Você está na página 1de 35

Título original: Ulysses

Direitos
F􀞘􀚏􀘎􀡻􀈍􀒕􀞘􀀎 de edição da obra emS.A.língua
P􀀎􀞘􀡻􀒕􀄻􀒕􀜴􀀎􀅔􀜪􀈍􀟮 Todosportuguesa
os direitosnoreservados.
Brasil adquiridos
Nenhuma pelaparte
E􀆔􀒕􀡻􀚏􀞘􀀎
destaN􀚏􀦵􀀎
obra
pode ser
qualquer apropriada
forma ou e
meio, estocada
seja em sistema
eletrônico, de de banco
fotocópia, de dados
gravação ou processo
etc., sem a similar,
permissão em
do
detentor do copirraite.
E􀆔􀒕􀡻􀚏􀞘􀀎
Rua N􀚏􀦵􀀎 F􀞘􀚏􀘎􀡻􀈍􀒕􀞘􀀎
Candelária, P􀀎􀞘􀡻􀒕􀄻􀒕􀜴􀀎􀅔􀜪􀈍􀟮
60RJ——7.ºBrasil
andar — Centro S.A.
— 20091-020
Rio de Janeiro —
Tel.: (21) 3882-8200
Imagens de capa e luva: AKaiser/shutterstock - StefanMI/shutterstock
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
J89bJoyce, James
Box Ulisses
Pinheiro.– 3. ed./ –James
Rio deJoyce ; tradução
Janeiro e prefácio 2022.
: Nova Fronteira, de Bernardina da Silveira
Formato: epub com 5.242KB
ISBN: 978-65-5640-616-9
1 . Literatura irlandesa. I. Pinheiro, Bernardina da Silveira II. Título.
CDD:
CDU: 823
823
André Queiroz – CRB-4/2242
Conheça nosso site:
SUMÁRIO
VOLUME 1
Sobre o autor
Sobre a tradutora
Introdução
Bibliografia
Esquema dos episódios
Mapas
Parte 1
um
dois
três
Parte 2
quatro
cinco
seis
sete
oito
nove
dez
onze
doze
treze
Notas
VOLUME 2
catorze
quinze
Parte 3
dezesseis
dezessete
dezoito
Notas
Nota do editor
SOBRE O AUTOR
J1882,􀀎􀗨􀈍􀟮e faleceu
J􀚏􀨉􀄻􀈍 􀘎􀀎􀟮􀄻􀈍􀣷 􀈍􀗨 D􀣷􀃻􀕻􀒕􀘎, I􀞘􀕻􀀎􀘎􀆔􀀎, 􀈍􀗨 2 􀆔􀈍 􀍗􀈍􀦵􀈍􀞘􀈍􀒕􀞘􀚏 􀆔􀈍
em Zurique, Suíça, em 13 de janeiro de 1941. Depois de
infância
jesuíta, e juventude
deixou modestas
sua grandes
cidade natale influenciadas por uma
em 1902financeiras,
rumo rígidaNaeducação
a Paris. capital
francesa
jornalista enfrentou
e professor e dificuldades
conheceu sua futura esposa, trabalhou
Nora Barnacle.como
Em
1904,
contos transferiu-se
reunidos em para Trieste,
Dublinenses cidade
(1914) e italiana
o romanceondeUm escreveu
retrato os
do
artista
refúgio quando
em jovemonde
Zurique, (1916). Com aUlisses
escreveu Primeira Guerra
(1922), Mundial,
romance que buscou
lhe valeu
reconhecimento
quase duas internacional.
décadas, já então De
um volta a
renomado Paris em 1920,
escritorWakeali viveu
que (1939). por17
dedicouCom
anos à elaboração
opermissão
início da Segunda de seu último romance,
Guerraa Zurique. Finnegans
Mundial e a ocupação da França, conseguiu
para retornar
SOBRE A TRADUTORA
B1922,􀈍􀞘􀘎􀀎􀞘􀆔􀒕􀘎􀀎 􀆔􀀎 S􀒕􀕻􀦵􀈍􀒕􀞘􀀎 P􀒕􀘎􀑦􀈍􀒕􀞘􀚏 􀘎􀀎􀟮􀄻􀈍􀣷 􀘎􀚏 R􀒕􀚏 􀆔􀈍 J􀀎􀘎􀈍􀒕􀞘􀚏, 􀈍􀗨
e faleceu na mesma cidade, em 2021. Foi professora emérita da
Universidade
livre-docência Federal
sobre doa Rio de Janeiro
densidade (UFRJ), onde
semântica defendeu
na poesia tese
de sobrede
Gerard
Manley
obra de Hopkins
James (1974).
Joyce e, Realizou pesquisas
especificamente, de
Ulissespós-doutorado
, no University a
College,
em Londres, James
International e em JoyceDublin, na Irlanda
Foundation e da (1986).
Escola Foi
Letramembro da
Freudiana.
Traduziu
publicado Um 2006,
em retrato
e do viagem
artista sentimental
quando jovem , de daJames Joyce,
Itália, de Laurence Sterne, publicado em 2002 pela Nova Fronteira. e da
Uma através França
INTRODUÇÃO
Bernardina da Silveira Pinheiro
Dlivro􀣷􀃻􀕻􀒕􀘎􀈍􀘎􀟮􀈍􀟮 , 􀀎 􀜴􀞘􀒕􀗨􀈍􀒕􀞘􀀎 􀚏􀃻􀞘􀀎 􀈍􀗨 􀜴􀞘􀚏􀟮􀀎 􀆔􀈍 J􀀎􀗨􀈍􀟮 J􀚏􀨉􀄻􀈍, 􀈠 􀣷􀗨
de contos que, revelando as frustrações, a inação e, até mesmo, as
perversões
cidade em ocasionais
que vivem. de
No seus personagens,
entanto, Dublin não denuncia
é apenas ao inércia
centro da
da
paralisia,
três vezes mas também
maioraodomundo. a segunda
que Veneza, cidade do
merecendo, império britânico,
portanto, quase
quecarinho,
algum
artista
de a ofereça a Finnegans E Joyce
Wakepore, ema descreve com
particular, minucioso
que,Dublinenses
possa seseralgum dia
reconstruída for destruída
através de seusuma guerra ouemumUlisses
escritos.
, a fim ela
terremoto, de
do Em
qual seguida
só restamJoycefragmentos,
escreve um romance,que inicialmente
transforma em UmStephen
retrato Herodo,
artista
monólogo quando
interior, jovem.
a Nesta doobra
narrativa fluxo primorosa,
da consciência,ele deevolui
que para
se serve o
para acompanhar,
incomparável, a através depsíquica
evolução recursosdode seu linguagem
personageme musicalidade
Stephen
Dedalus,
Em desde, sua
Ulisses mais tenra
teremos, então, idade
uma até o finaldedaAadolescência.
paródia Odisseia de Homero.
Elaborada
corresponde com sucesso extraordinário
perfeitamente ao conceito e dedeste
atual formagêneroabrangente,
literário. elaA
paródia
predomina moderna
a é, na realidade,
autorreflexividade, uma formaum de
proporcionando novo arte
modelo em para
que
o processo
A paródiaartístico.
moderna,É uma afirma
inversãoLindairônicaHutcheon,
do modeloseinicial. distingue dos da
imitação
dicionários. ridicularizante
Além de reativarmencionada
o passado, nasdando-lhe
definiçõescontextopadrões novo e
frequentemente
conhecimento irônico,
deste ela exige do
passado,comlevando-o, leitor maior
se sua
precisoatualização
for, airônica,e melhor
voltar éa um ele
para
jogo uma maior
com crítica, integração
convenções múltiplas, a obra. Em
uma prolongada inversão repetição com
diferença
desmerecer o uma
original, confrontação
ressalta nele estilística
apenas a que,
diferença. longe
Por de
seu
aspecto
utilizam sofisticado,
como também a paródia
de seus faz intérpretes.
exigências não De apenas
fato, daqueles
tanto que a
o escritor
quanto
queEm o leitor
incorpore devem
oJoyce efetuar
antigocombina uma
ao novo,ovisto superposição
que ela étécnico estrutural
uma síntese dos textos,
bitextual.
tratamentoUlisses ,
psicológico dado virtuosismo
aos seus três da
personagens paródia com o
principais:
Stephen
romance Dedalus,
em dezoito Leopold Bloomportanto
episódios, e Molly menos
Bloom.seisAssim,
do ao compor
que aqueles seu
em
que se divide
alterar a ordem A Odisseia
daqueles, Joyceque vai
usa, abandonar
antecipando alguns
certosda obra grega,
episódios e
pospondo
fim outros,
depersonagens, criando
enfatizar osqueprocessos um episódio
psíquicos onde não havia
einteressam. um no original,
os conflitos psicológicos de a
seusInúmeros são os recursossão os que mais
paródicos lhe
empregados eporaoJoyce, quanto
ao tema
desempenham, propriamente
aos episódios dito, aos
de que personagens
se apropria, sem papel
obedecer queà
ordem
usados emcomquefinalidade
ocorrem noprecisa, modelo homérico,
às inúmeras à diversidade
citações dos
de estilos
obras,
sobretudo
franceses, shakespearianas,
irlandeses, ou aos vocábulos latinos,
italianos, espanhóis, alemães, inseridos hebraicos,
naturalmente
Consideremos no texto.
inicialmente o tema de ambas asÍtaca,
obras.casado
A Odisseia
narra
Penélope,a história
que, depoisde um
de ter herói,
se Odisseu,
distinguido rei de
durante dez anos na com
guerra
contra
retornar Tróia,
ao porreino
seu sua prudência
e osà sua e sagacidade,
casa. Viu levoue mais
cidades povos dezdiferentes
anos parae
passou
uma a
série conhecer-lhes
de aventuras e costumes.
provações, No caminho
ficando muitas de volta,
vezes à enfrentou
mercêsua de
feiticeiros,
vidaMostra-nos monstros
e as de seus também, e deuses
companheiros, vingativos.
mas não conseguiuLutou para preservar
salvá-los.
paralelamente,
mulher, Penélope, o aguardou fielmente, embora assediada a história de como por sua
p g p
pretendentes
esperavam à
ansiosos sua mão
serem que, instalados
os substitutos em sua
escolhidosde seus propriedade,
do marido
desaparecido.
aconselhado Seu
pela filho,
deusa Telêmaco,
Palas vendo-se
Atena, protetoradespojadode Odisseu, benseme
sai
busca do pai.assim, em resumo, as aventuras do herói Odisseu em sua
Temos,
epopeia
um Em de
filhoUlisses volta à do
à procura pátria, a fidelidade da mulher ao marido ausente e
pai.longo
— o Ulisses de, naquele
Joyce —, depois diade16umdedia junho de 1904, Leopold
particularmente Bloom
atribulado,
perambulando
mulher, Molly, por Dublin,
pede-lhe que retorna
lhe traga,à sua no casa
dia e ao se deitar
seguinte, o café aoda lado
manhã da
na cama,Rudy.
do filho fato Durante
inusitadotodo queaquele
não ocorriatempo havia
fora onze
ele queanos,
a desde a morte
servira.
Naquele
também era mesmo
uma dia, Molly,
cantora, cometia queadultério
além de com ser aseuSra. Marion Bloom
empresário Blaze
Boylan. Desta
Diferentemente traição, de Bloom tivera
A Odisseia plena
, Stephen consciência
Dedalus o dia
— otem, todo.
Telêmaco da
obra de
interessado Joyce —,
emartista embora
procurar-lhe insatisfeito
um substituto, com o
como pai que
o desejara não
nocontinuaestá
final de
Um retrato
sonhando do quando jovem . Aquele que, na verdade,
através
Stephen dea em uma
morar
ter proposta
um filho homem
com ele que
e lheé parece
Molly.
Bloom, interessante,
Tal
e será ele queconvencer
proposta, no entanto,
tentará,
será
delicadamente
Temos, assim, recusada pelo
diversamente jovem. dosangue,
modeloinverterá
grego, um marido traído
que, ao
situação invés de
existente lavar
há a honra
onze com
anos; uma mulher que com
não se palavras
mostra uma
fiel,
cometendo
invésPara
de um naquele
filho em dia
busca adultério,
de um e
pai. um pai procurando um filho, ao
completo Joyce, como elee oporconfessa
herói clássico, isso por aoeleamigo FrankéBudgen,
escolhido, Ulisses, o mais
por ser
filho de
Calipso, Laerte,
companheiro pai de
de Telêmaco,
armas dos marido
guerreiros de Penélope,
gregos em amante
Tróia e rei de
de
Ítaca.
coragem.Submetido a inúmeras provações, superou-as com sabedoria e
comoSeu“filho,
Ulissespai,moderno,
amante, Leopold
amigo, Bloom, também
trabalhador e é por ele
cidadão”. É, descrito
além do
mais, ainda submissa,
equilibrada, sempre a tragicamente
mesma pessoaisolada, bondosa, astuta,humana,
cética, prudente,
simples,
não
mas reprovadora,
com uma com umíntima,
essência exteriorinflexível,
aparentemente de suave e maleável,
autossuficiência. No
entanto,
para diversamente
protegê-lo. de Odisseu, ele não tem uma
Terá de depender de sua própria sabedoria e de seus deusa Palas Atena
frágeis recursos
Mollygrego,Bloom, humanos.
a Penélope de Joyce, totalmente diversa de seu
modelo
de espírito, é assim
totalmente descrita
amoral, por seu criador:
fertilizável, uma “Weib
inconfiável, (mulher)
cativante, sã
perspicaz, limitada, prudente, indiferente — Ich bin das Fleisch das
stets
issoOutras
que ela”.inversões
bejaht Ou seja:
faz, ela diz“Eusimsouà vida,
irônicas
a carne
aindano que sempre
sentido
ocorrem, mais dizamplo
como
sim.”daNapalavra.
verdade é
no casoNestor, do Sr.o
Deasy,
mais diretor
sábiododosmodeloda escola
guerreiros em que
gregos, Stephen
embora leciona, que parodia
esteja longe considerade possuirasa
sabedoria
mulheres, a partir de grego.
Eva e de Imbuído
seu de preconceitos,
pecado original, responsáveis por
todo o
merecedoresmal existente
denacontinuar na terra,
errantes e os
pelo judeus,
mundo com afora.suas riquezas,
Para elea seo
dinheiro
indagar é tudo
se é isso acom vida, pois
“sabedoria”. “dinheiro é poder”, o que leva Stephen
Contrastando
enfeitiçarem os homens as sereias
com que,
sua em
músicaA Odisseia
e seus, sãoencantos
perigosase por os
arrastarem
bar do Hotel paraOrmond.
a morte,Uma as sereias
delas, emsenhorita
Ulisses sãoDouce, duas garçonetes
tem o do
cabelo
bronzeado
em vão ser esedutoras,
a outra, senhorita
desdenhando Kennedy, quem o por
tem elasdourado.
mostra Elasinteresse,
tentam
como
desejariamLenehan,seduzir, embora
Blaze sejam menosprezadas por aquele que
Boylan.
A Nausicaa
bonita de rosto do Ulisses
que, de Joyce,daGertie
diversamente moça MacDowell,
ingênua e puraé uma
do jovem
original
grego,
aquele éhomem
provocante. Conhecedora
maissuavelho de seus—dons
e interessante Bloom e de—suaquebeleza,fantasia seduz
ser
o homem
Parodiandoideal de
Circe vida.
que, emse Aaproximam
Odisseia, é uma feiticeira fascinante que
atrai os
mantendo-os homens que dela
aprisionados em seuos covil, e os transforma
emdo Ulisses em
agrego, porcos,
luxúria, o
egoísmo,
presentes a sordidez,
nanaszona simbolizando
dos bordéis porcos modelo estão
Stephen
perversão e do heróifantasias
joyciano. de todaemsorte, que Bloominclusive penetra
as deempoder buscae dede
Em
baseada Ulisses
noherói , além
fluxomuito da inovação
da consciência de uma
através dodiferente narrativa revolucionária,
monólogodointerior, Joyce
criou
do um
início do século especial,
XX.deDejunho totalmente
fato, ciente da traição da mulher herói-padrão
naquele
atormentado dia 16 de 1904,
inesperada para a época. Embora enciumado, atormentado e sofrido, ele reage de uma forma
inesperada
ele reflete paraclareza
com a época.queEmbora “cada umenciumado,
que entra atormentado
(na cama) see imagina
sofrido,
ser
uma o série
primeiro a entrar mesmo
precedente enquantoseque ele eleforé sempre
o primeiro o últimode termosérie
uma de
subsequente,
sozinho, enquantocadanão umésenem imaginando
o primeiro ser
nem o oprimeiro,
último nemúltimo,
o únicoúnico
nem e
sozinho numa série originada
Talcódigos
pensamento jamais então ser
poderia e repetida
admitido ao por
infinito”.
um homem
aos
inadmissível vigentes
para ele na
chegarsociedade
à do
conclusão início
à qualde Bloom
século XX. preso
chegou, Seria
ao
considerar
“Assassinato, a atitude
nunca,Divórcio, a tomar
visto que diante
doisnão. erros da situação que
não tornam um certo. Duelo enfrentava:
porBloom
combate, não.
é, na verdade, agora
um frustrações,
homem muito ” bom e avesso à violência
que
em sabe
sua naqueleconviver
visão realista com suas
de si demesmo, aceitanãolimitações
a traição e fraquezas;
por existir
saber que, que,
aoa
menos
mulher amada. momento
Ele é o herói sua
moderno, vida,ou melhor,consegue
o anti-herói sem
que, em
sua lutanosdiária
tantoLembra-nos seduz.pela sobrevivência, nem mesmo sabe o quão heroico é e
despreza de o homem
forma alguma absurdo
a razão de Camus
e admiteque oaceita a luta, pois
irracional, não
reconhece que o absurdo
Ao seemreferir a Ulissesé aem razão lúcida que
conversa com constata
o, jovem seusamigolimites.Arthur
Power,
consciente da Conversations
revolução que with
efetuavaJames na Joyce
literatura, Joyce,
diz: plenamente
“Quanto ao
classicismo
pois nele romântico
eumais.
abri um que você
novo acaminho tanto admira,
edele
vocêvocê Ulisses
vai ver mudou
quedatar
ele será tudo isso,
seguido
cada vez
orientação na De
literatura fato — opartir
novo realismo, pode
pois embora vocêuma nova
critique
Ulisses
liberar , acontudo
literatura a única
de seus coisa que você
grilhões tem que Você
antiquados. admitir que eu fiz foi
é evidentemente
um
nova tradicionalista
de pensar intransigente,
e de escrever mas foi deve perceber
iniciada, e que
aqueles uma maneira
que não
concordarem
acrescenta: “Em comUlissesela serão
procurei deixados
expressar para
assuas trás.
múltiplas ” E em
variações seguida
que
constituem
exaltações. a vida social de uma cidade —
” tudo acontece naquele bendito dia 16 de junho de 1904: degradações e suas
Realmente
nascimento, morte, frustração, alegria,querejeição, traição,vivencia.
prazer,
masturbação,
Ulisses é, na menstruação,
realidade, uma tudo, enfim,
extraordinária um serhumana.
comédia humano
Entre o Ulisses
interpõem. O tempo de pode,
Joyce sem e A Odisseia
dúvida de Homero
alguma, vários séculos
distanciá-los, mas seo
virtuosismo,
implacavelmente, o requinte
os dois técnico
gênios da da paródia
expressão artística.joyciana amarra,
Por que,Certamente
complexa? então, me decidi a enfrentar
para mostrar que aa tradução
leitura dedeUlisses
uma obra não tão
era
uma
difícilaventura
e pesada intransponível,
quanto se que
dizia, a linguagem
mas uma de Joyce
linguagem não era
coloquialtão
convidativa
Maior do que e oaodesafio
alcance do leitor,daembora
assustador empreitada lexicamente
era o meu muito
desejo rica.
de,
através
que o maiorde uma
número linguagem coloquial
possívelinovadoras, semelhante
de leitores usufruísse, à de
como Joyce, permitir
eu usufruíra,
de suas
estilos, criações
sua narrativas
musicalidade, sua riqueza através
vocabular de sua
e seu uso diversidade
do monólogo de
interior
lhes em sua
aeuoportunidade acepção mais
deaoselê-lo completa.
divertirem Eu desejava, sobretudo,
com a leitura deste livro invulgar dar-
comoEm me divertira
1992, quando traduzi e
Um traduzi-lo.
retrato do artista quando , eu já
jovemJoyce.
me deparara
Somente com
o encantamento o desafio um tanto
que me proporcionara assustador de
sempre traduzir
aconteúdo,
sua leitura,à
devido
sonoridade ao seu estilo harmoniosamente adequado ao
ritmo
para o de suadaslinguagem,
português,
palavras por
com sua me
música
ele
armaraempregadas,
de coragem.
própria, a
à melodia,
riqueza De fato,cadência
musical transpore
estilística
etarefa
poética de Na
fácil. umverdade
livro queo som é a própria
é tão poesia em para
importante prosaJoyce não foi em uma
Um
retrato
personagem que é possível
Stephen acompanhar
Dedalus através ados evolução
efeitos psíquica
que o de
autor seu
lhee
empresta,
prosseguindo, partindo de
num crescendo, um som monocórdio no capítulo inicial
orquestral
artística. na descoberta que oatéjovem atingirfazuma de suasonoridade
verdadeira polifônica
vocaçãoe
comoEmJoyce , o elemento
Ulissesdissera em Um sonoro que
retrato vai “havia
ser igualmente
diferentes marcante.
tipos de Se
dor
para todos ritmos
imprimirá os diferentespróprios tipos
e de som”,aostambém
distintos monólogos em Ulisses dos ele
três
personagens
personalidades. principais do romance, apropriados às suas respectivas
se O monólogo
manterá mais de Stephen
lento, Dedalus, meditativo,
intercalando palavras mutável
longas como
e Proteu,
curtas, de
origem
pensamentos latina ou
filosóficos saxônica,
eBloom, refletindo
metafísicos. Tudoa complexidade
nele é pensamento de seus
ou
sensação.
brusco O
de de de
alguém Leopold todo ele em stacatto , com o ritmo
constituirá frasescapaz de superarcurtas,
primordialmente as próprias
de omissão dificuldades,
de sujeitos, se
constituirá
de palavras de frases primordialmente
frequentemente monossilábicas, curtas,às devezes omissão
mesmo dereduzidas
sujeitos,
por aférese,
sentido lógico refletindo
nas o seu ser
coisas. O interior
de Molly que
Bloom,sempre sem tenta imaginarsem
pontuação, um
maiúsculas,
—, fluirá, sem fazere incontrolável,
incontido diferença entredeosuma homensmente —liberta
todosdeelesqualquer
são he
grilhão.
É deestar
grande importância, na tradução
Joyce,
todo e tentar bastante
ser, ao familiarizado
máximo, fiel à sua o deautor
comlinguagem um eescritor
e obragenial
suaà sua comocomo
maneira um
de
escrever,
os para
seusnoobjetivos. que o leitor possa,
Consequentemente, através delas,
se sua percebê-lo
linguagem e entender
é linguagem
coloquial,
como
coloquial caso de
na tradução. Ulisses ,
Cabe, é indispensável
noperfeita, usar a
entanto,poistersãobemdistintasmesma
claro em mente que
uma
línguas tradução
em questão nunca pode
e há, ser
àscasovezes, coisas intraduzíveis, as índoles
armadilhas dasa
serem
usuais vencidas,
entre os como
escritores é o de línguados puns
inglesa, — comojogos de palavras
Shakespeare e— tão
Joyce.
Puns ou jogos de
intransferíveis, palavras ser,
precisando cada portanto,
língua temde osuma seus,certa
e elesformasão
contornados,
autor ao contexto.sempre O quequefazer,possível,
por sem alterar
exemplo, com aoexpressão
sentido dado pelo
seguinte,
usada
Ann por Stephen
Hathaway: Dedalus
“Ifvontade,
others have aotheir
falarwill,
sobre
Ann ahath
mulheradeway de”, Shakespeare,
isto é, “Se as
outras
porém, têm
o jogo sua de palavras Ann
e a tem sua
brincadeira maneira
do trocadilho ser”.seNeste
perdem caso,
se
literalmente
olíngua
emprego traduzidos
da aliteração, e, então, apelei,
tão característica como em outras
na poesia ocasiões
e na prosa para
de
“Se Há inglesa,
as outras ou seja,
têmemsuaque a
vontade,repetição
Ann de uma
tem sua mesma
veneta. consoante
” por outra, como inicial:
ocasiões
por word, para Joyce trocará uma palavra
world
personagem,
outras em que em que mostrar
cometerá
uma“palavra”
eupropositalmente
troquei certa ignorância
erros
de determinado
porde concordância
“planeta”, ou verbal
ainda
e eu,Sãopara
essaslhe dificuldades,
ser fiel, farei entre o mesmo. outras, queo leitor
tornampoderámaiortestemunhar
o desafio de
traduzir
se uma
o meu objetivo obra como
de divulgaresta, e somente
o deUlisses de doJoyce foi alcançado, ao se
aventurar
data comigo
celebrada nesta
todogenial jornada
ano,escritor
em diferentesBloom, dia 16 de junho
recantos do mundo, pelos de 1904,
admiradores
Agradeço deste
a Flavia Maria Samuda irlandês.
que me auxiliou na revisão doleram
meu
trabalho,
Ulisses e
, Renata a todos
particularmente aqueles alunos
Eduardo e amigos
Vidal, queridos
Maria que comigo
Helena Carneiro da
Cunha,
Murad e Pedropara Salgado,
Otavio Emilia
Prado, Lobato, Maria
que contribuíram, Julia Goldwasser,
com suas Virginia
observações e
seu incentivo,
tarefa. que eu prosseguisse nesta árdua, mas tão prazerosa
BIBLIOGRAFIA
BUDGEN,
Oxford Frank.
/ James Oxford
Melbourne: Joyce and the Making
University Press, “Ulysses”. Londres /
of1972.
CAMUS,
HUTCHEON,Albert.Linda.
Le Mythe of . Parody
de Sisyphe
A Theory Paris: Gallimard,
. Nova York 1942.& Londres:
Methuen,
JOYCE, James.1985.
UmTradução
RetratodedoBernardina
Artista Quando Jovem . São Paulo:
Siciliano,
POWER, 1992.
Arthur. Conversations da Silveira Pinheiro.
with James Joyce. Chicago: Chicago
University Press, 1974.
ESQUEMA DOS EPISÓDIOS
EPISÓDIO CENA HORA ÓRGÃO ARTE
1. Telêmaco A torre 8 Teologia
2. Nestor A escola 10 História
3. Proteu A praia 11 Filosofia
4. Calipso A casa 8 Rim Economia
5. Os lotófagos O banho 10 Genitais Botânica, química
6. Hades O cemitério 11 Coração Religião
7. Éolo O jornal 12 Pulmão Retórica
8. Os lestrígones O almoço 13 Esôfago Arquitetura
9. Cila e Caribde A biblioteca 14 Cérebro Literatura
10. As rochas ondulantes As ruas 15 Sangue Mecânica
11. As sereias A sala de concerto 16 Orelha Música
12. Os ciclopes A taverna 17 Músculo Política
13. Nausicaa As rochas 20 Olho, nariz Pintura
14. O gado do sol O hospital 22 Ventre Medicina
15. Circe O bordel 24 Aparelho locomotor Mágica
16. Eumeu O abrigo 1 Nervos Navegação
17. Ítaca A casa 2 Esqueleto Ciência
18. Penélope A cama Carne

EPISÓDIO COR SÍMBOLO TÉCNICA


1. Telêmaco Branco, ouro Herdeiro Narrativa (jovem)
2. Nestor Castanho Cavalo Catecismo
3. Proteu Verde Maré Monólogo (masculino)
4. Calipso Laranja Ninfa Narrativa (madura)
5. Os lotófagos Eucaristia Narcisismo
6. Hades Branco, preto Zelador Incubismo
7. Éolo Vermelho Editor Entinemática
8. Os lestrígones Soldados Peristáltica
9. Cila e Caribde Stratford, Londres Dialética
10. As rochas ondulantes Cidadãos Labiríntica
11. As sereias Garçonetes Fuga per canonem
12. Os ciclopes Feniano Gigantismo
13. Nausicaa Cinza, azul Virgem Tumescência, detumescência
14. O gado do sol Branco Mães Desenvolvimento embriônico
15. Circe Puta Alucinação
16. Eumeu Marinheiros Narrativa (senil)
17. Ítaca Cometas Catecismo impessoal
18. Penélope Terra Monólogo (feminino)
UM
Mescada,
􀀎􀔌􀈍􀟮􀡻􀚏􀟮􀚏, 􀚏 􀏱􀚏􀞘􀆔􀣷􀄻􀑦􀚏 B􀣷􀄻􀔲 M􀣷􀕻􀕻􀒕􀏱􀀎􀘎 􀀎􀜴􀀎􀞘􀈍􀄻􀈍􀣷 􀘎􀚏 􀡻􀚏􀜴􀚏 􀆔􀀎
trazendo na mão uma tigela com espuma sobre a qual
repousavam,
penhoar amarelo,cruzados,
desamarrado,um espelho flutuando e uma navalha atrás
suavemente de barba.
dele noUm
ar
fresco
— da manhã.
Introibo Ele ergueu a tigela e entoou:
Parado,
asperamente: eleadperscrutou
altare Dei. a escada sombria de caracol e gritou
1
— Suba, Kinch!
Solenemente ele Suba,
avançou seupara temívela jesuíta! de tiro. Olhou à volta e
plataforma
seriamente
montanhas abençoou
que despertavam. três vezes Em a torre,avistando
seguida, o terrenoStephen
à volta e as
Dedalus,
ele
na se inclinoue em
garganta direção aa ele
sacudindo e fez cruzes
cabeça. rápidase no
Contrariado ar, gorgolejando
sonolento, Stephen
Dedalus
para o apoiou
rosto os braços
sacolejante eno último
gorgolejante degrauque da
o escada
abençoava,e olhou
para friamente
a cabeça
equina
carvalho e os cabelos
descorado. claros sem tonsura, tingidos e matizados como
Buckcobriu
depois Mulligana tigelaespreitou
rapidamente. por um instante por baixo do espelho e
— De volta proemquartel!
E—acrescentou — disse implacavelmente.
tombem-amados,
sacerdotal:
alma e Pois
sangue isto, e meus
feridas. 2 Música lenta, é a por
verdadeira
favor. cristina:oscorpo
Fechem olhos,e
senhores.
brancos. Um momento.
Silêncio, todos. Um pequeno problema com esses corpúsculos
Ele olhoudepois
chamada, de soslaio
fez para
por cimamomento
um e soltou umuma longopausa
e lentoemassobio de
atenção
enlevada,
pontilhados comde seus
ouro. dentes
Crisóstomo iguais3. Dois
e brancos
fortes brilhando
assobios aqui e ali
estridentes
responderam
— Obrigado, através
meu davelho
calma.
Desligue
Saltou a corrente,
fora da está bem?—degritou
plataforma tiro
vivamente. — Isto é o bastante.
e olhouasseriamente paradeo seu
observador,
penhoar. A juntando
cara em
rechonchuda volta e das
sombria pernas
e a dobras
queixada soltas
oval e seu
taciturna
lembravam
agradável um prelado,empatrono
desabrochou seus das artes na Idade Média. Um sorriso
lábios.
— A um
absurdo, ironia
grego dasantigo!
coisas! 4 —disse ele alegremente. — Seu nome
Ele apontou
oacompanhou-o
parapeito comconsigo
rindo o dedo num mesmo. gestoStephen
amigávelDedalus
e se encaminhou para
senaaproximou,
plataforma de e
tiro,a meio
observando-ocaminho cansado
enquanto se
ele sentou
apoiava o beira
espelho da
no
parapeito,
pescoço. molhava o pincel na tigela e passava a espuma na face e no
A—vozMeu alegre
nome de também
Buck Mulligan é prosseguia.
absurdo: Malachi Mulligan, dois dátilos. 5
Mas
Nós soa helênico,
precisamos não soa? Saltitante e radioso como
ir a Atenas. Você vem se eu conseguir que a tia me dê o próprio cervo.
vinteElelibras?
pôs oque pincel de ladoO e,jesuíta
rindosubnutrido!
com prazer, gritou:
— Será
Parando, ele ele vem?
começou a fazer a barba comtranquilamente.
cuidado.

— Diga-me,
Sim, meutempoMulligan — falou Stephen
anjo?Haines vai ficar nesta torre?
— Quanto
Buck Mulligan mostrou um rosto barbeado por cima do ombro
direito.
—enfadonho.
Meu Deus, Ele elenão nãoachaé horrível? —sejadisse
saxão
esses malditos ingleses! Estourando que você de um francamente.
dinheiro cavalheiro.
e indigestão.Meu— Um
Deus,
Porque
ele vem Ele
Oxford. de Oxford.
não Você sabe,
consegue Dedalus,
entender você.vocêÓ,tem
meu o nome
verdadeiro
para estiloédeo
você
melhor: Kinch,cautelosamente
Ele raspou a lâmina de faca.o queixo.
— Anegra
pantera noite—inteira
disse ele esbravejou
Stephen. — Ondeemésonho que a respeito
está o estojo de arma
da uma
dele?— Um miserável lunático! — disse Mulligan. — Você ficou
apavorado?
— Fiquei — Stephen disse energicamente
crescente.
esbravejando —e Aqui no escuro
ameaçando aos com
gemidosum homematirar quee eu
numa
comnãoumconheço
pantera
medo
negra.
Você
ficarBucksalvoueuhomens
aqui estou de afogamento. Porém eu não sou um herói. Se ele
fora.
navalha. Mulligan
Ele saltou franziu
de seu apoleiro
testa eaocomeçou
olhar para a a espuma
dar em sua
apressadamente
uma—busca Droga!nos— bolsos
bradou de sua calça.
guturalmente.
Ele veio
superior para a plataforma
de Stephen, disse: dedeseutirotraponasal e, enfiando a mão no bolso

navalha. Faça-nos empréstimo para limpar minha
uma Stephen
das suportou
pontas um que ele
lenço puxasse para
amarrotado e sujo.foraBucke exibisse
Mulliganerguido
limpou pora
lâmina
por— cimaOdado navalha
lenço, cuidadosamente. Em seguida, lançando um olhar
disse:
poetas traponasalverdemeleca.
do bardo! Uma novaquase
cor artística parao gosto,
os nossos
é? Ele irlandeses:
subiu node parapeito
A gente
novamente e lançou
pode sentir
umdeolhar
não
à voltapálido
por
sobre a
ligeiramente baía Dublin,
alvoroçado. com seu cabelo louro carvalho
que — Algy Ó Deus!
chama —dedisse
uma tranquilamente.
grande e doce —
mãe? Não
6 O émarqueverdemeleca.
o mar é aquiloO
mar
precisoescrotocompressor.
lhe ensinar. Você Epi oinopa
precisa os ponton
ler no
7. Ah, Dedalus,
original. Thalatta!os gregos!
Thalatta! Eu8
Ele Stephen
é a nossasegrande levantoue docee semãe. Venha ver.para o parapeito. Apoiando-
encaminhou
se nele olhou
a entrada para a água
da enseada embaixo e para o barco-correio desafogando
de Kingstown.

Ele Nossa
voltou mãe toda-poderosa!
abruptamente do mar—para disseo Mulligan.
rosto de Stephen seus olhos
cinzentos inquisitivos.
que— —ela Anão
tiaquer
achame quedeixar
você matou
ter nadaa sua
a mãe
ver com —você.
disse ele. — É por isso
— Alguém
agonizante Que pediu a matou
droga, — Kinch, —você
disse
dissepodia
Buck
Stephen ter sesombriamente.
Mulligan. —ajoelhado quando suatanto
Eunosouseuhiperbóreo mãe
quanto
que você você. Mas
se ajoelhasse pensar em sua mãe rogando
e rezasse por ela. E você recusou. Existe alguma último suspiro
coisaEle sinistra em
se interrompeu você… e passou espuma de novo ligeiramente na face.
Um — sorriso tolerante crispou seus lábios.
Kinch, oMas
maisumencantador
Seriamente
mímico encantador!
e em de todos
silêncio ele
—mímicos!
osfez murmurou consigo mesmo. —
a barba com tranquilidade e
cuidado.
Stephen, com o cotovelo repousando no agranito pontudo,daencostou a
palma
seu abaixo
casaco pretoda sobrancelha
lustroso que e olhou
começava para extremidade
a puir. Uma dor, que manga
ainda não de
era
viera a dor
até do
ele amor,
após a agitou
sua seu
morte, coração.
seu corpo Silenciosamente,
gasto dentro de em sonho,
largas ela
roupas
tumulares
que se curvara marrons,
sobredoexalando
ele, mudo, umreprovador,
odor de ceraume pau-rosa,fraco seu
odorcomo sopro,
de cinzas
molhadas.
grande e Através
doce mãe pela punho
voz puído
bem-alimentadaele viu o mar
ao seu saudado
lado. A orla da uma
baía
eporcelana
o horizonte continham
ficara ao lado umado massa
leito de líquida
morte verde
dela opaca.
contendo Uma a tigela
bile de
que
parecia
ataques uma
de lesmaeverde
vômito de altosarrancada
gemidos. de seu fígado apodrecido em seus
Buck
— Ah, Mulligan
pobre limpou
corpodecão!novamente — disse sua navalha
ele comdeComo barba.
voz branda. — Eu
preciso
segunda te dar
mão? uma camisa e alguns traposnasais. está a calça de

Buck ElaMulligan
está caindo
atacou bastante
a bem — abaixo
concavidade respondeu de Stephen.
seu lábio inferior.
— A ironia
de-segunda-perna. disso Só tudo
Deus — sabe disse
que ele satisfeito.
alcoólatra —
sifilíticoDevia
se ser calça-
desfez dela.
Eu tenho
nela. Não uma
estou com uma listra
brincando, não, fina
Kinch.cinzenta.
Você Vocêbonitão
fica vai ficar elegante
quando está
bem-vestido.
usar.— Obrigado — disse Stephen. — Se ela for cinzenta eu não posso
— Ele—nãoEtiqueta pode usá-la — falou Buck Mulligan paranãoo seupode
rostousar
no
espelho.
calçaElecinzenta. é etiqueta. Ele mata a mãe mas
apalpou dobrou
o rosto a navalhacomcuidadosamente
sentindo os mar
dedosparaa peleo rostoe com batidinhas leves
macia.
Stephen virou seu
olhos expressivos azul-enfumaçados olhar do gorducho com seus
olhos—expressivos
Aquele azul enfumaçados.
camarada que eu queencontrei no Ship ontem à noite —
disse
DottyvilleBuck com Mulligan —
Connollyrodopiar disse
Norman.em você
Paralisia tem p.g.i.
geral donoinsano! Ele está lá em
Ele
notícia fez
bem o espelho
longe sob a luz do sol semicírculo
agora radioso ar para
sobre o lançar
mar. Seusa
lábios
dentes crispados e barbeadosO riso
brancos cintilantes. riramseassim apoderou comodeastodo pontaso seudostronco
seus
forte—e compacto.
Olhe para você a—cabeçadisse ele —,aseufrente
bardoe pavoroso!
Stephen
fendido por inclinou
uma rachadura para
tortuosa, estendido examinou
para ele. o espelho,
Cabelo emEste
pé.
Como
corpo ele e outros me veem. Quem escolheu
de cão que tem de se livrar de vermes. Ele também me pergunta este rosto para mim?
o mesmo.

Ela bemEuNão
Malachi. oomerece.
surrupieiA dotiaquarto
o conduza à sempreda fica
tentação. E
criada
seu com—empregadas
nome
disse Buck9 Mulligan.
é Úrsula. feiosas para —
Rindo de novo, ele afastou
Stephen. o espelho dos olhos perscrutadores de
ele.— — ASeraiva
Recuando Wilde deaoCaliban
menos
e apontando,
10 por não vivo
estivesse
Stephen
ver seu
para rosto
ver
disse comOamargor:
no espelho — disse
você!

criada. Ele é um símbolo da arte 11 irlandesa. espelho rachado de uma
Buck Mulligan
caminhou com ele enfiou
em subitamente
volta da torre, seu
com braço
sua no de Stephen
navalha e espelho e
estalando
—eleNão emé seu justobolso onde elecomos metera.
implicar vocêquedesse jeito, Kinch,mais não talento
é? —
disse
do que amavelmente.
qualquer —
um novamente.
deles. Deus sabe você tem muito
Aparado
eu temo o da o golpe
dele. A pena fria de Ele
aço. teme o bisturi da minha arte como
— Espelho rachado
bovinooxfordiano lá embaixo de euma criada!dele
arranque Digaumisso para Eleo cara
guinéu. está
tresandando
dele fez sua degrana
dinheiro e achajalapa
vendendo que você nãoosé um
para cavalheiro.
Zulus ou numa O outra
velho
sórdida
trabalhar falcatrua.
juntos Meu
nós Deus, Kinch, sefazer
poderíamos você ealguma
eu pudéssemoscoisa ao menos
pela ilha.
Helenizá-la.
O—braço
12
de Cranly. Seu braço. 13
único queE pensar
sabe o em
que você
você tendo
é. Por dequemendigar
você não desses
confia porcos.
mais em Eumim?sou Oo
que
barulho vocêaqui temeunachamareicabeça contraSeymour mim?e nósÉ Haines?
faremos Seumelebanzéfizercom algum
ele
piorGritos
do quejovens aquele que fizeram com
de vozeselesendinheiradas Clive Kempthorpe.
Kempthorpe.
do outro. Ó, euCaraspálidas:
vou expirar! Dê a estouram
notícia de nos
gentilmente
aposentos
rir, um apertando
a ela,
dea Clive
Aubrey! mão
Eu
vou morrer!
ecalcanhares, Com
cambaleia perseguido tiras
em volta por rasgadas
da Ades da
mesa,docom camisa dele
as calçasaçoitando o
arriadas ar ele salta
até os
de alfaiate. Uma cara deminhas
bezerro Magdalen
assustado College
enfeitada com
decomigo!a tesoura
marmelada.
Eu não quero
Gritos que
escapando tirem da janela calças!
aberta Não se
assustandofaça de tolo
o pátio de à noite. Um
jardineiro
Arnold, 15 surdo,
empurra vestindo um
sua ceifadeira avental, com
nodagramado a máscara
14 sombrio observando
Matthew
atentamente
ParaDeixe as
nós…elenovo partículas saltitantes relva.
ele a— não ser à ficarpaganismo…
noite. — disse Stephen.16 omphalos 17
— Não . há nada de errado com
— —
Bote Então
pra o queEué?sou—muito
fora. perguntou
franco Buck
com Mulligan
você. O impacientemente.
que é que você tem
contra mim agora?
Elesquepararam, olhando em direção ao promontório abrupto de Bray
Head
Stephen jazia
retirou na água como o focinho de uma baleia adormecida.

— Você
Quero, queroseu quebraço
que eu lhe
é? —
tranquilamente.
diga?
respondeu— perguntou ele. — Eu não me
Buck Mulligan.
lembro de
Ele passou nada.
olhou para o rosto deabanando
Stephen suavemente
enquanto falava. Uma louro
brisa
ligeira
despenteado pela sua testa,
e revolvendo os pontos prateados de ansiedade em seus seu cabelo
olhos.Deprimido por sua própria voz, Stephen disse:
— Você
da morte de se
minhalembra mãe? do primeiro dia em que eu fui à sua casa depois
Buck
— O Mulligan
quê? franziu
Onde? Eu a testa
não rapidamente
consigo me e disse:de nada. Eu me
lembrar
lembro
aconteceu? apenas de ideias e sensações. Por quê? Em nome de Deus o que
— Você
patamar para estavapegar preparando
mais água o chá — disse
quente. Sua Stephen
mãe e — e euvisitante
algum cruzei o
saíram
quarto. da sala de estar. Ela perguntou a você quem estava em seu
— E daí? — disse Buck Mulligan. — O que é que eu disse? Eu
esqueci.
mãe— Você disse
morreu
Um rubor como —um respondeu
animal . Stephen —, Ó, é apenas Dedalus cuja
que o tornou mais jovem e mais atraente subiu às faces
de Buck
— Mulligan.
Eu dissenervosamente
isso? — perguntou. — Muito bem. para Que mal hádenisso?
Ele
— sacudiu
E o que é a morte — seu constrangimento
perguntou —, a de sua mãe fora
ou a si. ou a
sua
minha
dia no mesmo?
Mater Você só viu sua
Misericordiae e no mãe morrer.e Eu
Richmond seremos vejo estouraratétodo
retalhados as
tripas na
Simplesmente sala de
nãoleito dissecção.
importa. É
Vocêquando uma
não quis coisa brutal
se ajoelhar e nada
paraquê?rezar mais.
por
sua
você mãe
tem em seu
aquele de
maldito morte
traçouma jesuíta ela lhe
em você, pediu. Por
sóbrutal.
que injetado Porquede
forma
cerebrais errada.
dela Para
não mim
estão é tudo
funcionando. zombaria
Ela e
chama aliáso médico Os lóbulos
sir Peter
Teazle
que 18 e arranca flores douradas da colcha. Faça a vontade dela até
tudo termine.porque Você contrariou seu último desejo e no entanto fica
amuado
contratadas comigode Lalouette. eu
19 não
Um absurdo!me lamurio
Suponho como as
quemãe. carpideiras
eu tenha dito
isso.EleEutinha
não tive intenção
ele próprio falado de ofender
com a memória
atrevimento. de sua
Stephen, protegendo
as feridas
coração, disseescancaradas
bastante que
friamente: as palavras haviam deixado em seu

— Eu
Em não
queestou
então? pensando
——perguntou na ofensaBuck à Mulligan.
minha mãe.

Buck Na ofensa
Mulligan a mim
rodou respondeu
em seus Stephen.
calcanhares.

Ele Ó, criatura
saiu impossível!
caminhando —
rapidamente exclamou em ele. do parapeito. Stephen
volta
ficou
ao de pé em seu
promontório. Mar posto,
e olhando por
promontório cima escuros.
ficaram do mar calmo em direção
em Uma
seus olhos,
voz velandoalto
chamava suadevisão,
dentro e eledasentiu
torre: febre em suas faces.batiam
Pulsações

— Você
Estou está
indo aí— emrespondeu
cima, Mulligan? Buck Mulligan.
Ele
— Olhese voltou
para para Stephen
o mar.20 OOsaxônicoe disse:
que lhe importam as ofensas? Acabe com
Loyola,
manhã. Kinch, e desça. quer suas fatias finas de bacon da
nívelSua
do cabeça
telhado.
— inconsequente.
parou ainda por um momento no topo da escada, ao
Não fique desanimado com tudomeditação
isso o diaressentida.
todo — disse ele. —
Eu sou
Sua cabeça sumiu Desista
mas a de sua
lenga-lenga de sua voz ao descer ressoou
para—fora da
E basta escada.
de virar para do o lado e meditar 21
Sobre
Pois o mistério
Fergusdocomanda amargo amor
as carruagens de bronze. através da paz da
manhãSombras vindasDentrobosque flutuavam
do topoda dapraiaescada silenciosamente
contemplava.
esbranquiçadas, repelidas por pés aoemlargo
eapressados direção
com
ao mardasqueáguas
o espelho
calçados leves.
ele
Seio
branco
dedilhando do maras sombrio.
cordas Osdaacentos
harpa, entrelaçados,
incorporando doisseus
a dois.acordes
Dedos
entrelaçados.
sombria. Ondabranca ligada às palavras bruxuleando na maré
Uma nuvem
toldando a baía de começou
um verde a mais
cobrirprofundo.
o sol lentamente,
Ela jazia totalmente,
abaixo dele,naa
tigela
casa, de líquidoosamargo.
abafando acordes Alongos
cançãoe de Fergus: eu aA cantei
melancólicos. porta sozinho
dela estavae
aberta:
piedade ela queria
eu fui para ouvir a minha
o ladopalavras, música.
de sua Stephen: Silencioso
cama. Elamistério com
estava chorando respeito
em seu
leitoAonde
miserável. Por essas
agora? dela: antigos leques de plumas, carnês de baile amargo do amor.
Os
enfeitados,segredos
impregnados deUma almíscar, um berloquenadejanela
contasensolarada
de âmbar
em
da sua dela
casa gaveta trancada.
quando ela era gaiolaEla
menina. pendurada
ouviu o velho Royce cantar na22
pantomima de Turko o Terrível EuQuee riu com
soué ocapaz
rapaz os outros quando ele cantou:
Alegria fantásmica, De invisibilidade.
embrulhada longe: perfumada de almíscar.
Embrulhada E basta
longe de virar
na memória para o lado e meditar.
da ruminante.
natureza com os brinquedos
dela.
torneiraLembranças
dao miolo, invadem
cozinhacheia quando seu cérebro
ela semascavo,
aproximara O copo
do sacramento. da águaUma da
maçã
da sem
lareira numapelonoite de açúcar
escuradosdepiolhos assando
outono.espremidos
Suas unhasdas para ela
bem-modeladasna beira
avermelhadas
filhos. sangue camisas dos
Numdesonho,
dentro silenciosamente,
suas largas roupas tumulares ela viera até ele,umseuodorcorpo
exalando gastoe
de cera
g p
pau-rosa,
um Seus
fraco olhos seu sopro,
odor devidrados, curvado
cinzas molhadas. sobre ele com mudas palavras secretas,
subjugar minha alma. Só fitando
em mim. de Adentro da morte,
velafantasma para para sacudirsuae
iluminar
agonia.
estrepitando Luz alto espectral
com sobre enquanto
horror, o rosto torturado.
todos rezavam Seu desopro rouco
joelhos. Oste
olhos dela
confessorum sobre
turma mim para
circumdet: me derrubar.
iubilantium Liliata
te rutilantium
virginum chorus
excipiat.
Espírito23
maléfico! Devorador dedeixe
cadáveres!
Não,
— mãe!
Olá, Me
Kinch! deixe em paz me viver.
A vozacima,
escada de Buck Mulligannovamente.
chamando cantou de dentro Stephen, da torre.
tremendoEla seainda
aproximou
com o
clamor
amigáveis de sua alma,
no ar atrás ouviu correr a luz quente do sol e as palavras
— Dedalus,
pronto. Haines desçasedecomo
está
si. um bom molenga. O café da manhã está
desculpando por nos ter acordado ontem à
noite.
— Está
Estou tudo bem.
indopor — Jesus
disse Stephen, seBuck
virando.
— Faça
todosSuanós. isso, — disse Mulligan. — Por mim e por
— Eu cabeça
conteidesapareceu
paraArranque
ele o seue reapareceu.
símbolo
éguinéu.
muito inteligente. uma libradadele, arteestá
irlandesa.
bem? OuElemelhor,
disse que
um

— Eu
A recebodaesta
grana manhã
escola? — —dissedisse
Buck Stephen.
Mulligan. — Quanto? Quatro
libras?
— Empreste-nos
SeQuatro
você quiser uma.
— dissesoberanos
Stephen. — exclamou Buck Mulligan

encantado. reluzentes
— Vamos24 tomar uma bebedeirasoberanos.
gloriosa para espantar até
os druidas
Lançou druídicos.
as mãos Quatro
para cima onipotentes
e desceu
pedra,
— cantando
Ó, vamos desafinado
ter momentos com um
divertidossotaquepesadamente
cockney: a escada de
Com
Na uísque, cerveja e vinho bebidos!
coroação,
No dia dater
Ó,Novamos coroação!
momentos 25 divertidos
dia
Luzbrilhava,da coroação!
solar quente se alegrando
níquel
baixo? Ou então aesquecida,
deixaria sobre
ali o diaoacima
parapeito.
todo,
do mar.
amizade PorAesquecida?
tigela
que eu de barbearpara
a levaria de
Ele seseu
sentindo encaminhou
frescor, para ela,a segurou-a
cheirando baba viscosa nasdamãos
espumapordeumbarba
tempo,na
qual
incensoestava
então enfiado
em o pincel.
Clongowes. Assim
26 Eu também
sou um eu
outro carreguei
agora e o
no turíbulo
entanto deo
mesmo.
Na Umdeservo
sala estartambém.
abobadada Um servidor
e sombria dedaumtorre
servo.a figura vestida de
27
penhoar
outro em devoltaBuckdaMulligan
lareira, se movia rapidamente
ocultando e revelando de um
seu ladoamarelo.
brilho para o
Dois raiosbarbacãs:
elevadas suaves dee noluzencontro
caíram cruzando
de seus o chão
raios uma lajeado
nuvem vindos
de fumaçadas
de carvão
— porta, e exalações
Nós vamos de gordura frita flutuavam,
sufocar — disse Buck Mulligan. — Haines, abradando voltas.
aquela
Stephen por favor?
pôsema tigela de barbear no armário. Umadafigura alta se
ergueu
as portas da rede
internas. que estivera sentada, foi até o vão porta e abriu
— Você
— Dedalus temaatem chave? — perguntou
— disse Buck Mulligan. uma voz. — Meu Jesusinho, estou
sufocado!
Ele uivou, sem levantar os olhos do fogo:

— Kinch!
Está na fechadura — disse Stephen, avançando.
A
porta chave
pesada rangeu
foi estridentemente
escancarada, uma aoluzrodar duas vezes
bem-vinda e e, quando
um ar claro a
entraram.
arrastou suaHaines
aprumadaficou no vãopara
valise da porta,
a mesaolhandoeseu para fora.
se sentou para Stephen
esperar.
Buck
carregouMulligan
a atirou
travessa ea ofritura
bule na
grandetravessa
de cháao para lado.
a Em
mesa, seguida
pousou-osele
nela—pesadamente
Eu estou e suspirou de—alívio.
derretendo dissepalavra
ele —sobre comoo aassunto!
vela observou
quando…
acorde! Mas,
Pão, psiu!
manteiga, Nem mais
mel. uma
Haines, venha. A boia está Kinch,
pronta.
Abençoa-nos,
Cristo, não háapanhouSenhor, e a estas tuas dádivas. Onde está o açúcar? Ó,
leite.
Stephen
armário. Buck Mulligan osepão e o com
sentou potesúbito
de mel mau ehumor.
a manteigueira do
— Quedepois
ela viesse espéciedasdeoito.
hospedaria é esta? — disse ele. —Eu disse que
um —limãoNósnopodemosarmário.tomá-lo preto — disse Stephen sedento. — Há
Ó
Buck—
Haines
Ó, dane-se
Mulligan. —
veio daestá
você
Eu
porta
com leite
quero
e disse
suasdenoções peculiares de Paris! — disse
Sandycove.
calmamente:

— A Asmulher
bênçãos devindo
Deus com o leite. sobre você! —exclamou Buck
recaiam
Mulligan,
está no saco. saltando
Olhe, eudanão cadeira.
posso— Sente-se.
continuar me Sirva o chá aí.com
atrapalhando O açúcar
esses
malditos
Ele ovos.
cortou os três ovos na travessa e atirou cada um deles nos três
pratos,
— dizendo:
In nomine Patris et servir
Filii etoSpiritus Sancti. 28
Haines se sentou para chá.
—— disseEuele.
estou
Cortando fatias —Mas, dandonossa, dois Mulligan,
tabletes devocê açúcar
faz umparachácada
grossas de pão, Buck Mulligan disse com uma voz
umnão?
forte, de vocês
engabeladora
— Quando de velha:
eu fazeuchá eu faz chá, como dizia a velha mãe Grogan. E
quando
— eu faz
Por Deus,águaisto é faz
chá água.
— disse Haines.
Buck
— Eu Mulligan
também, continuou
Sra. Cahillcortando
— e engabelando:
disse ela. —vocêPornãoDeus, mulher —
disse
mesmo a Sra.
bule. Cahill —, Deus mandou dizer para fazer os dois no
Ele entregou
confusão umaé ofatia bruscamente
grossa deo seu de espetada
pão, cada vez em aossuaseusfaca.companheiros de

veemência. Isso — povo
Cinco para
linhas de livro,
texto Haines
e dez —
páginas dissede ele
notascomsobre
muitao
povo
no ano e do
os peixesdeuses
vento forte. 29 de Dundrum. Impressos pelas feiticeiras irmãs
Ele se asvoltou
erguendo para Stephen e perguntou numa bela voz intrigada,
sobrancelhas:
— Você noseMabinogion
mencionado lembra, irmão, ou nosseUpanixades?
o bule de 30,chá 31 da mãe Grogan é

— Tenho
Tem dúvidas—
mesmo? —dissedisse Buck
Stephen seriamente.
Mulligan no mesmo tom. — Suas
razões,
— por
Eu favor? — disse Stephen enquanto
imagino comia — que isso
nunca
mãeBuck existiu
Grogan eranem dentro
parenta de nem
Mary fora
Ann. de Mabinogion. Acredita-se que
— Mulligan sorriu
Encantador! — encantado.
disse eleoscomolhos
umacom vozprazer.
doce afetada, mostrando
seus dentes
era?Então brancos
Que encanto! e piscando — Você acha que
com uma subitamente
vigorosamente voz oenrouquecida
pão:
com todos os traçosenquanto
e irritante anuviados,cortavaele resmungou
de novo

Ela Pois
não a velha
liga a Mary Ann
mínima.
Mas,
Ele arregaçando
entupiu sua bocaseucomsaiote…a fritura e mastigou e zuniu.
O—vãoO leite,
da porta foi escurecido por uma
senhor!— disse Mulligan. —Kinch, pegue forma que entrava.

Uma Entre,
mulher mulher idosa avançou e ficou de pé junto aoa jarra.
cotovelo de
Stephen.
Deus.— É uma linda manhã, senhor — disse ela. — Glória seja dada a
— A quem? — disse Mulligan, olhando para ela. — Ah, com
certeza.
Stephen recuoudae pegou
falam—com Os nativos
frequência ilha
no —a jarra
dissedeMulligan
colecionador
leite no aarmário.
de Haines
prepúcios. 32 casualmente —

— Quanto,
Um quarto senhor?
— — perguntou
disse Stephen. a velha.
jarraEleo aleite
observou
grosso enquanto
e branco, ela
não derramava
o dela. na medida
Velhos mamilos e mirrados.
daí dentroEla da
derramou
reservada novamente
ela viera de uma
um medidamatinal,
mundo completatalvez e mais uma ummensageira.
pouco. VelhaElae
louvou
vaca as qualidades
paciente aoseus dodoleite,
raiardedos dia noaocampo
derramá-lo. Acocorada
luxuriante, uma bruxajuntosobre
a umao
seu
Elas cogumelo,
mugiam àdovolta enrugados
delae pobre
que tãomulher rápidos
bem conheciam, nas tetas
gado dadosesguichantes.
de peloaúmido e
sedoso.
tempos Seda
idos. Uma gado
velha mulher errante, velha, 33 nomes
forma humilde de em ela
um comum em
imortal
servindo
acordo seu
pelos conquistador
dois, uma e seu
mensageira alegre traidor,
da manhã corneada
secreta. Servir oua
reprovar,
implorar qual dos dois ele não poderia dizer;
seu favor.mulher — disse Buck Mulligan, derramando leite nas mas escarnecida
— Édeles.
xícaras mesmo,

Ele Prove,
bebeu asenhor
pedido —dela.disse ela.
ele —
a elaSenuma
pudéssemosvoz um viver
tanto deelevada
um alimento
—, bomnãocomo
nós esse —
teríamos um disse
país
cheio de dentes podres e de vísceras podres. Vivendo num lodaçal,
p p ç
comendo
cavalo e decomida
escarros barata
de e com
tuberculosos. ruas cobertas de pó, de esterco de

— OSou,senhor
mulher é estudante
— de medicina?
respondeu Buck —perguntou a velha.
Mulligan.

StephenOra vejamouvia sóem—desdenhoso
disse ela. silêncio. Ela inclina sua velha cabeça
para uma voz quea mim
homem-médico: fala alto com ela, seu Àconsertador
elaquemenospreza. voz suas
que vai deabsolvê-la
ossos, seue
ungir
de para
mulher, o túmulo
feitas da tudo
carne do existe
homem delanãoexceto
à semelhança entranhas
de sujasa
Deus,
presa
em — da serpente.
silêncio com olhos34 E vacilantes
à voz autoritáriae que lhe ordena agora que fique
atônitos.
ela.— ÉVocê francês
está entendendo o que ele diz? — perguntou Stephen a
que oela
senhor está falando? — disse a velha afala
Haines.
Haines
longa. falou com novamente, confiantemente numa mais
— É irlandês
— Eusenhor? achei que — disse Buck Mulligan. — Você
35 era irlandês — disse ela — pelo som. O senhor é
pode falar gaélico?
do oeste,
— Eu soué inglês
um inglês — respondeu Haines. — e ele acha que nós

devíamos Elefalar irlandês — disse
namesmo Buck Mulligan
Irlanda.— disse a velha —, e eu estou

envergonhada E nós devíamos
porque euaqueles
mesmaquenãoa conhecem.
falo a língua. Eu ouvi dizer que é
uma—grande Grande língua
não por
é bem a palavra para ela —dedisse Buck Mulligan.
— Totalmente
senhora quer umamaravilhosa.
xícara, dona?Encha nossa xícara mais chá, Kinch. A
seu —
Haines
Não, obrigada,
antebraço disse a asa do senhorde—
latão leite disse
e a velha,
prestes
a ela:tem aí a sua conta? Seria melhor que nós a a deixando deslizar até
partir.

pagássemos, A senhora
você não acha Mulligan?
Stephen
— Conta, encheu
senhor? novamente
— disse asela,três xícaras.— Bem, são sete manhãs
parando.
um quartilho
passados e por dois
estas três pence
manhãs é seteumvezes quartodois por
é umquatro e doisépence
shillingpence três
quartos
senhor. é um shilling . Isto é um shilling e um e dois é dois e dois,
pão Buck
com Mulligan
bastanteasuspiroumanteiga e,dos
tendodoisenchido
lados, aesticou
boca com uma crosta
as pernas paradea
frente
— e começou
Pagueencheu procurar
e se mostre nos bolsos
satisfeitoxícara, de
— disse sua calça.
Haines sorrindo para oele.chá
com Stephen
uma colheremdovolta uma terceira
leitedosgrosso ee forte. colorindo ligeiramente
Buck Mulligan ergueu um
florim,
— torceu-o
Um milagre! dedos gritou:
Ele
— o
Não passou
me pelamais
peça mesanada, até adoçura,
velha mulher, dizendo:
Tudo
Stephen quepôs eu posso
a moeda lhe nadarmão eu lhenada dou.ansiosa dela.
36

— Ficamos
Tem lhe
bastante devendo
tempo, dois
senhor pence— —
dissedisse
ela,ele.
pegando a moeda. —
Bastante tempo. Bom dia, senhor.
Ela fez uma reverência e saiu, seguida do canto terno de Buck
Mulligan:
— Amor dosdepositado
meus amores, houvesse mais,
EElemais seria aos seus pés.
para —o se Para
seu
voltou
falarpara
colégio e
Stephen eDedalus.
seriamente,
nos traga de
disse: Eu estou sem um níquel. Corra
volta algumquedinheiro. Hoje osneste
bardos
precisam
cumpra o beber
seu e
dever. festejar.
37 A Irlanda espera todo homem dia
que— —
Issohoje
visitar
Osenosso
me lembra
a sua
banho
— dissenacional.
biblioteca
de mar primeiro
Haines se levantando — que eu tenho
— disse Buck Mulligan.
Ele
— voltou
Éseguida
hoje o dia para Stephen
de suaa lavagem e perguntou brandamente:
mensal, Kinch?
Em
— O imundo elebardo
disse Haines:
insiste em se lavar umadovez por—mês.

enquanto Toda a
deixava Irlanda
pingar é lavada
mel empela uma corrente
fatia de golfo
pão. disse Stephen
voltaHaines
do do cantoaberto
colarinho em que de estava
sua dandodefacilmente
camisa
— Eu tenciono fazer uma coleção dos seus ditos se você me tênis disse: nó na echarpe em
permitir.
Falando comigo. Eles se lavam e se banham euma
se esfregam. 38Remorso
de consciência. Consciência. No entanto eis aqui mancha.
arte— Aquele ésobre
irlandesa o espelho rachado
tremendamente bom. de uma criada ser o símbolo da
tomBuck
caloroso:Mulligan chutou o pé de Stephen por baixo
— Espere até ouvi-lo sobre Hamlet, Haines. 39
da mesa e disse em
apobre— Bem,—eu Eu
Stephen. estouestava
falando sério — disse
exatamente pensandoHaines,
nissoainda se dirigindo
quando aquela
— criatura
Eu ganharia entrou.algum dinheiro com isso?chapéu
— perguntou Stephen.
Haines
da rede, riu
disse: e, enquanto tirava seu macio cinzento do gancho

Ele Eu
saiu não posso dizer, com
perambulando para certeza.
a porta. Buck Mulligan se inclinou para
Stephen
— e
Agoradisse de
você maneira
meteuStephen.vigorosa
os pés pelas e áspera:
mãos. Por que você disse isso? De
quem?— E
Da daí?
leiteira —disse
ou dele. É com
uma ele — O
questão problema
duvidosa,é ganhar dinheiro.
eu creio. — e então
você — Eu faço o seu cartaz — disse Buck
vem com seu olhar de soslaio nojento e com suas chacotas jesuítas Mulligan
sombrias.
dele.BuckEuMulligan
— vejo pouca esperança — disse Stephen — vindo dela ou
suspirou tragicamente e pôs a mão no braço de
Stephen.
— Vindo de voz
mim,subitamente
Kinch — disse ele. ele acrescentou:
Num
— Para tom de
falar comparatodaoaqual mudado
sinceridade eu achoPorquequevocêvocêestánãocerto.
Dane-se
manobra tudo
como mais
eu faço? Para o eles sirvam.
inferno com todos eles. Vamos sair os
da
hospedaria.
Ele sedizendolevantou, desamarrou solenemente40 o cinto e despiu seu
penhoar
— Mulligan resignadamente:
estábolsos
despojado de suas vestes.
Ele
— esvaziou
Aqui está seu os
seu traponasalsobre a mesa.
— disse ele. rebelde ele falou com
eles E colocando
ralhando com eles colarinho duro
e com a corrente e a gravata
oscilante de seu relógio. Suas
mãos
por mergulharam
um lenço e inspecionaram
limpo. Remorso deseuconsciência.
tronco enquanto Meu eleDeus
clamava
nós
simplesmente
emebotas temos
verdes. Contradição. que vestir o personagem.
E eu meUm contradigo? Eu quero luvas
Muito mole, de
bem então, pelica
eu
contradigo.
suas—mãos falantes. Malachi mercurial. projétil preto, voou de
E
Stephen aí está
o o seu chapéu
apanhou e o pôs donaQuartier
cabeça. Latin
Haines —osdisse
chamou ele.41da porta.

—— Vocês
EuSaia, vêm,pronto
estou rapazes?— respondeu Buck Mulligan, indo para a
porta.
Resignado Kinch.
ele saiu Você
com comeu
palavras tudoe passos
que nóssolenes,
deixamos, eu creio.quase
dizendo,
com—tristeza:
E saindo elebengala
encontrou Butterly.
paraPegando
fora e, sua
enquanto elesdo porta-guarda-chuvas,
desciam a escada, puxou Stephen
a lenta osporta
seguiu
de
ferroAoepéa trancou.
da trouxe Pôs
escadaaBuck a chave pesada no
Mulligan perguntou: seu bolso interno.

— Você
Eu a tenho — chave?
disse Stephen, passando à frente deles.
Ele
pauladas continuou
com sua andando.
toalha de Atrás
banho dele
pesadaele ouviu
nos Buck
rebentos Mulligan
terminais dar
de
samambaias
— e
Pra perguntou:gramas.
baixo, senhor! Como ousa, senhor!
Haines
— Vocês pagam—aluguel por esta torre?

— Doze
Ao libras
secretário disse
de Buck
defesa doMulligan.
estado — acrescentou Stephen por
cimaEles
do pararam
ombro. enquanto Haines observava cuidadosamente a torre e
finalmente dizia:
é? — Bastante fria no inverno, eu diria.42 Vocês a chamam Martello, não
— Billy Pitt as estavam
mandou noconstruir —a nossa
disse éBuck Mulligan —
quando
— os franceses mar. 43 Mas o omphalos .
— Qual
Tomás Não,
de
anão
Aquino
sua— ideia
com
sobreBuck
gritou
as
Hamlet?
cinquenta e
— perguntou
Mulligan aflito.
cinco — que
razões
Haines
Eu não
ele
asou
Stephen.
criou igual
paraa
sustentar
cervejas. 44 isso. Espere até que eu tenha tomado primeiro algumas
Ele se
baixo—asVocê voltoudepara
pontas seu Stephen,
colete dizendo, à medida que puxava para
amarelo-claro:
Kinch, conseguiria?não conseguiria fazer isso com menos de três cervejas,
—,— —queJáseVocês
sepodeesperou
esperar
aguçam
tanto
mais. tempo — disse Stephen indiferentemente
minha curiosidade — disse Haines
amavelmente.
— Ora! É—muito — É algum
dissesimples. paradoxo?
Buck Mulligan. — por Nós álgebra
superamos Wilde e de
os
paradoxos.
Hamlet Ele prova que o neto
próprio épai. o avô de Shakespeare e que ele próprio é o fantasma de seu
Ele —
Buck
O quê? — disse Haines começando a apontar para Stephen. —
próprio? Mulligan atirou sua toalha àsoltar
maneira degargalhada,
uma estola em volta
do
ouvido pescoçode e,
Stephen: se inclinando para uma disse no

— Ó,Nóssombra
estamos de Kinch
sempre o mais velho!deJafémanhã
cansados à procura— de umStephen
disse pai! a
45
Haines.
Avançando — E é novamente,
uma históriaBuck bastante longaergueu
Mulligan para contar.
asdemãos.
ele.— Eu quero dizer — explicou Haines a StephenDedalus
— Só a sagrada cerveja pode desatar a língua
enquanto
— disse
eles
prosseguiam
certa forma — que
Elsinore. esta
Que torre
se e
projetaestes penhascos
acima de sua aqui
base me lembram
dentro do mar de,
nãoSubitamente
é? 46
Buck Mulligan se voltou por umStepheninstanteviupara Stephen
mas
imagem não falou. No
deumlutoconto instante
baratomaravilhoso breve
e empoeirado e silencioso
entre osHaines,
trajes alegres sua
deles.própria

novamente. É — disse fazendo-os parar
Olhos,
firmes e pálidos como
prudentes. O reio dos
marmares,
que o eleventoolhou refrescara,
em direção maisao pálidos,
sul por
sobre
vago—noEu a baía,
horizontevazia a não
claro ser pela fumaça
e uma velateológica emplumada
bordejando Muglins. do47 barco-correio
disse ele li uma
confundido. interpretação
—A ideia de Pai e de disso
Filho. OemFilhoalgumse lugar —
esforçando
porImediatamente
se identificar comBuck o Pai. Mulligan sorrindo mostrou um rosto
sorridente
bem-delineada e amplamente
alegremente satisfeito.
aberta, Eleseus
olhouolhos,
para doseles,quais
com sua boca
retirara
subitamente
louca. Moveu todo
sua traço dedeesperteza,
cabeça boneca de piscando
um lado com uma
para o jovialidade
outro, comuma as
abas
voz — do
pacata seu chapéu-panamá
felizume tola: tremulando, e começou a entoar com
Minha Eu soumãe fulanomeu
é judia, muito
pai esquisitinho.
passarinho.
José carpinteiro
EEleeuergueubrindoum não
ao Calvário sabe e o que
coisas faz.
que tais.
— Os que ainda dedo indicador
duvidam que como
eu sou aviso:
divindade
Não
Vão vão
ter tomar
quequando o
beber águavinho que eu
e avira farei
águaágua à
somentevontade
Que
Ele verto
puxou com o vinho
força a bengala de novamente.
Stephen em sinalfezde despedida e,
correndo
tremularem parados o cimo do penhasco escarpado,
lados do corpo como barbatanas ou asas prestes a se seus dedos
erguer
— no ar, e
Então,aadeus, entoou: adeus!que Escrevam o que falei
EMeucontem talento todo
inato mundo
não pode eu ressuscitei
falhar
EElecom a brisa
saltou napulando do Jardim
frente deles eu hei de
em direção voar. 48
aomãos
buracotremulando
de quarentacomo pés49 de
profundidade,
fossem asas, o chapéu lépido,
degritos com
Mercúrio asoscilante ao sopro do vento se
trazendo de volta até eles os suaves e curtos dos passarinhos.
ladoHaines,
— de Não
que até
Stephen e
deveríamos
então rira prudentemente, prosseguiu andando ao
disse: rir, creio.AssimEle émesmo
muito irreverente. Euretira
mesmo
não
pouco sou o um crente,
aspecto na
ofensivo, verdade.
não é? Como é que a sua
ele o alegria
chamou? José umo
Carpinteiro?
— AÓ balada doHaines
Jesus piadista

— — disse
Três vezes ao dia, você—
—, depois respondeu
já ouviu
das refeições
Stephen.
isso antes? — disse Stephen
secamente.
— Vocênonãosentidoé um estrito
crente,daé? palavra.
—perguntou Haines. — eQuero dizer,e
um
um — crente
DeusSópessoal. Criação do nada milagres
Haines existe
parou um para sentido
retirar daumapalavra, me parece
cigarreira de — disse
prata na Stephen.
qual brilhavae
uma pedra
a ofereceu. verde. 50 Ele a abriu fazendo saltar a tampa com o polegar

Haines Obrigado
tirou — disse
um para Stephen,
si e fechou pegando
com um umestalo
cigarro.adocigarreira. Eleuma
pôs
isqueirode volta
de em seu
níquel, abriu-o bolso do lado e tirou
e, tendoprotegida do
acendido por bolso
seu suas
cigarro, seu colete
estendeu a
centelha
em — concha. chamejante para Stephen, mãos fechadas
caminhada. Sim, naturalmente
— Ou poderia
a gente— disse ele, enquanto
acredita oudenão eles
acredita,retomavam
nãoVocê é?a
Pessoalmente
não— defende eu não
essavêideia, suponho? engolir a ideia um Deus pessoal.
descontentamento — um mim
Você em horrível—modelo dissede livre
Stephen
pensamento.com soturno
Ele continuou
arrastando sua a andar,ao esperando
bengala seu lado. queponteira
Sua lhe fosseseguia
dirigidaligeiramente
a palavra,
pelo
de caminho,
mim, me chiando emSteeeeeeeeeeephen!
chamando, seus calcanhares. Meu Uma espíritobruxo,
linha atrás
oscilante ao
longo
escuro. do caminho. Eles vão caminhar por ele de noite, vindo aqui no
como
Isso— seuElepão
estava
quersalgado.
claro
a chave.
em seus
Ela éa minha.
Dê-lhe
olhos.
Eu pagueiTudo.
chave também. o aluguel.
Ele vaiAgora
pedi-la.eu
Afinalsedevirou
Stephen contas…e viu —quecomeçou
o olhar Haines.
frio que o examinava não era tão
mau—assim. Afinalmestre,
de contas, eu diria que você é capaz de se libertar. Você é
seu — próprio me parece.
Eu sou um servo de dois patrões — disse Stephen —, um inglês
e um—italiano.
Italiano? — disse Haines.
Uma
— Erainha
um louca,
terceiro velha
— e ciumenta.
disse Stephen Ajoelhe-se
— existe diante
que mede quer
mim.para
trabalhos
— avulsos.— Haines disse novamente. — O que você quer dizer?
Italiano?
— O estado
ruborizado — e a imperial
santa igrejabritânico
católica — respondeu
apostólica Stephen, ficando
romana.
falar.Haines
— Eu
retirou do lábio inferior algumas fibras de tabaco antes de
posso entender isso perfeitamente — disseNóselenacalmamente.

sentimosUm irlandês
que deve
tratamos pensar
vocês bemassim, ouso
injustamente. dizer.Parece que Inglaterra
a culpa é
da história.
Os títulos potentes e51 de
orgulhosos retiniram nasanctam
memóriacatholicam
de Stepheneto
triunfo
apostolicam de seus sinos
ecclesiam bronze:
: o crescimento et unam
lento e a mudança de rito e
dogma
estrelas. como seus
Símbolo dos próprios
apóstolos pensamentos
na missa escassos,
paracomoo papauma química
Marcelo,e por
52 de
as
vozes
trás do misturadas,
canto o anjo cantando
vigilante alto
da em
igreja uníssono
militante afirmação:
desarmava e ameaçava
seus
com heresiarcas.
mitras: Fócio
53 Uma horda de heresias voando impropriamente
e a ninhada de zombadores 54 dos quais Mulligan era
um, e Ario lutando
consubstancialidade do com
Filho com a o própria
Pai, e vida
Valentino, 55 a respeito da
rejeitando o corpo
terrestre
que o havia de Cristo,
Pai eraumEle 56 e o sutil heresiarca africano Sabelio
Própriocomo Seu zombaria
próprio Filho. Palavras que57 que afirmou
Mulligan
falara
Oameaça,
vazio aguarda momento
certamente todos aqueles ao estrangeiro.
que tecem o Zombaria
vento: umavã.
dispostos um
para desarmar
a batalha edauma derrota
igreja, o provocada
exército de por aqueles
Miguel, que anjosa
sempre
defende
Bravo, nabravo!
hora doAplausoconflitoprolongado.
com suas lanças Zut! e seus
Nom de escudos.
Dieu!
— Naturalmente
ejudeus
sinto como tal.58EuReceioeu sou um
também britânico
nãoseja
quero vero—meudissepaísa voz
cairdenasHaines
mãos—, de
agora. alemães. que esse nosso problema nacional,
Dois homens
comerciante, um estavam
barqueiro. de pé na beira do penhasco, observando: um
— Ele está seacenou
O—barqueiro dirigindoem para o porto
direção ao de Bullock.
norte da baía desdenhosamente.
dragado Aliquando a maré subir por volta de uma hora.jeitoFazelenove
há cinco braças — disse ele. — Desse vaidias
ser
hoje.O homem que quetinhauma se afogado. Uma vela girando em subitamente,
volta da baía
vazia
virando esperando
para o sol um rosto trouxa
inchado, intumescida
branco como emerja
o sal. Aqui estou eu.
ficou Eles desceram
de desfeita
pé em cima do penhasco
de umanopedra, pelo caminho
emUm manga tortuoso. Buck
desecamisa, Mulligan
comaauma sua
gravata
saliência da rocha esvoaçando
perto delegelatinosa ombro.
moveu lentamente jovem agarrando
pernas
— verdes
O seu na profundeza
irmão está com você, Malachi? da água. como um sapo suas

— Lá
Lá em Westmeath.
ainda? Eu recebi Com
um os Bannons.
cartão de Bannon. Diz queeleelea conheceu
uma—coisinha
Um jovem
instantâneo, e encantadora
hein? Uma lá. Moça
revelação da foto
rápida. como chama.
velhoBuckprojetou
Mulliganperto se sentoudapedras,para desatar
saliência suas botas.
daáguarocha um rostoUm homem
vermelho maise
ofegante.
em sua Ele escalou
guirlanda de as
cabelo com
grisalho, a água brilhando
escorrendo em sua
pelo cachola
seu peito ee
pançaBucke soltando
Mulligan jatos
fez para fora
espaço parade que
sua eletanga preta eem
passasse bamba.
suadaescalada e,
olhando
seu —polegarpara Haines
na testa e
e de Stephen,
nosvolta fez
lábiosnaecidade piedosamente o sinal
no peito.— disse o jovem, agarrando- cruz com
se de novoSeymour está
à sua saliência da rocha. — Ele se livrou da medicina e vai
tentar
— oPuta
exército.
merda!na— exclamou Buck Mulligan.
conhece aquela moça ruiva, a Lily Carlisle? queimar as pestanas. Você
— Ele parte semana que vem para
— q
Conheço. ç , y
— Estava
é podre de rico.aos beijos com ele na noite passada no quebra-mar. O pai

— Ela
É está deperguntar
melhor barriga? ao Seymour.

Ele Seymour
acenou comumamaldito
cabeça oficial!
sinal—dedisse
emcorriqueiramente: Mulligan. enquanto tirava
assentimento
a calça
— e
As se levantava,
ruivas dizendo
copulamalarmado,
como cabras.
Ele se
da camisa interrompeu
esvoaçante. apalpando o lado do peito por baixo
— Minha59.décima
Übermensch O Kinch segunda
desdentadocostelae seosfoisuper-homens.
eu, — gritou ele. — Eu sou o
Ele arrancou
estavam suas fora sua camisa e a atirou atrás de si para onde
roupas.

— Você vai entrar
Vou. Faça aqui,naMalachi?
um lugar cama. na água e alcançou o meio da
O
enseadarapaz
com recuou
duas aos
hábeis solavancos
e longas braçadas. Haines se sentou sobre a
pedra,
— a fumar.
Você não vaiNão
entrar? — perguntou Buck Mulligan.
— Mais
Stephen tarde.
seindo
afastou. em cima do meu café da manhã.
— Estou
— Dê-nos embora,
aquela chave,Mulligan
Kinch — —disse
disseele.
Buck Mulligan —, para
manter minha
Stephen camisa
entregou estendida.
a chave a ele. Buck Mulligan a colocou por cima
das—roupas amontoadas.
E doisatirou
penceduas— disse ele —, para uma cervejinha. Jogue ali.
Stephen
despir. moedas de um penny na pilha macia. Vestir,
Buck Mulligan ereto, com as mãos juntas à sua 60frente, disse
solenemente:
— Aquele que rouba dos pobres empresta ao Senhor. Assim falou
Zaratustra.
Seu
— corpoo gorducho
Nós veremos mergulhou. — disse Haines, se voltando para
novamente
Stephen
Chifreque
de seguia
um pelocasco
touro, atalhodeeum
sorrindo
cavalo, para o irlandês
sorriso de um arredio.
saxão.61

— O Ship — gritou Buck Mulligan. — Meio-dia e meia.
Ele Certo
caminhou — disse Stephen.ao atalho tortuoso.
em direção Liliata
Turmarutilantium.
Iubilantium circumdet.
tenicho
virginum.
A auréola
vestia. Eu não cinzenta
vou do
dormir padre
aqui no
esta noite. em
Para que
casaeletambém
discretamente
não se
posso
ir. Uma voz, sustentada suavemente, o chamava do mar. Dobrando na
curva
marrom eleluzidia,
acenou de com
uma a mão.
foca, bem Elalongechamava
no mar, deredonda.
novo. Uma cabeça
Usurpador. 62
DOIS1
V􀚏􀄻􀉙,— Tarento,
C􀚏􀄻􀑦􀞘􀀎􀘎􀈍, 􀝵􀣷􀈍 􀄻􀒕􀆔􀀎􀆔􀈍 􀍗􀈍􀩊 􀀎􀜴􀈍􀕻􀚏 􀀎 􀈍􀕻􀈍􀝸
senhor.

— Muito
Houve bem.
uma E então? senhor.
batalha,
— Muitovazio
OFabulado
olhar bem.doOnde?
meninodaperguntou àEjanela vazia. era de uma certa
forma como sepelas
a filhas
memória não Memória.
o tivesse no entanto
inventado. UmaBlake.
frase,2 Euentão, dea
impaciência,
destruição de um golpe
todochama das
o espaço, asas de
3vidro
intemperança
estilhaçado de
enósalvenaria ouço
ruída e o
tempo— uma
Eu lívida
esqueci final.
o lugar,Stephen, O que
senhor.olhando restou para então?
279 a.C.para o nome e a data no livro

sebento. Asculo — disse
— Sim,
estamos senhor.4 E ele disse: Uma outra vitória como essa e nós
liquidados.
Daquela
mental frase oDemundo
embotada. uma se lembrara.
colina acima de Uma planície
uma vaga tranquilidade
semeada de
cadáveres
Qualquer um
general general falava
a quaisquer aos
oficiais.seus oficiais
Eles prestam apoiado
ouvido. em sua lança.

— Você,
Fim deArmstrong
Pirro, — disse
senhor? Stephen. — Qual foi o fim de Pirro?5

— Eu sei, senhor.
Espere. Você, Pergunte a Você
Armstrong. mim,sabe senhor — disse
alguma coisa Comyn.
sobre Pirro?
Um
instalado saco
nadas de
sacola rolinhos doces
de eArmstrong. de figo
Desuavemente. estava
vez em quando confortavelmente
ele osaderiram
enroscavaà
nas
polpa palmas
de seus mãos
lábios. os engolia
O hálito adocicado de um Migalhas
orgulhosa
— Pirro,porque
senhor? seu Pirro,
filho estava
um na marinha.
píer. Vicomenino. Gente rica,
Road, Dalkey.
olhouTodos
para riram.
os seus Uma risada
colegas à alta maliciosa
volta, regozijo sememalegria.
tolo esboço. Armstrong
Dentro de
alguns
comando instantes eles
e das mensalidadesvão rir mais alto,
queStephen, conscientes
seus papais da minha
pagam.o ombro do menino falta de
— Diga-me
com—o livro agora
—, osenhor —
que é um disse
píer? cutucando
UmaAlgunsUm píer,
espécie de ponte. O —píerdisse Armstrong.
Kingstown, — Uma coisa lá na água.
senhor.
banco de riram
trás novamente:
sussurraram. sem
Sim. alegria
Eles mas
sabiam: comnãosentido.
tinham Dois
nuncano
aprendido
observou nemrostos:
seus tinhamEdith,nuncaEthel,sidoGerty,
inocentes.
Lily. Todos. Coma inveja
Semelhantes eles: ele
seus
hálitos,
com—risoPíertambém,
abafado adocicados
na luta. por chá e geleia, seus braceletes rindo
desapontada. Kingstown — disse Stephen. — É isso, uma ponte
As
— palavras
Como, perturbaram
senhor? — os olhares
disse Comyn. deles.
— Uma ponte fica através de
um Para
rio. o livrinho de contos populares de Haines. Ninguémeaqui para
ouvir. Hoje
desenfreadas, à noite habilmente em meio a conversas bebidas
Um bufão napenetrar
menosprezado, corte dena malha
conquistando
reluzentetratado
seuummestre,elogio
de sua mente.
clemente com
do
O que então?e
indulgência
mestre. Porumaque
eles haviam
carícia suave. escolhido
Para toda
eles tambémessa parte?
a uma Não
história exclusivamente
era um conto como outro por
qualquer
Não Júlioouvido
tivesseCésar demais,
Pirrosido sua
caídomortonação
pela mão casa de
de uma bruxa penhores.
emnãoArgos ou não
tivesse
descartados do pensamento. 6 O a
tempopunhaladas.
os marcou Eles
a ferro podem
em brasa sere
agrilhoados
eles jogaram eles
fora.estão
Mas alojados
podem noessas
lugarterdassido
possibilidades
possíveis infinitas
visto que que
elas
nunca
tecelão sedo deram?
vento. uma Ou foi possível apenas essa que aconteceu? Teça,
— Conte-nos
— Ó, por favor, senhor. história,
Umasenhor.
história de assombração.
outro—

Onde vocês começam nisso? — perguntou Stephen, abrindo um
livro.
Não chorem — disse Comyn.
maisTalbot.

— Continue
EDepois
a história, então,senhor?

Um menino — disse
escuro Stephen.
abriu um—livro Continue, Talbot.rapidamente sob a
e o apoiou
proteção
esporádicos de sua
para sacola.
o texto: Ele recitou o verso aos trancos 7com olhares

Pois Não chorem
Lycidas, que mais,
chorais,tristes
não pastores,
está não chorem mais
morto,
Embora
Deve ser submerso
um no fundoentão,
movimento das águas uma mortais…
realidadedentrodo possível como
possível.
ininteligíveis A frase de
e elesGenoveva Aristóteles
flutuaramonde se
paraeledentro formoudo silêncio dos
estudioso versos
da
biblioteca
contra o de Santa
pecado de Paris. Ao seu lado lera,
um noite
franzino apóssiamês
noite, protegido
examinava
um manual desobestratégia.
alimentando: lâmpadas Àelétricas
minha volta, cérebros alimentados
fosforescentes, empalados, e se
com
antenas
preguiça adobater ligeiramente:
submundo, relutante,e nadesprovida
escuridão de de claridade,
minha mente a uma
mover
suas pregas 8escamosas
pensamento. Claridade de dragão.AOalma
tranquila. pensamento
é de certa é maneira
o pensamento tudo do
que
existe:
candente: a alma
forma édasa forma
formas. das formas. Tranquilidade, súbita, vasta,
9
Talbot
— Pelo repetiu:
amado poder Dele que andou sobre as ondas,
Pelo
— amado
Vire a poder…
página — disse Stephen serenamente. — Eu não vejo
nada.
— O para que, a frente.
senhor? — perguntou simplesmente Talbot se
inclinando
Sua mão tendo virou acabado
a página.deElese selembrar. reclinouDele paraquetrásandou
e prosseguiu
novamente,
ondas. Aqui tambéme acima desses corações covardes repousa sobresuaas
sombra
nos rostos e no coração
ansiosos nos
dosaque lábios escarnecedores
lheo ofereceram e
uma10 Umnos
moeda meus. Repousa
doprolongado
tributo. A
César
partindo o que é
de tear de César,
olhosdaescuros, Deus que
umasempre. é de Deus. olhar
frase enigmática11para ser tecida cada
vez mais no igreja.
Adivinhe, Para adivinhe, adivinho!
Talbot deixou Ganhei
seu livrogrãos pra
fechado semear
deslizar dopara
paizinho.
dentro da sacola.

— Eu
Sim, ouvi todos?
senhor. —
Hóquei perguntou Stephen.
às Quinta-feira.
dez, senhor.

— Metade
Quem do dia,
pode senhor.
responder uma charada? —estalando,
perguntou Stephen.
Eles
farfalhando. recolheram
Empurrando seus livros,
uns aos os
outros lápiseles passaram asas tiras
páginas
de
couro
— e afivelaram
Uma suas
charada,a mim, sacolas,
senhor? todos tagarelando
Pergunte a mim, senhor. alegremente:

— Ó,
Uma pergunte
bem senhor.
difícil, senhor.

OO galo É esta a charada
cacarejou, — disse Stephen.
céu
Sinos azulou;
de onze.
bronze
Soaram
AIrhora da chegou.
pobre alma
pro
O—queO que,céu
é isso? 12
— De novo, senhor?
senhor. Nós enquanto
não ouvimos.
de um Os olhos
silêncio deles cresciam
Cochrane disse: os versos eram repetidos. Depois

Com O que
araposa é,
garganta senhor? Nós
comichando, desistimos.
Stephen respondeu:

Ele A
se levantou enterrando
e soltou sua
uma avó debaixo
risada de um azevinho.
estridente e nervosa 13
à qual os
gritos Um deles ecoaram consternação.
taco bateu na porta e uma voz no corredor chamou:

Eles Hóquei!
sedeles.
separaram, andando deeles
ladotinham
por entre os bancos, saltando
por
despejo cimaveio o Em pouco
estrépito dos tempo
tacos e o clamor de partido
suas botase doe línguas.
quarto de
Sargent um
mostrando quecaderno
fora o único de que aberto.
notas se deixara Seu ficar
cabeloavançou lentamente,
embaraçado e seu
pescoço
seus óculos fino testemunhavam
embaciados olhos despreparo
se erguiam eemirresolução
apelação. e
Na através
sua de
face,
apática
recente ee úmida
exangue, como havia umade mancha
ocaderno.
leito umA caracol. de tinta em forma de tâmara
Ele
cabeçalho. estendeu
Abaixo seu
havia algarismos palavra
inclinados Somas
e estavadeescrita
embaixo tudo umano
assinatura
nome e carimbo. tortuosa com voltas cegas e um borrão. Cyril Sargent: seu
— O Sr. Deasy me disse para escrever tudo de novo e lhe mostrar,
senhor.
Stephen
— Você tocou
compreendeas bordas agorado livro.
como Inutilidade.
fazerrespondeu
isso? — perguntou ele.O Sr.
Deasy— Do
disse número
que onze
eu devia ao quinze
copiá-losvocê —
do quadro, Sargent. —

— Você
Não, consegue
senhor. os resolver, mesmo?senhor.— perguntou Stephen.
Feio
tinta, um e inútil:
leito de pescoço
caracol. fino
No e cabelo
entanto embaraçado
alguém o amara, e umao manchaem
carregara de
seus
teria braços
esmagado e emsobseuseuscoração.pés, um Nãocaracolfosse sempor ossos
ela a raça do mundoElao
despedaçado.
tinha
isso amado
então real?seuA sangue
única aguado
coisa fraco drenado
verdadeira na vida? do14 Odela
corpoprópria.
prostrado Era
de
cima.sua15 Ela
mãenãoo existia
ardentemais: Columbano
o esqueleto em seu zelo desagrado
trêmulo um passou
galho no por
fogo,
um
sob odor
pés edepartira,
pau-rosa mal e cinzas
tendo sob molhadas.
existido. Ela opobre
Uma salvara alma de tendo
ser esmagado
partido
para o
oimpiedososcéu: e
cheiro desagradável numa charneca
de rapina no estrelas
seu pelo cintilantes
vermelho, uma
com raposa,
olhos com
claros
cavava e cavava a terra, escutava, esburacava a terra, escutava,
cavava.
meioSentando
da álgebra ao seuque ladoo Stephen solucionou
fantasma de o problema.
Shakespeare é o avôEledeprova por
Hamlet.
Sargent
hóquei olhou denoesguelha
retiniam quarto atravésde despejo: de seus óculosoca
a batida inclinados.
de uma bola Tacose de
os
gritos vindos
Através da do campo.
página os símbolos se moviam numa solene dança
mouresca,
quadrados nae cubos.
pantomima Dê asde mãos,
suas letras, usando
atravesse, bonés exóticos
incline-se diante de
do
parceiro:
também do assim:
mundo, diabinhos
Averróis edaMoisés
imaginação
Maimônides, dos mouros.
homens 16 Partiram
escuros em
semblante
obscura e ação,
donãomundo, refletindo
18 uma escuridãoem seus espelhos zombeteiros
brilhando na claridade que a a alma
claridade
— Você pôde compreender. 17, 19
compreende agora? Você consegue fazer o segundo
trabalho
— sozinho?
Em Consigo,
Esperando longossempre
senhor.de pena vacilantes Sargent copiou os dados.
traçosporuma umaligeira
palavracoloração
de ajudadesuavergonha
mão moveu fielmente20
os
porsímbolos
trás variáveis,
desangue
sua pele fosca. Amorazedo matrisela: genitivo subjetivo estremecendo
e escondera
objetivo.
Com
assim seu
comoeleoseucueiros fraco e leite
dele daombrosvista dos o alimentara e
outros. esta desgraciosidade.o
Como
Minha infância era,
semãocurva essesaosequer
meu lado. inclinados,
Longe demais para eulonge
pousar
uma
dele vez minha
é secretanoscomo ali ou
nossosescuros levemente.
olhos. Segredos, A minha
silenciosos, está
empedernidos ea
se sentam
exaustos palácios
defoisuafeita. de nossos
tirania: tiranos, desejando ser destronados. dois corações: segredos
A—somaÉÉ muito simplesObrigado— disse—Stephen ao seSargent.
levantar.

Ele secousim, senhor.
a página compara umaa sua respondeu
folhacarteira.
fina de mata-borrão e levou seu
caderno de
— É enquanto notas
melhor você de volta
pegara figura
o seu taco e ir se juntar aos outros
Stephen
para—a porta. seguia desgraciosa do menino que se—dirigia
disse
No Sim, senhor.
corredor era ouvido o seu nome, chamado do campo de jogo.

— Sargent!
Corra —nodisse Stephen. — O Sr.o Deasy o está chamando.
Ele
direção parou
aodivididos pórtico
campo emde times e observou
luta onde vozes retardatário
agressivas se apressarEles
discutiam. em
estavam
pedacinhos de grama com seuse o pésSr. Deasy
em veio
polainas. embora
Quando pisando
alcançou emo
prédio
para—elesOdoque colégio
seu bigode vozes
branco novamente
irritado. em disputa o chamaram. Ele virou
— Cochrane é agora?e — gritou
Halliday estãocontinuamente
do mesmo sem
lado, parar
senhor para—ouvir. disse
Stephen.
— Espere
Sr. Deasy
E enquanto— atépor quefavor
caminhava
por um momento
eu restabeleça
atarantadamentea ordemnoaqui. meu escritório — disse o
de volta pelo campo sua
voz —de velho gritava
O que agressivas severamente:
é que há? Odos quemeninos
é agora?gritavam de todos os lados à sua
As
volta: vozes
suas o múltiplas figuras omalpintados.
cercaram, a brilhante luz solar
descorando
Ummarrom-claro mel de seus
ar enfumaçadodase viciado cabelos pairava nonoescritório com em o cheiro do
couro
barganhou comigo. Como cadeiras.
era no Como primeiro 21 dia
22, tesouro servil de um irlandereco: ae
princípio, é agora. No aparadorque ele
bandeja com as moedas Stuart
sempre será. E bem confortáveis em seu estojo de colheres de pelúcia
púrpura,
gentios: pordesbotada,
todos os os doze apóstolos tendo pregado para todos os
séculos.
comUm
— um passo
Emsopro apressado
seu
primeiro bigode nas
lugar,uma
pedraso Sr.
escasso
nossocarteira
do Deasy
pórticoparou
acordodefinanceiro
e no corredor.
— junto à Afastando
mesa.
disseporele.uma tira
de Ele
couro retirou
que estaloudo paletó dinheiro atada
feita
mesa. de duas metadesaocoladas,ser aberta. e asE colocou
dela tiroucuidadosamente
duas notas, umasobre delasa

E Duasseu
agora — cofre-forte
disse ele, atando para oeouro.
guardando
A mão sua carteira. de Stephen
embaraçada
se moveu
búzios e por sobree rombos:
caurins as conchase esta, amontoadasespiraladano frio comoalmofariz
um de pedra:
turbante de
emir,
peregrino,e esta,
um tesouroa vieira-de-são-tiago. Uma coleção de um velho
Umdesoberano
toalha mesa. caiu,morto,
novo econchas
brilhante, ocas.sobre a lanosidade macia da
em — sua Trêsmão. —— disseEstas
o Sr.são Deasy, rodando
coisas úteis comde sua
ter. caixinha
Veja. de níqueis
Isto éE para
soberanos.
coroas. Veja. Isto é para shillings . Seis pences, meiascoroas. aqui
Ele fez
Trêssaltarem deladisse
duasele.coroas— eCreiodois que você. vai concordar que
shillings
está— certo. e doze —
uma——
Obrigado,
pressa tímida
NadadedeStephen,
senhor
e pondo
agradecimento
—tudo disse
no
— disse
Stephen,
bolso de sua
ovoltou
juntando
Sr. Deasy. calça. o dinheiro com
—asVocê mereceu.
A
Símbolosmão também de novamente
beleza e livre,
poder. Um para
bocado no conchas
meu ocas.
bolso:
símbolos
— Nãomanchados
leve algum por cobiçadesse
seu dinheiro e miséria.
jeito —Compredisse osimplesmente
Sr. Deasy. — Você
vai
dessastirá-lo em
engenhocas. Você lugar
vai e
ver perdê-lo.
que elas são muito úteis. uma
Responda
— A minha alguma
ficaria coisa.
frequentemente vazia — disse Stephen.
A
agora. mesma
Três sala
cadeias e hora,
à a
minha mesma
volta sabedoria:
aqui. E e
então? eu o
Eu mesmo.
posso Três vezes
rompê-las
neste—instante
Porque— sevocê
eu quiser.
nãonãoeconomiza
com
poder. o dedo.
Quando vocêVocêtiver vivido ainda—quanto
sabe tanto o disse
que éeu. ooSr.dinheiro.
Eu
Deasy, apontando
sei, eu Dinheiro
sei. Se aoé
menos
dinheiro a mocidade
em sua soubesse. Mas o que diz Shakespeare? Ponha apenas
carteira.

Ele Iago
ergueu 23 —osmurmurou
olhos das Stephen.ociosas para o olhar fixo do velho
conchas
homem.
— Ele sabia oUmquepoeta, o dinheiro era um
— inglês
disse otambém.
Sr. Deasy.Você—sabe Ele
ganhou
qual dinheiro.
é o orgulho dosdaingleses? sim, mas
Vocêinglês?
sabe qual é a palavra mais altiva
queOvocêsenhorpodedosouvir mares. boca
Seus deolhos
um marfrios olharam para a baía vazia:
parece
sem— que
ódio. é culpa da história: sobre mim e sobre as minhas palavras,
— Que
Bolas! no — seu império
gritou o — Sr. disse
Deasy. Stephen
— — não
Isso o solénunca
inglês. se Um
põe.celta
francês
Ele deudisseumas isso.pancadinhas com sua caixinha de níqueis de encontro
à unha
— do
Eu seuvou polegar.
lhe Eudizer — adisse eleparte
solenemente — qual é a sua
bazófia
Bom mais
homem, altiva.
bom paguei
homem. minha .
em —toda Eu a paguei
minha a minha
vida . Você parte
pode. Eusentir
nuncaisso?pediEuumnão shilling
devo emprestado
nada. Você
pode?
Mulligan, nove dezlibras, três pares de meias, um parFred de borzeguins,
gravatas.
shillings . Curran,
Temple, dois guinéus.
almoços. MacCann,
Russell, um
um guinéu.
guinéu, Ryan, dois
24 Cousins, dez
shillings
MacKernan, , Bob Reynolds, meio guinéu, Koehler,
cinco semanas de alojamento. O punhado que eu tenho é três guinéus, a Sra.
inútil.
— NoDeasy
momento, não —puro respondeu Stephen.guardando de volta a
O
caixinha Sr. desabia
níqueis. riu com encantamento,
um — dia Euvocê que você
precisa sentirnãoisso.
podiaNós—somos disse ele umalegremente.
povo generoso — mas
Mas
também
— Eu precisamos
temo ser justos.
essas grandes palavras — disse Stephen — que nos
tornam tão
Por alguns infelizes.
momentos o Sr. Deasy fitoudeseveramente acima do
aparador
escocês a magnitude
axadrezado: bem-proporcionada
AlbertoumEduardo, um
príncipe edeumGales. homem
25 de saiote
sua —voz Você me
pensativa. considera
— Eu vi trêsvelho antiquado
gerações desde o velhodetóri
tempo — disse26
O’Connell.
Eu me lembro
orange agitaramdaa praga opiniãodapública
fome em 28 em 46.favor
27 Vocêda sabia que osdonúcleos
revogação Ato de
g g p p gç
União
prelados vinte anos 29 antes que O’Connell o fizesse ou antes que os
de sua confraria o denunciassem como demagogo? Vocês
fenianos
Memória esquecem algumas
gloriosa, ornado coisas. 30
piedosadee cadáveres
imortal. Odenúcleo
31 de32Diamond em
Armagh,
de lealdade a esplêndida,
33 O dosnorte fazendeiros papistas.
ásperos, mascaradose e osarmados O juramento
até os
dentes.
presbiterianos protestante-reacionário
escoceses legalistas da bíblia. Submetam-se cabeças verdadeiros
tosadas.
Stephen 34
esboçoutenho um gesto rápido.
— —
Do Eu
lado também
materno. Mas sangue
eu descendorebelde de em
sir mim Blackwood
John — disse o que Sr. Deasy.
votou
em — favorAi da de união.
mim — Nós somos
disse todos
Stephen. irlandeses,
36 todos filhos de reis. 35
lema. —ElePervotou vias rectas
em —disso
favor disseeopara Sr. Deasy
fazê-lo 37 firmemente —, era o seu
pôs suas botas de montar
e cavalgou de Ards Trota, of Down até
trotaatémeu Dublin.
rocimz
38 Trota, trota meu rocim
Um fidalgo E me leva
rural Dublin.
mal-humorado a ameno,
cavalo Excelência!…
com suas Dia!… botas
reluzentes.
Dia!… Duas botasUm dia ameno,
detrota
montar sir John! Um dia
meu—rocim. Isso Trota,
me lembra paravão
uma mim.
coisa
aos solavancos até Dublin. Trota, trota
— disse o alguns
Sr. Deasy. — O amigos
senhor
pode me
intelectuais. fazerEu um favor,
tenho que Sr.
umacopiar Dedalus,
cartao aqui com de seus
para os jornais. Sente-se um
momento.
Ele Eu só
foi parapalavrastenho
a mesa da pertofolhada janela,fim. puxou duas vezesda sua cadeiradee
leu algumas
escrever. de papel no cilindro máquina
ditames— Sente-se
do bom e me. desculpe
senso Só um — disse ele por cima do ombro — os
instante.
seu Por
lado sobe, suas sobrancelhas
resmungando, começouhirsutas a ele examinou
aguilhoar o manuscrito
lentamente as teclasao
rígidas
apagar do teclado,
um erro. soprando às vezes quando acertava o cilindro para
Stephen se sentou
Emolduradas nas silenciosamente
paredes imagens diante
de da presença
cavalos principesca.39
desaparecidos
prestavam
lorde Hastings, homenagem,
Shotover com suas
duquecabeças
, doBeaufort. dóceis erguidas:
deCavaleiros
Westminster, Ceylon, prix de
Repulse, de
Paris
atentos , 1866,
agritou do
um sinal. duque de
Elegritos
viu adas velocidade deles elfos os montavam,
ao defender as cores da
coroa, e
— debate
Ponto desta com os
final questão
— anunciou multidões desaparecidas.
o Sr.importância
Deasy às suas teclas. — Mas
pronto Lá ondeentre Cranly de
me levousalpicadasgrande
para ficarderico …
rapidamente, caçando seus
favoritos
apontadores de as apostas
moitas e à fumaça lama,
da em meioacima
cantina aos gritos
do dos
lodo
multicolorido.
um como ele Fair
ganha Rebel!
dos Fair Rebel!
concorrentes. Dinheiro líquido
Passamos no favorito:
apressados dez
pelos a
jogadores
busca das de dados
patas, bonése osetrapaceiros
jaquetas dos quecompetidores
exploram o jogo e pordeumadedais,
mulher em
com cara deseurodela
avidamente focinho de na
carne,
metade mulher
de umade laranja.
um açougueiro, que enfiava
esporteGritosdosagudosmeninos. e o zunido de um apito soaram vindos do campo de
numa De novo:
mixórdia, um o gol.
combateEu entreda eles,Você
vida. entre
quer seus
dizer corpos
aquele contendores
queridinho
da mãe,
Obatalhas,
tempo abaladocambaio, que parece
repercute a estar
cada ligeiramente
impacto. Liças,de ressaca?
lodo e Torneios.
rebuliço das
alimentadas o gelado
das — vômitomortal
entranhas sangrentas dos mortos,
dos homens. um brado de lanças

Ele Pois
veio bem
até a disse ogrampeou
mesa, Sr. Deasy, erguendo-se.
as folhas de papel. Stephen se
levantou.
— Eua expus aaftosa.
questão emexamine
poucas palavras —Não dissepode
o Sr.haver
Deasy.duas—
Éopiniões
sobre febre
sobre esteabusar 40 Só
assunto. isso aqui.
Permita-me
laissez faire que ocorre detãoseufrequentemente
espaço valioso.emAquela nossa doutrina
história. deO
comércio
indústrias. deA corja
nosso degado. O processo
Liverpool que de todas
sabotou o as nossas
projeto do velhas
porto de
Galway.
águas 41 Conflagração
estreitas dedo agricultura.
canal.europeia. Suprimentos
A mais-que-perfeita de cereais através
imperturbabilidade das
do
departamento
clássica. Cassandra. 42 Por uma Que
mulher me seja
queao não perdoada
valia uma
nem um poucoalusão
mais—doEuque nãosuatenho
reputação.
papas Para
na se chegar
língua, não é? —ponto em questão.
perguntou o Sr. Deasy
enquanto Stephen
Febre aftosa. continuava
Conhecida a ler.
como preparado dePeste
Koch.bovina.
Soro eCavalos
vírus.
Porcentagem
do imperador de cavalos
Mürzsteg, imunizados.
Áustria Rinderpest.
meridional. Cirurgiões veterinários. O
Sr. Henry Blackwood Price. Oferta cortês
Ditames do bom senso. Uma questão da maior importância. No sentido de um julgamento honesto.
completo
hospitalidade da depalavra
suas pegar o touro a unha. Agradecendo a
colunas.
Você —verá Eu noquero que isso
próximo sejaque
surto impresso
eles vãoe lido
embargar— disse o o Sr.irlandês.
gado Deasy. —E
ele
escreveupode ser que curado.
na ÁustriaE é elecurável.
é Meu primo,tratado
regularmente Blackwoode Price,pelos
curado me
veterinários
influenciar odedepartamento.
gado. Eles se oferecemAgora eua vou
vir paratentarcá. aEupublicidade.
estou tentando Eu
estou cercado de dificuldades, por… intrigas, por…
por…Antes de falar ele ergueu o dedo indicador no ar com o gesto de um influências secretas,
velho. — Presteestá atenção às minhas palavras, Sr.todos
Dedalus — disse ele. —
AsuasInglaterra
finanças, nas mãos
sua imprensa. dos judeus. Em os mais altos cargos:
nação.
nação. Onde
Eu quer
tenho que isto
visto seE juntem
eles sãoeles
eles acontecendo o sinal
estes
da decadência
devoram
anos. a força
Tão
de uma
vital
certo comoda
estarmos
destruição. deApévelha
aquiInglaterra
os comerciantes
está judeus já estão em plena ação de
morrendo.
Deu unspercorriam
enquanto passos rápidos, um com
extensoos olhos
raio voltando
de sol. animadamente
Deu meia-volta a sie
retornou à posição—
— Morrendo anterior.
disse ele novamente —, se ela já não estiver
morta.De rua em rua uma prostituta berra
ESeus
vai olhos
se tecendo a mortalha
escancarados da
fixavam Inglaterra.
severamente 43
numa visão o raio de
sol no qual
— eUm ele se detivera.
comerciante —ou disse Stephen — é alguém que compra
barato vende
— Eles pecaram caro, judeu
contranos gentio,
a luzolhos não
— disse é não?
gravemente oque
Sr.eles
Deasy. —
Eerrantes
é possível ver a escuridão
da terradaatéBolsa o diadedeParis deles. E é por isso
hoje.os homens de pele-dourada cotavam são os
Nos
opatetas. degraus
preço doElesmercado em seus dedos cobertos de anéis. Parolagem de
cabeças formigavam
maquinando ruidosamente,
ferrenhamente insólitos,
porestas
baixoroupas, pelo templo,
de seusestadesajeitadossuas
chapéus
gestos. de
Seus copa
olhos alta. Não
absortos eram
e lentos deles:
desmentiam as palavras, fala,
os estes
gestos
ansiosos
sabiam e inofensivos,
que oO seutempozelomascertamente
erasabiam
vão. doVãrancor concentrado
a paciência à sua volta ee
que empilhava
armazenava.
empilhado na beira da estrada: pilhado dispersaria
e passado tudo.
adiante. Um tesouro
Seus olhos
conheciam
conhecimento os anos
daspecou? de
indignidades perambulação
deStephen. e,
sua natureza humana. pacientes, tinham

— Quem não — disse
Ele Odeuqueumvocê querà frente
passo dizer?e—parou perguntou
junto àomesa. Sr. Deasy.
...

Você também pode gostar