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Autoria e Criticidade
- Uso de intertextualidades -> Como no Enem, a intertextualidade deve ter uso produtivo. Traga-a,
mas REFLITA E A INTERPRETE DE MODO A FORTALECER SEU ARGUMENTO.
- Marca de Autoria -> Refere-se ao planejamento de texto (onde cada parte da redação é organizada
e encaixa onde deve) e as informações, fatos e opiniões trazidas (e a forma que isso acontece).
Também é favorecida pelo uso de MODALIZADORES -> PALAVRAS QUE CARREGAM JUÍZO DE
VALOR.
- Crítica -> Deve estar presente em todo o texto. Por meio de advérbios, adjetivos, palavras ,ou seja,
modalizadores com juízo de valor, podemos explicitar a criticidade. Ex: caos, infelizmente,
descompasso, anacrônica, não há dúvidas, cruel, problemática, imprescindível, vital, essencial,
fundamental, palavras entre aspas (depende do contexto), banal, danoso, preocupante, nocivo,
negligente, omissão, opressão, inoperância, precário, problema, questão, retrocesso, subverte,
vulnerável, retrógrado, mazela, marginaliza, limitado, intensifica, fortalece, subjuga, limitado,
incoerente, inacessível, grave, fragiliza, escasso, empecilho, distópico, desumano, corrompe, carente,
carece, assola, arcaico, ultrapassado
Estrutura PREFERENCIAL da redação UERJ
Uso do Livro UERJ
- Confirma a ideia apresentada no parágrafo (excelente para argumentação)
- Serve de exemplo, fundamentação, reflexão... para o desenvolvimento ou de contextualização para
a introdução
- Não deve ser feita uma resenha/resumo e seu uso NÃO deve ser SUPERFICIAL (para isso, atrele o
uso do livro ao argumento, reflita sobre ele, aprofunde)
Planejamento de texto
Tendo lido o livro, partamos para o planejamento. A primeira etapa dele é o brainstorm para
elencar as ideias, argumentos, repertórios...que vierem a cabeça = O QUE EU PENSO A RESPEITO
DO TEMA. Depois, seleciona-se essas ideias e, então, organizamos o planejamento textual
como no esquema abaixo:
Introdução: Contextualização e repertório / tese / A1 / A2 -> Recomenda-se 6 linhas
D1: A1 parafraseado (tópico frasal) / problematização do argumento 1 (porque aquilo
ocorre, opinião, explicação sobre a relação do argumento com a problemática,
efeitos/impactos) / Fundamentação do argumento (geralmente por meio de repertório ou
exemplo) / Fechamento (opinião, reflexão crítica ou reforçar a problemática)
D2: Operador argumentativo + A2 parafraseado (tópico frasal) / problematização do
argumento 1 (porque aquilo ocorre, opinião, explicação sobre a relação do argumento
com a problemática, efeitos/impactos) / Fundamentação do argumento (geralmente por
meio de repertório ou exemplo) / Fechamento (opinião, reflexão crítica ou reforçar a
problemática)
Obs: A ordem dos elementos da argumentação pode variar conforme for mais adequado.
Por exemplo, repertórios que servem para comparar (contraste, analogia) podem vir logo
depois do tópico frasal, enquanto repertórios que servem de exemplo podem vir depois da
argumentação em si.
Conclusão: Operador argumentativo de conclusão (preferencialmente com inversão
sintática) + Retomada da tese (preferencialmente retomando aspectos do texto) /
Proposta de conclusão (agente, meio/modo, finalidade/efeito, o que, detalhamento) /
Finalização com retomada da intertextualidade da introdução e, se quiser, com mais
aspectos do texto
Dica: Se um dos argumentos é histórico, é válido utilizá-lo no primeiro argumento, para passar uma
ideia de progressão e linearidade.
- Uma maneira interessante de já demonstrar a pertinência do que se está escrito e EVITAR A FUGA
AO TEMA é INCLUIR AS PALAVRAS-CHAVE DO TEMA AO LONGO DA INTRODUÇÃO -> Incluir
as palavras-chave ou seus sinônimos diretos ao longo da introdução é praticamente fundamental para
evitar qualquer tipo de tangenciamento (UERJ OU ENEM). Não é necessário transcrever a frase
temática diretamente, mas incluir seus principais elementos (não necessariamente na ordem em que
aparecem). Além disso, se o tema direciona uma questão DO BRASIL, então o texto deve
trabalhar a problemática em questão no país.
- Apresentação do tema, da tese e resposta à pergunta feita (não é obrigatório, mas se não
estiver na introdução, deve estar no resto do resto). DIFERENTE DO ENEM, AS FRASES
TEMÁTICAS GERALEMNTE SÃO PERGUNTAS, LOGO PRECISAM SER
RESPONDIDAS.
Dica: Se a resposta pode ser sublinhada no texto, então ela está clara e isso é
essencial!
- Tipos de introdução (estratégias para contextualizar):
1) Por alusão histórica (a intertextualidade se dá por meio de um fato histórico ou recorte histórico
que possua relação direta com o tema)
2) Por exemplificação/ilustração ou exposição de dados (mais ENEM)
3) Por citação/intertextualidade (livro, citação, informação, estatística, filme, série, música.... E
relaciona isso com o tema)
Tema 1 –
Tema 2 -
Tema 3 –
Tema 4 –
Tema 5 –
Tema 6 –
Tema 7 –
Tema 15 -
Cronograma Bernardo:
27/09 - Tema 1 - Pode Haver Igualdade entre os "desiguais"?
5/11 - Tema 11 - Até que momento na vida do ser humano existe inocência?
Mesóclise
2) Quando o verbo estiver no começo da oração/período/depois da vírgula e estiver no futuro do presente ou no
futuro do pretérito do indicativo
Ênclise
3) Não se começa período/oração/trecho depois da vírgula com pronome oblíquo átono, logo há ênclise -> Ex:
Dê-me um cigarro. Como “me” é pronome átono, não podemos começar o período com ele.
4) Quando o verbo está no imperativo afirmativo (já que não é partícula atrativa)
5) Quando o verbo está no infinitivo impessoal
6) Quando o verbo está no gerúndio sem a preposição “em”
Pontuação
Aspas: usada para destacar algo no texto, uma citação, nome de obra ou indicar palavra fora de seu sentido
usual
- Há: estrangeirismo, neologismo, expressão popular, gírias // Citações/Transcrições //
Palavras/expressões no sentido figurado // quando se quer enfatizar algo // Títulos
Hífen: Utilizado para separação silábica, unir pronomes átonos a verbos, INSERIR DETALHE/EXPLICAÇÃO ou
- Separar palavras compostas (busca conservar os fonemas – sons – das letras e palavras):
OBS: Se a palavra possui hífen e termina no final da margem, exigindo separação silábica, então usamos 2
hífens.
Há
Quando o prefixo termina com a mesma vogal que o segundo elemento -> Dica: LETRAS IGUAIS = SEPARA E
LETRAS DIFERENTES = JUNTA
Compostos com o PRIMEIRO elemento de forma adjetivada/reduzida
Compostos com os advérbios “bem-“ ou “mal-“ quando o elemento seguinte começa com VOGAL OU H
Topônimos inciados por grã/grão, por forma verbal ou quando os elementos são ligados por artigo
Compostos que indicam espécies botânicas/zoológicas
Compostos com sem, recém, aquém, além
Não há
Compostos que perderam significação própria
Locuções de qualquer tipo, exceto: à queima-roupa, pé-de-meia, cor-de-rosa, ao deus-dará
Há
Quando a segunda palavra começa com H
Quando o prefixo termina na mesma vogal que a palavra inicia (com exceções para os prefixos “co-“ e “re-“)
Quando há prexifo “cirum-“ ou “pan-“ quando o segundo elemento começa com vogal, m, n ou H (mas H é uma
regra geral)
Quando há hiper-, inter-, super-, e o segundo elemento começa com r
Quando há prefixo ex-, sota-, soto-, vice-
Quando há ab,ad,ob, sub-, sob- e o segundo elemento começa com r ou pela mesmas consoante que termina
o prefixo
Ponto-e-vírgula:
- Uso: separar orações coordenadas não unidas por conjunção, que guardem relação entre si. Ex: O rio está
poluído; os peixes estão mortos // separar orações coordenadas, quando pelo menos uma delas já possui
elementos separados por vírgula // separar itens de uma enumeração
Dois pontos: enumerar, antes de uma citação (nota: se for começo de citação é letra MAIÚSCULA. Do
contrário, é letra minúsculo), explicar/esclarecer algo
Travessão: Discurso direto (marca fala), destacar palavra/expressão, substituir vírgulas, parênteses e colchetes
nas orações e expressões intercaladas
- Não há crase: antes de verbos (afinal, verbos não pedem preposição) // diante de palavras MASCULINAS.
Ex: Fui a pé (pé é masculino) // diante de VERBOS. Ex: Lucas ainda tinha muita coisa a fazer // Diante da
maioria dos pronomes (basta ver se eles tem ou não artigo) // Diante de pronomes indefinididos // Em
expressões formadas por palavras repetidas (EX: dia a dia, gota a gota) // Antes de “a cuja ou a quem” //
Cuidado para não confundir hora (há crase) e dia (não há crase)
- Casos especiais em que há crase: em LOCUÇÕES formadas por palavras FEMININAS (expressão formada
por 2+ palavras). Ex: À noite/tarde/dia/meia-noite x Á vista x À vontade x À moda x À exceção x À distância (SÓ
SE ESPECIFICADA) x À hora tal (SÓ SE ESPECIFICADA) // Nomes de Lugar (há crase se o verbo pedir
preposição e o lugar tem o artigo a). Cuidado que há lugares que não possuem artigo – topônimos -. /// Diante
das palavras case e terra SE ESPECIFICADAS /// A palavra relação está elíptica. Ex: A relação com o absoluto
que se dá por meio de substâncias é semelhante à que foi apresentada sobre Deus.
Obs: não esqueça de avaliar se a palavra posterior está no plural. Se a palavra estiver no plural, então não há
crase.
- Dicas: Tente substituir por um equivalente MASCULINO e veja se usa “ao” -> Refiro-me à professora = Refiro-
me AO professor. No primeiro caso, temos a fusão convencional da crase, enquanto que no segundo temos o a
+ o = ao. É mais fácil perceber quando são duas letras diferentes. // Tente substituir o “a” preposição por
PARA. Ex: peça para ela = peça a ela. // Vou à, volta da = crase há X Vou a, volto de = crase para que? -> Isso
ocorre porque o da é a junção de “de” (preposição) + “a” (artigo) e como podemos trocar de por a, fica a + a =
crase.