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Autores: Linda Bonekamp & Matthias Sure – Hochschule Frasenius University of Applied Sciences, Cologne
1. Introdução
Os motivos subjacentes à escolha deste tema prendem-se com a crescente ênfase que se tem vindo a
dar às “novas tecnologias” nas organizações e a pertinência das mesmas como transformação
organizacional das sociedades e organizações contemporâneas.
Neste ensaio iremos analisar um artigo que aborda a questão da Indústria 4.0, uma nova tendência na
forma como se trabalha dentro das organizações e que tem vindo a ser discutida e aprofundada por vários
investigadores da área. Para além de uma análise ao artigo apresentado; faremos igualmente um
enquadramento através de revisão bibliográfica, de forma a perceber como, cientificamente, este é
pensado e como a sociedade encara o futuro do trabalho, com as mudanças tecnológicas que se fazem
sentir. Por fim, apresentaremos as nossas principais conclusões com a realização deste ensaio e qual a
nossa perspetiva sobre esta temática.
No dicionário da Língua Portuguesa Infopédia, o termo «Trabalho» está associado, entre outros, ao
“exercício de atividade humana, manual ou intelectual, produtiva” e à “maneira como alguém trabalha”. Já
o verbo «Trabalhar» está relacionado, entre outros, com “exercer uma profissão”, “desenvolver um
trabalho” ou “desempenhar as suas funções”.
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Este conceito teve várias evoluções desde a origem da Humanidade até aos nossos dias e foi encarado
de formas distintas nos diferentes períodos da História. Desde o antigo Egipto passando pela Grécia Antiga,
Império Romano, Idade Média e até ao Renascimento, o trabalho foi encarado como algo inferior; estando
associado a um estatuto social degradante e indigno, associado genericamente aos escravos e servos. Nos
últimos séculos este estatuto foi-se transformando, fruto do progresso das sociedades e da evolução da
ciência, e o trabalho começou a ser encarado como uma fonte de realização pessoal e social, bem como
meio de dignificação da pessoa.
Na literatura podemos observar um vasto espetro de definições e valores atribuídos a este conceito e à
ação emanada pelo mesmo. De acordo com Colossi, Cosentino & Giacomassa (1997), citando Albornoz
(1992), “o ato de trabalhar teve início com a necessidade de subsistência dos povos nómadas”. Já Freire
(1993) define trabalho como uma atividade concebida pelo Homem que consiste na produção de um bem
material, na prestação de um serviço ou no exercício de uma função, com vista à obtenção de resultados
que possuam utilidade social e valor económico.
Este conceito foi evoluindo tendo em conta as circunstâncias sociais, culturais ou históricas das
sociedades. De acordo com Colossi, Cosentino & Giacomassa (1997), citando Dobb (1974), “a Revolução
Industrial, entre outros, foi um marco decisivo no processo de desenvolvimento humano e resultou em
significativas mudanças no que se conhecia como trabalho até então”. A Primeira Revolução Industrial, que
iniciou em meados do séc. XVIII e se considera ter decorrido até início do séc. XIX, foi caraterizada por
alterações ao nível industrial (como a substituição da madeira pelo carvão, a utilização da energia a vapor,
a introdução de máquinas) que favoreceram a expansão das indústrias (têxteis, metalúrgicas, siderúrgicas
e dos transportes), e o progresso técnico e científico. Estas descobertas favoreceram, naturalmente, o
aumento da produção e um elevado crescimento económico.
Segundo Karl Marx o capitalismo foi um dos resultados da Revolução Industrial. Esta ideologia da
organização industrial, da instrumentalização e da organização capitalista da economia impulsionou o
avanço tecnológico, levando a grandes mudanças do trabalho, da visão do trabalhador, da maneira de se
encarar a vida. Marx (1987) afirma que “foi através da porta da fábrica que o homem pobre, a partir do
século XVIII, foi introduzido no mundo burguês, onde a fábrica, com vistas à racionalização, já era pensada
a partir das máquinas e não a partir do homem, levando a uma cisão entre a conceção e execução do
trabalho, processo esse extremamente alienante para o trabalhador”.
No fundo, uma nova conceção do «trabalho» foi criada a partir de 1776, com a invenção da máquina a
vapor e consequente aplicação à produção, modificando-se com isso, a estrutura social e comercial
daquele período e provocando profundas e rápidas mudanças de ordem económica, social e política. O
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mercado consumidor estimulava a produção em grande escala e induzia o aprimoramento tecnológico,
transformando uma sociedade fundamentalmente rural numa sociedade industrial.
Já a Segunda Revolução Industrial, iniciada em meados do séc. XIX e terminada em meados do séc. XX,
foi marcada pela consolidação do progresso científico e tecnológico iniciado aquando da Primeira
Revolução. Também nesta fase foram feitas muitas descobertas (a invenção da lâmpada incandescente,
dos meios de comunicação como o telefone, a televisão, ou a rádio) e assiste-se a desenvolvimentos ao
nível da indústria (petróleo, aço, químicos). A Segunda Revolução Industrial é associada à administração
científica de Taylor focada na administração industrial eficiência e eficaz.
A Terceira Revolução Industrial, que iniciou em meados da década de 1940, marca o período que se
mantém até aos dias de hoje, caracterizado pelos enormes avanços na ciência, tecnologia, informática,
robótica, eletrónica, entre outros. A nível industrial caracteriza-se pela utilização massiva de recursos
informáticos e pela transformação digital, nas áreas da digitalização, Internet-of-Things (IoT) e robótica.
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3. Identificação do texto escolhido
O artigo em análise neste trabalho “Consequences of Industry 4.0 on Human Labour and Work
Organisation”, da autoria de Linda Bonekamp e Matthias Sure, foi publicado em 2015 na revista Journal of
Business and Media Psychology, Volume 1, p.33-40.
Após esta abordagem, os autores referem a ideia de que esta transformação pode ter grandes
impactos tanto no conteúdo do trabalho como na organização do trabalho e pode, ainda, mudar a forma
como o capital humano participa e gera valor nas cadeias de valor do setor industrial. Afirmam ainda que
esta inovação pode não ter apenas consequências para os colaboradores pouco qualificados e respetivas
atividades, mas também para os responsáveis administrativos altamente qualificados.
Assim, apresentam a metodologia aplicada neste estudo: revisão literária e entrevista a um painel de
sete representantes da indústria, instituições científicas e de consultadoria.
Ford acredita que o progresso tecnológico será implacável e que levará à criação de máquinas capazes
de se aproximar ou exceder a capacidade de trabalho média de um colaborador, substituindo as suas
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tarefas na organização. Esta situação conduzirá ao desemprego estrutural, e, inevitavelmente, à ameaça
dos modelos de negócios das indústrias de mercado existentes, pois a população desempregada, sem
capacidade de consumo, deixaria de poder comprar os produtos. Isto resultaria num novo sistema social e
fiscal que iria aumentar os impostos sobre o capital, com o objetivo de suportar esta classe
significativamente maior de pessoas desempregadas.
Depois, os autores apresentam a perspetiva mais positiva de Robert Gordon (2012) que pôs a hipótese
de que “num período esperado de baixo crescimento económico, os novos avanços tecnológicos têm menos
impacto do que os avanços anteriores”; isto é, antevê uma utilidade cada vez menor da inovação em
comparação com as grandes invenções do passado. No entanto, segundo os autores, Gordon não faz uma
referência específica sobre o impacto das novas tecnologias de computação e software nos empregos.
Apresentam ainda a visão cética de Erik Brynjolfsson e Andrew McAfee (2014) que projetam mudanças
económicas significativas resultantes da transformação digital, com uma crescente competição na busca de
emprego. Nesta perspetiva, os avanços tecnológicos iriam não só eliminar trabalhos mais rotineiros, como
iriam afetar trabalhos altamente qualificados caracterizados por tarefas cognitivas não rotineiras. Para
mitigar esta problemática, apresentam medidas como a melhoria da educação, maior foco no
empreendedorismo e na criação de startups e um maior apoio à investigação académica.
Analisam ainda um estudo do Boston Consulting Group (2014) que projeta um cenário positivo nas
consequências da Indústria 4.0, estimando que mais de 100 mil novos empregos serão criados nas áreas da
engenharia mecânica e da construção num período de 10 anos. O estudo apresenta esta conclusão
baseado no facto de que a introdução de sistemas ciberfísicos iria requerer um aumento significativo de
colaboradores especializados nesta área tecnológica.
Por fim, apresentam a visão de Hirsch-Kreinsen (2014) que analisou as consequências da Indústria 4.0
em tarefas e atividades operacionais e de gestão. Concluiu que em relação às tarefas operacionais, os
empregos de baixa qualificação serão substituídos por sistemas Ciberfísicos; para além disso, concluiu que
a introdução destes sistemas levará a uma maior descentralização nos processos de planeamento e
tomada de decisão, bem como à necessidade de maior integração e interoperabilidade dos processos,
levando assim à redução de níveis hierárquicos e à menor procura de competências de gestão.
Após esta análise literária, os autores passam para o estudo que realizaram com a entrevista ao painel
de sete representantes da indústria, de instituições científicas e de consultadoria – “O painel de entrevistas
consistiu de sete entrevistados, dos quais quatro com formação em engenharia e três em administração e
psicologia; um professor universitário e um investigador, dois gestores seniores e um gestor de projetos,
além de dois consultores”, todos com experiência em tecnologias na área da “Industria 4.0”.
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As questões das entrevistas compreendiam “(1) tempo estimado até uma aplicação abrangente dos
sistemas ciberfísicos e IoT nas empresas alemãs, (2) modificação do ambiente de trabalho, (3) modificação
dos perfis de trabalho, (4) indicadores de mudança e (5) impactos sociais”.
De uma forma geral, os entrevistados concluíram que, no contexto das empresas alemãs, a tecnologia
associada à Industria 4.0 poderá levar décadas, em vez de anos, a ficar consolidada. Em particular, foi
possível concluir o seguinte:
Os entrevistados concordam com o facto de que tarefas humanas físicas simples e repetitivas
seriam eliminadas e substituídas por sistemas e dispositivos automatizados;
Existe concordância em que as tecnologias da Indústria 4.0 não irão apenas eliminar empregos, mas
também criar novos postos de trabalho;
Na área da supervisão e controlo, concluíram que, devido à introdução destes sistemas, os
processos e atividades se tornariam completamente transparentes para a gestão e representariam
muitos desafios na área da proteção de dados;
Houve também consenso sobre o facto de que a digitalização e a IoT resultariam num grau mais
alto de complexidade nos processos de trabalho, o que levaria a uma crescente necessidade de
especialistas mais qualificados;
Existe uma visão partilhada de que a Indústria 4.0 reforçaria a colaboração interfuncional entre
diferentes áreas das empresas, levando, necessariamente, intensificando a criação de redes
colaborativas;
Identificaram a necessidade das empresas criarem planos para uma gestão de mudança pró-ativa,
de forma a antecipar as transformações nos conteúdos funcionais dos trabalhadores e nos
respetivos processos de trabalho, precavendo a desmotivação e as suas consequências negativas;
Ao nível dos impactos genéricos, alguns argumentaram que a maioria dos empregos no setor
agrícola estariam em risco, enquanto outros mantiveram uma visão mais conservadora sobre o
âmbito de atividades substituíveis e processos de trabalho dentro do setor. Os especialistas
concordam com o facto de que o potencial para substituição do trabalho humano pelas tecnologias
da Indústria 4.0 é limitado no setor de cuidados, já que as máquinas não seriam capazes de
competir com o ser humano na demonstração de empatia aos pacientes.
Após as conclusões retiradas das entrevistas, os autores passaram para a discussão dos resultados,
afirmando que, com a análise literária e as entrevistas, a Indústria 4.0 traduz-se numa acentuada mudança
de paradigma, levando ao aumento da pressão sobre o ambiente de trabalho humano, pois antecipa-se
uma diminuição significativa em empregos pouco qualificados, sendo substituídos por sistemas
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ciberfísicos. Em relação aos empregos de maior qualificação, os resultados obtidos sugerem um cenário
mais diversificado, antecipando uma menor procura por competências de gestão centralizada, maior
automação de processos indiretos e uma maior procura por recursos com competências de gestão
descentralizada e interoperacional.
Para além disto, os autores afirmam ainda que, com a Indústria 4.0, é espectável uma crescente
importância do trabalho em equipa, da cooperação interdisciplinar e da das redes colaborativas; bem
como um aumento na flexibilidade da vida profissional, uma maior atenção aos riscos das redes sociais e a
necessidade de maiores competências de programação e de TI a todos os níveis.
Por fim, os autores concluem que os estudos na área das implicações da Indústria 4.0, com as
transformações digitais do mundo laboral, tem aumentado e tem sido consistente nos resultados, pelo que
se torna necessário que a indústria analise e discuta as consequências reais. Apesar dos avanços
tecnológicos serem já inquestionáveis e previsíveis, as suas consequências ao nível social, bem como as
eventuais regulações, nacionais ou internacionais, não o são.
Ao refletirmos sobre o artigo em análise, debatemo-nos sobre a temática das implicações das
mudanças tecnológicas, mais concretamente com a implementação da Indústria 4.0. O artigo em questão
mostra-se bem detalhado com boas explicações sobre diversos pontos, apresentando inclusive diferentes
perspetivas sobre as implicações e os impactos da tecnologia na organização do trabalho e nos recursos
humanos das organizações.
Contudo, a maior contribuição deste artigo é o estudo comparativo entre os resultados da análise
literária e as entrevistas ao painel de especialistas das várias áreas envolvidas nesta transformação digital.
Assim, consideramos que o artigo analisado é um excelente contributo para todos os que desejem
conhecer melhor os impactos das inovações tecnológicas nos recursos humanos e nas políticas de
organização do trabalho.
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5. Considerações Finais
Atualmente vivemos um novo período de avanços tecnológicos que levam alguns autores (Roblek et al,
2016) a considerar como a 4ª Revolução Industrial,
“The period of the fourth industrial revolution will be marked by the full automation and
digitalization processes, and the use of electronics and information technologies (IT) in manufacturing
and services in a private environment.”
Toda esta revolução tecnológica nos sistemas produtivos faz parte de todo um contexto capitalista,
sendo que os seus efeitos sobre a gestão do trabalho e dos recursos humanos têm a suscitar vários
estudos, tal como o artigo analisado neste ensaio. Este debate tem gerado bastante controvérsia,
atribuindo à Indústria 4.0 diversos impactos negativos – desemprego, aumento de controlo no emprego,
inteligência artificial -, e positivos – maior qualificação, ampliadora de oportunidades de emprego,
libertação de tarefas rotineiras, aumento da produtividade. No entanto, todos os autores, e em especial
Bonekamp e Sure, reconhecem que a adoção das novas tecnologias implicará uma reformulação dos
processos de trabalho e qualificações requeridas.
Com a análise da literatura e do artigo, foi-nos possível compreender que é essencial equilibrar o novo
modelo de gestão baseado na Indústria 4.0 e o contexto social existente no país. Assim, devemos ter
especial atenção relativamente à adoção desta transformação digital sem acautelar primeiro o
investimento em novas qualificações; devem-se conciliar os indicadores de aperfeiçoamento da qualidade,
competitividade e flexibilidade com a manutenção de políticas e processos de recursos humanos; e, deve-
se ter em atenção a implementação de modelos que pressupõem integração de funções produtivas em
sistemas de trabalho ainda fragmentados.
Concluímos ainda que a evolução tecnológica, como resultado dos aspetos abordados neste ensaio,
necessita, portanto, de um planeamento sistemático, incluindo os fatores organizacionais –
especificamente quanto aos recursos humanos e à gestão do trabalho. Para isso, é necessário a utilização
de instrumentos qualitativos e quantitativos para a análise e promoção da melhoria contínua do processo
de mudança de paradigma.
Para além disso, na nossa perspetiva, podem ser tomadas algumas ações para que o desenvolvimento
tecnológico dos sistemas produtivos seja mais harmonioso no que toca à gestão de pessoas e do trabalho,
tais como: a participação de todos os agentes envolvidos nas situações de trabalho nos programas de
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gestão de recursos humanos; a adoção de uma política de comunicação das mudanças tecnológicas e das
suas repercussões para promover uma maior consciencialização e conhecimento; a melhoria do clima
organizacional de forma a facilitar as condições do ambiente para a gestão da mudança; o reequacionar a
mobilidade funcional e a organização dos cargos existentes, compatibilizando-os com os novos processos
de trabalho; a avaliação das novas qualificações e competências necessárias para o novo ambiente
produtivo; e, por fim, promover o respeito à condição de emprego e ao próprio significado do trabalho,
atuando contra a insegurança associada a esta transformação tecnológica.
Por fim, foi-nos também possível observar a importância do papel da educação e formação dos
recursos num mundo de economia globalizada que exige cada vez mais mão-de-obra qualificada,
especializada e capaz de operar tecnologia de alta precisão e sistemas ciberfísicos. Assim, para que
continue a existir crescimento nos sistemas produtivos, sustentado por novas transformações digitais, é
essencial que as organizações invistam em formação, desenvolvimento de competências e motivação dos
seus colaboradores para despertar o talento humano e promover a harmonia e a ordem social.
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6. Referências Bibliográficas
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