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Ato I
Prólogo
ROXY:
Quando a Terra parou
Era um filme, soprou
Sobre um super tobogã
Oh Oh Oh Oh Oh
E me deu um calor
Quando eu vi de maiô
A mocinha enfrentando a infeliz
Um vulcão cuspiu
Labareda subiu
E a gente viu que era papel crepom
Oh Oh Oh Oh Oh
Oh Oh
Oh Oh
Cena Um
(falado)
BRAD: Veja Janet
JANET: Sim, Brad…
BRAD: Eu tenho uma coisa pra lhe dizer…
JANET: Diga Brad!
BRAD: Eu adorei a maneira como você pegou o buquê, pulando feito
uma perereca…
JANET: Oh Brad… perereca?
(cantado)
BRAD:
Você é meu céu e meu Zennet, Janet
No meu futebol é meu pênalti, Janet
Meu doce, meu creme, meu donut, Janet
O amor por você não tem limits, Janet
I love you
I love you
JANET:
Pra mim só tem um, é meu Brad
CORO:
(Brad)
JANET:
Pois pra mim você manda e não pede
CORO:
(Brad)
JANET:
Ah, só eu sei quanto mede
CORO:
(Brad)
JANET:
O amor por você, meu bem vem que tem!
I love
you
Oh vem
BRAD:
Oh, Janet
JANET:
Meu bem
BRAD:
Oh, Janet
JANET:
Oh, Brad
Xuxu
BRAD:
I Love you
TODOS:
É um amor do peru
BRAD:
E agora nós vamos em frente
CORO:
(Janet)
BRAD:
Visitar nosso velho docente,
CORO:
(Janet)
BRAD:
Professor de ciência da gente
CORO:
(Janet)
BRAD:
A aula que uniu de repente, Janet
Eu e tu
Quente, Janet
JANET:
Brad, quede
BRAD:
Quente, Janet
BRAD E JANET:
I love you!
Cena Dois
JANET: Nãnanina não! Eu vou com você querido. Além do mais, a dona
do telefone pode ser uma linda mulher e talvez você nunca mais
volte.
(Barulho de trovão)
JANET:
No calor da noite
No imenso breu
Lá no céu
Há uma estrela azul
Que a todos dá
Um Norte, um Sul
BRAD E JANET:
Há uma luz
CORO:
(Onde mora Frankenstein, há)
BRAD E JANET:
Uma luz
CORO:
(Na lareira em frente ao sofá)
BRAD E JANET:
Uma luz, luz
Entre as trevas
Que somos todos nós
BRAD:
Através da chuva
Eu enxergo além
Que há também
Um sinal de cais
A esperar por nós
Feliz e em paz
BRAD E JANET:
Há uma luz
CORO:
(Onde mora Frankenstein, há)
BRAD E JANET:
Uma luz
CORO:
(Na lareira em frente ao sofá)
BRAD E JANET:
Uma luz, luz
Entre as trevas
Que somos todos nós
RIFF RAFF:
O escuro há de ir
Por sobre o rio
E o lodo
CORO:
(Onde mora Frankenstein, há)
BRAD E JANET:
Uma luz
CORO:
(Na lareira em frente ao sofá)
BRAD E JANET:
Uma luz, luz
Entre as trevas
Que somos todos nós
(Música acaba)
(Janet grita com um barulho de trovão)
(Criminologista 1 sai)
Cena Três
RIFF RAFF:
Que delícia
Tá na hora
Pernas vão saltar,
Arrastem tudo
Enquanto ainda dá tempo
E eu posso controlar!
Eu me jogo
Dentro da dança
Bebo
O que tem pra beber
A luz apagada
E essa pista molhada
CORO:
É pra dançar outra vez
É pra dançar outra vez
CRIMINOLOGISTAS:
É um pulinho pra cá
CORO:
É um passinho pra lá
CRIMINOLOGISTAS:
Bota a mão no quadril
CORO:
Começa o cha cha cha
Depois lá vem o tchan
É só contar 1, 2, 3
É pra dançar outra vez
É pra dançar outra vez
MAGENTA:
Eu deslizo,
A brisa me leva,
Salto e não piso
Ai, não tem chão
Numa espécie de esfera
Eu vejo só primavera
Numa outra dimensão.
Minha mente na sua
E a vaca tá nua
O mundo
Ficou pra trás de vez
É uma estrada sem placa
Quando a música ataca
CORO:
É pra dançar outra vez
É pra dançar outra vez
COLUMBIA:
Eu tava andando por aí
Sem olhar pra ninguém
Quando o cara me viu
E me gritou ‘meu bem’
Eu olhei pra trás
O cara surpreendeu
Com seu carrão azul
E seu olhar no meu
Me pegou
E eu amei demais
Foi gostoso quando a gente fez
CORO:
É pra dançar outra vez
É pra dançar outra vez
É pra dançar outra vez
É pra dançar outra vez
CRIMINOLOGISTAS:
É um pulinho pra cá
CORO:
É um passinho pra lá
CRIMINOLOGISTAS:
Bota a mão no quadril
CORO:
Começa o cha cha cha
Depois lá vem o tchan
É só contar 1, 2, 3
É pra dançar outra vez
É pra dançar outra
RIFF RAFF:
Vez!
(Música acaba)
(Riff Raff, Magenta e Columbia se dirigem em direção a Brad e
Janet de forma ameaçadora.)
FRANK:
Alô vocês
Visita a essa hora?
E logo um casal
Com essa lua tão cheia, então
Eu achei que era
Alguém, assim, mais anormal
Não pensem mal
Desse meu jeitão
Um livro é mais do que a capa
Eu sou meio rapaz
E metade mulher
Sou tudo aqui debaixo da capa
Eu sou o seu travesti
CORO:
(Seu travesti)
FRANK:
Da transexual, Transilvânia
Ha Ha
Bem vindos ao barracão
Eu adoro excursão
E lá vamos nós pra um passeio
Esse clima bem místico
Ou direi metafísico
Cavalgar um alazão é melhor
Sem arreio
FRANK:
Um pneu que furou
Que azar que pintou
Babys, mas foi sorte
Pois chegaram em mim
E eu sou assim
To sempre aqui na vida
E na morte
Eu sou o seu travesti
CORO:
(Seu travesti)
FRANK:
Da transexual Transilvânia
Ha Ha
CORO:
(Aqui)
FRANK:
Banho e xixi
CORO:
(Xixi)
FRANK:
E eu vos mostro meu hobbie secreto
Meu projeto é demais
To criando um rapaz
É lindo, é meu bebê
CORO:
Pre pre pre
Pre pre pre
Predileto
FRANK:
Eu sou o seu travesti
CORO:
(Uh Uh Uh)
FRANK:
Da transexual Transilvânia
Ha Ha
CORO:
(Seu seu, da)
FRANK:
Da transexual Transilvânia
Ha Ha
BRAD: Janet está tudo bem - quer dizer… Janet, vai ficar tudo
bem, meu amor. Te prometo que vai ficar tudo bem… (gaguejando)
Janet, vem aqui (sussurrando gritado) Janet… Nós vamos entrar no
jogo deles e na hora certa nós vamos arrancar pra fora nossos
coringas!
JANET: Não é hora de jogar buraco agora, Brad! Você tem certeza
de que a gente vai ficar bem?
BRAD: Sim meu amor, eu tenho certeza…
(Riff Raff, Magenta e Columbia começam a despir Janet e Brad)
BRAD: Olá tudo bem? Eu sou Brad Majors e essa é minha noiva Janet
Veiss…
JANET: É Weiss.
BRAD: Isso, Weiss… Então, vocês são exatamente quem?
COLUMBIA: Vocês tem muita sorte de serem convidados para visitar o
laboratório do Frank! Muita gente daria o braço direito para ter
este privilégio…
BRAD: Gente como você, né?
COLUMBIA: Já vi de tudo…
JANET: O Frank é o seu… Oi… Oi? O Frank é o seu
marido?(Columbia Ri)
RIFF RAFF: O mestre nunca foi casado! E acho que nunca se casará…
Nós somos apenas os servos dele…
(saem Riff Raff, Magenta e Columbia, com as roupas de Brad e Janet
e repetindo a palavra "servos").
BRAD: (olha para Janet que está apenas com suas roupas de baixo)
Janet!
JANET: (olha para Brad que está apenas com suas roupas de baixo)
Brad!
BRAD: Janet?
JANET: Oh… Brad? (de forma maliciosa). (Saem de cena)
Cena Quatro
(Laboratório do Frank)
(todos aplaudem)
ROCKY:
Com uma espada pendurada em cima de mim
Eu entro na vida já com o pé na linha do fim
CORO:
(Xalalala é natural)
ROCKY:
No No No
CORO:
(Xalalala é natural)
ROCKY:
Oh No No
CORO:
(Xalalala é natural
É natural)
CRIMINOLOGISTA:
Rocky Horror
Você precisa de paz de espírito
Eu quero lhe dizer que você está se saindo muito bem
Você é produto de outro tempo
Então, sentir-se mal é algo bastante natural
CORO:
(É natural)
ROCKY:
Com uma espada pendurada em cima de mim
CORO:
(É natural)
ROCKY:
Eu entro na vida já com o pé na linha do fim
CORO:
(É natural)
ROCKY:
E quem sou eu?
Aquele que mal nasceu
E já desceu
A escada que dá
Lá no fundo do poço
CORO:
(Xalalala é natural)
ROCKY:
No No No
CORO:
(Xalalala é natural)
ROCKY:
Oh No No
CORO:
(Xalalala é natural
É natural)
(Xalalala é natural)
ROCKY:
No No No
CORO:
(Xalalala é natural)
ROCKY:
Oh No No
CORO:
(Xalalala é natural)
É natural, xalala)
FRANK:
Criança, um bebê colossal
Papai vai cuidar
Papai é legal
CORO:
(Ele é sangue)
FRANK:
E é proteína na goela
Com ovo bem cru
E eu declaro
É minha santa missão
EDDIE:
O que foi feito da balada, meu bem?
Era Sabadão, eu e meu neném
O mundo era meu e seu também
FRANK:Vem, vem seu palhaço, cala a boca (para Columbia), seu filho
da put@, eu vou te matar… e bla bla bla, pepepe, pipipi (encher
linguiça)
EDDIE:
Fico louco
CORO:
Vem gatinha, vem pro show
A vida é feita de rock'n'roll
EDDIE:
Fico louco!
CORO:
A vida é feita de rock'n'roll
FRANK:
deltóide e um bíceps
CORO:
(uh uh uh)
FRANK:
Um peitão e um tríceps
CORO:
(yeah yeah yeah)
FRANK:
Me dão gás pra correr atrás
Da nobre inspiração
Eu vou encontrar
A total perfeição
Eu não quero discurso
CORO:
(curso, curso)
FRANK:
Eu prefiro esforço
CORO:
(torço, torço)
JANET:
Eu só quero ação
FRANK:
Eu vou encontrar
A total perfeição
Guenta coração
Eu vou encontrar
A total perfeição
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Ato II
Entrada
Cena Cinco
Cena Seis
FRANK: Ah, qual é, Brad? Admite. Foi uma experiência agradável, não
foi? Você bem que gostou, não gostou? Se entregar ao prazer não é
nenhum crime, é?! Por mim eu partiria para um replay... Oh, Brad,
você já perdeu tanto tempo... A Janet não precisa saber. Eu não
vou contar.
Cena Sete
(Laboratório do Frank)
(Janet entra.)
JANET:
Era novo pra mim
Sempre assim
Eu mal sabia o que é beijar
COLUMBIA:Ela é virgem?
MAGENTA:Aham…
COLUMBIA:Ah vá…
JANET:
Eu era só pureza
E delicadeza
Eu não queria o jogo
Só certeza
Mas eis que agora pra mim
Vai ser assim
Provei do sangue e quero mais
MAGENTA E COLUMBIA:
(Mais, mais, mais)
JANET:
Não quero mais amarras
Eu vou quebrar as barras
A minha carne implora
Por muitas garras
JANET:
E se algo crescer
Quer saber?
Eu to aqui pra te ajudar
MAGENTA E COLUMBIA:
(DÁ DÁ DÁ)
JANET:
Eu vou entrar na luta
Eu vou provar a fruta
E a gente faz um suco
Bem fresquinho
MAGENTA E COLUMBIA:
Roça, roça, rola
Me morde, me esfola
Rasga, puxa e me esfrega
Eu preciso de mais
JANET:
Eu preciso de mais!
(Luzes se apagam)
Cena Oito
RIFF RAFF: Ah, mestre... Rocky não está no laboratório. O seu novo
brinquedinho está a solta em algum lugar pela casa.
FRANK: (Com chicote) E como isso foi acontecer? Que eu saiba, você
devia estar vigiando.
RIFF RAFF: Piedade, mestre. Foi apenas por um momento.
FRANK: Pois trate de localizá-lo pelo monitor.
RIFF RAFF: Sim. (Olhando pelo monitor) Eu o localizei, mestre. No
quarto da fêmea...
FRANK: Fêmea?! Que fêmea? Eu quero nomes, eu quero nomes!
RIFF RAFF: Janet Weiss
FRANK: Oh, Rocky... Oh, Rocky... Ai, Rocky. Você tá de brincadeira
comigo?
JANET: Oh, sim, Rocky... (Ri) Assim, não. Faz cócegas. Para…
BRAD: Janet, como você pôde fazer isso comigo, Janet?! Está
CRIMINOLOGISTA 1: Acabado?
CRIMINOLOGISTA 2: O que estava acabado?
CRIMINOLOGISTA 1: A noite não estava acabada, com certeza.
CRIMINOLOGISTA 2: O casamento de Brad e Janet?
CRIMINOLOGISTA 1 e 2: O amor que sentiam um pelo outro?
CRIMINOLOGISTA 1: Pois tais interrogações não devem ser respondidas
por acadêmicos. Elas devem ser entregues ao coração. E Brad, vocês
podem ter certeza, era dono de um grande - coração.
Você dormiu
Ela sumiu, porque?
Maior é o amor
Mais fácil quebrar, em dois
Só uma frase,
transforma a luz em escuridão.
Me manda um sinal
Uma luz qualquer
E ao acordar
Eu vou estar junto a você
Junto a você
Cena Nove
JANET: Brad?!
DR. SCOTT: Janet?
FRANK: Rocky!
JANET: Dr. Scott? Brad!
DR. SCOTT: Janet?
FRANK: Rocky!
ROCKY: Ai, num enche.
FRANK: Não enche? Não enche, não. Eu te montei. Pra eu te desmontar
é dois palito.
DR. SCOTT: Brad... (Entrega a coqueteleira para Brad) Suponho que
você queira fazer conosco o mesmo que fez com Eddie. FRANK, RIFF
RAFF, MAGENTA e FANTASMA: Sh...
COLUMBIA: Eddie?
FRANK, RIFF RAFF, MAGENTA e FANTASMA: Sh...
BRAD: Eddie...
FRANK, RIFF RAFF, MAGENTA e FANTASMA: Sh...
BRAD: Eu o vi, Dr.
DR. SCOTT: Você o viu?
BRAD: Sim, o vi. Ele estava horroroso, tinha sangue na testa, uma
cicatriz...
FRANK: O que o senhor sabe sobre Eddie?
DR. SCOTT: (Ri) Acontece que eu sei muita coisa, Dr. Frank N.
Furter. Veja, Eddie era meu sobrinho.
EVERETT:
Quando ele nasceu
Já deu merda
Ele foi cruel
Com sua própria mãe
Que até chorou
CRIMINOLOGISTA:
Mas o marginal jamais se importou
EVERETT:
Quando ela enfim morreu
Ele logo caiu
Nessa vida
De rock'n'roll, moto e sessão pornô
CORO:
(Vrum, vrum, vrum)
EVERETT:
Foi se picar
CRIMINOLOGISTA:
E fumar, e cheirar, e mastigar
EVERETT:
Sempre na garupa com alguém
Quando o garoto arrasa no arroto
É claro que ele é marginal
De canivete na mão
Mais um três - oitão
FRANK:
Ele é mal
COLUMBIA:
Senta o pau
EVERETT:
E eu sentei
COLUMBIA:
Ninguém gosta dele
Mas eu curtia ele
Então eu dei um toque
Tu é loucão e eu gosto assim
EVERETT:
E ele estava doidão com certeza
Quando escreveu, bem, essa carta final
CORO:
(Falando o que? Falando o que?)
EVERETT:
Eu to quase no fim
CRIMINOLOGISTA:
Fizeram picadinho de mim
EVERETT:
E agora os caras vão matar geral
CORO:
Quando o garoto arrasa no arroto
É claro que ele é marginal
De canivete na mão
Mais um três - oitão
FRANK:
Ele é mal
COLUMBIA:
Senta o pau
EVERETT:
E eu sentei
CORO:
Quando o garoto arrasa no arroto
É claro que ele é marginal
De canivete na mão
Mais um três - oitão
FRANK:
Ele é mal
COLUMBIA:
Senta o pau
EVERETT:
E eu sentei
CORO:
Oh Oh Oh
FRANK:
Ele é mal
COLUMBIA:
Senta o pau
EVERETT:
E eu sentei
CORO:
Hey Hey Hey
FRANK:
Ele é mal
COLUMBIA:
Senta o pau
EVERETT:
E eu sentei
CORO:
Yeah Yeah Yeah
FRANK:
Ele é mal
COLUMBIA:
Senta o pau
EVERETT:
E eu sente
CORO:
Era o rei, era o rei, Eddie
FRANK: Ai, essa hora da noite bate uma fominha, né? Eu acabei de
preparar...
FRANK: (Para Janet) Oi, linda. Larga ele! (Afasta Janet e Rocky).
FRANK: Acho que agora esse meu controle com raios de Medusa vai
servir para detê-los.
JANET: Meus pés... Eu não consigo mover os meus pés! DR.
SCOTT: Minhas rodas. Eu não consigo mexer minhas rodas.
BRAD: É como se estivéssemos grudados no chão!
FRANK: E vocês estão.
FRANK:
Planeta, careta, Janeta
Eu já falei
E é só uma vez
Você é loira
Janet Weiss
JANET:
É Weiss!
FRANK:
Você mal sabe
Contar até três
Você é loira
Janet Weiss
JANET:
É Weiss!
FRANK:
Eu te mostrei
O frango que eu fritei
Fiz de lado, frango assado
Mas você não foi na minha
Não dá jeito nessa bacurinha
Você não faz
Todo mundo fez
Você é loira
Janet Weiss
Meu pentelho
Da conselho
Que lebre não é coelho
Meu choque ensina
De uma vez
Você é loira
Janet Weiss
Você é loira
Professora
De vassoura
JANET:
Para!
FRANK:
Ah, você é sem graça
Sua uva é passa!
CORO:
Vai com calma
Vai de paz e amor
Tá na moda
Frank é foda
Vai com calma
Vai de paz e amor
Tá na moda
Frank é foda
Vai com calma
Vai de paz e amor
Tá na moda
Frank é foda
Vai com calma
Vai de paz e amor
Tá na moda
Frank é foda
Vai com calma
Vai de paz e amor
Tá na moda
Frank é foda
Vai com calma
Vai de paz e amor
Tá na moda
Frank é foda
Há quem diga
Que a vida é só
Uma ilusão
E que a realidade é apenas uma ficção
Da imaginação
Cena Dez
COLUMBIA:
Foi tão bom quando eu era fã
O grande Frank era o meu xamã
Mas de repente ele ficou tan tan
Só pensa em Rocky como bam bam bam
Mas eu fui atrás da solução
Encontrei na escuridão
Tem um lugar que eu quis
Cor de rosa e feliz
ROCKY:
Eu sou um bebê bobão
Eu sou lindo e sou um gostosão
E tudo me da tesão
Tem alguém pra me passar a mão?
Eu não sei ainda o que é normal
Mas eu penso com meu bilau
Eu quero mais, quero bis
Cor de rosa e feliz
BRAD:
Mãe me salva
Dessa selva
Vem pra cá, mamãe
Vem pra me salvar
Não dá, eu dei
Mas eu gostei
Ah, mamãe, não sei
To querendo mais
JANET:
Eu tô feliz
Fui eu quem quis
Meu apelido é chafariz
Eu to jorrando luz
Agora eu to na praça
Ninguém me tira a taça
Eu achei, enfim, a graça
Eu sei fazer cuscuz
FRANK:
O que foi feito da loira?
que por King Kong chorou
Eu também já chorei
Foi de raiva, eu sei
Pois a vaca, o papel me roubou
Faça o favor de se dar de presente
Seu passaporte para carne e o prazer
Sonhando forte, molhado e bem quente
O sonho atravessa, não bate na porta
Entra e avisa
Não sonhe, seja
Não sonhe, seja
Não sonhe, seja
Não sonhe, seja
Não sonhe, seja
Não sonhe, seja
EVERETT:
É preciso escapar desse esgoto
Ou a podridão vai pegar em nós
Não hei de deixar o mal triunfar
Eu vou vencer o esgoto
Com um som triunfal
Dos meus bemols
BRAD:
Mãe me salva dessa selva
JANET:
Deus salve Gypsy Rose Lee
FRANK:
Ma Ma Ma Ma Ma Ma Ma Ma
Ma Ma Ma Ma Ma Ma
Eu sou mau como o lobo mau
Tem veneno no meu ferrão
Por isso agora esse meu refrão
Vai balançar o seu coração
Apague a luz e aumenta o som, meu bem
Agora é festa e todo mundo vem
Esse é o mundo que eu quis
Cor de rosa e feliz
CORO:
Eu sou mau como o lobo mau
Tem veneno no meu ferrão
Por isso agora esse meu refrão
Vai balançar o seu coração
Apague a luz e aumenta o som, meu bem
Agora é festa e todo mundo vem
Esse é o mundo que eu quis
Cor de rosa e feliz
Eu sou mau como o lobo mau
Tem veneno no meu ferrão
Por isso agora esse meu refrão
Vai balançar o seu coração
Apague a luz e aumenta o som, meu bem
Agora é festa e todo mundo vem
Esse é o mundo que eu quis
Cor de rosa e feliz
RIFF RAFF:
Chega, Frank
O seu tanque
Encheu e tá vazando
Você pirou demais
Ah, cala a boca
Que tu tá muito louca
Vamo lá pra Transilvânia
Eu sou teu capataz
CORO:
(Que eu parti)
FRANK:
A dor entrou aqui
CORO:
(E não sai)
FRANK:
Tudo que eu jamais senti
CORO:
(Jamais)
FRANK:
Eu fui cego, mas eu vi
Tanto azul no céu
Era sol e era meu
Mas já não é mais
Eu vou partir
CORO:
(Eu vou partir)
FRANK:
Pro lugar de onde eu vim
CORO:
(onde)
FRANK:
Todo início tem seu fim
CORO:
(onde)
FRANK:
Cada flor tem seu jardim
CORO:
(sempre)
FRANK:
Vai voltar a ser capim
Tanto azul no céu
Era sol e era meu
Mas já não é mais
Eu vou partir
CORO:
Eu vou partir
Eu vou partir
Eu vou partir
Cena Onze
FRANK: Você fez isso por mim? (Columbia afirma com a cabeça)
Idiota!
(Columbia morre)
MAGENTA: Eles estão todos mortos. Você não gostava deles? Eles
gostavam de você.
RIFF RAFF: Não, não não. Onde é que você tava esse tempo todo? Você
não entendeu nada? Você não viu como as coisas estavam indo? O
jeito como eles eram amiguinhos... Eles não eram meus amiguinhos.
Eu nunca tive amigos... (Começa a falar chorando)
DR. SCOTT: Calma, garoto. Você agiu bem. (Riff Raff e Dr. Scott
fazem um sinal alienígena com as mãos.)
RIFF RAFF: Obrigado, Dr. Scott. Agora vá. Enquanto ainda há tempo.
Estamos prestes a teleportar o castelo inteiro de volta ao planeta
Transexual.
MAGENTA: Na galáxia da Transilvânia.
RIFF RAFF(para fantasma): E você, O que eu faço com você?
DR. SCOTT: Nein, nein, nein. Deixem o Fantasma aos meus cuidados.
Ele é meu braço direito na UFO’s e foi minhas pernas neste castelo.
Precisamos voltar para continuarmos nossas tarefas.
MAGENTA: Eu não gosto de ficar grilada não, viu Fantasma! Mas
estamos o libertando porque toda essa confusão que você meteu o
dedo nos fez chegar até esse momento de triunfo.
RIFF RAFF E MAGENTA: Agora vão!
BRAD:
Eu caminhei
Cheguei aqui
Pra me encontrar
Eu me perdi
E quem eu sou
Por dentro está sangrando
JANET:
Super heróis
Tem paladar
E somos nós
O seu jantar
E quem restar
A besta vai provando
CRIMINOLOGISTA:
E sobram terra e oceano
E um feto estranho
A quem chamamos humano
Que sem porquê
Prossegue só pulsando
CORO:
Pulsando
Pulsando
Pulsando
(Luzes apagam)
Epílogo
Science Fiction
Boa e pura
Foi-se embora
A criatura
O casalzinho
Na sarjeta
Os esquisitos
Noutro planeta
Oh Oh Oh
Meia noite no cinema é um show
Eu sempre vou
Oh Oh
Meia noite no cinema é um show