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UNIVERSIDADE PARANAENSE
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Associação Paranaense de Ensino e Cultura – APEC
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Coordenação Geral de EAD
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Coordenador do Núcleo de Cursos Superiores nas Áreas de
Educação, Linguística, Letras e Artes e Ciências Humanas
Heiji Tanaka
Coordenador do Núcleo de Cursos Superiores da Área de
Ciências Sociais Aplicadas
Evandro Mendes de Aguiar
ISBN 978-85-8498-0239
Diagramação e Capa
Sandro Luciano Pavan
* Material de uso exclusivo da Universidade Paranaense – UNIPAR com todos os direitos da edição a ela
reservados.
SUMÁRIO
COMPOSTO DE MARKETING
Apresentação....................................................................................................................... .......5
Introdução....................................................................................................................................9
Neste contexto, este Guia Didático foi produzido a partir do esforço coletivo de uma
equipe de profissionais multidisciplinares totalmente integrados que se preocupa
com a construção do seu conhecimento, independente da distância geográfica que
você se encontra.
Bons estudos!
e-@braços.
e-@braços.
A família do João sempre tinha na mesa carne e feijão, um dia eles quiseram algo
diferente: arroz e frango. Assim, João deslocou-se para seu vizinho de fazenda, o
Joaquim, que produzia arroz e tinha um galinheiro. João fez uma proposta:
“Joaquim, estou enjoado de carne e feijão, quero comer frango e arroz e sei que
você trabalha com isso. Podemos fazer uma troca?”. Joaquim, que também estava
enjoado de arroz com frango, aceitou de prontidão. Trocaram um quilo de feijão por
um de arroz e 2 kg de frango por 1 de boi.
Mas o que isso tem haver com Marketing? Tudo! Veja bem, neste povoado existia
uma demanda (de feijão carioca, no caso), João identificou isto e criou valor na sua
marca (por meio de precificação) e também criou uma embalagem que o
diferenciasse dos demais feijões (a saca com o emblema de sua fazenda, é como
uma embalagem com a marca impressa). Faz sentido para você? Para mim faz todo
o sentido!
Atualmente é possível reconhecer isto também! Claro que esta história não se
enquadra totalmente na realidade atual, os produtos são cada vez mais parecidos.
Mas esta história nos remete ao fundamental do pensamento do marketing:
identificação de necessidades e montar estratégias para atender mercados. É tudo
uma questão de demanda e oferta.
Espero que este material possa servir como guia para que você, como profissional
da área, possa vender muitos e muitos feijões!
Bons estudos!
UNIDADE I: MARKETING E PLANO DE
MARKETING
OBJETIVOS
Caro acadêmico!
CONCEITOS DE MARKETING
No mundo dos negócios a palavra marketing é um termo muito utilizado. Mas para
dar início à uma discussão aprofundada é importante compreendermos a sua
evolução. Com o passar dos anos as empresas começaram a perceber que era
preciso buscar as necessidades dos consumidores para terem mais sucesso no
mercado. Assim, em 1935 a AMA- American Marketing Association traz uma das
primeiras definições de marketing:
GUIA DIDÁTICO – COMPOSTO DE MARKETING 11
“Marketing é o desempenho de atividades que direcionam o fluxo de bens e serviços
dos produtores aos consumidores” (FREDERICO, 2008, p. 1).
É possível notar que, as definições que a AMA sugere para o marketing vêm
acompanhando a evolução do mercado como um todo. Compreende-se que
inicialmente os conceitos de marketing eram definidos sobre o desenvolvimento e a
oferta de produtos, mas com o passar dos anos foi-se ampliando o foco na
satisfação dos clientes com novas formas de pensar estrategicamente (preço,
distribuição, promoção) e, hoje, compreende-se que o marketing busca a criação de
valor para os consumidores, fornecedores e à sociedade como um todo.
Empresas que estão orientadas para a produção têm uma visão de que seus
clientes darão preferências para os produtos que sejam encontrados em qualquer
lugar e com preço baixo. Esse pensamento não considera as necessidades e
desejos individuais dos clientes. Pode-se dar de exemplo o serviço prestado por
alguns médicos que acreditam que o simples fato de oferecer seus serviços por um
preço acessível fará com que os mesmos pacientes fiquem satisfeitos, mas o que
ocorre é o contrário, pois o profissional não procurou ver as necessidades do cliente
e sim o simples atendimento. Assim os clientes ficam insatisfeitos com os serviços
prestado.
Assim, empresas que seguem esta linha de pensamento procuram ter uma grande
produção focada em baixar os preços de seus produtos/serviços e distribuí-los no
maior número possível de pontos de venda, para que o produto possa ser facilmente
encontrado pelo cliente. Na realidade uma empresa que segue a orientação para a
produção dificilmente conseguirá trabalhar uma fidelização dos seus clientes.
Também pode-se encontrar empresas que são orientadas para o produto, estas
consideram que os clientes preferem marcas que oferecem produtos da melhor
qualidade, desempenho e benefícios. Assim, a empresa busca produzir produtos
que apresentem atributos ou características inovadoras. Normalmente estas
empresas têm a tendência em idolatrar seus produtos (são os melhores), de uma
forma que dificilmente pretendem alterá-lo, ou seja, mesmo que seus clientes
demandem por um produto diferente a empresa não mudará sua visão sobre o
produto.
Várias empresas seguem essa orientação e até conseguem um sucesso, mas o que
ocorre é que o foco não está na satisfação das necessidades do cliente e sim na
satisfação das necessidades da própria empresa: as vendas.
Já deve ter acontecido de comprar um produto que você não precisava ou às vezes
comprar pela chamada venda por pressão. Estes tipos de estratégias podem gerar
um cliente insatisfeito com sua compra, e consequentemente, com o produto. Não
precisa ser um pensador de marketing ou um bem sucedido empresário para saber
que ter um cliente insatisfeito não torna um negócio saudável e em crescimento.
Por fim existem empresas que atuam da seguinte forma: antes de agir devem
pensar, buscar e inteirar no que seus clientes desejam e oferecem exatamente o
que eles querem. Fazendo isso antes dos seus concorrentes tornam seus produtos
diferentes e atrativos, gerando assim um cliente satisfeito e fiel.
Fonte: http://www.multicoisas.com.br/quem-somos
PLANEJAMENTO DE MARKETING
Como visto anteriormente o plano de marketing é iniciado com um breve resumo das
principais recomendações e metas da organização. De forma sintética este resumo
executivo permite que os diretores da organização compreendam o direcionamento
geral do plano.
A construção de um sumário deve também ser feita, uma vez que auxiliará na
organização e no delineamento do restante do plano de marketing com seus
fundamentos e detalhes operacionais. Feita esta etapa o profissional de marketing
começará a análise do ambiente mercadológico da organização.
Ambiente de marketing
Uma boa análise externa considera uma série de variáveis, todas com o mesmo
nível de importância. Nesta etapa ainda não se deve pensar na tomada de decisão,
mas sim entendermos características do mercado da empresa e do produto.
Uma análise ambiental pode ser dividida em duas partes: uma sendo responsável
pelo macroambiente de marketing (fatores incontroláveis que envolve variáveis
incontroláveis) e outra pelo microambiente de marketing (variáveis que apresentam
certa perspectiva de controle da empresa). Este controle depende diretamente da
influência mercadológica da empresa, fornecedores, consumidores, concorrentes e
intermediários de marketing. Para Kotler e Keller (2006) as principais variáveis a
serem consideradas são:
Realizada esta análise externa é importante iniciar uma reflexão de como fatores
internos e como eles estão inseridos nesta realidade mercadológica. Para
operacionalizar de forma mais prática estas análises é possível utilizar algumas
matrizes, a mais conhecida é a SWOT (Strenght, Weakness , Opportunities e
Threats), também é conhecida como FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e
Ameaças).
Em seu livro Arte da Guerra (500 a.C.), Sun Tzu traz uma frase que resume o
conceito da análise de SWOT: “concentre-se nos pontos fortes, reconheça as
fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças”. Análise swot é
uma excelente ferramenta para o planejamento de marketing da empresa.
No primeiro quadrante Forças deve-se listar as forças, isto é, quais são os pontos
fortes da empresa (por exemplo: funcionários comprometidos, qualidade dos
produtos, entre outros). No segundo quadrado Fraquezas deve-se listar as
fraquezas, os pontos fracos do negócio (falta de equipamentos tecnológicos, falta de
FORÇAS FRAQUEZAS
1) A união da sua equipe 1) Produto altamente perecível
2) Loja reformada 2) Marca desconhecida
3) Localização privilegiada 3) Ausência de novos produtos
4) Tecnologia própria 4) Tecnologia ultrapassada
5) Equipe treinada 5) Processo de entrega
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
1) Mercado inexplorado 1) Entrada de concorrentes internacionais.
2) Novas linhas de financiamento 2) Pirataria dos produtos
3) Minha concorrente precisa de ajuda 3) Mudança na legislação do seu setor
4) Fácil acesso à uma nova tecnologia 4) Escassez de mão de obra
5) Crescimento na procura 5) Poucos parceiros
Fonte: o autor
Para evitar uma confusão entre os pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades
deve-se entender que os pontos fortes e fracos dizem respeito ao ambiente
controlado da empresa, por exemplo, a capacidade para inovação, tendências para
investimentos, pouca participação do mercado, imagem boa ou má perante os
clientes e etc. Já as oportunidades e as ameaças dizem respeito a fatores
normalmente incontroláveis e externos à empresa, como, por exemplo, concorrente
que entrou ou saiu do mercado, novas linhas para exportação, incentivos fiscais,
crises econômicas mundiais, entre outros.
Para ter uma visão ainda mais estratégica sugere-se também uma análise de Pontos
Fortes e Fracos dos principais concorrentes. Pois, analisando e comparando seus
defeitos e suas forças, é possível fazer um estudo comparativo da organização e
seus concorrentes a fim de identificar um diferencial competitivo no mercado.
Para uma análise interna e contínua, sugere-se que a empresa utilize de um sistema
de informação de marketing, ou sistema de inteligência de marketing, o qual deve
fomentar aos responsáveis pelo marketing informações para que sejam tomadas
decisões baseadas na realidade do mercado. A implantação deste sistema integrado
se compõe de pessoas, equipamentos e procedimentos para coletar selecionar,
analisar, avaliar e distribuir informações que sejam necessárias, oportunas e
precisas para os tomadores de decisões.
Estratégias de marketing
Kotler e Keller (2006) sugerem a utilização dos 4 P’s: produto, praça, preço e
promoção (figura 2). Na unidade I encontra-se as definições do produto, e na
unidade II dá-se continuidade ao restante do composto de marketing.
Fonte: http://falandoemmarketing.blogspot.com.br/2013/05/marketing-orientado-para-o-produto-
ou.html
Produto
Os produtos podem ser definidos como o objeto principal das trocas entre marcas e
pessoas físico-jurídicas, visando proporcionar uma satisfação mútua entre quem os
adquire e quem os produz. Os produtos terão uma maior chance de serem vendidos
se possuírem benefícios suficientes para que possam motivar os consumidores à
compra, agregando valor superior aos demais concorrentes. Mas como determinar
esses benefícios? Por meio dos níveis de produto é possível visualizar estes
benefícios.
Assim, planejar o que será ofertado para o mercado é uma das responsabilidades do
profissional de marketing, o qual deve pensar em 5 níveis de produto. Cada um
agrega mais valor ao cliente, os 5 que constituem uma hierarquia de valor são:
I) Benefício central
CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS
Componentes do produto
I) Marca
Define-se por marca um nome, termo, sinal, símbolo ou combinação dos mesmos
que têm o propósito de identificar os bens ou serviços de um vendedor ou grupo de
vendedores e de diferenciá-los dos concorrentes.
A marca deve ser construída seguindo sua visão, missão e valores empresariais, a
criação da marca para as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 possui todo um
significado que é possível compreender assistindo o vídeo da empresa Tátil
(desenvolvedora da marca) abaixo é possível ver um exemplo da ideia da
construção da marca:
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=cFnL4eo2094
II) Embalagem
Uma embalagem nada mais é que o invólucro que acondiciona e protege produtos.
Segundo a ABNT (Associação de Normas Técnicas), podemos considerar três tipos
de embalagens: embalagem de despacho (própria para proteger o produto quando
transportado); embalagem intermediária (que somente acondiciona produtos dentro
dela servindo para transporte interno); embalagem individual (aquela que
normalmente acompanha o produto no ato de aquisição pelo consumidor final). E
alguns exemplos de caixas de papelão definidas pela ABNT: caixa normal (quando
todas as abas tem o mesmo comprimento); caixa especial (quando as abas internas
são maiores que as externas); meia caixa normal com tampa (quando as quatro
abas superiores são substituídas por uma tampa).
Newton Cesar (2006, p. 134) cita que “a embalagem atrai, desperta vontades, cria
tendências tanto culturais quanto sociais. Sem dúvida embala os produtos e as
vontades dos consumidores. Às vezes, chega a tornar-se objeto de cobiça”. Na
figura 4 é possível ver um exemplo de embalagens de suco que, de uma forma
criativa, ultrapassa a ideia apenas de armazenamento do alimento e acaba
comunicando um posicionamento de que o suco seja realmente natural:
Para compreender o termo deve-se entender que, neste caso, serviço é qualquer ato
intangível que uma parte possa oferecer a outra e garantia são as promessas feitas
pelos vendedores de que o produto irá desempenhar seu papel conforme as
especificações.
Sendo assim, é ideal que todas as empresas prezem por uma garantia em seus
produtos oferecendo serviços adicionais caso o mesmo apresente algum
desempenho indesejável.
Os produtos, assim como os seres vivos, passam por diferentes fases na vida.
Desde o momento que é lançado e introduzido no mercado até a sua retirada, o
produto passa pelos estados de introdução, crescimento, maturidade e declínio.
Para Las Casas (2009, p. 201), compreender cada uma das fases deste ciclo de
vida é uma parte importante para a formulação das estratégias de marketing. A
figura 5 representa este ciclo de vida e suas quatro etapas em relação aos eixos
vendas ($) e tempo (t):
Fonte: http://rosembergguedes.blogspot.com.br/2011/08/todo-produto-nasce-cresce-amadurece-
e.html
d) Estágio de declínio: a competição fica mais acirrada uma vez que a procura e
as vendas caem. Nesta etapa, produtos são retirados e substituídos no
mercado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
OBJETIVOS
Caro acadêmico!
COMPOSTO DE MARKETING
Muitas decisões de compra são feitas com base nos preços dos produtos pelos
consumidores. O preço representa o valor dos objetos por meio de uma troca pelo
esforço feito pela empresa vendedora na locação de recursos, capital, mão-de-obra
e manufatura dos produtos comercializados. Mas como determinar os preços dos
produtos/serviços? O procedimento para estabelecer os preços normalmente segue
a seguinte sequência:
A demanda estabelece o teto que a empresa pode cobrar pelo produto, já o custo
estabelece o piso mínimo, ou seja, se a empresa cobrar abaixo do piso a mesma
pode vir a falência. Assim, deve-se fazer um levantamento de custos fixos, variáveis
e totais, compreender a produção acumulada, contabilidade de custos e uma
determinação de custo alvo.
O último passo é a seleção do preço final. Com base nas análises anteriores deve-
se estabelecer os níveis de descontos, políticas de preço, compartilhamento de
ganhos, influência de outros elementos do mix de marketing e o impacto do preço de
terceiros. Seguindo este pensamento, a empresa ainda pode adequar o seu preço a
partir de diversas estratégias, preços geográficos, preço com descontos e
concessões, preço promocional e preço discriminatório.
Para Las Casas (2006) o preço ajuda a dar valor monetário das coisas, mas acima
disso representa a troca que o consumidor faz pelo esforço da empresa que alocou
recursos, capital, mão-de-obra e manufatura aos produtos comercializados. Assim,
muito mais do que monetizar o produto, analisar fatores estratégicos ligados a uma
boa determinação na elaboração do preço levará a empresa ao desenvolvimento e
lucratividade.
O fabricante deve eleger os distribuidores de tal modo que possa vender seus
produtos nos locais certos e também em tempo hábil. Vale lembrar que algumas
funções que não compõem a cadeia de valor do produto podem ser terceirizadas.
Níveis de canais
Nos níveis de canais é preciso entender que o fabricante e o consumidor final fazem
parte de todos os canais e, a partir deles, é utilizado o número de níveis
intermediários para designar a extensão de um canal (figura 6).
Fonte: o autor.
Transporte e armazenamento
Este é o conceito do custo total: onde todos os aspectos de distribuição devem ser
considerados em conjunto para uma redução de custos e não como itens isolados.
Uma redução de custos de estoques pode ocasionar um aumento nos custos de
transporte, por exemplo, a decisão mais recomendada sempre é de reduzir os
custos no total das atividades, incluindo custos de manutenção, armazenagem,
manuseio e etc.
Sistemas multicanais
Também conhecido como marketing multicanal, é quando uma única empresa usa
dois ou mais canais para distribuir seus produtos aos consumidores. Algumas vezes
para acrescentar mais de um segmento de consumidor implementa-se mais canais,
assim a empresa produtora pode ganhar alguns benefícios importantes como o
aumento da cobertura de mercado, redução do custo de canal e customização da
venda. Porém existem alguns pontos negativos, pode ocorrer um conflito entre
canais que acabam competindo pelos mesmos consumidores, e um aumento no
descontrole dos canais de distribuição pelo aumento de escopo.
COMPOSTO PROMOCIONAL
Segundo Kotler (1998, p. 55), promoção “é a relação dos instrumentos que estão à
disposição do emitente, cujo papel principal é o da comunicação persuasiva”.
Atualmente as empresas não são cobradas apenas no desenvolvimento do produto,
a) Propaganda;
b) Marketing direto;
c) Promoção de vendas;
d) Relações públicas e publicidade;
e) Venda pessoal.
O “P” de promoção nada mais é do que promover a sua empresa, produto ou serviço
por meio da comunicação, oferecendo um conjunto de ferramentas ou estratégias
que podem possibilitar soluções e/ou reduzir problemas de efeitos negativos
existentes no composto mercadológico. Principalmente no que se diz respeito ao
posicionamento da marca produto, a promoção é uma importante ferramenta de
marketing. De modo geral estas estratégias visam divulgar, dar conhecimento do
produto e levar o público à decisão de compra.
Por terem características diferentes, cada uma dessas ferramentas podem ser
utilizadas visando objetivos específicos. Assim é possível utilizar todas as
ferramentas ou ao menos um conjunto delas.
Marketing direto
Fonte: http://www.group.com.br/v4/2013/07/04/agencia-de-marketing-promocional-decoracao-de-
casa/
Embora haja muitas formas de marketing direto todas elas compartilham quatro
características básicas e distintas:
II) Sob medida: a mensagem pode ser personalizada para atrair a atenção
do consumidor;
Promoção de vendas
Fonte: http://www.hiperativo.com/mastercard-surpreenda-2014
Para Costa e Talarico (1996) a ação de promover ocorre por meio de mensagens.
Estas podem focar uma marca ou produto, mas tem o intuito de causar impacto e
envolvimento nos clientes com maior índice de consumo e ao estímulo à ação de
compra. Nas ações promocionais deve-se sempre posicionar o produto/marca
apresentando vantagens para o público-alvo.
McCarthy e Perreault (1997) enfatizam que o objetivo central deste método dentro
do composto promocional é de afetar o comportamento, ou seja, a utilização de cada
Costa e Talarico (1996) acreditam que, de modo geral, o público-alvo são todas as
pessoas físicas, jurídicas, organizações, instituições e governo; a partir disso deve-
se compreender a importância de estudos, pesquisas, análises, observações de
influências e segmentações de mercado para elaboração do planejamento. Este
pensamento é importante, pois todos têm necessidades ou desejos diferentes e
devem ser dirigidos nos esforços de marketing.
A empresa deve conhecer todos os públicos que, de algum modo, podem interferir
na sua vida, não podendo preocupar apenas com o consumidor. Por exemplo,
algumas empresas utilizam de eventos como forma de reforçar a sua imagem
perante seus públicos, a promoção de eventos age em dois campos da
comunicação mercadológica. Ao promover eventos a empresa pode estimular
diretamente a ação da compra do produto (denominada de promoção de persuasão
ou promoção de vendas propriamente dita) ou auxiliando na divulgação e na
formação/sustentação da imagem da empresa e do produto (também chamada de
promoção de vendas com fins institucionais ou simplesmente promoção
institucional).
Kotler e Keller (2006) definem que um público é qualquer grupo que tenha interesse
real ou potencial que possa impactar na capacidade de uma empresa para atingir
seus objetivos, é possível identificar também a utilização do termo stakeholders na
definição destes públicos. Assim relações públicas envolve uma variedade de
programas desenvolvidos para promover ou proteger a imagem de uma empresa ou
de seus produtos diante da percepção de stakeholders.
Venda pessoal
Venda pessoal consiste na comunicação direta da empresa com seus clientes por
meio dos seus vendedores. Um gerente de vendas administra seus vendedores por
intermédio das funções gerenciais de planejamento, organização, direção e controle.
A venda pessoal é uma ferramenta eficaz em termos de custo nos estágios finais do
processo de compra e possui três benefícios diferenciadores:
Merchandising
A revista Proteste (2005), traz um exemplo que todo consumidor pode avaliar sobre
estratégias de merchandising nos supermercados. Na próxima ida ao supermercado
observe:
Não existem relógios nem janelas, pois assim o consumidor não perceba
que o tempo está passando.
Áreas de lazer, como espaço para café, perto de livros, por exemplo, são
uma nova tendência para ficar mais tempo na loja.
Fonte:
http://www.economiacomportamental.com.br/imprensa/planejamento_financeiro_armadilhas_de_supe
rmercado.pdf
Sampaio (1999) relembra que a propaganda existe desde o tempo da Roma Antiga
(como uma garantia de demarcação do espaço do império), mais tarde na própria
Roma, a Igreja Católica, ao criar uma congregação religiosa, pretendendo propagar
novos pensamentos cristãos, utilizou de argumentos e ações de cunho
comunicacional. Hoje é possível observar que a propaganda teve um importante
papel na evolução econômica e industrial do século passado.
Sant’anna (et al, 2009), conceitua a propaganda como um meio de tornar conhecido
um produto, um serviço ou uma marca; seu objetivo é despertar nos consumidores o
desejo pela coisa anunciada, destacando seus diferenciais dos concorrentes ou
aumentando o seu valor junto ao público;
Fonte: http://leonelluiz.blogspot.com.br
Fonte: http://www.fastcodesign.com/3026521/evidence/apples-famous-ads-created-an-im-a-mac-
effect
Fonte: http://www.cocacolabrasil.com.br/imprensa/release/natal-da-coca-cola-o-mais-importante-e-
fazer-alguem-feliz/
Um comercial para ser eficiente deve seguir alguns propósitos básicos, ou seja, um
bom anúncio deve, primeiramente, chamar atenção do público-alvo, ao captar sua
atenção deve despertar o interesse e provocar o desejo nos consumidores pelo
produto levando-os à ação da compra. Estes princípios são conhecidos como
A.I.D.A. (Atenção, Interesse, Desejo e Ação).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como vimos o mix de marketing é um composto que deve ser trabalhado integrado.
Muito deve ser analisado e planejado desde a definição dos produtos e seus
componentes até sua divulgação e venda.
Uma vez que não adianta apenas identificar uma oportunidade de negócio a partir
de uma necessidade dos consumidores, deve-se criar um produto atrativo, eleger
um preço que seja compatível ao mercado e aos objetivos da empresa, distribuir o
54 GUIA DIDÁTICO – COMPOSTO DE MARKETING
produto para que ele esteja no momento certo e no lugar certo para que o
consumidor possa localizá-lo, como também saber promovê-lo por meio da
comunicação.
A promoção vai muito além da propaganda, pois, como vimos, é possível trabalhar
várias estratégias e ferramentas do composto promocional como venda pessoal,
merchandising, promoção de vendas, marketing direto e/ou relações públicas e
publicidade.
OBJETIVOS
Caro acadêmico!
Chegamos à terceira unidade da nossa disciplina. Espero que até aqui tenha os
conhecimentos estudados tenham ampliado sua capacidade de inovação e
identificação de ideias e ações mercadológicas.
Processo da comunicação
No nosso dia a dia nos comunicamos de várias formas: pela fala, gestos, roupas,
jeito de andar e se expressar; ao mesmo tempo também recebemos uma grande
carga de informações: das pessoas com quem interagimos, placas de trânsito,
publicidade, entre outros. Ou seja, a comunicação está à volta de todos e muitas
vezes não reflete sobre o impacto da comunicação sobre nossas vidas.
a fonte;
o codificador;
a mensagem;
o canal;
o receptor.
Ele compra as alianças e espera a hora certa para realizar a proposta. Certo dia, no
parque em que se conheceram, Michel toma coragem para fazer o pedido. Para isso
precisa elaborar uma mensagem que transmita seu objetivo, assim seu cérebro
ordena que o mecanismo vocal construa as palavras da mensagem: “Eduarda, você
é a mulher da minha vida, quer casar comigo?”.
É um exemplo simples, mas o mesmo acontece ao ler este material: eu, o professor,
como fonte tenho o objetivo de transmitir um conhecimento para você, utilizo o
código da escrita impressa por meio do canal que é o manual. Ao ler este material
seus olhos interpretam as letras em palavras decodificando a mensagem, assim por
intermédio do seu sistema nervoso você consegue receber esta mensagem.
Fonte: o autor
Um exemplo fácil de se encontrar de empresas que não aplicam o CIM já deve ter
acontecido com você. Recebestes um folder com promoções interessantes, este
folder tinha a cor azul e a logomarca branca e amarela, ao se deslocar para a loja,
você percebe que a mesma tem a fachada cinza e a logo preta e verde (isso já
causa uma confusão), em seguida ao perguntar para um dos vendedores sobre a
promoção o mesmo não sabe explicar direito. Qual é a imagem que você tem desta
loja? Há uma integração da comunicação?
PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO
Histórico da empresa;
Posicionamento
Objetivo de comunicação
Entre outros.
Definindo os objetivos, define-se onde quer chegar com a campanha, assim pensa-
se em um tema e as estratégias que deverão ser executadas para garantir o
sucesso da mesma.
Toda campanha de comunicação deve ter um tema, este tema está relacionado com
o posicionamento e os objetivos da campanha. A definição do tema de uma
campanha é de suma importância, pois direcionará os trabalhos da criação. Definí-lo
é orientar o processo de criação como um todo.
Fonte: http://marketingsemgravata.com.br/blog/os-melhores-anuncios-impressos-dos-ultimos-15-anos
Para Lupetti (2000, p.107) “a estratégia é a forma como as empresas deverão atingir
os objetivos, ou seja, é o caminho que a empresa deverá percorrer para executar
sua meta”. Baseado nisso, compreende-se que a estratégia é o caminho que orienta
o planejamento de comunicação, assim, as ações, a mídia, veículos de comunicação
e os tipos de campanha serão orientados a partir desta definição.
Dependendo das análises realizadas com relação aos tipos de metas e posicionamento
estabelecido, pode-se escolher das estratégias abaixo (LUPETTI, 2000):
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=hQKQ4Cdk8bc
Fonte: http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/4866-colgate
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=39cbbedhU2g
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=S1ZZreXEqSY
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Soqqg8cZe_w
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=RAfcv3CW_Jo
FIGURA 21 – Evian
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=tk_pngLONag
Fonte: http://www.havaianas.com.br/pt-br/propaganda
Jornal
Revista
Rádio
Por ser barato é indicado como meio de apoio à veiculação em TV. Também possui
um forte apelo popular, além de uma grande quantidade de receptores de rádio
(casa, carro, celulares e etc.).
Televisão
Meio de maior impacto entre as mídias, cobertura e alcance. Pode criar status para a
marca, sendo indicado como meio principal é muito utilizado para lançamento da
campanha, mas pode ser também utilizado na fase de sustentação da campanha.
Cinema
Sim, é possível veicular seu comercial no cinema (antes do filme, por exemplo). O
cinema é indicado para campanhas locais ou regionais e sua penetração tem maior
poder para faixas etárias específicas.
Outdoor
Busdoor
Mala-direta
Outras mídias
Acima listamos as mídias mais utilizadas, mas existem uma grande gama de meios
e veículos em que é possível veicular sua mensagem: folders, panfletos (flyers),
painéis luminosos, triedos, mídia shopping, além da internet.
PROJEÇÕES FINANCEIRAS
Nesta etapa do plano de marketing já é possível ter uma boa ideia das ações que
deverão ser implementadas no decorrer da execução do mesmo. Desde já projeta-
se valores monetários que suprirão os investimentos para a execução de todas as
ações.
Para esta etapa deve-se incluir então uma previsão de vendas e despesas da
empresa para o ano vigente, para que o orçamento da organização não feche no
vermelho. Para Kotler e Keller (2006) é possível ainda no planejamento calcular uma
projeção e também realizar análise do ponto de equilíbrio, ou seja, quantas unidades
devem ser vendidas mensalmente para compensar os custos do planejamento.
CONTROLES
Para cada uma das metas, que devem ser especificadas para cada mês ou
trimestre, deve haver controles de eficiência e controles estratégicos para avaliar
periodicamente o desempenho do plano e, consequentemente, da organização no
mercado. Estes controles são medições internas e externas para avaliar o progresso
e sugerir possíveis modificações no decorrer da execução do planejamento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todavia, ter um bom produto, bem distribuído e com um preço atrativo não trará um
bom retorno se a empresa não souber promovê-lo de maneira eficaz. Para isso as
organizações devem utilizar-se do poder da comunicação e das estratégias
promocionais de forma estratégica.
OBJETIVOS
Caro acadêmico!
A EVOLUÇÃO DO MARKETING
Como visto na primeira unidade, percebe-se ainda hoje empresas que têm o foco
voltado para seu produto, produção e vendas, outras ainda orientadas para o
marketing, isto é, com o foco em identificar e produzir produtos/serviços que
satisfaçam o mercado consumidor.
Mas foi um cientista social, George Mayo, que propôs o conceito de “homem social”,
em oposição as teorias da escola clássica. Assim, iniciou-se uma nova perspectiva
de administração que se baseava nas relações humanas. A administração como
ciência, por exemplo, está relacionado com os conhecimentos das Ciências Sociais
Tendo em vista que as empresas são sociais, interferem e sofrem interferência dos
ambientes, relembrando, assim, os conceitos do marketing, ou seja, as organizações
devem se moldar as suas realidades mercadológicas, entendendo o mercado, os
consumidores e como a mesma está inserida nesta realidade.
OS SISTEMAS DE MARKETING
Como visto, fazer marketing não é uma tarefa fácil. É preciso ter muito
conhecimento, sobretudo mercadológico, para entender dimensões, costumes e
hábitos para analisar e implementar um plano de marketing. O papel do marketing é
apoiar um consumo responsável que possa satisfazer as necessidades e os desejos
do consumidor na sua busca individual e coletiva pela satisfação.
Fonte: o autor
Assim, além dos 4 P’s já estudados é possível encontrar outros sistemas de
composto de marketing: 4 A’s, 4 C’s e, também, 7 P’s que serão descritos na
sequência desta unidade.
Produto
Preço
O preço representa o valor dos objetos por meio da troca pelo esforço feito pela
empresa vendedora que se faz por meio da locação de recursos, capital, mão de
obra e manufatura dos produtos comercializados, ou seja, é o valor monetário
associado a obtenção de uma mercadoria, um serviço ou patrimônio. Na
precificação de um produto é importante, além de determinar custos e valor mínimo
que a empresa tem que praticar para operar sem prejuízo, algumas outras variáveis.
O fabricante deve eleger os distribuidores de tal modo que possa vender seus
produtos nos locais certos e também em tempo hábil. É como levar o produto até o
consumidor, utilizando-se de um ou vários canais de distribuição. Importante lembrar
que o processo de distribuição leva em consideração custos de logística.
Promoção
a) Propaganda;
b) Marketing direto;
c) Promoção de vendas;
d) Relações públicas e publicidade;
e) Venda pessoal.
Fonte: o autor
O pessoal de contato são as pessoas com quem o cliente tem aproximação breve,
como recepcionistas e atendentes de estacionamento. Já os provedores de serviço
são os provedores principais do serviço final, como dentistas, médicos ou
professores.
Mas qual a relação das pessoas com o processo de venda? Por exemplo,
funcionários carrancudos ou infelizes podem afetar tanto clientes, com os quais
entram em contato direto, quanto outros funcionários. Por outro lado, um funcionário
brilhante e altamente motivado pode criar uma experiência de serviço mais
agradável para todos que entram em contato com ele.
Neste “P”, pensa-se nas pessoas como um todo: colaboradores, gerência, cultura e
também o atendimento ao consumidor.
Processos
Pode-se também encontrar definições desta prova física como percepção. Ou seja,
são as novas atribuições que são geradas constantemente e devem ser monitoradas
de forma a apresentar resultados positivos e lucrativos para a empresa.
Compreende-se que todo planejamento deve estar voltado para obter a percepção
do cliente (sua satisfação de expectativas o fará voltar para novas aquisições e
poderá fidelizá-lo).
Análise
Fonte: o autor
Adaptação
Ativação
Avaliação
A Avaliação tem como tarefa confrontar os custos incorridos e resultado das vendas,
assim, avaliando os esforços pelos lucros alcançados. A avaliação pode analisar os
resultados operacionais de cada esforço de marketing isolado ou em conjunto.
Os 4 C’s tratam o mix de marketing focado na visão do consumidor e sua relação com
os produtos/serviços da empresa. Consumidor, custo, comunicação e conveniência
fazem uma referência direta aos tradicionais 4 P’s, e o significado de cada “C” e sua
relação de conformidade com os P’s são explicados a seguir (figura 26).
Fonte: http://marketingfuturo.com/os-4-cs-do-marketing-o-marketing-sobre-a-otica-do-consumidor/
Fonte: o autor
Custo
Trata-se do valor percebido que consumidor considera justo pagar por um produto
para satisfazer a sua necessidade ou desejo. O que para a empresa é considerado
Conveniência
Comunicação
Trata-se do caminho que a marca deve construir para o consumidor chegar até o
produto. Como visto, nada adiantará produzir o melhor o produto ou serviço se este
não for divulgado. É preciso comunicar, dizer que marca existe.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
_______. Marketing básico: uma perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 1984.
_______. Marketing básico: uma perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2009.
_______. Marketing 3.0: as forcas que estão definindo o novo marketing centrado
no ser humano, trad. Ana Beatriz Rodrigues. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
LAS CASAS, A. L. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 8. ed. São Paulo: Atlas,
2009.
_______. Plano de marketing: para micro e pequenas empresas. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2006.
RIES, A. I.; TROUT, J. Posicionamento: a batalha pela sua mente. São Paulo:
Pioneira, 1996.