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DEFINIÇÕES
Gradiente: é um campo vetorial definido pelas derivadas parciais da função
escalar.
Rotacional: operador que verifica o quanto os vetores de um campo vetorial se
afastam ou se aproximam de um vetor normal a esta superfície para uma
superfície infinitesimal.
Divergente: é um campo vetorial definido em R³.
Descrição Lagrangeana (matéria): refere-se a uma partícula que segue seu
𝐷
movimento na corrente do fluido. 𝐷𝑡 (𝑑𝑒𝑟𝑖𝑣𝑎𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙). Consiste em
acompanhar a história de uma ou mais partículas.
Descrição Euleriana (espaço): refere-se a um ponto fixo no espaço, no
𝜕
interior da corrente do fluido. 𝜕𝑡 (𝑑𝑒𝑟𝑖𝑣𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙). Consiste em acompanhar
as propriedades do escoamento em pontos fixos no espaço, ao longo do
tempo.
Propriedade extensiva (𝑵): grandeza que depende diretamente da massa do
sistema (ex: energia, volume e etc.). De maneira geral são aditivas. (Reúne-se
2 sistemas)
Propriedade intensiva (𝜼): grandeza que depende apenas do estado do
sistema (ex: 𝜌, 𝑃, 𝑇, 𝑒𝑡𝑐.). Não são aditivas.
Volume de controle: uma abstração matemática dada por um volume no
espaço, pelo qual o fluido escoa. A superfície que envolve o V.C. é
denominada superfície de controle.
𝜕 𝜕
Trajetória: caminho da partícula ao longo do escoamento 𝜕𝑡 = 𝑢(𝑥, 𝑦, 𝑡) ; =
𝜕𝑡
𝑣(𝑥, 𝑦, 𝑡)
Linha de emissão: linha que uni o caminho de todas as partículas que
passaram em um único ponto.
Linha de corrente: as linhas que são tangentes ao fluxo. Não há fluxo entre as
𝜕𝑦
linhas de corrente, pois as linhas são tangente ao campo de velocidade. 𝜕𝑥 =
𝑣(𝑥,𝑦)
𝑢(𝑥,𝑦)
𝑚̇ = ∫ 𝜌 (𝑢
⃗ . 𝑛⃗) 𝑑𝑆
𝑆
Número de Reynolds: é a intensidade relativa ou relação entre as forças
𝜌𝑉𝐿
inerciais e as forças viscosas. 𝑅𝑒 = 𝜇
⃗ + 𝛻𝑇𝑢
[𝜏] = 𝜇(∇𝑢 ⃗ ) + 𝜆(∇ ∙ 𝑢
⃗ )[𝐼]
Sendo que 𝜇 é a viscosidade dinâmica; ∇𝑢 ⃗ + 𝛻𝑇 𝑢
⃗ é a deformação do fluido; 𝜆 é
a compressibilidade (2ª viscosidade) e [𝐼] é a matriz identidade.
Lei de Fourier: a quantidade de calor transferida por condução, na unidade de
tempo, em um material, é igual ao produto das seguintes quantidades:
𝑞 = −𝐾∇T
Sendo que 𝑞 é o fluxo de calor por condução; 𝐾 é o coeficiente de
proporcionalidade térmico e ∇T é o gradiente de temperatura na seção, isto é, a
razão de variação da temperatura T com a distância, na direção x do fluxo de
calor.
Lei de Fick: o fluxo é proporcional ao gradiente de concentração, de acordo
com a expressão:
⃗ ∙ 𝑛⃗) 𝑑𝑆 = ∫ ∇ ∙ (𝛼𝑢
∫ 𝛼(𝑢 ⃗ ) 𝑑∀
𝑆 ∀
CONSERVAÇÃO DA MASSA
EULER
𝜂= 𝜌
𝜕𝜌
∫ 𝑑∀ + ∫ 𝜌(𝑢
⃗ ∙ 𝑛⃗)𝑑𝑆 = 0
∀ 𝜕𝑡 𝑆
𝜕𝑀
𝑚̇ = 𝜕𝑡
− 𝑚𝑒 +̇ 𝑚𝑠 → Fluxo líquido de massa
Equações diferencias parciais
𝜕𝜌
+ ∇ ∙ (𝜌𝑢
⃗ ) = 0 → Forma conservativa da C.M.
𝜕𝑡
𝜕𝜌
+𝑢
⃗ ∙ ∇ρ + ρ∇ ∙ 𝑢
⃗ = 0 → Forma não-conservativa da C.M.
𝜕𝑡
𝐷𝜌
+ ρ∇ ∙ 𝑢
⃗ = 0 → Forma mista da C.M.
𝐷𝑡
𝜕
∫ 𝜌𝑢
⃗ 𝑑∀ + ∫𝑆 𝜌 𝑢 ⃗ ∙ 𝑛⃗)𝑑𝑆 = ⃗⃗⃗
⃗ (𝑢 𝐹𝑆 + 𝐹𝐵 = 𝐹
𝜕𝑡 ∀
𝜕 1 1
∫ 𝜌 (𝑒 + 𝑢⃗𝑢
⃗ ) 𝑑∀ + ∫ 𝜌 (𝑒 + 𝑢⃗𝑢 ⃗ ∙ 𝑛⃗) 𝑑𝑆 = 𝑊̇ + 𝑄̇
⃗ ) (𝑢
𝜕𝑡 ∀ 2 𝑆 2
A variação do fluxo de trabalho e da quantidade de calor adicionado no sistema atuando
sobre o volume de controle leva à taxa de variação da energia total dentro do volume de
controle e/ou à taxa na qual a energia está saindo do volume de controle através da
superfície de controle.
𝜕𝐸
Ẇ + Q̇ = 𝜕𝑡 − Eė + Eṡ
𝜕
∫ 𝜌 𝑑∀ + ∫ 𝜌𝑠 (𝑢
⃗ ∙ 𝑛⃗) 𝑑𝑆 = 𝑗𝑠̇
∀ 𝜕𝑡 𝑠 𝑆
𝜕𝑀𝑠
𝐽𝑠̇ = 𝜕𝑡
− 𝑀̇𝑠𝑒𝑛𝑡 + 𝑀̇𝑠𝑠𝑎𝑖
2. EQUAÇÕES
Aceleração:
⃗
𝐷𝑢 ⃗
𝜕𝑢
= +𝑢
⃗ ∙ ∇𝑢
⃗ ;
𝐷𝑡 𝜕𝑡
⃗
𝐷𝑢 ⃗
𝜕𝑢
Sendo que é a aceleração da partícula; é a aceleração local e 𝑢
⃗ ∙ ∇𝑢
⃗ éa
𝐷𝑡 𝜕𝑡
aceleração advectiva.
Tensão de cisalhamento:
𝑑𝑢
𝜏𝑦𝑥 = 𝜇
𝑑𝑦
Linha de Corrente:
𝜕𝑦 𝑣
= = 𝜕𝜓
𝜕𝑥 𝑢
𝜕Ψ 𝜕𝜓
𝑢= ;𝑣=−
𝜕𝑦 𝜕𝑥
𝑢
⃗ = ∇Φ
𝜕Φ 𝜕Φ
𝑢= ;𝑣=
𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝑝 − 𝑝0 = ∆p = ρgh
Circulação:
Γ = ∫ (𝑤
⃗⃗ ∙ 𝑛⃗) 𝑑𝑆
𝑆
Vazão/fluxo volumétrico:
⃗ ∙ 𝑛⃗)𝑑𝑆 = 𝑉̅ 𝐴
𝑄 = ∫ (𝑢
𝑆
Bernoulli:
𝑝 𝑉2
+ + 𝑔𝑧 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝜌 2
Considerações para aplicar Bernoulli:
1. Escoamento em regime permanente
2. Ausência de atrito
3. Escoamento ao longo de uma linha de corrente
4. Escoamento incompressível
𝜁 ≡ 2𝜔 ⃗
⃗ =∇×𝑉