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A suscitante entrou com a Ação a fim de evitar a greve que, à época iria
acontecer com base na “Não Privatização do Transporte Público”. A
priori foi determinado o funcionamento parcial do transporte, haja vista,
que devido ao feriado de carnaval, o fluxo de pessoas seria intenso.
Deste modo para que a decisão fosse efetivamente cumprida foi
colacionado aos autos que seria pago por cada dia de descumprimento
da respeitável decisão, a quantia de 150.000,00 nos dias próprios do
feriado e 100.000,00 nos demais. Entretanto, mesmo com as multas, o
suscitado descumpriu a ordem feita pelo juízo competente, ocorrendo a
paralisação total.
Ao decorrer do acórdão é disposto de forma clara e objetiva os
fundamentos e as razões para o desfecho decisório de tais ações, que
se dispôs no reconhecimento da abusividade de greve, que resultou em
multa e condenação ao pagamento de honorários advocatícios e custas.
Além de autorizar/ratificar a dedução dos dias parados, tal qual a
reposição ou a supressão do corte salarial. O acórdão destaca a
importância de cumprir a Lei nº 7.783/89 durante greves em atividades
essenciais e ressalta que o desacato à ordem judicial representa grave
desrespeito às instituições e ao Estado Democrático de Direito.
ANÁLISE JURÍDICA.
Trata-se de um processo do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª
Região do estado de Minas Gerais, onde as partes da lide entram em
controvérsia em relação às greves abusivas em atividades essenciais
do transporte público ocorridas no mês de fevereiro de 2023, que
resultou em multa e condenação ao pagamento de honorários
advocatícios e custas.