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Nome: Gian Luca Sala: 1º B

Resenha do livro “DOM CASMURRO” de Machado de


Assis
Introdução
Dom Casmurro é um romance escrito por Machado de Assis.
Nesse romance, o protagonista é Bento Santiago, também conhecido
como Bentinho, ele escreve sobre sua vida no seminário, seu caso
com Capitu e o ciúme desse relacionamento.

Resenha – Capítulos I a IV
No primeiro capítulo foi apresentado o significado do título de
Dom Casmurro do personagem principal, que é chamado assim por ele
ser um homem calado e introvertido por todos. Dom veio por ironia, na
ocasião em que dormiu no trem e como se fosse um título de nobreza.
Casmurro tem sua origem no indivíduo fechado em si mesmo.
No segundo capítulo o narrador conta que vive sozinho em uma
casa com um criado que ele mesmo mandou construir, ele mora em
uma réplica da casa onde ele crescia na rua mata-cavalos, ela tinha a
mesma fachada, cômodos e até mesmo as pinturas clássicas na sala
principal, além de ter uma pequena plantação de flores e legumes, o
motivo de fazer uma casa igualzinha onde morava em sua infância era
uma tentativa de recuperar seu passado, mas isso não lhe bastou, ele diz
que sente muito mais velho internamente, fala com poucos e mal sai de
casa, leva uma vida bem pacata, essa monotonia o sufocou ao ponto de
nascer o desejo de escrever um livro, pensou em escrever um livro
sobre filosofia, política e entre outros, mas não queria se desgastar
tanto, conversando com as pinturas na parede ele entende que se aquela
casa resgatou totalmente o seu passado, ele poderia trazê-lo em seus
escritos, assim decide escrever um livro, ele vai transcrever suas
lembranças conforme elas forem surgindo, inicialmente ele relatará
uma tarde de novembro da qual ele nunca se esqueceu.
No terceiro capítulo era uma tarde novembro de 1857 quando o
autor Bentinho ainda jovem na rua de mata-cavalos, ouvia por trás da
porta a conversa dos adultos, José Dias avisava Dona Glória, mãe de
Bentinho, sobre as suas preocupações em relação a Bentinho andando
muito próximo de Capitu, filha do vizinho, pois isso poderia por um
fim na promessa que a mãe havia feito, a de enviar o menino para um
convento, para tornar-se padre, Dona Glória não via mal algum, para
ela são apenas duas criançolas de 15 e 14 anos brincando pela casa, ela
pede a opinião do seu irmão Cosme, que também não viu mal algum,
de qualquer forma ela decide o envio do menino o mais rápido possível
para o seminário, nesse momento Tio Cosme intervém e sugere que a
promessa seja deixada para trás, ali encontrava-se também prima
Justina que não quis dar opinião sobre o caso, impressionada, Dona
Glória começa a chorar, José Dias começa a pedir desculpas pelo
transtorno e diz que estava apenas tentando cumprir um dever
amaríssimo, ou seja o dever amargo de alertar.
No quarto capítulo o autor faz uma breve descrição de José Dias,
ele descreve como uma pessoa muito preocupada com o uso das
palavras e aparência, mesmo muitas vezes parecer um pouco antiquado
para época, o autor descreve com 55 anos, um pouco calvo e magro,
Bentinho escondido, vê José Dias buscar o gamão, que o Tio Cosme
havia pedido para jogar, Bentinho espremeu-se junto a parede para não
ser descoberto e nota que nos movimentos de José Dias havia uma
lentidão que não era sinal de preguiça, mas sim uma vagareza calculada
premeditada, pois estava cumprindo seu dever amaríssimo.

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