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VT Direito Administrativo I

Introdução (Assad)

Desenvolvimento 1 (Ivana)

Desenvolvimento 2 (Fabio)

Conclusão (Ivana e Fabio)

Anotações e esboço (Fabio)

Lei 14.133/2021

o advogado e autor Joel de Menezes Niebuhr, sócio do escritório Menezes Niebuhr

Sociedade de Advogados, reforça a urgência da aplicação da nova legislação.

“Não há mais tempo para postergar. É uma lei complexa, extensa, são 194 artigos, e

com muitos detalhes que exigem estudo. É preciso aproveitar esse período de transição

para desenvolver experiência, ter o conhecimento da lei e tomar as providências

necessárias enquanto ainda há tempo para a adaptação”, destaca.

“O momento de transição é de extrema importância para investir em capacitação com

acesso a livros, artigos, eventos, cursos e seminários para que as pessoas que trabalham

com licitação e contratos públicos assimilem o máximo de informação sobre a lei

14.133/21”, afirma.

https://www.juscatarina.com.br/2022/03/31/metade-do-prazo-do-regime-de-transicao-da-
nova-lei-de-licitacao-ja-passou-alerta-especialista/

A proposta da Lei 14.133, mais do que substituir leis anteriores é oferecer processos
licitatórios que, ao menos em sua teoria, sejam mais condizentes à atualidade. Vigente
por quase três décadas, a Lei 8666/93 já apresentava defasagem em relação à
sociedade brasileira de 2021
https://blog.sajadv.com.br/lei-de-licitacoes/
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Não revoga imediatamente

Tem aplicação imediata em alguns pontos mas em outros tem até o dia 02/04/2023 (suas
vacatios legis)
Permite discricionariedade a Administração Pública escolhendo pelas leis antigas ou a nova.

3. TRATAMENTO
DIFERENCIADO ÀS
PEQUENAS EMPRESAS:
Mesmos benefícios contemplados nos
arts. 42 a 49 da Lei Complementar 123/06.
Inovações da nova Lei:
3.1. Afastou o tratamento
diferenciado:
– no caso de licitação para aquisição
de bens, obras e serviços cujo valor
estimado seja superior à receita
bruta máxima admitida para fins de
enquadramento como empresa de
pequeno porte (R$ 4.800.000,00).
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GUIA PRÁTICO DA NOVA LEI DE LICITAÇÕES E CONTRATOS
3.2. Restringiu o tratamento diferenciado:
- às microempresas e às empresas de pequeno porte que, no
ano-calendário de realização da licitação, ainda não tenham
celebrado contratos com a Administração Pública cujos valores
somados extrapolem a receita bruta máxima admitida para
fins de enquadramento como empresa de pequeno porte (R$
4.800.000,00).

X
X
X
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A proposta da Lei 14.133, mais do que substituir leis anteriores é oferecer


processos licitatórios que, ao menos em sua teoria, sejam mais condizentes à
atualidade. Vigente por quase três décadas, a Lei 8666/93 já apresentava
defasagem em relação à sociedade brasileira de 2021.31 de mai. de 2021

Nova lei de licitações: as mudanças trazidas pela Lei 14133


https://blog.sajadv.com.br › lei-de-licitacoe

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Novidade em relação aos Princípios

Outros artigos da Lei 14.133/21 também trouxeram alguns princípios novos, tais como
o princípio da cooperação (Art. 25, §6º), padronização, parcelamento e
responsabilidade fiscal (Art. 40, V), princípio da anualidade dos reajustes (Art 135,
§4º).
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10 principais mudanças na Lei de Licitações https://www.youtube.com/watch?v=G8ajutUZMmY


O “Diálogo competitivo” é uma nova modalidade.

A Tomada de Preço, Convite e o RDC – Regime Diferenciado de Contratação (Arts. 1° ao 47-A –


Lei 12.462/2011), deixam de existir

Não existe mais a classificação da modalidade a ser escolhida com base em valor. Na nova lei
apenas a natureza do objeto é relevante para o enquadramento ao qual será a modalidade.

Nas fases de um processo de licitação foi colocada como regra que o julgamento ocorra antes
da habilitação, invertendo como estava disposto na Lei 8.666. Embora a nova lei permita que,
como exceção, a habilitação possa ocorrer do julgamento, mas para isso precisando de uma
justificativa plausível para a fundamentação deste pedido.

Na nova sequência a habilitação só será realizada com o vencedor, não mais com todos os
participantes, como ocorria anteriormente.

O “tipo” (palavra não mais usada expressamente na nova lei 14.133) “maior desconto” já
existia no decreto do Pregão Eletrônico e agora foi abarcada na lei nova de licitações

A modalidade Concurso, na lei antiga não possuía um critério de julgamento, na atual ele passa
a se utilizar de um “tipo” novo de critério que é o Melhor Técnica OU CONTEÚDO ARTÍSTICO,
vale ressaltar que, embora já existisse o critério Melhor Técnica, o que a lei traz ao associá-lo a
essa novidade Conteúdo Artístico é um texto muito mais amplo.

O Maior Lance passa a ser exclusivo do Leilão, e não mais na Concorrência, como acontecia na
lei antiga.

Mais uma novidade é inclusão do Maior Retorno Econômico, que é onde o pagamento a ser
realizado pela Administração Pública ao fornecedor será sobre o ganho/economia que seu
serviço irá gerar aos cofres públicos.

Deixa de existir um percentual dos valores das modalidades para enquadrar em Convite. Isso
se dá, pois como já vimos, não existe mais valores expressos como sendo balizadores da
classificação da modalidade. Por conta disso, na nova lei o valor para a Dispensa de Licitação
Por Baixo valor é a atribuição de valores fixos, sendo agora R$ 100 mil para Obras, engenharia
e SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, essa última uma nova hipótese,
e R$ 50 mil para outros serviços e compras. Valores esses que já eram utilizados na Lei 13.303
e também em legislação especial, criada na época da pandemia.

Para as Dispensas de Licitação por Emergência, o prazo máximo do contrato com o fornecedor
passa do limite de 180 dias para um ano (Art. 75, VIII), que traz ainda uma vedação além da
não prorrogação desse contrato, como já era previsto, agora também é vedada a contratação
de empresa que já esteja contratada por esse motivo de dispensa de licitação.

Como novidade também há uma regulação de uma situação de se atender a “manutenção da


continuidade do serviço público”, ficando obrigada a Administração pública apurar e identificar
quem deu causa a se chegar nesse estado de emergência, sem ter sido prévia e
tempestivamente uma licitação regular para tal contratação.

Assim como a Lei 8.666/93 trazia um rol meramente exemplificativo de situações que
provocariam a necessidade de se recorrer à Inexigibilidade de Licitação, o mesmo ocorre com a
Lei 14.133/21, no entanto aumentou essas opções para 5, contra as apenas 3 que existiam
anteriormente.

Credenciamento – Novidade (sem competição entre os fornecedores)

Imóvel que precisa ter uma LOCALIZAÇÂO NECESSÁRIA. Antes era dispensa, mas sim
Inexigibilidade agora.

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