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CE PEDRO ÁLVARES

CABRAL

2º BIMESTRE

3º ANO
SOCIOLOGIA

ANO 2021
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3 ano – Sociologia Ano letivo:2021

Sociedade do Consumo

Do ponto de vista histórico, da mesma maneira que o lazer, o consumo


não pertence a todas as épocas nem a todos os povos. Por isso, dizemos que
a sociedade de consumo é construída no contexto da sociedade industrial.
Embora o consumo seja algo necessário à própria sobrevivência do indivíduo,
ele precisa ser feito de forma consciente, sem exageros.

Em uma sociedade de consumo, as necessidades dos indivíduos são


estimuladas de maneira artificial, o que se dá, por exemplo, por meio do grande
número de propagandas que circulam nos mais variados meios de
comunicação de massa – rádio, televisão, jornais, revistas, painéis eletrônicos.

Na realidade, o mundo vendido pelas propagandas é um mundo do


consumo. Muito frequentemente esse mundo é vendido como algo que não tem
conflitos, mas apenas sonhos. Essa forma de vender os produtos acaba por
ajudar a construir uma série de modelos de comportamentos sociais
padronizados, que não são criticados pelos próprios indivíduos., Para os
críticos da indústria cultural, isso levaria o indivíduo a ser um consumidor
passivo de verdades e mentiras, que ele não pode distinguir.

Do ponto de vista social, é importante lembrar que em uma sociedade


que alimenta o consumismo, muitos grupos são excluídos do que ela própria
estimula, em termos de consumo.

È fundamental que cada cidadão desenvolva a capacidade crítica de


avaliar o sentido e a finalidade das propagandas, de maneira a evitar que sua
liberdade de escolha seja manipulada.

A sociedade de consumo apresenta sérias consequências sobre o meio


ambiente, pois aumenta a extração d recursos naturais, como, por exemplo,
florestas, minerais. Ao mesmo tempo, aumenta a produção de resíduos e lixo
em quantidade cada vez mais crescente.

Outra consequência séria do comportamento consumista é o


endividamento das pessoas, o que ocorre estimulado por propagandas que as
iludem em um círculo vicioso de consumir pelo mero prazer de comprar
produtos que nem sempre são prioritários às suas vidas. Esse tipo de
comportamento torna-se compulsivo, pois muitas pessoas não resistem aos
intensos apelas das propagandas.

Um dos caminhos possíveis para mudar esse quadro de tanto


consumismo na nossa sociedade é a conscientização das pessoas de que é
necessário que cada uma delas assuma uma postura de consumidor
consciente, evitando criar “falsas necessidades” para sua própria vida.

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Indústria Cultural:

Os meios de comunicação ( TV, radio, internet) são representativos da


indústria cultural, um termo empregado pela primeira vez, em 1947, pelos
sociólogos alemães Max Horkheimer e Theodor Adorno, representantes da
Escola de Frankfurt ( Teoria Crítica) para dizer que a produção artística e
cultural veiculadas pelos meios de comunicação de massa insufla (provoca) o
consumo por ser transformada em mercadoria.

Os produtos culturais – publicações impressas, DVDs e filmes, obras de


arte, composições musicais – se assemelham, de certa forma, aos produtos
industriais, fabricados em série e distribuídos amplamente, facilitando o acesso.
Essa aproximação da cultura com o produto industrial estimula o público a
esperar por lançamentos – de músicas, filmes, equipamentos de som e
imagem – que se tornam bens rapidamente obsoletos diante de modelos que
incorporam novidades e outros recursos tecnológicos.

O olhar atento às mudanças sociais levou o sociólogo alemão Walter


Benjamin ( 1892 – 1940) a demonstrar a transformação da arte sob o signo das
máquinas. Benjamin observa a perda da aura da obra de arte, isto é, a perda
da sua singularidade e valor, que a destinavam a um público restrito.Então,
graças às técnicas de reprodução, a obra de arte é multiplicada e exposta às
massas e ao seu consumo simbólico.

O pensamento da Teoria Crítica ou Escola de Frankfurt é crítico a esta


diversificação da produção capitalista vinculada à moderna técnica, como o
radio, a TV, o cinema, a fotografia, a imprensa. Apesar das possibilidades de
democratização de arte permitidas por esses meios, a cultura fornecida pelos
meios de comunicação de massa em geral anula a reflexão social e leva à
ilusão de realização pessoal pelo consumo incentivado. A sociedade
contemporânea institui, assim, uma cultura do lazer padronizada pelos meios
de comunicação de massa.

INSTITUIÇÕES POLÍTICAS:

 ESTADO – É a nação politicamente organizada e dotada do atributo da


soberania, representando o próprio ordenamento jurídico e detendo o
monopólio do poder coercitivo.

 ESTADO / GOVERNO – A noção de Estado revela a soberania e as


instituições em repouso; a noção de governo sugere o aspecto dinâmico
do exercício do poder.

 SOCIEDADE – Agrupamentos humanos cujos integrantes vivem em


presença, interagindo, por período de tempo suficiente para que
estabeleçam uma certa organização e cheguem a tomar consciência de
que integram uma unidade social com limite bem definido.

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 SOCIEDADE CIVIL – “É a esfera das relações que se verificam entre


indivíduos, entre grupos, entre classes, que se desenvolvem à margem
das instituições estatais. Sociedade Civil é representada como o terreno
dos conflitos econômicos, ideológicos, sociais e religiosos que o Estado
tem a seu cargo resolver, intervindo como mediador, ou suprimindo-os
(...).”

(Dicionário de Política, N. Bobbio et alli)

Poder e Estado

• Um Estado considerado Democrático: PARTICIPAÇÃO POLÍTICA DO


POVO: O Povo Participa das decisões políticas elegendo por meio do
voto os seus representantes. DIVISÃO FUNCIONAL DO PODER
POLÍTICO: O poder político do estado apresenta-se dividido em vários
órgãos que se agrupam em torno dos poderes (funções): Legislativo
(Elabora Leis), Executivo (Executa leis pela administração pública) e
Judiciário (Aplicação das leis e distribuição da justiça) REGIMES
POLÍTICOS.

• VIGÊNCIA DO ESTADO DE DIREITO: O poder político é exercido


dentro dos limites traçados pela lei a todos imposta. Nesse aspecto a lei
subordina tanto o Estado como a sociedade. REGIMES POLÍTICOS
Filosofia Política

Ditadura: Concentração do poder político DITADURA: (latim) – Dictare =


Ditar ordens Principais características: Eliminação da participação popular nas
decisões políticas. Concentração do poder político: Poder centralizado nas
mãos de um único governante. Inexistência do Estado de direito: As leis só
valem para a sociedade. Fortalecimento dos órgãos de repressão. Controle dos
meios de comunicação em massa.

 DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS DOS ESTADOS NO PLANO


INTERNACIONAL

DIREITOS:

 à independências;

 ao exercício de sua jurisdição no território nacional;

 à igualdade jurídica com os demais Estados;

 à legítima defesa;

 ao desenvolvimento cultural, político e econômico;

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 à inviolabilidade de território;

DEVERES:

 respeitar os direitos dos demais Estados;

 cumprir os tratados;

 não intervenção;

 não utilizar a força, exceto em legítima defesa;

 respeitar os direitos do Homem;

 evitar que em seu território sejam proferidos atos contra a paz;

resolver os litígios em que estiver envolvido, por meios pacíficos.

Estado, na visão de Max Weber:

Ao analisar o Estado alemão, Weber afirma que o verdadeiro poder


estatal está nas mãos da burocracia militar e civil. Portanto, para ele, o Estado
é uma relação de dominação entre homens mediante a violência, que é
considerada legítima, e por meio de uma associação compulsória que organiza
esta dominação. Para que essa relação exista, é necessário que os dominados
obedeçam à autoridade dos que detêm o poder. Mas o que legitima esse
domínio? Para Weber, há três formas de dominação: a tradicional, a
carismática e a legal.

A dominação tradicional é legitimada pelos costumes, normas e valores


tradicionais e pela “ orientação habitual para o conformismo”. È exercida pelo
patriarca ou pelos príncipes patrimoniais.

A dominação carismática está fundada na autoridade do carisma


pessoal (“o dom da graça”), da confiança na revelação, do heroísmo ou de
qualquer qualidade de liderança individual. É exercida pelos profetas das
religiões, líderes militares, heróis revolucionários e líderes de partidos políticos.

A dominação legal é legitimada por um estatuto da competência


funcional e por regras racionalmente estabelecidas. A forma mais visível desse
tipo de dominação é a atuação dos “servidores do Estado”. Para Max Weber,
portanto, o Estado é uma das muitas organizações burocráticas da sociedade,
sem conteúdo próprio.

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Estado Moderno

O Estado moderno surgiu da desintegração do mundo feudal e das


relações políticas até então dominantes na Europa. No período medieval o
poder estava nas mãos dos senhores feudais, que mantinham o controle sobre
a maior parte das terras e sobre toda a sociedade.

Esse tipo de dominação foi pouco a pouco sendo minado pelas revoltas
sociais dos camponeses, pela recusa ao pagamento das obrigações feudais e
pelo crescimento das cidades e do comércio, que apressaram a desagregação
dos feudos. Paralelamente, a partir do século XIV, ocorreu um processo de
centralização:

 Das Forças Armadas e do monopólio da violência;


 Da estrutura jurídica;
 da cobrança de impostos – um signo do poder e, ao mesmo tempo, o
meio de assegurar a manutenção das Forças Armadas, da burocracia e
do corpo jurídico;
 de um corpo burocrático para administrar o patrimônio público, como as
estradas, os portos, o sistema educacional, a saúde, o transporte, as
comunicações e outros tantos setores.

A centralização e a concentração desses poderes e instituições


caracterizam o Estado moderno, que assumiu diferentes formas até hoje
(Estado absolutista, Estado liberal, Estado soviético, Estado fascista,
Estado de bem estar social, Estado neoliberal).

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Colégio Estadual Pedro Álvares Cabral

Sociologia

Data: ----/----/2021. São João de Meriti 3º ano

Nome: ____________________________________________

Turma: _______ Nº: ________

1.) Segundo Max Weber, qual é a definição de Estado?

a.) Uma comunidade humana que não utiliza o monopólio da força física.
b.) Uma comunidade humana que pretende, com êxito, o monopólio do
uso legítimo da força física dentro de um determinado território.
c.) Uma comunidade humana que pretende, com êxito, o monopólio do
uso ilegítimo da força física dentro de um determinado território.
d.) O Estado não utiliza a força física.

2.) (Unioeste 2017) O ensaio “Indústria Cultural: o esclarecimento como


mistificação das massas”, de Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, publicado
originalmente em 1947, é considerado um dos textos essenciais do século XX
que explicam o fenômeno da cultura de massa e da indústria do
entretenimento. É uma das várias contribuições para o pensamento
contemporâneo do Instituto de Pesquisa Social fundado na década de 1920,
em Frankfurt, na Alemanha. Um ponto decisivo para a compreensão do
conceito de “Indústria Cultural” é a questão da autonomia do artista em relação
ao mercado.

Assim, sobre o conceito de “Indústria Cultural” é CORRETO


afirmar.

a) A arte não se confunde com mercadoria, e não necessita da mídia e


nem de campanhas publicitárias para ser divulgada para o público.

b) Não há uniformização artística, pois, toda cultura de massa se


caracteriza por criações complexas e diversidade cultural.

c) A cultura é independente em relação aos mecanismos de reprodução


material da sociedade.

d) A obra de arte se identifica com a lógica de reprodução cultural e


econômica da sociedade.

e) Um pressuposto básico é que a arte nunca se transforma em artigo de


consumo.

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