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Módulo 5
Procedimentos administrativos
em receção
Turma: TT.18.21
A decisão do destino a ser escolhido por alguém depende de uma série de fatores,
dentre eles estão os atractivos turísticos, a hospitalidade do local, os eventos
disponíveis, a estrutura oferecida, sinalização adequada, transporte de qualidade,
segurança etc. Além disso, os hotéis, as agências de viagens, os guias, as empresas
de aluguer de veículos, o entretenimento e os serviços prestados ao turista, devem ser
adequadamente preparados para oferecer um atendimento de qualidade ao turista.
Além disso, clientes satisfeitos tendem a fazer uma propaganda boca-a-boca e este é
um meio bastante rentável de atrair novos clientes e manter os que já trabalham com a
sua empresa.
Desta maneira, simplesmente atender com cortesia já não é suf iciente e deixou de ser
um diferencial. Um atendimento de qualidade prima pela total satisfação do cliente e
este deve ser surpreendido o tempo todo, tendo suas expectativas superadas por meio
de benefícios que são acrescidos nos produtos ou serviços adquiridos, sempre
visando o interesse individual de cada
cliente. Não basta ser prestativo, deve-se perceber até onde ir com cada cliente,
proporcionando exclusividade, reconhecimento, ou seja, um atendimento
personalizado.
O turista, considerado um cliente em potencial, deve se sentir único, passando a ter
em mente que fechar um negócio com a sua empresa é a melhor opção, a
Acções que tenham como objectivo estreitar os laços entre empresa-cliente devem ser
resultado do comprometimento de toda a estrutura, dos proprietários até os
vendedores. Pois sem isso, todo o processo está condenado ao fracasso.
A hospitalidade deve ser encarada como um conceito amplo, abrangendo desde o transporte
utilizado que locomoverá o turista, o local onde este se hospedará, a alimentação que lhe será
fornecida, os pontos turísticos que serão visitados (tais como museus, parques, lojas, shoppings,
ruas comericias, restaurantes, feiras, eventos etc.) até o transporte que o levará de volta à sua
origem.
Todo cuidado é pouco no tratamento com o turista, uma vez que é extremamente exigente e cuja
importância deve ser devidamente reconhecida. Somente assim, recebendo o merecido
tratamento, é que os turistas poderão repetir novamente a visita e indicar a outras pessoas.
Daí, a dificuldade, senão impossibilidade, de definir com rigor quais as funções que
cabem invariavelmente, à Recepção, para além da sua competência especifica de
acolhimento dos hospedes e atribuição de quartos.
Podemos definir Qualidade como a condição que tem uma empresa em satisfazer
clientes, consumidores, fornecedores, funcionários e a sociedade em geral melhor do
que a concorrência, obter maior participação no mercado, aprimorar a produtividade
dos seus processos e funcionários e aumentar a lucratividade. Desta forma, é seguro
afirmar que os atributos mínimos para se praticar qualidade são:
COMPETÊNCIA
CONHECIMENTO
ATITUDE
IMAGEM
A imagem é nuclear no que à relação com o público diz respeito. A aparência deve ser
cuidada e agradável a nós próprios e a quem nos olha. A voz, outra ferramenta da
imagem, é muitas vezes o nosso cartão de visita o que implica saber colocá-la e
aplicá-la conveniente e adequadamente. A expressão corporal deve seguir sempre as
regras da boa educação e de uma postura aberta e interessada. Só desta forma se
pode pensar em acolher com qualidade.
CORTESIA
A cortesia deve ser transformada num hábito diário para que todos aqueles que são
por nós servidos se sintam importantes e especiais. Os clientes esperam sempre um
tratamento cortês e educado independentemente das circunstâncias.
Este esforço implica uma atenção redobrada às oportunidades que nos permitem
ultrapassar as expectativas dos clientes. Quando possível, é imperativo oferecer-lhes
sempre um pouco mais do que aquilo que o cliente espera de nós. Só assim nos
destacamos profissionalmente.
Dentro do assunto Qualidade podemos ser mais ousados e tentar superar este
conceito indo ao encontro de um acolhimento de excelência. É nosso entender que
este só se consegue:
- Conhecendo o cliente
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Philip Kotler aponta os seguintes elementos como nucleares para se poder pensar em
qualidade, obrigando ao planeamento e desenvolvimento sustentável de todos eles
para se encontrar a qualidade total. Vejamos.
- Acessibilidade
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-Competência e cortesia
- Credibilidade
- Fiabilidade
- Atenção / Reacção
- Segurança
- Tangibilidade
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Não há uma receita de bolo já que cada turista é um ser humano com desejos e
aspirações diferenciadas, entretanto, alguns detalhes e aspectos devem ser sempre
seguidos, na medida do possível, para não comprometer o andamento do processo.
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A certeza para esse facto é de que com uma possível volta à cidade, esse turista
nunca mais retornará a loja e muito menos indicará para outros clientes. Para tanto,
segue uma lista de pequenas ações que devem ser evitadas sempre.
1 > Deixar o cliente esperando pode prejudicar muito sua imagem. O turista
gosta de um atendimento exclusivo, diferenciado. Mesmo ocupado o cliente
deve perceber o esforço do vendedor/agente em dar uma atenção especial a
ele. Deixe claro que dentro em breve você irá ajudá-lo e peça, gentilmente, que
o aguarde.
2 > Tente direcionar toda sua atenção ao cliente e procure nunca fazer duas
coisas ao mesmo tempo – como conversas paralelas com outros funcionários.
Esse tipo de atitude tem grande chance de resultar em equívocos.
3 > Tratar o cliente com intimidade em excesso é extremamente desagradável
e mau recebido para qualquer pessoa – seja profissional a todo o tempo.
4 > Excesso de brincadeiras também é de péssimo tom.
5 > A imagem da empresa é essencial para que os clientes continuem
confiando suas compras neste estabelecimento, portanto, devem-se evitar
ações injustas com os funcionários. Isso pode causar uma péssima impressão
nos clientes.
6 > O vendedor/agente não deve ser passivo e mostrar-se sempre pró-ativo
frente ao cliente, antecipando as suas solicitações.
7 > Falta de informações sobre a empresa ou sobre os produtos com os quais
o funcionário lida é tido como prejudicial para a venda. O vendedor deve saber
de todo o processo pelo qual a loja está inserida e também sobre os produtos
que ele comercializa. Não é possível vender algo se você não souber a devida
importância deste bem.
8 > Os problemas que a estrutura possui devem ser enfrentados e resolvidos e
toda a empresa deve trabalhar em perfeita harmonia para que possa atingir os
resultados esperados.
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As gerações mais novas acabam mesmo por confessar o antes impensável, de que
nunca viram uma carta. Esta afirmação prova em como as coisas estão a mudar. Além
de mudar os nossos hábitos, as TIC facilitam muito o nosso trabalho, tornando-o mais
rápido e perfeito, e fazendo-nos alcançar coisas que antes seriam impossíveis.
Existem diversos softwares, com as mais variadas funções, de acordo com o objectivo
de utilização.
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Pré-venda e auto-venda
(Mobile Sales System - MSS)
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EasyStock - Imobilizado
Cada vez mais o papel está a cair em desuso, e as transacções comerciais adquirem
formato digital.
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Mas escrever uma carta, hoje em dia, é muito diferente do que era há anos: as novas
tecnologias influenciaram a escrita comercial, determinando a sua simplificação. Por
exemplo: as formas de cortesia usadas eram longas e pomposas. Hoje, essas
expressões caíram em desuso e foram substituídas por fórmulas mais simples.
Para quem quer começar, a saída está ao alcance da mão. Ler bastante é a regra
principal. Além disso, há vários livros no mercado que ajudam na tarefa de manter o
português sempre em dia, sem contar com o dicionário.
A Internet também pode ser um bom ponto de partida. Há várias páginas na rede que
relacionam os erros mais comuns, dão dicas de redacção empresarial e facilitam a
vida de quem deseja ter mais intimidade com a nossa língua. Enfim, apenas mais
cuidado e atenção são essenciais.
Ortografia
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Mas se a ortografia vive uma perpétua mutação, é evidente que nem todas as
cambiantes são aceitáveis, imaginativas e justificáveis. E muitas surgem por pura
ignorância e pertencem ao domínio da calinada arrogante que não sabe, não quer
saber e tem raiva a quem sabe – como Goering quando ouvia falar de cultura.
Nos últimos anos, com a expansão do acesso aos meios de comunicação (do lado dos
produtores e dos consumidores) e a explosão de mensagens, o panorama mediático
poluiu-se com tais atropelos à ortografia (falo apenas no sentido estrito da correcta
escrita das palavras) que se tornou capaz de injectar a dúvida nos mais letrados.
Particularidades da língua
Nos domínios da comunicação, muitas palavras há, expressões feitas e modos de
dizer que reforçam as virtudes de transmissão das línguas, incutindo nas frases
mensagens figurativas e simbólicas cujas origens remotas se perdem no secretismo
dos tempos.
No português falado também assim se verifica. O nosso linguajar quotidiano é rico de
regionalismos, gírias e particularidades ortofónicas que conferem à nossa língua
corrente formas cristalizadas de expressão, sempre em recriação, e muitas vezes
extramuros das estritas regras gramaticais.
A maior parte do vocabulário português provém do latim, principalmente do latim
popular, falados pelos invasores plebeus:
Soldados
Colonos
Mercadores
Muitas vezes na nossa língua podemos encontrar dois ou mais vocábulos que de um
único étimo latino vieram para o português por vias diferentes:
Via erudita
Via popular
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Temos ainda os “estrangeirismos” que são vocábulos que fazem parte de outras
línguas e que foram introduzidas no português ou que foram incorrectamente
aportuguesados. Os “neologismos” que são novas palavras que foram criadas perante
o desenvolvimento técnico, científico e artístico, por exemplo – Cosmonauta.
A Frase
Tipos e formas de frase
Frase a reunião de palavras que expressam uma ideia completa, constitui o elemento
fundamental da linguagem, não precisa necessariamente conter verbos.
A intenção comunicativa do emissor determina o tipo de frase que aquele utilizará.
Frase activa - frase na qual o sujeito pratica a acção - O Tiago comeu o gelado
inteiro.
Frase passiva - frase na qual o sujeito sofre a acção- O gelado inteiro foi
comido pelo Tiago
Frase simples
Orações coordenadas
Função Exemplos
Orações subordinadas
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Temporais
Relativas:
Causais
Explicativas
Completivas: Comparativas
Restritivas
Integrantes Condicionais
Interrogativas indirectas Finais
Infinitivas Concessivas
Consecutivas
Tipos de discurso
Os discursos que produzimos no dia-a-dia são naturalmente muito diferentes entre si.
Têm sido propostas diversos critérios para a sua classificação.
Notamos que eles não são registados ou escritos do mesmo modo. Para aprender a
identificá-los, vamos agora sistematizar as diferenças que pudemos perceber entre
eles:
Cartas e faxes
Circulares
Actas
Em geral não há conclusão final, uma vez que cada ponto da ordem de trabalhos tem
conclusão própria.
A acta acaba portanto com o último facto exposto, ou a última decisão tomada, a qual
poderá ser, por exemplo a marcação da próxima reunião.
Relatórios
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A separação
A abertura
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Outro cuidado tem a ver com a inutilização do sobrescrito. Antes de o fazer, deve
verificar-se se a carta contém a data, o nome e o endereço do remetente. Caso tal não
se verifique, o envelope deve ser agrafado à carta.
Nas grandes empresas, pelo facto de, geralmente, a abertura o registo e o arquivo
estarem concentrados num único departamento, obriga a aque sejam tiradas várias
cópias dos originais recebidos, para um exemplar ficar no departamento anterior e os
outros seguirem para o respectivo destino.
A distribuição
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A resposta ou arquivo
Caso seja necessário dar sequência ao assunto e seja imprescindível elaborar uma
resposta, deverão ser dadas ordens para tal ou então, em alternativa, poderá ser o
próprio destinatário a redigi-la.
Caso não seja necessário dar sequência ao assunto, a correspondência pode ser
enviada para o arquivo. Este envio deve ter a indicação no canto superior esquerdo de
que se trata de um documento para arquivo e deve conter, igualmente, a assinatura do
indivíduo que emite a ordem.
A assinatura
Depois de elaborada a resposta, esta deve ser lida e posteriormente assinada pela
direcção da empresa ou pelo responsável de departamento. Nesta altura diz-se que a
concorrência vai a despacho.
O registo de saída
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Antes do envio da documentação devem ser efectuadas cópias para posterior arquivo.
A expedição e o arquivo
O microsoft word, juntamente com o microsoft excel e a microsoft acess são alguns
destes exemplos. Com recurso a estas ferramentas é possível, através da impressão
em série, criar cartas de formulário, etiquetas de endereço, envelopes, bem como
efectuar a distribuição de correio electrónico e de faxes em grande número, num curto
espaço de tempo, desde que as moradas estejam em suporte informático.
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Contudo, mais recentemente, e por efeito das novas tecnologias, têm surgido novos
suportes documentais.
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3. Técnicas de arquivo
O documento na empresa
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Funções do documento
Representação de um facto ou situação;
Conservação (subsiste posteriormente ao facto que lhe deu origem).
Destas funções resulta a seguinte classificação:
Documentos de transmissão (informação a transmitir)
Notas de encomenda, guias de remessa, facturas, ...
Documentos de posição (informação a conservar)
Fichas de clientes e fornecedores, contas-correntes,
documentos de registos contabilísticos, ...
Os impressos
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Acepções de arquivo
Do grego “archeion”, que designava o lugar onde os magistrados de Atenas
guardavam os documentos de maior interesse para o Estado;
Organismo público (Arquivo Municipal do Porto, Torre do Tombo, etc.);
Local, edifício, sala;
Estante, móvel, armário;
Sector, serviço;
Trabalho, tipo de actividade (arquivo da correspondência);
Conjunto de documentos arquivados.
Arquivo da empresa
Arquivologia
Microfilmagem
Vantagens da microfilmagem
Fichas e ficheiros
Tipos de fichas
Tipos de ficheiros
Normas e requisitos
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A utilização de formatos normalizados e abertos (tiff, pdf/a, jpeg) reduz o risco da não
inteligibilidade na informação.
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