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Licenciatura em Gestão da Distribuição e da Logística

Certificação Ambiental da Cadeia de Abastecimento


Documentação e Certificação em Logística e Distribuição

Docente: Carlos Machado

Trabalho realizado por:

André Simões | 190322079

Frederico Godinho | 200322070

João Oliveira | 200322012

Pedro Santos | 200322004

Rui Candeias | 200322043


Índice
1. Introdução ............................................................................................................................. 3
2. Certificação Ambiental da Cadeia de Abastecimento ........................................................... 4
2.1. O Desafio ambiental nas atividades logísticas e de distribuição................................... 4
2.1.1. Logística vs. Ambiente ........................................................................................... 4
2.1.2. Desafio Ambiental/Implementação ...................................................................... 5
2.1.3. Desafios Ambientais nas Atividades de Logística e de Distribuição...................... 6
2.1.4. Desafios Ambientais dos Gestores de Operações ................................................. 7
2.2. A Logística Inversa e a Logística Verde .......................................................................... 8
2.2.1. Logística Inversa .................................................................................................... 8
2.2.2. Logística Verde ...................................................................................................... 8
2.2.3. Logística Inversa vs Logística Verde ...................................................................... 9
2.3. Certificação Ambiental ................................................................................................ 10
3. Conclusão ............................................................................................................................ 14
4. Bibliografia .......................................................................................................................... 15

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Índice de Figuras

Figura 1 - Ilustração da Logistica vs Ambiente ............................................................................ 4

Figura 2 - Sistema Milk Run ......................................................................................................... 5

Figura 3 - Gestores de operações .................................................................................................. 7

Figura 4 - ISO 14001 (APCER Group) ....................................................................................... 11

Figura 5 - Processo de obtenção da Certificação ISO14001 ....................................................... 11

Figura 6 - Símbolo representativo da Organização Internacional de Normalização ................... 13

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1. Introdução

Este trabalho foi solicitado no âmbito da unidade curricular de Documentação e Certificação


Logística. Foi realizado um relatório escrito onde abordamos de forma estruturada para que o
mesmo seja uma mais-valia em termos de conhecimentos para nós, o tema da Certificação
Ambiental da Cadeia de Abastecimento, cujo, definido pelo docente.

A Certificação Ambiental da Cadeia de Abastecimento e tem como objetivo abordar e


compreender a importância da certificação e da higiene e segurança nas empresas. Desta forma o
nosso trabalho será fruto da pesquisa e da demonstração de conhecimentos adquiridos nas aulas
lecionadas ao longo do semestre. Iremos recorrer a informações transmitidas e disponibilizadas
pelo docente da unidade curricular e também a outras informações pesquisadas.

O seguinte trabalho encontra-se ordenado por subtemas, sendo estes: “O Desafio Ambiental nas
atividades Logísticas e da Distribuição”, “A Logística Inversa e a Logística Verde” e
“Certificação Ambiental”.

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2. Certificação Ambiental da Cadeia de
Abastecimento

Atualmente, vivemos num mundo tecnológico, globalizado, onde assistimos a uma crescente
industrialização da sociedade, que se caracteriza por um aumento massivo da população e,
consequentemente, o aumento da quantidade de bens (produtos e serviços) necessários para
satisfazer as necessidades dessa mesma população. De forma a atender esta demanda, existe um
aumento de trocas comerciais a nível mundial, o que implica uma constante movimentação de
matérias-primas, subsidiarias e produtos acabados. No entanto, este aumento da industrialização
trouxe-nos também múltiplos problemas, sendo um dos mais importantes o relacionado com as
questões ambientais.

2.1. O Desafio ambiental nas atividades logísticas e de


distribuição
2.1.1. Logística vs. Ambiente

Figura 1 - Ilustração da Logistica vs Ambiente

A atividade logística pode ter um papel importante no que toca a muitos dos problemas ambientais
que vivenciamos. Uma das formas de aumentar a sustentabilidade de uma organização é através
de processos logísticos que diminuam os custos para a empresa e, ao mesmo tempo, o impacto
que as suas operações têm sobre meio ambiente.

Entre outras medidas, destacamos:

• Utilização de veículos ecológicos;


• Implementação de políticas de poupança energética;
• Controlo das emissões de gases poluentes;

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• Reciclagem e gestão de resíduos;
• Embalagens amigas do ambiente e otimização das mesmas;
• Otimização das rotas;
Milk Run
• Maximização das cargas;
• Certificação ISO 14001.

2.1.2. Desafio Ambiental/Implementação

2.1.2.1 Sistema Milk Run de recolha (Modelo de Valor Junto)

A origem do sistema Milk Run remonta a um antigo processo de transporte leiteiro no século XX,
em que as garrafas cheias do leite eram deixadas nas casas e, ao mesmo tempo, as garrafas vazias
eram coletadas como forma de otimizar o trabalho.

Figura 2 - Sistema Milk Run

Na logística, o Milk Run refere-se, portanto, a um método de entregas programadas em que uma
empresa de transporte recolhe materiais de vários fornecedores com o objetivo de os entregar ao
consumidor. Este é um sistema que tenta maximizar a capacidade do veículo de transporte,
trabalhando ainda no sentido de otimizar as rotas e de reduzir os custos de transporte da operação.

Vantagens:

• Redução dos custos de transporte;


• Redução do stock e custos associados;
• Maior rotatividade do stock;
• Otimização do tempo;
• Diminuição do número de veículos da empresa;
• Maior agilidade no carregamento e descarregamento;

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Desvantagens:

• Nem todos os fornecedores são capazes de o implementar;


• Dependência de condições da estrada e trânsito;
• No caso de falta de planeamento, o número de viagens extra pode aumentar e levar a
custos adicionais.

Um bom planeamento, que consiga conciliar a oferta dos fornecedores com a procura dos clientes,
é fundamental para a conceção deste sistema, de forma a evitar atrasos, quebras na produção por
falta de materiais e conflitos com fornecedores.

2.1.3. Desafios Ambientais nas Atividades de Logística e de


Distribuição

O aumento das preocupações ambientais e a necessidade de implementar soluções mais exigentes


tornam-se um desafio e uma oportunidade para as empresas apresentarem soluções alternativas,
com a utilização mais equilibrada de diversos meios de transporte.

Alguns dos desafios ambientais enfrentados pelas operações logísticas são tentar melhorar o
planejamento de rotas, cronogramas de entrega, otimizando a gestão de recursos para minimizar
o impacto ambiental de emissões, ruídos, congestionamentos e outros, inerentes a esse tipo de
modal e máximo utilização de transporte vazio para logística reversa (devolução de embalagens,
materiais recuperáveis, etc.). Sendo que este tipo de desafios é mais focado na vertente dos
transportes.

Em termos de manipulação de materiais:


• São considerados todos os possíveis impactos ambientais decorrentes de erros inerentes ao
processo;
• A embalagem tem função essencial e é reutilizada após a operação, para reintegração ao
processo produtivo.

Para além dos descritos anteriormente ainda podemos considerar:

• Inspeção periódica dos veículos transportadores, durante a qual se verifica o estado geral do
camião, a existência de derrames de óleo e o certificado de conformidade de emissões. Isto
visa a credibilidade de entrega e livre de contaminação do solo, ar e água.
• Localizar o armazém tendo em conta a eficiência energética, impacto ambiental, redução do
consumo de energia na distribuição, etc.;
• Melhor planeamento e gestão de stocks para evitar preocupações com obsolescência e excesso
de stocks, com potencial de desperdício de produção (Gestão FIFO, FEFO, etc.)

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Nas empresas, existem três formas distintas de gestão ambiental (Hoek, 1999):

(1) Gestão Ambiental Reativa - As empresas tentam minimizar os recursos usando componentes
reciclados nos seus produtos, usando rótulos que se referem à reciclagem e usando filtros que
reduzem o impacto ambiental (medida obrigatória por lei, imposta pela legislação).

(2) Gestão Ambiental Proativa - A empresa procura se antecipar às novas leis ambientais e passou
a trabalhar na reciclagem de produtos e no design de produtos verdes.

(3) Gestão Ambiental de “Procura de Valor Acrescentado”. - As empresas incorporam atividades


e medidas ecológicas na sua estratégia negocial no sentido de reduzir o impacto ambiental como
uma iniciativa estratégica, sendo assim a visão mais moderna. O Administrador/CEO estabelece
um compromisso sério, e este compromisso chega aos parceiros da cadeia logística.

A empresa incorpora atividades e medidas ecológicas na sua estratégia de negócios para reduzir
o seu impacto no meio ambiente como um movimento estratégico e, portanto, é a visão mais
moderna. O administrador/CEO estabelece um compromisso sério, e esse compromisso é
comunicado aos parceiros da cadeia de logística.

2.1.4. Desafios Ambientais dos Gestores de Operações

A gestão de operações é uma prática que envolve o planejamento, execução e monitoramento de


ações dentro de uma empresa. Trata-se de uma atividade que pode ser realizada nos mais diversos
setores, com o objetivo de aprimorar o desempenho dos processos internos, aumentando sua
eficiência e produtividade. Com isto os gestores de operações têm objetivos definidos,

tais como:

• Identificar melhorias ambientais como redução de resíduos, tecnologias mais limpas e utilização
de recursos

• Assegurar a conformidade com a legislação ambiental e com as normas ambientais e código de


prática;

• Aperfeiçoar a imagem ambiental da empresa com o objetivo de melhorar a aceitação dos seus
produtos;

• Aperfeiçoar a imagem ambiental da empresa com o objetivo de melhorar a aceitação dos seus
produtos;

• Reduzir a exposição da empresa a riscos e passivos ambientais;

• Atender às preocupações dos stakeholders;

• Superar a oposição pública às atividades da empresa.

Figura 3 - Gestores de operações


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2.2. A Logística Inversa e a Logística Verde
2.2.1. Logística Inversa

A Logística Inversa é um conceito assustador para qualquer empresa. Trata-se da devolução


de produtos rejeitados pelos diferentes agentes do canal de comercialização. Existem vários
motivos para que um produto seja devolvido, seja pelo consumidor ou por outros agentes do
canal, entre eles, por exemplo, o mal funcionamento do produto ou o final do ciclo de vida do
mesmo.

A Logística Inversa é normalmente uma dor de cabeça para qualquer empresa, uma vez que,
na maioria dos casos, Logística Inversa é sinonimo de prejuízo. É fácil entender o porquê de
ser sinonimo de prejuízo ao analisar, por exemplo, uma devolução de um produto por mal
funcionamento. Neste caso em concreto, a devolução do produto em si é um prejuízo, uma vez
que por norma existe também uma devolução de dinheiro ao consumidor, mas a existência
todos os gastos posteriores à devolução trazem também prejuízo para a empresa.

No entanto, a Logística Inversa, apesar de por norma ser um prejuízo, é essencial em qualquer
empresa devido a vários fatores, mas pode também funcionar uma ferramenta para melhorar a
ligação empresa-cliente.

2.2.2. Logística Verde

“A logística verde ou ecológica refere-se à compreensão e minimização do impacto ecológico


da logística.”

A Logística Verde engloba todos as atividades e processos referentes ao ambiente. Nestes


processos estão incluídos: o impacto ambiental dos modos de transporte, a certificação ISSO
14000, a redução do consumo de energia nas atividades logísticas, a redução do consumo de
materiais, entre outros…

Como anteriormente referido, a Logística Verde visa diminuir os impactos ambientais da


logística e surgiu através de vários fatores, como:

• Crescente poluição ambiental decorrente da emissão dos gases gerados pela combustão
incompleta dos combustíveis fósseis durante diversos sistemas de transporte;
• A crescente contaminação dos recursos naturais, como consequência de cargas
desprotegidas, tais como: acidentes com caminhões que transportam produtos
químicos, e esses produtos após os acidentes contaminam o meio ambiente;

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• No sector de movimentação e armazenagem, destaca-se o facto de extrema importância que
forma os impactos causados por vazamentos e descartes dos produtos;
• A necessidade de projetos adequados à efetiva necessidade do produto contido, de forma a
evitar que as ações geradas pelo transporte ou armazenagem não causem avarias à
embalagem em produtos químicos, petroquímicos, defensivos agrícolas e farmacêuticos.

2.2.3. Logística Inversa vs Logística Verde

“Ainda que haja alguma similitude em algumas áreas, em rigor, só estamos perante logística
inversa nos casos em que há fluxos físicos no sentido de jusante para montante, enquanto, por
exemplo, atividades orientadas para o redesenho de novos modelos de embalagens que requeiram
menos material ou a redução de energia e poluição dos transportes são atividades do âmbito da
logística verde.” (Moura, 2006)

A conexão entre a Logística Verde e a Logística Inversa tem as suas semelhanças e as suas
diferenças. No que toca a semelhanças, tanto a Logística Verde como a Logística Inversa podem
estar diretamente relacionados à inversão do fluxo normal. Um exemplo desta semelhança é a
reciclagem. A reciclagem é um ato “verde”, portanto tem como objetivo ajudar de diversas formas
o ambiente, mas é também um ato pertencente à Logística Inversa, uma vez que inverte o fluxo
normal de distribuição.

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2.3. Certificação Ambiental

A ISO 14001 foi criada com o propósito de proporcionar às organizações um enquadramento para
proteger o meio ambiente e responder às condições das alterações climáticas que se têm vindo a
degradar, em conjunto com as necessidades socioeconómicas.

A nova versão da ISO 14001, publicada em setembro de 2015, incorpora, além de questões
estratégicas, a preocupação com a cadeia de valor, o ciclo de vida, a abordagem de riscos e segue
uma estrutura de alto nível conhecida como Anexo SL, que visa melhorar a compatibilidade com
outras normas de sistema de gestão (ISO, 2015).

A norma refere os benefícios de adotar a abordagem sistemática à gestão ambiental numa


perspetiva estratégica e de longo prazo para as Organizações.

Os Objetivos da ISO14001 são:

✓ A proteção do ambiente;

✓ A mitigação de riscos para a Organização;

✓ O cumprimento das obrigações de conformidade;

✓ A melhoria do desempenho ambiental;

✓ A perspetiva de ciclo de vida;

✓ A obtenção de benefícios financeiros e operacionais;

✓ A comunicação da informação ambiental.

(deve referir-se também que os requisitos legais e obrigatórios de uma empresa não se alteram
com a adoção desta norma)

É fundamental destacar que esta norma se enquadra com o desenvolvimento sustentável e assim
contribui para o fortalecimento do pilar ambiental da sustentabilidade.

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O desenvolvimento sustentável é o equilíbrio entre os aspetos económicos, sociais e ambientais,
que permite satisfazer as necessidades atuais sem comprometer a capacidade de as gerações
futuras satisfazerem as suas próprias necessidades.

Figura 4 - ISO 14001 (APCER Group)

Figura 5 - Processo de obtenção da Certificação ISO14001

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A ISO é a Organização Internacional de Normalização, sendo formada por uma associação de
162 organismos nacionais.

A ISO reúne especialistas de todo o mundo para partilhar conhecimentos e desenvolver padrões
internacionais voluntários, baseados em consenso e aspetos relevantes para o mercado que apoiem
a inovação e proporcionem soluções para os desafios globais.

Quando uma empresa é certificada pela ISO há inúmeras vantagens e são elas:

I. Crescimento eficaz – a redução de gastos desnecessários durante os processos de


produção da empresa e a redução de desperdícios.

II. Aperfeiçoar o Sistema de Gestão Ambiental – Aprimorar os itens da gestão ambiental


que existem dentro da empresa, proporcionando o aperfeiçoamento da política ambiental
interna e as adaptações necessárias;

III. Aumento da rentabilidade – A queda nos gastos com energia e resíduos, proporciona a
rentabilidade da empresa como um todo;

IV. Melhora na imagem da empresa – A adesão ao uso de um selo sustentável, como o Selo
ISO 14001, junto à marca da empresa é um bom meio de informar ao mercado de que a
organização está atuando de modo ecologicamente correto.

V. Cumprimento da legislação ambiental – A certificação na ISO 14001 traz não apenas


a grandes corporações, mas também a pequenos empreendimentos o conhecimento da
legislação em vigor no que se refere a sua área de atuação e também as principais
orientações que devem ser adotadas para evitar problemas deste nível. Portanto, ter o selo
ambiental não significa apenas ser uma empresa ecologicamente correta, mas evitar
prejuízos e multas desnecessárias por agressão à natureza.

VI. Incentivo ao cumprimento de ações voltadas para a gestão ambiental – A norma de


gestão ambiental estimula a organização a superar a morosidade das ações ambientais.

VII. Competitividade internacional – Pela representatividade internacional, a norma abre


um leque de possibilidades comerciais, além da legitimidade que a empresa ganha no
serviço ou produto. Empresas que prezam por valores ambientais preferem manter
relações com outras corporações que possuem a mesma diretriz ambiental.

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VIII. Satisfação do Cliente – É de interesse das pessoas tanto pela conduta moral, quanto pela
consciência social que o produto ou serviço que elas usufruem seja devidamente
produzido, ou seja, ecologicamente correto.

Ao longo dos anos, a ISO 14001 passou por diversas atualizações, atualizações essas que foram
necessárias para acompanhar o ritmo dinâmico das empresas e mantê-las competitivas quanto as
exigências do mercado.

Figura 6 - Símbolo representativo da Organização Internacional de Normalização

A norma ISO 14001 tem apenas três versões publicadas até agora:

1) 1996 – Primeira versão da norma, com o objetivo de definir critérios para implantação do
Sistema de Gestão Ambiental e gerenciamento dos impactos ambientais das atividades
das organizações;
2) 2004 – Revisão e atualização de conceitos e definições. (O destaque desta versão é o
conceito de desempenho ambiental).
3) 2015 – A nova versão da ISO 14001, publicada em setembro de 2015 (destaca-se o
alinhamento da Gestão Ambiental à estratégia da empresa, a gestão de riscos e a busca
pela maior compatibilidade com as demais normas ISO).

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3. Conclusão

A atividade logística e a gestão da cadeia de abastecimentos suportam um conjunto de desafios,


com o objetivo de diminuir o impacto ambiental das operações, através de um conjunto de
medidas como, implementar a Logística Inversa nas operações por exemplo, de modo que os
clientes e fornecedores possam ter um canal onde possam reencaminhar os materiais para as
fábricas para serem processados ou transformados dentro das questões ambientais.
Existem vários desafios ambientais face à atividade logística: transporte, inspeção de veículos,
manipulação de materiais, localização, gestão de stocks e recursos humanos. A logística inversa
é uma logística de devoluções e retornos de produtos rejeitados pelos diferentes agentes do canal
de comercialização e tem como objetivo planear, implementar e controlar de um modo eficiente
e eficaz o retorno ou a recuperação de produtos, a redução do consumo de matérias-primas, a
reciclagem, a substituição e a reutilização de materiais, etc. Por outro lado, a logística verde
refere-se à compreensão e minimização do impacto ecológico da logística. No entanto, apesar das
diferenças entre a logística verde e a logística inversa, existem aspetos em comum entre ambas:
reciclagem, refabrico, embalagem retornável, reutilização, etc.
A certificação de sistemas de gestão ambiental suportados na norma de referência ISO 14001 é
uma ferramenta fundamental para as Organizações. A ISO 14001 adota a abordagem por
processos, que incorpora o ciclo PDCA de melhoria contínua, e integra o pensamento baseado em
risco e a perspetiva de ciclo de vida. Uma das suas vantagens é a redução da probabilidade de
riscos ambientais, tais como emissões, derrames e outros acidentes.
Em suma, a Certificação Ambiental da Cadeia de Abastecimento é importante para a certificação
e a higiene e segurança nas empresas.

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4. Bibliografia

APCER Group (2021), www.apcergroup.com


MACHADO, Carlos (2021), Material de Suporte disponibilizado pelo docente de
Documentação e Certificação em Logística e Distribuição
SGS (2021), www.sgs.pt
Google Imagens (2021), https://images.google.com/
Moura, B. (2006). Logística: Conceitos e Tendências. Centro Atlântico
Fernandes, M. (2008). LOGÍSTICA E SUSTENTABILIDADE [Tese Mestrado não publicada].
Universidade do Porto.
Blog Eccaplan Consultoria em Sustentabilidade. (n.d.). Blog Eccaplan Consultoria em
Sustentabilidade.
Fonseca, L. (2011). Influência da Responsabilidade Social das organizações para o seu sucesso
sustentável [Tese de doutoramento, Instituto Universitário de Lisboa].
NOS Guia Teórico- Milk Run, https://www.nos.pt/empresas/repositorio-informacao/criar-uma-
empresa/guias-teoricos/Pages/milk-run.aspx
ISO 14000, https://www.iso.org/iso-14001-environmental-management.html
Rico, P. (2014). LOGÍSTICA E SUNTENTABILIDADE AMBIENTAL [Tese de Mestrado
publicada]. Instituto Politécnico de Setúbal

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