Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Automacao de Arquivos
Automacao de Arquivos
Automação de Arquivos
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Sumário
Automação de Arquivos..................................................................................................3
1. Documentos Digitais....................................................................................................3
2. Digitalização. ...............................................................................................................4
2.1. Etapas do Processo de Digitalização de Documentos. . ..............................................5
2.2. Vantagens da Digitalização de Documentos. . ............................................................6
3. Certificação Digital....................................................................................................22
4. Preservação de Documentos Digitais........................................................................24
Questões de Concurso.................................................................................................. 28
Gabarito........................................................................................................................43
Gabarito Comentado. .....................................................................................................44
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 2 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
AUTOMAÇÃO DE ARQUIVOS
A primeira dúvida do candidato ao se deparar com este tópico no edital é saber do que se
trata o termo “automação de arquivos”. Então, para começar o assunto, saiba que se trata da
aplicação de tecnologias informatizadas nas rotinas arquivísticas, ou seja, implantação de
equipamentos e sistemas que possam facilitar a gestão de documentos na instituição.
Em muitos casos, o edital já detalha melhor os tópicos abordados dentro deste assunto
(digitalização, GED e certificação digital, por exemplo).
Com o avanço da tecnologia dos últimos anos, estamos vivendo uma revolução na forma
como criamos, tramitamos e tratamos os documentos dentro das empresas. É difícil imagi-
nar, hoje em dia, que algumas décadas atrás, a grande maioria das empresas funcionava sem
computadores, redes ou sistemas informatizados em suas rotinas de trabalho.
Você já parou para pensar que há alguns anos o candidato tinha que enfrentar enormes fi-
las para se inscrever em um concurso público? E que nestas filas ele era obrigado a preencher
uma série de formulários de inscrição, guias de pagamento, anexar cópias de documentos,
que, no final, iriam para o arquivo das bancas examinadoras?
Hoje toda esta operação é realizada por meio de sistemas informatizados, onde a docu-
mentação criada é produzida, armazenada e arquivada em sistemas digitais, trazendo agili-
dade, eficiência e rapidez nas diversas atividades. Esta documentação, ainda que em meio
digital, deve ser tratada arquivisticamente, utilizando a mesma teoria que empregamos para
os documentos tradicionais.
1. Documentos Digitais
A literatura arquivística define documento digital como aquele conservado em sistema
digital, ou seja, que necessita de equipamentos informatizados para viabilizar o seu acesso.
Os documentos digitais podem ser criados de três formas: por meio um software específico,
por meio da digitalização ou por meio de sistemas gerenciadores de bancos de dados.
A primeira forma (utilização de software específico) é a mais óbvia. Você pode criar um
documento utilizando um editor de textos ou uma planilha eletrônica, por exemplo. Uma vez
criados, você pode armazená-los e acessá-los em meio digital.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 3 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Algumas questões afirmam que documentos em meio digital não podem fazer parte do arqui-
vo, o que não é verdade. A Arquivologia também deve se preocupar com o tratamento destes
documentos.
2. Digitalização
Muitas instituições, hoje em dia, digitalizam parte de seus documentos. Nos órgãos pú-
blicos, é uma atividade bastante comum. Se você pesquisar na Internet, encontrará diversos
processos licitatórios onde se contratam empresas terceirizadas a fim de digitalizar documen-
tos. Existem inúmeras empresas disponíveis no mercado para este tipo de trabalho. Em alguns
casos, o próprio órgão conta, em sua estrutura com uma área responsável por executar este
serviço.
A digitalização nada mais é do que a criação de uma cópia, em meio digital, de um docu-
mento que já existe em meio analógico (quase sempre, mas não necessariamente, em papel).
Normalmente, é realizada utilizando-se scanners profissionais, que permitem um ritmo bas-
tante elevado de produção (várias páginas por minuto).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 4 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
É provável que você já tenha digitalizado documentos, até mesmo em sua casa. A digita-
lização profissional, no entanto, deve ser planejada e estruturada de forma que se otimizem
os recursos existentes (equipamentos, pessoal e instalações). De forma geral, a digitalização
é subdividida nas etapas a seguir.
1ª) Preparação
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 5 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Neste momento, você deve estar imaginando as vantagens que a digitalização pode trazer
para a instituição. Considere a seguinte situação: um órgão público contrata uma empresa
terceirizada para digitalizar um volume de 300.000 processos licitatórios que se encontram
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 6 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
em seu arquivo intermediário, onde deverão ser guardados por 20 anos, de acordo com a ta-
bela de temporalidade da instituição. Que vantagens esta digitalização trará para a instituição
em questão? Podemos discutir melhor este assunto.
A digitalização é a criação de uma cópia do documento em meio digital. É importante des-
tacar que esta cópia não tinha validade legal ou jurídica até pouco tempo, o que não permitia
a eliminação dos documentos originais com vistas ao ganho de espaço no país. A atualização
da legislação, que veremos logo a seguir, trouxe esta possibilidade, colocando a digitalização
em pé de igualdade com a microfilmagem, como técnica que permite o ganho de espaço nos
arquivos.
Outras duas grandes vantagens do emprego da digitalização nos arquivos são a acessi-
bilidade e a conservação dos documentos originais. Vejamos com mais detalhes cada uma
destas vantagens citadas.
2.2.1. Acessibilidade
A digitalização dos documentos tem como fomo principal tornar a informação disponível.
Podemos citar centenas de casos em que utilizamos a digitalização no dia a dia como forma
de facilitar o acesso.
Quando você faz a inscrição em um concurso público, por exemplo, você costuma ler o
edital, não? Agora pense um pouco: você lê o edital original ou uma cópia disponível na In-
ternet? É o tipo de coisa que nem paramos para pensar. É claro que existe um edital original,
assinado pela entidade, e que está arquivada na instituição, para qualquer questionamento
jurídico que possa ocorrer durante a execução do serviço. O edital disponibilizado na Internet
é apenas uma cópia (a menos que tenha sido assinado digitalmente, com emprego da certi-
ficação digital, que veremos logo a seguir), para facilitar o acesso de milhares de candidatos
que, de outra forma, teriam de buscar a informação no documento original ou em cópias em
papel, a um custo muito mais alto e menos prático.
A instituição pode, enfim, digitalizar seus documentos e tornar esta cópia disponível na
rede para facilitar o acesso. Nesta situação fica claro que não há a intenção de eliminar os
originais e ganhar espaço nos arquivos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 7 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
A digitalização possui, assim, como a microfilmagem, uma lei que regulamenta suas ativi-
dades, que é a lei 12.682/2012. A lei tramitou no Congresso Nacional, e, no seu texto original,
previa que a cópia digitalizada teria validade legal, e poderia substituir o documento original,
assim como a microfilmagem, mas o artigo que previa esta validade acabou vetado pela Pre-
sidente da República quando sancionada.
Observe os itens da Lei que foram vetados, quando da sanção da lei em 2012:
Lei 12.682/2012, Art. 2º, § 1º Após a digitalização, constatada a integridade do documento digital,
o original poderá ser destruído, ressalvados os documentos de valor histórico, cuja preservação
deverá observar a legislação pertinente.
§ 2º O documento digital e a sua reprodução, em qualquer meio, procedida de acordo com o dispos-
to nesta Lei terão o mesmo valor probatório do documento original, para todos os fins de direito.”
“Art. 5º Decorridos os respectivos prazos de decadência ou prescrição, os documentos armazena-
dos em meio eletrônico, óptico ou equivalente poderão ser eliminados.”
Art. 7º Os documentos digitalizados nos termos desta Lei terão o mesmo efeito jurídico conferido
aos documentos microfilmados.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 8 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Veja que a lei prevê que, tanto os órgãos e entidades públicas quanto as entidades pri-
vadas podem se utilizar da digitalização em seus acervos. Esta digitalização deve, no en-
tanto, observar o que está previsto nesta legislação e na sua regulamentação (Decreto n.
10.278/2020, que veremos a seguir).
Esta é, com certeza, a maior inovação desta lei a partir das alterações advindas com a Lei
n. 13.874/2019 e sua regulamentação. A partir deste parágrafo, torna-se possível a elimina-
ção de documentos originais com sua substituição, garantindo espaço nos arquivos. Obser-
ve, no entanto, que isso só será possível se a digitalização tiver seguido o que está previsto na
regulamentação desta lei (Decreto n. 10.278/2020, que veremos a seguir).
§ 2º O documento digital e a sua reprodução, em qualquer meio, realizada de acordo com o dispos-
to nesta Lei e na legislação específica, terão o mesmo valor probatório do documento original, para
todos os fins de direito, inclusive para atender ao poder fiscalizatório do Estado. (Incluído pela Lei
n. 13.874, de 2019)
Este parágrafo deixa claro que, a partir da aplicação desta Lei, a cópia digitalizada passa
a ter validade jurídica, para todos os fins de direito.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 9 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
O que está sendo afirmado aqui é que a cópia digitalizada será preservada pelo prazo a
que estariam sujeitos os documentos originais que lhe deram origem. Após este prazo, estas
cópias poderão ser eliminadas. Por exemplo, se um documento com prazo de guarda previsto
de 10 anos for digitalizado, sua cópia digitalizada, que o substitui, poderá ser eliminada após
este prazo, sem problemas.
§ 4º Os documentos digitalizados conforme o disposto neste artigo terão o mesmo efeito jurídico
conferido aos documentos microfilmados, nos termos da Lei n. 5.433, de 8 de maio de 1968, e de
regulamentação posterior. (Incluído pela Lei n. 13.874, de 2019)
Aqui a lei prevê que deverá haver regulamentação prevendo casos em que a exposição do
documento na rede (na internet, por exemplo) deverá apresentar ao usuário um código que
indique se tratar de uma cópia digitalizada feita com os requisitos estabelecidos na legislação
e que, portanto, têm validade jurídica.
Este parágrafo deixa claro que, no âmbito do Sistema Financeiro Monetário Nacional (que
inclui as instituições bancárias), haverá legislação específica regulamentando a digitalização
de seus documentos.
§ 7º É lícita a reprodução de documento digital, em papel ou em qualquer outro meio físico, que
contiver mecanismo de verificação de integridade e autenticidade, na maneira e com a técnica de-
finidas pelo mercado, e cabe ao particular o ônus de demonstrar integralmente a presença de tais
requisitos. (Incluído pela Lei n. 13.874, de 2019)
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 10 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Aqui a lei prevê que, quando um documento digital for impresso, por exemplo, é normal a
utilização de mecanismos que permitam que o usuário possa confirmar a integridade e auten-
ticidade do documento, como, por exemplo, um código que remeta a uma página na internet,
atestando a veracidade do documento. Você verá um exemplo disso no DANFE (Documento
Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica), que você recebe quando compra um produto pela internet e
recebe este documento junto com a mercadoria. Nele, há um código que remete à Nota Fiscal
Eletrônica disponível do site da Receita Federal, comprovando a integridade e autenticidade do
DANFE que você recebeu.
Veja que, no âmbito dos órgãos e entidades públicas, a lei prevê a obrigatoriedade de uti-
lização da certificação digital da ICP-Brasil (que veremos com mais detalhes posteriormente)
para garantir a integridade e autenticidade dos documentos.
Art. 3º O processo de digitalização deverá ser realizado de forma a manter a integridade, a auten-
ticidade e, se necessário, a confidencialidade do documento digital, com o emprego de certificado
digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP – Brasil.
Parágrafo único. Os meios de armazenamento dos documentos digitais deverão protegê-los de
acesso, uso, alteração, reprodução e destruição não autorizados.
Aqui a lei reforça a necessidade de utilização de certificado digital ICP-Brasil para garantir
a integridade e autenticidade dos documentos digitalizados. Destaco novamente que este
assunto (certificação digital) será mais bem detalhado a seguir.
Art. 4º As empresas privadas ou os órgãos da Administração Pública direta ou indireta que utiliza-
rem procedimentos de armazenamento de documentos em meio eletrônico, óptico ou equivalente
deverão adotar sistema de indexação que possibilite a sua precisa localização, permitindo a pos-
terior conferência da regularidade das etapas do processo adotado.
Aqui a lei alerta que um projeto de digitalização de documentos deve prever uma etapa de
indexação dos documentos, ou seja, a criação de um sistema que permita a localização das
imagens relativas aos documentos quando necessário, afinal, de nada adianta ter um arquivo
totalmente digitalizado se não for possível localizar as informações no dia a dia.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 11 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Art. 5º (VETADO).
Art. 6º Os registros públicos originais, ainda que digitalizados, deverão ser preservados de acordo
com o disposto na legislação pertinente.
O termo “registro público” aqui é bem específico. Ele se refere ao conceito estabelecido na
Lei n. 6.015/1973, que dispõe sobre os registros públicos, que traz a seguinte definição:
Art. 1º Os serviços concernentes aos Registros Públicos, estabelecidos pela legislação civil para
autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos, ficam sujeitos ao regime estabelecido nesta
Lei. (Redação dada pela Lei n. 6.216, de 1975)
§ 1º Os Registros referidos neste artigo são os seguintes: (Redação dada pela Lei n. 6.216, de 1975)
I – o registro civil de pessoas naturais; (Redação dada pela Lei n. 6.216, de 1975)
II – o registro civil de pessoas jurídicas; (Redação dada pela Lei n. 6.216, de 1975)
III – o registro de títulos e documentos; (Redação dada pela Lei n. 6.216, de 1975)
IV – o registro de imóveis. (Redação dada pela Lei n. 6.216, de 1975).
Em resumo, são os documentos cartorários. A lei trouxe este artigo para deixar claro que
os cartórios de registro civil e de imóveis não podem digitalizar as escrituras e certidões exis-
tentes em seu acervo, por exemplo, e depois eliminar os originais. Assim, estes documentos
tornaram-se exceção dentro desta regra (assim como os documentos de importância histó-
rica, como veremos mais tarde).
Art. 7º (VETADO).
Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 9 de julho de 2012; 191º da Independência e 124º da República.
DILMA ROUSSEFF
Márcia Pelegrini
Guido Mantega
Jorge Hage Sobrinho
Luis Inácio Lucena Adams
Muito cuidado com questões relativas à digitalização anteriores a 2020. Até então a digi-
talização não tinha validade jurídica e não havia a possibilidade de eliminação dos originais
a partir da digitalização. Era muito comum, até então, o examinador dizer que a digitalização
permitia o ganho de espaço nos arquivos, tornando o item incorreto. Hoje, esta afirmação
passa a ser correta, a partir das alterações que vimos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 12 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
A microfilmagem tem validade jurídica e permite a eliminação dos documentos originais (ex-
ceto os permanentes). A digitalização passa a ter esta mesma característica a partir da re-
gulamentação de 2020. Assim, além de garantir maior facilidade de acesso, a digitalização
passa também a permitir o ganho de espaço nos arquivos.
Você percebeu, em alguns artigos da lei acima, que a validade jurídica dos documentos
digitalizados depende da realização desta técnica a partir dos requisitos previstos “em regu-
lamento”. Ou seja, a simples digitalização de um documento não garante sua validade jurídica
e a eliminação dos documentos originais. O legislador se preocupou em deixar claro que exis-
tem critérios a serem seguidos e que isso deveria ser regulamentado posteriormente.
Esta regulamentação veio com o Decreto n. 10.278, de 18 de maço de 2020. Vamos anali-
sá-lo para entender quais são estes detalhes.
Veja que já na ementa é destacado que o texto do Decreto é garantirá que os documentos
digitalizados tenham validade jurídica, assim, como os documentos originais que lhe deram
origem.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV,
da Constituição, e tendo em vista o disposto no inciso X do caput do art. 3º e no art. 18 da Lei
n. 13.874, de 20 de setembro de 2019, e no art. 2º-A da Lei n. 12.682, de 9 de julho de 2012,
DECRETA:
Art. 1º Este Decreto regulamenta o disposto no inciso X do caput do art. 3º da Lei n. 13.874, de
20 de setembro de 2019, e no art. 2º-A da Lei n. 12.682, de 9 de julho de 2012, para estabelecer a
técnica e os requisitos para a digitalização de documentos públicos ou privados, a fim de que os
documentos digitalizados produzam os mesmos efeitos legais dos documentos originais.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 13 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Âmbito de aplicação
Art. 2º Aplica-se o disposto neste Decreto aos documentos físicos digitalizados que sejam
produzidos:
I – por pessoas jurídicas de direito público interno, ainda que envolva relações com particulares; e
Segundo o art. 41 do Código Civil, as pessoas jurídicas de Direito Público interno são a
União, os Estados, Distrito Federal, Territórios, Municípios, autarquias (inclusive as associa-
ções públicas) e demais entidades de caráter público que a lei assim definir. Ou seja, entenda
aqui os documentos produzidos por órgãos ou entidades públicas.
II – por pessoas jurídicas de direito privado ou por pessoas naturais para comprovação perante:
a) pessoas jurídicas de direito público interno; ou
b) outras pessoas jurídicas de direito privado ou outras pessoas naturais.
Segundo o art. 44 do Código Civil, são pessoas jurídicas de direito privado as associações,
as sociedades, as fundações, as organizações religiosas, os partidos políticos e as empresas
individuais de responsabilidade limitada. As pessoas jurídicas de direito privado são instituí-
das por iniciativa de particulares.
Veja que esta regulamentação não se aplicará aos documentos nato-digitais, pois es-
tes já nascem em meio digital, e são originais já neste formato, sendo inclusive assinados
neste ambiente, por meio de certificação digital. Os documentos referentes a operações e
transações realizadas no Sistema Financeiro Nacional também não estarão sujeitos ao esta-
belecido nesta regulamentação porque a Lei da Digitalização já previa que haveria legislação
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 14 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
específica no âmbito do SFH. Os documentos em microfilme também estão fora desta regu-
lamentação, pois o microfilme já tem validade jurídica, a partir de sua própria legislação (Lei
n. 5.433/1968 e Decreto n. 1.799/1996). Documentos audiovisuais (com áudio e/ou vídeo)
também não estarão sujeitos a este Decreto. Observe que o Decreto ainda deixou claro que
documentos de identificação (como a carteira de identidade, por exemplo) e de porte obriga-
tório (como a CNH) também não estarão sujeitos à possibilidade de digitalização e elimina-
ção dos documentos originais.
Definições
Art. 3º Para fins do disposto neste Decreto, considera-se:
I – documento digitalizado – representante digital do processo de digitalização do documento
físico e seus metadados;
II – metadados – dados estruturados que permitem classificar, descrever e gerenciar documentos;
III – documento público – documentos produzidos ou recebidos por pessoas jurídicas de direito
público interno ou por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos; e
IV – integridade – estado dos documentos que não foram corrompidos ou alterados de forma não
autorizada.
Aqui temos algumas definições que serão utilizadas no decorrer do Decreto. É bom desta-
car o termo “metadados”, pois ele é importantíssimo para o entendimento de diversos artigos
e parágrafos do decreto.
De uma forma mais clara, metadados são os dados integrados ao documento em meio
digital, que o identificam.
Não ficou claro? Vamos melhorar então, para você ver que não é tão difícil:
Quando você tira uma foto pelo seu aparelho celular, há a gravação do arquivo de imagem
(por exemplo: o arquivo de nome IMG001.JPG). Este arquivo terá vários elementos gravados
nas propriedades do arquivo, que você verá quando acessar a imagem no aplicativo espe-
cífico, como por exemplo: a data em que a foto foi tirada, o horário em que a foto foi tirada,
o aparelho que tirou a foto, a localização em que a foto foi tirada (nos aparelhos com GPS
integrado) etc.
Quando você joga a foto na rede, outros metadados ainda podem ser acrescentados,
como as pessoas que estão inseridas na foto, por exemplo. Veja que são informações que fi-
cam vinculadas ao arquivo digital (IMG001.jpg) que trazem informações relativas àquela foto.
Estes seriam os chamados “metadados”.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 15 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Quando você cria um documento no Word ou no Excel, e pede para ver as propriedades do
arquivo, verá várias informações neste mesmo contexto. São, portanto, os metadados do arqui-
vo.
Veja que este artigo tenta garantir que o procedimento de digitalização seja capaz de ga-
rantir não apenas a qualidade das imagens capturadas, mas também a possibilidade de se
identificar equipamentos e softwares empregados neste processo, garantindo a auditabilida-
de, se necessário. Para tanto, estas informações podem ficar vinculadas aos metadados das
imagens digitalizadas, que citei anteriormente, lembra?
Interoperabilidade é a capacidade de um sistema (informatizado ou não) de se comunicar
de forma transparente (ou o mais próximo disso) com outro sistema (semelhante ou não).
Para um sistema ser considerado interoperável, é muito importante que ele trabalhe com pa-
drões abertos.
Veja que, quando o documento digitalizado for utilizado em qualquer relação com um
órgão ou entidade pública (ou seja, com o governo), ele deverá ser assinado com certificação
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 16 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
ICP-Brasil e ainda atender os padrões técnicos previsto no anexo I deste decreto e conter
pelo menos os metadados especificados no anexo II deste decreto. Ou seja, a simples digi-
talização de um documento não dá a esta cópia digitalizada validade jurídica, se não forem
observados todos estes detalhes.
O que este artigo prevê é que, nas relações que não envolvam órgãos e entidades públi-
cas, as partes envolvidas não serão obrigadas a utilizar certificação digital padrão ICP Brasil.
Nesta situação, poderão ser utilizadas quaisquer tecnologias disponíveis no mercado, desde
que aceitas pelos envolvidos. Na impede, entretanto, que seja adotada a certificação digital
padrão ICP Brasil, que não poderá ser recusado por qualquer parte.
Desnecessidade da digitalização
Art. 7º A digitalização de documentos por pessoas jurídicas de direito público interno será precedi-
da da avaliação dos conjuntos documentais, conforme estabelecido em tabelas de temporalidade
e destinação de documentos, de modo a identificar previamente os que devem ser encaminhados
para descarte.
O que este artigo prevê é que, antes da digitalização, deve-se aplicar a tabela de tempora-
lidade a fim de identificar documentos cujos prazos de guarda já estão expirados e devem ser
destinados à eliminação. Este procedimento é importante para evitar que sejam disponibiliza-
dos tempo e recursos na digitalização de documentos que já podem ser eliminados.
Este artigo prevê que o procedimento de digitalização poderá ser realizado tanto pela pró-
pria entidade possuidora dos documentos quanto por terceiros. Ou seja, no caso dos órgãos
públicos, a digitalização poderá ser realizada pelo próprio órgão ou por empresa terceirizada
que preste este serviço.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 17 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Ainda que o serviço tenha sido prestado por terceiros, caberá à entidade possuidora dos
documentos digitalizados a responsabilidade pela conformidade da digitalização realizada.
Por exemplo: ainda que uma empresa tenha terceirizado a digitalização de seus documentos,
ela não poderá se esquivar de problemas relacionados à qualidade das imagens, no futuro,
com o argumento de que não foi responsável pelo serviço. Ela passa a ser responsável pelas
imagens como se ela houvesse digitalizado. Daí a importância de fiscalização e controle de
serviços de digitalização efetuados de forma terceirizada.
Este parágrafo tenta garantir, pelo menos no âmbito da administração pública federal
(Poder Executivo Federal), que, quando da terceirização de serviço de digitalização, que a
empresa contratada se torne responsável por danos a terceiros (no caso, cidadãos usuários
do órgão, que se sentirem prejudicados por um documento com erro de digitalização) com o
órgão ou entidade pública detentor do documento.
Eu diria que este é o artigo mais importante do decreto. É ele que, finalmente, garante
a eliminação dos documentos originais após a digitalização. Perceba, entretanto, que há a
exceção dos documentos de valor histórico (também chamado de valor secundário, na bi-
bliografia arquivística) que, a exemplo da microfilmagem, não podem ser eliminados, ainda
que tenham sido digitalizados. Para este controle, há que se levar em consideração que a
instituição aplique adequadamente sua tabela de temporalidade, a fim de que sejam identi-
ficados tais documentos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 18 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Este artigo procura garantir que a instituição busque um armazenamento correto das ima-
gens digitalizadas, em ambientes seguros e adequados. Acrescenta ainda a necessidade de
indexação das imagens, que permitam a localização rápida das informações quando neces-
sário.
Este artigo busca garantir que a imagem digitalizada seja mantida, no mínimo, pelo prazo
a que estariam sujeitos os documentos originais que lhe deram origem. Esta situação é ga-
rantida a partir da aplicação da tabela de temporalidade na instituição. Ou seja, um documen-
to com prazo de guarda previsto de 20 anos que for digitalizado, terá sua imagem mantida, no
mínimo, por este período.
Este artigo reforça a situação de que os órgãos e entidades públicas devem respeitar o
estabelecido na Lei n. 8.159/1991, a chamada Lei dos Arquivos, além das diretrizes do Co-
narq. Destaca ainda a importância de aplicação da tabela de temporalidade, instrumento que
controla os prazos de guarda e destinação dos documentos da instituição.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 19 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
ANEXO I
PADRÕES TÉCNICOS MÍNIMOS PARA DIGITALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS
RESOLUÇÃO FORMATO DE
DOCUMENTO COR TIPO ORIGINAL
MÍNIMA ARQUIVO*
Textos impressos, sem ilustra- Monocromático
300 dpi Texto PDF/A
ção, em preto e branco (preto e branco)
Textos impressos, com ilustra-
300 dpi Escala de cinza Texto / Imagem PDF/A
ção, em preto e branco
Textos impressos, com ilustração
300 dpi RGB (colorido) Texto/ Imagem PDF/A
e cores
Textos manuscritos, com ou sem
300 dpi Escala de cinza Texto / Imagem PDF/A
ilustração, em preto e branco
Textos manuscritos, com ou sem
300 dpi RGB (colorido) Texto /Imagem PDF/A
ilustração, em cores
Fotografias e cartazes 300 dpi RGB (colorido) Imagem PNG
Monocrático
Plantas e mapas 600 dpi Texto /Imagem PNG
(preto e branco)
*Na hipótese de o arquivo ser comprimido, deve ser realizada compressão sem perda, de
forma que a informação obtida após a descompressão seja idêntica à informação antes de
ser comprimida.
Obs.: os requisitos acima são exigidos para que a imagem digitalizada tenha validade jurídi-
ca e, consequentemente, os originais (desde que não sejam de valor histórico) sejam
eliminados. Acrescente-se ainda que, além destes requisitos, há também a exigência
dos metadados previstos no anexo II, que veremos a seguir. Ou seja, a instituição não
é obrigada a seguir estes padrões, mas não poderá eliminar os originais e substituí-
-los pela cópia digitalizada se não houver seguido estes detalhes.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 20 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
ANEXO II
METADADOS MÍNIMOS EXIGIDOS
a) Para todos os documentos:
METADADOS DEFINIÇÃO
Data e local de
Registro cronológico (data e hora) e tópico (local) da digitalização do documento.
digitalização
Identificador do Identificador único atribuído ao documento no ato de sua captura para o sistema
documento digital informatizado (sistema de negócios).
Responsável pela
Pessoa jurídica ou física responsável pela digitalização.
digitalização
Hash (chekcsum) Algoritmo que mapeia uma sequência de bits (de um arquivo em formato digital), com
da imagem a finalidade de realizar a sua verificação de integridade.
Obs.: os metadados listados a seguir são obrigatórios apenas para os órgãos e entidades
públicas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 21 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
METADADOS DEFINIÇÃO
Identificação da classe, subclasse, grupo ou subgrupo do documento com base
Classe
em um plano de classificação de documentos.
Data de produção
Registro cronológico (data e hora) e tópico (local) da produção do documento.
(do documento original)
Destinação prevista Indicação da próxima ação de destinação (transferência, eliminação ou recolhi-
(eliminação ou guarda mento) prevista para o documento, em cumprimento à tabela de temporalidade
permanente) e destinação de documentos das atividades-meio e das atividades-fim.
Indica o gênero documental, ou seja, a configuração da informação no docu-
Gênero mento de acordo com o sistema de signos utilizado na comunicação do docu-
mento.
Indicação do prazo estabelecido em tabela de temporalidade para o cumpri-
Prazo de guarda
mento da destinação.
3. Certificação Digital
Você já deve ter ouvido falar em certificação digital, certo? Se não ouviu garanto que ain-
da vai ouvir falar bastante. É uma tecnologia moderna que está ganhando muito espaço nas
instituições, em especial no serviço público.
O Certificado Digital é um documento eletrônico que identifica e autentica o titular em si-
tes e sistemas. Também pode ser utilizado para assinar digitalmente documentos eletrônicos
com a mesma validade jurídica, da assinatura manuscrita.
No Brasil, a certificação digital foi instituída pela MP n. 2.200-2/2001, que criou a ICP-
-Brasil, órgão autorizado a emiti-la. Para que você entenda o que é a certificação digital, é um
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 22 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
arquivo eletrônico (sim, um arquivo gravado em computador) que qualquer pessoa, física ou
jurídica, pode solicitar. Apesar de ser emitido pela ICP-Brasil, há diversas Unidades de Regis-
tro existentes, nome dado às instituições em que o cidadão é atendido para solicitar sua cer-
tificação digital. Correios e Caixa Econômica Federal são dois exemplos de locais onde você
pode solicitar sua certificação digital. É como o CPF, que é emitido pela Receita Federal, mas
você pode solicitá-lo nos Correios.
Uma vez emitida a certificação digital, que pode ser gravada em um cartão, token (veja a
imagem anterior), ou enviada por e-mail para que seja armazenada no computador, o usuário
cadastra uma senha pessoal, que será utilizada para utilizá-la quando necessário. Mas em
que situações você utilizaria a certificação digital? É aí que vem as vantagens desta tecnolo-
gia.
A certificação digital pode ser utilizada para te identificar em sistemas informatizados,
substituindo login e senha, por exemplo. A página da Receita Federal onde o cidadão pode
obter detalhes de sua declaração de imposto de renda só pode ser acessada com a utilização
da certificação digital, por exemplo.
Outra aplicação da certificação digital, e aí é que está o pulo do gato, é a possibilidade
de conferir a um documento assinatura eletrônica, dando a este validade jurídica e status de
original. Ou seja, você pode, a partir da certificação digital, assinar um documento em meio digital,
sem necessidade de imprimi-lo. Neste caso, o documento passa a ser considerado documento
definitivo, fica bloqueado para qualquer alteração (pois já foi assinado) e pode ser encami-
nhado digitalmente pela rede ou sistema para o destinatário sem necessidade de passar para
o papel. Até mesmo um e-mail pode ser assinado, garantindo a identidade de quem o emitiu.
Você já deve ter recebido, por exemplo, alguma nota fiscal eletrônica, certo? Ela funciona
com base na certificação digital, onde a empresa faz a emissão por meio de um sistema e o
documento é assinado quando de sua criação. A nota fiscal é encaminhada automaticamen-
te para o usuário e para a receita federal, evitando o acúmulo de papel nos arquivos e maior
agilidade nas transações.
Outra aplicação já bastante adiantada é com relação aos Processos Judiciais Eletrônicos,
que também estão fundamentados na aplicação da certificação digital. Neste caso, o advogado
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 23 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
dá entrada na petição em meio eletrônico (pode fazê-lo do seu escritório, acessando o siste-
ma disponibilizado pelo respectivo tribunal na Internet). A petição é autuada eletronicamente
(lembra do Protocolo? Pois é, ele passa a executar suas atividades também no mundo digital) e o
processo tramita pela rede, onde cada despacho ou decisão é inserida eletronicamente, e as assinaturas
são efetuadas por meio da certificação digital.
Poderíamos enumerar diversas aplicações da certificação digital no dia a dia, e elas estão
se multiplicando nas instituições, em especial no serviço público. O SEI (Sistema Eletrônico
de Informações), por exemplo, um Sistema Informatizado criado pelo TRF – 4ª Região é uti-
lizado na criação de documentos administrativos onde qualquer documento pode ser criado
dentro do sistema, assinado eletronicamente, e passa a tramitar eletronicamente. Ele já foi
implantado em diversos órgãos nas mais diversas esferas do serviço público e tem trazido
eficiência, agilidade e ganho de espaço nos arquivos (neste caso, espaço físico, pois a partir
daqui o problema é o espaço digital....).
Vale ressaltar, neste momento, que toda esta documentação em meio digital deve, como
já vimos, ser tratada arquivisticamente da mesma forma que os documentos em meio tra-
dicional, no que se refere à aplicação de tabelas de temporalidade para controle dos prazos
de guarda, controle de tramitação e acesso etc. A vantagem é que agora todo este controle é
informatizado, o que garante maior agilidade nas atividades.
Não confunda documento digitalizado com documento digital assinado com certificação di-
gital. Enquanto o primeiro é uma cópia sem validade jurídica, o segundo é um documento
original, com validade, assinado digitalmente.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 24 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Não é bem assim... Documentos em meio digital exigem alguns cuidados essenciais para sua
preservação, que nem sempre o usuário (e aí eu incluiria tanto as pessoas físicas quanto as
instituições), muitas vezes não se atenta.
Primeiramente, é imprescindível que se façam cópias de segurança regularmente de
toda informação arquivada digitalmente (os famosos backups), pois a informação digital
pode ser perdida por diversos motivos (pane no sistema, má qualidade das mídias, des-
carga elétrica, ação de hackers e diversos outros motivos. Provavelmente você já deve ter
perdido informações importantes em mídia digital em diversas oportunidades, não? Não é
que documentos em papel não possam ser perdidos, mas com certeza a chance de perder
informações digitais é bem maior, o que exige este cuidado. Imagine se um banco, onde
quase a totalidade de sua informação é armazenada em sistemas digitais, perde toda esta
informação e não tem cópia de segurança... Seria uma catástrofe para todos os clientes
daquela instituição.
Outro cuidado, que nem sempre o usuário se dá conta, é a necessidade de migração de suporte,
ou seja, a necessidade de que as mídias utilizadas sejam atualizadas antes que se tornem obsoletas.
Na informática, a tecnologia muda rapidamente e as formas de armazenamento, que servem
de suporte para a informação são substituídas de tempos em tempos. Se você mantiver um
arquivo digital sem efetuar esta migração, estará condenado a não conseguir acessar o do-
cumento em pouco tempo. Não é difícil entender isso. Se você tiver guardado um disquete
com informações importantes no fundo do seu armário, terá sérios problemas para acessar
a informação que está contida naquela mídia hoje em dia, pois não encontrará equipamento
com esta unidade de leitura.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 25 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
E a coisa ainda não acabou... também devemos nos preocupar com a migração ou atuali-
zação do formato e do ambiente tecnológico em que o documento foi produzido. Sim, as lin-
guagens utilizadas na informática também evoluem e mudam rapidamente. Se você procurar
uma planilha eletrônica criada há 15 ou 20 anos descobrirá que o formato do arquivo não é
o mesmo de hoje. Surgem novas linguagens e as que continuam existindo vão mudando o
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 26 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
formato, de modo que os softwares mais novos deixam de conseguir ler os documentos mais
antigos, o que é bem conveniente para as empresas que criam os softwares, pois exige que o
usuário adquira as novas versões dos programas, mas é um sério problema para aqueles que
tem a obrigação de manter a informação por longos prazos de guarda nos arquivos.
Tive a experiência de atuar como professor de informática no final dos anos 80 (não sou
tão velho assim, estava no final da adolescência...), onde trabalhávamos com computadores
ultramodernos (com 64 kb de memória e tecnologia de 8 bits). Com certeza, os arquivos que
criávamos naquela época não são mais legíveis pelos computadores atuais, tanto no que se
refere às mídias, quanto às linguagens utilizadas.
É importante, na criação de documentos em meio digital, optar por formatos de arquivo
padronizados, que garantam acesso a longo prazo. O formato PDF, por exemplo, é bastante
recomendado, pois é um formato amplamente utilizado e que não se tornará obsoleto tão
cedo. Evite formatos utilizados por poucos usuários, que amanhã podem não ser mais utili-
zados e tornarão seus documentos inacessíveis.
Em resumo, temos que nos preocupar com estes diversos aspectos para a preservação de
documentos em meio digital:
• Efetuar backups frequentemente e em intervalos regulares;
• Efetuar a migração de suporte (mídias utilizadas);
• Efetuar a migração de formato e ambiente tecnológico.
Agora é hora de treinar tudo o que vimos neste módulo. Bons estudos!
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 27 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
QUESTÕES DE CONCURSO
Documentos Digitais
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 28 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 29 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Digitalização
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 30 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 31 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Lei n. 12.682/2012
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 32 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Certificação Digital
Questão 53 (CESPE-UNB/MPOG/2015) A certificação digital tem tido um dos usos mais sig-
nificativos nos processos eletrônicos do Poder Judiciário.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 33 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Workflow
GED
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 34 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
não estruturada de um órgão ou entidade, que pode ser dividido nas seguintes funcionalida-
des: captura, gerenciamento, armazenamento e distribuição.
SIGAD
Definição de SIGAD
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 35 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 36 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 37 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 38 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
eficiência e eficácia nas etapas de produção, tramitação, uso, avaliação e destinação de do-
cumentos arquivísticos correntes e intermediários de uma instituição, sejam eles documentos
eletrônicos, convencionais, ou dos dois tipos simultaneamente.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 39 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 40 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Questão 112 (CESPE-UNB/IFB/2011) A preservação dos documentos digitais tem como foco
a manutenção da possibilidade de acesso a eles, o que, no entanto, pode implicar mudança de
suporte e formato desses documentos, bem como atualização do seu ambiente tecnológico.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 41 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 42 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
GABARITO
1. E 31. E 61. E 91. C
2. E 32. E 62. E 92. C
3. E 33. E 63. E 93. C
4. E 34. C 64. E 94. C
5. C 35. C 65. C 95. E
6. E 36. C 66. C 96. E
7. C 37. C 67. C 97. C
8. E 38. C 68. E 98. C
9. E 39. E 69. E 99. E
10. E 40. C 70. C 100. E
11. E 41. E 71. e 101. E
12. C 42. E 72. C 102. E
13. E 43. C 73. C 103. E
14. C 44. E 74. E 104. E
15. E 45. E 75. E 105. C
16. C 46. C 76. E 106. e
17. C 47. E 77. E 107. C
18. E 48. E 78. E 108. C
19. C 49. C 79. C 109. C
20. E 50. C 80. E 110. C
21. E 51. C 81. E 111. C
22. C 52. C 82. d 112. C
23. E 53. C 83. C 113. E
24. C 54. C 84. C 114. C
25. E 55. C 85. E 115. C
26. C 56. C 86. E 116. E
27. C 57. E 87. E 117. C
28. E 58. C 88. E 118. C
29. C 59. C 89. E 119. C
30. C 60. C 90. C 120. C
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 43 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
GABARITO COMENTADO
Documentos Digitais
Errado.
Na verdade, a utilização de documentos em meio digital tem como vantagem a maior facilida-
de de acesso às informações, uma vez que estas podem ser disponibilizadas em rede e, assim,
estarem disponíveis de forma rápida e simultânea por diferentes usuários.
Errado.
Documentos em meio digital, sejam digitalizados ou natodigitais (aqueles já criados em meio
digital) devem receber o mesmo tratamento arquivístico dispensados aos documentos tradi-
cionais, o que implica a aplicação do plano de classificação, na organização destes documen-
tos, e da tabela de temporalidade, no controle dos prazos de arquivamento.
Errado.
Informações em sistemas digitais, como bases de dados, são considerados parte do arquivo
da instituição, ao contrário do que afirma o item.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 44 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Errado.
Os documentos eletrônicos ou em meio digital devem receber o mesmo tratamento arquivísti-
co dado aos documentos em meio tradicional, ou seja, também devem ter seu prazo de guarda
controlados por meio da tabela de temporalidade.
Certo.
Os documentos eletrônicos ou em meio digital devem receber tratamento arquivístico da mes-
ma forma que os documentos em meio tradicional.
Errado.
Os documentos digitais são gravados em sistema informatizado, onde as informações são
representadas por meio de dígitos binários (0 e 1).
Certo.
Os documentos em meio digital devem receber o mesmo tratamento arquivístico dado aos
documentos em meio tradicional, no que se refere ao controle de prazos de guarda, aplicação
da tabela de temporalidade controle de tramitação, acesso, e demais controles relacionados à
gestão de documentos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 45 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Errado.
Os documentos em meio digital devem receber todos os procedimentos de controle arquivísti-
cos aplicados aos documentos em suportes tradicionais.
Errado.
A bibliografia arquivística prevê três formas para criação de documentos digitais: por meio do
software específica, por meio da digitalização ou por meio de sistemas gerenciadores de ban-
cos de dados (SGBDs).
Errado.
Documentos produzidos em formato digital integram o arquivo da instituição.
Errado.
Documentos natodigitais (nascidos em meio digital) também faze parte do arquivo da insti-
tuição e devem receber o mesmo tratamento arquivístico dado aos documentos em outros
suportes tradicionais.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 46 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Certo.
Os documentos digitais também são considerados documentos arquivísticos.
Errado.
O item apresenta corretamente exemplos de documentos arquivísticos digitais.
Certo.
A gestão de documentos se aplica a todos os documentos, independentemente do suporte.
Errado.
O item apresenta corretamente as três formas pelas quais os documentos digitais podem ser
gerados.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 47 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Certo.
O item apresenta as três maneiras que podem ser utilizadas para criação de documentos digi-
tais, de acordo com a bibliografia arquivística.
Certo.
Documentos de natureza digital também são considerados documentos de arquivo de devem,
sim, ser incluídos nos sistemas de gestão de documentos das instituições.
Certo.
Informações em meio digital fazem sim, parte do arquivo da instituição, e não o contrário,
como afirma o item.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 48 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Errado.
Na verdade, os documentos em meio digital devem, sim, ser sujeitos ao controle dos prazos
de guarda dos documentos, de forma que a tabela de temporalidade deve ser aplicada a esta
documentação, ao contrário do que afirma o item.
Errado.
Um programa de gestão de documentos deve envolver todos os documentos arquivísticos da
instituição, e não apenas os digitais, como afirma o item.
Certo.
Uma base de dados pode ser considerada do gênero informático, e faz parte do arquivo da
instituição.
Errado.
Documentos em meio digital acumulados pela entidade do decorrer de suas atividades são,
sim, considerados documentos de arquivo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 49 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Certo.
O site (sítio) da UnB é, realmente, exemplo de documento arquivístico digital.
Errado.
Mensagens eletrônicas são, sim, consideradas documentos de arquivo, ao contrário do que
afirma o item.
Certo.
O item apresenta corretamente exemplos de documentos arquivísticos em meio digital.
Digitalização
Certo.
A principal vantagem da digitalização de documentos é a facilidade de acesso aos mesmos, o
que torna esta tecnologia uma excelente opção em situações que demandam necessidade de
acesso múltiplo e rápido às informações.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 50 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Errado.
Não há a necessidade de se efetuar a digitalização de documentos quando da sua eliminação.
A digitalização pode ser adotada nas instituições como forma de facilitar o acesso às informa-
ções, mas não como pré-requisito para sua eliminação, como afirma o item.
Certo.
A qualidade da imagem digital é o resultado dos seguintes fatores: da resolução óptica ado-
tada no escaneamento, da profundidade de bit, dos processos de interpolação (quando utili-
zados) e dos níveis de compressão, além das características dos próprios equipamentos e
técnicas utilizadas nos procedimentos que resultam no objeto digital.
Certo.
Uma das vantagens da digitalização é permitir a conservação dos documentos originais, que
podem ser guardados enquanto sua cópia digitalizada é utilizada no dia a dia da instituição.
Errado.
A digitalização de documentos resulta numa cópia do documento, que, de acordo com a le-
gislação vigente, até pode, se realizada com critérios específicos e desde que não se trate de
documentos permanentes (de valor histórico), substituir os documentos originais. De qualquer
forma, a versão digitalizada, ainda que tenha valor legal, não deixa de ser uma cópia do docu-
mento original.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 51 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Errado.
Os documentos a serem digitalizados já foram submetidos à tabela de temporalidade, pois é
necessário levar em consideração o prazo de guarda dos mesmos para verificar a viabilidade
ou não de sua digitalização.
Errado.
A eliminação de documentos não exige, necessariamente, sua prévia digitalização, como o
item afirma.
Certo.
O item apresenta corretamente vantagens da digitalização de documentos de arquivo. Hoje,
com a validade jurídica da digitalização, após legislação de 2020, também pode ser utilizada
como forma de ganhar espaço nos arquivos.
Certo.
A digitalização permite acesso rápido e simultâneo aos documentos e é indicada no caso em
questão.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 52 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Certo.
O item apresenta uma das vantagens da digitalização de documentos.
Certo.
O item apresenta corretamente um resumo do processo de digitalização de documentos.
Certo.
O item apresenta uma das aplicações da digitalização nos arquivos.
Errado.
A digitalização, assim, como a microfilmagem, pode ser aplicada tanto aos documentos per-
manentes, quanto aos documentos temporários. No caso da digitalização, inclusive, esta pode
ser aplicada visando a eliminação de originais não permanentes, visando ganho de espaço nos
arquivos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 53 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Certo.
Nada impede que documentos que já tenham sido microfilmados sejam digitalizados, para
facilitar o acesso a eles.
Errado.
O acesso múltiplo aos documentos é, na verdade, uma das principais vantagens da digitaliza-
ção.
Lei n. 12.682/2012
Errado.
A legislação atual (Lei 12.682/2020 atualizada pela Lei 13.874/2019) até permite a elimina-
ção de documentos originais após sua digitalização, desde que tenham sido digitalizados a
partir dos critérios estabelecidos em legislação específica e desde que não sejam de caráter
permanente (de valor histórico). O artigo 2ºA desta lei prevê que “§ 1º Após a digitalização,
constatada a integridade do documento digital nos termos estabelecidos no regulamento, o
original poderá ser destruído, ressalvados os documentos de valor histórico, cuja preservação
observará o disposto na legislação específica”.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 54 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Certo.
O item apresenta corretamente o que está previsto no artigo 2º A da Lei 12.682/2012, atuali-
zada pela Lei 13.874/2019.
Errado.
Documentos permanentes não podem ser eliminados, ainda que tenham sido digitalizados, de
acordo com o artigo 2ºA da Lei 12.682/2012, atualizada pela Lei 13.874/2019, que prevê: “§ 1º
Após a digitalização, constatada a integridade do documento digital nos termos estabelecidos
no regulamento, o original poderá ser destruído, ressalvados os documentos de valor histórico,
cuja preservação observará o disposto na legislação específica”.
Errado.
Documentos permanentes não podem ser eliminados, ainda que tenham sido digitalizados
(artigo 2ºA da Lei 12.682/2012, atualizada pela Lei 13.874/2019) ou microfilmados, de acordo
com a legislação vigente.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 55 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Certo.
A legislação brasileira realmente não autoriza a eliminação de documentos permanentes, ain-
da que tenham sido digitalizados ou microfilmados. No caso dos documentos digitalizados,
esta previsão está contida no artigo 2ºA da Lei 12.682/2012, conhecida como a Lei da Di-
gitalização, que em seu § 1º, afirma que “após a digitalização, constatada a integridade do
documento digital nos termos estabelecidos no regulamento, o original poderá ser destruído,
ressalvados os documentos de valor histórico, cuja preservação observará o disposto na legis-
lação específica”.
Certificação Digital
Errado.
Um documento assinado com certificação digital tem total validade jurídica, da mesma forma
que um documento assinado em cartório, na presença do tabelião.
Errado.
O certificado digital, emitido pela ICP-Brasil, não está restrito a cidadãos brasileiros.
Certo.
O certificado digital pode ser emitido, por exemplo, em token, cartão ou mesmo em arquivo a
ser salvo na própria máquina em que será utilizado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 56 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Certo.
A certificação digital é uma espécie de identidade virtual, que identifica o usuário em sistemas
informatizados.
Certo.
Mensagens de correio eletrônico podem ser assinadas por meio da certificação digital, garan-
tindo a segurança da informação, sua integridade (não pode ser alterado) e inviolabilidade.
Certo.
O poder judiciário brasileiro utiliza a certificação digital na implantação do Processo Judicial
Eletrônico.
Questão 53 (CESPE-UNB/MPOG/2015) A certificação digital tem tido um dos usos mais sig-
nificativos nos processos eletrônicos do Poder Judiciário.
Certo.
O poder judiciário brasileiro utiliza a certificação digital na implantação do Processo Judicial
Eletrônico.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 57 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Certo.
A certificação digital é uma espécie de identidade virtual, que identifica o usuário em sistemas
informatizados.
Certo.
É a ICP-Brasil que emite a certificação digital no Brasil, de acordo com a MP 2.200-2/2001.
Certo.
A certificação digital, que permite conferir a um documento criado em meio digital assinatura
eletrônica, dando a este validade jurídica e status de original, é emitida e controlada no país
pela ICP-Brasil, como bem afirma o item.
Errado.
Na verdade, a certificação digital, que dá a documentos digitais validade jurídica, é reconhecida
pela legislação brasileira.
Workflow
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 58 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Certo.
O item apresenta corretamente uma característica da ferramenta workflow.
Certo.
O item apresenta corretamente um resumo do funcionamento de um workflow.
GED
Certo.
O item apresenta corretamente uma característica de um sistema de GED.
Errado.
Na verdade, o GED (Sistema de Gestão Eletrônica de Documentos) lida com informações não
estruturadas (que não estão em formato de bancos de dados).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 59 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Errado.
Na verdade, o GED trabalha com o controle de informações não estruturadas, e não estrutura-
das (que seriam os bancos de dados), como afirma o item.
Errado.
Na verdade, GED, ou gerenciamento eletrônico de documentos é o conjunto de tecnologias uti-
lizadas para organização da informação não estruturada de um órgão, e não simplesmente o
conjunto de tecnologias utilizadas para a digitalização e armazenamento, como afirma o item.
Errado.
O item traz a definição de GED, previsto no e-Arq Brasil, e não de SIGAD, como afirma o item.
Certo.
O item apresenta corretamente o conceito de GED previsto no e-Arq Brasil.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 60 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Certo.
O item traz corretamente a finalidade da implantação de um sistema de GED na instituição.
Errado.
Na verdade, o GED visa a gerenciar as informações desde sua criação até o seu arquivamento.
As informações podem originalmente estar armazenadas em mídias analógicas ou digitais.
Ou seja, o fato de existir um sistema de GED na instituição não significa que seu arquivo não
contenha documentos e papel, como afirma o item.
Errado.
Na verdade, o GED visa a gerenciar as informações desde sua criação até o seu arquivamento.
As informações podem originalmente estar armazenadas em mídias analógicas ou digitais.
Ou seja, o fato de existir um sistema de GED na instituição não significa que seu arquivo não
contenha documentos e papel, como afirma o item.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 61 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
SIGAD
Definição de SIGAD
Certo.
O e-Arq Brasil define SIGAD como “um conjunto de procedimentos e operações técnicas, ca-
racterístico do sistema de gestão arquivística de documentos, processado por computador.
Pode compreender um software particular, um determinado número de softwares integrados,
adquiridos ou desenvolvidos por encomenda, ou uma combinação destes”.
Letra e.
O enunciado se refere ao SIGAD, Sistema informatizado de gestão arquivística de documentos.
Certo.
O item traz corretamente aspectos acerca do SIGAD (Sistema Informatizado de Gestão Arqui-
vística de documentos, de acordo com o previsto no e-Arq Brasil.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 62 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Certo.
O item apresenta corretamente a definição de SIGAD, prevista no e-Arq Brasil.
Errado.
O e-Arq Brasil afirma que “o sucesso do SIGAD dependerá, fundamentalmente, da implemen-
tação prévia de um programa de gestão arquivística de documentos”, ou seja, o uso de SIGAD
não supre a carência (dispensa) a gestão documental, como afirma o item.
Errado.
O e-Arq Brasil afirma que “o sucesso do SIGAD dependerá, fundamentalmente, da implemen-
tação prévia de um programa de gestão arquivística de documentos”, e não o contrário, como
afirma o item.
Errado.
Na verdade, de acordo com o e-Arq Brasil, “o sucesso do SIGAD dependerá, fundamentalmen-
te, da implementação prévia de um programa de gestão arquivística de documentos, en-
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 63 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Errado.
Segundo o e-Arq Brasil, “o sucesso do SIGAD dependerá, fundamentalmente, da implementa-
ção prévia de um programa de gestão arquivística de documentos”. As atividades de protocolo,
que visam o controle da tramitação dos documentos, fazem parte de um programa de gestão
documental e, portanto, são imprescindíveis em um SIGAD, e não o contrário, como o item
afirma.
Errado.
O e-Arq Brasil afirma que “o sucesso do SIGAD dependerá, fundamentalmente, da implementa-
ção prévia de um programa de gestão arquivística de documentos”.
Certo.
O e-Arq Brasil afirma que “o sucesso do SIGAD dependerá, fundamentalmente, da implementa-
ção prévia de um programa de gestão arquivística de documentos”.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 64 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Errado.
A gestão de documentos compreende as atividades e procedimentos técnicos realizados nas
idades corrente e intermediária. Um SIGAD, portanto, também é implementado nas duas pri-
meiras idades, não compreendendo as atividades da idade permanente do ciclo vital dos do-
cumentos.
Errado.
Um programa de gestão de documentos envolve apenas as idades corrente e intermediária.
Um SIGAD (Sistema Integrado de Gestão Arquivística de Documentos), portanto, também es-
tará vinculado a estas duas idades.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 65 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Letra d.
O e-Arq Brasil define SIGAD como “um conjunto de procedimentos e operações técnicas que
visam o controle do ciclo de vida dos documentos, desde a produção até a destinação final,
seguindo os princípios da gestão arquivística de documentos e apoiado em um sistema infor-
matizado”. Verificamos que o item D traz exatamente esta definição.
Certo.
O e-Arq Brasil afirma que “o SIGAD é aplicável em sistemas híbridos, isto é, que utilizam docu-
mentos digitais e documentos convencionais”.
Certo.
Os SIGADs devem prever o tratamento tanto de documentos em meio digital como os docu-
mentos em suportes tradicionais. É o que o e-Arq Brasil chama de sistema de arquivamento
híbrido.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 66 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Errado.
Na verdade, os SIGADs preveem, sim o tratamento tanto de documentos em meio digital como
os documentos em suportes tradicionais. É o que o e-Arq Brasil chama de sistema de arquiva-
mento híbrido.
Errado.
De acordo com o e-Arq Brasil, “o SIGAD é aplicável em sistemas híbridos, isto é, que utilizam
documentos digitais e documentos convencionais”.
Errado.
De acordo com o e-Arq Brasil, “o SIGAD é aplicável em sistemas híbridos, isto é, que utilizam
documentos digitais e documentos convencionais”, e não apenas aos documentos digitais,
como afirma o item.
Errado.
De acordo com o e-Arq Brasil, “o SIGAD é aplicável em sistemas híbridos, isto é, que utilizam
documentos digitais e documentos convencionais”. Ou seja, o SIGAD não gerencia apenas do-
cumentos digitais, como afirma o item.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 67 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Errado.
De acordo com o e-Arq Brasil, “o SIGAD é aplicável em sistemas híbridos, isto é, que utilizam
documentos digitais e documentos convencionais”. Ou seja, o SIGAD não gerencia apenas do-
cumentos digitais, como afirma o item.
Certo.
O item apresenta corretamente informações a respeito da aplicação de um programa de ges-
tão arquivística de documentos.
Certo.
O item apresenta corretamente caraterística de um SIGAD, prevista no e-Arq Brasil.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 68 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Certo.
O item apresenta corretamente caraterística de um SIGAD, prevista no e-Arq Brasil.
Certo.
O item traz corretamente aspectos acerca do SIGAD (Sistema Informatizado de Gestão Arqui-
vística). O e-Arq Brasil afirma que “Um SIGAD inclui operações como: captura de documentos,
aplicação do plano de classificação, controle de versões, controle sobre os prazos de guarda e
destinação, armazenamento seguro e procedimentos que garantam o acesso e a preservação
a médio e longo prazo de documentos arquivísticos digitais e não digitais confiáveis e autên-
ticos”.
Certo.
O item apresenta um dos requisitos arquivísticos que caracterizam um SIGAD, de acordo com
o e-Arq Brasil.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 69 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Errado.
Um dos requisitos arquivísticos que caracterizam um SIGAD, de acordo com o e-Arq Brasil é
a “implementação de metadados associados aos documentos para descrever os contextos
desses mesmos documentos (jurídico-administrativo, de proveniência, de procedimentos, do-
cumental e tecnológico”. Ou seja, não é um requisito dispensável, como afirma o item.
Errado.
Um dos requisitos arquivísticos que caracterizam um SIGAD é a “gestão dos documentos a
partir do plano de classificação para manter a relação orgânica entre os documentos”.
Certo.
O item apresenta um dos requisitos arquivísticos que devem estar presentes em um SIGAD, de
acordo com o previsto no e-Arq Brasil.
Certo.
O item apresenta corretamente um dos requisitos arquivísticos que devem constar em um SI-
GAD, de acordo com o e-Arq Brasil.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 70 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Errado.
Na verdade, o e-Arq Brasil apresenta como requisito arquivístico necessário a um SIGAD “a
gestão dos documentos a partir do plano de classificação para manter a relação orgânica en-
tre os documentos”.
Errado.
O e-Arq Brasil afirma que “um GED trata os documentos de maneira compartimentada, enquan-
to o SIGAD parte de uma concepção orgânica, qual seja, a de que os documentos possuem
uma inter-relação que reflete as atividades da instituição que os criou”, ou seja, exatamente o
contrário do que o item afirma.
Errado.
Na verdade, segundo o e-Arq Brasil, o SIGAD organiza as informações de maneira orgânica e o
SIGAD trabalha as informações de maneira compartimentada, ou seja, exatamente o contrário
do que o item afirma.
Errado.
Um software de GED (Gestão Eletrônica de Documentos), por si só, não é caracterizado como
SIGAD. Um SIGAD, segundo o e-Arq Brasil é “um conjunto de procedimentos e operações técni-
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 71 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Errado.
A bibliografia arquivística afirma que “a principal diferença do SIGAD para o GED, é que um
GED trata os documentos de maneira compartimentada, enquanto o SIGAD parte de uma con-
cepção orgânica, ou seja, a de que os documentos possuem uma inter-relação que reflete as
atividades da instituição que os criou”, ou seja, exatamente o contrário do que o item afirma.
Errado.
De acordo com o e-Arq Brasil, “um GED trata os documentos de maneira compartimentada,
enquanto o SIGAD parte de uma concepção orgânica, qual seja, a de que os documentos pos-
suem uma inter-relação que reflete as atividades da instituição que os criou”.
Certo.
Migração (alteração) de mídias e formatos são medidas importantes para a preservação de
documentos digitais a longo prazo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 72 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Letra e.
A rápida obsolescência de hardware e software, que exige a migração (alteração) de mídias
e formatos de forma contínua são obstáculos para a preservação de documentos digitais a
longo prazo.
Certo.
O formato do documento digital é um fator importantíssimo na sua preservação a longo prazo,
pois sua leitura dependerá de programas que permitam a sua leitura ao longo do tempo.
Certo.
É importante que sejam adotados formatos padronizados e abertos (compatíveis com diver-
sos programas) para os documentos em meio digital (PDF, por exemplo), que garantem a pre-
servação a longo prazo desses documentos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 73 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Certo.
O item faz um resumo correto dos procedimentos a serem adotados visando a preservação de
documentos em meio digital a longo prazo.
Certo.
O formato do documento digital é um fator importantíssimo na sua preservação a longo prazo,
pois sua leitura dependerá de programas que permitam a sua leitura ao longo do tempo.
Questão 112 (CESPE-UNB/IFB/2011) A preservação dos documentos digitais tem como foco
a manutenção da possibilidade de acesso a eles, o que, no entanto, pode implicar mudança de
suporte e formato desses documentos, bem como atualização do seu ambiente tecnológico.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 74 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Certo.
Para a preservação de informações em meio digital, é necessária a atualização do suporte
(mídia) e do ambiente tecnológico que permita o acesso à informação gravada.
Errado.
A fim de evitar a perda da informação em virtude da obsolescência de mídias e programas, o
arquivo deve efetuar a alteração de mídias e do formato dos arquivos. A laminação é uma téc-
nica de restauração de documentos.
Certo.
A migração de suportes (troca de mídia) é uma forma de conservar os documentos digitais.
Certo.
O item apresenta corretamente aspectos relacionados à preservação de documentos em meio
digital.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 75 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Errado.
Na verdade, o conteúdo dos documentos eletrônicos e digitais não é inseparável do suporte,
pois é normal que se passe informações de uma mídia para outra. É até necessária esta migra-
ção, a fim de garantir a acessibilidade das informações ao longo do tempo.
Certo.
O item traz corretamente informações a respeito da preservação de documentos em meio di-
gital ao longo do tempo.
Certo.
O item apresenta corretamente fatores que comprometem a preservação de documentos digi-
tais ao longo do tempo.
Certo.
O item faz uma correta reflexão a respeito dos aspectos que envolvem a preservação de docu-
mentos em meio digital ao longo do tempo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 76 de 80
ARQUIVOLOGIA
Automação de Arquivos
Elvis Miranda
Certo.
A migração de suporte (mídia) é procedimento necessário para manter a informação digital
disponível ao longo do tempo.
Elvis Miranda
Bacharel em Arquivologia e em Biblioteconomia pela Universidade de Brasília, com pós-graduação em
Gerência de Projetos. É Analista Judiciário do TJDFT, na área de Arquivologia, desempenhando também
a função de Gestor Executivo do Projeto de Modernização de Arquivos do TJDFT. Autor de obras voltadas
para concursos públicos na área de Arquivologia.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 77 de 80
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 78 de 80
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 79 de 80
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para HELENA BEATRIZ BRITO DA COSTA - 02027856102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.