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ESTADO
Poder político centralizado e exercido sobre um povo localizado em um território delimitado.
Utilizado como sinônimo de governo, Estado-Nação ou país, regime político e sistema econômico.
Centralização do poder, racionalização da gestão do poder, existência de um governo.
EVOLUÇÃO
Antiguidade
Monarquia absoluta, exercida em nome dos deuses tutelares do povo.
Confusão entre família, poder, comércio e religião.
Mistura heterogênea de povos. Falta de identidade cultura, religiosa, ideológica e linguística.
Estado unitário, de baixa complexidade, sem polos bem definidos de poder e controle.
Mesopotâmia - criação de uma estrutura social que mantivesse a harmonia e garantisse a
sobrevivência de um povo que possuía uma identidade coletiva.
Surgimento dos povos do ocidente - mesma coisa, mas os povos começam a se encontrar. Há
necessidade de deliberar acerca das relações entre os povos.
Grécia
Se organizavam em pólis, cidades independentes. Cada uma com sua própria organização
política e, interligadas, formavam um Estado soberano.
A sociedade participava ativa e diretamente da organização de seu Estado. Governante tomava
decisões ouvindo conselhos de uma assembleia.
Classes sociais se estabelecendo.
Polis autossuficientes economicamente, religiosamente e civilmente. Liberdade e autonomia
política e econômica. Sem separação de rural e urbano, sem relações de dependência.
Centro político-administrativo na Acrópoles (região mais alta da cidade-estado), com o templo
principal, os edifícios públicos, a Ágora (debates e decisões) e a Gerúsia (conselho de anciões).
Roma
Estrutura familiar com características de cidade-estado.
Idade Média
Surgiu na Europa Ocidental, com o declínio do Império Romano, que dividiu-se em reinos.
Agricultura como principal atividade econômica.
Estado instável e heterogêneo.
Eventos como o cristianismo colocado no ápice de influência e poder.
Invasões bárbaras, quebrando a eugenia, pulverizando os domínios dos territórios.
Desenvolvimento de entes estatais diversificados em cada lugar.
Feudalismo como organização da sociedade, que era estática e hierarquizada. Os donos de terra
detinham os poderes jurídicos, econômicos e políticos (poder descentralizado, distribuído nas
mãos dos senhores feudais). Trabalhadores em regime de servidão.
ESTADO MODERNO
Fez a ruptura com a Idade Média.
Surgiu na Europa renascentista, no século XV, com o fim do feudalismo e com o desenvolvimento
do capitalismo mercantil, sob forma de monarquias absolutistas.
As propriedades do reino eram do rei, não existia espaço público.
Ausência da sociedade civil, no lugar do cidadão é o súdito.
Subdivisão interna do poder, com órgãos.
Exército nacional, estrutura jurídica única, sistematização de cobrança de impostos.
Formação da infraestrutura que garante a máquina pública e cria as condições para o surgimento
do corpo burocrático.
Portugal - 1385 - Revolução de Avis. Com o apoio da burguesia, D. João foi coroado rei e deu
início à expansão marítima europeia.
França - vitória sobre a Inglaterra na Guerra dos Cem Anos. Luis XIV é o maior exemplo de
monarca centralizador.
Inglaterra - após a Guerra das Duas Rosas, que garantiu a supremacia dos soberanos sobre os
senhores feudais.
ESTADO CONTEMPORÂNEO
Estado nacional = a burguesia tomou o lugar da nobreza e dos reis, tomou o poder do Estado,
com a limitação do poder real pelo fortalecimento do parlamento ou a criação de repúblicas,
juntamente com a divisão dos três poderes e o estabelecimento da soberania popular e do direito
à insurreição ao governo.
Até Crise 1929 - o Estado era responsável somente pela manutenção da estabilidade monetária e
tinha equilíbrio fiscal como regra.
Após Crise 1929 - necessidade de intervenção econômica, obras públicas, investimos, insumos.
Ex: New Deal, com o presidente Roosevelt.
Após a Segunda Guerra Mundial, nascido dos ideais libertários, igualitários e humanitários.
Limitação dos poderes dos governantes, bem-estar social.
Criação da ONU, formação de blocos econômicos, direito internacional.
CONFIGURAÇÕES
Estado Socialista
Reação ao Estado liberal. Questiona a propriedade privada e dos meios de produção.
A sociedade está dividida na burguesia e no proletariado.
É necessário transformar as condições de produção para que haja apropriação da riqueza por
toda a sociedade.
Acabar com as diferenças entre classes sociais e ter uma sociedade justa e igualitária.
Participação direta e ativa da classe trabalhadora na política e no controle do Estado, com vistas a
planificar a economia a partir da regulamentação estatal.
Estado Neoliberal
Crítica ao Estado do bem-estar social.
Estado regulador. Reestabelecer o Estado mínimo e reduzir dos gastos públicos.
Tem por metas o consumo e o estabelecimento da riqueza. Livre mercado e livre iniciativa.
Flexibilização das leis trabalhistas e privatização de empresas estatais.
A economia conduz e orienta as diretrizes políticas.
BUROCRÁTICO
Weber, em resposta ao crescente desenvolvimento do capitalismo e da democracia.
Solução para o combate à corrupção e ao nepotismo.
Reforma administrativa na década de 30, com Getúlio Vargas e a criação do Departamento do
Serviço Público (DASP).
Autoridade racional-legal, administração fundamentada em leis e no controle rígido dos processos,
separação entre o público e o privado.
Hierarquia verticalizada e rígida (centralizada), impessoalidade, controle prévio dos processos,
legalidade, padronização e previsibilidade, comunicação formal, racionalidade, ênfase na
eficiência, profissionalização, meritocracia, especialização da administração, autorreferente (se
concentra no processo e não no resultado), segregação de funções.
Disfunções - resistência a mudanças, apego às regras, rigidez, dificuldade no atendimento ao
público, excesso de formalização, fracas relações interpessoais, lentidão, sinais de autoridade,
categorização como base do processo decisório, perda da visão macro.
Puro - solução das deficiências do Estado pelo controle fiscal. O cidadão é contribuinte. Redução
dos custos e aumento da eficiência e da produtividade, redução do Estado, adoção de
ferramentas do privado, descentralização do aparelho estatal, terceirização de serviços públicos,
desburocratização, regulação das atividades conduzidas pelo privado.
CONVERGÊNCIAS
A atuação política é fundamental para a condução da gestão pública
Políticos eleitos desempenham papel central na definição de políticas, aplicação de recursos e
decisões que impactam a vida dos cidadãos.
Influencia as estratégias macroeconômicas e a implementação de serviços básicos.
CONTRADIÇÕES
Busca por interesses partidários.
Instabilidade política e influência de grupos de pressão podem comprometer a eficiência e eficácia
da gestão pública.
Necessidade de conciliar agendas políticas resulta em decisões que visam mais a popularidade
momentânea que a sustentabilidade de decisões de longo prazo.
PARADOXOS.
A gestão pública torna-se refém de disputas políticas que não priorizam o interesse público.
Dualidade entre o desejo de representar a diversidade da sociedade e a necessidade de manter
alianças políticas pode gerar ambiguidade na formulação e implementação de políticas, levando a
resultados incoerentes e desigualdade.
Burocracia estatal é parte integrante desse contexto. A tentativa de garantir estabilidade e
continuidade pode entrar em conflito com a demanda política, que muitas vezes exige respostas
rápidas e adaptabilidade a novas demandas da sociedade.
transp e acc são essenciais para fortalecer a relação entre agente político e a sociedade. a falta
de pc efetiva pode alimentar desconfiança e corroer a legitimidade do processo democrático,
expondo a fragilidade dos mecanismos de responsabilização.
Reforma burocrática
1936 - criação do DASP no Estado Novo, com Getúlio Vargas
Fiscalização, centralização e regulamentação da Administração Pública.
Combate ao favoritismo e nepotismo.
Meritocracia, política econômica de contenção de gastos, racionalização dos processos,
profissionalização de carreiras no serviço público.
Reforma militar
Decreto-Lei 200/67 - estrutura organizacional.
Descentralização administrativa com criação de ministérios e administração indireta.
Normas de pessoal e execução orçamentária, orçamento programa.
Permissão de contratação direta, sem concurso.
1979 - Programa Nacional de Desburocratização - aumentar eficiência com o aperfeiçoamento
dos processos e economia de custos.
1988 - CRFB - é considerada um retrocesso administrativo, pois consolidou regras rígidas do
modelo burocrático, com a centraização administrativa, engessando a Administração Direta e a
Indireta.
1993 - Lei de licitações.
Reforma gerencial
Governo FHC, com crise fiscal e hiperinflação.
1995 - Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), proposto pelo Ministério da
Administração Federal e Reforma do Estado (MARE).
Gestão por resultados, autonomia administrativa, transparência e accountability,
responsabilização dos gestores, privatizações, descentralização dos serviços sociais, papel
regulador com agências executivas e reguladoras.
Aparelho do estado divido em núcleo estratégico, atividades exclusivas, serviços não-exclusivos e
produção de bens e serviços para o mercado.
Criação de Organização Sociais e Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.
Publicização - descentralização de serviços que não envolvem o exercício do poder de Estado,
mas devem ser subsidiados por ele, como educação, saúde, cultura e pesquisa científica.
5 A BUROCRACIA E O ESTADO
PODER e RACIONALIDADE
TOMADA DE DECISÕES
ELITES BUROCRÁTICAS
7.4 OUVIDORIAS.
ECONOMICIDADE
Obtenção e uso de recursos com o menor ônus possível, dentro dos requisitos e quantidades
exigidas. Minimizar os custos sem comprometer a qualidade.
Observa apenas o lado do insumo (input).
EFICIÊNCIA
Melhor uso dos recursos.
Relaciona o input com o resultado (output). Proporção de recursos utilizados para alcançar os
objetivos.
EFICÁCIA
Fazer a coisa certa, atingir o objetivo.
EFETIVIDADE
Impacto das ações.
EQUIDADE
Equilíbrio entre a rigidez dos procedimentos administrativos e a melhor prestação do serviço.
Equilíbrio entre o controle da legalidade e o controle de resultados.
Transformação digital no governo significa oferecer um serviço público de qualidade, com menos
gasto de tempo e dinheiro por parte do cidadão, para melhor a vida dele.
A automação traz redução das despesas anuais, melhora a qualidade da administração pública e
a experiência do cidadão.
Permitem a colaboração, o desenvolvimento de cidades inteligentes, criação de soluções
sustentáveis, ajuda no crescimento econômico, aproxima pessoas e melhor uso dos recursos.
Aumento da eficiência e produtividade, colaboração em toda a organização, tomada de decisões
por meio de insights baseados em dados, serviços mais dinâmicos.
Simplificação e otimização de processos, ampliação do acesso à informação pública,
transparência, melhoria nos atendimentos e uso inteligente dos recursos.
Serviços públicos mais acessíveis, ágeis e efetivos.
Aumento da confiança da sociedade no governo.
Inclusão e qualificação social para a convivência com a realidade tecnológica.
Padronização e melhoria dos serviços.
Disponibilidade e compartilhamento de dados governamentais.
Incentivo à transparência, participação e controle social.
FUNDAMENTOS
Mapeamento
Automação de processos
DESAFIOS DE IMPLEMENTAÇÃO
Integração entre sistemas - diferentes plataformas de diferentes órgãos, não conectados entre si.
Cultura digital - cultura colaborativa dos órgãos, demanda capacitação dos servidores.
Necessidade de investimentos.
Reestruturar e revisar processos, ferramentas e soluções dentro de um ambiente em constante
evolução.
Visão inovadora e tecnológica.
Sociedade digital.
Acessibilidade, eficiência e inteligência.
Competências e habilidade.
IMPACTOS NA SOCIEDADE.
Ambiente integrado, ágil e interconectados, que atribui eficiência e qualidade ao trabalho, gerando
valor para a sociedade.
Agenda de inovação - articulação entre governo, setor privado e terceiro setor.
Maturidade digital
Gestão adequada dos dados
Cultura de inovação
Formulação de alternativas
Implementação
Avaliação
Revisão.