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A invasão dos territórios de povos indígenas é um problema advindo

desde a chegada dos colonizadores portugueses. Neste contexto, é necessário


conhecer os principais prejuízos do Marco Temporal das Terras Indígenas para
esses cidadãos. Logo, destacam-se a dificuldade na demarcação dos territórios
indígenas além do acirramento de conflitos entre nativos e ruralistas.
Inicialmente, a demarcação dos territórios indígenas são fundamentais na
sobrevivência dessas etnias. Sob esta óptica, de acordo com o Marco Temporal,
os terrenos não habitados pelos indígenas até a promulgação da Constituição
de 1988 podem ser tomados pelos latifundiários e tal ação traz malefícios aos
nativos, em virtude de que muitos desses povos, devido às intensas invasões de
seus domínios, foram expulsos de seus locais de origem. Em suma, demarcar
os territórios indígenas apresenta-se como uma das preocupações necessárias
a fim de preservar a população originária.
Outrossim, aprovar o Marco Temporal irá acirrar os conflitos dos nativos e
ruralistas. Neste sentido, as disputas pela posse dos terrenos ensejam a
vulnerabilidade no modo de vida dos indígenas, haja vista que as atividades
mineradoras bem como agropecuária destroem os ecossistemas no quais os
nativos retiram seu sustento. É possível analisar essa situação através das
informações divulgadas pelos meios de comunicação, reforçando a tese que é
necessário resguardar os direitos dos nativos. Em síntese, a proteção dos povos
originários é uma demanda importante para que os indivíduos dessas
populações possam perpetuar sua memória cultural.
Portanto, é de grande valia conhecer os principais prejuízos do Marco
Temporal das Terras Indígenas. Logo, a FUNAI e demais entidades de
representação dos interesses indígenas devem atuar junto ao Poder Legislativo
e Judiciário através de dados e demonstração de experiências concretas, o quão
prejudicial será a aprovação do marco temporal das terras indígenas para
preservação da integridade física e cultural dos povos tradicionais. Dessa forma,
essas ações visam conciliar a existência dos indígenas com as atividades
empreendidas pelos grandes latifundiários.

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