Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2023/24
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
Índice
2
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
Feiras de Turismo
A participação das Agências Regionais de Promoção Turística (ARPT’s) e das empresas no stand nacional é
gerida através do portal feiras. Este portal, disponível 24 horas por dia, oferece funcionalidades que se
ajustam às necessidades dos diferentes níveis de utilizador, nomeadamente:
• Visualizar em tempo real a informação relativa ao estado de cada feira, permitindo gerir de forma eficaz
a organização do stand nacional.
• Divulgar o calendário das feiras aos profissionais da área promocional e gerir as inscrições por parte
destes.
• Visualizar, em tempo real, o estado de cada feira relativamente à área promocional, permitindo
coordenar de forma eficaz com o Turismo de Portugal e as restantes ARPT’s, a organização do stand
nacional.
Comunicação e Imagem
3
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
O Turismo de Portugal, I.P. é a entidade responsável pela gestão da Marca Destino Portugal. Procura
aumentar a notoriedade da Marca a nível nacional e internacional, consolidando a imagem de Portugal
como um destino único e rico em experiências, através de:
Material Promocional
Edição de materiais de comunicação da Marca Destino Portugal, que têm por base o Sistema de
Identidade do Turismo Português, que combina fatores diferenciadores do país com os fatores de
qualificação do turismo nacional.
Imprensa Estrangeira
A divulgação de Portugal como destino turístico passa por assegurar uma presença contínua e de
qualidade nos principais órgãos de comunicação social estrangeiros, conferindo visibilidade e notoriedade
à marca Destino Portugal.
Eventos
Uma das prioridades do Turismo de Portugal consiste na atracão e realização de eventos internacionais,
que projetem a imagem de Portugal no estrangeiro.
1 – Estabelecimentos Hoteleiros
São empreendimentos turísticos destinados a proporcionar, mediante remuneração, alojamento
temporário e outros serviços acessórios ou de apoio, com ou sem fornecimento de refeições.
4
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
dos serviços que ofereçam, podem ser classificados de 5, 4, 3, 2 e 1 estrelas, podendo os 4 últimos ser
classificados como residenciais quando não possuam restaurante.
Hotéis-apartamentos – Atendem aos mesmos aspectos dos hotéis e podem ser classificados de 5, 4, 3 e 2
estrelas.
Pousadas – São estabelecimentos instalados em imóveis classificados como monumentos nacionais, de
interesse público ou regional e ainda em edifícios que, pela sua antiguidade, valor arquitectónico e
histórico, sejam representativos de uma determinada época e se situem fora das zonas turísticas dotadas
de suficiente apoio hoteleiro.
5
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
Moradias turísticas – São constituídos por um edifício autónomo, de carácter unifamiliar, mobilado e
equipado que se destinam, habitualmente, a proporcionar, mediante remuneração, alojamento a turistas.
Classificam-se em 1ª ou 2ª.
3 – Conjuntos turísticos
São instalações enquadradas num espaço demarcado, que integram, além de estabelecimentos hoteleiros
e meios complementares de alojamento, também estabelecimentos de restauração e bebidas e pelo
menos um estabelecimento declarado de interesse para o turismo. Diferem dos aldeamentos turísticos
por não terem de possuir expressão arquitectónica homogénea e pelo facto de pressupor a coexistência
de vários estabelecimentos de diferente natureza submetidos a uma exploração turística integrada.
6
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
Procura Turística – constitui o sujeito de todo o sistema, tem origem no subsistema constituído pelas
zonas emissoras;
Oferta Turística – constitui o objeto do qual fazem parte os centros recetores (os destinos), os meios
de deslocação que ligam procura à oferta (transportes), as entidades que produzem bens e
serviços (empresas), as entidades que garantem os mecanismos de funcionamento e administração
(as organizações) e os meios que orientam e influenciam a procura (a promoção);
Transportes – são a componente do sistema que garante a ligação entre a residência e o local
do destino; constitui um subsistema complexo que integra as vias e meios de transporte, instalações
dos locais de partida e chegada e a organização dos mesmos.
Empresas e Serviços Turísticos: correspondem à parte mais importante do sistema, pelo menos
do ponto de vista económico: prestação de alojamento, alimentação, distribuição, diversões,
animação e outros serviços.
7
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
• Os recursos turísticos são constituídos pelo património turístico que, mediante uma
intervenção do homem, se transformam em património utilizável.
• Tal como são oferecidos pela natureza, os recursos naturais são insuficientes para garantir
a permanência dos viajantes cuja deslocação originam.
• Torna-se necessária a construção de equipamentos que, por um lado, permitam a
deslocação;
• Sem estes equipamentos não existirá atividade turística embora possam existir deslocações.
O recurso turístico foi definido na Plano Nacional de Turismo de 1986 – 1989 como:
“todo o elemento natural, atividade humana ou seu produto, capaz de motivar a
deslocação de pessoas ou de ocupar os seus tempos livres”.
Um recurso turístico deve constituir um fator essencial para a escolha de um destino, quanto
aos seus atrativos de ordem natural, cultural ou de simples animação recreativa.
Oferta turística - conjunto dos bens e serviços que concorrem para (Cunha, 1997) satisfazer as
necessidades dos turistas. É constituída por todos os elementos que contribuem (Batista, 1990) para a
satisfação das necessidades de ordem psíquica, física e cultural que estão na origem das motivações dos
turistas.
Procura Turística - Do ponto de vista económico, a procura total do turismo de um país, num determinado
momento, é composta:
8
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
As razões que levam as pessoas a viajar assumem nuns casos caráter de obrigação, noutro caráter de
satisfação pessoal. Podemos distinguir entre:
✓ Motivações mista
Para além destas a OMT (Organização Mundial do Turismo) classifica as motivações em duas
categorias que estão na origem das imagens que se fazem de um destino:
Para a promoção regional externa, foram designadas 7 Agências Regionais de Promoção Turística, que
articulam entre si e o Turismo de Portugal, a execução do Plano Nacional de Promoção Externa.
9
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
São 7 as Agências Regionais de Promoção Turística, responsáveis pela Promoção Turística Regional
externa.
As Agências Regionais de Promoção Turística (ARPT’s), são associações de direito privado, sem fins
lucrativos, constituídas por representantes dos agentes económicos do turismo, por um número relevante
de empresas privadas com atividade turística e de entidades do sector público, de carácter ou âmbito
local ou regional, designadamente os órgãos regionais e locais de turismo (ORLT’s).
É a estas que compete a elaboração, apresentação e execução dos respetivos Planos Regionais de
Promoção Turística.
Agências Regionais
ADETURN – Associação de Turismo do Norte de Portugal
Praça D. João I, 25-4º Dtº
4000-295 PORTO
Porto e Norte Tel: 00 351 223 393 550
Fax: 00 351 223 393 559
e-mail: pnp@pnptourism.com
website: www.visitportoenorte.com
Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal
Casa Amarela
Largo de Stª Cristina
3 500 - 181 VISEU
Centro de Portugal
Tel: 00 351 239 488 120
Fax: 00 351 239 488 129
e-mail: info@visitcentrodeportugal.com
website: www.visitcentro.com
ATL – Associação Turismo de Lisboa, Visitors and Convention Bureau
Rua do Arsenal, 15
1100-038 LISBOA
Lisboa Tel: 00 351 210 312 700
Fax: 00 351 210 312 899
e-mail: atl@visitlisboa.com
website. www.visitlisboa.com
Associação Turismo do Alentejo
Av. Jorge Nunes, Lote 1, R/C Esq.
7500-113 GRÂNDOLA
Alentejo tel: 00 351 269 498 680/82
fax: 00 351 269 498 687
e-mail: turismo.alentejo@mail.telepac.pt
website: www.visitalentejo.pt
10
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
11
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
Pavilhão Sazonal
Enquadramento Territorial
Pólos Turísticos
12
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
Nos municípios integrados em pólos turísticos são financiados os projetos que concretizem os
produtos turísticos estratégicos identificados no PENT especificamente para cada pólo turístico
ou outros produtos turísticos identificados no PENT para as regiões onde se localizam os pólos
turísticos. São, igualmente, financiados os projetos que não correspondendo especificamente a
produtos turísticos estratégicos, demonstrem contribuir para a adequada estruturação dos pólos
turísticos correspondentes.
Nos municípios não integrados em pólos turísticos são financiados os projetos que concretizem
os produtos turísticos estratégicos definidos no PENT para as regiões onde os municípios se
localizam.
Nos destinos turísticos identificados – Lisboa, Costa do Estoril, Algarve e Ilha da Madeira, são
financiados os projetos que se traduzam em intervenções integradas de requalificação
patrimonial, urbanística, paisagística e ambiental.
Os Postos de Turismo são pontos de contacto privilegiados, uma das faces de Portugal e um potencial
factor de satisfação dos turistas.
Os 345 postos de atendimento turístico existentes em Portugal, pertencem aos Orgãos Regionais e Locais
de Turismo e às Câmaras Municipais com competências no sector. Fornecem informações locais, tais
13
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
como pontos de interesse a visitar, horários, alojamento, restauração ou actividades, entre outras de
carácter útil.
O Turismo de Portugal, ip é responsável pela gestão em parceria dos 5 Postos situados nas duas maiores
cidades do país - Lisboa e Porto - e nos aeroportos internacionais - Lisboa, Porto e Faro. Nestes, foram
atendidos durante o ano de 2006 perto de 500.000 turistas.
- Aeroporto do Porto
- Aeroporto de Lisboa
- Aeroporto de Faro
a) Os sinais direccionais - placas para indicar direções de localidades ou atrativos e respetivas distâncias;
14
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
Património natural
Região
Património
Identificação de circuito
Direção de rota
Localidade
15
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
Recursos turísticos - todos os bens e serviços que, por intermédio da atividade humana, tornam
possível a atividade turística e satisfazem as necessidades da procura.
✓ Os recursos turísticos são constituídos pelo património turístico que, mediante uma intervenção
do homem, se transformam em património utilizável.
✓ Tal como são oferecidos pela natureza, os recursos naturais são insuficientes para garantir
a permanência dos viajantes cuja deslocação originam.
✓ Sem estes equipamentos não existirá atividade turística embora possam existir deslocações.
O recurso turístico foi definido na Plano Nacional de Turismo de 1986 – 1989 como:
“todo o elemento natural, atividade humana ou seu produto, capaz de motivar a deslocação de
pessoas ou de ocupar os seus tempos livres”.
Um recurso turístico deve constituir um fator essencial para a escolha de um destino, quanto aos seus
atrativos de ordem natural, cultural ou de simples animação recreativa.
- Recursos naturais - definem o “espaço turístico” e são extremamente variados e explorados das
mais diversas formas. Neste tipo de recursos incluem-se: o clima (primordial em muitas formas de
turismo), o relevo, a paisagem, a flora, a fauna, o mar e as praias, os lagos e as superfícies de água
(naturais ou artificiais), os rios e ribeiras, as fontes termais, etc..
- Recursos criados pelo Homem - neles podemos englobar os seguintes: os monumentos ou, mais
16
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
genericamente, todo o elemento construído pelo Homem que possa ter interesse (monumentos
diversos, atuais e antigos; museus; barragens; pontes; etc.); as atividades humanas e a
própria existência do Homem: civilizações e povos, usos e costumes, língua, folclore, cultura
(religiosa, artística e científica), festas, técnicas, jogos (desportivos, tradicionais, etc.) e política.
Cada recurso determina uma ou mais atividades, que necessitarão, por vezes, de um
tratamento pontual ou global, com uma definição racional dos equipamentos a colocar no local.
Convém sublinhar a necessidade de cada região ou cada país estabelecer um inventário exato
dos recursos turísticos que possui, de modo a poder adotar uma política turística, que permita
uma exploração racional das suas riquezas.
A hospitalidade é um conceito tão antigo quanto às formas mais remotas de actividade social, desde as
mais arcaicas, tanto no Ocidente como no Oriente; considerada como um atributo de pessoas e de
espaços. A origem desta palavra vem do latim e que tem significado de acolhimento.
Expectativa
Imagem Turística
Mercado Intermediários
Produto Turístico
Experiência
DEMANDA
Recursos
Atrações Hospitalidade 17
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
Hospitalidade agrega valor ao tratamento dispensado às pessoas, que devem ser recebidos como
hóspedes quaisquer que sejam as empresas / instituições. E isto pode ser adotado no primeiro sector
(serviços públicos), em empresa com fins lucrativos e já tem sido incorporado nas ONG’s.
Componentes da hospitalidade:
Existem detalhes que envolvem como receber as pessoas, seja em casa, no trabalho, num centro de
compras e outros lugares. Então o que um profissional deve saber para acolher bem, mesmo que não seja
um profissional do ramo hoteleiro?
Quando recebemos visita em casa, a comida e a bebida é uma das primeiras coisas que providenciamos.
Toda a arrumação e a limpeza é feita com antecedência e procuramos oferecer distrações ou diversões.
Caso o visitante passe mais tempo, oferecemos uma cama aconchegante...
18
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
Hoje, os estudiosos de administração de serviços já relaciona a hospitalidade como um Valor que toda
empresa deveria cultivar, a fim de antecipar-se às necessidades dos clientes
Implementação
• bancos
• hotéis, pousadas
• academias e clubes
• shopping centers
A imaginação do turista
19
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
lugar considerado belo pelo visitante, comida e bebida agradáveis, e uma boa companhia para
aquelas conversas que não têm hora para começar, em que as palavras não saem apressadas
atropelando umas às outras, e ninguém sente incómodo com o silêncio entre um assunto e outro.
perigo, da rotina que entedia, do cansaço e da doença. Significa, pois, garantir segurança ao
visitante cuidando para que ele esteja livre das ameaças que colocam sua vida e o seu bem estar
em risco.
20
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
Hospitalidade é considerar todos os visitantes como bem-vindos, compartilhando com eles o bem estar e
a segurança que também não nos faltam. Hospitalidade é a generosidade de um agrupamento humano,
seja uma comunidade, etnia, cidade, nação, estado ou país. É a ternura da gente de um lugar em relação
ao estrangeiro e os seus mistérios, enquanto este também imagina os seus anfitriões como uma gente
misteriosa e nem por isso deixou de visitá-la. A hospitalidade é, portanto, um encontro bem sucedido
entre mistérios: Civilização não quer dizer outra coisa
21
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
Caraterísticas:
O turista interno ou doméstico que viaje em “package” também se inclui nesta categoria.
Caraterísticas:
22
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
c) Explorador
Caraterísticas:
d) “Sem destino”
É o oposto do turista de massas organizado.
Características:
23
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
4. Informação turística
4.1. Animação, promoção e informação turística
A Animação, promoção e informação turística são atividades importantes para desenvolver e dar a
conhecer um destino turístico. Sem a animação o turista não se diverte e a sua divulgação boca-a-boca
não será feita. Sem a promoção o turista não tem conhecimento do destino, sendo que nunca o irá visitar.
A informação turística surge como forma de informar as atividade e locais a visitar num determinado
destino. Estes três pontos são importantíssimos para o desenvolvimento favorável de um determinado
destino turístico.
Uma região pode ser qualquer área geográfica que forme uma unidade distinta em virtude de
determinadas características. Em termos gerais, costumam, mas não necessariamente, ser menores que
um país.
A divisão e administração territorial diferem, de facto, de país para país, concretizando-se segundo
políticas próprias e tendo em conta particularidades geográficas, étnicas, históricas, económicas,
ecológicas, entre outras.
Para o levantamento dos recursos turísticos deverá ser efetuadas as seguintes ações:
24
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
Património cultural é o conjunto de todos os bens, materiais ou imateriais, que, pelo seu valor próprio,
devam ser considerados de interesse relevante para a permanência e a identidade da cultura de um povo.
O património é a nossa herança do passado, com que vivemos hoje, e que passamos às gerações
vindouras.
Do património cultural fazem parte bens imóveis tais como castelos, igrejas, casas, praças, conjuntos
urbanos, e ainda locais dotados de expressivo valor para a história, a arqueologia, a paleontologia e a
ciência
em geral. Nos bens móveis incluem-se, por exemplo, pinturas, esculturas e artesanato. Nos bens
imateriais considera-se a literatura, a música, o folclore, a linguagem e os costumes.
4.1.3. Desportos
Desporto é uma atividade física sujeita a determinados regulamentos e que geralmente visa a competição
entre praticantes. Para ser desporto tem de haver envolvimento de habilidades e capacidades motoras,
regras instituídas por um confederação regente e competitividade entre opostos. Algumas modalidades
desportivas se praticam mediante veículos ou outras máquinas que não requerem realizar esforço, em
cujo caso é mais importante a destreza e a concentração do que o exercício físico. Idealmente o desporto
diverte e entretém, e constitui uma forma metódica e intensa de um jogo que tende à perfeição e à
coordenação do esforço muscular tendo em vista uma melhora física e espiritual do ser humano. As
modalidades desportivas podem ser coletivas, duplas ou individuais, mas sempre com um adversário.
Também podemos definir desporto como um fenómeno sociocultural, que envolve a prática voluntária de
atividade predominantemente física competitiva com finalidade recreativa ou profissional, ou
predominantemente física não competitiva com finalidade de lazer, contribuindo para a formação,
desenvolvimento e/ou aprimoramento físico, intelectual e psíquico de seus praticantes e espectadores.
Além de ser uma forma de criar uma identidade desportiva para um inclusão social.
25
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
A atividade desportiva pode ser aplicada ainda na promoção da saúde em âmbito educacional, pela
aplicação de conhecimento especializado em complementação a interesses voluntários de uma
comunidade não especializada
4.1.4. Gastronomia
Por essas razões, a gastronomia tem um foro mais alargado que a culinária, que se ocupa mais
especificamente das técnicas de confeção dos alimentos. Um provador de vinhos é um gastrónomo
especializado naquelas bebidas (e, muitas vezes, é também um gastrónomo no sentido mais amplo do
termo).
O prazer proporcionado pela comida é um dos fatores mais importantes da vida depois da alimentação de
sobrevivência. A gastronomia nasceu desse prazer e constituiu-se como a arte de cozinhar e associar os
alimentos para deles retirar o máximo benefício. Cultura muito antiga, a gastronomia esteve na origem de
grandes transformações sociais e políticas. A alimentação passou por várias etapas ao longo do
desenvolvimento humano, evoluindo do nómada caçador ao homem sedentário, quando este descobriu a
importância da agricultura e da domesticação dos animais
4.1.5. Folclore
Folclore é um termo que em inúmeros ambientes provoca mal estar. Para os mais jovens é sinônimo de
coisa ultrapassada, de velharia e é criticado por se prestar a paternalismos. Folclore e cultura popular
26
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
possuem significados múltiplos e variados, constituindo conceitos complexos e confusos, não bem
definidos.
Para Gramsci (1978) folclore é um aglomerado indigesto de fragmentos de todas as concepções que se
sucederam na história. Ao mesmo tempo Gramsci considera o folclore como importante e diz que deve
ser estudado e compreendido como concepção do mundo e da vida, em grande parte implícita, de
determinados estratos da sociedade, em contraposição às concepções oficiais do mundo. Para Gramsci
existe cultura popular na medida em que existe cultura dominante. Nesta perspectiva, segundo alguns, a
cultura popular assumiria em face da cultura dominante uma posição diversa, contestadora de sua
autoproclamada universalidade. A este respeito parece enriquecedora a hipótese de Bakhtin, destacada
por Ginzburg (1987), de que existe uma influência recíproca entre a cultura das classes subalternas e a das
classes dominantes, que funcionou especialmente durante a Idade Média e até a metade do século XVI.
Analisando relações entre a cultura dominante e a cultura popular, e o problema da circularidade entre
ambas, o historiador Carlo Ginzburg (1987: 16/17) assume posição favorável ao conceito de cultura
popular:
“A existência de desníveis culturais no interior das assim chamadas sociedades civilizadas é o pressuposto
da disciplina que foi aos poucos se autodefinindo como folclore, antropologia social, história das tradições
populares, etnologia européia. Todavia, o emprego do termo cultura para definir o conjunto de atitudes,
crenças, códigos de comportamento próprios das classes subalternas num certo período histórico é
27
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
também a posição de quem distinguia nas idéias, crenças, visões do mundo das classes subalternas nada
mais do que um acúmulo desorgânico de fragmentos de idéias, crenças, visões do mundo elaborados
pelas classes dominantes provavelmente vários séculos antes. A essa altura começa a discussão sobre a
relação entre a cultura das classes subalternas e a das classes dominadas. Até que ponto a primeira está
subordinada à segunda? Em que medida, ao contrário, exprime conteúdos ao menos em parte
alternativos? É possível falar em circularidade entre os dois níveis de cultura?”
Gramsci destaca elementos positivos e negativos no folclore. Suas concepções encontram-se difundidas
entre intelectuais que se interessam pela cultura popular. Deve-se ressaltar contudo, que para o povo, o
folclore não se constitui um aglomerado indigesto, mas um todo integrado. A visão do portador do
folclore é totalizante e difere da visão do intelectual, que, como Gramsci, considera o folclore uma
“bricolagem”, um aglomerado indigesto de fragmentos de concepções diferentes (Ver Ferretti, S. 1990).
Ginzburg, com vimos, critica a ideia de cultura popular em Gramsci, como acúmulo de fragmentos de
ideais elaboradas pela classe dominante, preferindo a hipótese da circularidade entre cultura popular e
erudita.
Para muitos, folclore equivale a cultura popular. Para outros, cultura popular equivale a cultura de massas
e seria diferente do folclore. Com isso abre-se uma discussão interminável e considerada mesmo
bizantina, que segundo Rita Segato de Carvalho (1992), começa a perder fôlego a partir dos anos 60 com
mudanças ocorridas nas Ciências Sociais e devido a diversos fatores, uma vez que hoje dilui-se a
preocupação com a elaboração de tipologias de culturas e de sociedades e também porque é difícil definir
e diferenciar o que é e o que não é povo, como o que é e o que não é cultura popular.
A expressão cultura popular pode ser entendida como uma forma mais moderna de designar o folclore. A
palavra folclore encontra-se desgastada e tem conotações pejorativas. A expressão cultura popular é
também discutível. Alguns como Canclini (1983), propõem a expressão culturas do povo. O conceito de
cultura popular, criticado sobretudo por cientistas sociais, vem sendo hoje largamente utilizado no âmbito
da História. Isambert (1982) discute o renascimento do interesse pelo estudo de religião, cultura popular e
festas, como temas interrelacionados e caracteriza múltiplas utilizações destes conceitos.
28
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
4.1.6. Artesanato
Para evidenciar melhor este conceito vamos definir o que não é artesanato.
1. A indústria têxtil ou manufatura não se encaixa neste conceito pois há o predomínio da máquina é
a fábrica, ali se produz tecidos, aparelhos eletrodomésticos, muitos objetos etc, quem trabalha
neste local denomina-se operário.
3. Artes industriais ou ofícios - o lugar de trabalho é a oficina e os obreiros são artífices. A produção é
mais ou menos organizada, e decompõe-se em várias fases ou operações elementares a que se
costuma chamar de diversão do trabalho. Os objetos resultantes é criações de muitos, elas são
produzidas em série embora não sejam obtidas em molde.
• Como sistema de trabalho que engloba os diversos processos de artesão, o artesanato assinala um
avanço cultural e só apareceu como consequência da divisão de campo ocupacional no período
histórico em que a precisão de meios de subsistência e os hábitos de vida em sociedade passaram
a exigir maior produção de bens.
29
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
• O artesanato é um sistema de trabalho do povo, se bem que pode ser encontrado em todas as
camadas sociais e níveis culturais. Podendo ser denominado artesanato indígena, ou primitivo,
folclórico ou semierudito, requintado.
• O artesanato é prático, sendo informal sua aprendizagem. O que o artesão faz, cria-o ele próprio
ou aprender na tenda artesanal da família ou do vizinho, observando como este fazia, pela vivência
e pela imitação, vendo-o trabalhar. Não se receber aulas teóricas; aprende-se a fazer, fazendo;
pratica-se porque quer; age-se voluntariamente. Vai daí o acentuado cunho pessoal do trabalho
artesanal, apesar da vulgaridade da maioria das peças produzidas nesse sistema.
Não se deve confundir artesanato, que é fonte de produção, com o produto dele resultante. Produto é
coisa e artesanato é o conjunto de maneiras pelas quais a coisa é feita.
Importância do artesanato
No processo evolutivo da raça humana, a atividade económica deve ser examinada como etapa inicial.
Sem trabalho, o homem não avança sequer um palmo na via esplêndida do progresso. E foram as mãos
que abriram o caminho para a longa e vitoriosa jornada que ainda prossegue. Desde tempos remotos,
conforme vimos, o homem inventou e fez instrumentos, e descobriu processos que lhe aumentaram a
eficácia da ação produtiva. À soma de tais possessos acreditamos poder chamar artesanato, embora
nascente, porque, àquela época, eram as técnicas reduzidas em número e bastante elementares. Além
dessa sua importância histórica, o artesanato abrange outros valores, os quais hoje o tornam reconhecido,
universalmente. Os povos mais desenvolvidos do mundo criam instituições destinadas ao seu incremento
e o realizam mediante exposições periódicas e feiras anuais de objectos de arte popular, com distribuição
de prémios aos primeiros artesãos colocados, levantamentos de mapas artesanais, amparo comercial e
outras medidas inteligentes.
30
Curso Profissional: TÉCNICO DE TURISMO - NÍVEL 4
2º Ano Letivo: 2023-2024
Disciplina: TIAT
Módulo: M6 - Técnicas Informação Turística
Bibliografia
SIRGADO, J. R. (1991) – A expressão geográfica do turismo em Portugal. Diss. Mestrado, CEG, Lisboa.
SIRGADO, J. R. (1993) – "Turismos nas regiões portuguesas: contributo para a modelação de um cenário de
desenvolvimento e inovação para o final do século". Inforgeo, 6, Edições Colibri, Associação Portuguesa de Geógrafos,
Lisboa, pp. 21-36.
SIRGADO, J. RAFAEL (1990) – Turismo e Desenvolvimento Local e Regional. O caso do concelho de Lagos na Região do
Algarve e no país, Dissertação de Mestrado em Geografia Humana e Planeamento Regional e Local, Lisboa, Faculdade de
Letras.
UMBELINO, J.; BOAVIDA-PORTUGAL, L.; FERREIRA, M. J. e SOUSA, J. F. (1993) – "O inventário dos recursos
turísticos de Portugal Continental (1993)".
VALLÊRA, M. J. (1990) – "Portugal, os organismos internacionais e o turismo". Turismo, Ano 2-1ªS, 15-17, DGT, Lisboa.
31