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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE ENGENHARIA AMBIENTAL E DOS RECURSOS NATURAIS


ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO RURAL E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

Nível IIII,XIII Semestre


Laboral

Disciplina: Arquitetura e Urbanismo

TEMA: Proposta de implantação de um Centro Turístico no monte Bengo (cabeça de velho).

Discentes:
Hélder Ventura Notisso
Joaquim José Manjate
 Docente:
Eng.° João Jacinto

Chimoio, Novembro de 2023


Índice
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 3

2. Objetivos ..................................................................................................................................... 4

3. PROBLEMATIZAÇÃO ............................................................................................................. 5

JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................ 6

4. Enquadramento ........................................................................................................................... 7

5. Turismo ....................................................................................................................................... 7

5.1. Tipos de turismo ................................................................................................................... 7

Turismo cultural ......................................................................................................................... 7

Turismo rural ................................................................................................................................ 7

Turismo ecológico ........................................................................................................................ 8

6.Turismo em Manica ..................................................................................................................... 8

7. CULTURA E HISTÓRIA ENTRELAÇADOS .......................................................................... 8

9. Mitos sobre acesso ao monte ...................................................................................................... 9

10. Surgimento do Monte Bengo (Monte cabeça de Velho) ........................................................ 10

11. Valências turísticas e culturais do Monte Cabeça de Velho ................................................... 11

12. Ocupação do solo actual ......................................................................................................... 13

12.1. Empreendimentos Locais ..................................................................................................... 14

12.2. Actividades praticada na área .............................................................................................. 14

13. Estratégias de assentamento .................................................................................................... 15

Condições de áreas a alocar ...................................................................................................... 16

14. Meio Biotico ........................................................................................................................... 16

16. Proposta de Instalações de um restaurante.............................................................................. 17

18.1. Referências bibliográficas .................................................................................................... 19


1. INTRODUÇÃO

A actividade turística nos últimos anos tem sido de extrema importância no que diz respeito ao
desenvolvimento e crescimento da economia mundial, detendo actualmente grande parte do PIB
de muitos países que têm melhorado suas condições económicas em decorrência do avanço que o
sector tem proporcionado (Silva, José)

Convém, também, referir que o turismo foi definido pelo Governo moçambicano como uma área
prioritária para a diversificação da economia do país, ao lado da agricultura, da energia e das
infraestruturas. Relativamente ao turismo argumenta-se que Moçambique possui um potencial
rico para se tornar um destino turístico de nível regional e internacional, devidas as suas
vantagens comparativas.
2. Objetivos
 Objetivos geral

 Elaborar um projecto turístico para exploração do monte bengo (monte cabeça de


velho)

 Objetivos Específicos

 Levantar o histórico do Monte bengo;

 Fazer o estudo de Viabilidade para a conceção de um centro turístico;

 Executar um projecto Arquitetónico


3. PROBLEMATIZAÇÃO
O monte Cabeça de Velho é, assim, considerado um lugar mítico, mas de integração e inclusão
social, da igualdade, solidariedade, justiça social e convergência entre as mais variadas culturas
moçambicanas e de outros povos que escalam o local. Sera que esse essas variedade de cultura
não vai impactar negativamente o potencial turistico???
JUSTIFICATIVA

No caso do Monte Cabeça de Velho, vários elementos do saber tradicional e religioso se


apresentam às comunidades residentes nas suas cercanias. Com ele aprendem a conservar a
natureza, ficam a saber e aprendem as práticas que se executam em diferentes espaços do monte
e noutros.
4. Enquadramento

5. Turismo
O turismo está ligado a diversos segmentos, entre eles, o turismo de consumo, onde são
organizadas excursões com o objetivo principal de fazer compras, o turismo religioso, realizado
para encontros em regiões com tradição religiosa, o turismo cultural, o turismo rural, o turismo
ecológico etc.

São consideradas turistas as pessoas que saem de seu país ou região para uma viagem de visita a
outro país, estado ou região por um período não superior a doze meses sem que a intenção
principal seja desenvolver uma atividade remunerada.

O turismo tem grande importância na economia mundial, pois a chegada de turistas aumenta o
consumo, a produção de bens e serviços e principalmente a necessidade de criação de novos
empregos. O dia mundial do turismo é comemorado no dia 27 de setembro.

5.1. Tipos de turismo

Turismo cultural
O turismo cultural é caracterizado pelo deslocamento de pessoas com o objetivo de vivenciar o
conjunto de elementos significativos do patrimônio histórico e cultural e a identidade de uma
determinada população.

O turismo cultural envolve a contemplação de bens materiais e imateriais que se tornaram


atrações turísticas, entre eles, centros históricos, museus, sítios arqueológicos, festas típicas,
eventos gastronômicos etc.

Turismo rural
O turismo rural é uma modalidade de turismo realizada no meio rural, onde o turista tem contato
com as atividades realizadas em chácaras, sítios e fazendas, onde são realizadas atividades
rotineiras do campo, como o contato com os animais, atividades equestres, a pesca, a
alimentação típica etc.
Turismo ecológico
O turismo ecológico ou ecoturismo é um segmento em que se pratica o turismo de lazer, o
esportivo ou educacional em áreas naturais onde se estimula a preservação da natureza.

Entre as atividades praticadas no turismo ecológico estão as trilhas, os banhos de cachoeira, as


escaladas em pontos turísticos, o mergulho para observação da vida marinha etc.

6.Turismo em Manica
Com invejáveis potencialidades turísticas, na sua maioria, naturais, a província de Manica
destaca-se como um dos melhores destinos turísticos do país. É rica em oportunidades para a
prática de variadíssimos tipos de turismo, desde ecoturismo, turismo cinegético, de aventura, de
negócios, de lazer e até cultural, facto associado à sua inigualável e estratégica localização
geográfica.

No entanto, as poucas infra-estruturas turísticas existentes ainda não apresentam serviços à altura
dos padrões de qualidade exigidos.

Manica assume, desta forma, o epíteto de paraíso turístico perdido, pois tudo quanto encerra não
tem sido explorado de forma cabal, não só para dinamizar a economia local, como também para
trazer ao mó de cima novas oportunidades de negócios, novos investimentos.

Distritos de Manica, Báruè e Sussundenga, onde visita os principais locais e infraestruturas


turísticas, tendo constatado que, apesar do enorme potencial existente, o turismo continua a ser
uma das áreas adormecidas e negligenciadas, sendo ainda parcos os investimentos que se operam
neste sector

7. CULTURA E HISTÓRIA ENTRELAÇADOS


As montanhas de Penhalonga, Serra-Choa, Monte Stuanda, Chinhamapere e o Parque Nacional
de Chimanimani, que formam uma paisagem fascinante que se prolonga ao longo da fronteira
com o Zimbabwe. A diversidade de espécies de plantas exóticas, medicinais e cascatas ao longo
dos rios. Constatámos, no terreno, que a província de Manica presta testemunho histórico de
vivências dos nossos antepassados exibindo as pinturas rupestres.
8. Área de estudo

Figura 1:fonte jornal domingo

A cerca de 5 km do centro da cidade de Chimoio, do lado Este, nos limítrofes de Chimoio,


encontra-se uma formação rochosa do tipo natural, donde se pode observar uma paisagem plana
da antiga Vila Pery.

É uma montanha que se pode observar a partir de vários pontos da cidade. Desses pontos é mais
notável a aparência do monte como uma cabeça humana deitada de costa.

Para lá chegar, parte-se da Rua do Báruè, no centro da cidade ou se quiser do edifício “Manuel
Nunes”, seguindo a via que dá acesso ao bairro Josina Machel, passa-se pela Escola Eduardo
Mondlane, em linha contínua até a Escola Primária do mesmo nome “Cabeça do Velho” que se
situa mesmo nas imediações do monte. A partir dessa escola, é possível ter acesso à estrada que
dá ao monte.

9. Mitos sobre acesso ao monte


Antes de escalar o monte, no passado, todo e qualquer um, era submetido a um ritual ou a
pequena cerimônia tradicional dirigida pelas autoridades tradicionais locais. Era objetivo desse
ritual, comunicar aos espíritos dos antepassados, que afirmam existem por lá, sobre a visita que
iriam receber e assim era feito, para que nada de mal acontecesse durante a escala. Ao longo da
caminhada, o visitante que for ao monte, também é avisado pelos citadinos de Chimoio, sobre os
cuidados a tomar. Esse povo que todos os dias está empenhado na luta pelo desenvolvimento do
país (realizando atividades comerciais de grande e pequena escala, sendo no mercado ou em sua
casa), povo feliz e hospitaleiro que guarda sua cultura.

10. Surgimento do Monte Bengo (Monte cabeça de Velho)


Sobre a origem do nome Cabeça de Velho existe um estudo não publicado, realizado por
ARPAC (2017), no qual levanta aspectos socioculturais do Monte Bengo ou Cabeça do Velho,
cujo título é Manica na rota do turismo doméstico, no qual se retrata a questão epistemológica do
nome do monte com base em entrevistas. Entretanto, para os turistas e outros cidadãos
vindouros, o monte é designado por Cabeça do Velho, enquanto os nativos de Chimoio o
chamam de Bengo.

Bengo é nome dos antigos, é lá onde foram enterrados muitos líderes tradicionais (...), o monte
chamava-se Bengo, mas depois da morte de Zagarto, apareceu o seu filho para tomar conta da
farma do pai e foi aí onde deu o nome de Cabeça do Velho.

Outra versão sobre o surgimento do nome Bengo e Cabeça do Velho, nos é trazida até aqui por
ARPAC (2017) que faz referência às narrativas de Alberto Manuel Sarande3 , um cidadão que
residiu nas imediações da serra na longínqua década 50, segundo a qual, tanto Bengo, como
Cabeça do Velho constituem nomes da serra como interpretação da sua configuração. Adiante o
entrevistado, refere que “Bengo é nome tradicional ou nome atribuído por razões, de certa forma,
divergentes, enquanto Cabeça do Velho é resultado da evolução humana e da influência do
contacto que os nativos tiveram com a penetração estrangeira no país”. Por seu turno, César
Chico comenta em entrevista que:

O termo Bengo em si na língua tewe, não existe e penso eu que teria surgido por causa da
configuração do montese prestarem bem atenção, naquela serra, há uma parte divisória, numa
fenda, entre a rocha maior e a menor, na região parecida com a boca, em língua local chama-se
Benga. Nesta parte de Benga/Fenda, é por onde as populações circunvizinhas atravessavam para
a outra margem do monte, quer para o lado de cá, quer para o lado de lá. Então as pessoas diziam
uma para outra que deviam passar da fenda que em língua local “Pindai ne pa benga paia”, ou
seja, “passem da fenda” e então pa “Benga” e com andar de tempo há quem teria adulterado para
“Pa Bengo”.

Lídia Alberto Matole, outra entrevistada por ARPAC (2017), apresentou uma versão contrária ao
considerar que Bengo era nome de um velho que vivia nas imediações da serra cuja esposa era
uma notável curandeira “svikiro,” notável na região e que muita gente ia para lá a afim de obter
tratamento e por questões de localização, o nome mais recomendável era o do marido “Bengo”.
Porque o Senhor Bengo e sua esposa residiam nas imediações do monte, a serra foi assim
conhecida “Dunhu rekwa bengo”, ou seja, o monte do Bengo.

11. Valências turísticas e culturais do Monte Cabeça de Velho


O monte “Cabeça de Velho”, uma rocha considerada misteriosa por se parecer com a cabeça
humana, de um idoso careca, barbudo, deitado de costas e a chorar. Por ser considerado um local
circundado de mistérios, é realizada uma pomposa homenagem, através de um festival turístico-
cultural celebrado anualmente, pondo fim fama de que apenas se resumia a conversas, passeios e
outras atividades, sem que nada efetivo fosse feito para enaltecer o cartão de visita da cidade de
Chimoio.

O Governo da província de Manica constatou as potencialidades turísticas do local, decidiu tirar


a “cabeça do velho” da fama sem méritos. O festival passou a juntar milhares de pessoas, no
sopé do Monte Bengo, o nome original daquela serra, para o que hoje se constitui em uma das
maiores atrações turístico-culturais da província. O festival é uma oportunidade não só para
revitalizar a notoriedade da serra, como também para consolidar os valores socioculturais e
antropológicos de que dispõe, sendo por isso uma maneira prática para preservar o patrimônio
cultural, impulsionar o turismo doméstico, respeitar e valorizar as tradições locais. A primeira
edição do festival turístico-cultural “Cabeça de Velho” constituiu uma oportunidade para
fornecer serviços turísticos, promover parcerias e tornar a província de Manica e a cidade de
Chimoio num destino de referência nacional e regional, além de divulgar a história do “velho
homem” deitado eternamente no bairro Nhamahonha.
O local em si, hoje, carrega diversas interpretações como fizemos referência anteriormente,
desde as histórico-socioculturais, místicas, religiosas, biológicas, antropológicas, tradicionais e
educativas que é matéria fundamental do presente texto, sendo por isso usado pelos residentes
locais e não só, para vários fins, desde orações religiosas até as preces e cerimônias tradicionais
(educação tradicional e formal) para invocar os espíritos dos antepassados. Não “é por acaso que
o Primeiro Festival a exaltar a importância turístico-cultural da Cabeça do Velho”, teve como
lema “Paraíso Místico por Explorar”. Na verdade, Cabeça de Velho é um lugar místico,
misterioso e enigmático, onde muitas coisas nela ocorrem e geram novos questionamentos sem
respostas imediatas. Daí que, ocorre a necessidade de uma educação social dos habitantes da sua
periferia para que capitalizem as suas potencialidades como um espaço não só educador, como
também como um espaço que careça de mais esclarecimentos. A necessidade de uma educação
social para os habitantes das cercanias do monte Cabeça de Velho urge pelo fato de esta
constituir um potencial transformador quando pensamos sob perspectiva de desenvolvimento
social. A informação e o conhecimento que uma pessoa recebe ao longo da vida podem fazer a
diferença e, dessa forma, mudar estatísticas e realidades da sociedade. Outrossim, é que a
educação em si traz muitos impactos positivos que vão além do ponto de vista econômico-
financeiro. Uma população com mais educação, seja ela de que natureza, seus direitos e deveres,
sabe pensar de forma crítica e reivindicar melhorias sociais. Logo, tem mais condições de
transformar a sua própria realidade, pensando no bem comum.
12. Ocupação do solo actual

Figura 2: Jornal Domingo

Com a expansão urbana os solos da área do monte Bengo (cabeça de velho), vem sendo
profanada com práticas não culturais que vem impactando negativamente para o
desenvolvimento dessa área.

A população vem destruindo a vegetação para alocação de infraestruturas residências, o cultivo


de culturas de subsistência (agricultura familiar) desvalorizando o potencial turístico.

O uso e ocupação irregular do solo urbano, de alguma forma aparecem ligados ao aumento
populacional nas unidades territoriais, pois o processo de formação da estrutura destas unidades
territoriais vem como resultado das interações das actividades humanas com o ambiente.

A população constrói infra-estruturas tais como casas e estabelecimentos comerciais ao longo de


faixas de áreas proibidas por lei, ou seja áreas de protecção parcial.

Figura 3: fonte Autores


12.1. Empreendimentos Locais
Como solução da falta de investimento e alocação de grandes fundos para gestão destas áreas a
população local pratica pequenos empreendimentos locais que visam a entreter os visitantes
estrangeiros e nacionais, como a venda de amendoim torrado vulgo (torradinha), cana-de-açúcar,
gelos vulgo (Pingos), sumos entre outros. Que por sua vez a falta de recipientes na área acaba
afetando a gestão dos resíduos sólidos gerados pelo consumo destes materiais.

A existência de um estabelecimento de caracter de um lodje que por motivos não identificados


não si encontra em funcionamento, deixando as suas instalações em ruinas e ficando para a
historia.

Figura 4: Lodje cabeca de velho Lda (fonte:google fotos).

12.2. Actividades praticada na área

Figura 5: fonte autores


A poluição dos recursos hídricos ela e causada pelas actividades de lavagem de automóveis que a
utilização de detergentes líquidos, pó, entre outros, derramamento de óleos de automóveis, e
descarregamento de substancias de controlo de doenças e pragas da agricultura praticada pela
população local.

Figura 6:fonte autores

13. Estratégias de assentamento


A remoção dos moradores das áreas ocupadas visava erradicar os assentamentos precários,
principalmente as favelas, que desvalorizavam as áreas do seu entorno. Com isso, ao remover a
favela, removia-se um dos obstáculos para aumentar a supervalorização da terra, ao mesmo
tempo que se levava para mais longe os seus moradores e sua pobreza. A desocupação
significava dispor de áreas em que se poderia construir, que se poderiam urbanizar ou valorizar
para utilização futura.

Para reassentar parte dessa população será construído uma zona residencial no bairro de
hombwe, que nessas áreas encontram se mais de 200 famílias que ficariam desalojas sem as
condições mínimas desejadas. A proximidade a serviços públicos, a um comércio variado e a
opções de lazer, foi relatado como algo que faria grande falta para os moradores. A ausência de
posto de saúde e escola próximosé o que mais preocupava alguns moradores com relação à
mudança.
Condições de áreas a alocar

 A participação da população nos projetos de remoção e reassentamento deve acontecer desde a


sua concepção.

 A escolha do local do reassentamento deve se dar a partir das necessidades da população e


avaliando suas sugestões. Tendo como pré-requisito a presença de infraestrutura urbana, serviços
públicos, comércio e opções de lazer.

 A construção conjuntos habitacionais deve ocorrer com um número menor de moradias.  Deve
haver uma diversificação dos modelos das moradias, com número de cômodos de acordo com o
tamanho das famílias.

 Deve acontecer o encurtamento do tempo que ocorre para que as famílias sejam reassentadas
no novo local.

 A realização do trabalho técnico social e dos plantões sociais deve contar com a presença de
profissionais de áreas diferentes, além dos assistentes sociais, como advogados, antropólogos,
psicólogos, sociólogos.

 Deve se dar a implementação de programas de geração de renda, cursos

14. Meio Biotico


Vegetacao

Figura 7:autores
Levantamento de espécies nativas: as espécies nativas encontradas no terreno elas estão em
extinção devido as actividades da agricultura praticadas pela população local deixando em causa
o desaparecimento das espécies.

As espécies patentes são compostas por:

 Mangais;
 Peito-de-pombo (tapuira guaianensis);
 Pondaiba (Xylopia emarginata);
 Capim elefante;

Fauna

A fauna da bacia do rio da cabeça de velho e composta por pequenas aves exóticas, Macacos e
pequenos repteis (cobras e lagartos), espécies de insetos, e cabritos não domesticados.

15. Equipamentos urbanos

São equipamentos urbanos as instalações e espaços de infraestrutura urbana destinados aos


serviços públicos. Nesta área tem equipamentos públicos e privados que visam a qualificar e
dignificar o turismo local e a educação.

16. Proposta de Instalações de um restaurante


A ideia de implantação de um restaurante no monte cabeça de velho surge na necessidade de
melhorar o turismo local potencializando a culinária local e regional, que ira desenvolver o
turismo na provincial com pratos típicos da cidade de Chimoio e da região centro. Com os pratos
de carnes como bifel, batatas fritas, chima com peixe seco frito.

Figura 8 :fonte autores


17. Conclusão

O Governo da província de Manica constatou as potencialidades turísticas do local, decidiu tirar


a “cabeça do velho” da fama sem méritos. O festival passou a juntar milhares de pessoas, no
sopé do Monte Bengo, o nome original daquela serra, para o que hoje se constitui em uma das
maiores atrações turístico-culturais da província. O festival é uma oportunidade não só para
revitalizar a notoriedade da serra, como também para consolidar os valores socioculturais e
antropológicos de que dispõe, sendo por isso uma maneira prática para preservar o patrimônio
cultural, impulsionar o turismo doméstico, respeitar e valorizar as tradições locais.
18.1. Referências bibliográficas
Silva, José, Turismo no mundo, revesta nacional do turismo.
ARPAC. Manica, na rota do turismo doméstico. Levantamento de aspectos socioculturais do
Monte Bengo ou Cabeça do Velho. Chimoio, Arquivo, 2017.

MACEDO, Carmen Cinira. A Reprodução da Desigualdade. São Paulo: Hucitec, 197

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