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Tássio Paganella Della Giustina | 54984224439 | tassiopdellagiustina@hotmail.com | CPF: 003.760.

160-19

CURSO MEGE

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Turma: Clube do MP
Material: 3ª Prova Dissertativa (ESPELHO)

3º PROVA DISSERTATIVA
(ESPELHO)

CPF: 003.760.160-19

É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
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3º PROVA DISSERTATIVA
(ESPELHO)

PEÇA PRÁTICA

Pedro Marinho, 20 anos de idade, agricultor, no dia 19 de dezembro de 2016,


decidiu dar uma volta pela cidade de Macapá. Para tanto, chamou seu amigo João Carlos
de Souza para acompanhá-lo. Por volta de 20h, sem avisar para sua esposa Carmem,
Pedro saiu de casa com uma pistola calibre 38 com numeração raspada que era utilizada
para prover a segurança da residência do casal.
Após pegar João Carlos em sua residência, dirigiram-se para o centro da cidade. Já
na cidade, Pedro passou a direção do veículo para João Carlos alegando que estava
passando mal de labirintite. Após uns cinco minutos da troca de motoristas, Pedro pediu
a João Carlos que parasse o veículo por um minuto e ao ser atendido, desceu do veículo
e abordou a Maria do Carmo na Rua Paraná, n. 28, Centro, Macapá, e, com arma em
punho, determinou a essa que entregasse o relógio que usava e o telefone celular marca
Izone 13, apanhando os objetos e entrando no veículo.
João Carlos, ao ver o ocorrido, permaneceu inerte, somente acelerando o veículo
após receber ordem de Pedro Marinho. Durante a fuga, discutiram sobre o ocorrido,
CPF:
tendo João Carlos se acalmado após003.760.160-19
ouvir a explicação de Pedro. Durante o trajeto,
Pedro disse que estava com a “macaca” no dia e que queria ter um dia de criminoso e
convidou João para abordarem algumas mulheres. Na zona boemia da cidade, localizada
no bairro da Luz Vermelha, Pedro e João dirigiram-se ao cabaré Dona Maria e acertaram
um programa com a senhorita Leninha, com 16 anos de idade. No quarto do
estabelecimento, João Carlos, após ingerir bebida alcoólica, pegou a arma de Pedro e
apontando para Leninha, disse que não pagaria pelo programa e que essa deveria
manter relações com Pedro e posteriormente com ele, determinando a Leninha que não
falasse nada sobre o ocorrido e nem gritasse. Após manter relações com Leninha sob
essas circunstância, Pedro pegou a arma de João e colocou-se na mesma posição,
assegurando que João mantivesse relações com Leninha.

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Ao saírem do local, Pedro deixou João em sua residência e dirigiu-se para sua casa,
situada na zona rural de Macapá. Ao chegar no local, sua esposa Carmem o abordou
indagando onde estava e Pedro, sem nada responder, deu um soco no rosto de Carmem,
fraturando-lhe o nariz. Arrependido, levou Carmem ao hospital São José, situado na rua
Afonso Pena, 321, Centro, Macapá, e ao ser abordado pelo militar Joaquim Antônio
sobre o ocorrido, após Carmem ter pedido providências, Pedro disse chamar-se Paulo
José e que só estava prestando socorro a Carmem, empreendendo fuga do local.
Acionado reforço, Pedro Marinho foi preso em flagrante delito após Carmem
representar perante a autoridade policial que compareceu ao hospital para colher o
depoimento dessa.
Instaurado o inquérito policial, os fatos narrados foram todos apurados e os autos
encaminhados ao Ministério Público para análise no dia 26/12/16(segunda feira). Como
promotor de justiça, elabore a peça inaugural da ação penal datando no último dia do
prazo ministerial, dispensando-se a cota de oferecimento da denúncia e
desconsiderando eventuais feriados existentes no período para fins de prazo.

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ESPELHO

Endereçamento 0,5
Referência autos 0,5
Qualificação MP 0,5
Qualificação denunciados 0,25
Parágrafo técnico porte de arma 2,0
Parágrafo técnico roubo 2,0
Parágrafo técnico estupro 4,0
Parágrafo técnico lesões corporais 2,0
Parágrafo técnico falsa identidade 2,0
Parágrafos fáticos sucintos 1,0
Capitulação Pedro Marinho 1,5
Capitulação João Carlos 1,5
Pedido de recebimento da denúncia 0,25
Pedido de citação 0,25
Indicação de rito 0,25
Prioridade de tramitação 0,25
Pedido de condenação 0,25
Pedido de oitiva de vítimas CPF: 003.760.160-19
e testemunhas 0,25
Rol de pessoas a serem ouvidas 0,25
Data 02/01/2017 0,5
20,0

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____VARA CRIMINAL DA COMARCA DE


MACAPÁ/AP
ou (AO JUÍZO DA ___ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE MACAPA/)

Autos n.

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ , por seu Promotor de Justiça abaixo


assinado, no uso de suas atribuições legais, e com fulcro no artigo 5º, inciso LIV, artigo
129, inciso I, ambos da Constituição da República Federativa do Brasil, artigo 25, inciso
III, da Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993, artigo 24, caput, artigo 41, ambos do
Código de Processo Penal no uso de suas atribuições legais e constitucionais, com esteio
no art. 129, I da CR e 41 do CPP, com base nos inclusos autos de inquérito policial nº
__/16, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, oferecer:

DENÚNCIA contra:
(Qualificar sempre com os dados fornecidos pela questão)
PEDRO MARINHO, 20 anos, agricultor, residente na zona rural de Macapá -AP,
qualificação;
JOÃO CARLOS, qualificação

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Pela prática dos seguintes fatos delituosos:

1º FATO DELITUOSO

Consta dos inclusos autos de inquérito policial que aos dezenove dias do mês de
dezembro de 2016, no centro da cidade de Macapá-AP, por volta de 20h, o denunciado
Pedro Marinho portava arma de fogo, uma pistola calibre 38 com numeração raspada,
sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
Extrai-se do caderno investigativo que o denunciado mantinha referida arma de fogo
em sua residência e no dia dos fatos transitou pela comarca de Macapá-AP portando
aludido instrumento criminoso.

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2º FATO DELITUOSO

Depura-se dos inclusos autos de inquérito policial que nas mesmas circunstâncias de
tempo do primeiro fato, na Rua Paraná, n°28, bairro Centro, Macapá-AP, o denunciado
Pedro Marinho subtraiu para si, mediante grave ameaça consistente no emprego de
arma de fogo, um aparelho de telefone celular marca Izone 13 e o relógio da vítima
Maria do Carmo.
Consta os autos de inquérito policial que o denunciado desceu do veículo conduzido
por João Carlos e abordou a mencionada vítima apontando-lhe arma de fogo, subtraindo
os pertences da vítima.

3º FATO DELITUOSO

Extrai dos autos de inquérito policial que no dia dezenove de dezembro de 2016, no
período noturno, no cabaré Dona Maria, localizado no bairro da Luz Vermelha, Macapá-
AP, os denunciados Pedro Marino e João Carlos, previamente ajustados e com
comunhão de vontades, constrangeram, por duas vezes, a vítima Leninha, menor com
16 anos de idade, mediante grave ameaça consistente no emprego de arma de fogo, a
ter conjunção carnal.
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Consoante o apurado, o denunciado João Carlos, fazendo uso da arma de fogo de
propriedade do denunciado Pedro Marinho, determinou à vítima Leninha que
mantivesse relações sexuais com o denunciado Pedro Marinho, sendo que após a
consumação da conjunção carnal, os papeis dos denunciados inverteram-se, tendo o
denunciado Pedro Marinho adotado o mesmo procedimento para assegurar que o
denunciado João Carlos igualmente mantivesse conjunção carnal com a vítima.

4º FATO DELITUOSO
Consta ainda dos inclusos autos de inquérito policial, que na noite do dia dezembro
de 2016, na residência do denunciado Pedro Marinho, situada na zona rural de Porto
Velho-RO, o denunciado Pedro Marinho ofendeu a integridade corporal de sua

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companheira Carmem ao desferir-lhe um soco no rosto, fraturando-lhe o nariz,


conforme auto de corpo de delito a fls.
Extrai-se dos autos que o denunciado, após ser indagado sobre seu paradeiro, sem
nada dizer, desferiu um soco na vítima, causando-lhe lesões corporais.

5º FATO DELITUOSO

Extrai-se do caderno investigativo que na noite do dia dezenove de dezembro de


2016, na rua Afonso Pena, n°321, bairro Centro, Macapá-AP, o denunciado Pedro
Marinho atribuiu-se falsa identidade perante o policial militar Joaquim Antônio, para
obter vantagem consistente em evadir-se do local, em proveito próprio.
Consta dos autos que o denunciado, ao ser abordado pelo militar Joaquim Antônio
sobre o ocorrido, após Carmem ter pedido providências, disse chamar-se Paulo José e
que só estava prestando socorro a Carmem, empreendendo fuga do local.

Posto isso, DENUNCIA PEDRO MARINHO pela prática dos delitos previstos nos artigos
16, parágrafo único, inc. IV do Estatuto do Desarmamento, Lei n°10.826/03, art. 157,
§2º, inc. I do Código Penal, art. 213, §1º do Código Penal, por duas vezes, na forma do
art. 29 do Código Penal, art. 129, §9º do Código Penal e art. 307 do mesmo diploma
legal, todos na forma do art. 69 do Código Penal e JOÃO CARLOS pela prática do crime
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previsto no art. 213, §1º do Código Penal, por duas vezes, na forma dos arts. 29 e 69 do
Código Penal, pelo que requer o Ministério Público o recebimento da presente, a citação
dos denunciados para apresentarem defesa escrita, observando-se o rito definido nos
art. 394, §1º, inc. I e seguintes, observada a prioridade de tramitação do art. 394-A,
todos do Código de Processo Penal, a oitiva das testemunhas e vítimas a seguir arroladas
e, ao final, sejam condenados nas penas que lhes couberem, fixando-se o valor mínimo
para reparação das vítimas nos termos do art. 387, IV do CPP.

ROL DE TESTEMUNHAS1
Joaquim Antônio, militar, qualificado a fls.

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ROL DE INFORMANTES
Maria do Carmo, vítima, qualificada a fls.
Leninha, vítima, qualificada a fls.
Carmem, vítima, qualificada a fls.

Macapá-AP, 02/01/2017.

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