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•• Porque existe uma política da concorrência?
O Mercado Comum Europeu é de inspiração liberal baseado na
•• iniciativa privada e nas regras de uma economia de mercado. É
portanto um mercado de livre concorrência.
•• Os Art. o. 810 a 890 do TCE estabelecem regras que visam
•• disciplinar a concorrência no espaço comunitário, garantindo que
não seja falseada pelo comportamento das empresas ou dos
•- Estados.
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Note-se que os Estados Membros dispõem da sua própria
legislação nacional. Em matéria de concorrência coexistem o
direito comum e os direitos nacionais da concorrência, cada um
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IMPLICAÇÕES: •I.
As regras comunitárias da concorrência são aplicáveis as ••
empresas de terceiros estados sempre que a sua actividade anti
concorrencial se repercuta no espaço comunitário.
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O contrário não é aplicável ( 2 empresas Portuguesas no Brasil)
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REGRASCOMUNITÁRIA
DA CONCORREÊNCIA e I.•
Tem efeito directo
Podem ser invocadas nos
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tribunais nacionais ••
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Enquanto agente Econ. ••
Arto.86
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•• - Este Agente deve dispor de autonomia de decisão, tendo um grau
de independência suficiente que lhe permita exprimir uma
•• vontade própria, e ter um comportamento autónomo.
- Este Agente económico, deve ter um comportamento que seja
•• susceptível de afectar de forma sensível, visível, a concorrência
entre os Estados Membros.
•• Associação de Empresas
Trata-se de um conceito comunitário, amplo que abrange qualquer
•• forma de cooperação ou colaboração entre Empresas, cuja
•••
A forma jurídica da Associação é irrelevante, podendo trata-se de
Associações sem fins lucrativos, de federações profissionais, etc.
Destacam-se 3 características:
•••
- A igualdade dos membros
- A autonomia dos Associados
•••
21Formas da Entente
~ An°. 81 nO. 1 - Princípio da Proibição das Ententes
Acordo entre Empresas
•• É uma declaração de vontade de duas ou mais Empresas.
Constitui o resultado de um conjunto de vontades individuais. O
•• acordo pode ser horizontal ou vertical, consoante as Empresas se
•e situem, ou não, no mesmo nível do processo de produção ou de
distribuição.
•• É indiferente a forma jurídica do acordo, podendo ser até
meramente verbal ou constar de um documento escrito.
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~
Decisão de Associação de Empresas
Trata-se de um acto de vontade colectiva emanado do órgão
competente da Associação.
É irrelevante a denominação deste acto, podendo tratar-se, por
exemplo, de uma circular, uma recomendação, um regulamento
•• intemo, etc.
Prática Concertada
•• É um comportamento anti concorrencial que não é acordado entre
Empresas nem tem inerente uma decisão de Associações de
•• Empresas.
•• Não existem acordos, nem se assumem quaisquer compromissos
ou obrigações. É um mero comportamento de facto.
•• Trata-se de um comportamento, mais ou menos espontâneo por
parte das Empresas que tomam uma acção uniforme.
•• 3)Ententes Proibidas
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~ i\n°. 81 n°. 1 - alíneas a) até e)
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•• - Este Agente deve dispor de autonomia de decisão, tendo um grau
de independência suficiente que lhe permita exprimir uma
•• vontade própria, e ter um comportamento autónomo.
- Este Agente económico, deve ter um comportamento que seja
•• susceptível de afectar de forma sensível, visível, a concorrência
entre os Estados Membros.
•• Associação de Empresas
Trata-se de um conceito comunitário, amplo que abrange qualquer
•• forma de cooperação ou colaboração entre Empresas, cuja
•••
A forma jurídica da Associação é irrelevante, podendo trata-se de
Associações sem fins lucrativos, de federações profissionais, etc.
Destacam-se 3 características:
•••
- A igualdade dos membros
- A autonomia dos Associados
•••
21 Formas da Entente
~ Ana. 81 n°. 1 - Princípio da Proibição das Ententes
Acordo entre Empresas
•• É uma declaração de vontade de duas ou mais Empresas.
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Decisão de Associação de Empresas
Trata-se de um acto de vontade colectiva emanado do órgão
competente da Associação.
É irrelevante a denominação deste acto, podendo tratar-se, por
exemplo, de uma circular, uma recomendação, um regulamento
•• fitemo, etc.
Prática Concertada
•• É um comportamento anti concorrencial que não é acordado entre
•••
~ }\n°, 81 n°. 1 - alíneas a) até e)
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Este artigo exemplifica praticas potencialmente restritivas da
concorrência, e que pelo n°. 2 do mesmo artigo são consideradas
nulas.
Alínea a) - Proíbe a fixação de preços ou outras condições de
transacção.
Por exemplo: Concessão de prémios ao compradores, duração e
concessão de credito, prazos de entrega de mercadorias, etc.
Alinea b) - Proíbe a limitação ou controlo da produção, do
desenvolvimento técnico ou dos investimentos.
Por exemplo: A fixação de cotas de produção ou de quantidades
oferecidas no mercado, a proibição de explorar uma invenção,
clausulas que limitem ou proíbam as exportações, obrigação de
cessar uma exportação, etc.
Alínea c) - Proíbe a repartição do mercado ou das fontes de
abastecimento, o que constituiu uma nova divisão, artificial, do
Mercado Comum. Traduz-se em regra em contratos de 111111111111111' I
exclusividade.
Estes contratos podem ser Horizontais ou Verticais. Os verticais,
abrangem em 10. Lugar os contratos de distribuição exclusiva em
que uma Empresa se obriga perante outra a só vender a ela
determinado produto.
Esta proibição abrange ainda outro tipo de contratos, os de
Aprovisionamento Exclusivo, em que é o comprador que se
vincula, comprometendo-se a só comprar determinado produto a
uma determinada Empresa.
Alínea d) - Proíbe as práticas discriminatórias.
Traduz-se na aplicação de condições desiguais no caso de
prestações equivalentes.
Por exemplo: As Empresas podem conceder descontos mediante
pronto pagamento ou em função das quantidades adquiridas mas,
a imposição de preços ou outras condições contratuais menos
favoráveis a uns clientes que a outros, não.
Alínea e) - Proíbe as clausulas de subordinação, isto é, subordinar
a celebração de um contrato á aceitação de prestações
suplementares que não tenham qualquer ligação com o objecto do
contrato.
Por exemplo: Só vendo o produto A se o comprador comprar
também o produto B.
Estas clausulas visam o escoamento de produtos menos
procurados ou estendem o domínio de Empresa a mercados de
forte concorrência e de difícil penetração.
A subordinação só é licita se se tratar de um produto acessório,
tecnicamente indispensável ao funcionamento do produto
principal.
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Quem é que aplica?
Regulamento (CE)n. o 1/2003
Institui um sistema descentralizado, criando uma rede Europeia
da Concorrência que se aplica quer ao ArtO 810 quer ao ArtO 820
TCE.
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-+ Art. o 86 - Enquanto Agente Económico
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•• Este n. o. prevê categorias de auxílios que a autoridade
comunitária pode considerar compatíveis com o Mercado Comum.
•• Trata-se de auxílios que para serem permitidos necessitam de
uma prévia apreciação e autorização, em regra, da Comissão e em
•• alguns casos do Conselho.
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