetória continua parabólica.
• 2ª: Quando o movimento é gerado no sentido oposto ao (B) a força de atrito tem sempre direção horizontal.
deslizamento (C) o alcance de um dado lançamento é reduzido pela força de atrito.
(D) a força de atrito tem sempre direção vertical.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
FIS 242
DINÂMICA
Nesta situação, a perda do controle do carro está relacionada com (C) estático na superfície rugosa, devido à roda.
redução de qual força? (D) dinâmico na superfície rugosa, devido à roda.
(A) Atrito. (E) dinâmico na roda, devido à superfície rugosa.
(B) Tração.
(C) Normal. 10. ENEM 2016 Uma invenção que significou um grande avanço
(D) Centrípeta. tecnológico na Antiguidade, a polia composta ou a associação de
(E) Gravitacional. polias, é atribuída a Arquimedes (287 a.C. a 212 a.C.). O aparato
consiste em associar uma série de polias móveis a uma polia fixa. A
6. ENEM 2013 Uma pessoa necessita da força de atrito em seus figura exemplifica um arranjo possível para esse aparato. É relatado
pés para se deslocar sobre uma superfície. Logo, uma pessoa que que Arquimedes teria demonstrado para o rei Hierão um outro
sobe uma rampa em linha reta será auxiliada pela força de atrito arranjo desse aparato, movendo sozinho, sobre a areia da praia, um
exercida pelo chão em seus pés. navio repleto de passageiros e cargas, algo que seria impossível sem
Em relação ao movimento dessa pessoa, quais são a direção e o a participação de muitos homens. Suponha que a massa do navio era
sentido da força de atrito mencionada no texto? de 3.000 kg, que o coeficiente de atrito estático entre o navio e a
(A) Perpendicular ao plano e no mesmo sentido do movimento. areia era de 0,8 e que Arquimedes tenha puxado o navio com uma
(B) Paralelo ao plano e no sentido contrário ao movimento.
(C) Paralelo ao plano e no mesmo sentido do movimento. força F, paralela à direção do movimento e de módulo igual a
(D) Horizontal e no mesmo sentido do movimento. 400 N.
(E) Vertical e sentido para cima.
Considere os fios e as polias ideais, a aceleração da gravidade igual
7. ENEM PPL 2012 O freio ABS é um sistema que evita que as
rodas de um automóvel sejam bloqueadas durante uma frenagem a 10m s2 e que a superfície da praia é perfeitamente horizontal.
forte e entrem em derrapagem. Testes demonstram que, a partir de
uma dada velocidade, a distância de frenagem será menor se for
evitado o bloqueio das rodas.
considerada igual a 10 m s2 . Ao suspender o corpo B, os 4. FAMERP 2018 Um caminhão transporta em sua carroceria um
bloco de peso 5.000 N. Após estacionar, o motorista aciona o
estudantes percebem que para valores até 1,0 kg o corpo A
mecanismo que inclina a carroceria.
permanece em repouso, mas para qualquer valor superior o corpo A
entra em movimento. Na etapa seguinte os estudantes verificam que
quando o corpo B tem massa de 1,5 kg a aceleração do corpo A é
de 2,0 m s2 . Com base nos valores obtidos os estudantes
concluíram, corretamente, que os coeficientes de atrito estático e
cinético do corpo A com a superfície horizontal valem,
respectivamente
(A) 0,50 e 0,30 (B) 0,50 e 0,40
(C) 0,25 e 0,20 (D) 1,0 e 0,80
(E) 0,80 e 0,40
Sabendo que o ângulo máximo em relação à horizontal que a
2. FMP 2019 Um carro de massa 1,00 103 kg é rebocado ladeira carroceria pode atingir sem que o bloco deslize é , tal que
acima com velocidade constante, conforme mostra a figura abaixo. sen = 0,60 e cos = 0,80, o coeficiente de atrito estático entre o
bloco e a superfície da carroceria do caminhão vale
(A) 0,55. (B) 0,15. (C) 0,30.
(D) 0,40. (E) 0,75.
O módulo da resultante das forças de atrito que atuam sobre o carro A respeito da distância mínima de frenagem, nas situações descritas,
rebocado vale, em N, aproximadamente são feitas as seguintes afirmações:
7. UNESP 2017 Na linha de produção de uma fábrica, uma esteira 9. UEFS 2016
rolante movimenta-se no sentido indicado na figura 1, e com
velocidade constante, transportando caixas de um setor a outro. Para
fazer uma inspeção, um funcionário detém uma das caixas,
mantendo-a parada diante de si por alguns segundos, mas ainda
apoiada na esteira que continua rolando, conforme a figura 2.
Quando o ângulo 1 é tal que sen 1 = 0,60 e cos 1 = 0,80, o (D) d1 = 5,8 102 m e d2 = 7,8 102 m.
valor mínimo da intensidade da força F é 200 N. Se o ângulo for (E) d1 = 7,8 102 m e d2 = 5,8 102 m.
aumentado para um valor 2 , de modo que sen 2 = 0,80 e
GABARITO
cos 2 = 0,60, o valor mínimo da intensidade da força F passa a
ser de 1. B
(A) 400 N. 2. D
(B) 350 N. 3. A
4. E
(C) 800 N. 5. B
(D) 270 N. 6. D
(E) 500 N. 7. C
8. E
9. D
10. A
FIS 245
DINÂMICA
Sabemos que as Leis de Newton são válidas para referenciais Na(s) questão(ões) a seguir, quando necessário, use:
inerciais. Então, como proceder quando o referencial em si for não
inercial? - densidade da água: d = 1 103 km m3
- aceleração da gravidade: g = 10 m s2
Princípio da Equivalência de Einstein
3
- cos 30 = sen 60 =
Quando um sistema contido em um referencial não inercial que 2
1
possui uma aceleração constante 𝑎⃗ relativa a um referencial inercial - cos 60 = sen 30 =
e se passa a observar o movimento a partir do mesmo referencial 2
não inercial, é necessária a adição de uma aceleração −𝑎⃗ a todos os 2
- cos 45 = sen 45 =
componentes do sistema, para que possam ser aplicadas as Leis de 2
Newton.
Por exemplo, imagine uma bolinha presa ao teto de um ônibus, em 1. EPCAR (AFA) 2020 A figura a seguir, em que as polias e os
repouso em relação ao solo, por um fio de massa desprezível. fios são ideais, ilustra uma montagem realizada num local onde a
aceleração da gravidade é constante e igual a g, a resistência do ar
Quando o motorista do ônibus arranca gerando uma aceleração 𝑎⃗
e as dimensões dos blocos A, B, C e D são desprezíveis.
para a direita, observamos que a bolinha move-se lentamente para
a esquerda.
3. EPCAR (AFA) 2017 Um bloco escorrega, livre de resistência Sendo as massas dos corpos A e B iguais a m, determine o
do ar, sobre um plano inclinado de 30, conforme a figura (sem coeficiente de atrito cinético .
escala) a seguir. y 2d
(A) = (B) =
(y+ 2d) (y+ 2d)
(2d + y) y
(C) = (D) =
y 2d
d
(E) =
(2d + y)
Dado: g = 10 m s2
(A) desloca-se da superfície, caindo verticalmente.
A figura acima exibe um bloco de 12 kg que se encontra na (B) desliza sob a superfície com aceleração constante para a direita.
horizontal sobre uma plataforma de 3,0 kg. O bloco está preso a (C) não se move em relação à superfície.
(D) desliza sob a superfície com velocidade constante para a direita.
uma corda de massa desprezível que passa por uma roldana de
(E) desliza sob a superfície com aceleração constante para a
massa e atrito desprezíveis fixada na própria plataforma. Os
esquerda.
coeficientes de atrito estático e cinético entre as superfícies de
contato (bloco e plataforma) são, respectivamente, 0,3 e 0,2. A
7. EFOMM 2016 Os blocos A e B da figura pesam 1,00 kN, e
plataforma, por sua vez, encontra-se inicialmente em repouso sobre
uma superfície horizontal sem atrito. Considere que em um dado estão ligados por um fio ideal que passa por uma polia sem massa e
sem atrito. O coeficiente de atrito estático entre os blocos e os planos
instante uma força horizontal F passa a atuar sobre a extremidade
é 0,60. Os dois blocos estão inicialmente em repouso. Se o bloco
livre da corda, conforme indicado na figura.
B está na iminência de movimento, o valor da força de atrito, em
Para que não haja escorregamento entre o bloco e a plataforma, o newtons, entre o bloco A e o plano, é
maior valor do módulo da força F aplicada, em newtons, é
Dado: cos 30 0,87
Dado: g = 10 m s2
(A) 4 9 (B) 15 9 (C) 10
(D) 20 (E) 30
(A) 60
(B) 70
(C) 80
(D) 85
(E) 90
FIS 247
DINÂMICA
8. ESC. NAVAL 2015 Analise a figura abaixo. Dados: g = 10,0 m s2 ; sen = 0,600; cos = 0,800
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
1. ITA 2017
2W
(A)
( − )
1
Wsen
(B)
(1 − tan )
Wsen
(C)
(1 − tan )
Wsec
(D)
(1 − tan )
FIS 249
MECÂNICA
TÓPICO: MECÂNICA 3. Com o trabalho representa uma quantidade de energia, essa
SUBTÓPICO: TRABALHO, POTÊNCIA E RENDIMENTO grandeza é escalar, afinal, não faz sentido imaginarmos
CAPÍTULO: TRABALHO, POTÊNCIA E RENDIMENTO energia como um vetor, pois os parâmetros direção e sentido
não são definidos.
TRABALHO DE UMA FORÇA CONSTANTE (W) Agora, vamos finalmente calcular o trabalho realizado pela força F
durante um deslocamento d.
Primeiramente, vamos definir o que é o trabalho de uma força. O
trabalho de uma força é a grandeza escalar que representa a 𝑊 = 𝐹. cos 𝜃 . 𝑑 ⇒ 𝑊 = 𝐹. 𝑑. cos 𝜃
quantidade de energia transferida de um corpo, quando este sofre a
aplicação de uma força que causa um deslocamento. Veja o exemplo • θ é o ângulo entre os vetores 𝐹⃗ e 𝑑⃗.
a seguir:
• Definição: o ângulo entre dois vetores 𝑢
⃗⃗ e 𝑣⃗ é definido como o
menor ângulo entre suas representações geométricas. Sendo
assim, o ângulo θ entre dois vetores está contido em um
intervalo entre 0° e 180°.
0° ≤ 𝜃 ≤ 180°
1. 𝜽 = 0° ⇒ 𝒄𝒐𝒔 𝜽 = 𝟏
𝑊 = 𝐹. 𝑑. cos 𝜃 ⇒ 𝑊 = 𝐹. 𝑑. cos 0° ⇒ 𝑊 = 𝐹. 𝑑
2. 𝜽 = 𝟗𝟎° ⇒ 𝒄𝒐𝒔 𝜽 = 𝟎
Na figura, uma força F constante é aplicada ao bloco, inclinada de Quando a força F é perpendicular a direção de movimento d, o corpo
um ângulo 𝜃 com a horizontal. Considerando que o bloco se desloca não consegue realizar nenhum deslocamento. Devido a isso,
apenas na horizontal, precisamos calcular a representação dessa dizemos que a força F não realiza trabalho. Existem muitas forças
força F na direção do movimento. Para isso, vamos decompor a que exemplificam esse resultado, como: força normal, força
força F. resultante centrípeta, força magnética etc.
Para tornar mais visível esse fato, imagine que você tente empurrar
• Decompondo a força F na direção horizontal, teremos: para baixo seu celular que está em cima da mesa, com o objetivo de
movê-lo para frente ou em qualquer outra direção do plano da mesa.
Verá que isso é impossível, pois como a força que você aplica ao
celular é vertical, perpendicular à qualquer direção do plano da
mesa, o celular não conseguirá realizar nenhum deslocamento.
3. 𝜽 = 𝟏𝟖𝟎° ⇒ 𝒄𝒐𝒔 𝜽 = −𝟏
FIS 250
MECÂNICA
Quando uma força de módulo, direção ou sentido variável atuar TRABALHO DA FORÇA ELÁSTICA
sobre um corpo ao longo de seu deslocamento, o trabalho dessa Vamos considerar um sistema composto de uma mola presa a uma
força deve ser calculado de outra maneira. parede de suas extremidades e a uma massa em outra.
Usaremos um recurso muito comum na física, o cálculo de uma
grandeza através da área de um gráfico.
Precisamos conhecer o gráfico da força pelo deslocamento e, com
isso, o trabalho será numericamente igual a área delimitada pela
curva com o eixo das abscissas.
𝑊 = 𝐹. 𝑑. cos 𝜃 ⇒ 𝑊 = 𝑃. ℎ. cos 0°
𝑊𝑃 = 𝑃. ℎ ou 𝑊𝑃 = 𝑚. 𝑔. ℎ
A expressão anterior nos mostra que o trabalho da força •cavalo-vapor (cv) →. 1 cv 735,5 W .
elástica independe da trajetória, só dependendo apenas das
posições inicial e final.
•horse-power (HP) → 1 HP 745,7 W
Considere um sistema S1 que transfere uma quantidade de energia Se F tiver sentido oposto ao de v , a potência será dada por:
E para um sistema S2 durante um intervalo de tempo t.
P = −F v
Por ser o quociente entre duas grandezas de mesma dimensão, o 3. UNICAMP 2022 A figura a seguir mostra a temperatura da
rendimento é uma grandeza adimensional e não possui unidade. tigela de uma panela de arroz elétrica em função do tempo de
Como 0 ≤ ƞ ≤ 1, podemos representar o rendimento como uma cozimento. Ligando-se a panela, uma resistência elétrica aumenta a
porcentagem. temperatura da tigela contendo arroz e água até que a água entre em
ebulição. Depois que toda a água é consumida – por evaporação e
INTENSIDADE por absorção pelo arroz –, a temperatura da tigela volta a subir, o
que é detectado por um sensor, e a panela é então desligada. A
É muito comum em alguns problemas aparecer no enunciado a potência elétrica dissipada pela resistência elétrica, na forma de
grandeza intensidade. De maneira geral, a intensidade é razão obtida calor, é P = 400 W, constante durante todo o cozimento. Quanto vale
entre potência e área. a energia elétrica dissipada desde o início do processo até que toda
a água seja consumida?
𝑃𝑜𝑡
𝐼=
𝐴
• Unidade: W/m²
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
6. FGV 2020 A figura mostra o mesmo bloco deslizando sobre I. O trabalho realizado pela componente vertical da força de
duas rampas. A primeira está inclinada de um ângulo 1 em relação tração, T cos , é nulo.
à horizontal e a segunda está inclinada de um ângulo 2 , também II. O trabalho realizado pela componente radial da força de
em relação à horizontal, sendo 1 menor que 2 . tração, T sen , é nulo.
III. O trabalho realizado pela força P é nulo.
FIS 254
MECÂNICA
9. UECE 2019 Uma criança desce um tobogã por uma extensão reservatório, como representado na figura. Ele necessita de uma
de 3 m. Suponha que a força de atrito entre a criança e o tobogã vazão constante de 3.600 litros de água por hora.
seja 0,1 N e que o ângulo de inclinação da superfície seja 30 em Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m s−2.
relação à horizontal. O trabalho realizado pela força de atrito nessa
descida é, em Joules,
(A) 0,3.
(B) 3.
(C) 3 cos(30).
(D) 0,3 cos(30).
10. UECE 2019 Considere duas rampas de acesso, uma curta (C)
e outra longa (L), que ligam o primeiro andar ao térreo de um Considerando a situação apresentada e desprezando efeitos de
prédio. A diferença de altura entre o primeiro andar e o térreo, perdas mecânicas e elétricas, qual deve ser a potência mínima do
independente da rampa usada, é a mesma. A rampa C tem menor motor para realizar a operação?
extensão que a rampa L. Assim, a rampa L, por ter maior extensão, (A) 1,0 101 W
tem menor inclinação, o que a torna mais confortável na subida. (B) 5,0 101 W
Caso um móvel seja arrastado do primeiro andar para o térreo, o
trabalho realizado pela força de atrito entre o móvel e o piso, em (C) 3,0 102 W
módulo,
(A) é maior, caso seja usada a rampa menos inclinada. (D) 3,6 104 W
(B) é maior, caso seja usada a rampa mais inclinada.
(E) 1,1 106 W
(C) não depende da inclinação da rampa; depende apenas da
diferença de altura entre o primeiro andar e o térreo.
(D) é nula, pois a força de atrito não realiza trabalho. 3. UFJF-PISM 1 2019 A Usina de Jaguará está instalada na bacia
hidrográfica do Rio Grande, entre os estados de São Paulo e Minas
GABARITO Gerais. A usina tem potência instalada de aproximadamente
424 MW (megawatts). Além disso, sua eficiência é da ordem de
1. C 90% da energia da queda d'água no início do processo, que se
2. D transforma em energia elétrica, sendo a altura da barragem igual a
3. C
4. C 40 m. Adote g = 10 m s2 e considere que 1 (um) litro de água
5. C corresponde a uma massa de 1 (um) quilograma.
6. A
7. E Nessas condições, é CORRETO afirmar que a vazão de água do Rio
8. A Grande em litros por segundo deve ser da ordem de:
9. A (A) 954.000
10. A
(B) 1.200.000
(C) 1.526.000
EXERCÍCIOS PROPOSTOS (D) 1.696.000
(E) 1.850.000
1. FUVEST 2021 Uma comunidade rural tem um consumo de
energia elétrica de 2 MWh por mês. Para suprir parte dessa 4. FAMERP 2018 A figura mostra o deslocamento horizontal de
demanda, os moradores têm interesse em instalar uma miniusina um bloco preso a uma mola, a partir da posição A e até atingir a
hidrelétrica em uma queda d'água de 15 m de altura com vazão de posição C.
10 litros por segundo. O restante do consumo seria complementado
com painéis de energia solar que produzem 40 kWh de energia por
mês cada um.
Note e adote:
Densidade da água: 1 kg litro.
O gráfico representa o módulo da força que a mola exerce sobre o
1 mês = 30 dias. bloco em função da posição deste.
Aceleração da gravidade: g = 10 m s2 .
(A) 12 (B) 23 (C) 30
(D) 45 (E) 50
FIS 255
MECÂNICA
O trabalho realizado pela força elástica aplicada pela mola sobre o A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
bloco, quando este se desloca da posição A até a posição B, é a
(A) 0,60 J. (A) F – V – V – F
(B) F – F – V – V
(B) −0,60 J. (C) F – V – F – V
(C) −0,30 J. (D) V – F – V – V
(D) 0,80 J. (E) V – V – F – F
(E) 0,30 J. 7. G1 - IFBA 2016 Uma campanha publicitária afirma que o
veículo apresentado, de 1.450,0 kg, percorrendo uma distância
5. ULBRA 2016 Um corpo de massa 5 kg move-se ao longo do horizontal, a partir do repouso, atinge a velocidade de 108,0 km h
eixo x e sua aceleração em função da posição é variável. Qual é o em apenas 4,0 s. Desprezando as forças dissipativas e
trabalho total realizado sobre esse corpo quando ele se desloca desde
x = 0 até x = 10 m? considerando g = 10 m s2 , podemos afirmar que, a potência
média, em watts, desenvolvida pelo motor do veículo, neste
intervalo de tempo é, aproximadamente, igual a:
FIS 256
MECÂNICA
1. O trabalho realizado pela força sobre o pistão entre x = 0 e x = 1 2. ESPCEX (AMAN) 2019 Um motor tem uma potência total
cm vale 7,5 × 10-2J. igual a 1.500 W e eleva de 15 m um volume de 9 104 L de água
2. A aceleração do pistão entre x = 1 cm e x = 2 cm é constante e
vale 10 m/s2. de um poço artesiano durante 5 horas de funcionamento. O
3. Entre x = 4 cm e x = 5 cm, o pistão se move com velocidade rendimento do motor, nessa operação, é de
constante.
4. O trabalho total realizado pela força sobre o pistão entre x = 0 e Dados: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m s2 e a
x = 7 cm é nulo.
densidade da água igual a 1 kg L.
(A) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
(B) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. (A) 30%. (B) 50%. (C) 60%.
(C) Somente a afirmativa 3 é verdadeira. (D) 70%. (E) 80%.
(D) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
(E) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 3. ESPCEX (AMAN) 2012 Uma força constante F de intensidade
25 N atua sobre um bloco e faz com que ele sofra um deslocamento
GABARITO
horizontal. A direção da força forma um ângulo de 60° com a
1. B direção do deslocamento. Desprezando todos os atritos, a força faz
2. C o bloco percorrer uma distância de 20 m em 5 s.
3. B
4. A
5. D
6. A
7. B
8. E
9. A
10. E
7. UPE 2011 Um corpo de massa m desliza sobre o plano Todas as afirmações corretas estão em:
horizontal, sem atrito ao longo do eixo AB, sob ação das forças (A) IV - V (B) II - III - IV
(C) I - II - III (D) I - IV - V
F1 e F2 de acordo com a figura a seguir. A força F1 é constante, tem
módulo igual a 10 N e forma com a vertical um ângulo = 30º . TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
FIS 258
MECÂNICA
10. ENEM 2016 A usina de Itaipu é uma das maiores hidrelétricas TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
do mundo em geração de energia. Com 20 unidades geradoras e
14.000 MW de potência total instalada, apresenta uma queda de Considere o módulo da aceleração da gravidade como
g = 10,0 m s 2 e utilize = 3, (3)1 2 = 1,7 e 1 hp = 746 W.
118,4 m e vazão nominal de 690 m3 s por unidade geradora. O
cálculo da potência teórica leva em conta a altura da massa de água
represada pela barragem, a gravidade local (10 m s2 ) e a densidade 2. UPE-SSA 1 2018.
3
da água (1.000 kg m ). A diferença entre a potência teórica e a
instalada é a potência não aproveitada.
Considerações:
1. as perdas do motor do carrinho são desprezíveis; e
2. a energia da bateria necessária para fazer o carrinho chegar a Um corpo de carga positiva, inicialmente em repouso sobre uma
velocidade de funcionamento do sistema é desprezível. rampa plana isolante com atrito, está apoiado em uma mola,
comprimindo-a. Após ser liberado, o corpo entra em movimento e
Sabendo que a bateria fornece energia para o carrinho e para a atravessa uma região do espaço com diferença de potencial V,
lâmpada e que, para a perfeita desinfecção da sala, o sistema deve sendo acelerado. Para que o corpo chegue ao final da rampa com
trabalhar durante 90 minutos, a mínima capacidade da bateria do velocidade nula, a distância d indicada na figura é
sistema, em mAh, é:
(A) 6370 Dados:
(B) 6375 - deformação inicial da mola comprimida: x;
(C) 6500 - massa do corpo: m;
(D) 6625
(E) 6750 - carga do corpo: +Q;
FIS 259
MECÂNICA
- aceleração da gravidade: g;
- coeficiente de atrito dinâmico entre o corpo e a rampa: ;
- ângulo de inclinação da rampa: ;
- constante elástica da mola: K.
Considerações:
FIS 260
MECÂNICA
TÓPICO: MECÂNICA A figura mostra um corpo de massa igual a 1 kg em três
SUBTÓPICO: ENERGIAS posições: A, B e C. Todas as alturas estão indicadas na figura, bem
CAPÍTULO: ENERGIA MECÂNICA como o plano de referência para a energia potencial gravitacional.
Vamos calcular o valor da energia potencial do corpo em
ENERGIA CINÉTICA cada uma das situações:
𝑚. 𝑉 2 𝑚. 𝑉02 2. 𝑚. 𝑎. 𝛥𝑆
= +
2 2 2
𝑚.𝑉 2 𝑚.𝑉 2 Note que o trabalho do peso ao longo do deslocamento
Observe que e 0 são os valores finais e iniciais de energia
2 2 AB vale:
cinética e 𝑚. 𝑎. 𝛥𝑆 é o produto da força resultante (m.a) pelo
WAB = mg ( hA − hB ) = mghA − mgh B
deslocamento (𝛥𝑆), que representa o trabalho da força resultante.
Assim:
𝐸𝑐𝑓 = 𝐸𝑐0 + 𝑊𝑅
Só que E p, A = mg h A e E p, B = m g h B , logo:
𝑊𝑅 = 𝐸𝑐𝑓 − 𝐸𝑐0
WAB = E p, A − E P, B
𝑊𝑅 = 𝛥𝐸𝑐
FIS 261
MECÂNICA
O bloco ao chegar na posição O possuirá velocidade Nesses casos, a energia mecânica final do corpo é menor que a
escalar v e consequentemente, possuirá também energia cinética. energia mecânica inicial do corpo. Assim, podemos escrever:
Mas de onde “surgiu” essa energia que o corpo adquiriu?
Dizemos que essa energia cinética veio da transformação 𝐸𝑚𝑑𝑖𝑠𝑠𝑖𝑝𝑎𝑑𝑎 = 𝐸𝑚0 − 𝐸𝑚𝑓
de uma energia que o corpo possuía quando estava em sua posição
inicial. A essa energia chamamos de energia potencial elástica. Dessa maneira, podemos calcular o trabalho das forças dissipativas
por uma simples equação:
A energia potencial elástica é calculada pela seguinte
expressão: 𝑊𝐹𝑑𝑖𝑠𝑠𝑖𝑝𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 = −𝛥𝐸𝑚
1
EP = k x 2
2
Onde EP é o valor da energia potencial elástica do corpo, EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
k é a constante elástica da mola e x é a deformação da mola.
1. FUVEST-ETE 2022 Um bloco de 5,0 kg oscila preso a uma
Analogamente à força Peso, o trabalho da força elástica mola que está fixa no alto de um edifício pela sua outra extremidade.
entre duas posições A e B é dado por: A constante elástica da mola é de 200 N/m. Num dado instante,
quando o bloco se encontra a 4,0 m de altura em relação ao solo, ele
1 2 1 2 apresenta velocidade de 20 m/s, e a mola está alongada de 1,0 m em
WAB = k x A − k x B = E PA − E PB relação a sua posição de repouso.
2 2
ENERGIA MECÂNICA
𝐸𝑚 = 𝐸𝑐 + 𝐸𝑝𝑔𝑠
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA Neste instante, a energia mecânica do bloco em relação ao solo é de:
Forças conservativas e sistemas conservativos Note e Adote:
Forças conservativas são forças cujo trabalho ao longo Admita g = 10 m s2
de um deslocamento de um ponto A para um ponto B independe da (A) 0,13 J
trajetória que une esses dois pontos. As forças que não são (B) 1,3 J
conservativas são chamadas de forças não-conservativas. (C) 13 J
Força peso, força elástica e força elétrica são forças (D) 130 J
conservativas. (E) 1300 J
Forças de atrito e força de resistência do ar são forças não-
conservativas. Essas forças também são chamadas de forças TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
dissipativas.
Um sistema é dito conservativo quando somente as forças Em abril de 2021 faleceu o astronauta norte-americano Michael
conservativas realizam trabalho. Collins, integrante da missão Apolo 11, que levou o primeiro
Pode haver forças não-conservativas, mas se elas não homem à Lua. Enquanto os dois outros astronautas da missão, Neil
realizarem trabalho ou se o trabalho resultante for nulo, o sistema Armstrong e Buzz Aldrin, desceram até a superfície lunar, Collins
será conservativo. permaneceu em órbita lunar pilotando o Módulo de Comando
Columbia.
Assim, para os sistemas conservativos, temos:
𝐸𝑚𝑜 = 𝐸𝑚𝑓 2. UNICAMP 2022 A viagem desde o Columbia até a superfície
da Lua foi realizada no Módulo Lunar Eagle, formado por dois
𝐸𝑚𝑓 − 𝐸𝑚𝑜 = 0 estágios: um usado na descida e outro, na subida. A massa seca do
estágio de subida, ou seja, sem contar a massa do combustível
(quase totalmente consumido na viagem de volta), era
𝛥𝐸𝑚 = 0
m 2500 kg. Considere que o módulo da aceleração gravitacional
DISSIPAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA seja aproximadamente constante e dado por g gorb = 1,4 m s2
desde a superfície lunar até a órbita do Columbia, que se situava a
Quando um sistema físico fica submetido a forças não
uma altitude h = 110 km. Qual é a variação da energia potencial
conservativas, ocorre a dissipação da energia mecânica. Isso
significa, que a energia mecânica se transforma em outros tipos de gravitacional do estágio de subida (massa seca que reencontra o
energia como: energia sonora, energia térmica, energia química etc. Columbia) na viagem de volta?
Uma força não conservativa é aquela cujo trabalho realizado (A) 3,85 105 J. (B) 2,75 108 J.
depende da trajetória descrita. Assim, para diferentes caminhos
realizados, teremos valores diferentes para o trabalho realizado pela (C) 3,85 108 J. (D) 2,75 109 J.
força. Um bom exemplo de força não conservativa é a força de
atrito.
FIS 262
MECÂNICA
3. FMJ 2021 O gráfico mostra a velocidade em função do tempo Dados: 1 cal = 4,19 J
de um atleta de massa 80 kg em uma corrida de 100 metros rasos. (A) 2600 m
(B) 3600 m
(C) 3900 m
(D) 4100 m
(E) 5500 m
Note e adote:
Despreze a massa do elástico, as forças dissipativas e as dimensões
da pessoa;
Aceleração da gravidade = 10 m s2 .
Sabendo que a massa da garota é 60 kg, sua velocidade escalar, (A) 30 N m
após ela ter percorrido 3,5 m, será (B) 80 N m
(A) 0, 4 m s. (C) 90 N m
(B) 0,6 m s. (D) 160 N m
(C) 0,8 m s. (E) 180 N m
(D) 1,2 m s.
(E) 1,0 m s. 8. EEAR 2020 Um corpo de massa igual a 80 kg, após sair do
repouso, percorre uma pista retilínea e horizontal até colidir a
5. UEL 2021 Entre dietas e calorias nessa fronteira do 108 km h com um anteparo que está parado. Qual o valor, em
conhecimento, a Física tem muito a contribuir. Ao realizar a proeza metros, da altura que este corpo deveria ser abandonado, em queda
de tirar 10 na prova de Física, um estudante resolveu comemorar em livre, para que ao atingir o solo tenha o mesmo valor da energia
casa comendo uma barra inteira de chocolate de 590 kcal. Suponha mecânica do corpo ao colidir com o anteparo?
que ele tenha 70 kg de massa e que seu objetivo seja mantê-la.
Após comer o chocolate, ele decide queimar essas calorias subindo Adote a aceleração da gravidade no local igual a 10 m s2 .
várias vezes a escadaria do seu prédio (na descida, usa o elevador). (A) 36
(B) 45
Com base nos conhecimentos sobre Termodinâmica e somando (C) 58
todas as vezes que ele subiu a escada, assinale a alternativa que (D) 90
apresenta correta e aproximadamente, a altura total (h) para
conquistar o seu objetivo.
FIS 263
MECÂNICA
9. FMJ 2020 Uma pessoa descarrega galões de água de um EXERCÍCIOS PROPOSTOS
caminhão utilizando uma canaleta por onde os galões deslizam,
como mostra a figura.
1. ACAFE 2020 Um sagui se locomove pelas árvores, mas em
alguns momentos tem que saltar de árvore em árvore por falta de
galhos para atravessar. Na figura abaixo, tem-se a representação de
um sagui de massa m, que usa um pouco de sua energia para saltar,
a partir do repouso, do ponto A para o B e em seguida para o C.
Considera-se que nesta série de saltos não houve perda de energia
A pessoa empurra o galão do alto do caminhão, imprimindo-lhe a mecânica e que a energia cinética, imediatamente, antes de chegar
velocidade de 3,0 m s. Deslizando pela canaleta, o galão desce de em C é 1 3 da energia mecânica em A.
uma altura de 2,0 m e chega ao final da canaleta com velocidade de
2,0 m s. Considerando-se a aceleração gravitacional igual a
10 m s2 e a massa do galão igual a 20 kg, a energia mecânica
dissipada durante a descida do galão pela canaleta é igual a
(A) 400 J.
(B) 490 J.
(C) 50 J.
(D) 200 J.
(E) 450 J.
FIS 264
MECÂNICA
Tendo em conta a idade, altura, sexo e tipo de atividade executada 6. UFRGS 2018 O uso de arco e flecha remonta a tempos
por cada indivíduo, é possível determinar suas necessidades anteriores à história escrita. Em um arco, a força da corda sobre a
calóricas diárias. Em média, um indivíduo adulto deve consumir flecha é proporcional ao deslocamento x, ilustrado na figura
2000 kcal por dia. Qualquer dieta deve ser acompanhada por um abaixo, a qual representa o arco nas suas formas relaxada I e
médico. distendida II.
Imagine que uma pessoa de 80 kg consuma 800 cal hora subindo
uma escada, em local onde a aceleração da gravidade é de 10 m s2 .
Após duas horas subindo a escada, que altura esta pessoa terá
alcançado? (1 cal = 4 J)
(A) 2 m. (B) 4 m.
(C) 6 m. (D) 8 m.
Note e adote:
- Aceleração da gravidade: 10 m s2 .
Considera-se que a pedrinha esteja inicialmente em repouso, que a
força resultante sobre ela é a da borracha, cuja constante elástica - Desconsidere qualquer tipo de atrito ou resistência ao movimento
e ignore a massa do balanço e as dimensões da pessoa.
vale k = 1,0 102 N m, e que a interação borracha/pedrinha dura - As cordas são inextensíveis.
1,0 s. Assim, até o instante em que a pedrinha se desencosta da (A) I, II, III, IV e V.
borracha, ela adquire uma aceleração escalar média que vale, em (B) II, III, IV e V, apenas.
(C) III, IV e V, apenas.
m s2 , (D) IV e V, apenas.
(A) 5,0 (B) 5,5 (C) 6,0 (D) 6,5 (E) 7,0 (E) V, apenas.
FIS 265
MECÂNICA
8. FMP 2018 Um elevador de carga de uma obra tem massa total Considere que, ao saltar sobre uma dessas minicamas, uma pessoa
de 100 kg. Ele desce preso por uma corda a partir de uma altura de transfira para ela uma quantidade de energia igual a 160 J, que
12 m do nível do solo com velocidade constante de 1,0 m s. Ao 45% dessa energia seja distribuída igualmente entre as 32 molas
chegar ao nível do solo, a corda é liberada, e o elevador é freado por e que cada uma delas se distenda 3,0 mm.
uma mola apoiada num suporte abaixo do nível do solo. A mola Nessa situação, a constante elástica de cada mola, em N m, vale
pode ser considerada ideal, com constante elástica k, e ela afunda
uma distância de 50 cm até frear completamente o elevador. (A) 5,0 105.
EXERCÍCIOS DE CONCURSO
(A) 62,5 N m
(B) 125 N m
(C) 250 N m
(D) 375 N m
(E) 500 N m
Na(s) questão(ões) a seguir, quando necessário, use:
Em um determinado instante o garoto corta o fio. A mola, que está
- Aceleração da gravidade: g = 10 m s2 ; inicialmente deformada de um valor x, passa a erguer lentamente
FIS 267
MECÂNICA
a extremidade B da rampa, fazendo com que o garoto escorregue, 8. EFOMM 2017 Na situação apresentada no esquema abaixo, o
sem atrito e sem perder o contato com a rampa, até a extremidade bloco B cai a partir do repouso de uma altura y, e o bloco A
A, conforme Figura 2. percorre uma distância total y + d. Considere a polia ideal e que
existe atrito entre o corpo A e a superfície de contato.
Quando o garoto, que neste caso deve ser tratado como partícula,
atinge a extremidade A, a mola se encontra em seu comprimento Sendo as massas dos corpos A e B iguais a m, determine o
natural (sem deformação) e a rampa estará em repouso e inclinada coeficiente de atrito cinético .
de um ângulo . y
(A) =
(y+ 2d)
Considerando g o módulo da aceleração da gravidade local, nessas
2d
condições, a velocidade do garoto em A, vale (B) =
(y+ 2d)
k L
(A) x sen −g (2d + y)
m 2 (C) =
y
k L
(B) x + g cos y
m 2 (D) =
2d
k
(C) x + gL cos (E) =
d
m (2d + y)
k
(D) x 2 − gL sen
m 9. ESC. NAVAL 2016 Analise a figura abaixo.
FIS 268
MECÂNICA
10. EFOMM 2016 Um pequeno bloco de massa 0,500 kg está 3. ITA 2020 Um bloco de massa m sustentado por um par de
suspenso por uma mola ideal de constante elástica 200 N m. A molas idênticas, paralelas e de constante elástica k, desce
verticalmente com velocidade constante e de módulo v controlada
outra extremidade da mola está presa ao teto de um elevador que,
inicialmente, conduz o sistema mola/bloco com uma velocidade de por um motor, conforme ilustra a figura.
descida constante e igual a 2,0 m s. Se, então, o elevador parar
subitamente, a partícula irá vibrar com uma oscilação de amplitude,
em centímetros, igual a
(A) 2,00 (B) 5,00 (C) 8,00
(D) 10,0 (E) 13,0
GABARITO
1. B
2. E
3. D
4. E
5. C
6. D
7. A
8. A
9. B Se o motor travar repentinamente, ocorrerá uma força detração
10. D máxima no cabo com módulo igual a
(A) mg + (mg)2 + 2kmv2 . (B) mg + (mg) 2 + kmv 2 .
1. IME 2022
4. ITA 2020 Uma pequena esfera com peso de módulo P é
arremessada verticalmente para cima com velocidade de módulo
V0 a partir do solo. Durante todo o percurso, atua sobre a esfera
uma força de resistência do ar de módulo F constante. A distância
total percorrida pela esfera após muitas reflexões elásticas com o
solo é dada aproximadamente por
V02 (P − F) V02 (P + F) 2V02P
(A) . (B) . (C) .
2gF 2gF gF
V02 P V02 P
(D) . (E) .
2gF gF
Um bloco cúbico homogêneo de aresta L parte do repouso em uma
rampa de altura h. O bloco desliza sem atrito até que seu vértice P 5. IME 2020
alcance a coordenada x = 0 em uma superfície plana. Sabendo que
o coeficiente de atrito cinético é para x 0, a coordenada xP do
vértice P em que o bloco estaciona, considerando que x P L, é :
h L h L hL L
(A) + (B) − (C) +
2 2 2
2hL h
(D) (E)
2. ITA 2021 Um trem parte do repouso sobre uma linha horizontal A figura acima mostra a energia cinética de um atleta de 60 kg,
e deve alcançar a velocidade de 72 km h. Até atingir essa durante uma corrida de 2700 m, em função da distância percorrida.
velocidade, o movimento do trem tem aceleração constante de O tempo gasto para o atleta completar a corrida foi de:
0,50 m s 2 , sendo que resistências passivas absorvem 5,0% da (A) 09 min e 00 s
energia fornecida pela locomotiva. O esforço médio, em N, (B) 08 min e 10 s
fornecido pela locomotiva para transportar uma carga de 1,0 ton é (C) 08 min e 20 s
(A) 2,5 102. (B) 4,8 102. (D) 08 min e 34 s
(E) 08 min e 50 s
(C) 5,0 10 . 2
(D) 5,3 10 .
2
1. A 2. D 3. C 4. D 5. E
FIS 269
MECÂNICA
FIS 270
FÍSICA 3
MHS 282
Lei de Fourier
Quando a transmissão de energia ocorre com fluxo constante ao
longo do condutor, sem que as temperaturas das extremidades
variem, dizemos que a condução ocorre em regime estacionário ou
permanente. Nesta situação, existe a Lei de Fourier, que quantifica
o calor que flui por condução através de uma barra homogênea e
isotrópica de comprimento L e área de secção transversal A,
submetida a uma diferença de temperaturas em suas extremidades.
FIS 273
TERMOLOGIA
3. Irradiação térmica 4. Uma barra metálica de alumínio com 1 m de comprimento e 20
cm2 de área de secção transversal tem uma de suas extremidades
A transmissão do calor também pode ser realizada através de ondas conectado a uma chama de potência constante a 120 °C e a outra
eletromagnéticas, principalmente na faixa dos raios infravermelhos. em contato com gelo fundente a 0 °C.
Por exemplo, o calor que recebemos do Sol nos chega através da a) Qual o sentido do calor na barra?
irradiação térmica que atravessa o vácuo. Logo, a irradiação térmica b) Determine o fluxo do calor ao longo da barra, sendo a constante
não precisa de meio material para sua propagação (diferentemente de condutibilidade do alumínio dado por 0,5 cal/cm.s.°C.
dos processos de condução e de convecção). c) Determine a temperatura em uma secção transversal da barra a
Exemplos: raios luminosos, infravermelhos, raios X e microondas. 30 cm da extremidade quente (120 °C).
Os corpos de uma forma geral absorvem ou emitem irradiação 5. FEI Para melhorar o isolamento térmico de um ambiente,
eletromagnética, pois as partículas que constituem um corpo estão mantendo o material de que são feitas as paredes, deve-se:
em constante estado de agitação. Quando um corpo encontra-se em (A) aumentar o volume das paredes.
equilíbrio térmico com sua vizinhança, suas taxas de emissão e (B) aumentar a área externa da parede e manter sua espessura.
absorção são iguais. (C) diminuir a espessura das paredes.
(D) aumentar a espessura e diminuir a área das paredes.
O corpo que emite a energia é chamado de emissor ou radiador. (E) nenhuma das anteriores.
O corpo que recebe energia é chamado de receptor.
6. Quando numa noite de baixa temperatura, vamos para a cama,
Quanto mais elevada a temperatura do corpo, maior será a nós a encontramos fria, mesmo que sobre ela estejam vários
intensidade de energia radiante emitida. Além disso, a emissão de cobertores de lã. Passado algum tempo, temos a sensação de
energia ocasiona diminuição de temperatura, enquanto que absorção aquecimento porque:
de energia radiante ocasiona elevação de temperatura (energia (A) o cobertor de lã impede a entrada do frio.
radiante não altera temperatura do seu meio de propagação). (B) o cobertor de lã não é um aquecedor, mas sim um bom isolante
térmico.
Irradiação térmica transfere calor através de ondas (C) o cobertor de lã só produz calor em contato com o nosso corpo.
eletromagnéticas (que não precisam de meio para se propagarem), (D) o cobertor de lã não é um bom absorvedor de frio.
denominadas ondas de calor ou calor radiante. (E) o corpo humano é um bom absorvedor de frio.
1. Considere três fenômenos simples: 9. Uma barra de ferro de secção transversal circular de área A e
I. Circulação de ar em uma geladeira. comprimento L = 4,0 m está em contato térmico, nas suas
II. Aquecimento de uma barra de ferro. extremidades, com dois reservatórios em cujas temperaturas são
III. Variação da temperatura do corpo humano no banho de sol. mantidas constantes. O regime é estacionário e a barra de ferro
está envolta em material isolante.
Associe, nesta mesma ordem, o principal tipo de transferência de
calor que ocorre nesses fenômenos: Determine:
(A) Convecção – condução - irradiação. a) a temperatura do ponto médio M;
(B) Convecção – irradiação – condução. b) a temperatura do ponto A.
(C) Condução – convecção – irradiação.
(D) Irradiação – convecção – condução.
(E) Condução – irradiação – convecção.
FIS 274
TERMOLOGIA
Para as placas, são dados: Considerando-se essa situação, é correto afirmar que isso ocorre
A = 20 m2 (área de cada parede) porque:
e1 = 10 cm, k1 = 40 J/s.m.°C (A) a capacidade térmica do tabuleiro é maior que a do bolo.
e2 = 20 cm, k2 = 50 J/s.m.°C. (B) a transferência de calor entre o tabuleiro e a mão é mais rápida
que entre a mão e o bolo.
Admitindo ser estacionário o regime de condução, determine: (C) o bolo esfria mais rapidamente que o tabuleiro, depois de os
a) a temperatura na junção das paredes; dois serem retirados do forno.
b) o fluxo que atravessa a parede dupla. (D) o tabuleiro retém mais calor que o bolo.
FIS 275
TERMOLOGIA
temperatura de fusão. Sabendo que o calor latente de fusão do gelo Teoria Específica – Irradiação (Parte 2)
é de 80 cal/g, que o coeficiente de condutibilidade térmica do
alumínio é de 0,5 cal/s.cm.°C e desprezando as trocas de calor do 4. Poder emissivo
sistema máquina-gelo com o meio ambiente, é correto afirmar que
o tempo necessário para derreter 500 g de gelo é: O poder emissivo (E) de um corpo é dado por:
(A) 10 s. (B) 20 s. (C) 30 s. (D) 40 s. (E) 50 s. 𝑃
𝐸=
𝐴
10. Uma placa de alumínio de 1,0 m2 de área superficial e de 10 cm Onde P é a potência emitida e A é a área emitente. A unidade de
de espessura foi usada para separar dois meios de temperaturas poder emissivo, no Sistema Internacional de Unidades, é watts por
constantes e iguais a 20 °C e 100 °C. Determine o tempo necessário metro quadrado (W/m2).
para haver uma transferência de calor de 16 kJ.
Dados: KAl = 0,5 cal/s.cm.°C. 1 cal = 4 J. Experimentalmente, podemos ver que o poder emissivo varia
bastante conforme varia-se a temperatura, além disso ele depende
11. UFMG Um estudante aprendendo a esquiar em Bariloche, da natureza do corpo. Tal dependência está relacionada com a
Argentina, veste uma roupa especial de 8,0 cm de espessura e grandeza denominada emissividade (e), entre 0 e 1 , a qual indica a
2,4 m2 de área. O material com que foi feita a roupa tem taxa de irradiação emitida pelo corpo em relação ao corpo ideal com
condutibilidade térmica de 5,0. 10-5 cal/s.cm.°C. Sabendo que a mesma área de superfície e temperatura.
temperatura corporal é de 37 °C e a temperatura ambiente é de
-30 °C, determine a quantidade de calor conduzida através do tecido Esse corpo ideal absorve totalmente a energia que incide sobre ele
durante 1 minuto. e é conhecido como corpo negro (e = 1). Este corpo negro, além de
ser o melhor receptor, também é o melhor emissor.
12. A condutividade térmica do cobre é aproximadamente quatro
vezes maior que a do latão. Duas placas, uma de cobre e outra de Para este corpo, vale a Lei de Stefan-Boltzmann:
latão, com 100 cm2 de área e 2,0 cm de espessura, são justapostas
colocadas em série. Considerando-se que as faces externas do
conjunto sejam mantidas a 0 °C e 100 °C, qual será a temperatura 𝐸𝐶𝑁 = 𝜎. 𝑇 4
na interface da separação das placas quando for atingido o regime
estacionário?
GABARITO
Sendo σ uma constante física chamada de constante de Stefan-
1. C Boltzmann, que possui valor de:
As paredes espelhadas refletem ondas eletromagnéticas evitando σ = 5,67.10-8 W/m2.K4
propagação por radiação, as paredes são más condutoras de calor
para evitar e propagação por condução e, finalmente, o vácuo entre
as paredes impede a propagação por convecção e condução. Assim, a emissividade de um corpo qualquer é dada em referência
ao poder emissivo do corpo negro, à mesma temperatura.
2. V–V–V–F. 𝐸
𝑒=
(V) Isto acontece visando o equilíbrio térmico; 𝐸𝐶𝑁
(V) Como em uma onda;
(V) Correntes de convecção; Costumamos descrever que um corpo com área de superfície A, a
(F) O calor do Sol chega à Terra, propagando-se pelo vácuo.
uma temperatura T e possuindo uma emissividade e em relação ao
Para que uma onda eletromagnética se propague, não é necessário
meio material. corpo negro irradia energia térmica a uma potência de:
3. B E = e.ECN
4. D P = σ.e.A.T4
I. Correta. Como o termômetro e o corpo estão a diferentes
temperaturas, há transferência de calor do corpo para o termômetro.
Devido à condutividade térmica, leva algum tempo para que o Comentário: A emissividade de uma superfície escura costuma ser
equilíbrio térmico seja atingido. maior do que a de uma superfície clara.
II. Correta. Sem comentários, pois a alternativa auto se explica.
III. Correta. Sem comentários, pois a alternativa auto se explica. A Potência Líquida (Pliq) emitida pelo corpo é dada por:
5. D
Pliq = σ.e.A.(T4 – T’4)
4
6. 8.10 J/s
12. 80 °C
FIS 276
TERMOLOGIA
5) Lei de Wien 4. Um corpo negro esférico de raio 12 cm irradia uma potência de
450 W a uma temperatura de 500 K. Se o raio do corpo for
Quando analisamos o espectro do corpo negro utilizamos um reduzido à metade e a temperatura for dobrada, a potência
gráfico para analisar a distribuição dos comprimentos de onda em irradiada será:
relação as intensidades das radiações emitidas. (A) 450 W
(B) 700 W
(C) 1500 W
(D) 1800 W
(E) 750 W
FIS 277
TERMOLOGIA
GABARITO 4. UFG O corpo humano consegue adaptar-se a diferentes
temperaturas externas, mantendo sua temperatura aproximadamente
1. 8,04.104 J constante em 37 °C por meio da produção de energia por processos
2. 3,79.1010 J metabólicos e trocas de calor com o ambiente. Em uma situação
3. 01 + 02 + 16 = 19 típica, em que um indivíduo esteja em re- pouso em um ambiente a
4. D 25 °C, ele libera calor para o ambiente por condução térmica a uma
5. E taxa de 15 J/s e por evaporação de água por meio da pele a uma taxa
6. 2700 K de 60 kJ/hora.
7. 0,206 °C/s Considerando o exposto, calcule:
8. Tóleo = T1 +
k
(
e. .d 4
T1 − T24 ) a) a quantidade de água, em ml, que o indivíduo deve ingerir para
compensar a perda por evaporação em duas horas.
b) a espessura média da pele do indivíduo, considerando a área
total da superfície da sua pele igual a 1,5 m2 e a condutibilidade
térmica (k) da mesma igual a 2 x 10-3 W·m-1·°C-1
EXERCÍCIOS DE CONCURSO
5. MACK Adaptada Tem-se três cilindros de secções transversais
1. CN Sobre calor, luz, som, analise as afirmativas abaixo e assinale
iguais de cobre, latão e aço, cujos comprimentos são,
a opção que apresenta o conceito correto.
respectivamente, 46cm, 13cm e 12cm. Soldam-se os cilindros,
(A) Temperatura é a energia contida em um corpo aquecido.
formando o perfil em Y da figura. O extremo livre do cilindro de
(B) Ao ferver água destilada em uma panela com tampa aberta e ao
cobre é mantido a 100°C, e os cilindros de latão e aço a 0°C.
nível do mar, após a água atingir e permanecer em ebulição sua
Suponha que a superfície lateral dos cilindros esteja isolada
temperatura se mantém constante.
termicamente. As condutividades térmicas do cobre, latão e aço
(C) Um raio de luz de luz se propaga em linha reta em meios
valem, respectivamente, 0,92, 0,26 e 0,12, expressas em cal.cm-1.s-
homogêneos e opacos. 1.°C-1. No regime estacionário de condução, a temperatura na junção
(D) Um raio de luz ao atravessar de um meio material para outro
é igual a:
tem necessariamente a sua direção de propagação e velocidade
alteradas.
(E) O som e a luz se propagam no vácuo.
GABARITO
1. B
2. C
3. B 4. Numa sauna, para separar a sala de banho do escritório, usou-se
4. a) 50 mL uma parede de tijolos com 12 cm de espessura. A parede foi
b) 2,4 mm revestida do lado mais quente com uma camada de madeira com 6
cm de espessura e, do lado mais frio, com uma camada de cortiça
5. E com 3 cm de espessura. A temperatura da sauna é mantida a 70 °C,
6. a) 50 mL enquanto a do ambiente do escritório, a 20 °C. Determine as
b) 2,4 mm temperaturas nos pontos de separação madeira/tijolo e tijolo/cortiça,
após ser estabelecido o regime permanente.
7. 210 Dados:
8. A Kmadeira = 2.10-4 cal/s.cm.°C
9.D Ktijolo = 15.10-4 cal/s.cm.°C
10. B Kcortiça = 1.10-4 cal/s.cm.°C
FIS 279
TERMOLOGIA
se que a face esquerda da chapa atinge a temperatura de 100 °C 2. A
enquanto que a face direita alcança 80 °C
3. Arranjo (b)
4. 42 °C e 48 °C
GABARITO
1. 01 + 02 + 04 + 08 = 15
[16]Falso
67200
Q = Pt t = t = 336s
200
t = 5,6 min > 5 min
FIS 280
TERMOLOGIA
Pela equação de Fourier, calcula-se a condutividade térmica ( kT ) Recorrendo novamente à equação de Fourier:
da chapa do tanque: k A 2 420 25 10−2 30
2 = P 1,5 106 V0 =
k A 1 k 25 10−2 20 e1 21 10−2
1 = T 3 106 V0 = T
e1 10−2 15 103
V0 = = 0,01 m3
3 10 10
6 −2
V0 1,5 106
kT =
5 V0 = 10L.
Mas V0 representa 1/3 do volume do V do tanque. Então:
k T = 6 103 V0 .
V V
V0 = 10 = V = 30L.
3 3
Experiência 2
São despejados diariamente no tanque, no máximo, 8 L de resíduo.
Então volume máximo de resíduo no tanque após 3 dias é:
Vmáx = V0 + V = 10 + 3 8 Vmáx = 34L.
Sendo
Vmáx V, o tanque corre o risco de transbordar.
( )
2
A = L2 = 5 10−1 = 25 10−2 m2 .
( )
2
- área da secção transversal: A = L2 = 5 10−1 = 25 10−2 m2 .
FIS 281
MHS
TÓPICO: MHS CONCEITOS BÁSICOS DO MHS
SUBTÓPICO: MHS
CAPÍTULO: MHS Oscilação: o elemento retorna ao ponto inicial da trajetória, tendo
passado por todos os pontos pelo menos uma vez.
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (MHS) Período (T): tempo para completar uma oscilação
Para começar a tratar do MHS, é necessário relembrar alguns
conceitos do Movimento Circular Uniforme (MCU).
Frequência (f): número de oscilações por intervalo de tempo
n 1
f = =
t T
Em um movimento circular uniforme (MCU), a velocidade angular Ao associarmos o MHS a um MCU, a posição de equilíbrio é aquela
é constante e pode ser calculada por: em que o móvel que executa o MCU passa pelas posições angulares
2 de forma geral = k + , onde k .
= = = 2 f 2
t T
Onde T é o período do MCU (tempo para completar uma volta) e f Amplitude (A): máximo deslocamento em relação à posição
é a freqüência do MCU (número de voltas por intervalo de tempo). de equilíbrio
= 0 + t POSIÇÃO (X)
Daí, temos:
TODO MHS PODE (e deve) SER TRATADO COMO UMA = 0 + t
PROJEÇÃO DE UM MCU Do triângulo retângulo OPQ, temos: x = A cos . Logo, vem:
X = A.cos (0 + t )
FIS 282
MHS
VELOCIDADE (V) Como já encontramos as equações horárias da posição e da
velocidade, podemos eliminar a variável tempo utilizando estas
duas equações. Para isto, temos:
O móvel que executa MCU tem velocidade tangencial vP . A
x
componente horizontal desta velocidade é a velocidade escalar do cos(0 + t ) =
ponto Q, que executa MHS. A
−v
sen(0 + t ) =
A
Elevando as duas equações ao quadrado e somando, temos:
x2 v2
1= 2 + 2 2
A A
De onde vem:
Da figura, vem:
v 2 = 2 ( A2 − x 2 )
v = −vP .sen
Assim, temos:
Conhecida como Equação de Torricelli para o MHS.
Na origem:
ACELERAÇÃO ESCALAR (a)
x=0
→ V = A
O móvel que executa MCU tem aceleração centrípeta aP . A (
V 2 = 2 A 2 − 0 )
componente horizontal desta aceleração é a aceleração escalar do
ponto Q, que executa MHS.
Nos extremos:
x= A
→V=0
(
V 2 = 2 A 2 − A 2 )
Porém, nos pontos em que a velocidade é máxima, a aceleração é
nula. E vice-versa. Daí, temos:
Da figura, vem:
a = −aP .cos
Assim, temos:
Além disso, vale destacar os valores máximos das três funções:
a = − A .cos (0 + t )
2 posição, velocidade e aceleração.
X máx = A
Vmáx = A
amáx = A 2
FIS 283
MHS
Já vimos que em um MHS, a posição e a aceleração são calculadas Considere o mesmo corpo preso à mesma mola do caso anterior.
por: Porém, o conjunto está na vertical.
x = A.cos(0 + t )
a = − A 2 .cos(0 + t )
FR = ma FR = −m 2 x
Esta força é chamada de força restauradora, uma vez que aponta
sempre para a posição de equilíbrio. Como a massa do corpo e a
velocidade angular são constantes, a força restauradora pode ser A posição de equilíbrio está mostrada na figura (a) acima. Ao
escrita: deslocar o corpo desta posição e liberá-lo (figura b), o corpo executa
um MHS em torno da posição de equilíbrio. Daí, o período de
oscilações é calculado por:
FR = −kx
m
Onde k = m2 . T = 2
kmola
2
Como = , podemos calcular o período do MHS a partir da
T 3. Pêndulo Simples
seguinte equação:
O pêndulo simples é constituído de um fio ideal, de comprimento
, preso a um ponto fixo, sustentando um corpo de massa m.
m
T = 2 Na situação de equilíbrio, o fio fica na vertical. Ao deslocarmos o
k corpo da situação de equilíbrio, ele realizará pequenas oscilações,
praticamente ao longo de uma reta.
A partir de agora, temos condições de identificar se determinado
movimento é um MHS e calcular seu período. Vamos a alguns casos
conhecidos e importantes.
T = 2
g
Ao deslocarmos o corpo da posição de equilíbrio, este começará a
Obs.: Para que um pêndulo simples possa ser considerado MHS, é
oscilar em torno dela, em MHS. Daí, o período das oscilações é:
necessário que as oscilações sejam pequenas, com pequenos
ângulos em relação à vertical, com movimento aproximadamente
m
T = 2 retilíneo.
kmola
FIS 284
MHS
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Considere que não existam forças dissipativas nos quatro
experimentos; que, nos experimentos II e IV, as molas sejam ideais
e que as massas oscilem em trajetórias perfeitamente retilíneas; que
1. G1 - IFSUL O pêndulo simples é um sistema ideal constituído no experimento III o fio conectado à massa seja ideal e inextensível;
de uma partícula suspensa a um fio flexível, inextensível e de massa e que nos experimentos I e III a massa descreva uma trajetória que
desprezível. Quando o sistema é afastado de sua posição de é um arco de circunferência.
equilíbrio e liberado a oscilar, seu período de oscilação é
(A) independente do comprimento do pêndulo. Nessas condições, os experimentos em que a partícula oscila
(B) diretamente proporcional à massa pendular. certamente em movimento harmônico simples são, apenas
(C) inversamente proporcional à amplitude de oscilação. (A) I e III
(D) inversamente proporcional à raiz quadrada da intensidade do (B) II e III
campo gravitacional. (C) III e IV
(D) II e IV
2. FGV Um bloco de massa 100 g, apoiado sobre uma superfície
5. G1 - IFSUL Uma partícula oscila em movimento harmônico
horizontal sem atrito, está preso à extremidade de uma mola de
simples ao longo de um eixo x entre os pontos x1 = −35 cm e
constante elástica 1,6 N m, que tem a outra extremidade presa a
um suporte vertical fixo. O bloco realiza movimento harmônico x 2 = 15 cm. Sabe-se que essa partícula leva 10 s para sair da
simples, e sua posição x é dada pela equação posição x1 e passar na posição x = −10 cm.
x = 0,20cos(4,0 t + 0,80). A máxima aceleração a que o bloco está
sujeito nesse movimento tem módulo igual a Analise as seguintes afirmativas referentes ao movimento dessa
2
(A) 0,2 m s . (B) 0,4 m s .2
(C) 0,8 m s .2 partícula:
2 2
(D) 1,6 m s . (E) 3,2 m s . I. A amplitude do movimento é igual a 50 cm e a posição de
equilíbrio é o ponto x = 0.
3. UFJF-PISM 3 Uma criança está brincando em um balanço no II. Na posição x = −10 cm, a velocidade da partícula atinge o valor
parque, ao meio dia, com o sol a pino. A posição de sua sombra,
projetada no chão, executa um movimento harmônico simples e é máximo.
descrita pela função x(t) = a cos (bt + d), onde x é dado em metros III. Nos pontos x1 = −35 cm e x 2 = 15 cm, a velocidade da
e t em segundos, a = 1,2 m, b = 0,8 rad s e d = 4. partícula é nula.
IV. O período do movimento é 10 s.
Indique a opção que corresponde CORRETAMENTE aos valores
do período, velocidade e aceleração máximas que a sombra atinge. Estão corretas apenas as afirmativas
(A) I e II.
(A) 1,5 s; 4,0 m s; 9,6 m s2 (B) II e III.
(B) 2,5 s; 3,0 m s; 7,6 m s2 (C) I e IV.
(D) III e IV.
(C) 3,5 s; 2,0 m s; 7,6 m s2
6. UFJF-PISM 3 Suponha que um poste de iluminação pública
(D) 0,4 s;1,0 m s; 3,14 m s2 emita um feixe cilíndrico e vertical de luz dirigido contra o solo,
(E) 2,5 s; 3,0 m s;10 m s2 plano e horizontal. Suponha, agora, que uma pequena esfera opaca
execute movimento circular e uniforme no interior desse feixe. A
trajetória da esfera está contida em um plano vertical, conforme a
4. AFA Uma partícula de massa m pode ser colocada a oscilar em
figura abaixo.
quatro experimentos diferentes, como mostra a Figura 1 abaixo.
FIS 285
MHS
Assinale a alternativa CORRETA. GABARITO
(A) Todas as afirmativas são verdadeiras.
(B) Apenas as afirmativas I, III e V são verdadeiras. 1. D
(C) Apenas as afirmativas I, II, IV e V são verdadeiras. O período (T) de um pêndulo simples de comprimento (L), para
(D) Apenas as afirmativas I, II e V são verdadeiras. oscilações de pequena amplitude é dado pela expressão:
(E) Apenas a afirmativa V é verdadeira.
L
T = 2 , sendo g a intensidade do campo gravitacional local.
7. Uma partícula realiza um M.H.S. (movimento harmônico g
Analisando essa expressão, conclui-se que o período é diretamente
simples), segundo a equação x = (0, 2)cos( + .t) , no S.I.. A
4 2 proporcional à raiz quadrada do comprimento, inversamente
partir da posição de elongação máxima, o menor tempo que esta proporcional à raiz quadrada da intensidade do campo
partícula gastará para passar pela posição de equilíbrio é: gravitacional local e independe da massa e da amplitude (desde que
(A) 0,5 s pequena, como já frisado).
(B) 1 s 2. E
(C) 2 s A partir da equação da posição dada, é possível concluir que
(D) 4 s A = 0,20m e = 4rad/s . Com isso, a aceleração máxima é
(E) 8 s
calculada: a máx = A2 = 0,20.42 a máx = 3,2m/s2
8. MACKENZIE Um corpo, preso a uma mola conforme figura a 3. B
seguir, executa na Terra um M. H. S. de frequência 30 Hz. Levando- a) Cálculo do período:
1 Usando a função de posição dada, = 0,8 rad/s . Mas sabemos
se esse sistema à Lua, onde a aceleração da gravidade é da
6 2
que = . Assim o período será: T = 2,5 s
aceleração da gravidade da Terra, a frequência do M. H. S. descrito T
lá é: b) Cálculo da velocidade máxima:
A velocidade máxima, em módulo, é:
vmáx = A vmáx = 1,2 m.0,8 rad s vmáx = 3,0 m s
c) Cálculo da aceleração máxima:
A aceleração máxima, em módulo, é:
a máx = A.2 a máx = 1, 2 m. ( 0,8 rad s ) a máx = 7,6 m s 2
2
4. D
O movimento harmônico simples é um movimento oscilatório sobre
trajetória retilínea, em que a aceleração é diretamente proporcional
à elongação. Isso ocorre apenas nas situações [II] e [IV].
5. B
(A) 5 Hz [I] Falsa. A amplitude é igual a 25 cm e a posição de equilíbrio é
(B) 10 Hz
igual a x = −10 cm. Perceba que de x até x1 e de x até x 2 a
(C) 30 Hz
(D) 60 Hz partícula se desloca 25 cm.
(E) 180 Hz [II] Verdadeira. A posição de equilíbrio é o ponto que fica “no meio
−35 + 15
do caminho” x = x = −10 cm e é justamente nesse
9. UFPR Um técnico de laboratório comprou uma mola com 2
determinada constante elástica. Para confirmar o valor da constante ponto que sua velocidade é máxima.
elástica especificada pelo fabricante, ele fez o seguinte teste: fixou [III] Verdadeira. A velocidade instantânea é zero nos pontos onde
a mola verticalmente no teto por uma de suas extremidades e, na x = A. Esses são os pontos de retorno do movimento.
outra extremidade, suspendeu um bloco com massa igual a 10 kg. [IV] Falsa. O tempo necessário para completar um ciclo completo,
Imediatamente após suspender o bloco, ele observou que este ou uma oscilação, é chamado de período do movimento, em outras
oscilava com frequência de 2 Hz. Com base nesses dados, o valor palavras, 10 s foi o tempo pra realizar um quarto de período, assim
da constante elástica vale:
um período completo é 40 s.
(A) 16 π2 N/m.
6. D
(B) 1,6 π2 N/m.
[I] Verdadeiro. A sombra projetada descreverá um movimento
(C) (16 π)2 N/m. periódico e oscilatório.
(D) 160 π2 N/m. [II] Verdadeiro. Enquanto a esfera completa uma volta, a sombra
(E) 0,16 π2 N/m. completa uma oscilação.
[III] Falso. De acordo com a resposta do item anterior.
10. UFPEL Um pêndulo simples é formado por um pequeno corpo [IV] Falso. A amplitude do movimento da sombra é igual ao raio da
de massa igual a 100 g, preso a um fio de massa desprezível e circunferência descrita pela esfera.
comprimento igual a 2 m, oscilando com uma amplitude de 10 cm. [V] Verdadeiro. A sombra descreve um MHS.
Querendo-se diminuir o período de oscilação, basta
7. B
(A) diminuir a massa do corpo.
(B) diminuir a amplitude da oscilação. 8. C
(C) aumentar o comprimento do fio. 9. D
(D) diminuir o comprimento do fio. 10. D
FIS 286
MHS
EXERCÍCIOS PROPOSTOS A respeito desses dois osciladores, assinale a alternativa
INCORRETA.
1. FAMERP Uma mola ideal tem uma de suas extremidades presa (A) A razão entre os períodos dos osciladores A e B é igual a 1 2.
em uma parede e a outra conectada a um bloco, ambos colocados (B) No tempo t = 2 s, a energia cinética do oscilador B é maior
sobre uma superfície horizontal, com a mola em seu comprimento
natural, como mostra a figura 1. Em seguida, o bloco é deslocado que a do oscilador A.
até a posição mostrada na figura 2. (C) A razão entre as frequências angulares dos osciladores A e B é
igual a 2.
(D) Se K A = K B , necessariamente mA mB.
(E) O ângulo de fase inicial dos osciladores A e B tem valores 0
e 2 respectivamente.
x = 5cos 100t +
6
FIS 287
MHS
Com relação às frequências de oscilação da partícula, assinale a 10. CEFET Um estudante utilizou uma mola de constante elástica
alternativa correta. k e um bloco de massa m para montar dois experimentos
(A) As frequências nos casos II e IV são iguais.
conforme ilustra a figura.
(B) As frequências nos casos III e IV são iguais.
(C) A maior frequência acontece no caso II.
(D) A maior frequência acontece no caso I.
(E) A menor frequência acontece no caso IV.
8.
Um corpo de 50 g, preso à extremidade de uma mola ideal Na figura acima, temos dois sistemas massa-mola no equilíbrio,
(constante elástica = 3,2 N/m) comprimida de 30 cm, é abandonado onde ambos possuem a mesma massa m = 4,0 kg, no entanto, o
do repouso da posição A da figura. A partir desse instante, o corpo coeficiente elástico da mola do sistema 1 é k1 = 36 N m e o do
inicia um movimento harmônico simples. Despreze os atritos e sistema 2 é k 2 = 100 N m. No ponto de equilíbrio, ambas as
adote o eixo x com origem no ponto de equilíbrio do corpo (ponto massas possuem a mesma posição vertical e, no instante t = 0, elas
O) e sentido para a direita. A função que mostra a velocidade desse
são liberadas, a partir do repouso, após sofrerem um mesmo
corpo em função do tempo, no Sistema Internacional, é: deslocamento vertical em relação aos seus respectivos pontos de
(A) v = -2,4 sen (8.t +π) equilíbrio. Qual será o próximo instante, em segundos, no qual elas
(B) v = -0,3 sen (3,2.t + π /2) estarão novamente juntas na mesma posição vertical inicial, ou seja,
(C) v = -7,2 sen (4. π.t + π) na posição vertical ocupada por ambas em t = 0?
(D) v = -2,7 sen (4.t + π) Dado: considere = 3
(E) v = -1,2 sen (2.t + π /4) (A) 3,0 (B) 4,5
(C) 6,0 (D) 7,5
9. EFOMM Analise as afirmativas abaixo. (E) 9,0
Um MCA (motor auxiliar para a geração de energia elétrica) em um
navio mercante apresenta oscilação no eixo principal definida pela 12. AFA Um sistema massa-mola é composto de uma mola ideal
função y = 0,1 cos 40πt. A respeito desta constatação, pode-se de constante elástica k e de um recipiente, de volume interno V e
afirmar que massa desprezível, que é totalmente preenchido com um líquido
I. a projeção da ponta do eixo descreveria círculo homogêneo X de densidade constante e desconhecida.
Verifica-se que, ao se colocar esse primeiro sistema para oscilar, seu
equivalente de raio 0,2.
período de oscilação se iguala ao período de oscilação de um
II. a velocidade angular do movimento oscilatório é de 40π segundo sistema, formado de um pêndulo simples de comprimento
radianos por segundo. L e massa m.
III. o ângulo de fase inicial é nulo. Considere que os dois sistemas oscilam em movimento harmônico
IV. o tempo para que a ponta do eixo sujeito à vibração simples em um local em que a aceleração gravitacional vale g; e
percorra a metade da distância em direção à posição de que o recipiente preenchido pelo líquido comporte-se como uma
equilíbrio é de 1/120 s. massa pontual.
Nessas condições, a densidade do líquido X pode ser expressa por
Assinale a alternativa correta.
VL kL
(A) As afirmativas I e IV são verdadeiras. (A) (B)
(B) As afirmativas I, II e III são verdadeiras. gk gV
(C) As afirmativas II, III e IV são verdadeiras. gk Vk
(D) As afirmativas I,III e IV são verdadeiras. (C) (D)
LV gL
(E) Apenas a afirmativa IV é verdadeira.
FIS 288
MHS
GABARITO 4. 02 + 04 + 08 = 14.
[01] Falsa. A equação geral para a posição de determinada partícula
1. B em movimento harmônico simples (MHS), no SI, é dada por:
Temos que:
x 0 = 0,30 m x = A cos ( t + ) 5cos 100t +
6
A = 0,45 − 0,30 A = 0,15 m Comparando a equação geral com a dada, notamos que a
= 2f = 2 20 = 40 rad s frequência angular ou velocidade angular representada por
( ) que vale 100 rad s.
0 =
2 [02] Verdadeira. Substituindo o tempo dado na equação:
Logo:
x ( 0,1 s ) = 5 cos 100 0,1 +
x = x 0 + Asen ( t + 0 ) 6
x = 0,30 + 0,15sen 40t + x ( 0,1 s ) = 5 cos 10 +
2 6
Como 10 rad representa 5 voltas completas, então:
2. E
3
Para o pêndulo simples, a expressão que relaciona seu período de cos 10 + cos =
oscilação T com o seu comprimento L é: 6
6 2
L Então:
T = 2
5 3
g x ( 0,1 s ) = 5 cos 10 + = 5 cos = m
Usando os dados fornecidos e fazendo a razão entre as expressões, 6 6 2
temos: [04] Verdadeira. Sim, senoides e cossenoides possuem entre si uma
L defasagem de 90.
2 1 [08] Verdadeira. Como o cosseno varia de −1 a +1 a máxima
T1 g T L1 T L T 2L
= 1 = L2 = 2 1 L2 = 2 2 1 amplitude será 5.
T2 L T2 L2 T1 T1
2 2
g 5. B
L2 =
( 3 s ) 100 cm
2
L 2 = 25 cm 6. B
( 6 s )2
3.D 7. Dados: d = 10 cm = 0,1 m; m = 1 kg; A = 20 cm= 0,2 m;
Do gráfico, temos os períodos (T) para cada oscilador: g = 10 m/s2.
A constante elástica da mola é determinada a partir da condição de
TA = 2 s; TB = 4 s equilíbrio do corpo suspenso, conforme mostrado na figura.
TA 2 s TA 1
[A] Correta. A razão é: = = .
TB 4 s TB 2
[B] Correta. No tempo t = 2 s, a energia cinética do oscilador B é
maior que a do oscilador A, pois B está na posição de equilíbrio
(velocidade máxima) enquanto A está na elongação máxima
(velocidade nula), sendo verdadeira a afirmação.
2
[C] Correta. A frequência angular é dada por: = , logo para
T
cada oscilador, temos:
2 2
A = = A = rad s
TA 2 s mg 10
Fel = P kd = mg k = = k = 100 N / m.
2 2 d 0,1
B = = B = rad s
TB 4 s 2 No MHS horizontal, a energia mecânica se conserva. A velocidade
Assim, a razão entre as frequências angulares é: é máxima no ponto de abscissa x = 0, onde a energia cinética é
A rad s A máxima e igual à energia potencial elástica nos pontos de
= = 2. deformação máxima, que são os extremos da trajetória (x = A).
B rad s B
Assim:
2
mv2máx kA 2 k 100
[D] Incorreta. Se K A = K B = K, relacionamos as frequências = v máx = A = 0, 2 = 0, 2 (10 )
2 2 m 1
angulares com a seguinte expressão que as relaciona com a
massa e a constante elástica: vmáx = 2 m / s.
K
= 8. A
m
Assim, fazendo a razão: 9. C
A
=2
A K mA B mB
= ⎯⎯⎯→ 2 = mB = 4 mA 10. A
B K mB mA Em um sistema massa-mola em MHS, o período do movimento é
[E] Correta. Pela análise gráfica, temos uma função cosseno e uma dado por:
função seno em que as diferenças de fase são de 2 rad, com isso m
T = 2
a afirmativa é a verdadeira. k
FIS 289
MHS
Ou seja, o período (e consequentemente a frequência) do afirmar que f é dada por
movimento depende somente da massa do bloco e da constante da 2Mf
Mf Mf
mola. (A) . (B) . (C) .
Como nos dois casos a mola é a mesma assim como a massa do 2m 2m m
bloco, é fácil observar que a frequência de oscilação será a mesma 2Mf 2Mf
em ambos o caso. (D) . (E) .
m m
11. C 3. ITA Uma partícula de massa m move-se sobre uma linha reta
Calculando respectivos os períodos: horizontal num Movimento Harmônico Simples (MHS) com centro
4 2 2 O. Inicialmente, a partícula encontra-se na máxima distância x0 de
T1 = 2 = 2 T1 = s. O e, a seguir, percorre uma distância a no primeiro segundo e uma
m 36 6 3
T = 2 distância b no segundo seguinte, na mesma direção e sentido.
k 4 2 2
T2 = 2 100 = 2 10 T2 = 5 s.
Quanto vale a amplitude x0 desse movimento?
(A) 2a³/(3a² - b²) (B) 2b²/(4a – b)
Fazendo a razão entre ambos: (C) 2a²/(3a - b) (D) 2a²b/(3a² - b²)
T1 2 5 T 5 (E) 4a²/(3a - b)
= 1 = 3T1 = 5T2.
T2 3 2 T2 3
4. ITA Uma partícula P1 de dimensões desprezíveis oscila em
As duas massas estarão novamente na mesma posição vertical no movimento harmônico simples ao longo de uma reta com período
instante t correspondente a 5 oscilações do pêndulo 2 e 3 de 8/3 s e amplitude a. Uma segunda partícula, P2 , semelhante a P1
oscilações do pêndulo 1. oscila de modo idêntico numa reta muito próxima e paralela à
Assim, fazendo = 3, vem: primeira, porém com atraso de π/12 rad em relação a P1 . Qual a
2 2 distância que separa P1 de P2, 8/9 s depois de P2 passar por um ponto
t = 3 = 5 = 2 = 2 ( 3 ) t = 6s. de máximo deslocamento?
3 5 (A) 1,00 a (B) 0,29 a (C) 1,21 a
(D) 0,21 a (E) 1,71 a
12. B
Sendo M e , respectivamente, a massa e a densidade do líquido, 5. IME
M
temos: = M = V
V
Tmassa − mola = Tpêndulo
M L V L
Logo: 2 = 2 =
k g k g
kL
=
gV
FIS 290
MHS
2. E 2. AFA Três pêndulos simples 1, 2 e 3 que oscilam em MHS
Sendo k a constante elástica da mola e f ' a frequência de oscilação possuem massas respectivamente iguais a m, 2m e 3m são
para o objeto de massa M + m, temos:
mostrados na figura abaixo.
1 k 1 k
f = f − f ' = −
2 M 2 M + m
1 k M 1 k
1 − 1
f = 1 − =
2 M M+m 2 M m
1+
M
−
1
1 k m 2 1 m
f = 1 − 1 + f 1 − 1 +
2 M 2 M
M
Os fios que sustentam as massas são ideais, inextensíveis e possuem
comprimento respectivamente L1, L 2 e L3.
2Mf
f = Para cada um dos pêndulos registrou-se a posição (x), em metro,
m
em função do tempo (t), em segundo, e os gráficos desses registros
3. C são apresentados nas figuras 1, 2 e 3 abaixo.
4. D
5. A
Como o campo gravitacional é desprezível, a força restauradora do
movimento oscilatório é a força elétrica. Assim existe uma
gravidade aparente (g ap ) agindo sobre a esfera pendular.
q E
Então: m gap = Felet m g ap = q E g ap = .
m
Usando a expressão do pêndulo simples para oscilações de pequena
amplitude:
L L mL
T = 2 = 2 = 2
g ap q E q E
m
−3
4 10 1
= 2 −6
=
50 10 128 103
4 1 2
2 T = 2 =
6400 1600 40
T= s.
20
EXERCÍCIOS DE CONCURSO
Considerando a inexistência de atritos e que a aceleração da
gravidade seja g = 2m / s2 , é correto afirmar que
1. ESC. NAVAL Um sistema massa-mola e um pêndulo simples L 2
executam um movimento harmônico simples. Conforme mostra (A) L1 = 2 ; L2 = L3 e L3 = 3L1
3 3
figura a seguir.
L
(B) L1 = 2L2 ; L 2 = 3 e L3 = 4L1
2
L2 L3
(C) L1 = ; L2 = e L3 = 16 L1
4 4
(D) L1 = 2 L2 ; L2 = 3 L3 e L3 = 6 L1
FIS 291
MHS
Nessas condições, o sistema massa-mola executa um movimento 5. EFOMM Um bloco está sobre uma mesa horizontal que oscila
harmônico simples de período T. Colocando-se o mesmo sistema para a esquerda e para a direita em um Movimento Harmônico
massa-mola para oscilar na vertical, também em movimento Simples (MHS) com amplitude de 10 cm. Determine a máxima
harmônico simples, o seu novo período passa a ser T’. frequência com que a oscilação pode ocorrer sem que o bloco
Nessas condições, a razão T’ /T é: deslize sabendo que o coeficiente de atrito estático entre o bloco e a
(A) 1 (B) 1/2
1 mesa vale 0,6. Considere g = 10 m s2
(C) sen (D)
sen (A) 2 Hz
(B) 3 Hz
4. AFA Um corpo de massa m = 1 kg movimenta-se no sentido
(C) 5 Hz
horário, ao longo de uma trajetória circular de raio A, em
movimento circular uniforme com velocidade angular igual a 15
(D) Hz
2 rad s, conforme a figura abaixo.
(E) 15 Hz
(B) (C) v2 = 2 (1 + x 2 )
x2
(D) v 2 = 2 1 −
4
2
(E) v 2 = (1 − x 2 )
4
(D)
FIS 292
MHS
verticalmente em MHS (movimento harmônico simples) com 12. ESC. NAVAL Analise a figura abaixo.
frequência f1.
de uma carga puntiforme fixa Q = −3,0 10−6 C. Através dos gráficos, retiramos os períodos de oscilação de cada
pêndulo:
T1 = 1 s; T2 = 2 s; T3 = 4 s
Finalmente:
T12 1
L1 = = m
4 4
T22
L2 = =1 m
4
T32
L3 = =4m
4
Relacionando os comprimentos, ficamos com:
L L
L1 = 2 ; L 2 = 3 e L3 = 16 L1
4 4
Se a esfera for abandonada, em repouso, no ponto A, a uma
distância x, muito próxima da posição de equilíbrio O, tal que, 3. A
4. C
x
1 a esfera passará a oscilar de MHS, em torno de O, cuja O Movimento harmônico simples (MHS) pode ser analisado
D fazendo-se uma projeção do movimento circular uniforme (MCU)
pulsação é, em rad / s, igual a nas direções x e y. Assim, com a velocidade angular podemos
1 encontrar o valor da constante elástica (k), sabendo-se que os
(A)
3 períodos (T) de ambos os movimentos devem, necessariamente,
1 ser iguais.
(B)
4 TMCU = TMHS
1
(C) 2 m 1 1 1 1
2 = 2 = =
k 2 k 4 k
1
(D) k = 4 N m
5
Requisito: Força elétrica
Observando as associações de molas das alternativas e suas
constantes elásticas equivalentes (k eq ), podemos verificar que
GABARITO todas as opções correspondem ao valor encontrado para a constante
elástica (k).
1. C Para a associação em série:
Período do sistema massa-mola:
m
Tmola = 2
k
4 2
Tmola = 2 3 = 6
144 12 1 1 1 1 2
= + = k eq = 4 N m
Tmola = 1 s k eq 8 8 k eq 8
Para a associação em paralelo:
Período do pêndulo:
Tpêndulo = 2
g
0,1 1
Tpêndulo = 2 3 = 6
10 10 k eq = 2 + 2 k eq = 4 N / m
Tpêndulo = 0,6 s Finalmente, como não é possível descartar nenhuma alternativa pelo
Para que ambos se encontrem novamente nesta posição, o tempo valor de k, devemos acoplar os movimentos dos dois eixos e
decorrido deve equivaler ao mmc entre os dois períodos. verificar qual deles está realizando um movimento no sentido
t = mmc (1s; 0,6 s ) = 3 s horário como sugere o enunciado.
Assim, a alternativa correta é da letra [C].
2. C 5. D
Para a situação-problema, devemos explorar a relação entre o A aceleração máxima do MHS é dada por:
período de oscilação T de um pêndulo simples em relação ao
a máx = 2A = ( 2f ) A
2
comprimento L, que é dado por:
L a máx = 42f 2A
T = 2
g Mas, como a força de atrito é a resultante das forças, também temos
que:
De acordo com o dado: g = 2m / s2 , temos então T = 2 L Fat e = FR emg = ma máx
T2 a máx = eg
E isolando L : L =
4
FIS 294
MHS
Portanto: Pela equação da dilatação linear, obtemos:
4 2f 2 A = e g L = L0
0,001 2,5
f=
1 eg
=
1 0,6 10 = ( 35 − 20 )
2 A 2 0,1 2 2
0,001
15 =
f = Hz 2,5 15
2,7 10 −5 C −1
6. D
7. E 12. B
8. B Para o valor máximo da função (t) = ( 30) sen(t), obtemos o
9. A
ângulo inicial de lançamento (0 ) e isto ocorre quando
10. A
Cálculo do período do MHS sen(t) = 1. Assim,
Sabemos que o período de um MHS é calculado por
0 = rad.
m 30
T = 2 . Logo, temos:
k O módulo da velocidade máxima ocorre no ponto de mínima altura,
ou seja, quando o ângulo de oscilação é zero. Da equação da
100.10−3 velocidade para um movimento harmônico simples, para termos a
T = 2 →T= s
14, 4 6 velocidade máxima, o termo cos (t + 0 ) também deverá ser
máximo e igual a 1.
Cálculo da aceleração do bloco v(t) = A cos (t + 0 )
vmáx (t) = A
Em um MHS, a aceleração do corpo é calculada por
A pulsação ou frequência angular () pode ser obtida com a
a = −A 2 .cos ( 0 + t ) , onde A é a amplitude do movimento, ω é
expressão de seu módulo do movimento circular uniforme (MCU)
a velocidade angular e φ0 é a fase inicial. e o período de um pêndulo simples.
Cálculo da velocidade angular
2 2 1 g
2 2 = = = =
Sabemos que = . Logo, vem: = = 12rad/s T 2 L g Lg L
T
6 A amplitude (A) é obtida quando temos a elongação máxima, ou
Substituindo os valores conhecidos, temos:
seja, o ângulo é (0 ). Por trigonometria, temos a relação entre estas
a = −(15.10−2 ).122.cos 0 + 12. duas grandezas.
5
A
Como o enunciado não informa a fase inicial, sen 0 = A = L sen 0
L
precisamos supor que é nula. Além disso, temos a seguinte
12 2 2
identidade trigonométrica: cos = cos 2 + = cos
5 5 5 Para ângulos pequenos podemos aproximar o seno do ângulo pelo
. Transformando o arco de radianos para graus, temos próprio ângulo em radianos.
2 sen 0 0 A = L 0
cos = cos72 = 0,309 .
5 Juntando as expressões, obtemos:
Assim, a aceleração vale: g
vmáx (t) = A = L 0 v máx (t) = 0 Lg
a = −(15.10−2 ).122.(0,309) L
FIS 295
MHS
Sejam, então: Nesse ponto, o empuxo se anula e a aceleração máxima tem módulo
d = 103 kg m3 , densidade da água; h : altura imersa no equilíbrio; igual ao da gravidade.
| a | máx= g. ( II )
A = 25 m2 , área da secção transversal do cubo; x : elongação num
ponto qualquer de oscilação; m = 25 kg, massa do cubo; Mas, no MHS, tem-se:
g = 10 m s , gravidade local.
2 | a |máx = 2 x máx . ( III )
15. C
Conforme a figura abaixo, a componente da força elétrica na direção
horizontal é a força restauradora do MHS, que é dada em módulo
por:
Analisando a condição de equilíbrio na situação mostrada na figura
1. Fr = Fe sen
E = P d Vim g = m g d A h = m ( II )
Calculando h :
P = E m g = d Vim g 25 = 103 25 h
1
h= m x máx = 10−3 m. (I)
1.000
FIS 296
MHS
TÓPICO: MHS 2. UECE Considere uma massa m acoplada a uma mola de
SUBTÓPICO: MHS constante elástica k. Assuma que a massa oscila harmonicamente
CAPÍTULO: MHS II – ENERGIA E COMPLEMENTOS
com frequência angular = k m. Nesse sistema, a posição da
massa é dada por x = A sen (t) e sua velocidade é
MHS II – Energia e complementos v = A cos (t).
Analisando um corpo que executa MHS num plano horizontal,
sabemos que a velocidade dele é nula nos pontos x = –A e x = A. A energia mecânica desse sistema é dada por
Assim como também sabemos que a velocidade é máxima em (A) kA 2 2. (B) k[A sen (t)]2 2.
x = 0.
(C) k[A cos (t)]2 2. (D) k2 2.
Ec max Ec = 0
x = 0 x = A
Ep = 0 E p max Qual dos seguintes gráficos melhor representa a energia mecânica
total do pêndulo – E T – em função de sua posição horizontal?
A ENERGIA MECÂNICA É CONSERVADA EM UM
(A) (B)
MHS.
Ec = 0
1 2 (C) (D)
x = A→ 1 2 EM = 0 + kx
EP = 2 kx 2
1 2 (E)
EM = kA
2
FIS 297
MHS
2. A
A energia mecânica em um MHS é constante e igual a kA 2 2.
3. C
Como se trata de sistema conservativo, a energia mecânica é
constante.
4. C
Por tratar-se de uma MHS, pode-se dizer que há conservação de
energia neste movimento.
Analisando as afirmativas, temos que:
Considerando os dados apresentados na figura, determine:
[I] CORRETA. Devido a conservação de energia mecânica, a
energia mecânica nos pontos A e B são iguais.
[II] INCORRETA. É fácil observar que existe uma diferença de a) A frequência f A das oscilações executadas pelo objeto A.
altura entre os pontos A e B. Como E p = m g h, onde h é a EA
b) A razão entre as energias mecânicas dos dois osciladores,
altura, a energia potencial nos dois pontos é diferente. EB
Sendo B o ponto mais baixo da trajetória, é direto observar que supondo que as molas têm constantes de mola que seguem a
a energia potencial que existia inicialmente no corpo é k 1
convertida em energia cinética. Desta forma, é possível dizer relação A = .
kB 2
que neste ponto tem-se que a energia cinética é máxima e a
energia potencial é mínima.
Sendo A o ponto mais alto da trajetória, a energia potencial será 3. UFPE Um corpo de massa 1 kg é preso a uma mola e posto a
máxima e a energia cinética mínima. oscilar sobre uma mesa sem atrito, como mostra a figura. Sabendo
[III] CORRETA. Ver explicação afirmativa [II]. que, inicialmente, o corpo foi colocado à distância de 20 cm da
[IV] INCORRETA. Ver explicação afirmativa [II]. posição de equilíbrio e, então, solto, determine a velocidade máxima
do corpo ao longo do seu movimento, em m/s.
Portanto, as afirmativas corretas são [I] e [III].
Considere que quando o corpo é pendurado pela mola e em
5. C equilíbrio, a mola é alongada de 10 cm
FIS 298
MHS
08) O módulo da força elástica exercida pela mola para um
4. UEPG Uma mola ideal possui uma de suas extremidades fixa a alongamento de 10 cm é 2 10−2 2 N.
uma parede e na outra há um bloco cuja massa é 100 g. A mola é
16) A energia cinética do objeto no ponto de equilíbrio é
distendida horizontalmente e o bloco oscila, realizando um
4 10−2 2 J.
movimento harmônico simples, com uma amplitude de 10 cm,
sobre uma superfície horizontal sem atrito.
8. PUCMG Uma partícula de massa 0,50kg move-se sob a ação
apenas de uma força, à qual está associada uma energia potencial
Sabendo que a energia cinética máxima do bloco é 0,2 J e
U(x), cujo gráfico em função de x está representado na figura
desprezando efeitos dissipativos, assinale o que for correto. adiante. Esse gráfico consiste em uma parábola passando pela
01) A constante elástica da mola é 40 N m. origem. A partícula inicia o movimento a partir do repouso, em
x = –2,0m. Sobre essa situação, é FALSO afirmar que:
02) O período próprio da oscilação é s.
10
04) A energia mecânica desse sistema massa-mola é 0, 4 J.
08) A pulsação do movimento harmônico simples em questão é
20 rad s.
16) O módulo da força elástica máxima exercida pela mola sobre o
bloco é 8 N.
(A) 20 m/s
(B) 16 m/s
(C) 14 m/s
(D) 10 m/s
(E) 5 m/s
a) Qual é a amplitude e o período do MHS?
b) Qual é a constante elástica da mola? 10. UNESP Num sistema massa-mola, conforme a figura
c) Qual é o módulo da aceleração da massa quando a sua energia (superfície horizontal sem atrito) onde k é a constante elástica da
cinética for a metade da energia total do sistema? mola, a massa é deslocada de uma distância x0, passando a oscilar.
FIS 299
MHS
GABARITO kx 2 2E 2 0,2
Ee = Ec = Ec k = 2 c = k = 40 N m
1. B 2 x 0,12
(A) Falsa. Pela equação do período da mola, temos: [02] Verdadeira. Para o cálculo do período precisa-se
m 0,1 1 0,1 primeiramente da velocidade máxima, que representa a
T = 2 = 2 = velocidade de um movimento circular uniforme (MCU) sendo
k 2 k 2 k o MHS a sua projeção.
k = 0,2 N m
mv2 2 Ec 2 0,2
(B) Verdadeira. Calculando: = Ec v = = v = 2 m s
2 m 0,1
2 2
= = = 4 rad s Relacionando a velocidade linear com o período, obtemos:
T
2R 2R 2 0,1
2 v= T= = T = s
T v 2 10
(C) Falsa. O período independe da amplitude de oscilação.
(D) Falsa. Da energia potencial elástica máxima, obtemos: [04] Falsa. A energia mecânica é igual a energia cinética máxima,
ou seja, 0, 2 J.
kx 2 0,2x 2
Ep = 32 10−6 = [08] Verdadeira. A pulsação equivale a velocidade angular ( )
2 2
para o MCU, então:
x = 320 10−6 x 1,8 cm
v 2
v = R = = = 20 rad s
R 0,1
2. a) Do gráfico:
1 1 [16] Falsa. O módulo da força elástica máxima será:
TA = 40 s f A = = f A = 2,5 10−2 Hz Fe = k x = 40 0,1 Fe = 4 N
TA 40
A A = 5 cm 5. 08 + 16 = 24.
b) Também do gráfico, tiram-se as amplitudes:
A B = 10 cm [01] Falsa. A amplitude é igual à deformação inicial da mola.
Energias Mecânicas: [02] Falsa. Sendo a origem o ponto para o qual a mola está em
equilíbrio, para o deslocamento dado, a força sobre a massa
k A2 será igual a força elástica.
E A = A A 2 2
2 E k A 1 5 1 1 [04] Falsa. Constante elástica equivalente:
A = A A = =
k B A 2B EB k B AB 2 10 2 4 k eq = 2 2 103 N m = 4 103 N m
E B = 2
Período de oscilação:
m 0,1
EA 1 T = 2 = 2 T= s
= k eq 4 103 100
EB 8
Logo, a frequência é igual a:
1 100
3. Dados: d = 10 cm = 0,1 m; m = 1 kg; A = 20 cm= 0,2 m; f= = Hz
g = 10 m/s2. T
A constante elástica da mola é determinada a partir da condição de [08] Verdadeira. A frequência angular é dada por:
equilíbrio do corpo suspenso, conforme mostrado na figura. 100
= 2f = 2 = 200 rad s
[16] Verdadeira. Energia potencial máxima do sistema:
k eq A 2 4 103 0,12
Ep = = E p = 20 J
2 2
FIS 300
MHS
FIS 301
MHS
GABARITO 4 m
T1 = 2 t T1 = .
3 k
1. C
2. t = 0,94 s A segunda parte do período (T2 ) é igual a duas vezes o tempo de
3. B subida entre os pontos D e E.
4. A figura mostra o sistema massa-mola em quatro diferentes
2 vD 2 3m 3m
posições. T2 = 2 t sub T1 = = g T2 = 2 .
g g k k
4 m
T= +2 3 .
3 k
mg
zC = 3 ze z C = 3 .
k
Onde:
– De 0 a L temos a metade de um M.H.S., com uma força
restauradora de intensidade máxima F1 em x = L .
– De 0 a -L temos a metade de um M.H.S., com uma força
Na figura acima: restauradora de intensidade máxima F2 em x = −L .
ze 1 [1]
sen = 2 z sen = = .
Como de 0 a L podemos imaginar a metade de um M.H.S., o tempo
e 2 6
da partícula equivale a metade do período, ou seja:
= + = + = 4 = 2 T T
t1 = 1 e t 2 = 2
2 2 6 6 3 2 2
Como, nesse intervalo, o movimento é harmônico simples, temos: T1 T2 T + T2
T = t1 + t 2 = + →T= 1
k 2 2 2
= k 2 k 2 m
m = t = t t = .
= t m 3 m 3 k m
Do M.H.S. temos que T = 2 , ou seja:
k
m m
A primeira parte do período (T1) corresponde ao tempo de ida e T1 = 2 e T2 = 2
k1 k2
volta entre os pontos C e D.
FIS 302
MHS
F
2
m
+ 2
m módulo de F2, para o mesmo valor de x = L ( k = ), o que
T1 + T2 k1 k2 m m x
T= = = + também não caracteriza um M.H.S.
2 2 k1 k2
m m Resposta: o movimento descrito não é do tipo harmônico simples.
= +
k1 k2
F F EXERCÍCIOS DE CONCURSO
Como F = k.x → k = , para x = L → F = F1 →| k1 |= 1 e para
x L
F2
x = −L → F = F2 →| k 2 |= . 1. AFA O gráfico da energia potencial (E p ) de uma dada partícula
L
em função de sua posição x é apresentado na figura abaixo.
m m m m m.L m.L
T = + = + = +
k1 k 2 F F2 F1 F2
1L
L
1 1
T = . m.L. +
F1 F2
[2]
Podemos concluir que a partícula passa pela origem 0 com
velocidade V e atinge a distância máxima em x com velocidade
nula, devido a atuação da força restauradora, conforme figura
abaixo:
Quando a partícula é colocada com velocidade nula nas posições
x1, x 2 , x3 , x 4 e x5 , esta permanece em repouso de acordo com a
1ª Lei de Newton.
GABARITO
(B)
1. C
A posição x3 corresponde a uma situação de equilíbrio instável,
uma vez que quando submetida a uma perturbação, ela jamais volta
espontaneamente ao ponto de equilíbrio inicial. As posições x1 e
x5 correspondem à situações de equilíbrio indiferente, que é
(C)
quando uma perturbação não é capaz de gerar variações na energia
potencial. Já as posições x 2 e x 4 correspondem à situações de
equilíbrio estável, pois quando submetidas a uma perturbação,
sofrem a ação de uma força restauradora, gerando assim um MHS
em torno de suas posições de equilíbrio.
2. B
(D) A energia mecânica (potencial) armazenada em uma mola é dada
k.x 2
por: E = Analisando o enunciado e fazendo as devidas
2
substituições, teremos:
k.x 2 20.x 2
(E) E= → 0,4 = → x 2 = 0,04 → x = 0,2m em que x
2 2
representa a amplitude de oscilação do objeto que se encontra em
M.H.S.
3. B
Como a partícula é abandonada e é atraída pelo anel, podemos
concluir que q 0. A medida que ela se aproxima do centro do anel,
a energia potencial das cargas vai se transformando em cinética, ou
11. EFOMM Um pêndulo simples de comprimento L está fixo ao seja, diminuindo. E quando a partícula estiver em C, a resultante
teto de um vagão de um trem que se move horizontalmente com das forças que atuam sobre ela acarretará num equilíbrio estável na
aceleração a. Assinale a opção que indica o período de oscilações
direção PC.
do pêndulo.
4. E
1
5. D
2
6. E
4 L
2 2
L Por conservação de energia entre as figuras (3) e (4), temos:
(A) (B) 2
a2 2g mv'2 kx 2 mg
−1 + = mgx Mas: mg = kx x =
2 2 2 k
g Logo:
1 2
mg mg
mv '2 + k = 2mg k
2L L2 2 k
(C) 2 (D) 2 2
g + a2 m 2g 2 2m 2g 2
g + a2
2
mv '2 +
k
=
k
mg 2
L v '2 =
(E) k
2g m
v' = g
Requisito: Dinâmica em referenciais não-inerciais k
FIS 305
MHS
E a amplitude é igual a: 10. A
T = 2
m
T 1
= =
m
k = mw 2 2
k 2 w k
Dado: Ec (t) = 4,0 sen 2 t − .
3 2
mg mg
x= = O valor máximo da energia cinética ocorre nos instantes em que:
k mw 2
2
x = 2
g sen 2 t − = 1
w 3 2
Nesses instantes: Ecmáx = 4 (1) Ecmáx = 4 J.
7. D
Analisando o gráfico, em um ponto de cada curva onde a elongação Determinando esses instantes:
2 2
da mola é igual para os dois osciladores, notamos que a maior sen 2 t − = 1 sen t − = 1
inclinação corresponde à maior velocidade em módulo. 3 2 3 2
2 2 2
sen t − = −1 t − = − t = 0
3 2 3 2 2 3
t = 0.
2
sen 2 2 2
3 t − 2 = 1 3 t − 2 = 2 3 t = 2
2 3
t =1 t = t = 1,5 s.
3 2
Portanto:
Com isso, temos que vB vA e logicamente ECB ECA . Ec = 4 J E p = 0 t = ( 0; 1,5; 3; 4,5...) s
máx
(g )
g ap
2 2 2
+ a2 2
2 2
kA kB d k k Ad
E Mec = + B 1
2 k A + k B 2 k A + k B L2 2
T = 2 2 .
g + a2
2 2
kA kB d 2 2
kB kA d k A k B d2 ( k A + k B )
E Mec = + =
2(kA + kB ) 2(kA + kB ) 2(kA + kB )
2 2 2
12. A
k A k B d2
E Mec = .
2(kA + kB )
FIS 306
ONDAS
TÓPICO: ONDAS
SUBTÓPICO: ONDAS
CAPÍTULO: ONDAS – FUNDAMENTOS E FENÔMENOS
Onda sonora
Movimento ondulatório
CONCEITOS BÁSICOS
A partir da figura acima, fica evidente uma importante
característica da propagação ondulatória: Período (T) é o intervalo de tempo gasto entre a emissão de
dois pulsos consecutivos
As ondas se propagam sem transportar matéria. Elas
transportam apenas energia. Frequência (f) é o número de vibrações efetuadas pro
unidade de tempo
CLASSIFICAÇÃO
FIS 307
ONDAS
Observações: • Refração: A onda muda de meio de propagação. Com isso, ocorre
mudança na velocidade da onda.
1. A amplitude é o máximo deslocamento sofrido pelos pontos do
meio, em relação à sua posição de equilíbrio. No caso da onda
A frequência não se altera nas refrações.
transversal da figura anterior, a amplitude é representada por A.
Lei de Snell-Descartes
Velocidade da onda (V) é constante para cada onda no meio
seni V1 1
em que ela estiver. Não tem relação com a velocidade de
= =
oscilação das partículas. sen r V2 2
S
V = =f
Para ondas eletromagnéticas, também é utilizado o índice de
V= refração do meio (nMEIO). Ele é definido por:
t T
c
nmeio =
Vmeio
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS Assim, a Lei de Snell-Descartes pode ser reescrita:
Princípio de Huygens
Quando uma frente de onda se propaga em um meio, todo ponto
atingido por ela se comporta como um novo centro emissor de
ondas secundárias de mesmas características que a onda que o
atingiu. Após um intervalo de tempo t, a nova frente de onda será
a superfície tangente às ondas secundárias emitidas por esses
pontos.
Ângulo de incidência → i
Ângulo de reflexão → r
i=r
FIS 308
ONDAS
• Difração • Interferência de ondas
Verifica-se, experimentalmente, que toda onda contorna os A experiência mostra que, quando duas ondas se encontram, elas
obstáculos colocados em seu caminho. Esse fenômeno recebe o agem independentemente uma da outra e continuam a se propagar
nome de difração. posteriormente como se a outra não existisse, mantendo as mesmas
A figura representa um caso de difração: na água, as ondas retas, ao características que possuíam antes do encontro.
atingirem a abertura O do obstáculo, se propagam, em seguida, em Entretanto, no ponto em que as ondas se encontram, os seus efeitos
todas as direções. se superpõem, dando origem ao fenômeno da interferência.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
FIS 311
ONDAS
6. FAMERP A figura representa, na mesma escala, duas ondas
sonoras que se propagam no ar.
8. UFSC O papel no qual se marca a atividade elétrica do coração Podemos concluir que:
ou eletrocardiograma (ECG) é um papel milimetrado, onde cada (A) a transmissão no sistema 3G é feita por uma onda
quadrado pequeno mede 1 mm, que se movimenta sob uma ponteira eletromagnética mais lenta e então o aparelho celular recebe
menos dados por segundo.
que registra a atividade do coração. De modo geral, o eixo vertical
(B) a tecnologia fez a velocidade de propagação da onda
mede o valor da diferença de potencial, em mV, onde 10 mm de
eletromagnética aumentar aproximadamente 3 vezes ao mudar
altura é igual a 1 mV e o eixo horizontal mede o tempo, em de 3G para 4G.
segundos, onde 1 mm horizontal equivale a 0,04 s. (C) a natureza da transmissão no sistema 3G é a mesma do sonar;
a do 4G, a mesma que a da luz; a luz é mais rápida que o som.
Disponível em: http://pt.my-ekg.com/generalidades-ecg/papel-ecg.html.
[Adaptado]. Acesso em: 28 mar. 2019. (D) em sistema 4G, a frequência é maior, isto é, mais ondas se
formam por segundo, portanto a transmissão de dados é mais
Um professor de Física utilizou um exame de eletrocardiograma rápida.
modelizado (figura 2) para fazer afirmações a seus alunos. Sua
modelização manteve as distâncias entre duas cristas consecutivas 10. PUCMG Uma martelada é dada na extremidade de um trilho.
do eletrocardiograma original (figura 1) de um paciente em repouso, Na outra extremidade, encontra-se uma pessoa que ouve dois sons
de tal forma que a frequência da onda modelizada equivale, separados por um intervalo de tempo de 0,18s. O primeiro dos sons
aproximadamente, à frequência cardíaca do coração do paciente, se propaga através do trilho com uma velocidade de 3400m/s, e o
conforme mostrado abaixo. segundo através do ar, com uma velocidade de 340m/s. O
comprimento do trilho em metros será de:
(A) 340 m (B) 68 m (C) 168 m (D) 170 m
2. C
[I] Falsa. Ondas mecânicas necessitam de meio material para se
propagar. Portanto, não se propagam no vácuo.
[II] Verdadeira. Descrição correta de ondas longitudinais.
[III] Verdadeira. Ao contrário das ondas mecânicas, as ondas
eletromagnéticas se propagam no vácuo, não precisando de um
Assinale a afirmativa correta. meio material para se propagarem.
(A) Os pontos 1 e 3 têm velocidade nula [IV] Falsa. As ondas sonoras não se propagam no vácuo, mas são
(B) Os pontos 2 e 5 têm velocidade máxima longitudinais.
(C) O ponto 4 tem velocidade maior que o ponto 1
(D) O ponto 2 tem velocidade maior que o ponto 3 3. B
(E) Os pontos 1 e 3 têm velocidade máxima. (A) Verdadeira. Ondas mecânicas necessitam de meio material
para se propagar.
13. A figura I mostra, em um determinado instante de tempo, uma (B) Falsa. A velocidade do som na água é maior que no ar.
mola na qual se propaga uma onda longitudinal. Uma régua de (C) Verdadeira. A proporcionalidade inversa entre comprimento
1,5 m está colocada a seu lado. A figura II mostra como o de onda e frequência da onda é comprovada pela equação que
deslocamento de um ponto P da mola, em relação a sua posição de relaciona a velocidade a essas duas variáveis:
equilíbrio, varia com o tempo. v = f
4. A
Após emitidas, as ondas são refletidas para que possam retornar ao
animal para o seu reconhecimento da posição dos objetos. Ou seja,
esta capacidade é permitida através da reflexão das ondas
ultrassônicas.
5. B
As ondas sonoras são ondas mecânicas, e como tal, precisam de um
meio material para se propagar. Já as ondas eletromagnéticas podem
As MELHORES estimativas para o comprimento de onda λ e para se propagar no vácuo.
o período T dessa onda são:
(A) λ = 0,20 m e T = 0,50 s. 6. E
(B) λ = 0,20 m e T = 0,20 s. As duas ondas são sonoras (mesma natureza) e se propagam no
(C) λ = 0,50 m e T = 0,50 s. mesmo meio, portanto apresentam a mesma velocidade.
Das figuras, a primeira onda apresenta menor período, portanto
(D) λ = 0,50 m e T = 0,20 s.
maior frequência e menor comprimento de onda; ambas apresentam
a mesma amplitude.
14. FUVEST Um alto-falante fixo emite um som cuja frequência
F, expressa em Hz, varia em função do tempo t na forma 7. A
F(t) = 1000 + 200t. Num determinado momento, o alto-falante está Diretamente do gráfico, obtemos o comprimento de onda ()
emitindo um som com uma frequência F1 = 1080 Hz. Nesse mesmo medindo a distância entre dois picos ou dois vales sucessivos, tendo
instante, uma pessoa P, parada a uma distância D = 34 m do alto- = 2 m.
falante, está ouvindo um som com uma frequência F2, Da equação fundamental das ondas que relaciona a velocidade (v),
aproximadamente, igual a: (Velocidade do som no ar = 340 m/s) comprimento de onda () e a frequência (f ), temos:
(A) 1020 Hz v 4m s
v = f f = = f = 2 Hz
(B) 1040 Hz 2m
(C) 1060 Hz Como o período (T) é o inverso da frequência:
(D) 1080 Hz 1 1
(E) 1100 Hz T= = T = 0,5 s
f 2 Hz
8. 04 + 16 = 20.
15. ITA Uma onda acústica plana de 6,0 kHz, propagando-se no ar
[01] Falsa. A velocidade do papel milimetrado é:
a uma velocidade de 340 m/s, atinge uma película plana com um d 30 mm
ângulo de incidência de 60°. Suponha que a película separa o ar de v= = v = 25 mm s
t 30 mm 0,04 s
uma região que contém o gás CO2, no qual a velocidade de 1 mm
propagação do som é de 280 m/s. Calcule o valor aproximado do [02] Falsa. A amplitude é o tamanho do ponto de equilíbrio até a
ângulo de refração e indique o valor da frequência do som no CO2. crista da onda ou até o vale, assim o valor da amplitude é de
11 mm.
FIS 313
ONDAS
[04] Verdadeira. O número de batimentos equivale ao número de 3. INSPER Algumas pessoas apreciam assistir a eventos esportivos
comprimentos de ondas em um minuto. Na figura 1 temos pela TV enquanto ouvem sua narração pelo rádio.
como tirar o tempo entre dois comprimentos de onda.
0,04 s
t = 30 mm = 1,2 s
1 mm
nº bat 2 bat 60 s nº bat
Logo, = = 100 bat min
min 1,2 s 1 min min
[08] Falsa. Neste caso o comprimento de onda seria menor, pois
aumentaria a frequência cardíaca.
[16] Verdadeira. O comprimento de onda ( ) é:
30 mm 10−3 m
= = 15 10−3 m
2 1 mm
[32] Falsa. O período (T) é o tempo entre dois batimentos
1,2 s
sucessivos, então: T = T = 0,6 s
2 bat
9. D Entretanto, ocorre uma defasagem entre as recepções da imagem
Ondas eletromagnéticas propagam-se com a mesma velocidade num gerada pela TV e o som emitido pelo rádio. Essa defasagem ocorre
mesmo meio, no caso o ar, aproximadamente 3 108 m s. A porque
frequência sendo maior, são geradas mais ondas por unidade de (A) as ondas de rádio são mecânicas, e as de TV são
tempo, aumentando a velocidade de transmissão. eletromagnéticas, mas ambas viajam à mesma velocidade no
ar; as ondas de rádio são refletidas pela ionosfera, enquanto as
10. B de TV são refletidas por satélites artificiais mais distantes da
superfície terrestre.
11. A (B) ambas as ondas são eletromagnéticas, vibram com a mesma
frequência diferindo pelos seus comprimentos de onda e pelas
12. E velocidades de propagação no ar; ambas são refletidas apenas
por satélites artificiais.
13. D (C) ambas são eletromagnéticas e, apesar de vibrarem com
frequências diferentes, viajam no ar com a mesma velocidade;
14. C as de rádio são refletidas pela ionosfera, enquanto as de TV são
refletidas por satélites artificiais mais distantes da superfície
15. r ≈ 45º e f = 6,0 kHz terrestre.
(D) ambas as ondas são eletromagnéticas, mas, por vibrarem com
frequências diferentes, viajam no ar a velocidades diferentes,
EXERCÍCIOS DE CONCURSO mesmo sendo ambas refletidas pela ionosfera.
(E) as ondas de rádio são mecânicas e viajam no ar mais devagar
1. EsPCEx Com relação às ondas, são feitas as seguintes do que as de TV, que são eletromagnéticas, embora ambas
afirmações: sejam refletidas pela ionosfera.
I. As ondas mecânicas propagam-se somente em meios materiais.
II. As ondas eletromagnéticas propagam-se somente no vácuo. 4. EFOMM O comprimento de onda da luz emitida por um laser é
III. As micro-ondas são ondas que se propagam somente em meios de 675 nm no ar, onde a velocidade de propagação de ondas
materiais. eletromagnéticas é de 3,0 108 m s. Com base nessas informações,
Das afirmações acima está(ão) correta(s) apenas a(s) pode-se afirmar que a velocidade de propagação e a frequência da
(A) I. luz emitida por esse laser, em um meio onde o comprimento de onda
(B) II. é 450 nm, são, respectivamente
(C) I e III. (A) 2,0 108 m s e 4,0 108 Hz
(D) I e II.
(E) II e III. (B) 2,5 108 m s e 4,4 1014 Hz
2. ITA "Cada ponto de uma frente de onda pode ser considerado (C) 2,0 108 m s e 4,4 108 Hz
como a origem de ondas secundárias tais que a envoltória dessas (D) 2,0 108 m s e 4,4 1014 Hz
ondas forma a nova frente de onda".
(E) 2,5 108 m s e 4,0 108 Hz
I. Trata-se de um Princípio aplicável somente a ondas
transversais. 5. AFA Um instantâneo de uma corda, onde se estabeleceu uma
II. Tal Princípio é aplicável somente a ondas sonoras. onda estacionária, é apresentado na figura abaixo.
III. É um Princípio válido para todos os tipos de ondas tanto
mecânicas quanto ondas eletromagnéticas.
(B)
Em relação aos pontos que compõem essas superfícies de onda,
pode-se fazer as seguintes afirmativas:
(C) (D)
FIS 315
ONDAS
11. EFOMM Correlacione os conceitos às suas definições e o orifício circular de diâmetro d pode-se afirmar que, na região do
assinale a seguir a alternativa correta. outro lado do anteparo:
(A) apenas a onda sonora pode ser detectada se d << 1,7 cm, devido
CONCEITOS à difração.
I. É a mudança de direção dos raios luminosos quando da (B) apenas a onda luminosa pode ser detectada se d << 1,7 cm,
passagem de um meio para outro. devido à refração.
II. É a mudança de direção em um mesmo meio. (C) a propagação das duas ondas é aproximadamente retilínea se d
III. É a distância entre dois picos positivos consecutivos de uma >> 1,7 cm.
onda senoidal. (D) a propagação das duas ondas é aproximadamente esférica se d
IV. É o inverso do período de uma onda. >> 1,7 cm.
V. Não depende de meio material para sua propagação. (E) nenhuma das ondas pode ser plana.
2. C
3. C
Ambas as ondas são eletromagnéticas e viajam com uma velocidade
próxima a da luz apesar de vibrarem com frequências distintas. A
defasagem ocorre devido aos diferentes meios pelos quais elas são
transmitidas, as ondas de rádio são refletidas pela ionosfera
enquanto que as ondas de TV são refletidas por satélites distantes
da Terra.
4. D
Pela equação fundamental da ondulatória, obtemos:
Considere duas ondas planas, uma de luz visível e outra de som v1 = 1 f
audível, oscilando com comprimento de onda iguais a λL=10-4 cm e
λS = 1,7 cm, respectivamente. No mesmo instante, ambas incidem 3 108 = 675 10−9 f
perpendicularmente sobre um mesmo lado do anteparo plano, opaco f 4, 4 1014 Hz
e bom absorvente acústico mostrado na figura acima. Atravessando
FIS 316
ONDAS
A frequência não se altera com a mudança entre os meios, logo: 12. B
v v
f= 1= 2 13. A
1 2
3 108 v2 14. C
=
675 10−9 450 10−9
15. E
v 2 = 2 108 m s
5. C
Na primeira metade do período, os pontos 1 e 3 descem e o ponto 2 EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
sobe. Na segunda metade do período, ocorre o inverso: 1 e 3 sobem
e 2 desce.
A cada um quarto de período da onda, cada ponto da corda desloca 1. ITA Considere uma sala à noite iluminada apenas por uma
verticalmente 1 4 da amplitude, o que corresponde a uma divisão lâmpada fluorescente. Assinale a alternativa correta.
(A) A iluminação da sala é proveniente do campo magnético
na figura dada. Assim, no instante igual a 3 4 do período, a partir gerado pela corrente elétrica que passa na lâmpada.
(B) Toda potência da lâmpada é convertida em radiação visível.
da situação mostrada, os pontos 1 e 3 desceram duas divisões e
(C) A iluminação da sala é um fenômeno relacionado a ondas
subiram uma divisão, estando sobre a linha central; o ponto 2
eletromagnéticas originadas da lâmpada.
subiu duas divisões e desceu uma, estando também sobre a linha
(D) A energia de radiação que ilumina a sala é exatamente igual à
central. Ou seja, a corda está coincidindo com a linha central, com
energia elétrica consumida pela lâmpada.
os pontos 1 e 3 subindo e o ponto 2 descendo, como mostrado na
(E) A iluminação da sala deve-se ao calor dissipado pela lâmpada.
opção C.
2. ITA Considere as afirmativas:
6. B
O som é uma onda mecânica, portanto propaga-se melhor em meios
I. Os fenômenos de interferência, difração e polarização
materiais. Quanto mais material for o meio, ou seja, quanto maior
ocorrem com todos os tipos de onda.
for sua densidade, melhor a onda mecânica irá propagar-se neste
II. Os fenômenos de interferência e difração ocorrem apenas com
meio. Isto se deve ao fato de as partículas do meio estarem mais
ondas transversais.
próximas umas das outras, facilitando a transmissão do som de
III. As ondas eletromagnéticas apresentam o fenômeno de
partícula à partícula.
polarização, pois são ondas longitudinais.
Em relação ao aspecto da compressibilidade, quanto menor for este
IV. Um polarizador transmite os componentes da luz incidente
valor, o meio estará suscetível a menores variações de densidade.
Ou seja, quanto mais comprimido um material é, menos não polarizada, cujo vetor campo elétrico E é perpendicular
compressível ele se torna (menor compressibilidade) e portanto tem à direção de transmissão do polarizador.
menor variação de densidade.
Então, está(ão) correta(s)
7. B (A) nenhuma das afirmativas.
Na refração a frequência da onda não se altera, assim: (B) apenas a afirmativa I.
v (C) apenas a afirmativa II.
v = f f = (D) apenas as afirmativas I e II.
(E) apenas as afirmativas I e IV.
vA vB
fA = fB = 3. ITA Considere as seguintes afirmações relativas às formas de
A B ondas mostradas na figura a seguir:
Assim, substituindo os valores informados no enunciado:
100 m s 150 m s 50 cm 150 m s I. A onda A é conhecida como onda longitudinal e seu
= B = B = 75 cm comprimento de onda é igual à metade do comprimento de
50 cm B 100 m s
onda da onda B.
II. Uma onda sonora propagando-se no ar é melhor descrita pela
8. C onda A, onde as regiões escuras são chamadas de regiões de
O critério estabelecido é dado abaixo, sendo p um número par, i um compressão e as regiões claras, de regiões de rarefação.
número ímpar e x a distância entre os pontos: III. Se as velocidades das ondas A e B são iguais e permanecem
constantes e ainda, se o comprimento de onda da onda B é
x = p , os pontos estão em fase.
2 duplicado, então o período da onda A é igual ao período da
Se onda B.
x = i , os pontos estão em oposição de fases.
2
9. C
Então, pode-se concluir que:
10. E (A) somente II é correta.
(B) I e II são corretas.
11. D (C) todas são corretas.
FIS 317
ONDAS
(D) II e III são corretas. GABARITO
(E) I e III são corretas.
1. C
4. ITA Os físicos discutiram durante muito tempo sobre o modelo
mais adequado para explicar a natureza da luz. Alguns fatos 2. A
experimentais apóiam um modelo de partículas (modelo
corpuscular) enquanto que outros são coerentes com um modelo 3. A
ondulatório. Existem também fenômenos que podem ser explicados
tanto por um quanto por outro modelo. Considere, então, os 4. D
seguintes fatos experimentais:
5. A
I. a luz se propaga em linha reta nos meios homogêneos.
II. os ângulos de incidência e de reflexão são iguais.
III. a luz pode exibir o fenômeno da difração.
IV. a luz branca refletida nas bolhas de sabão apresenta-se colorida.
FIS 318
FÍSICA 4
Malha :
6 − 3I1 − 6I 2 − 4 − 5I1 = 0
2 = 8(I 2 + I3 ) + 6I 2 = 0
7I 2 + 4I3 = 1 (Eq. 02)
São ramos: AB, BC, ADC, BCEF e ABGHIJ Malha :
São nós: A, B e C −22 − 2I3 + 4 + 6I2 − I3 = 0
São Malhas: ABGHIJA, ABCDA, BCFEB, ABFECDA, etc
2I2 − I3 = 6 (Eq. 03)
Vamos resolver um circuito constituído por duas malhas Resolvendo o sistema composto pelas Eq. 02 e Eq. 03 e depois
utilizando uma técnica conhecida como Método das Malhas. O substituindo os valores encontrados na Eq. 01, teremos:
método consiste em arbitrarmos os sentidos das correntes nas
5 8
malhas e aplicarmos a Lei das Malhas (2ª Lei de Kirchhoff) para I1 = −1A; I2 = A; I3 = − A
cada uma, obtendo assim um sistema de equações a ser solucionado. 3 3
Considere o circito abaixo:
Os valores negativos das correntes I1 e I3 indicam que o sentido
delas é o contrário do adotado, logo o circuito com todas as
correntes com o sentido certo fica assim:
FIS 321
ELETRICIDADE
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 4. UEL Um circuito de malha dupla é apresentado na figura a
seguir.
GABARITO
1. A
Pela lei das malhas de Kirchoff:
FIS 322
ELETRICIDADE
6 + 4 − 5 i1 = 0 i1 = 2 A Portanto, no ramo central:
8 + 4 − 4 i2 = 0 i2 = 3 A U = 220 + 20i1 − 20i 2 = 220 + 20 (3,5 − 7 )
Pela lei dos nós de Kirchoff no ponto B, temos: U = 150 V
i1 + i2 = i3 i3 = 2 + 3 = 5 A [08] Verdadeira. O receptor elétrico transforma a energia elétrica
recebida em outras formas de energia, que não apenas
2. C térmica devido ao efeito Joule.
[16] Falsa. Como calculado anteriormente, as intensidades das
3. a) I1 = 1 A; correntes nos ramos valem:
Ramo de esquerda:
I2 = 0,5 A;
ie = i1 = 3,5 A
I3 = 1,5 A. Ramo central:
b) VA − VB = 8 V. ic = i2 − i1 = 3,5 A
Ramo da direita:
4. E id = i 2 = 7 A
Dados: R1 = 10 , R2 = 15 , 1 = 12 V e 2 = 10 V
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Malha esquerda:
220 − 15i1 − 5i1 − 10i1 − 220 − 10i1 + 10i 2 + 10i 2 = 0
−40i1 + 20i 2 = 0 i 2 = 2i1 (I)
Malha direita:
220 − 10i 2 − 6i 2 − 80 − 1i 2 − 3i 2 − 10i 2 + 10i1 + 10i1 = 0
140 − 30i 2 + 20i1 = 0 14 − 3i 2 + 2i1 = 0 (II)
Resolvendo para (I) e (II), obtemos:
i1 = 3,5 A e i2 = 7 A
FIS 323
ELETRICIDADE
4. No circuito da figra abaixo, uma fonte de tensão de 12 V com 7. O circuito esquematizado a seguir contém duas baterias
resistência interna r desconhecida está conectada a uma bateria consideradas ideais e três resistores R1, R2 e R3, de resistências
recarregável de 1 Ω de resistência interna e f.e.m. e a uma lâmpada iguais a 6 Ω, 3 Ω e 2 Ω, respectivamente.
de resistência 3 Ω. Se os amperímetros ideais (1) e (2) indicam 1 A
e 2 A, respectivamente, determine a intensidade da corrente na fonte
de 12 V, sua resistência interna r e f.e.m. da bateria recarregável .
(A) 1 A; – 4 V
(B) 0,5 A; 3 V
(C) 1,5 A; 2,5 V
(D) 3 A; 5 V
(E) 2 A; 4 V
FIS 324
ELETRICIDADE
11. ESPCEX (AMAN) Considere o circuito elétrico ABCD 14. No circuito da figura abaixo, o potencial elétrico no ponto P é
abaixo, que é formado por 4 (quatro) resistores ôhmicos sendo 30 V. O valor de V é igual a:
R1 = 0,5 , R 2 = 1 , R 3 = 2 , R 4 = 4 e 2 (dois) geradores
ideais E1 e E 2 .
Sabendo que a diferença de potencial entre os terminais do resistor 15. Assinale a alternativa que diz o que ocorre com a corrente i logo
R1 é zero, isto é, (VCD = 0) e que o valor da ddp (diferença de que se fecha o interruptor (S).
potencial) de E 2 = 4 V então a ddp de E1 vale:
(A) 1 V
(B) 2 V
(C) 5 V
(D) 8 V
(E) 10 V
GABARITO
(A) 0,1 A
(B) 0,15 A
(C) 0,2 A
(D) 0,25 A
(E) 0,3 A
FIS 325
ELETRICIDADE
Para o nó B:
Para o nó D:
2. = 18 V e Vx – Vy = – 6 V.
3. 2 A e 12 V.
4. 3 A, r = 2 Ω e = 5 V
5. A
Utilizando a Lei de Ohm em cada resistor, determinamos o valor
6. D
das correntes:
Redesenhando o circuito, temos:
FIS 326
ELETRICIDADE
7. Sendo assim, a ddp de E1 vale:
E1 = 4 − ( 4 − 2 )
E1 = 2 V
12. Dados: = 36 V, R1 = 2 , R2 = 4 , R3 = 2 , R4 = 4 e
R5 = 2 .
1ª Resolução:
a) Como
R1 = R5 e R2 = R4,
o circuito apresenta simetria, ou seja:
i1 = i5 e i2 = i4.
Malha ABEFA R1 X + R3 z – R4 y = 0
2 x + 2 z – 4 y = 0 (III).
FIS 327
ELETRICIDADE
Aplicando a lei de Ohm-Pouillet ao circuito: Se a potência dissipada por R2 é nula, então a razão entre as f.e.m.
36 de G1 e G2 é
= R eq i R eq = = R eq = 2,8 . 1 1
i 90 (A) (B)
7 4 2
2ª Resolução
(C) 2 (D) 4.
Aplicando a lei dos nós:
Nó C : i = i 2 + i5 3. EFOMM Calcule a potência (em Watts) na resistência R2 no
i 2 + i5 = i1 + i 4 (I).
Nó A : i = i1 + i 4
circuito misto abaixo e assinale a alternativa correta.
Aplicando a lei das malhas na Fig.1:
Malha MABCNM R1 i1 + R2 i2 – = 0 2 i1 + 4 i2 = 36
i1 + 2 i2 = 18 (II).
Malha MAFEDCNM R4 i4 + R5 i5 – = 0 4 i4 + 2 i5 =
36
2 i4 + i5 = 18 (III).
13. C
14. B
15. E
5. ITA
FIS 328
ELETRICIDADE
6. ITA No circuito esquematizado, a corrente i através da resistência 9. AFA No circuito abaixo, para que a bateria de f.e.m. 1 e
R é dada por: resistência interna r1 funcione como receptor, o valor da resistência
R poderá ser igual a
(A) R2V2 – R1V1 / R1R2 + R1R + RR2 10. Determine todas as correntes do circuito abaixo.
(B) R2V1 – R1V2 / R1R2 + R1R + RR2
(C) R1V2 + R2V1 / R1R2 + R1R + RR2
(D) R1V2 – R2V1 / R1R2 + R1R + RR2
(E) R1V1 – R2V2 / R1R2 + R1R + RR2
1. B
2. B
3. D
4. C
Tensão sobre o resistor de 2 :
U = 2 (1 + 2 )
U=6V
No ramo do meio:
6 = E − 1 2
Determine o maior valor positivo que se pode permitir para a tensão E = 8 V
V da bateria. 5. D
6. B
8. IME 7. 135 V
8. C
9. A
10. ia = 4 A; ib = 2 A; ic = 2 A; id = 3 A e ie = - 1 A.
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
1. IME
3. IME
Nó D:
i1 = i2 + i3 ( I)
A figura acima mostra um circuito formado por quatro resistores e Malha CDBC:
duas baterias. Sabendo que a diferença de potencial entre os 10 i1 + 10 i2 − 30 = 0 i1 + i2 = 3 (II ).
terminais do resistor de 1 é zero, o valor da tensão U, em volts,
é: (I) em (II):
(A) 154 15 (B) 30 4 (C) 70 9 (i2 + i3 ) + i2 = 3 2 i2 + i3 = 3 ( III).
(D) 10 (E) 154 30
Malha ABCDA:
4. No circuito elétrico mostrado na figura abaixo, determine a razão −10 i2 + 10 i3 − 10 = 0 i2 − i3 = −1 ( IV).
entre as eficiências das fontes 1 e 2.
R−r Somando (III) e (IV):
(A)
R + 3r 2 i 2 + i3 = 3 ( III )
2
3 i 2 = 2 i 2 = A.
(B)
R
i −
2 3
i = − 1 ( )
IV 3
r
R−r
(C) 2 Substituindo em (IV):
R + 3r 2 5
3R − r i 2 + 1 = i3 + 1 = i3 i3 = .
(D) 3 3
3R + 3r
6R − 2r Malha CABC:
(E)
6R + r 10 i4 − 10 − 30 = 0 10 i 4 = 40 i 4 = 4 A.
Voltando em (I):
5. IME 2 5 7
i1 = i 2 + i3 i1 = + i1 = A.
3 3 3
3. C
FIS 330
ELETRICIDADE
Como a d.d.p entre os pontos A e B é zero, o resistor de 1 Os pontos dos vértices têm todos o mesmo potencial. Assim a ddp
pode ser excluído do circuito. entre esses pontos e o ponto central e a mesma nos quatro ramos.
Relação entre as correntes (lei dos nós): Apliquemos a lei dos nós no ponto central e equacionemos as
tensões entre cada vértice e o ponto central B, indo sempre do
Nó A : i5 = i4
vértice para o centro.
Nó B : i 2 = i1
Nó C : i 2 = i3 + i5 i3 = i1 − i5 U A B = U A B − 10 + 5i 2 = −15 + 10 i 1 i 2 = −1 + 2i 1 ( I )
1 2
Nó D : i3 + i4 = i1 i3 = i1 − i 4 = i1 − i5 (mesmo resultado do U A1B = U A3B − 5 + 15i 3 = −15 + 10 i 1 i3 =
−2 + 2i 1
( II )
3 ( I ) , ( II ) e ( III ) em ( IV )
anterior) U = U A 4 B − 5i 4 = −15 + 10 i 1 i 4 = 3 − 2i 1 ( III )
A1B
Na malha ADCA : i1 + i 2 + i3 = i 4 ( IV )
5 + 2i1
10 − 2i 4 + 4i3 = 0 10 − 2i5 + 4 ( i1 − i5 ) = 0 i5 = −2 + 2 i1
3 ( )
i1 + −1 + 2 i1 +
3
= 3 − 2 i1 3 i1 − 3 + 6 i1 − 2 + 2 i1 = 9 − 6 i1
14
i1 = A.
Na malha ABCA : 17
Na malha BCDB :
10 5
U − 3i 2 − 4i3 = 0 U = 3 + 4−
3 9
70
U = V
9
4. E
5. B
A figura mostra os sentidos das correntes entre cada um dos pontos
dos vértices (A1, A2 e A3 ) e o ponto central (B) em cada um
dos ramos que formam as diagonais do losango.
FIS 331
ELETRICIDADE
Q = Q'depois da troca
Quantização da Carga Elétrica
antes da troca
Quando um corpo é eletrizado, ele recebe ou perde um
número inteiro de elétrons. Por isso a carga elétrica de um corpo é Condutores e Isolantes Elétricos
quantizada, ou seja, é um múltiplo inteiro da carga elétrica
elementar. Em alguns materiais, os elétrons mais afastados dos
Representando por Q a carga elétrica de corpo eletrizado, temos: núcleos estão fracamente ligados a eles, por isso apresentam grande
liberdade de movimentação. Esses elétrons são chamados de
Q = ne (n = 1, 2, 3, ...) elétrons livres e os materiais são chamados de condutores
elétricos. Nos demais materiais, essa liberdade de movimentação
praticamente não existe, pois os elétrons estão fortemente ligados
ao núcleo. Esses materiais não possuem elétrons livres e são
denominados isolantes elétricos ou dielétricos.
FIS 332
ELETRICIDADE
É importante ressaltar que tanto um condutor como um
isolante podem ser eletrizados. Só que numisolamnte as cargas
permanecem na região onde ocorreu o processo de eletrização, já
nos condutores a carga elétrica se distribui por toda a superfície
externa.
Na prática não existem condutores e isolantes perfeitos e
sim bons condutores, como os metais e o grafite, e bons
Figura 6 Eletrização por contato
isolantes, como a borracha e o vidro.
Processos de Eletrização
Condutores em contato com a Terra
Como vimos, os elétrons é que são transferidos para que um
Quando um condutor eletrizado entra em contato com a
corpo seja eletrizado. Desta maneira um corpo neutro deve receber
Terra le se torna neutro. Se ele tiver eletrizado com carga negativa,
elétrons, para ficar eletrizado negativamente, e ceder elétrons, para
o excesso de elétrons escoará para a Terra. Caso o condutor esteja
ficar eletrizado positivamente.
eletrizado com carga positiva, os elétrons subirão da terra para
neutralizá-lo. Pode-se dizer então que todo corpo eletrizado de
• Eletrização por atrito
desarrega ao entrar em contato com a Terra.
Ao atritarmos dois corpos neutros de diferentes materiais, um
deles recebe elétrons do outro, ficando eletrizado negativamente,
enquanto o outro que cedeu os elétrons, fica carregado
positivamente.
Os corpos atritados adquirem cargas de mesmo módulo e
sinais contrários.
Ao se atritar, por exemplo, lã com um bastão de vidro, este passa a
apresentar carga positiva, enquanto a lã apresentará carga negativa.
Agora, se eletrizarmos um pedaço de lã com um bastão de ebonite,
Figura 7 Condutores carregados em contato com a Terra
este passará a ter carga negativa, enquanto a lã passará a ter carga
positiva.
Nota-se do experimento acima que um corpo pode
• Eletrização por indução
adquirir carga positiva ou negativa dependendo do material que é
atritado com ele. Convencionou-se então, uma lista
Quando aproximamos um condutor eletrizado (A) de um
chamanadasérie triboelétrica, que funciona da seguinte maneira:
condutor neutro (B), provocamos no condutor neutro uma
Um dado material fica eletrizado positivamente ao ser atritado com
redistribuição dos seus elétrons livres. Este fenômeno é chamado
outro material que sucede na lista, e fica elretrizado negativamente
de indução eletrostática. Considerando que A esteja eletrizado
ao ser atritado com outro material que o precede.
positivamente, os elétrons livres de B se acumulam na região de B
mais próxima de A, enquanto que a região de B mais afastada fica
Exemplo de materiais dispostos numa série triboelétrica:
com falta de elétrons. O condutor eletrizado é chamado de indutor
...vidro, cabelo humano, lã, seda, algodão, âmbar, ebonite, isopor,
e o condutor é chamado de induzido.
plástico, ...
1
K0 =
40
Onde 0 é uma outra constante denomida permissividade
Figura 12 Eletrização por contato
elétrica do vácuo e seu valor é:
É importante ressaltar que a carga adquirida pelo induzido
0 = 8,85 x 10-12 N-1 m-2 C2
tem sinal contrário à do indutor.
Se o indutor tivesse carga negativa, após seguir o
Repare que:
procedimento acima, o induzido ficaria com carga positiva.
1 1
K0 = = 9,0 109
40 4 3,14 8,85 10−12
LEI DE COULOMB
Esta lei, formulada por Charles Augustin Coulomb com A permissividade elétrica () é uma grandeza física
base experimentos de laboratório, refere-se às forças de interação associada ao meio onde as cargas elétricas se encontram: vácuo,
(atração e repulsão) entre duas cargas elétricas puntiformes, ou ar, água, álcool, vidro, ...
seja, com dimensão desprezível. A maneira mais usual de caracterizar os demiais meios é
Lembrando que, pelo princípio de atração e repulsão, por meio da constante dielétrica ou permissividade relativa
cargas com sinais opostos são atraídas e com sinais iguais são definida pela razão entre a permissividade do meio e a
repelidas, ou seja, a direção da força é reta que une as partículas, e permissividade do vácuo:
estas forças de interação têm intensidades iguais.
=
0
Note que a constante dielétrica é adimensional e,
portanto, não possui unidade.
A tabela abaixo mostra os valores da permissividade elétrica e
da constante dielétrica de alguns dielétricos:
Meio Material r (ou ) (F/m)
vácuo 1,0 8,854 . 10-12
ar 1,0 8,854 . 10-12
água 81,5 721 . 10-12
etanol 25 221 . 10-12
ebonite 2,8 24,8 . 10-12
vidro 5,0 44,3 . 10-12
FIS 334
ELETRICIDADE
dois suchis carregados, não podemos usar a Lei de Coulomb, e EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
teremos de recorrer ao cálculo diferencial e integral. Mas fique
tranquilo, caro aluno, pois esta última situação não cairá na sua 1. ENEM
prova.
Quando um objeto isolante tridimensional está O vidro ao ser atritado com a seda ficará carregado:
eletrizado, usamos a grandeza densidade volumétrica de cargas (A) positivamente, pois ganhou prótons.
para nos referirmos ao modo que as cargas estão distribuídas ao (B) positivamente, pois perdeu elétrons.
longo do objeto. (C) negativamente, pois ganhou elétrons.
(D) negativamente, pois perdeu prótons.
(E) com carga elétrica nula, pois é impossível o vidro ser eletrizado.
FIS 335
ELETRICIDADE
5. ULBRA Considere duas cargas, QA = 4C e QB = −5C, força medida pela ponta de prova.
(A)
separadas por 3 cm no vácuo. Elas são postas em contato e, após,
separadas no mesmo local, por 1 cm. Qual o sentido e o valor da
força eletrostática entre elas, após o contato?
Nm 2
Considere: 1C = 10−6 C, k 0 = 9x109
c2
(A) Atração; 0,2 N.
(B) Atração; 2,5 N.
(C) Atração; 200,0 N.
(D) Repulsão; 0,2 N. (B)
(E) Repulsão; 22,5 N.
FIS 336
ELETRICIDADE
O arranjo está num ambiente seco e as esferas estão inicialmente em 5. E
contato umas com as outras. A esfera 1 é carregada com uma carga O enunciado não informa, mas assumiremos que as cargas são
elétrica +Q. idênticas e condutoras, assim podemos dizer que as cargas se
dividem igualmente após a separação.
Escolha a opção que representa a configuração do sistema depois de Pela conservação da carga elétrica:
atingido o equilíbrio. Qantes = Qdepois
(A) (B)
4C − 5C = QA(final) + QB(final)
Como, por suposição
QA(final) = Q B(final)
Fica,
−1C = 2QA(final) QA(final) = QB(final) = −0,5C
Logo, como as cargas são negativas, teremos uma repulsão
eletrostática atuando nas duas cargas após o contato e separação.
(C) (D) A intensidade da força eletrostática é calculada com a Lei de
Coulomb:
(0,5 10 C)
2
2 −6
QA QB QA Nm2
F = k0 F = k0 F = 9 109 F = 22,5 N
d2 d2 C2
(110 m)
2
−2
6. D
5
5 Q A = 2 Q B QB = 2 Q A .
(E) Do enunciado:
10 R = 3 Q 10
B RB = RA.
A
3
4
Lembrando que o volume da esfera é R3 :
3
QA
A = 4
.
R 3A
3
5 5
QA QA
QB 5 QA QA
B = = 2 = 2 = = .
4 4 10
3 4 1000 3 4 2000 3 4 400 3
R 3B R A RA RA RA
GABARITO 3 3 3
3 27 3 27 3 27
4 400 3
A QA
RA
1. D = 3 27
B 4 R 3 QA
Quando o gato se esfrega na calça, ocorre o processo de eletrização 3A
FIS 337
ELETRICIDADE
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 6. MACK-SP Duas cargas elétricas positivas e iguais, cada uma de
valor Q, são fixadas nos vértices opostos de um quadrado. Nos
1. EsPCEx Três esferas condutoras A, B e C, de mesmo raio, outros dois vértices colocam-se duas outras cargas iguais q,
possuem cargas elétricas respectivamente iguais a -2 μC, -10 μC e conforme mostra a figura. Para que as cargas q fique em equilíbrio
+12 μC. A esfera A é colocada em contato com a esfera B e, em sob a ação das forças elétricas somente, deve-se ter:
seguida, as duas são afastadas. Após um intervalo de tempo, a esfera (A) q = –2 2Q (B) q = 2 2Q
A é posta em contato com a esfera C. Considerando que as esferas
trocaram cargas apenas entre si, ao final do processo, a carga elétrica (C) q = – 2Q (D) q = 2Q
de A será:
(A) +6 μC 7. Três pequenas esferas isoladas carregadas com cargas idênticas
(B) +3 μC localizadas como mostra a figura; A força resultante exercida sobre
(C) 0 μC a esfera B pelas esferas A e C é de 54 N. Qual a força resultante
(D) –3 μC exercida sonre a esfera A?
(E) –6 μC
4. U. E. Londrina-PR Quatro esferas condutoras iguais têm, (A) 450 (B) 125 (C) 90
Q (D) 45 (E) 30
respectivamente, cargas elétricas , Q, 2Q e X (desconhecida).
2
Pondo-se todas em contato e depois separando-as, cada uma ficou 9. FUVEST-SP Aproximando-se uma barra eletrizada de duas
7Q esferascondutoras, inicialmente descarregadas e encostadas uma
com uma carga elétrica igual a . Supondo que as esferas tenham naoutra, observa-se a distribuição de cargas esquematizada a seguir.
8
trocado cargas elétricas somente entre si, a carga elétrica X, da
quarta esfera, era igual a:
Q
(A) zero (B) (C) Q
2
3Q
(D) (E) 2Q
2
Em seguida, sem tirar do lugar a barra eletrizada, afasta-se um
5. EsPCEx Três cargas eletricas puntiformes QA , QB e Qc estão pouco uma esfera da outra. Finalmente, sem mexer mais nas esferas,
fixas, respectivamente, em cada um dos vértices de um triângulo remove--se a barra, levando-a para muito longe das esferas. Nessa
equilátero de lado L. Sabendo que QA < 0, QB > 0, QC = 2 QB e que situação final,a figura que melhor representa a distribuição de cargas
a constante eletrostática do meio é K, o módulo da forca eletrica nas duasesferas é:
resultante em QA devido a interacao com QC e QB é: (A)
Dados: considere sen 60° = cos 30° = 0,86 e
cos 60° = sen 30°= 0,50
(A) ( 7KQAQC ) ( 2L2 )
(B) ( 6KQAQC ) ( 2L2 ) (B)
FIS 338
ELETRICIDADE
(C) 13. ITA Um objeto metálico carregado positivamente, com carga
+ Q, é aproximado de um eletroscópio de folhas, que foi
previamente carregado negativamente com carga igual a - Q.
A distância da extremidade “B” ao ponto de apoio “O” é o triplo da 15. EsPCEx Uma partícula com carga elétrica negativa igual a
distância de “A” a “O”. –10-8 C encontra-se fixa num ponto do espaço. Uma segunda
No lado esquerdo, um fio ideal isolante e inextensível, de massa partícula de massa igual a 0,1 g e carga elétrica positiva igual
desprezível, prende a extremidade “A” da barra a uma carga elétrica a +10-8 C descreve um movimento circular uniforme de raio 10 cm
puntiforme positiva de módulo “Q”. A carga “Q” está situada a uma em torno da primeira partícula. Considerando que elas estejam
distância “d” de uma outra carga elétrica fixa puntiforme negativa isoladas no vácuo e desprezando todas as interações gravitacionais,
de módulo “q”. o módulo da velocidade linear da partícula positiva em torno da
No lado direito, um fio ideal inextensível e de massa desprezível partícula negativa é igual a
prende a extremidade “B” da barra ao ponto “C”.
A intensidade da força de tração no fio “BC”, para que seja mantido Dado: considere a constante eletrostática do vácuo igual a
o equilíbrio estático da barra na posição horizontal, é de:
N.m 2
sen 30 = cos 60 = 1 2 9 . 109 .
Dados: C2
cos 30 = sen 60 = 3 2 (A) 0,3 m/s
K 0 é a constante eletrostática do meio (B) 0,6 m/s
(C) 0,8 m/s
K 0Qq K 0Qq 3 K 0Qq
(A) 2
(B) 2
(C) (D) 1,0 m/s
2d 4d 3d 2 (E) 1,5 m/s
3 K 0Qq K 0Qq
(D) (E)
9d 2
d2
FIS 339
ELETRICIDADE
1. B
1. EFOMM Duas esferas condutoras idênticas de carga
2. E q = 2,0 C estão penduradas em fios não condutores de
3. C
comprimento D = 30,0 cm, conforme apresentado na figura
abaixo. Se o ângulo entre os fios vale = 90, qual é o valor das
4. C massas das esferas?
Dado: constante dielétrica k = 9,0 109 N m2 C2 ; aceleração da
5. A
gravidade g = 10,0 m s 2
6. A
(A) 20 g
7. A (B) 40 g
(C) 60 g
8. D
(D) 80 g
9. A (E) 100 g
10. C
2. AFA Na figura a seguir, a esfera A suspensa por um fio flexível
11. QA = 2 C e QB = 3 C e isolante, e a esfera B, fixa por um pino também isolante, estão em
equilíbrio
12. C
Comentário: O enunciado pede a intensidade da força de tração
no fio. Para que haja equilíbrio da barra, o fio ligado à extremidade
A deve estar tracionado. Para tal, as cargas elétricas das pequenas
esferas devem ser de sinais opostos. Se na expressão da força
elétrica as cargas não forem colocadas em módulo, a intensidade A
da tração será negativa, o que é um absurdo. B
14. 40 C
15. A
FIS 340
ELETRICIDADE
(C) (D) Duas esferas iguais estão em equilíbrio e suspensas por dois fios
isolantes de mesmo comprimento L = 20 cm, conforme mostra a
figura acima. Sabendo que elas estão carregadas com cargas de
sinais opostos, mas de mesmo valor absoluto
Q = 2C, e que a distância entre os pontos de apoio dos fios é 2L,
qual é o módulo, em newtons, da tração em cada fio?
Dado: k0 = 9 x 109N . m2/C2
(A) 0,9 (B) 1,2 (C) 1,6 (D) 1,8 (E) 2,0
FIS 341
ELETRICIDADE
10. ESC. NAVAL Analise a figura abaixo. 13. ESC. NAVAL Analise a figura a seguir.
A esfera pode se deslocar sem atrito tendo o aro como guia. Nas
extremidades A e B deste aro são fixadas duas cargas elétricas
puntiformes de +8 10−6 C e +1 10−6 C, respectivamente. Sendo
N m2
a constante eletrostática do meio igual a 4 5 109 , na
C2
posição de equilíbrio da esfera C, a reação normal do aro sobre a
esfera, em N, tem módulo igual a
(A) 4 (B) 2 (C) 1 (D) 1 2 (E) 1 4 (A) 1 (B) 2 (C) 4 (D) 5
FIS 342
ELETRICIDADE
GABARITO kq 2
T sen = K M x − 2
1. A d
T cos = Mg
Analisando as forças em uma das esferas, temos:
kq 2
K M x −
T sen d2
=
T cos Mg
2
kq
K M x − = Mg tg
d2
kq 2
2
+ Mg tg
x = d
( )
2
kq 2 9 109 2 10−6 KM
Fel = = Fel = 0,2 N
( 2Dsen 45) 2
2 10. C
2 0,3 A esfera B induzirá cargas de sinal oposto em C, e, após a conexão
2
desta com o fio terra, C ficará com o excesso de cargas de sinal
Tsen 45 = Fel F 0,2 contrário ao da esfera B.
tg 45 = el 1 =
T cos 45 = mg mg 10m
m = 0,02 kg = 20 g 11. A
12. A
Atingindo o equilíbrio eletrostático, os potenciais das esferas são
2. D
iguais entre si:
3. B
4. C V0 = V1
5. B Q0 Q Q Q
k = k 1 0 = 1 (1)
Isolando uma das esferas, temos: R0 R1 R 0 R1
Pela conservação de carga, podemos dizer que:
Q0 + Q1 = Q (2)
Combinando as duas equações, podemos obter expressões para cada
carga final, usando as informações dos raios entre as esferas:
R0 R1 R0
Q0 = Q e Q1 = QQ1 = Q (3)
R 0 + R1 R 0 + R1 4 ( R 0 + R1 )
E, finalmente, sabendo que a densidade de carga superficial é a
razão entre a quantidade de carga de cada esfera e sua área:
Q0 Q1 Q1 4Q1
0 = e 1 = = 1 = (4)
4R 02 4R12 R0
2
R 02
4
4
Logo: Substituindo as expressões das respectivas cargas (3) em suas
T sen = Fel densidades superficiais de carga (4), temos:
F
tg = el R0 R0
T cos = mg mg Q 4 Q
R + R1 4 ( R 0 + R1 )
1 kq 2 0 = 0 e 1 =
tg = 4R 02 R 02
mg ( 2x )2
Fazendo a razão entre as duas densidades de cargas superficiais
2 R0
k q 4 Q
tg = 4 ( R 0 + R1 )
mg 2x
1 R 02 1
6. D , encontramos: 1 = =4
7. C 0 0 R0
Q 0
8. A R 0 + R1
9. C 4R 02
Ilustrando as forças em q1, temos:
13. B
14. A
15. B
A figura mostra a situação de equilíbrio da esfera C.
FIS 343
ELETRICIDADE
mostradas na figura. O triângulo ABC é retângulo, pois está 2. EPCAR (AFA) A figura abaixo mostra uma pequena esfera
inscrito num semicírculo. Logo as forças FA e FB são vazada E, com carga elétrica q = +2,0 10−5 C e massa 80 g,
perpendiculares entre si. perpassada por um eixo retilíneo situado num plano horizontal e
Então: distante D = 3 m de uma carga puntiforme fixa Q = −3,0 10−6 C.
dB d 1
tg = A = (I)
dA d B tg
k Q B QC
2 (I) em (II)
tg = FB d 2B Q d
= tg = B A (II)
FA k Q A QC QA d B
2
dA
2
QB 1 QB 1 Q 1 10−6
tg = tg = tg 3 = B tg = 3
Q A tg Q A tg 2 QA 8 10−6
1
tg = . (III)
2
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO
FIS 344
ELETRICIDADE
4. EN - Na figura abaixo, uma corda inextensível ABC (densidade Fr = Fc
linear igual a 20,0g/m) tem uma extremidade presa na parede e,
depois de passar por uma polia ideal, é tracionada por uma pequena m vD2
N − P − Fe = (1)
0,700 R
esfera metálica (1), que possui massa m1 = kg e carga
3
A força elétrica Fe é dada pela Lei de Coulomb
elétrica ql = + 2,50 C. Outra pequena esfera metálica (2), de mesmo
raio, está presa na base do plano inclinado, possuindo massa rn 2 = q1 q 2q q
Fe = k 0 = k 0 1 2 2 (2)
0,500 kg e carga elétrica q2 = - 2,00 C. Sabe-se que: a distância d2 R
entre os centros das esferas é de 10,0 cm, o meio entre as esferas Por conservação de energia, calculamos a velocidade da esfera no
possui constante eletrostática K = 9,0.109 N .rn2 /C2 e o trecho AB ponto D
da corda, de comprimento igual a 50,0 cm, vibra num padrão de
onda estacionária de frequência igual a 100 Hz. O harmônico vD = 2gR (3)
correspondente é o
E, ainda P = m g (4)
Dado: g = 10,0 m/s2
Substituindo as equações 2, 3 e 4 na equação 1 e isolando a força
normal:
( )
2
m 2gR q1 q 2
N= + m g + k0
R R2
q1 q 2
N = 3m g + k 0
R2
(A) primeiro (B) segundo (C) terceiro
(D) quinto (E) sexto 1 10−6 4 10−6
N = 3 0,010 10 + 9 109
0,62
5. IME N = 0,3 + 0,1 N = 0, 4 N
2. C
Conforme a figura abaixo, a componente da força elétrica na direção
horizontal é a força restauradora do MHS, que é dada em módulo
por:
Fr = Fe sen
GABARITO Qq
Sendo k = k 0 a constante do MHS e sabendo que a frequência
D3
1. B
k
A força resultante no ponto D é a força centrípeta conforme de oscilação é dada por = , substituindo os valores,
diagrama: m
obtemos:
1
= rad / s
2
FIS 345
ELETRICIDADE
3. C Da equação (3), isolamos cos 2 e aplicamos na inequação (4):
Sabendo o sentido em que aponta a força resultante em C podemos
q F
concluir que as cargas nos pontos A e B têm o mesmo sinal e no cos 2 = A B
ponto C a carga tem sinal diferente dos outros dois pontos q B 4 FA
mencionados. q A FB
0 cos 2 1 0 1
q B 4 FA
q A 4 FA
0
qB FB
4. D
Onde:
kQ2 kQ2 kQ2 3kQ2
F11 = 2
= e F12 = 2
=
2 4 2 3 4
Ao traçar uma reta perpendicular ao lado AC passando pelo vértice 3
B temos um triângulo retângulo.
y Fazendo (I) (II), vem:
cos = x y = 2x cos ( 2 )
2 m1g + F12 sen 1 1 F + F cos
= m1 = 11 12 − F12 sen
F11 + F12 cos tg 30 g tg 30
Substituindo (2) em (1):
kQ 2
3kQ 2
3
+
1 4 3kQ 2 1
FA q A x2 F q x2 m1 = 4 2 −
= A = A 2 10 3 4 2
FB q B ( 2x cos ) 2 FB q B 4x cos 2
3
(3 + 3 ) kQ2
FA q A 1
= ( 3)
FB q B 4 cos 2 m1 =
40
Analisando a função cosseno para o intervalo em que pode existir
:
0 90→ 1 cos 0 → 1 cos 2 0 0 cos 2 1 ( 4)
FIS 346
ELETRICIDADE
TÓPICO: ELETRICIDADE As figuras a seguir ilustram as orientações do vetor campo
SUBTÓPICO: ELETROSTÁTICA
CAPÍTULO: CAMPO ELÉTRICO
elétrico E gerados por uma carga puntiforme Q:
TEORIA
Note que essa carga de prova não sofre nenhum tipo de força.
Colocaremos agor uma carga Q a uma distância de da carga q:
Ou seja, é a razão entre a força elétrica sofrida por uma carga • O campo elétrico não depende da carga de prova,
de prova e sua carga. apesar de ela aparecer na fórmula da definição.
A partir dessa fórmula podemos obter as três características do
vetor campo elétrico E no ponto P: A unidade do campo elétrico é dada por:
1. Módulo – O módulo ou intensidade do vetor E é dado pela
Fel Fel F F F = 1N 1N
E= E = el E = E= =1 N / C
seguinte expressão: E = q q q q = 1 C 1C
q
2. Direção – A direção do vetor E é a mesa da força Fel . Portanto a unidade do campo elétrico é o Newton por Coulomb
(N/C).
3. Sentido – o sentido do vetor E é dado pelas seguintes regras:
a. Se a carga de prova for positiva, ou seja, q > 0, a força Posteriormente mostraremos que o campo elétrico pode ser
elétrica terá mesmo sentido do campo elétrico. expresso em volt por metro (V/m), que é a unidade oficial de campo
elétrico no SI.
b. Se a carga de prova for negativa, ou seja, q < 0, a força
elétrica terá sentido oposto ao do campo elétrico
FIS 347
ELETRICIDADE
3. Linha de Força Observações:
Linhas de força são linhas imaginárias que facilitam a • O campo elétrico é mais intenso onde as linhas de força são mais
representação do campo elétrico em uma região, a fim de mostrar a próximas.
sua direção e seu sentido.
• Duas linhas de força nunca se cruzam.
Por definição, as linhas de força são traçadas de modo a
possuir, em cada ponto, a mesma direção e sentido do vetor campo
elétrico. 4. Campo Elétrico gerado por uma carga puntiforme
Dessa maneira, o vetor campo elétrico é tangente à linha de Considere uma carga elétrica puntiforme Q (podendo ser
força. positiva ou negativa) criando, na região ao seu redor, um campo
elétrico. Queremos saber as característica do vetor campo elétrico
em um ponto P situado a uma distância d da carga Q.
Observação
EB EC EA
FIS 348
ELETRICIDADE
4.2 Intensidade do campo elétrico 5.1 Linhas de força de um campo elétrico gerado por duas
cargas puntiformes
Coloquemos no ponto P uma carga de prova q. Essa carga de
prova vai sofrer a atuação de uma força elétrica, cujo módulo é De mesmo módulo
dado pela lei de Coulomb:
K | Q || q |
F=
d2
K| Q || q |
F d2 K| Q |
E= = E= 2
|q| |q| d
Observação:
FIS 349
ELETRICIDADE
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO permanecia com velocidade constante no interior da câmara. Essa
esfera tem
1. UECE Considere uma carga elétrica puntiforme, Q, na presença Note e adote:
de um campo elétrico constante e de módulo E. Sobre o vetor força - carga do elétron = −1,6 10−19 C
elétrica atuante na carga devido a esse campo, é correto afirmar que
seu módulo é dado por - carga do próton = +1,6 10−19 C
(A) EQ, e sua direção é perpendicular às linhas de campo elétrico.
- aceleração local da gravidade = 10 m / s2
(B) Q E , e sua direção é perpendicular às linhas de campo elétrico.
(A) o mesmo número de elétrons e de prótons.
(C) Q E , e sua direção é tangente às linhas de campo elétrico. (B) 100 elétrons a mais que prótons.
(D) EQ, e sua direção é tangente às linhas de campo elétrico. (C) 100 elétrons a menos que prótons.
(D) 2000 elétrons a mais que prótons.
2. FAMERP Nas Ciências, muitas vezes, se inicia o estudo de um (E) 2000 elétrons a menos que prótons.
problema fazendo uma aproximação simplificada. Um desses casos
é o estudo do comportamento da membrana celular devido à 5. UFSM A tecnologia dos aparelhos eletroeletrônicos está baseada
distribuição do excesso de íons positivos e negativos em torno dela. nos fenômenos de interação das partículas carregadas com campos
A figura mostra a visão geral de uma célula e a analogia entre o elétricos e magnéticos. A figura representa as linhas de campo de
modelo biológico e o modelo físico, o qual corresponde a duas um campo elétrico.
placas planas e paralelas, eletrizadas com cargas elétricas de tipos
opostos.
2. E
O sentido do campo elétrico é da placa positiva para a placa
negativa, como mostra a figura abaixo.
9. UFRGS Na figura abaixo, está mostrada uma série de quatro Assim, com base no modelo físico, a membrana celular é formada
configurações de linhas de campo elétrico. por campos elétricos uniformes (de intensidades constantes) que
apontam para dentro da célula.
3. B
Cálculo do campo elétrico E1 no ponto P gerado pela carga q1 :
Nm 2
9 109 20 10−6 C
k 0 q1 C2
E1 = E1 =
d12
( 2 10 )
2
−1
m2
N m2
9 109 20 10−6 C
2 N
C
E1 = E1 = 45 105 de intensidade
−2
4 10 m 2 C
e sentido para direita de q1.
Cálculo do campo elétrico E 2 no ponto P gerado pela carga q 2 :
Nm 2
9 109 64 10−6 C
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da k0 q2 C2
E2 = E2 =
(8 10 )
sentença abaixo, na ordem em que aparecem.
d 22 −1
m2
2
FIS 351
ELETRICIDADE
A partícula está em equilíbrio sob ação de duas forças: a força
N m2
9 109 64 10−6 C elétrica Fel , provocada pelo campo E; e a força peso W.
C2 N
E2 = E 2 = 9 105 de intensidade Para que Fel equilibre W, é necessário que seja vertical e
−2
64 10 m 2 C
ascendente, conforme a figura.
e sentido para esquerda de q 2 .
Assim, Fel e E possuem mesmo sentido, do que se conclui que
Cálculo do campo elétrico resultante de acordo com o esquema q 0.
abaixo:
Do equilíbrio das forças, tem-se que:
mg
Fel = W qE = mg q = (1)
E
Substituindo-se os valores numéricos em (1), tem-se que:
10−6 10
q= = 10−10 C
105
Logo, o campo resultante tem direção horizontal, no sentido de A
para B, cuja intensidade é dada pela soma vetorial dos campos de
Convertendo-se o valor para C, tem-se:
cada carga em P :
106 C
N N N
E r = E1 − E 2 = 45 105 − 9 105 = 36 105 E r = 3,6 106
N q = 10−10 C = 10−4 C
C C C C 1C
4. B 7. D
Dados: Como as linhas de força do vetor campo elétrico “saem” das cargas
q = e = 1,6 10−19 C; positivas e “entram” nas negativas, temos que a carga A é positiva
e a B negativa.
g = 10 m/s 2 ;
8. B
E = 2 103 N/m;
O módulo do campo elétrico para cada carga, no ponto O é dado
m = 3, 2 10−15 kg. por:
Como a velocidade é constante, a resultante das forças que agem Q
E = k0 2
sobre essa esfera é nula. Isso significa que o peso e a força elétrica r
têm mesma intensidade e sentidos opostos. Assim, a força elétrica Então:
tem sentido oposto ao do campo elétrico, indicando que a carga
Q 2Q
dessa esfera é negativa. Portanto, a esfera tem mais elétrons que E1 = k 0 2 e E 2 = k 0 2
prótons. r r
A figura ilustra a situação. A razão entre esses campos é:
2Q
k0 2
E2 r E2 = 2 E = 2 E
= 2 1
E1 Q E1
k0 2
r
Assim: E2 = 2 E1
9. A
Na figura 1 as linhas de força emergem das duas cargas,
demonstrando que elas são positivas. Observe que o número de
Sendo n o número de elétrons a mais, temos: linhas de força emergente da carga da direita é maior do que as que
mg 3,2 10−15 10 “morrem” na carga da esquerda evidenciando que o módulo da
F = P q E = m g n eE = m g n = n=
eE 1,6 10−19 2 103 carga da direita é maior
n = 100. Na figura 2 as linhas de força emergem da carga da esquerda
(positiva) e “morrem” na carga da direita (negativa). Observe que o
número de linhas de força “morrendo” na carga da direita é maior
5. C do que as que emergem da carga da esquerda evidenciando que o
[I] INCORRETA. O campo é mais intenso na região onde as linhas módulo da carga da direita é maior
estão mais próximas. Portanto, na região B (EB > EA).
[II] INCORRETA. No sentido das linhas de força o potencial Na figura 3 as linhas de força emergem da carga da esquerda
elétrico é decrescente, sendo, então, maior na região A (VA > (positiva) e “morrem” na carga da direita (negativa). Observe que o
VB). número de linhas de força “morrendo” na carga da direita é igual
[III] CORRETA. Carga negativa cria linhas de aproximação, àquele do que as que emergem da carga da esquerda evidenciando
portanto esse campo pode ser gerado por uma carga negativa à que os módulos das cargas são iguais.
direita da região B.
Na figura 4 as linhas de força emergem de ambas as cargas
6. D evidenciando que elas são positivas. Observe que o número de
linhas de força que emergem das cargas é igual evidenciando que os
módulos das cargas são iguais.
10. A
FIS 352
ELETRICIDADE
Dados: o meio é o vácuo e a constante eletrostática do vácuo é O campo elétrico resultante criado por essas cargas será nulo na
posição:
Nm 2
k 0 = 9 109 (A) 3 (B) 4 (C) 5
C2 (D) 6 (E) 7
(A) 2 10 N C.
5
6. UERN Os pontos P, Q, R e S são equidistantes das cargas
(B) 6 103 N C. localizadas nos vértices de cada figura a seguir:
(C) 8 104 N C.
(D) 104 N C.
(E) 105 N C.
FIS 353
ELETRICIDADE
7. CEFET MG Duas cargas elétricas fixas estão separadas por uma 11. UNESP Duas pequenas esferas de material plástico, com
distância d conforme mostra o esquema seguinte. massas m e 3 m, estão conectadas por um fio de seda inextensível
de comprimento a. As esferas estão eletrizadas com cargas iguais a
+Q, desconhecidas inicialmente. Elas encontram-se no vácuo, em
equilíbrio estático, em uma região com campo elétrico uniforme E,
vertical, e aceleração da gravidade g, conforme ilustrado na figura.
Os pontos sobre o eixo x, onde o campo elétrico é nulo, estão
localizados em
(A) x = (2 − 2 ) d e x = (2 + 2 ) d.
(B) x = −(2 − 2 ) d e x = −(2 + 2 ) d.
(C) x = −(2 − 2 ) d e x = (2 + 2 ) d.
(D) x = (2 − 2 ) d.
(E) x = (2 + 2 ) d.
Considerando que, no Sistema Internacional (SI) de unidades, a
8. AMAN Duas cargas idênticas negativas, simetricamente força elétrica entre duas cargas q1 e q2, separadas por uma distância
dispostas, conforme mostra a figura, produzem no ponto P um d, é dada por k (q1q2/d2), calcule
campo elétrico resultante de módulo E. Para uma carga apenas, o a) a carga Q, em termos de g, m e E.
módulo do vetor campo elétrico em P, vale: b) a tração no fio, em termos de m, g, a, E e k.
FIS 354
ELETRICIDADE
14. ITA Em uma região do espaço onde existe um campo elétrico k 0Q x 9 109 6 10−9
Ex = = E x = 6 104 N C
(3 10 )
uniforme E , dois pêndulos simples de massas m = 0,20 kg e 2 2
d −2
comprimento são postos a oscilar. A massa do primeiro pêndulo
está carregada com q1 = +0,20 C e a massa do segundo pêndulo com
k 0Q y 9 109 8 10−9
q2 = -0,20 C. São dados que a aceleração da gravidade local é g = Ey = = E y = 8 104 N C
(3 10 )
2 2
10,0 m/s2, que o campo elétrico tem mesmas direção e sentido que d −2
g e sua intensidade é | E | = 6,0 V/m. A razão p1/p2, entre os
Logo:
períodos p1 e p2 dos pêndulos 1 e 2, é:
( 6 10 ) + (8 10 )
2 2
(A) 1/4 (B) 1/2 (C) 1 (D) 2 (E) 4 ER = 4 4
a = 20 m s 2
4. A
Portanto, a esfera alcançará uma altura de: Cálculo da aceleração da partícula:
v 2 = v0 2 + 2as at 2
s = v0 t +
0 = 50 − 2 20 h máx
2 2
2
40h máx = 2500
( )
2
a 4 10−6
h máx = 62,5 m 0,04 =
2
2. E 0,08 = a 16 10−12
Teremos a seguinte situação: a = 5 109 m s 2
O enunciado não descreveu a posição das placas que resultam no
campo elétrico. Supondo que elas estejam na vertical, a força
resultante sobre a partícula será a soma entre o seu peso e a força
elétrica. Portanto:
P + Fe = ma mg + qE = ma
2,5 10−21 10 + q 105 = 2,5 10−21 5 109
2,5 10−20 + 105 q = 1, 25 10−11
FIS 355
ELETRICIDADE
Como 1,25 10−11 2,5 10−20 , vem: Percebe-se que, as forças irão anular-se e, portanto, não haverá
−11 campo elétrico.
1, 25 10
q= Desta forma, nos pontos P, Q e S os campos elétricos são nulos.
105 7. E
q = 1, 25 10−16 C Lembrando,
- Cargas Positivas → Campo Elétrico Divergente
5. D - Cargas Negativas → Campo Elétrico Convergente
6. B
Adotando,
F k Q
Sabendo que o campo elétrico é dado por: E = = 2 Q1 = −4q
q d
Q 2 = 2q
Pode-se afirmar que se as contribuições de cada uma das cargas se
anularem mutuamente, não existirá força agindo no ponto a ser Antes de qualquer análise numérica, se faz necessário uma análise
analisado e, consequentemente, não haverá campo elétrico. quanto as possibilidades de se ter um campo elétrico nulo nesta
Considerando que as cargas em cada um dos vértices são iguais e situação.
que em cada caso a distância do vértice ao ponto seja igual, a força 1. Em um ponto a esquerda da carga Q1 , o campo elétrico nunca
elétrica que cada uma das cargas exercerá no ponto será igual a F.
Assim, analisando o ponto P, temos as seguintes forças atuando será nulo, pois o módulo de Q1 é maior que o de Q 2 e a
nele:
distância de Q1 sempre será menor que a de Q 2 .
2. Em um ponto entre Q1 e Q 2 , os campos elétricos irão se somar,
portanto este nunca será nulo.
3. Em um ponto a direita de Q 2 , é possível se ter um ponto em que
o campo elétrico resultante seja nulo.
Desta forma, para que o campo elétrico seja nulo, o campo elétrico
gerado por Q1 tem que ser igual ao campo elétrico gerado por Q2 :
Decompondo as forças, tem-se que:
E1 = E 2
kQ1 kQ 2
=
d12 d 22
4q 2q
=
x2 ( x − d )2
2 1
=
x2 x 2 − 2dx + d 2
Assim, a força no ponto P é nula e, por conseguinte, o campo 2x 2 − 4dx + 2d 2 = x 2
elétrico também é.
De forma análoga, pode-se chega à conclusão que no ponto Q tem- x 2 − 4dx + 2d 2 = 0
se o mesmo resultado que o ponto P. Resolvendo a equação, obtém-se as seguintes respostas:
No ponto R, temos que: x ' = 2d + d 2 = d 2 + 2 ( )
x '' = 2d − d 2 = d (2 − 2 )
( )
resposta factível. Logo, a única resposta é x ' = d 2 + 2 .
8. E
9. E
Fazendo a decomposição dos vetores, é fácil de verificar que a força 10. D
no Ponto R não será nula, existindo assim um campo elétrico nele. 11. a) Q = 2mg/E
Por fim, no ponto S, temos que:
b) T =
(
4K m2g 2
)
( )
+ mg
2 2
E a
12. 0,12 m
13. B
14. B
15. C
FIS 356
ELETRICIDADE
1. EFOMM
(C) (D)
As figuras acima mostram um pêndulo simples formado por uma
pequena esfera de massa m e carga elétrica positiva q. O pêndulo
é posto para oscilar, com pequena amplitude, entre as placas
paralelas de um capacitor plano a vácuo. A esfera é suspensa por um
fio fino, isolante e inextensível de comprimento L. Na figura 1, o
capacitor está descarregado e o pêndulo oscila com um período T1.
Na figura 2, o capacitor está carregado, gerando em seu interior um
campo elétrico constante de intensidade E, e observa-se que o
pêndulo oscila com um período T 2. Sabendo-se que a aceleração
FIS 357
ELETRICIDADE
da gravidade é g, qual é a expressão da razão entre os quadrados que o corpo fique suspenso em equilíbrio no ar?
dos períodos, (T1 T 2) ? 2 Dado g = 10 m s2 .
qE qE (A) 1,0 mC (B) 2,0 mC
(A) 1 + (B) 1 −
mg mg (C) 4,0 mC (D) 6,0 mC
qE qE (E) 8,0 mC
(C) L + (D) L −
mgL mgL
qE 9. AFA – Modificada Uma partícula de carga q e massa m penetra
(E) 1 − perpendicularmente às linhas de força de um campo elétrico
mgL
uniforme E com a menor velocidade suficiente para sair sem tocar
as placas, como mostra a figura abaixo.
6. AFA A intensidade, direção e sentido do campo elétrico no ponto
P da figura abaixo é:
15. AFA Na figura abaixo, uma partícula com carga elétrica positiva
q e massa mé lançada obliquamente de uma superfície plana, com
velocidade inicial de módulo v0, no vácuo, inclinada de um ângulo
θ em relação à horizontal.
Dado: g = 10,0 m/s2. Considere que, além do campo gravitacional de intensidade g, atua
(A) 100 (B) 150 (C) 175 também um campo elétrico uniforme de módulo E. Pode-se afirmar
(D) 220 (E) 225 que a partícula voltará à altura inicial de lançamento após percorrer,
horizontalmente, uma distância igual a
13. EPCAR (AFA) Uma partícula de massa m e carga elétrica
−q é lançada com um ângulo em relação ao eixo x, com
velocidade igual a v0 , numa região onde atuam um campo elétrico
E e um campo gravitacional g, ambos uniformes e constantes,
conforme indicado na figura abaixo.
v0 qE v02 qE
(A) 1 + sen2 (B) sen cos + sen
2g m 2g m
v0 qE v02 qE
(C) sen2 + (D) sen2 1 + tg .
g mg g mg
GABARITO
1. A
2. A
3. A
4. E
Desprezando interações de quaisquer outras naturezas com essa A força elétrica sobre carga negativa é oposta ao campo elétrico.
partícula, o gráfico que melhor representa a variação de sua energia Então, se o elétron desloca-se para a direita, o campo elétrico
potencial ( E p ) em função da distância (d) percorrida na direção resultante em P aponta para a esquerda.
As possibilidades são:
do eixo x, é
Q0 Q1
(A) (B) 1ª ) Q0 0 e Q1 0, sendo
( d0 ) ( d1 )2
2
E
Q0 Q1
2ª ) Q0 0 e Q1 0, sendo
( d0 )2 ( d1 )2
3ª ) Q0 0 e Q1 0
5. A
Na 1ª Situação, tem-se um pêndulo simples (Depende somente da
(C) (D) Força Peso). Logo,
FR = P = m g
ma = mg
a =g
Assim,
L
T1 = 2
a
L
T1 = 2
g
14. EFOMM Considere um hexágono regular, de lado r, com
Na 2ª Situação, além da força peso, existe a força elétrica do
partículas carregadas mantidas fixas sobre seus vértices, conforme capacitor. Por ser uma carga elétrica positiva, a força elétrica sobre
mostra a figura. Uma sétima carga q é posicionada a uma distância a carga irá se somar ao peso da mesma.
r 2 das cargas vizinhas. Qual deve ser o módulo da carga q, para
que o campo elétrico no ponto P, no centro do hexágono, seja nulo?
Considere cos60 = 1 2.
FIS 359
ELETRICIDADE
FR = P + Fel Nesta questão, temos uma composição de movimentos, pois se trata
ma = mg + qE de um lançamento oblíquo em que devido ao campo elétrico surge
uma força elétrica de mesma direção e sentido da força gravitacional
mg + qE
a= atuando na vertical para baixo. Assim, temos uma aceleração
m resultante obtida pela soma da aceleração da gravidade com a
Substituindo na equação do período, aceleração elétrica que aponta no mesmo sentido que a força
L qE
T2 = 2 elétrica, cujo módulo é: a = g +
mg + qE m
m O movimento da partícula representa uma parábola com a
concavidade voltada para baixo, mas precisamos de uma função que
Lm
T2 = 2 relacione a variação da energia potencial gravitacional com o eixo
mg + qE x.
Assim, com os valores de T1 e T2 : Decompondo a velocidade inicial v0 nos eixos x e y:
2 v0x = v0 cos
L
T1
2
T12 2 g v0y = v0 sen
= 2 = 2 Para o eixo x, temos um MRU, sendo a equação dada por:
T2 T2 mL
2 x = x 0 + v0x t x = v0 t cos
( m g + q E)
x
Isolando t: t = (1)
L v0 cos
2 42
T1 g Para o eixo y, temos um MRUV, sendo a equação da posição
=
2
T mL a
vertical com o tempo dada por: y = y0 + v0y t − t 2
42
mg + qE
2
a 2
y = v0 sen t − t (2)
L (m g + q E) m g q E
2
T1 2
= = +
T2 g mL mg mg Substituindo a equação (1) na equação (2):
T1
2 a x2
qE y = t g x − (3)
= 1 + 2 v0 cos2
2
2
T m g
E, como a variação da energia potencial gravitacional é dada por:
6. B qE
E p = m a y onde a = g +
7. A m
8. B
A figura mostra as forças atuantes no cubo: Substituindo y finalmente ficamos com:
a x2
E p = m a t g x −
2 v0 cos
2 2
m a2 x2
E p = m a t g x −
2 v0 cos 2
2
E 2 = 12 E12 E = 2 3 E1
9. E
10. B A distância do centro do hexágono (ponto P) até a carga q é igual à
11. C 3
12. A altura (h) do triângulo equilátero de lado r. h = r
2
13. B
FIS 360
ELETRICIDADE
Para que o campo elétrico no centro do hexágono seja nulo: 3. ITA Duas placas planas e paralelas, de comprimento L’, estão
kq k q 2 3 k q1 carregadas e servem como controladoras em um tubo de raios
E ' = E 2 = 2 3 E1 = catódicos. A distância das placas até a tela do tubo é L. Um feixe de
h r 3 2 r2
2
elétrons de massa m penetra entre as placas com uma velocidade V0,
como mostra a figura. Qual é o campo elétrico entre as placas se o
deslocamento do feixe na tela é igual a d?
4q 2 3 q1 3 3 q1
= q =
3 r2 r2 2
Pela figura, conclui-se que essa carga é negativa ( q 0).
= 300º E
Figura b +Q
d → →
v vx
→
vy
2. CESGRANRIO Um sistema tridimensional de coordenadas 30º
ortogonais, graduadas em metros, encontra-se em um meio cuja →
vx
Nm 2 d
constante eletrostática é 1,3 109 2
. Nesse meio, há apenas 2. E
C
3. C
três cargas positivas puntiformes Q1, Q2 e Q3, todas com carga igual
a 1,44 10–4 C. Essas cargas estão fixas, respectivamente, nos Q 6
4.
pontos (0,b,c), (a,0,c) e (a,b,0). Os números a, b e c (c < a < b) são 4 0 a 2
as raízes da equação x3 – 19x2 + 96x – 144 = 0. O vetor campo Q z
elétrico resultante no ponto (a,b,c) é paralelo ao vetor 5. E =
40
(z )
3/2
(A) (1,5,9) (B) (5,9,16) (C) (5,12,13) 2
+ a2
(D) (9,16,1) (E) (9,1,16)
FIS 361
ELETRICIDADE
TÓPICO: ELETRICIDADE Ao colocarmos uma carga de prova q num ponto P que dista d
SUBTÓPICO: ELETROSTÁTICA de Q, vimos que o sistema adquire energia potencial elétrica dada
CAPÍTULO: POTENCIAL ELÉTRICO K Qq
por E p =
d
TEORIA
Por definição o potencial elétrico que a carga Q gerou no
1. Energia potencial eletrostática EP
ponto P é dado por V = , logo:
q
Considere um condutor eletrizado positivamente com carga Q
fixo no espaço e gerando um campo elétrico ao seu redor. KQ q
d KQ
V= V=
Se abandonarmos uma carga de prova q, seja ela positiva ou q d
negativa, num ponto P próximo ao condutor eletrizado, essa carga
entrará em movimento devido à força elétrica (seja de repulsão ou
atração) e, consequentemente, irá adquirir energia cinética. Observe que o potencial gerado por uma carga puntiforme em
um ponto não depende da carga de prova e é proporcional ao
De onde veio essa energia cinética? Sabemos que na natureza a inverso da distância do ponto até a carga.
energia não pode ser perdida e nem criada, mas sim transformada
de uma forma de energia em outra. Por isso, dizemos que aenergia As figuras abaixo mostram que o gráfico que representa como o
cinética da carga de prova veio de uma energia potencial potencial varia com a distância para cargas geradoras positivas e
eletrostática ou elétrica armazenada no sistema, que vamos negativas é uma hipérbole equilátera:
simbolizar por EP.
A demonstração dessa fórmula exige o conhecimento de cálculo Para concluir repare que tanto potencial elétrico, que é uma
diferencial e integral e, por isso, não será apresentada nesse tópico. grandeza escacalar, quanto o campo elétrico, que é uma grandeza
vetorial, são propriedades de cada ponto, independentemente de
É importante destacar que a energia potencial é do sistema, ou existir ou não uma carga elétrica ali.
seja, é adquirido pelas duas cargas Q e q. Caso as duas cargas Já a energia potencial elétrica, que é uma grandeza escalar, é
sejam abandonadas, a energia cinética das duas irá aumentar a partir uma propriedade das partículas que constutuem o sistema.
da diminuição dessa energia potencial. Quando somente uma delas
é abandonada e a outra permanece fixa, somente aquela “usa” a 3. Potencial elétrico gerado por várias cargas puntiformes
energia potencial do sistema para adquirir energia cinética.
A figura abaixo mostra uma região do espaço onde encontram-
se várias cargas. O Potencial elétrico no ponte L é dado pela soma
2. Potencial elétrico gerado por uma carga puntiforme algébrica de todos os potenciais gerados por todas as cargas tomadas
individualmente.
Considere uma carga puntiforme Q que está gerando um
campo elétrico ao seu redor.
V = V1 + V2 + V3 + ... + Vn
FIS 362
ELETRICIDADE
4. Trabalho da força elétrica 3ª Propriedade:
Vimos em aulas anteriores que o trabalho realizado pela Quando uma partícula eletrizada com carga positiva é
força elétrica que atua em uma carga elétrica q ao longo de um abandonada sob a ação exclusiva de um campo elétrico, ela
percurso qualquer AB é dado por: movimenta-se no sentido da linha de força, dirigindo-se para
pontos de menor potencial.
WAB = E P, A − E P, B
4ª Propriedade:
Só que temos que:
Quando uma partícula eletrizada com carga negativa é
E P, A = qVA abandonada sob ação exclusiva de um campo elétrico, ela
movimenta-se no sentido oposto ao da linha de força, dirigindo-
E P, B = qVB se para pontos de maior potencial.
Importante
VA> VB>VC
2ª Propriedade:
FIS 363
ELETRICIDADE
A figura a seguir mostra as superfícies equipotenciais para o Suponha que uma partícula com carga q está subemetida apenas
caso de um dipolo elétrico, ou seja, duas partículas eletrizadas com à atuação da força elétrica Fe provocada pelo campo elétrico E .
cargas de mesmo módulo e sinais opostos.
Ela, portanto, irá se deslocar horizontalmente ao longo de uma lina
de força.
Vimos agora há pouco que o trabalho da força elétrica Fe para
deslocar essa carga q de A para B vale:
WAB = q ( VA − VB ) = qU
WAB = Fëd
qU = Fed qU = qEd U = Ed
3. MACKENZIE Duas cargas elétricas puntiformes, (A) 4 m/s (B) 5 m/s (C) 6 m/s
q1 = 3,00 C e q2 = 4,00 C, encontram-se num local onde (D) 7 m/s (E) 8 m/s
k = 9 109 N.m2 / C2 . Suas respectivas posições são os vértices dos 8. MACKENZIE Considere os pontos A e B do campo elétrico
ângulos agudos de um triângulo retângulo isósceles, cujos catetos gerado por uma carga puntiforme positiva Q no vácuo
medem 3,00mm cada um. Ao colocar-se outra carga puntiforme,
(k 0 = 9 109 N m2 C2 ). Uma outra carga puntiforme, de 2 C.
q3 = 1,00 C, no vértice do ângulo reto, esta adquire uma energia
em repouso, no ponto A, é levada com velocidade constante ao
potencial elétrica, devido à presença de q1 e q 2 , igual a
ponto B, realizando-se o trabalho de 9 J.
(A) 9,0 J (B) 12,0 J
(C) 21,0 J (D) 25,0 J
(E) 50,0 J
E Pot 3 = 21 J.
FIS 366
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS 4. UFRGS Considere que U é a energia potencial elétrica de duas
partículas com cargas +2Q e -2Q fixas a uma distância R uma da
1. UECE Considere a energia potencial elétrica armazenada em outra. Uma nova partícula de carga +Q é agregada a este sistema
dois sistemas compostos por: (i) duas cargas elétricas de mesmo entre as duas partículas iniciais, conforme representado na figura a
sinal; (ii) duas cargas de sinais opostos. A energia potencial no seguir.
primeiro e no segundo sistema, respectivamente,
(A) aumenta com a distância crescente entre as cargas e diminui
com a redução da separação.
(B) diminui com a distância decrescente entre as cargas e não
depende da separação.
(C) aumenta com a distância crescente entre as cargas e não depende
da separação. A energia potencial elétrica desta nova configuração do sistema é
(D) diminui com o aumento da distância entre as cargas e aumenta (A) zero. (B) U/4. (C) U/2. (D) U. (E) 3U.
se a separação cresce.
5. ESPCEX (AMAN) Um campo elétrico é gerado por uma
2. UFAL Um canhão de elétrons lança um elétron em direção a partícula de carga puntiforme Q = 5,0 10−6 C no vácuo.
outros dois elétrons fixos no vácuo, como mostra a figura. Considere
que o elétron lançado se encontra apenas sob a ação das forças O trabalho realizado pela força elétrica para deslocar a carga de
elétricas dos elétrons fixos. Sabendo que o elétron lançado atinge prova q = 2 10−8 C do ponto X para o ponto Y, que estão a 0, 20 m
velocidade nula exatamente no ponto médio entre os elétrons fixos, e 1,50 m da carga Q, respectivamente, conforme o desenho abaixo
qual a velocidade do elétron quando ele se encontra a 2 3 cm deste é:
ponto (ver figura)? Considere: constante eletrostática no vácuo
= 9 × 109 Nm2/C2; massa do elétron = 9 × 10−31 kg; carga do
elétron = −1,6 × 10−19 C.
3. UNESP Três esferas puntiformes, eletrizadas com cargas (E) 3,9 10−3 J
elétricas q1 = q 2 = +Q e q3 = –2Q, estão fixas e dispostas sobre
uma circunferência de raio r e centro C, em uma região onde a 6. PUC-SP Um elétron-volt (eV) é, por definição, a energia
adquirida por um elétron quando acelerado, a partir do repouso, por
constante eletrostática é igual a k 0 , conforme representado na uma diferença de potencial de 1,0 volt. Considerando a massa do
figura. elétron igual a 9,0 . 10-31 kg e sua carga igual a 1,6 . 10-19 C, qual o
valor aproximado da velocidade de um elétron com energia de
1,0 eV?
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8. EN Considere a distribuição de cargas elétricas, no vácuo, abaixo: 12. Se o potencial resultante no ponto P é nulo, o valor da carga q
coloca da no ponto A vale:
1. D
A energia potencial elétrica de um sistema de duas cargas, q1 e q 2 ,
é dada pela expressão:
k q1 q 2
Ep = .
d
- Se as cargas têm mesmo sinal, a energia potencial é positiva.
Assim:
- se a distância aumenta, a energia potencial diminui;
- se a distância diminui, a energia potencial aumenta.
A intensidade do vetor campo elétrico resultante nesse ponto é:
- Se as cargas têm sinais opostos, a energia potencial é negativa. k 0 | q3 | k 0 | −2Q | 2 k0 Q
Assim: E C = E3 = 2
= 2
EC =
- se a distância aumenta, a energia potencial aumenta; r r r2
- se a distância diminui, a energia potencial diminui.
4. D
2.A A energia potencial elétrica inicial é:
Dados: k = 9 × 109 N.m2/C2; m = 9 × 10−31 kg; q = −1,6 × 10−19 C; b k ( 2 Q )( −2 Q ) k Q2
= 2 cm = 2 × 10–2 m; vB = 0. U= U = −4 .
R R
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ELETRICIDADE
(C) (D)
FIS 371
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14. EFOMM Uma partícula de massa 0,0015 kg, carregada com 3. B
–5 x 10-5 C, é abandonada próximo à placa negativa de um capacitor A distância mínima entre as cargas q1 e q2 acontecerá quando
(distância entre as placas 40 cm), com diferença de potencial de
toda a energia cinética que a carga tem inicialmente for convertida
200 V.
em Energia Potencial Elétrica. Logo,
E Cinética q1 = E Pelétrica
+
m v02 K 0 q1 q 2
+ =
2 r
200 V
40 cm 2 K 0 q1 q 2
– q = –5 x 10 –5 C r=
– m v02
4. C
Como 0 VA – VC VB – VC , então VA > VC , VB > VC e VB >
A energia cinética aproximada de impacto na placa positiva, em
VA.
Joules, considerando g = 10 m/s2 , será de:
Em resumo, VB > VA > VC.
(A) 0,008 (B) 0,006 (C) 0,004
Deslocando-se no sentido da linha de força, temos uma diminuição
(D) 0,002 (E) 0,001
do potencial.
Portanto a ordem correta é B → A → C.
15. EPCAR (AFA) Um sistema é composto por quatro cargas
elétricas puntiformes fixadas nos vértices de um quadrado,
conforme ilustrado na figura abaixo. 5. A
Nulo, pois o segmento de reta AOC é uma equipotencial.
6. E
7. A
8. C
9. D
10. C
Por conservação de energia, temos:
As cargas q1 e q2 são desconhecidas. No centro O do quadrado o kq 2 kq 2
E pel = Ecin =3d =
d 3
vetor campo elétrico E, devido às quatro cargas, tem a direção e o
Sendo assim, o módulo máximo da força elétrica será dado por:
sentido indicados na figura.
kq 2 kq 2 9
Fel = 2
= 2
=
A partir da análise deste campo elétrico, pode-se afirmar que o d kq 2 kq 2
potencial elétrico em O
3
(A) é positivo. (B) é negativo.
(C) é nulo. (D) pode ser positivo. 9 1
Fel = =
( ) 25 10−3
2
−6
GABARITO 9 10 5 10
9
Fel = 40 N
1. D
Para as gotas em repouso, temos a força resultante igual à zero,
portanto a intensidade da força elétrica é exatamente igual ao 11. B
módulo do peso de cada gota.
12. D
mg
Fe = P qE = mg E = (1) Para o equilíbrio estático, a tração na corda é igual a força elétrica
q entre as cargas.
Usando a equação para o campo elétrico uniforme, temos: k QA QB
U = Ed (2) Fe = T = 9 N 2
=9N
Juntando as duas equações, encontra-se a diferença de potencial U : Para o equilíbrio dinâmico, quando a partícula B executa um MCU
mg 1,6 10−15 kg 10 m / s 2 1,8 10−2 m no plano horizontal em torno da partícula A, a força resultante é a
U= dU= força centrípeta que é a diferença entre a tração nova e a força
q 4 1,6 10−19 C
m v2 m v2
U = 450 V elétrica. Fc = T − Fe = 15 − 9 =6N
FIS 372
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13. D 2. EPCAR (AFA)) Uma partícula A, de massa m e carga elétrica
Velocidade inicial da partícula: q, está em repouso no momento em que uma segunda partícula B,
1
mv02 k 0Qq k Qq 2 de massa e carga elétrica iguais às de A, é lançada com velocidade
Fcp = Fel = v0 = 0
2R ( )
2R
2
2mR de módulo igual a v0 , na direção x, conforme ilustra a figura
Velocidade mínima para que ocorra o escape: abaixo.
1
mv 2 k 0Qq k Qq 2
Ec + E p = 0 = v= 0
2 2R mR
Logo, o acréscimo de velocidade é equivalente a:
1 1 1
k Qq 2 k Qq 2 1 k 0Qq 2 A partícula B foi lançada de um ponto muito distante de A, de tal
v − v0 = 0 − 0 = 1 −
mR 2mR 2 mR forma que, no instante do lançamento, as forças elétricas
coulombianas entre elas possam ser desprezadas.
1 2 1,4
Como: 1 − =1− 1− = 0,3
2 2 2 Sendo K a constante eletrostática do meio e considerando apenas
1 interações eletrostáticas entre essas partículas, a distância mínima
k Qq 2
Chegamos a: v − v 0 0,3 0 entre A e B será igual a
mR 8 m v02 3 K v02
(A) (B)
3 K q2 4 m q2
14. E
Kq K q2
15. B (C) 2 (D) 4
mv 02 mv02
O enunciado sugere Q 0.
Como o vetor campo elétrico na diagonal que liga − Q e q1 é nulo,
3. EPCAR (AFA) MODIFICADA Três cargas elétricas pontuais,
tem-se que q1 = − Q. A distância de cada vértice ao centro O do q1, q 2 e q3 , estão fixas de tal forma que os segmentos de reta que
2 unem cada par de carga formam um triângulo equilátero com o
quadrado é . Então, o potencial elétrico em O é: plano na vertical, conforme ilustra a figura a seguir.
2
2kQ 2kQ 2kQ 2kq 2 2kq 2 2kQ
VO = − − + VO = − .
2 2 2 2 2 2
2 kq 2 2 kQ
• q 2 0 e |q2 | Q. Então: . O potencial elétrico M é o ponto médio do segmento que une q2 e q3. A carga elétrica
2 2 q2 é positiva e igual a Q, enquanto que q1 e q são desconhecidas
em O é negativo.
.Verifica-se que o vetor campo elétrico E no ponto M, gerado por
estas três cargas, forma com o lado que une q2 e q3 um ângulo
EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO de 19 e está apontado para baixo.
4. IME
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Um corpo de carga positiva, inicialmente em repouso sobre uma v0
rampa plana isolante com atrito, está apoiado em uma mola, Q = 0 Qf − Qi = 0 mv + mv − mv0 = 0 v =
2
comprimindo-a. Após ser liberado, o corpo entra em movimento e Com a Conservação da Energia aplicada ao sistema, temos:
atravessa uma região do espaço com diferença de potencial V,
mv02 mv 2 mv 2 kq 2
sendo acelerado. Para que o corpo chegue ao final da rampa com Einicial = E final → = + + →
velocidade nula, a distância d indicada na figura é 2 2 2 d
m v kq 2
( )
2
Dados: m 2 kq 2
- deformação inicial da mola comprimida: x; → v0 − 2v 2 = → v02 − 2 0 = →
2 d 2 2 d
- massa do corpo: m;
- carga do corpo: +Q; m v02 kq 2 4kq 2
→ = d =
- aceleração da gravidade: g; 2 2 d mv02
- coeficiente de atrito dinâmico entre o corpo e a rampa: ;
- ângulo de inclinação da rampa: ; 3. B
- constante elástica da mola: K. A interação entre q2 e q3 apenas afeta o campo elétrico na direção
paralela a q 2q 3. Como o vetor campo elétrico resultante é
Considerações:
deslocado para o interior do triângulo, q1 deve ser negativo.
- despreze os efeitos de borda;
- a carga do corpo permanece constante ao longo da trajetória. F12 = F23 q1 q3 (II)
Kx + 2QV
2
Sendo E1 e E 23 os campos elétricos devidos respectivamente às
(A)
2(1 + )mgsen() cargas q1 e q2 e q 3, temos:
Kx + QV
2
E1
(B) sen19 = E1 = 0,3E
2(1 + )mg sen() E
E
Kx 2 cos19 = 23 E 23 = 0,9E
+ QV E
2
(C)
2(1 + )mg cos() Logo: E23 = 3E1 (III)
Se q3 0, e sendo o lado do triângulo, de (III) vem:
Kx 2 − 2QV
(D) E 2 + E3 = 3E1
2mg(sen() + cos())
k q2 k q3 k q1 kQ k q3 k q1
Kx 2 + 2QV + =3 + =3
d 22 d32 d12
( 2) ( 2)
(E) 2 2 2
2mg(sen() + cos()) 3
2
5. ITA Assinale a alternativa que expressa o trabalho necessário
para colocar cada uma de quatro cargas elétricas iguais, q, nos
4k
2 ( Q + q3 ) = 4k2 q1 Q = q1 − q3
vértices de um retângulo de altura a e base 2a 2, sendo
Dado (II), este resultado é impossível, pois Q 0.
k = 1/ 40 , em que 0 é a permissividade elétrica do vácuo.
k(4 + 2 )q 2 k(8 + 2 2 )q 2 Se q3 0, de (III) vem:
(A) (B)
2a 2a E 2 − E3 = 3E1
k(16 + 3 2 )q 2
k(20 + 3 2 )q 2
k q2 k q3 k q1 kQ k q3 k q1
(C) (D) − =3 − =3
6a 6a
( 2) ( 2)
2
d2 d32 d12 2 2
3
2
k(12 + 3 2 )q 2 2
(E)
2a
4k
2 ( Q − q3 ) = 4k2 q1 Q = q1 + q3
GABARITO
Desta forma, temos Q 0.
1. D Portanto, para o sistema ser possível, devemos ter q3 0.
4. E
Pelo teorema do trabalho e da energia mecânica, temos que o
trabalho realizado pela força resultante pode ser medido pela
variação da energia. Assim,
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= E pot Pelo Teorema da Energia Potencial, o trabalho de uma força externa
necessário para formar esse sistema de quatro cargas é igual à
atrito + elétrica = E pot gravitacional + E pot elástica
Energia Potencial armazenada pelo sistema.
Notar que, segundo o enunciado, tanto no momento inicial quanto
no final a velocidade é nula e por consequência a energia cinética Assim:
também é. Fazendo a substituição, temos que: W = E12 + E34 + E13 + E 24 + E14 + E 23
1 2
− m g cos d + Q V = m g d sen − K x 2 E12 = E34 = k q
2 a
Isolando a distância d na equação acima, temos que: k q2 1 1 1
= = W = 2 kq 2 + +
13 a 2 a 2 3 a
E W E4
K x + 2QV
2 2a 2
d= 2
2 m g ( cos + sen ) E = E = k q
14 23
3 a
( )
2
d 2 = a2 + 2 a 2 = 9a2 d = 3a .
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