A memória como processo poético de criação na

narrativa de Angústia, de Graciliano Ramos

FELIPE OLIVEIRA DE PAULA

Mestrando em Estudos Literários pela Faculdade
de Letras da Universidade Federal de Minas
Gerais. Bolsista CAPES

Resumo: Este texto foi estruturado em duas Abstract: This text is structured in two parts. The
partes. Na primeira – “Aporte teórico inicial” – first – “Aporte teórico inicial – shows how some
demonstra-se como alguns teóricos da arte theorists of modern art have realized the intensive
moderna perceberam a intensificação do uso use of memory within literature, and its isomorphic
da memória dentro da literatura e sua relação relationship as regards the fragmentation of the
isomórfica com a fragmentação do sujeito dentro subject in society. The second part – “Memória
da sociedade. Na segunda parte – “Memória como como instrumento poético” - intends to account
instrumento poético” – pretende-se entender a for memory as a structuring principle of conflict
memória utilizada como princípio estruturador da in (1936), by Graciliano Ramos, leading
intriga de (1936), de Graciliano Ramos, to a reading of the novel that privileges memory
privilegiando uma leitura que procura demonstrar as poetic process. Therefore, this work looks at
a memória como processo poético. Para tanto, the transition made by Luis da Silva, character-
focaliza-se a transição do narrador-personagem, narrator, from the rural environment to the urban.
Luís da Silva, do meio rural para o urbano.
Key-words: “ ”. Character-narrator.
Palavras-chave: “ ”. Narrador-personagem. Memory. Rural. Urban
Memória. Rural. Urbano
Aporte teórico inicial

numa 1

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2

Pode ser entendido

advindo da sociedade

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em

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 ,

106 LEITURA M ACEIÓ, N.48, P. 99-117, JUL./DEZ. 2011

de

Memória como instrumento poético

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 4

108 LEITURA M ACEIÓ, N.48, P. 99-117, JUL./DEZ. 2011

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110 LEITURA M ACEIÓ, N.48, P. 99-117, JUL./DEZ. 2011
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112 LEITURA M ACEIÓ, N.48, P. 99-117, JUL./DEZ. 2011
 no modo de escrever

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 8

como dissemos, tudo

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 Referências

116 LEITURA M ACEIÓ, N.48, P. 99-117, JUL./DEZ. 2011

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