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Recensão bibliografica

Licenciatura em Ciências do Desporto ISMAT


Unidade Curricular de Teoria e Metodologia do Treino Desportivo / Ano Letivo: 2022 / 2023
Autores: Eduardo Domingos Nº22103280
Docentes : professor Doutor Paulo Caldeira e Mestre José Antonio

Título do Artigo: “A Comparison Of 2 Stretching Modalities On Lower-Limb Range Of Motion


Measurements In Recreational Dancers”
Revista: “Journal of Strength and Conditioning Research”
Autores: “Matthew Wyon, Lee Felton, And Shaun Galloway”
Ano de Publicaçã: 2009
Volume : 23(7)/2144–2148

Introdução
O objetivo desta recensão bibliografica foi rever e comparar a bibliografia dentro do tema ao artigo
em questão e teorizar a tua relevancia cientifica, e que aspetos importantes trás e evidências sobre o
tópico o treino de mobilidade e flexibilidade.
O objetivo do estudo: “A Comparison Of 2 Stretching Modalities On Lower-Limb Range Of
Motion Measurements In Recreational Dancers” segundo os autores (M. Wyon et al., n.d.)para
foi investigar as diferentes alterações nas amplitudes de movimento ativas e passivas causadas por
intervenções de alongamento de baixa e moderada intensidade.” O microstretching é uma nova
modalidade que reduz a possibilidade de ativação do sistema parassimpático ativado”.
(M. Wyon et al., n.d.)

Exemplo de aplitudes passivas e ativas, do


lado esquerdo temos amplitude ativa e do
lado direito temos amplitude passiva do
movimento (M. Wyon et al., n.d.)

Na amostra deste estudo estiveram presentes 24 adolescentes estudantes de dança recreativa


voluntariadas para o estudo. Atualmente, frequentavam 3 a 4 aulas de dança por semana,
principalmente nos géneros jazz e ballet, e dançavam há 7 a 10 anos como os participantes tinham
menos de 16 anos de idade isto correbora com evidecia atual que teoriza que o treino de
flexibilidade deve ser feito num estagio antecipado da maturação (Ribeiro, n.d.), principalmente por
praticarem danças que exigem muito desta qualidade no minimo a 7 anos, mas temos de ter em
conta que os 16 anos já não é a idade ideal para tal.

no âmbito deste estudo em questão os autores indicam que, ambos os grupos aumentaram os seus
ROMS passivas e activos, embora o grupo que usou “Microstretching” tenha tido melhores
resultados nos ROMS activas e passivas é possivel teorizar que isto tenha sido pela estrategia que o
microstretching para lidar com o (FNM,OTG). De acordo com o estudo de “(Hutton, 93)” e
(M. Wyon et al., n.d.)
Os autores do estudo teorizam que o “alongamento aumenta a complacência de qualquer músculo e,
portanto, aumenta a amplitude de movimento” e portanto concluem que o microalongamento tem
efeito positivo no ROM dos membros inferiores apartir dos dados da sua investigação mas isto pode
ser algo enviesado, dado que o treino alongamento só foi comparado a outro genero de alongamento
e outros niveis de intensidade do mesmo genero de treino, de acordo com (Alizadeh et al., 2023) no
artigo “Resistance Training Induces Improvements in Range of Motion: A Systematic Review
and Meta-Analysis” foi concluido que o treino de resistência aumenta a amplitude de movimento e
que Não houve diferenças significativas entre treino de resistência versus treino de alongamento ou
entre o uso de treino de resistencia e alongamento versus treino de alongamento o que possiblita
teorizar que pode não ser necessario o uso de treino de alongamento se ja existe treino de
resistencia, mas tendo em conta a diferença entre amostras nos artigos tambem existe a necessidade
de ponderar sobre a especificidade das atletas de dança e necessidade do uso de mobilidade alem
dos limites articulares naturais e comuns em momentos especificos como explicitam no artigo “A
COMPARISON OF STRENGTH AND STRETCH INTERVENTIONS ON ACTIVE AND
PASSIVE RANGES OF MOVEMENT IN DANCERS: A RANDOMIZED CONTROLLED
TRIAL” (M. A. Wyon et al., n.d.) os autores dizem que os dançarinos têm de ter uma grande
necessidade de amplitude extensiva de movimento nas articulações para poderem executar sem
esforço percetivel e de forma fluida as coreografias exigentes, o que se aproxima da necessidade do
genero de treino e de investigação do artigo objeto da recessão dando importancia á necessidade de
investigação na area para um melhor desenvolvimento do treino especifico para estes atletas.

Conclusão

Foi possivel concluir que existe teorias baseadas em evidência que concordam com a teorização
feita no artigo criticado e teorias com evidência que desafiam a viabilidade do estudo. O estudo em
si traz evidência que pode ajudar a desenvolver a área de investigação em atletas que necessitam da
especificidade das qualidades da flexibilidade e o desenvolvimento da mesma trás para as suas
modalidades.
Alizadeh, S., Daneshjoo, A., Zahiri, A., Anvar, S. H., Goudini, R., Hicks, J. P., Konrad, A., & Behm, D.
G. (2023). Resistance Training Induces Improvements in Range of Motion: A Systematic Review
and Meta-Analysis. In Sports Medicine (Vol. 53, Issue 3, pp. 707–722). Springer Science and
Business Media Deutschland GmbH. https://doi.org/10.1007/s40279-022-01804-x
Ribeiro, V. M. (n.d.). Alfabetismo funcional: Referências conceituais e metodológicas para a pesquisa.
Wyon, M. A., Smith, A., & Koutedakis, Y. (n.d.). A COMPARISON OF STRENGTH AND STRETCH
INTERVENTIONS ON ACTIVE AND PASSIVE RANGES OF MOVEMENT IN DANCERS: A
RANDOMIZED CONTROLLED TRIAL. www.nsca.com
Wyon, M., Felton, L., & Galloway, S. (n.d.). A COMPARISON OF 2 STRETCHING MODALITIES ON
LOWER-LIMB RANGE OF MOTION MEASUREMENTS IN RECREATIONAL DANCERS.
www.nsca-jscr.org

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