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Discentes:
Hélder Ventura Notisso
Joaquim José Manjate
Docente:
Eng.° João Jacinto
2. Objetivos ..................................................................................................................................... 4
3. PROBLEMATIZAÇÃO ............................................................................................................. 5
JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................ 6
4. Enquadramento ........................................................................................................................... 7
5. Turismo ....................................................................................................................................... 7
A actividade turística nos últimos anos tem sido de extrema importância no que diz respeito ao
desenvolvimento e crescimento da economia mundial, detendo actualmente grande parte do PIB
de muitos países que têm melhorado suas condições económicas em decorrência do avanço que o
sector tem proporcionado (Silva, José)
Convém, também, referir que o turismo foi definido pelo Governo moçambicano como uma área
prioritária para a diversificação da economia do país, ao lado da agricultura, da energia e das
infraestruturas. Relativamente ao turismo argumenta-se que Moçambique possui um potencial
rico para se tornar um destino turístico de nível regional e internacional, devidas as suas
vantagens comparativas.
2. Objetivos
Objetivos geral
Objetivos Específicos
5. Turismo
O turismo está ligado a diversos segmentos, entre eles, o turismo de consumo, onde são
organizadas excursões com o objetivo principal de fazer compras, o turismo religioso, realizado
para encontros em regiões com tradição religiosa, o turismo cultural, o turismo rural, o turismo
ecológico etc.
São consideradas turistas as pessoas que saem de seu país ou região para uma viagem de visita a
outro país, estado ou região por um período não superior a doze meses sem que a intenção
principal seja desenvolver uma atividade remunerada.
O turismo tem grande importância na economia mundial, pois a chegada de turistas aumenta o
consumo, a produção de bens e serviços e principalmente a necessidade de criação de novos
empregos. O dia mundial do turismo é comemorado no dia 27 de setembro.
Turismo cultural
O turismo cultural é caracterizado pelo deslocamento de pessoas com o objetivo de vivenciar o
conjunto de elementos significativos do patrimônio histórico e cultural e a identidade de uma
determinada população.
Turismo rural
O turismo rural é uma modalidade de turismo realizada no meio rural, onde o turista tem contato
com as atividades realizadas em chácaras, sítios e fazendas, onde são realizadas atividades
rotineiras do campo, como o contato com os animais, atividades equestres, a pesca, a
alimentação típica etc.
Turismo ecológico
O turismo ecológico ou ecoturismo é um segmento em que se pratica o turismo de lazer, o
esportivo ou educacional em áreas naturais onde se estimula a preservação da natureza.
6.Turismo em Manica
Com invejáveis potencialidades turísticas, na sua maioria, naturais, a província de Manica
destaca-se como um dos melhores destinos turísticos do país. É rica em oportunidades para a
prática de variadíssimos tipos de turismo, desde ecoturismo, turismo cinegético, de aventura, de
negócios, de lazer e até cultural, facto associado à sua inigualável e estratégica localização
geográfica.
No entanto, as poucas infra-estruturas turísticas existentes ainda não apresentam serviços à altura
dos padrões de qualidade exigidos.
Manica assume, desta forma, o epíteto de paraíso turístico perdido, pois tudo quanto encerra não
tem sido explorado de forma cabal, não só para dinamizar a economia local, como também para
trazer ao mó de cima novas oportunidades de negócios, novos investimentos.
É uma montanha que se pode observar a partir de vários pontos da cidade. Desses pontos é mais
notável a aparência do monte como uma cabeça humana deitada de costa.
Para lá chegar, parte-se da Rua do Báruè, no centro da cidade ou se quiser do edifício “Manuel
Nunes”, seguindo a via que dá acesso ao bairro Josina Machel, passa-se pela Escola Eduardo
Mondlane, em linha contínua até a Escola Primária do mesmo nome “Cabeça do Velho” que se
situa mesmo nas imediações do monte. A partir dessa escola, é possível ter acesso à estrada que
dá ao monte.
Bengo é nome dos antigos, é lá onde foram enterrados muitos líderes tradicionais (...), o monte
chamava-se Bengo, mas depois da morte de Zagarto, apareceu o seu filho para tomar conta da
farma do pai e foi aí onde deu o nome de Cabeça do Velho.
Outra versão sobre o surgimento do nome Bengo e Cabeça do Velho, nos é trazida até aqui por
ARPAC (2017) que faz referência às narrativas de Alberto Manuel Sarande3 , um cidadão que
residiu nas imediações da serra na longínqua década 50, segundo a qual, tanto Bengo, como
Cabeça do Velho constituem nomes da serra como interpretação da sua configuração. Adiante o
entrevistado, refere que “Bengo é nome tradicional ou nome atribuído por razões, de certa forma,
divergentes, enquanto Cabeça do Velho é resultado da evolução humana e da influência do
contacto que os nativos tiveram com a penetração estrangeira no país”. Por seu turno, César
Chico comenta em entrevista que:
O termo Bengo em si na língua tewe, não existe e penso eu que teria surgido por causa da
configuração do montese prestarem bem atenção, naquela serra, há uma parte divisória, numa
fenda, entre a rocha maior e a menor, na região parecida com a boca, em língua local chama-se
Benga. Nesta parte de Benga/Fenda, é por onde as populações circunvizinhas atravessavam para
a outra margem do monte, quer para o lado de cá, quer para o lado de lá. Então as pessoas diziam
uma para outra que deviam passar da fenda que em língua local “Pindai ne pa benga paia”, ou
seja, “passem da fenda” e então pa “Benga” e com andar de tempo há quem teria adulterado para
“Pa Bengo”.
Lídia Alberto Matole, outra entrevistada por ARPAC (2017), apresentou uma versão contrária ao
considerar que Bengo era nome de um velho que vivia nas imediações da serra cuja esposa era
uma notável curandeira “svikiro,” notável na região e que muita gente ia para lá a afim de obter
tratamento e por questões de localização, o nome mais recomendável era o do marido “Bengo”.
Porque o Senhor Bengo e sua esposa residiam nas imediações do monte, a serra foi assim
conhecida “Dunhu rekwa bengo”, ou seja, o monte do Bengo.
Com a expansão urbana os solos da área do monte Bengo (cabeça de velho), vem sendo
profanada com práticas não culturais que vem impactando negativamente para o
desenvolvimento dessa área.
O uso e ocupação irregular do solo urbano, de alguma forma aparecem ligados ao aumento
populacional nas unidades territoriais, pois o processo de formação da estrutura destas unidades
territoriais vem como resultado das interações das actividades humanas com o ambiente.
Para reassentar parte dessa população será construído uma zona residencial no bairro de
hombwe, que nessas áreas encontram se mais de 200 famílias que ficariam desalojas sem as
condições mínimas desejadas. A proximidade a serviços públicos, a um comércio variado e a
opções de lazer, foi relatado como algo que faria grande falta para os moradores. A ausência de
posto de saúde e escola próximosé o que mais preocupava alguns moradores com relação à
mudança.
Condições de áreas a alocar
A construção conjuntos habitacionais deve ocorrer com um número menor de moradias. Deve
haver uma diversificação dos modelos das moradias, com número de cômodos de acordo com o
tamanho das famílias.
Deve acontecer o encurtamento do tempo que ocorre para que as famílias sejam reassentadas
no novo local.
A realização do trabalho técnico social e dos plantões sociais deve contar com a presença de
profissionais de áreas diferentes, além dos assistentes sociais, como advogados, antropólogos,
psicólogos, sociólogos.
Figura 7:autores
Levantamento de espécies nativas: as espécies nativas encontradas no terreno elas estão em
extinção devido as actividades da agricultura praticadas pela população local deixando em causa
o desaparecimento das espécies.
Mangais;
Peito-de-pombo (tapuira guaianensis);
Pondaiba (Xylopia emarginata);
Capim elefante;
Fauna
A fauna da bacia do rio da cabeça de velho e composta por pequenas aves exóticas, Macacos e
pequenos repteis (cobras e lagartos), espécies de insetos, e cabritos não domesticados.