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CONE DE RISCO
Conhecido como Cone de Risco, Cone da Morte, Funil fatal, trata-se de uma
técnica policial complexa, que requerem atenção e perícia do policial. Tal técnica “é
decorrente da silhueta e da faixa de luz projetada. Ex.: Portas, janelas, corredores,
becos, escudo balístico, interior da viatura” (PELOZATO, et al, 2014, p.25)
O cone da morte foi desenvolvido com movimentos dentro de um contexto para
ser explorado em determinadas situações. A técnica demanda de movimentos
corporais que servem literalmente para dar proteção e segurança ao policial durante
a ação, seja com armas curtas, seja com arma longas.
São movimentos sistematizados que envolvem raciocínio e equilíbrio motor,
para que ambos possam servir de proteção física e ao sucesso da operação.
Todo policial deve saber que ao utilizar a técnica do cone da morte, os
movimentos instruídos não podem ser alterados por movimentos desnecessários, tal
situação só fragiliza a técnica, e ainda pode colocar em risco a segurança e a vida
do policial. Cones da morte são os pontos de um ambiente que possuam a maior
probabilidade de serem atacados por eventuais agressores que estejam naquele
local.
Em uma residência, por exemplo, as portas e as janelas são os locais em que
os infratores vão prestar mais atenção, nas ilustrações a seguir, alguns exemplos do
protocolo de segurança a ser seguido para efetuar a passagem ou a varredura
nesses locais:
As portas e janelas são os locais em que os infratores irão utilizar para realizar
a visada e possivelmente, efetuar tiros naquela direção.
Todavia, escadarias e corredores também apresentam o mesmo potencial
mortal para os agentes de segurança.
Nas ilustrações a seguir, alguns exemplos do protocolo de segurança a ser
adotados para efetuar a passagem ou a varredura nesses locais:
Ilustração 3 – Sequência de pontos do ambiente que oferecem risco de morte -
escadaria
A atitude do policial que precisa passar por essa situação é não se manter no
recinto do “cone da morte”, nessa situação, o policial deve tomar cuidado redobrado
com a posição do sol ou da luz artificial à sua retaguarda, evitando que essa luz
projete sua sombra no ambiente, denunciando a sua localização.
Dentro dessa ´proposta, também cabe uma reflexão acerca da segurança dos
policiais no interior da própria viatura e durante o uso do escudo balístico numa
situação de Combate em Ambiente Fechado. Mas essa discussão, fica para outra
oportunidade.
REFERÊNCIAS
PELOZATO, Aurélio José da Rosa; GOMES JR., Carlos Alberto de Araújo;
NICHNIG, Cássio Ricardo; SILVA, Jardel Carlito da; Carlos Alexandre da Silva.
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva da Polícia Militar de Santa Catarina. 3ª
Edição; Polícia Militar de Santa Catarina. Santa Catarina, 2014.