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Características:
1. Individualismo;
2. Estado mínimo;
3. Crença absoluta no valor do mercado;
4. Direito de propriedade privada como direito natural e sagrado.
Dogmas conservadores:
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– Tipos de conservadorismo:
1. Conservadorismo contrarrevolucionário.
a. Presente em Portugal no pensamento legitimista, defensor de
D. Miguel. Perdeu a guerra civil em Portugal em 1834.
2. Conservadorismo restauracionista
– Restauração dos bourgons em frança, em 1814, com a Carta
constitucional.
- Em Portugal, Carta constitucional de 1816.
3. Conservadorismo nacionalista
– Aqueles que nos anos 20, 30 estiveram perto da tentação
totalitária, numa posição profundamente anticomunista.
4. Conservadorismo neoliberal
– Surge no final do século XX, protagonizado no Reino Unido
pela Thatcher, e nos EUA por Ronald Reagan.
5. Conservadorismo protecionista
- Contrário à livre circulação e ao livre comércio internacional,
(com líder em Trump nos EUA).
Modalidades do socialismo:
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3. Socialismo democrático – aceita o capitalismo, aceita o pluralismo. Tem
uma preocupação social, com influência da doutrina social da igreja.
Conversão das últimas duas décadas, do socialismo democrático ao
pensamento neoliberal. Privatização, menos Estado. O socialismo
democrático foi capturado pelo neoliberalismo. Explica o quarto tipo de
socialismo.
MODELOS POLÍTICO-CONSTITUCIONAIS
Modelo pluralista
- reconhecimento e garantia pelo Estado de direitos, liberdades e
garantias dos cidadãos (artigo 24º e seguintes CRP).
- principais titulares com poder de decisão política são designados por
eleições, por via de sufrágio universal
- o papel relevante dos partidos políticos – estado de partidos – Comentado [sf1]: Estado novo: Ideia de Estado sem
partidos
1. Importância dos partidos na representação política. São Há também Estados com partido único
o veículo de representação da sociedade. No sistema
português, só os partidos políticos têm o monopólio da
apresentação de candidaturas.
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A esses alguns é confiado o poder por via de eleição. Modelo pelo qual
os governantes exercem o poder em nome do povo. O poder pertence
ao povo, mas não o exerce diretamente. A soberania do povo não é
ilimitada, desde logo porque tem de respeitar a Constituição e tem de
respeitar princípios jurídicos fundamentais. A democracia representativa
envolve a ideia de sufrágios periódicos e universais. Baseia-se, ainda,
no princípio maioritário.
Porém, essa maioria é critério de decisão, não critério de verdade.
1.O referendo.
2.Os cidadãos podem eles ter iniciativa popular. Desencadeiam o processo
de feitura de uma lei pelo parlamento.
Democracia participativa – art.º 2º CRP – aprofundar da democracia. A Comentado [sf2]: Artigo 2.º
democracia representativa pode criar crises de legitimidade democrática. Os Estado de direito democrático
A República Portuguesa é um Estado de direito
deputados podem não estar sensíveis ao povo. Há a necessidade de democrático, baseado na soberania popular, no
mecanismos que reforcem a democracia. pluralismo de expressão e organização política
Procura que os cidadãos, através de associações, façam fazer valer democráticas, no respeito e na garantia de efetivação
dos direitos e liberdades fundamentais e na separação
os seus interesses, junto do poder. Faz com que os cidadãos possam, dentro e interdependência de poderes, visando a realização da
de estruturas representativas, ter um papel de intervenção. democracia económica, social e cultural e o
Ex. Sindicatos, associações patronais, elementos nucleares para o aprofundamento da democracia participativa.
reforço da legitimidade para a alteração da legislação.
Ex. Fixação do calendário das provas escritas, com participação dos
Comentado [sf3R2]: Direito de audiência prévia
alunos com os delegados de cada turma. – Sempre que a administração vai
decidir alguma coisa em relação a alguém, em sentido contrário ao que a
pessoa queria, ou em termos lesivos, a administração tem sempre, por via de
regra, de ouvir primeiro o destinatário da decisão.
Direito de audiência prévia. Forma de democracia participativa.
TEORIA DA CONSTITUIÇÃO
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Pensamento de Kelsen, estrutura escalonada das normas. Esta, que é a Comentado [sf4]: Ideia de escada – gradativamente
tradição, obedece a 3 ideias:
1. Força prevalecente da constituição. Qualquer norma que a contrarie
é inconstitucional. Constituição é a lei das leis, a lei fundamental.
2. Expressão da unidade axiológica do ordenamento jurídico. Todos os
grandes valores radicam da Constituição. Mãe da ordem de valores
do ordenamento. Qualquer ato jurídico que contrarie o referencial
axiológico é também inconstitucional
3. Monopólio de decisão do poder constituinte do Estado.
➔ A Constituição como expressão da vontade primária do
Estado.
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1. Esta conceção de Kelsen está pensada para a constituição escrita. Comentado [sf5]: Artigo 19.º
Porém, há a relativização da força normativa da Constituição. Suspensão do exercício de direitos
1. Os órgãos de soberania não podem, conjunta ou
separadamente, suspender o exercício dos direitos,
1.1 as normas escritas da Constituição podem perder efetividade. liberdades e garantias, salvo em caso de estado de
1.2 pode haver uma subversão do sentido de uma norma escrita da sítio ou de estado de emergência, declarados na forma
prevista na Constituição.
constituição. (“oposição”) 2. O estado de sítio ou o estado de emergência só
Ex. Constituição na versão original falava de transição para o podem ser declarados, no todo ou em parte do território
socialismo. Porém, o primeiro governo pediu a adesão à União nacional, nos casos de agressão efetiva ou iminente
por forças estrangeiras, de grave ameaça ou
Europeia. Gerou uma falta de efetividade. perturbação da ordem constitucional democrática ou de
Ex. Deputados eleitos de 4 em 4 anos. Porém, a motivação da calamidade pública.
maioria do eleitorado é a escolha do primeiro ministro. 3. O estado de emergência é declarado quando os
pressupostos referidos no número anterior se revistam
Ex. Desde 1966, antes de nomearem o PM, o Presidente de menor gravidade e apenas pode determinar a
encarrega alguém de tentar organizar um programa de governo. suspensão de alguns dos direitos, liberdades e
Indigitação do PM. Encarregar alguém de formar direito. Figura que garantias suscetíveis de serem suspensos.
4. A opção pelo estado de sítio ou pelo estado de
surgiu na prática, sem que a constituição falasse sobre. emergência, bem como as respetivas declaração e
execução, devem respeitar o princípio da
1.3 Pode acontecer que dentro da Constituição exista uma hierarquia proporcionalidade e limitar-se, nomeadamente quanto
às suas extensão e duração e aos meios utilizados, ao
de normas. Nem todas as normas constitucionais têm o mesmo estritamente necessário ao pronto restabelecimento da
valor. normalidade constitucional.
5. A declaração do estado de sítio ou do estado de
emergência é adequadamente fundamentada e contém
Ex. Art.º 19/6 estado de sítio não pode afetar direitos fundamentais xyz. a especificação dos direitos, liberdades e garantias cujo
Mesmo em estado de necessidade constitucional, há direitos exercício fica suspenso, não podendo o estado
fundamentais que nunca podem ser afetados. Os direitos declarado ter duração superior a quinze dias, ou à
duração fixada por lei quando em consequência de
fundamentais a que se refere o art.º 19 são normas hierarquicamente declaração de guerra, sem prejuízo de eventuais
superiores às restantes normas fundamentais. renovações, com salvaguarda dos mesmos limites. ...
Relativização da força normativa da constituição. Comentado [sf6R5]:
Comentado [sf7]: Artigo 41.º
1.4 Muitas normas constitucionais dizem que a situação x será Liberdade de consciência, de religião e de culto
regulada pela lei. 1. A liberdade de consciência, de religião e de culto é
inviolável.
2. Ninguém pode ser perseguido, privado de direitos ou
Ex. Direito à objeção da consciência art.º 41/6. A objeção de isento de obrigações ou deveres cívicos por causa das
consciência é um direito que está prisioneiro de uma norma legal suas convicções ou prática religiosa.
- Quando a Constituição remete para a lei a efetividade das suas 3. Ninguém pode ser perguntado por qualquer
autoridade acerca das suas convicções ou prática
normas, isso significa que a Constituição relativiza a forma religiosa, salvo para recolha de dados estatísticos não
normativa dos seus preceitos. individualmente identificáveis, nem ser prejudicado por
A constituição não basta para a efetividade da força normativa se recusar a responder.
4. As igrejas e outras comunidades religiosas estão
dos seus preceitos. separadas do Estado e são livres na sua organização e
Art.º18º - direitos liberdades e garantias não estão prisioneiros da no exercício das suas funções e do culto. ...
lei. Comentado [sf8]: Artigo 18.º
Força jurídica
1.5. Princípios jurídicos fundamentais acima das normas jurídicas. 1. Os preceitos constitucionais respeitantes aos
direitos, liberdades e garantias são diretamente
aplicáveis e vinculam as entidades públicas e privadas.
2. A lei só pode restringir os direitos, liberdades e
2. Concorrência de normas constitucionais. garantias nos casos expressamente previstos na
Constituição, devendo as restrições limitar-se ao
necessário para salvaguardar outros direitos ou
Hoje, há uma pluralidade de normas jurídicas, provenientes interesses constitucionalmente protegidos.
de diversos atores, a reivindicar que cada uma das fontes emanam 3. As leis restritivas de direitos, liberdades e garantias
têm de revestir carácter geral e abstrato e não podem
normas de natureza constitucional. ter efeito retroativo nem diminuir a extensão e o
A própria sociedade pode criar normas de natureza alcance do conteúdo essencial dos preceitos
constitucional. constitucionais
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O espírito do povo também pode criar normas de natureza
constitucional.
A comunidade internacional também pode criar normas de índole
constitucional, que têm primado sobre as normas constitucionais – ius
cogens – ex. declaração universal dos direitos do homem. Primado do
direito da União Europeia.
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3. Solução mista. Parlamento aprova, lei sanciona ou não. (Carta
Constitucional francesa 1830, Portugal 1837).
4. Constituição produto de uma votação popular. Projeto aprovado por
um referendo. (Portugal 1933, França 1958)
APLICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO
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MECANISMOS DE DEFESA INTERNA E EXTERNA DA CONSTITUIÇÃO
Limites materiais de revisão constitucional. Art.º 288 Cláusulas pétreas Comentado [sf12]: Artigo 288.º
(termo brasileiro). Há matérias que a Constituição nega a possibilidade de Limites materiais da revisão
As leis de revisão constitucional terão de respeitar:
ser objeto de modificação constitucional. a) A independência nacional e a unidade do Estado;
Ex. Forma republicana de governo. Ideia portuguesa – matérias que não b) A forma republicana de governo;
podem ser modificadas. c) A separação das Igrejas do Estado;
d) Os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos;
Não é possível substituir a figura do PR pela figura do rei. e) Os direitos dos trabalhadores, das comissões de
trabalhadores e das associações sindicais;
1. Para alguns autores, a norma da Constituição que fixa as cláusulas f) A coexistência do sector público, do sector privado e
do sector cooperativo e social de propriedade dos
pétreas é uma norma supraconstitucional. meios de produção;
g) A existência de planos económicos no âmbito de
2. A norma que fixa os limites materiais é uma norma constitucional igual a uma economia mista;
h) O sufrágio universal, direto, secreto e periódico na
qualquer outra, passível de alteração. designação dos titulares eletivos dos órgãos de
soberania, das regiões autónomas e do poder local,
Ex. 1ª revisão remove a forma republicana como limite, posteriormente, bem como o sistema de representação proporcional;
i) O pluralismo de expressão e organização política,
uma 2ª revisão, uma vez que já não existe a alínea que define que a forma incluindo partidos políticos, e o direito de oposição
republicana é um limite material, pode instaurar uma monarquia. democrática;
A alteração dos principais limites identificativos não leva à criação de j) A separação e a interdependência dos órgãos de
soberania;
uma nova constituição? A descaracterização da entidade de uma constituição l) A fiscalização da constitucionalidade por ação ou por
acaba, por fim, por conduzir a uma transição constitucional. omissão de normas jurídicas;
Ex. 288 a) independência nacional. Portugal como estado federado na m) A independência dos tribunais;
n) A autonomia das autarquias locais;
união europeia. A constituição deixa de ser a constituição de um estado o) A autonomia político-administrativa dos arquipélagos
federado, deixa de ser a mesma constituição. dos Açores e da Madeira.
Fiscalização da constitucionalidade. Os tribunais são chamados a garantir Comentado [sf13]: Artigo 283.º
Inconstitucionalidade por omissão
a Constituição. Os tribunais são os últimos guardas da constituição. A 1. A requerimento do Presidente da República, do
fiscalização processa-se por: Provedor de Justiça ou, com fundamento em violação
de direitos das regiões autónomas, dos presidentes das
Assembleias Legislativas das regiões autónomas, o
1. Ação. Controla-se aquilo que foi feito, em sentido contrário à constituição. Tribunal Constitucional aprecia e verifica o não
Art.º 283º cumprimento da Constituição por omissão das medidas
legislativas necessárias para tornar exequíveis as
normas constitucionais.
1.1 Fiscalização preventiva – incide sobre atos que ainda não estão perfeitos. 2. Quando o Tribunal Constitucional verificar a
O processo da sua feitura ainda não foi concluído. Pode faltar a promulgação, existência de inconstitucionalidade por omissão, dará
disso conhecimento ao órgão legislativo competente.
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a assinatura do representante da república... Ocorre antes do ato estar Comentado [sf14]: Artigo 204.º
publicado, de ter entrado em vigor. Apreciação da inconstitucionalidade
Nos feitos submetidos a julgamento não podem os
tribunais aplicar normas que infrinjam o disposto na
1.2 Fiscalização sucessiva – incide sobre atos perfeitos, que terminou o seu Constituição ou os princípios nela consignados.
processo de feitura, foi publicado.
A fiscalização sucessiva poderá, por sua vez, ser: Comentado [sf15]: Artigo 19.º
Suspensão do exercício de direitos
1. Os órgãos de soberania não podem, conjunta ou
1.2.1 difusa ou incidental – todo e qualquer tribunal tem separadamente, suspender o exercício dos direitos,
competência para conhecer a constitucionalidade art.º liberdades e garantias, salvo em caso de estado de
204º sítio ou de estado de emergência, declarados na forma
prevista na Constituição.
1.2.2 concentrada – só um órgão tem a competência para 2. O estado de sítio ou o estado de emergência só
fiscalizar. Tribunal Constitucional. podem ser declarados, no todo ou em parte do território
Exemplo francês – Conselho Constitucional. Princípio da nacional, nos casos de agressão efetiva ou iminente
por forças estrangeiras, de grave ameaça ou
separação de poderes. Problema da legitimidade. perturbação da ordem constitucional democrática ou de
calamidade pública.
3. O estado de emergência é declarado quando os
pressupostos referidos no número anterior se revistam
de menor gravidade e apenas pode determinar a
2. Omissão. Controla-se o que não foi feito, mas deveria ter sido feito. suspensão de alguns dos direitos, liberdades e
- Defesa em situações extraordinárias. Revolta militar, desastre nacional. garantias suscetíveis de serem suspensos.
4. A opção pelo estado de sítio ou pelo estado de
emergência, bem como as respetivas declaração e
Estado de Exceção/Necessidade constitucional. execução, devem respeitar o princípio da
Art.º 19º Previstas 2 figuras. proporcionalidade e limitar-se, nomeadamente quanto
às suas extensão e duração e aos meios utilizados, ao
estritamente necessário ao pronto restabelecimento da
1. Estado de sítio normalidade constitucional.
2. Estado de emergência 5. A declaração do estado de sítio ou do estado de
emergência é adequadamente fundamentada e contém
a especificação dos direitos, liberdades e garantias cujo
Nestas circunstâncias extraordinárias, é possível a suspensão parcial de exercício fica suspenso, não podendo o estado
certas normas da constituição. declarado ter duração superior a quinze dias, ou à
duração fixada por lei quando em consequência de
declaração de guerra, sem prejuízo de eventuais
Valores mais importantes que justificam que se crie soluções jurídicas renovações, com salvaguarda dos mesmos limites.
excecionais. 6. A declaração do estado de sítio ou do estado de
emergência em nenhum caso pode afetar os direitos à
vida, à integridade pessoal, à identidade pessoal, à
Limites resultam do art.º 19º/6 – direitos fundamentais não podem ser objeto capacidade civil e à cidadania, a não retroatividade da
de suspensão. lei criminal, o direito de defesa dos arguidos e a
liberdade de consciência e de religião.
7. A declaração do estado de sítio ou do estado de
emergência só pode alterar a normalidade
- Direito penal político – normas do código penal que visam sancionar quem constitucional nos termos previstos na Constituição e
na lei, não podendo nomeadamente afetar a aplicação
atente contra a constituição. das regras constitucionais relativas à competência e ao
Ex. Apelo público para destituir a Constituição, apelo à insurreição é funcionamento dos órgãos de soberania e de governo ...
crime. É crime também a prática de atos que levam à subversão das Comentado [sf16]: Artigo 21.º
instituições constitucionais. Direito de resistência
Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que
ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de
- Não se pode excluir a admissibilidade do direito de resistência para a repelir pela força qualquer agressão, quando não seja
defesa de direitos constitucionais art.º 21. Art.º 19/8. possível recorrer à autoridade pública.
Ex. Portugal é invadido por forças estrangeiras. É admissível que os Comentado [sf17]: Artigo 19.º
portugueses defendam a constituição. Suspensão do exercício de direitos
(…)
8. A declaração do estado de sítio ou do estado de
emergência confere às autoridades competência para
tomarem as providências necessárias e adequadas ao
pronto restabelecimento da normalidade constitucional.
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Mecanismos Externos
2 tipos de processos.
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NORMAS CONSTITUCIONAIS
Normas programáticas – não são exequíveis por si mesmas. A lei faz ponte
com a realidade concreta. Inconstitucionalidade por omissão. Tribunal
Constitucional art.º 283º
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- Princípios a que está sujeita a interpretação:
1. Unidade, consequência do elemento sistemático
2. Máxima efetividade, interpretação que melhor garante os
direitos que constam na CRP
3. Princípio da concordância prática. Concorrência de princípios.
Devemos encontrar uma solução que harmonize os princípios.
Ponderação + hierarquização.
4. Princípios de interpretação de direito ordinário. Sentido
compatível com a constituição deve prevalecer.
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