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Material Teórico
Problemas Metafísicos de ordem histórica
Revisão Textual:
Profa. Ms. Fátima Furlan
Problemas Metafísicos de ordem histórica
• Introdução
• Noções De História
• Espaço, Tempo, Matéria E Movimento
• Indagações Metafísicas sobre a Intervenção Humana na HISTÓRIA
• Kant e as Antinomias da Razão
• Conclusão
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Conhecer teorias e concepções sobre história, o movimento, o tempo
e o espaço, determinismo histórico, destino e liberdade.
· Aprender a identificar noções e tendências na ciência histórica;
· Distinguir diferentes concepções de espaço, tempo, movimento e
matéria como pressupostos da história;
· Aprender a relacionar noções de história e as diferentes concepções
de acaso, destino e níveis distintos de intervenção humana na história;
· Compreender determinados limites e contradições da racionalidade hu-
mana, principalmente aqueles que Kant chamou de antinomias da razão.
· Refletir as críticas que se faz à metafísica a partir da filosofia de Kant.
ORIENTAÇÕES
Nesta Unidade, o pensamento crítico da Metafísica irá te conduzir ao mundo desses
conceitos cotidianos e que representam o modo como entendemos o tempo, o
movimento e nosso posicionamento no espaço. São todos pressupostos que variam
com a cultura e a evolução da ciência sobre a realidade.
Verifique com cuidado distinções importantes nos conceitos presentes na simples
palavra “história” e veja como não há nada que seja histórico que não possa ser
objeto de interpretação. Por mais que se aleguem fundamentos em fatos, informações
e fontes objetivas para o resgate da história, tudo o que é objeto da ciência histórica
é, na verdade, produto seletivo de interesses de quem pretende retomar os eventos
históricos exatamente porque os compreende como relevantes ao momento presente.
Alguns aspectos da cosmologia serão retomados para ampliar sua noção de espaço,
tempo, matéria e movimento. Tudo isso está implícito na percepção de história,
inclusive na produção de nossos calendários e cronologias.
E o mais interessante dessa Unidade... A parte final apresenta um panorama novo de
reflexão metafísica muito importante para compreensão do valor que muitos autores
dão ou deixam de dar a essa forma filosófica de conhecer e questionar a realidade que
é a metafísica. Kant é considerado o filósofo que deu fim à metafísica. Mas como você
verá não é bem assim... Mas isso vai exigir atenção redobrada em sua leitura e que
você também forme uma opinião crítica a esse respeito.
Bons estudos!
UNIDADE Problemas Metafísicos de ordem histórica
Contextualização
Antes de começar a estudar essa Unidade, pense um pouco no sentido que tem
para você o tradicional Mito grego de Sísifo. Esse personagem recebeu um castigo
terrível dos deuses: por ter sido muito esperto em suas habilidades humanas foi
punido com um castigo de duração eterna, veja só! Ele deveria empurrar uma
pedra para o topo de uma montanha e quando chegasse lá em cima, a pedra
descambaria para baixo e todo esforço deveria ser recomeçado na manhã seguinte.
Leia abaixo o resumo dessa história e o sentido que o filósofo Albert Camus deu a
ela no século XX.
Sísifo, então, recebeu uma punição exemplar: rolar diariamente uma
pedra montanha acima até o topo. Ao chegar ao topo, o peso e o
cansaço promovidos pela fadiga fariam a pedra rolar novamente até o
chão e no outro dia ele deveria começar tudo novamente e assim para
todo o sempre. Essa punição era um modo de envergonhar Sísifo por sua
esperteza e habilidade usadas para tramar contra os deuses.
No século XX, um autor do movimento conhecido como “existencialismo”,
Albert Camus, retomou o mito para explicar a condição humana e
promover o que ficou conhecido como “A revolta metafísica”. Explicava
Camus que a vida dos homens era tal como o mito de Sísifo: seguir uma
rotina diária, sem sentido próprio, determinada por instâncias como a
religião e o sistema capitalista de produção. No mundo administrado,
levantamos de manhã, trabalhamos, comemos, reproduzimos etc., e tudo
isso não faz o menor sentido, já que se refere a modos de pensar que se
impõem ao indivíduo sem que ele participe da estruturação desse modo
de vida, como se não tivéssemos escolhas.
[...] o mito serve para mostrar que seguindo as ideologias dominantes,
seremos punidos com a mesmice [...]. Fica o alerta para a compreensão
sobre a liberdade e a responsabilidade humana com relação à sua vida, ao
seu mundo e aos outros.
Fonte: Texto de João Francisco P. Cabral publicado no Site do Brasil Escola.
Disponível em: http://goo.gl/irmpZ
Acesso em 08/10/2015 às 11h08minh
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Introdução
O que você entende por história? Já parou para pensar que história é uma
noção que pressupõe necessariamente a noção de tempo e por consequência a
noção de espaço? E além desses dois conceitos, história pressupõe igualmente
como sua condição a noção de movimento ou de mudança? Perceba isso aplicando
o conceito de história para compreender a sua vida.
Viu como não há como falar de sua história sem a noção de tempo? Quando
você nasceu, quantos anos você tem? Mas espera aí. O “quando” exige, pressupõe
e está ligado de certa forma ao “onde”, você não acha? Claro que “quando” e
“onde” são distintos, mas é possível pensar o “quando” sem sua localização no
“espaço”? Sim, é possível, mas apenas em tese e de forma demasiadamente
abstrata, pois qualquer que seja o momento preciso de sua história de vida que você
escolheu para descrever ou comentar, ele estará circunscrito a uma determinada
localização no espaço, lugar, posição geográfica, bairro, cidade, estado, país ou
região do planeta, talvez até fora do planeta como é o caso da história de vida de
um astronauta, por exemplo.
Pois é isso. Essa Unidade não é exatamente um estudo sobre história, mas como
o próprio título já o indica, trata-se de uma análise dos problemas metafísicos que
estão envolvidos no que nós entendemos por história. Os problemas metafísicos
de ordem histórica são aqueles que fundam e condicionam a realidade do ponto
de vista da história. Daremos importância e destaque ao caráter humano da noção
de história e os problemas que derivam dessa relação entre história, indivíduo e
sociedade, destino, acaso, autonomia, liberdade e determinismo do sujeito que
atua na história.
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Noções de História
A ideia comum que temos de história evoca o que se passou em algum lugar no
passado. História nesse sentido é acontecimento pretérito, aquilo que já aconteceu.
Pode ser algo que é aconteceu recentemente ou fato mais antigo bem distante de
nosso tempo presente. É a história como evento ou acontecimento passado que
nos remete ao que se pode denominar de conhecimento ou investigação sobre
o passado. O primeiro conceito é realidade ocorrida, o segundo é estudo dessa
realidade. Ambos têm o mesmo nome, história. Portanto, no primeiro temos o
evento histórico, no segundo temos o que hoje se diz ciência histórica.
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Diversidade dos modelos científicos de História
Veja, por exemplo, voltando a sua própria história de vida, quanta coisa é
passível de interpretação e o quanto a interpretação condiciona a seleção e o modo
como se conta os eventos que marcaram a sua história. Sua história é única, mas o
relato histórico é diverso. Isso significa que a história como ciência é diversa em sua
metodologia de abordagem, em seus interesses e conclusões a respeito dos eventos
históricos. Por isso, uma das novidades da pesquisa histórica nas últimas décadas
é o interesse pela micro história. Trata-se da pequena história de personagens
anônimos, vencidos, esquecidos ou simplesmente negligenciados pelas narrativas
dos vencedores que marcam a memória da macro história da humanidade e das
sociedades em geral. A história dos grandes nomes, indivíduos, heróis e personagens
das estruturas dominantes de poder.
Para uma consulta breve e introdutória a respeito das perspectivas contemporâneas na área
Explor
Carlo Ginzburg é desses historiadores atuais que testemunham esse novo jeito
de fazer ciência histórica. A partir de fatos marginais, esquecidos ou negligenciados
pela memória dominante da história no presente de nosso tempo, Ginzburg
busca recuperar o outro lado da história, da pequena história que existiu e resistiu
desde um determinado ponto de vista à narrativa macro histórica dominante.
Assim ele reconstrói a história de Menocchio em seu livro O queijo e os vermes
(GINZBURG, 2006).
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UNIDADE Problemas Metafísicos de ordem histórica
O fato é que hoje a ciência como conhecimento que pretende ser linguagem
objetiva e universal, toma o calendário cristão do mundo ocidental e sem se referir
a Cristo o substitui com a expressão “Era Comum”. Ao invés de “antes” e “depois”
de Cristo, se escreve “antes” e “depois” da Era Comum.
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• Idade Antiga (Antiguidade): de 4.000 a.E.C. até 476 d.E.C. (data da queda
do Império Romano)
• Idade Média (História Medieval): de 476 d.E.C. a 1453 (data da conquista
de Constantinopla pelos turcos otomanos)
• Idade Moderna (Modernidade): de 1453 a 17 (data em que ocorreu a
Revolução Francesa)
• Idade Contemporânea: de 1789 até os dias atuais.
As diferentes formas de conceber história, seja como evento, seja como ciência,
apontam para uma necessária consciência crítica do caráter relativo de nossa fragmen-
tada e contextualizada noção de história. Mas isso não é tudo. Importa reconhecer as
pressupostas noções de tempo e espaço, movimento e seus correlatos conceitos de
ruptura e continuidade ao lidar com os temas da história. É o nosso próximo ponto.
Para completar essa visão crítica da ciência histórica e obter mais informações sobre
Explor
Figura 1
Fonte: iStock/Getty Images
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UNIDADE Problemas Metafísicos de ordem histórica
Considere meu caro aluno, que as palavras citadas são afirmação de cientista
conceituado com publicações na Revista Científica Internacional National
Geographic e assessor da UNESCO para as questões ambientais. Elas constituem
um exemplo de outras inúmeras divergências com relação à hipótese do Big Bang.
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Entretanto, o nosso propósito não é defender ou atacar esse ou outro modelo
cosmológico para a origem do Universo. Importa verificar que os modelos
cosmológicos são construídos com base no que se entende por tempo, espaço,
movimento e matéria. Quanto mais avançamos na compreensão desses conceitos,
mais hipóteses aparecem para explicar o universo. Se aceitamos o modelo do Big
Bang é possível falar de uma cronologia em que aparecem as diferentes etapas
da história de expansão do Universo desde sua origem. Veja abaixo a imagem
disponibilizada pela NASA para mostrar a idade que tem o Universo.
Figura 2
Fonte: NASA/WMAP Science Team
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UNIDADE Problemas Metafísicos de ordem histórica
Concepções de Espaço
Para começo de conversa, é preciso admitir que prioridade aqui não é a ótica da
geografia humana que entende espaço como ambiente físico e natural a partir do
qual o ser humano se relaciona com o planeta e o concebe como território, região,
relevo, ecossistema, incluindo as dimensões de clima, temperatura, vegetação
e outras características típicas e relevantes da observação humana ao ocupar
o espaço a sua volta. Interessa-nos a noção de espaço como fenômeno físico,
material, abrangente que pode referir-se a qualquer lugar no universo e que contém
a princípio qualquer coisa ou objeto material que se possa pensar.
Nesse sentido, podemos afirmar que a noção mais exata de espaço que temos
nasceu com a geometria de Euclides de Alexandria (Cerca de 300 aC) que postulou
a ideia dos espaço tridimensional para os objetos sólidos (altura, comprimento e
largura) e bidimensional (comprimento e largura) para os objetos planos. Com
Descartes (1596-1650), o espaço tridimensional ganha uma fundamentação
matemática precisa inaugurando assim o que se convencionou chamar de
geometria analítica. A ideia de um espaço quadridimensional, embora já existisse
anteriormente, só se tornou aceita com as demonstrações lógicas da matemática
de Bernhard Riemann (1826-1866) e da física de Einstein (1879-1955).
A quarta dimensão do espaço, embora tenha sido especulada como hipótese por outros
Explor
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Concepção de espaço e tempo associados, relativos um ao outro.
A teoria da relatividade revolucionou o modo como até então se pensava o
espaço e o tempo. Além de deixarem de ser conceitos separados, o caráter objetivo
de coisas em si mesmas como são concebidos os objetos, eles não podem mais
serem considerados sem o referencial do sujeito em movimento segundo a variável
da velocidade e aceleração ou repouso desse sujeito de referência.
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Viu como o conceito de relatividade é bem adequado não só a essa teoria, mas
ao modo como estão definitivamente “relacionados”, tempo, espaço, matéria e
movimento? Pois não é isso mesmo o que determina em última instância a hora
do nosso relógio, os dias, semanas, meses e anos? Não é o movimento da Terra
em torno do sol (calendário solar), e da lua em torno da terra (calendário lunar)
segundo o lugar (fuso horário), isto é, o ponto de nossa localização nesse planeta
em que vivemos? Pois sim, é isso mesmo, é o movimento nesse espaço em que
habitamos que determina a noção de tempo que possuímos.
Matéria e movimento
Na teoria clássica da física newtoniana, a força de atração entre os corpos
considerava apenas a relação entre matéria e espaço, isto é, entre a massa e a
distância entre eles. A novidade da teoria da relatividade é que além da massa dos
corpos outras variáveis entram em jogo para compreender o Universo. Espaço,
tempo e o movimento dos corpos em sua situação de aceleração da velocidade estão
mutuamente implicados. A equação “E = mc2” (energia = massa x a velocidade da
luz ao quadrado) de Einstein é a demonstração de que matéria e energia estão mais
interligadas do que pensávamos. A velocidade altera a matéria. Espaço, tempo
e matéria são fenômenos relativos e passíveis de alteração segundo recebam o
influxo do movimento.
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Através do materialismo histórico e dialético, a filosofia de Marx elaborou, antes
mesmo do anúncio da teoria da relatividade, ainda no século XIX, uma noção de
história como desenvolvimento de forças sociais disputando o controle da produção
e reprodução material da vida.
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Liberdade ou condicionamento?
A liberdade no caminho de nossa história é uma realidade ou apenas uma ilusão,
pois de fato somos condenados ao condicionamento do legado cultural que já
determinou os limites e o alcance de nossas escolhas? Até que ponto se pode
romper com os condicionamentos de nosso tempo e da sociedade na qual vivemos?
O que de fato é ser livre se o condicionamento não só de nossas ações, mas dos
costumes, visões de mundo e até mesmo de nossos desejos são, pelo menos em
parte, determinados e enquadrados pelos padrões socioculturais?
A ideia de que somos destinados a isso ou aquilo nunca foi extirpada da mente
humana. Haverá um fio condutor guiado por alguma entidade (Deus, deuses,
orixás, espíritos ou outras forças) que está além de nossa capacidade de controle
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e opera os caminhos de nossa efêmera existência histórica? Somos resultado do
que de fato escolhemos por nossa autonomia e liberdade ou tudo isso não passa de
um palco em que somos mais marionetes de uma trama previamente definida por
algum sujeito divino onisciente que está além e fora do tempo?
Cabe ainda perguntar se a velha astrologia de fato não tem algum sentido. Se
considerarmos o número de periódicos, jornais e pessoas que acompanham os
prognósticos do horóscopo através de leituras e interpretação do mapa astral em
sua rotina de vida evidentemente que a resposta é sim. Mas se, de fato, somos
feito do mesmo material de que são feitas as estrelas, por que não relacionar o
comportamento dos astros ao comportamento humano e da vida em geral? Talvez
a relação não seja tão específica e direta quanto parece estabelecer os prognósticos
diários dos astrólogos, mas a negativa não esgota as inquietações sobre o alcance
das influências que o mundo astral possa ter na psique humana e mais precisamente
em nosso humor. Note você, por exemplo, como a alteração do clima, que não
deixa de ser consequência do movimento dos astros, altera sobremaneira o estado
de humor e a disposição de muita gente.
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A obra em que Kant propõe as antinomias da razão é a sua clássica e conhecida Crítica da
Explor
O que isso significa? Significa que para Kant todo conhecimento dos objetos de
nossa indagação precisam estar condicionados aos limites das noções de espaço e
tempo se quiserem ser validados como conhecimento. Como espaço e tempo para
Kant, diferente da concepção newtoniana, não são realidades em si mesmas, mas
modos humanos de intuir, isto é, de perceber sensivelmente as coisas, isso significa
que só coisas que supostamente cabem nesse limite da percepção espaço-temporal
são passíveis da verificação e conhecimento.
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As antinomias acerca da alma e de Deus seguem raciocínio semelhante
daquele aplicado ao Universo, seguindo a ideia de que da mesma forma como
há argumentos para defender a existência de Deus e da alma, há também para
negar a existência de ambas.
Conclusão
E assim chegamos ao final dessa unidade sobre os problemas metafísicos
de ordem histórica. Esperamos ter apresentado um panorama de questões que
envolvem o que normalmente se entende por história de um modo mais abran-
gente e crítico.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Revista Brasileira de História
Indico a leitura completa do artigo de Norberto Luiz GUARINELLO sobre história.
Trata-se de um texto que ilustra e completa várias das noções que desenvolvemos
sobre história científica e suas tendências atuais.
GUARINELLO Norberto Luiz. “História científica, história contemporânea e história
cotidiana”. In: (Versão On-line), Vol. 24, nº 48. São Paulo: 2004.
Disponível em: http://goo.gl/aAnPPT
Acesso em 04/10/2015 às 16h08minh.
Vídeos
Lenine - Paciência - Legendado
Ouça com atenção a música “Paciência” de Lenine. Reflita a letra sob a ótica do que
você aprendeu nessa Unidade. Observe como a poesia propõe uma noção irônica de
paciência questionando a ordem vigente da pressa e correria de nosso tempo. Observe
como o tempo condiciona o jeito de nos conduzirmos no espaço sociocultural afetando
nossa postura diante da vida e de tantas outras coisas que nos fazem sucumbir aos valores
impressos nessa dinâmica desse “[...] mundo (que) vai girando cada vez mais veloz”.
A música pode ser ouvida no link: https://www.youtube.com/watch?v=oyv0HuhviNk
A Máquina do Tempo
Há vários filmes de ficção científica sobre viagens no tempo. Indico A Máquina
do Tempo, ficção científica norte-americano de 2002, dirigido por Simon Wells e
produzido por Arnold Leibovit. O longa-metragem é baseado no romance homônimo
de H. G. Wells, de 1895; e uma nova versão do primeiro filme de 1960 com o mesmo
nome, de David Duncan. O filme de 2002 se passa em Nova Iorque em vez de Londres,
e possui muitos outros elementos não presentes na história original, incluindo um
romance vivido pelo personagem principal e a criação de vários personagens extras,
como o holograma inteligente interpretado por Orlando Jones e o líder dos Morlocks,
interpretado por Jeremy Irons.
Assista-o completo no link: https://www.youtube.com/watch?v=835gRrXptkU
[RESENHA] A Máquina do Tempo - H. G. Wells (Livro + Filmes) Ficção Científica sobre viagem no tempo
Veja também uma resenha oral sobre o livro A Máquina do Tempo de H. G. Wells que
deu nome ao filme no Youtube.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=y7iKoR0-E6c
Aggeu - Máquina do Tempo
É uma belíssima canção para viajar no tempo de maneira nostálgica e refletir sobre o seu
passado como realidade ausente e paradoxalmente presente de alguma forma no que
somos atualmente. Flávio Venturini também a gravou. Divirta-se aprendendo...
E por fim, curta a música Máquina do Tempo de Aggeu Marques.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9Cl-PXfApvk
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Referências
BORGES, Vavy Pacheco. O que é história. 2.ed. São Paulo: Brasiliense, 1981. 84p.
KANT, Immanuel. Critica da Razão Pura. Trad. Valério Rohden e Udo Baldur
Moosburger. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural. 2005.
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