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FACULDADE MASTER DE PARAUAPEBAS

JEICINE ARAUJO SOUZA


MARKLEIA NASCIMENTO SILVA

MITO DE PROCUSTO

PARAUAPEBAS
2023
JEICINE ARAUJO SOUZA
MARKLEIA NASCIMENTO SILVA

MITO DE PROCUSTO

PARAUAPEBAS
2023
INTRODUÇÃO

Este trabalho acadêmico tem como objetivo realizar uma análise do mito de
Procusto, um conto da mitologia grega que traz consigo uma rica simbologia. A
narrativa de Procusto aborda questões relacionadas à natureza humana, como a
busca pela perfeição, a intolerância diante das diferenças e a necessidade de
aceitação. Ao explorar esse mito, pretendemos lançar luz sobre aspectos psicológicos
e filosóficos que podem ser aplicados em diversas áreas do conhecimento humano.
DESENVOLVIMENTO

O Mito de Procusto é uma antiga lenda da mitologia grega que se refere a um


bandido chamado Procusto ou Procrustes. Ele era um cruel criminoso que vivia em
um pequeno castelo à beira da estrada entre Atenas e Elêusis, na Grécia.
De acordo com o mito, Procusto possuía duas cadeiras em seu castelo: uma
cadeira pequena e uma cadeira grande. Quando viajantes passavam por sua casa,
ele os convidava para passar a noite e oferecia a eles um assento em uma dessas
cadeiras. No entanto, ele tinha uma maneira perturbadora de lidar com seus
convidados.
Se um viajante fosse largo demais para a cadeira pequena, Procusto o
amarrava e começava a comprimir partes de seu corpo, como braços ou cintura, até
que ele se encaixasse perfeitamente na cadeira. Por outro lado, se o viajante fosse
mais estreito do que a cadeira grande, ele o esticava violentamente até que se
ajustasse ao tamanho da cadeira.
O objetivo cruel de Procusto era fazer com que todos os seus convidados se
encaixassem perfeitamente em suas cadeiras, independentemente de sua largura. Ele
acreditava que a igualdade absoluta era um princípio fundamental e que ninguém
deveria ser diferente dos outros.
Esse mito é frequentemente usado como uma metáfora para discutir a ideia de
forçar a conformidade ou a igualdade absoluta, mesmo que isso signifique prejudicar
ou suprimir as características e diferenças individuais das pessoas. O termo "cadeira
de Procusto" é utilizado figurativamente para descrever qualquer situação em que
alguém seja forçado a se ajustar a um padrão pré-determinado, independentemente
de suas peculiaridades ou necessidades.
Ao abordar o Mito de Procusto em discussões sobre igualdade, diversidade e
inclusão, enfatizamos a importância de aceitar e valorizar as diferenças de cada
pessoa. Devemos respeitar e celebrar a singularidade de cada indivíduo,
reconhecendo que não devemos forçá-los a se encaixar em moldes estreitos e
prejudiciais. Promover a igualdade significa permitir que cada pessoa seja livre para
ser ela mesma, sem medo de ser cortada ou esticada para se adequar a normas
injustas.
Em resumo, o Mito de Procusto nos alerta sobre a importância de respeitar a
diversidade humana, rejeitar padrões inflexíveis e promover uma sociedade inclusiva,
onde cada indivíduo possa florescer em sua própria singularidade.
CONCLUSÃO

O Mito de Procusto, em qualquer versão que seja contada, serve como uma
poderosa alegoria sobre a importância da aceitação das diferenças individuais e a
rejeição da imposição de padrões irreais de conformidade. A história de Procusto
destaca a crueldade e a falta de empatia do personagem, que estava disposto a infligir
dor e sofrimento aos viajantes apenas para fazê-los se ajustar às suas camas ou
cadeiras. Essa busca pela igualdade absoluta, mesmo à custa da individualidade e do
bem-estar dos outros, é claramente condenada no mito.
Ao examinar o mito mais profundamente, podemos entender que a diversidade
e a singularidade de cada pessoa são características valiosas que devem ser
respeitadas e celebradas. Tentar forçar a todos a se encaixarem em um padrão
uniforme é uma abordagem injusta e desumana. A mensagem central do mito nos
convida a abraçar a diversidade, promover a inclusão e valorizar as diferenças
individuais. Devemos reconhecer que cada pessoa é única em sua própria essência
e que a sociedade é enriquecida pela variedade de perspectivas, talentos e
experiências que cada indivíduo traz consigo.
Ao compreender e internalizar essa lição, podemos trabalhar para construir
uma sociedade mais justa, onde todos sejam respeitados e tenham a liberdade de
serem eles mesmos, sem serem submetidos a um molde rígido de conformidade.
REFERÊNCIAS

NOGUEIRA, Antônio de Pádua Ferraz. Questões controvertidas de Processo Civil e


de Direito Material. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. NUNES, Luis Antonio.

Rizzatto. Curso de Direito do Consumidor. São Paulo: Saraiva, 2008.

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