O documento discute as ideias de Burrhus Frederic Skinner sobre contingências de reforço e planejamento da cultura. Skinner analisa a evolução do entendimento de conceitos como meio ambiente, estímulo e resposta e manipulação do comportamento. Ele descreve como a manipulação do comportamento é importante para educação, psicoterapia, economia e governo e como eles influenciam a vida cotidiana. Skinner também explica os conceitos de filogênese e ontogênese e usa exemplos de agressividade para ilustrar como eles se
O documento discute as ideias de Burrhus Frederic Skinner sobre contingências de reforço e planejamento da cultura. Skinner analisa a evolução do entendimento de conceitos como meio ambiente, estímulo e resposta e manipulação do comportamento. Ele descreve como a manipulação do comportamento é importante para educação, psicoterapia, economia e governo e como eles influenciam a vida cotidiana. Skinner também explica os conceitos de filogênese e ontogênese e usa exemplos de agressividade para ilustrar como eles se
O documento discute as ideias de Burrhus Frederic Skinner sobre contingências de reforço e planejamento da cultura. Skinner analisa a evolução do entendimento de conceitos como meio ambiente, estímulo e resposta e manipulação do comportamento. Ele descreve como a manipulação do comportamento é importante para educação, psicoterapia, economia e governo e como eles influenciam a vida cotidiana. Skinner também explica os conceitos de filogênese e ontogênese e usa exemplos de agressividade para ilustrar como eles se
A respeito das "Contingências do reforço e o planejamento da cultura", o psicólogo e filósofo
social estadunidense Burrhus Frederic Skinner analisa a evolução no estudo dos conceitos de "meio ambiente", "estímulo e resposta", "interpretação do comportamento" e "manipulação do comportamento", começando por como eles foram entendidos inicialmente. Ademais, por meio de oposições com saberes mais atualizados joga luzes sobre como tais conceitos podem ser melhor entendidos. No tocante à "manipulação do comportamento", descreve como esse campo é importante para a educação, psicoterapia, economia, governo e como todos estes juntos influenciam a vida cotidiana. Relativamente à educação expõe: "Os professores têm tradicionalmente usado apenas as medidas ambientas mais conspícuas. A vergasta e o açoite marcam uma longa história de controle aversivo, que ainda não chegou ao fim. A maioria dos estudantes ainda estuda, recita e presta exames principalmente para evitar consequências de não fazê-lo. As consequências podem ter sido moderadas, entretanto, são suficientemente aversivas para ter efeitos colaterais perturbadores. A simples permissividade não constitui uma alternativa eficaz, e reforços positivos forçados tais como boas notas, graus, diplomas e prêmios dificilmente podem ser tornados contingentes ao comportamento de maneira eficaz. Ensino é o arranjo das contingências de reforço que acelera a aprendizagem. Um aluno aprende sem que lhe ensinem, mas aprenderá mais eficientemente sob condições favoráveis.” (SKINNER; 1980, p.187) Logo, o pensador americano faz uma explicação de dois conceitos chaves para a classificação do comportamento, que são a filogênese e a ontogênese. Para uma melhor compreensão decide usar exemplos práticos de como estes dialogam com a agressividade. "O comportamento agressivo, de origem filogenética, é acompanhado por respostas autonômicas que contribuem para a sobrevivência, pelo menos na medida em que suportam atividades vigorosas. Essas respostas são a maior parte do que é sentido na agressão." (SKINNER; 1980, p. 331) E o comportamento agressivo de origem ontogênica pode ser entendido como um comportamento no qual o "dano aos outros" age como reforçador, originando um comportamento agressivo. Como esclarece Skinner: "Não basta definir o comportamento agressivo ontogenético, dizendo simplesmente que ele prejudica os outros. Quais são as dimensões do ‘prejuízo’? Presumivelmente, os estímulos reais, que reforçam a ação agressiva, serão encontrados no comportamento do recipiente quando grita, chora, se humilha, foge ou dá outros sinais de que foi ferido." (SKINNER; 1980, p. 332) Referências
OS PENSADORES. Skinner - São Paulo. Abril Cultural. 1980. p. 177-195; 301-335.