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Corrente Elétrica
𝐼 = ∫ 𝑱 𝑑𝑺
𝑆
Figura 1: Um incremento de carga ∆𝑄 que se move por uma distância ∆𝑥 em um tempo ∆𝑡 , produz um componente de
densidade de corrente de 𝐽𝑣 = 𝜌𝑣 𝑣𝑥 .
Num intervalo de tempo ∆𝑡, o elemento de carga se move por uma
distância ∆𝑥. Então, movemos uma carga ∆𝑄 = 𝜌𝑣 . ∆𝑆. ∆𝑥 por um plano de
referência perpendicular à direção do movimento em um incremento de tempo
∆𝑡. A corrente resultante é
∆𝑄 ∆𝑥
∆𝐼 = = 𝜌𝑣 ∆𝑆
∆𝑡 ∆𝑡
Continuidade de Corrente
𝐼 = ∮ 𝑱 𝑑𝑺
𝑆
𝑑𝑄𝑖
𝐼 = ∮ 𝑱 𝑑𝑺 = −
𝑆 𝑑𝑡
A equação acima é a forma integral da equação da continuidade, e a
forma diferencial, ou pontual, é obtida utilizando-se o teorema da divergência.
Usando o teorema da divergência podemos mudar a integral de superfície para
uma integral de volume.
Relembrando...
Teorema da divergência:
∫ 𝑫. 𝑑𝒔 = ∫ ∇. 𝑫𝑑𝑣
𝑆𝑢𝑝 𝑣𝑜𝑙
∮ 𝑱. 𝑑𝑺 = ∫ (∇. 𝑱) 𝑑𝑣
𝑆 𝑣𝑜𝑙
𝑑
∫ (∇. 𝑱) 𝑑𝑣 = − ∫ 𝜌 𝑑𝑣
𝑣𝑜𝑙 𝑑𝑡 𝑣𝑜𝑙 𝑣
𝜕𝜌𝑣
∫ (∇. 𝑱) 𝑑𝑣 = ∫ − 𝑑𝑣
𝑣𝑜𝑙 𝑣𝑜𝑙 𝜕𝑡
𝜕𝜌𝑣
(∇. 𝑱) = −
𝜕𝑡
Observe que a unidade de ∇. 𝑱 é A/m3, uma vez que [∇] = [1/m] e [J] =
[A/m2].
Essa equação indica que a corrente (ou a carga por segundo), que diverge
de um pequeno volume, por unidade de volume, é igual à taxa temporal de
decréscimo da carga por unidade de volume em cada ponto.
1. Determine a densidade volumétrica ( v ) e a velocidade de deriva,v sabendo que
J = xy 2 sen(t )a y , A/m2
Sol:
𝜕𝐽𝒂𝑦
∇. 𝑱 = = 𝟐𝒙𝒚𝒔𝒆𝒏(𝒕)
𝜕𝑦
𝜕𝜌𝑣
𝟐𝒙𝒚𝒔𝒆𝒏(𝒕) = −
𝜕𝑡
𝜕𝜌𝑣 = −𝟐𝒙𝒚𝒔𝒆𝒏(𝒕)𝜕𝑡
Tomando a integral, temos
𝜌𝑣 = − 2𝑥𝑦 ∫ 𝒔𝒆𝒏(𝒕)𝑑𝑡
𝜌𝑣 = 2𝑥𝑦𝑐𝑜𝑠(𝑡) 𝐶/𝑚3
𝐉 = ρv 𝒗
𝑱 𝒙𝒚𝟐 𝒔𝒆𝒏(𝒕)𝑎𝒚
𝒗 = =
𝜌𝒗 2𝑥𝑦𝑐𝑜𝑠(𝑡)
𝑦
𝒗 = 𝑡𝑎𝑛(𝑡)𝒂𝑦 m/s
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