O PDF contém informações sobre um caso em que um sindicato realizou
uma greve em atividade essencial, descumprindo uma decisão liminar que determinava o percentual mínimo de funcionamento. O sindicato foi multado e interpôs embargos de declaração, que foram julgados improcedentes. O acórdão destacou a importância de cumprir a Lei nº 7.783/89 durante greves em atividades essenciais e ressaltou que o desacato à ordem judicial representa grave desrespeito às instituições e ao Estado Democrático de Direito. Além disso, o acórdão definiu o valor da multa e condenou o sindicato ao pagamento de honorários advocatícios e custas.
RESUMO 2
O PDF contém informações sobre um caso em que um sindicato
realizou uma greve em atividade essencial, descumprindo uma decisão liminar que determinava o percentual mínimo de funcionamento. O sindicato foi multado em R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) e interpôs embargos de declaração, que foram julgados improcedentes.
O acórdão destacou a importância de cumprir a Lei nº 7.783/89
durante greves em atividades essenciais e ressaltou que o desacato à ordem judicial representa grave desrespeito às instituições e ao Estado Democrático de Direito. O acórdão também definiu o valor da multa, que foi reduzido para R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) pelo Desembargador Paulo Roberto de Castro.
Além disso, o acórdão condenou o sindicato ao pagamento de
honorários advocatícios de sucumbência no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) em favor da empresa suscitante, bem como ao pagamento de custas no valor de R$ 20,00. O julgamento contou com a participação de diversos Desembargadores e da Procuradora do Ministério Público do Trabalho.
Em resumo, o acórdão trata de um caso de greve abusiva em
atividade essencial, que resultou em multa e condenação ao pagamento de honorários advocatícios e custas. O acórdão destaca a importância de cumprir a Lei nº 7.783/89 durante greves em atividades essenciais e ressalta que o desacato à ordem judicial representa grave desrespeito às instituições e ao Estado Democrático de Direito. ANÁLISE JURÍDICA
O acórdão em questão trata de um caso de greve abusiva em
atividade essencial, que resultou em multa e condenação ao pagamento de honorários advocatícios e custas. A decisão é fundamentada na Lei nº 7.783/89, que dispõe sobre o exercício do direito de greve, e em outros dispositivos legais e constitucionais. O órgão julgador adota um raciocínio interpretativo que busca conciliar o direito de greve com a necessidade de manutenção dos serviços essenciais à população. Para tanto, o acórdão destaca a importância de cumprir a Lei nº 7.783/89 durante greves em atividades essenciais e ressalta que o desacato à ordem judicial representa grave desrespeito às instituições e ao Estado Democrático de Direito.
O acórdão utiliza conceitos como "atividade essencial",
"percentual mínimo de funcionamento", "greve abusiva" e "desacato à ordem judicial" para fundamentar a decisão. Assim como mencionado na obra “A Greve no Direito Brasileiro” de Raimundo Simão de Melo, embora O direito de greve seja um direito fundamental dos trabalhadores, ele deve ser exercido com responsabilidade, especialmente nos serviços e atividades essenciais, onde a paralisação pode afetar a vida e a segurança da população.
O percentual mínimo de funcionamento é o número mínimo de
trabalhadores que devem continuar trabalhando durante a greve para garantir a manutenção dos serviços essenciais. A greve abusiva é aquela que desrespeita a lei ou a ordem judicial. O desacato à ordem judicial é o desrespeito à decisão judicial, que pode resultar em multa ou outras sanções. Cabe apontar ainda que não é lícita a greve surpresa, sendo que, a greve deverá ser anunciada com uma antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas e 72 (setenta e duas) horas, em se tratando de serviços essenciais (RAFAEL ALTAFIN, 2016, p. 118), como foi o caso em questão.
Em suma, a decisão adotada pelo órgão julgador é
fundamentada em conceitos jurídicos e em uma interpretação da legislação que busca conciliar o direito de greve com a necessidade de manutenção dos serviços essenciais à população. A decisão destaca a importância de cumprir a Lei nº 7.783/89 durante greves em atividades essenciais e ressalta que o desacato à ordem judicial representa grave desrespeito às instituições e ao Estado Democrático de Direito.
Artigos (Por Rodrigo Gonçalves Alves – OAB/RJ 132.866) e A Falácia do Jus Postulandi e os Honorários de Advogado na Justiça do Trabalho sobretudo em tempos de Processo Judicial eletrônico (Não sei a autoria).