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Objetivos
Conteúdos programáticos
Carga horária
50 horas
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3433 – As relações com o exterior e a promoção dos serviços da unidade hoteleira
Seja qual for o tipo ou tamanho do hotel, todos têm o mesmo produto para venda:
hospitalidade, que consiste numa receção cordial, calorosa e franca aos clientes que o
procuram.
Ainda que o alojamento seja o principal produto do hotel, este oferece muitos produtos e
serviços que, por um lado, complementam a experiência do alojamento e que, por outro,
permitem alicerçar a sua relação com o exterior, designadamente com a comunidade local,
com o tecido empresarial e com as entidades turísticas oficiais.
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Os serviços prestados pelas unidades hoteleiras, para além do principal que se refere ao
alojamento em si, podem ser integrados nos seguintes grupos, consoante a finalidade a
que se destinam:
Alimentação e bebidas;
Desporto e Bem-estar;
Comunicações, negócios e eventos.
Restaurante
Em muitos hotéis este departamento gera mais lucro do que o alojamento, na medida em
que não se destina apenas aos hóspedes do hotel, mas também ao público em geral.
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Bar
A maioria dos hotéis tem um bar onde se servem bebidas. Possuem Barmen que estão no
balcão, e que se encarregam de preparar e servir as bebidas, e também empregados de
mesa que servem os clientes nas mesas.
O Bar do hotel deve ter atrativos de localização ou decoração que levem o cliente a sentir-
se bem nesse espaço.
Nunca devemos esquecer que o bar é uma importante fonte de receita, sendo necessário,
portanto, movimentá-lo com vista ao máximo da rentabilidade, quer pelo ambiente
proporcionado, quer pelas atenções que o pessoal desta secção souber dispensar ao
cliente.
Room-service
A maioria dos hotéis oferece este serviço, mediante o pagamento de uma taxa. Este é
normalmente solicitado por telefone.
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SPA
Nesses locais de refúgio, os clientes procuram sentir-se bem, perder peso, deixar de fumar,
parecer mais novos, aliviar dores ou desconfortos, gerir o stress, entre outros tratamentos
para melhorar a sua saúde e forma de estar na vida.
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Piscina
Ginásio
A maioria dos hotéis de categoria superior dispõe de um ginásio ou health club, o qual
dispõe de equipamento específico, promovendo algumas atividades físicas que
complementam os serviços do SPA, muitas vezes com a intervenção de pessoal qualificado.
Ténis
A existência de campos de ténis é outra das valências que os hotéis podem oferecer aos
seus clientes, nomeadamente em áreas cujo clima seja favorável à prática desportiva ao ar
livre e quando a existência de espaço o permite.
Golfe
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O campo de golfe afeto a um hotel pode dispor, entre outros, dos seguintes serviços:
Aulas Individuais
Aulas de Grupo
Atribuição de Handicap
Aulas de Campo
Clínicas de Golfe
Cursos de Iniciação ao Golfe
Restaurante Panorâmico
Salão de Convívio
Sala de Troféus
Bar
O serviço de telefone deve estar bem estruturado e servido por pessoal com formação.
O serviço de FAX, normalmente usado por empresários e homens de negócios, deve ter em
conta que a utilização por este tipo de cliente pressupõe o envio rápido da mensagem
solicitada.
Aluguer de salas
O aluguer de salas para a realização de eventos de diversa natureza pode constituir uma
fonte de receita considerável para o hotel, contribuindo igualmente para a sua promoção
externa.
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Business center
Apoios em secretariado
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Para que as equipas estejam em sintonia e possam ser eficientes, deverá obrigatoriamente
ser passada informação relativa:
Ao programa detalhado das sessões;
À lista de participantes;
À lista de distribuição dos participantes por quartos (rooming-list);
As instruções detalhadas quanto ao pagamento de contas;
Aos contactos preferenciais da comissão organizadora.
Meios audiovisuais
O hotel deve dispor dos meios audiovisuais normalmente requeridos para a realização de
eventos ou reuniões empresariais, entre os quais se contam:
Quadro branco, rotativo ou fixo, e marcador/ apagador;
Datashow ou projetor multimédia, que permita projeções, com som, a partir de
um computador ou leitor de DVD;
Tela de projeção, branca, destinada a receber a projeção do datashow ou
projetor multimédia;
Flipchart, com a possibilidade de colocar um bloco de folhas ou de apenas usar o
quadro para escrever com marcador;
Computador portátil;
Leitor de DVD;
Televisão;
Ecrã plasma ou LCD;
Rato sem fios;
Ponteiro laser;
Microfones fixos, volantes ou de lapela;
Telefones para audioconferência;
Equipamentos para videoconferência;
Colunas de som.
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Eventos em hotelaria
Por outro lado, constituem um meio por excelência da promoção e marketing dos serviços
do hotel, contribuindo para a sua reputação e imagem no exterior.
Nos hotéis de média e grande dimensão, o departamento de eventos está, geralmente, sob
a responsabilidade do Diretor Comercial.
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Conferência Reunião formal de curta duração sobre um tema específico exposto por
personalidade de referência da temática para um número elevado de
participantes. São colocadas perguntas aos oradores no final das
apresentações.
Debate Encontro onde duas ou mais pessoas defendem os seus pontos de vista
(geralmente opostos) sobre um determinado assunto, sendo necessário
um moderador que orienta as intervenções, coloca perguntas e controla os
tempos.
Eventos sociais Evento vocacionado para o encontro/ relacionamento de pessoas com uma
forte vertente humana, social e de lazer (ex: almoços, cocktails, jantares,
lanches, bailes, etc.). Surge muitas vezes em complemento a eventos
formais de negócios.
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Acompanhamento do evento
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O coordenador tem que saber se, na perspetiva do cliente, o hotel está a atender na
perfeição e se existe algo mais que possa ser feito para aumentar a sua satisfação.
O contacto direto com o cliente é fundamental para uma organização e pode favorecer que
se feche o pedido no momento do atendimento ou nos futuros contactos. Estar em frente
ao cliente é uma oportunidade única de garantir uma boa imagem da organização ou do
departamento, no caso do cliente interno.
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Entre pessoas que trabalham juntas e convivem durante um longo período é natural que o
tratamento seja informal, pois existe um certo grau de intimidade no relacionamento.
Permite-se maior informalidade mesmo entre pessoas de cargos e níveis hierárquicos
diferentes podendo-se, eventualmente, dispensar formas de tratamento usuais como
senhor, senhora, ou doutor, doutora.
A diferença de tratamento é permitida e bem-aceite, mas a mesma atitude não vale para o
atendimento, pois, nesse aspeto, não deve existir nenhuma diferença. É fundamental que o
cliente interno tenha o mesmo atendimento que o externo. Quando esta recomendação
não é seguida, certamente ocorrerá a insatisfação do cliente externo.
Atender bem é uma habilidade. Para desenvolver essa habilidade é necessário identificar
alguns elementos que facilitam o relacionamento entre as pessoas. Dessa forma, além de
melhorar o atendimento, pode-se tornar essa tarefa mais agradável.
A - Pronto atendimento
Nunca deixe o cliente à espera. Se o atendedor estiver a realizar outra atividade, deve
interrompê-la por um momento e pedir para o cliente aguardar.
B – Identificação
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C - Identificação do cliente
Caso o cliente não se tenha apresentado no início, solicite sua identificação, mas somente
após ouvir completamente sua necessidade, “Com quem falo, por favor?”
D – Atenção
E – Confirmação
F – Análise
Considere todos os dados e encontre a melhor solução para resolver o caso em questão.
G - Transmissão da solução
H – Certificação
I – Finalização
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Para finalizar, demonstre cordialidade: Posso ajudar em mais alguma coisa? Encerre com
um agradecimento e um cumprimento final: Obrigado, tenha um bom dia.
Aparência
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Cortesia
É o conjunto de fatores que torna uma pessoa cortês, mas alguns elementos são
indispensáveis no relacionamento profissional:
Cumprimento
Tratamento
Expressões
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A fala possui ainda uma série de recursos auxiliares que facilitam a sua compreensão,
como os gestos, as expressões e o tom de voz.
A comunicação oral possui diversos elementos e variações e está sujeita a uma série de
interferências.
Linguagem
Existem diferentes níveis de linguagem. Para que a comunicação possa efetivar-se de facto
é preciso utilizar um tipo de linguagem adequada ao interlocutor. A linguagem deve ser
adequada tanto na forma como no vocabulário.
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Devem-se evitar os termos técnicos, restritos aos profissionais da área, mas, se sua
utilização for inevitável, deve-se explicar o sentido em seguida. Também não se usam
gírias, siglas ou termos afetuosos.
Observe algumas recomendações que tornam a comunicação oral mais eficiente:
Expressões que transmitem confiança: Tenho certeza de... / Posso afirmar que...
Expressões que demonstrem empatia: Entendo / Compreendo / O senhor tem
razão.
Clareza
Uma comunicação eficiente é caracterizada pela clareza. Quanto mais clara for uma
mensagem, maior a possibilidade de compreensão do interlocutor.
Um fator que confere clareza a uma mensagem é o respeito à sequência da fala, que deve
refletir a sequência do raciocínio. É a sequência que facilita o encadeamento lógico das
ideias e faz com que uma mensagem tenha sentido. Por isso, é necessário respeitar todas
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as etapas do discurso, transmitindo uma informação com começo, meio e fim, nessa
ordem.
Para transmitir corretamente uma mensagem, é necessário observar a exatidão dos termos
utilizados, pois cada palavra possui um significado específico e ainda pode variar conforme
o contexto em que está sendo empregada.
Objetividade
Uma comunicação eficiente deve ser direta, sem rodeios e garantir que seja transmitida a
informação principal.
Contudo, não se deve omitir ou abreviar nada que modifique o conteúdo ou prejudique o
sentido. É preciso ser objetivo, direto, mas não apressado ou incompleto.
Qualidade da fala
a) Dicção e pronúncia
Os primeiros elementos percebidos pelo interlocutor na comunicação oral são a dicção e a
pronúncia. Uma boa dicção depende da articulação completa de todas as sílabas de uma
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palavra. Para isso, é necessária uma dose extra de atenção, pois na fala quotidiana
costuma-se omitir sílabas ou partes das palavras.
Cada palavra deve ser pronunciada completamente, atentando-se para não cortar o final
ou emendá-la na palavra seguinte.
b) Ritmo
No atendimento, o ritmo adequado transmite firmeza e demonstra segurança. É importante
falar pausadamente e manter uma velocidade uniforme, nem lenta, nem muito rápida, pois
as duas formas atrapalham a compreensão. Encontre um ritmo intermediário e agradável.
c) Timbre
Muitas vezes impercetível, um timbre de voz inadequado pode comprometer todo o
processo de comunicação.
d) Volume
Um volume mal ajustado é frequentemente responsável por problemas na comunicação
oral. O uso de um volume muito alto causa irritação e pode transmitir agressividade; já um
volume muito baixo faz com que seja necessário um esforço maior para ouvir e desloca o
foco da atenção para a compreensão da mensagem.
e) Entoação
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Além disso, para dialogar, é preciso saber falar e também escutar (isso, como foi explicado,
é diferente de ouvir!). Alguns aspetos que devem ser observados para um bom
atendimento telefónico:
Falar pausadamente para não causar mal-entendidos e reagir de acordo com o
ritmo da pessoa (algumas são mais lentas no raciocínio e na forma de expressão, e
essas diferenças devem ser respeitadas);
Demonstrar interesse;
Expor ideias de maneira lógica e fluente;
Utilizar voz clara e expressiva;
Usar linguagem simples, evitando termos técnicos ou siglas que o cliente possa
desconhecer;
Evitar colocar objetos entre os lábios quando estiver falando (inclusive cigarros,
lápis, caneta, etc.);
Transmitir uma boa imagem da empresa para o cliente.
Para uma efetiva comunicação, há ainda alguns aspetos que devem ser observados:
Ouvir sem interromper a fala do outro;
Demonstrar interesse e que a mensagem está sendo ouvida e entendida;
Estar atento, para não perder parte da argumentação do outro;
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Comunicação escrita
A escrita tem como fonte a comunicação oral, mas não reproduz a fala de modo literal: tem
particularidades e baseia-se em regras próprias. A mensagem escrita é um poderoso
instrumento de comunicação, mas tem certas limitações que precisam ser reconhecidas
para que se obtenha a compreensão desejada.
Assim como na comunicação oral, também existem variações na escrita conforme a origem,
região, idade, classe social, além de outras provenientes do nível de escolaridade e
alfabetização. Ao contrário da fala, no entanto, a comunicação escrita não dispõe de
recursos auxiliares que orientem a compreensão do leitor, o que aumenta a necessidade de
rigor ao transmitir uma mensagem.
A comunicação escrita é fria, requer maior domínio do EMISSOR e maior dose de cuidados
para preservar a intenção original da mensagem. Na comunicação escrita, a mensagem
também está sujeita a alterações e a diferentes interpretações do recetor.
Linguagem
Na comunicação escrita, também existem diferentes níveis de linguagem, sendo ainda mais
importante utilizar um tipo de linguagem adequado ao interlocutor, já que não há
possibilidade de esclarecimento imediato caso exista dúvida.
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Clareza
Precisão
O texto escrito está ainda mais sujeito a interpretações diferentes do que a mensagem
transmitida oralmente, já que o emissor não estará presente para esclarecer eventuais
dúvidas do recetor. Portanto, requer ainda mais cuidado com palavras ambíguas, de duplo
sentido ou termos que permitam mais de uma interpretação. Também se devem evitar
palavras que causem indefinição (alguns, um pouco) ou dúvida (talvez, eu acho).
A falta de precisão em um texto pode representar para o leitor que existe insegurança ou
desleixo da parte do emissor.
Objetividade
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Na comunicação escrita, a objetividade é o fator que faz com que um texto seja
considerado eficiente. Em geral, as pessoas não dispõem de tempo, nem estão habituadas
à leitura de textos longos.
Correção
Normas gerais
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Referências
A referência tem como objetivo elucidar o destinatário sobre o conteúdo da carta, o que
permite, ao mesmo tempo, o seu fácil arquivo e a elaboração da resposta baseada nessa
referência. Devem usar-se referências em todas as cartas com empresas e agências e é
aconselhável apresentar o nome do cliente.
Destinatário
Um dos problemas de secretariado, nas grandes empresas ou agências de viagem, é
receber uma carta sem referência ou nome da pessoa interessada, o que torna difícil o seu
encaminhamento para o sector correspondente.
Aconselha-se que sempre que a carta seja endereçada a uma grande empresa ou
organização se forneçam informações solicitadas, às quais sob endereço, se deverá juntar a
seguinte menção: “Á atenção/ ao cuidado do Sr./ Srª ou Dr./ Drª. Esta será, como é óbvio,
a pessoa que assinar a carta por nós recebida.
Estilo
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Pleonasmos;
Cacofonias;
Uso excessivo de termos técnicos;
Erros gramaticais e de sintaxe;
Uso de abreviaturas;
Corte de palavras, no fim da linha,
Parágrafos curtos, sem ênfase suficiente;
Insuficiência de informação, o que denota falta de interesse.
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A internet é uma excelente forma de comunicação, cada vez mais acessível. Entre as
organizações, é uma facilitadora no processo de negociação, por favorecer os negócios e
registar os contactos de forma mais económica e ágil.
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Ligado a uma linha telefónica, o fax permite enviar folhas de papel impressas,
instantaneamente, para um destinatário.
O fax serve para enviar mensagens informais e urgentes. Existem formulários para este
tipo de correspondência. A linguagem deve simplificar-se ao máximo para que a mensagem
seja clara e concisa.
Isto porque o principal produto oferecido pelo hotel – o alojamento – integra um âmbito
mais vasto de serviços que concorrem para complementar a experiência do visitante,
tornando-a mais completa.
Muitos destes serviços são prestados pelo próprio hotel, ainda que outros possam ser
subvencionados a outras empresas e entidades. Desta forma, o trabalho cooperativo
permite uma melhor promoção e divulgação não só da unidade hoteleira em si, mas do
destino turístico onde ela está situada.
Agências de viagem
As relações entre as agências de viagem e os hotéis são parte fundamental dos serviços
oferecidos por aquelas, na medida em que uma agência de viagens não pode trabalhar
com eficiência se não tiver contacto com hotéis de diversas categorias em todo o mundo.
Para a escolha das diversas unidades hoteleiras com que possam vir a trabalhar, as
agências de viagens procedem geralmente da seguinte forma:
Visita aos hotéis: visita geral (salões, restaurante, quartos, etc.) para que possam
dar informações concretas aos clientes;
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Empresas
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Sempre que alguém interessado em conhecer o hotel se apresentar para o efeito, deve ser
acompanhado pelo coordenador de eventos ou assistente. O visitante deve ser levado a
conhecer:
Todos os salões;
Restaurante e bar;
Áreas externas;
Quartos e suites;
Outros locais nos quais esteja interessado.
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No primeiro caso, a solicitação tem por fim a recolha de informação com vista à
organização de circuitos, roteiros ou itinerários, ou ainda sua inserção atualizada em portais
de divulgação turística local ou regional.
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No caso de guias que acompanham grandes grupos, o hotel deve auxiliá-los na prestação
de assistência, particularmente nos procedimentos de check-in e check-out.
Em alguns hotéis de grande porte, que recebem frequentemente grupos com guias, é
frequente existir uma sala ou recanto de apoio para que os guias se encontrem com os
turistas. Esse espaço funciona como apoio e possui, em geral, telefone, e internet,
facilitando assim o seu trabalho.
Será neste contexto que o guia irá apresentar o hotel, os seus espaços e serviços, horários
e funcionamento, contribuindo desta forma para o cumprimento das condições previstas no
programa de viagem e, eventualmente, cativar os visitantes para a utilização de serviços
não incluídos.
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O coordenador deve analisar item por item e verificar com o cliente e com os chefes
de secção do hotel tudo o que lhe pareça um erro ou deixe dúvidas;
Um planeamento padrão deve ser usado e, com base neste, devem ser elaboradas
as ordens de serviço para os sectores;
Uma cópia deste planeamento deve ser enviada ao cliente, via FAX, 15 dias antes
da realização do evento, solicitando a análise, apreciação e acordo.
A partir do momento em que o planeamento do evento for feito com o responsável, o hotel
está pronto s emitir a ordem de serviço correspondente.
O prazo para emissão da ordem de serviço deverá ser estabelecido em 72 horas antes do
início do evento, não sendo aconselhável que seja feita com menos de 3 dias antes do
evento.
A ordem de serviço deve ser clara, sucinta e precisa, com linguagem acessível a todos os
funcionários. Será através dela que todos os sectores se organizarão para garantir o
sucesso do evento.
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Alllotment
A reserva definitiva deverá ser confirmada no prazo de três semanas a um mês antes da
data da chegada, sem o que o quarto ou quartos ficam automaticamente livres e à
disposição do hotel. Não haverá qualquer pagamento ou indemnização.
Estes acordos têm como finalidade facilitar aos agentes a organização de certas viagens de
férias na estação alta ou viagens circulares, sendo os programas especiais largamente
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3433 – As relações com o exterior e a promoção dos serviços da unidade hoteleira
difundidos. As tarifas são especiais ou não, conforme os acordos feitos entre os hotéis e as
agências, para vigorar neste caso.
Este sistema permite às agências a venda de quartos até ao limite acordado, sem consulta
direta aos hotéis.
Comissões
Pela sua atividade, a agência beneficia de uma comissão paga pelo hotel. Em geral essa
comissão é de 10 % sobre o preço líquido ou de 8% sobre o preço bruto. As comissões não
são atribuídas sobre extras (bebidas, transportes, lavandaria, tabaco, etc.)
O período máximo pelo qual as agências recebem comissões é de dois meses. Após esse
prazo, a agência já não recebe comissões.
É importante que a comissão da agência seja enviada imediatamente a esta, após a saída
do cliente, sem necessidade de mais pedidos.
Voucher
Os vouchers são documentos válidos para o pagamento de diárias, desde que o crédito
esteja autorizado.
Atendendo a que o portador do voucher é sempre o usuário dos serviços, a decisão para
aceitação ou não de um voucher tem que ser antecipada antes da chegada deste ao hotel.
Logo que a agência faz a reserva e indica a forma de pagamento, deve imediatamente
receber informação de aceitação ou não do seu voucher.
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3433 – As relações com o exterior e a promoção dos serviços da unidade hoteleira
Qualquer investimento em publicidade com mau serviço terá efeitos negativos sobre o
empreendimento, pois aumentará o número dos insatisfeitos, com consequências
desastrosas para o futuro.
Um bom vendedor sabe que deve dar ao comprador de um produto alguma coisa mais que
faça perdurar o relacionamento entre ambos, com vista a futuras vendas.
No caso de um hotel, o que vai ligar o cliente ao empreendimento será sem dúvida o tipo
de tratamento recebido. O hóspede voltará mais e mais vezes e manterá um
relacionamento mutuamente vantajoso, porque terá passado a gostar do produto e terá
criado uma amizade com o vendedor que soube criar outros valores para além do contacto
pessoal.
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Num hotel, todos os componentes da equipa devem ser considerados vendedores, todos
têm responsabilidades e devem estar conscientes disso.
O proprietário ou diretor pode também usar as suas prerrogativas para oferecer serviços
acessórios ou facilidades adicionais de cortesia, que valorizem o hotel em relação ao valor
cobrado, sem custos adicionais.
Alguns dos aspetos apontados são da responsabilidade da direção, mas a maior parte delas
deve ser partilhado por todo o pessoal. Cabe aos responsáveis criar condições para que isto
aconteça, promovendo a motivação do seu pessoal.
Todos devem saber que uma empresa que procura assegurar a sua sobrevivência tem de:
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Comprar barato e vender o mais caro que for possível: para que uma
empresa possa gerar lucros, os dois pressupostos apresentados devem ser postos
em prática até onde for possível;
Criar valor ao cliente: para que isso seja possível, é necessário criar naquilo que
se vende um valor adicional que convença o cliente a optar pelo nosso produto.
Nisto, o pessoal é muito importante, pois o atendimento é um valor adicional;
Diferenciar o produto: esta pode ser uma das opções que se apresentam para
criar esse valor necessário. Contudo, não é fácil. Deve no entanto tentar-se fazê-lo,
através da melhoria da qualidade do produto, com um serviço impecável e pessoal
simpático que entenda a sua participação nas vendas para conseguir, como
condição primordial, Efetuar mais vendas.
Optar pelo mecanismo de extração: este é o nome pelo qual se designa a
fórmula de vendas, que se resume em dar descontos por volume de vendas. Pode
ser uma boa opção, em certos casos, mas não deve ser usada como forma única e
uniforme de vender. Todos os que estão envolvidos no processo devem estar
conscientes de que a empresa tem de proteger o valor de degradação, o qual tanto
envolve desgaste de materiais como a própria imagem do produto. Com o tempo,
este tende a degradar-se frente á concorrência;
Criar preço de venda: é necessário estabelecer e manter vivo um preço de venda
que corresponda ao valor do produto para o cliente. Isto faz-se através da análise
de mercado, no sentido de determinar a sua elasticidade e de procurar manter a
qualidade do produto sempre acima ou o mais possível igual à concorrência;
Avaliar o ciclo de vida do cliente: todos que trabalham com vendas devem estar
conscientes desse aspeto e saber avaliá-lo. Cada cliente novo tem um custo e não
começa a produzir logo. Por outro lado, num mercado competitivo e sem ética,
nunca se sabe quanto tempo o cliente vai ficar connosco. Deve-se avaliar o ciclo
possível de vida do cliente para investir mais ou menos tempo no seu
acompanhamento.
Não atrair o cliente errado: é preciso muito cuidado na prospeção de novos
clientes para não trazer o cliente errado, ou seja, aquele que não é o mais indicado
para o nosso produto, uma vez que se estará a perder tempo no período inicial e
acabará por se perder o cliente no futuro.
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Vender mais desde o início: como se compreende, o que mais nos interessa são
clientes que começam logo a produzir ou aqueles aos quais se pode vender mais
logo desde o início.
Procurar os clientes sem custos iniciais: este ponto deve ser valorizado tanto
nas vendas como na operação, pois a sua conquista cabe aos dois lados. O Cliente
sem custos iniciais é aquele que nos é recomendado por outros clientes. É
importante que todos saibam que um cliente satisfeito traz outros, e isso tanto pode
ser conseguido através do serviço como através de um atendimento e
acompanhamento cuidado nas vendas.
Avaliar os clientes emergentes: complemento da análise anterior, deve-se estar
sempre atento aos clientes com contas pequenas ou médias, que tem tendência ou
possibilidades de crescer. Os responsáveis por vendas devem trabalhar para que
isso aconteça.
Custo para servir: uma boa maneira de avaliar um cliente é analisar quanto nos
custa servi-lo. Há clientes com um preço baixo, mas que também não têm
exigências; e outros com um preço alto que acabam por ser muito caros, pelo que
permitem uma margem de lucro menor.
Para vencer é preciso ter metas e objetivos, mas também planeamento. É imperativo, pois,
planear todos os passos que nos orientam para os nossos objetivos.
No ramo das vendas, o início do planeamento pode passar por analisar o produto que
temos para vender e por estabelecer o modo como o vamos apresentar. É recomendável
definir a forma como vamos falar do nosso. Preparar e estudar os argumentos que vamos
usar para os vários tipos de clientes.
É a nós que compete apresentar o produto e procurar o enfoque que melhor se aplica, ao
cliente a quem nos propomos vender. O produto é o mesmo. Nós é que devemos ser
diferentes, de acordo com o cliente que nos propomos servir.
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Brochuras
As Brochuras são pequenos manuais com informação de interesse para os clientes.
Breve descrição: Talvez o nome do seu produto fale por si, mas se não é esse o caso,
introduza uma pequena frase que apresente o produto aos seus clientes. Repare que
utilizamos texto maior que se evidencia para dar destaque à sua importância
Imagem: Nada se compara a uma boa imagem do seu produto. Inclua-a a cores e os seus
clientes ficarão com uma imagem muito mais real do seu produto.
Características:
Colocar algumas características-chave numa lista com marcas. Isto permite que os
clientes obtenham informações mais detalhadas sem terem de ler o texto todo.
O texto mais longo apresenta uma descrição robusta do produto. No entanto, a
colocação de um cabeçalho dominante serve para separar esta secção em secções.
O cabeçalho pode ser numa cor quente ou em preto, para sobressair. Desta forma,
o leitor pode ler os parágrafos na diagonal e encontrar rapidamente a informação
mais interessante. Obtendo uma visão geral também os ajudará a compreender
mais facilmente os motivos para comprar o seu produto/ serviço.
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Cor: tem a capacidade de tornar uma brochura apelativa. Mas é importante considerar
ainda a facilidade com que os clientes podem ler a informação e encontrar exatamente
aquilo que procuram.
O objetivo de uma brochura é dar aos clientes a informação necessária para que possam
compreender o que o produto ou serviço oferece, mas, ao mesmo tempo, não fornecendo
demasiado material de leitura.
Para criar uma brochura que apele à leitura, a informação deve ser dividida em blocos
compreensíveis. Dá-se maior destaque a certos elementos, tornando-os mais escuros ou
utilizando cores quentes. As cores claras farão desmaiar os elementos.
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As brochuras de uma empresa podem ser usadas em mailings não endereçados, mailings
diretos ou nos pontos de venda. O objetivo é contar a história da marca e perfil dos
produtos e serviços.
Na maioria dos casos os clientes interessar-se-ão pelo hotel, por isso uma brochura dará a
oportunidade de ir mais ao detalhe do que com qualquer outro material de marketing.
Relações Públicas
Criação de um bom relacionamento com o público, através de uma boa imagem
institucional e evitando, corrigindo rumores, histórias e eventos desfavoráveis.
Tentam salientar o melhor da empresa. O termo “públicas” inclui não só os clientes mas
também todos os seus públicos.
Objetivos específicos:
Notoriedade
Credibilidade, confiança
Estimular força de vendas e distribuidores
Boa vontade das entidades públicas, fornecedores
Atrair investidores
Orientar gestão de acordo com interesse público
Informar colaboradores
Criar sentimento de pertença e valores comuns.
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3433 – As relações com o exterior e a promoção dos serviços da unidade hoteleira
Publicidade
Apresentação e promoção paga e impessoal de ideias, bens ou serviços por parte de um
patrocinador identificado.
Efeitos pretendidos:
Notoriedade
Informação
Persuasão
Simpatia pela marca
Emoção, desejo de comprar, realização de sonhos
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