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CURSO DE PSICOLOGIA
VIÇOSA
MINAS GERAIS – BRASIL
2022
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VIÇOSA
MINAS GERAIS – BRASIL
2022
3
Aprovação:
( ) Aprovado(a) ( ) Reprovado(a)
Banca Examinadora:
__________________________________________
Professor(a): Maria Tereza Brandi
Centro Universitário de Viçosa – UNIVIÇOSA
__________________________________________
Banca - Professor(a): André Alves Daniel
Centro Universitário de Viçosa – UNIVIÇOSA
__________________________________________
Banca Professor(a): Leandro Bicalho Lopes
Centro Universitário de Viçosa – UNIVIÇOSA
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RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
Página
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 6
2 REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................... 8
2.1 Câncer................................................................................................... 8
2.2 Espiritualidade .................................................................................... 11
2.3 Enfrentamento Religioso .................................................................... 16
3 METODOLOGIA ..................................................................................... 18
3.1 Participantes da pesquisa .................................................................. 20
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................... 24
4.1 Sentimentos marcados com o diagnóstico e as maiores
dificuldades encontradas com o tratamento .......................................... 24
4.2 Estratégias de enfrentamento adotadas............................................ 27
4.3 A relação espiritual/religiosa dos pacientes...................................... 30
4.4 O enfrentamento religioso no tratamento e sua relação com a
qualidade de vida ...................................................................................... 33
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................... 35
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................ 37
7 ANEXOS .................................................................................................. 42
7.1 Anexo A – Roteiro de entrevista ........................................................ 42
7.2 Anexo B -Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ................. 44
7.3 Anexo C – Carta de autorização da instituição …............................. 47
7.4 Anexo D – Termo de compromisso ................................................... 48
7.5 Anexo E – Parecer Consubstanciado do CEP................................. 49
7.6 Anexo F – Aprovação núcleo de pesquisa, ciência e extensão
(Nupex) ....................................................................................................... 62
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1. INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Câncer
Sabe-se que o corpo humano é todo formado por células que constituem
tecidos e órgãos, onde as células normais se dividem, maturam e morrem, sendo
assim, renovadas a cada ciclo. No processo biológico do câncer, as células
consideradas anormais deixam de realizar esse processo natural, sofrendo uma
mutação, provocando danos no DNA da célula – onde temos toda informação
genética de um organismo. A célula danificada se divide descontroladamente e sem
organização, produzindo assim, células anormais, que com o tempo podem se
estabelecer umas sobre as outras, ocasionando em uma massa de tecido chamada
tumor (MENDONÇA et al., 2006).
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sendo reflexiva em todas essas questões, observa-se então, que essa comunicação
é de extrema importância na relação que o paciente vai ter com o próprio
diagnóstico, além de que, o mesmo está vinculado às experiências pessoais do
indivíduo. Nesse sentido, a compreensão dessas experiências é fundamental, é daí
que vai emergir as necessidades de informação para compreensão do diagnóstico,
além de ser por esse viés que utilizaremos a forma de comunicação mais adequada
para o indivíduo (SILVA, 2005).
Importante ainda, ressaltar que, o luto - processo de reorganização de ideias,
crenças e concepções - é uma vivência presente no adoecimento oncológico. É um
momento de entrar em contato com a dor e com as perdas, não sendo restritas à
morte, mas também as perdas de coisas importantes para o paciente. É de extrema
significância o processo de luto para a elaboração de uma perda bem como a
identificação, compreensão e apoio ao paciente em seus distintos estágios de luto -
a raiva, negação, barganha, depressão e aceitação (RAMOS, et al., 2020).
2.2 Espiritualidade
com as pessoas à sua volta e até mesmo o sentido da vida. Diante desse
remanejamento todo é que se dá a importância do acompanhamento psicológico,
auxiliando no processo de reconstrução da nova realidade e na construção do
significado que o paciente atribui ao adoecimento. Todavia, o suporte médico e
psicológico não são os únicos modos de enfrentamento possíveis, observa-se outros
meios de enfrentamento, que englobam desde a família, até aspectos sociais e
espirituais (GERONASSO; COELHO, 2012).
Outro fator observado é que o sentido da vida também se dá quando nos
deparamos com a finitude, com a morte, é justamente nos percebermos finitos que
possibilita ver o sentido da nossa existência. Portanto, o sentido da vida é um rumo
para a existência, é uma busca espiritual no entendimento das causas diante das
situações vividas e faz parte desse processo uma constante reavaliação das nossas
vivências. O sofrimento pode ser uma porta de entrada para a busca de sentido,
para rever situações e para sair do estado de apatia, observa-se ainda que, na
contemporaneidade há uma tendência a eliminar o sofrimento logo de cara, evitando
um processo tão importante, que é o da elaboração desse sofrimento (KOVÁCS,
2007).
Nesse cenário, a dimensão espiritual do paciente permanece plena, apesar
do adoecimento, deixando assim, o indivíduo livre para decidir a maneira como
vivenciará sua doença, seja na dimensão psíquica ou orgânica. Por mais que essa
espiritualidade esteja bloqueada, esse aspecto espiritual tem potencial. Não se diz
respeito a apenas uma explicação ontológica, mas também de uma questão
relevante a ser trabalhada pelo psicólogo, sendo importante mobilizar a existência
espiritual, sendo esta a única que permanecerá, apesar da morte física e psíquica
(ARRIEIRA, et al., 2017).
Ademais é imprescindível que o psicoterapeuta, ao trabalhar os temas
abordados pelo paciente, considere a sua experiência religiosa e espiritual, deixando
que expresse livremente suas crenças e valores. Espiritualidade/religiosidade e
saúde mental se relacionam, o que faz com que seja fundamental encontrar o que é
pessoal e significativo para cada indivíduo e qual seu pertencimento a alguma
comunidade religiosa. Não se pode ignorar esta questão, é importante que o
psicólogo tenha abertura para compreender as metáforas e símbolos apresentados
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3. METODOLOGIA
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
todos passam por todas as fases e também não há uma ordem a ser seguida
(KÜBLER ROSS, 1998).
Dos dez pacientes entrevistados, 50% (n=5) relatam em seus depoimentos,
no primeiro momento, um choque diante do diagnóstico, que é acompanhado de
sentimentos de tristeza/medo mas que, posteriormente, transmutaram para
aceitação do seu diagnóstico e tratamento, bem como esperança em relação ao
tratamento e a cura, que evidencia-se nas seguintes falas:
“Ah, de início fiquei tranquilo, depois só em casa que eu fiquei pensativo e
chorei, né? inevitável não chorar. Aí fiquei pensativo durante uns dias e ergui
a cabeça porque é algo que todo mundo tá sujeito e não tem resposta ao
porquê. Acontece… e já que tem a cura nós temos que correr atrás dela,
apesar de ser bem difícil, tem momentos que é complicado”. (Quina)
“Um susto muito grande. A gente nunca espera que aquilo vai acontecer, e
quando o médico diagnosticou que eu tinha que fazer quimioterapia, pra mim,
assim… eu tinha que fazer, era um tratamento, um cuidado”. (Cedro)
“Pra mim foi tranquilo porque eu acho que a gente tem que aceitar o que
vem, né? Não é uma coisa boa, claro que não! Mas também não adianta ficar
aborrecido, chorando… que não vai resolver nada (...)”. (Aroeira)
Apesar desses relatos, foi possível ainda, observar que há indivíduos que
apresentam sentimentos similares aos demais, porém não demonstram tanta
aceitação como os outros, onde através das falas é notório como a dor ainda é muito
presente, aparecendo também o sentimento de raiva. Evidenciando assim, a
subjetividade de cada indivíduo diante do diagnóstico da mesma doença:
“É difícil, muito difícil. A gente confia muito em Deus mas dói um cadin, na
hora dói muito, é uma coisa que a gente nunca espera que vai acontecer com
a gente, de repente acontece… dói muito, dói demais”. (Juazeiro)
“Foi ter que sair lá da minha casa e dificuldade de, tipo assim, não poder
mais sair, passear, conversar, sentar numa mesa (...)”. (Copaia)
“Nenhuma, porque eu já estava amparada por Deus e por meus irmãos, eles
que me ajudaram, né? Graças a Deus, então não me senti desamparada em
momento nenhum”. (Araça)
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“A vida vem me lapidando aos pouquinhos, entendeu? A vida não para por
causa do que eu tô sentindo, a vida não para e eu tô seguindo por causa da
minha filha”. (Angelim)
“Minha família, base, né? Papai, mamãe e meus cachorros. E pensar que se
tudo que eu passei e tô passando agora e vou passar tem um propósito,
Deus não ia deixar eu passar por isso sem saber, tipo, algum motivo tinha,
entendeu? Às vezes ele quis me transformar em uma pessoa diferente”.
(Copaia)
muito”. (Figueira)
“Deus que deu força, porque se não for Deus nós não era nada”. (Jucá)
“Deus, eu agradecia… Deus, obrigada por eu estar aqui de novo, que é onde
eu gosto, lá no meu sítio. Por eu estar aqui, respirando esse ar, ouvindo o
canto dos passarinhos, do jeito que eu queria… Acho que foi isso a minha
forma de pensamento”. (Copaia)
“Tudo, tudo, tudo, tudo eu ponho Deus na frente, tudo que eu vou fazer, se
eu tenho uma consulta eu peço a Deus pra preparar o local, preparar o
médico, eu peço a Deus pra colocar anjo naquele consultório. Eu tô sempre
pedindo a Deus, a Jesus pra ta aqui com a gente, eu sempre coloco assim”.
(Angelim)
“Tudo, na minha vida é tudo. A fé, se não tiver a fé, eu acho que… Quando
você tá mais ali, quando você tá fraco, você pensa que eu tenho Deus, ele
que me criou, ele sabe das minhas dificuldades e ele sabe o quanto eu
suporto, entendeu? Eu acho que a base de tudo é a fé. Eu acho que é a fé
que me movimenta”. (Copaia)
“Rapaz… eu creio que sim! Apesar de não seguir nada, dá muito sentido
sim”. (Quina)
“Sim, sempre quando eu penso em algo que assim… que eu não vou
conseguir, eu penso nele, eu penso em Deus”. (Copaia)
“Claro, é claro que tem momentos que a gente vacila também, né? Não é
porque eu tenho fé que eu… tem hora que bate assim, um vacilo, mas a
gente vai superando”. (Aroeira)
“Muda, ne? Porque antes a gente não tava passando mal, a gente não tava
doente, tava com saúde, e de repente a gente adoece e muda muito. Parece
que a fé aumenta, a gente confia mais em Deus, pelo menos eu me sinto
assim”. (Juazeiro)
“Com certeza, você sem fé, você não é nada. Como você vai ter fé numa
coisa que você tá ali pedindo e não sara, não melhora nunca? Então você
tem que pedir e ter fé”. (Araça)
“Ajudou, ajudou em tudo, ne? porque a gente vai ficando com a fé e aí nada
me abala, né? mas se eu não ficar com ela eu tava baixo”. (Jatobá)
“Tudo, tudo, tudo. Físico, espiritual, tudo, sabe? em todo geral, é uma coisa
incrível, pra mim fé é tudo, Deus é pai de todos e a pessoa tem que ter fé. Ter
fé e acreditar, sabe?”. (Copaia)
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATISTA, Delma Riane Rebouças; MATTOS, Magda de; SILVA, Samara Frizzeira
da. Convivendo com o câncer: do diagnóstico ao tratamento. Revista de
enfermagem da UFSM, Mato Grosso, n. 5, p. 499-510, 2015. Disponível em:
<https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/view/15709/pdf> Acesso em: 19 out. 2022.
INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (INCA). Brasil terá 625 mil novos casos de
câncer a cada ano do triênio 2020-2022. Disponível em:
<https://www.inca.gov.br/noticias/brasil-tera-625-mil-novos-casos-de-cancer-cada-an
o-do-trienio-2020-2022>. Acesso em: 26 mar. 2022.
JUNG, Carl Gustav. Obras completas (Vol. XI, p.4). Editora Vozes, Petrópolis,
1986.
JUNIOR, Renê Ferreira da Silva et al. “Estamos mais unidos” - A família como
apoio no enfrentamento do câncer do colo de útero. Revista Eletrônica Acervo
Saúde, v. 6, n. 3, p. 658-665, 5 dez. 2018. Disponível em:
<https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/7606> Acesso em: 22 out.
2022.
KÜBLER ROSS, Elizabeth. Sobre a morte e o morrer. São Paulo, Martins Fontes,
1998.
MYTKO, J.J.; KNIGHT, S.J. Body, mind, spirit: Towards the integration of
religiosity and spirituality in cancer quality of life research. Psychooncology, 8
(5), 439-50, 1999.
RAMOS, Camila Maria de Oliveira; FEIJÃO, Georgia Maria Melo; MELO, Cynthia de
Freitas. As vivências do luto do paciente oncológico. Alternativas en psicología,
Fortaleza (Ceará, Brasil), n. 43, ago. 2019 - jan. 2020. Disponível em:
<https://alternativas.me/32-numero-43-agosto-2019-enero-2020/217-as-vivencias-do
-luto-do-paciente-oncologico-las-vivencias-de-luto-en-el-paciente-oncologico>
Acesso em: 29 mar. 2022.
SILVA, Shirley de Souza; AQUINO, Thiago Antonio Avellar de; SANTOS, Roberta
Montenegro dos. O paciente com câncer: cognições e emoções a partir do
diagnóstico. Revista brasileira de terapias cognitivas, Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, p.
73-89, dez. 2008. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-5687200800020
0006)>. Acesso em: 28 mar. 2022.
7. ANEXOS
DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS
ENTREVISTA
1- Como foi para você receber o diagnóstico de câncer e quais sentimentos foram
apresentados com essa descoberta?
2- Quais mudanças foram sentidas na sua vida após o diagnóstico e início do
tratamento? Quais as maiores dificuldades encontradas com o tratamento?
3- Como você buscou lidar com essas mudanças e ressignificar/encontrar um novo
sentido para a vida após o diagnóstico?
4- Quais foram as formas de enfrentamento adotadas diante do adoecimento?
5- O que a fé representa para você?
6- Suas crenças espirituais/religiosas dão sentido à sua vida?
7- Encontra na fé conforto diante de situações difíceis?
8- Como você considera a sua relação com a espiritualidade/religiosidade antes e
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após o diagnóstico?
9- Acredita que o enfrentamento religioso ajudou no processo de aceitação, adesão
e continuidade do tratamento? Se sim, exemplifique.
10- Acredita que a fé pode contribuir na melhora do bem estar físico, mental,
psicológico e emocional diante do adoecimento?
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Esta pesquisa é importante porque acreditamos que ela possa possibilitar a ampliação de
conhecimentos acerca da relação ciência e espiritualidade e sua importância no processo de
cura e reabilitação da doença oncológica, contribuindo para a entrada do discurso da
espiritualidade no atendimento em saúde, favorecendo assim, a eclosão de ambientes mais
humanizados no contexto hospitalar. Todas as informações necessárias sobre a pesquisa
encontram-se relacionadas neste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE. O
TCLE foi redigido em conformidade com a resolução CNS 466/2012 do Conselho Nacional
de Saúde.
PARTICIPAÇÃO NO ESTUDO
RISCOS E BENEFÍCIOS
SIGILO E PRIVACIDADE
Estou ciente de que minha privacidade será respeitada, ou seja, seu nome ou qualquer outro
dado ou elemento que possa, de qualquer forma, identificar-lhe, será mantido em sigilo. Os
pesquisadores se responsabilizam pela guarda e confidencialidade dos dados, bem como a não
exposição dos dados de pesquisa.
AUTONOMIA
É assegurada a assistência durante toda pesquisa, bem como é garantido a você o livre acesso
a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas consequências,
enfim, tudo o que você queira saber antes, durante e depois da sua participação. Você poderá
se recusar a participar do estudo, ou retirar seu consentimento a qualquer momento, sem
precisar justificar, e de, por desejar sair da pesquisa, não sofrerá qualquer prejuízo à
assistência que vinha recebendo.
RESSARCIMENTO E INDENIZAÇÃO
Você não terá qualquer despesa decorrente de sua participação na pesquisa e nem terá
qualquer vantagem financeira, uma vez que a abordagem e realização do estudo serão no
Hospital do Câncer de Muriaé – Fundação Cristiano Varella, no momento em que você já
estará lá para tratamento. Contudo, caso ocorra algum dano decorrente da sua participação no
estudo, identificado e comprovado, terei o direito assegurado a buscar indenização conforme
determina a lei.
CONTATO
As pesquisadoras envolvidas com o referido projeto são Caroline Medeiros Salgado e Maria
Tereza Brandi, e com elas poderei manter contato pelos telefones (32) 9 9914-3306 ou (31)
3899-8000.
O Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos Sylvio Miguel é composto por um grupo
de pessoas que estão trabalhando para garantir que seus direitos como participante de pesquisa
sejam respeitados. Ele tem a obrigação de avaliar se a pesquisa foi planejada e se está sendo
executada de forma ética. Se você achar que a pesquisa não está sendo realizada da forma
como você imaginou ou que está sendo prejudicado de alguma forma, você pode entrar em
47
contato com o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos Sylvio Miguel do Centro
Universitário de Viçosa- Univiçosa pelo telefone (31) 3899-8033 entre segunda e sexta-feira
das 08h00 as 12:00 e das 14:00 as 18:00 ou pelo e- mail cep@univicosa.com.br.
DECLARAÇÃO
Declaro que li e entendi todas as informações presentes neste Termo de Consentimento Livre
e Esclarecido e tive a oportunidade de discutir as informações deste termo. Todas as minhas
perguntas foram respondidas e estou satisfeito com as respostas. Entendo que o TCLE foi
redigido em duas vias onde receberei uma via assinada e datada deste documento e que outra
via assinada e datada será arquivada pelo pesquisador responsável do estudo. Enfim, tendo
sido orientado quanto ao teor de todo o aqui mencionado e compreendido a natureza e o
objetivo do já referido estudo, manifesto meu livre consentimento em participar, estando
totalmente ciente de que não há nenhum valor econômico, a receber ou a pagar, por minha
participação.
_________________________________ _________________________________
Assinatura do participante da pesquisa Caroline Medeiros Salgado
USO DE ÁUDIO
Autorizo o uso de minha voz, por meio da gravação de áudios, para fins da pesquisa, sendo
seu uso restrito a transcrição em palavras do conteúdo respondido, sem identificação da
pessoa.
_________________________________ _________________________________
Assinatura do participante da pesquisa Caroline Medeiros Salgado
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acadêmica). Por fim, declaro estar ciente das diretrizes de Boas Práticas Científicas, bem
_______________________________________
DADOS DO PARECER
Apresentação do Projeto:
As informações elencadas nos campos Apresentação do projeto, Objetivo da Pesquisa e Avaliação dos
Riscos e Benefícios foram retiradas do arquivo de informações Básicas da Pesquisa
(PB_INFORMAÇÕES_BÁSICAS_DO_PROJETO_n° 1963663 de_20/09/2022 ) e/ou do Projeto Detalhado
(PROJETO.pdf de 20/09/2022):
Resumo:
O câncer é uma doença crônica maligna, caracterizada pelo crescimento desordenado de células. O seu
diagnóstico acarreta em muitas mudanças e traz consigo um compilado de significações, que podem ser
pessoais ou sociais, sendo muitos significados advindos da estigmatização da doença. Nesse contexto, o
paciente precisa reorganizar e adaptar sua vida frente ao adoecimento oncológico e tratamento, desse
modo, muitos indivíduos encontram na espiritualidade um suporte para o enfrentamento dos problemas
físicos e psicológicos decorrentes desse processo. A espiritualidade auxilia na atribuição de significado à
vivência humana, dando persistência às nossas vivências, principalmente em fases difíceis. A mesma
engloba também o enfrentamento religioso, que é uma estratégia importante de enfrentamento, onde
contribui-se na adesão ao tratamento e enfrentamento da situação problema, diminuindo a ansiedade e
estresse, melhorando a qualidade de vida do paciente e auxiliando na busca de significado para a situação
atual. O presente estudo terá como objetivo analisar a importância da espiritualidade na vida de
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pacientes oncológicos, bem como analisar a estratégia de enfrentamento religioso, sendo esta importante
para a adesão e continuidade do tratamento. A pesquisa tratará de um estudo do tipo qualitativo, de caráter
descritivo e exploratório, será realizada com 10 pacientes que estejam em tratamento há pelo menos 6
meses no Hospital do Câncer de Muriaé - Fundação Cristiano Varella. Será utilizada uma entrevista
semiestruturada como fonte básica para a coleta de dados.
Hipótese
Essa pesquisa parte da hipótese de que a espiritualidade é um fator importante e que influencia na
qualidade de vida do paciente oncológico durante o adoecimento, sendo utilizada como uma estratégia de
enfrentamento, aceitação e continuidade do tratamento.
Metodologia
A presente pesquisa trata-se de um estudo do tipo qualitativo, de caráter descritivo e exploratório. A
pesquisa será realizada no Hospital do Câncer de Muriaé - Fundação Cristiano Varella (FCV), localizado no
Município de Muriaé-MG, conforme autorização da instituição (ANEXO C) e termo de compromisso assinado
pela pesquisadora (ANEXO D). A amostra será composta por 10 pacientes, que estejam realizando
tratamento de câncer há pelo menos 6 meses no Hospital Do Câncer de Muriaé – Fundação Cristiano
Varella. A escolha do número de participantes refere-se ao fato de se tratar de uma amostra significativa e
que não necessariamente representa grandes populações, sendo capaz de oferecer informações relevantes,
possibilitando avaliar as questões em
profundidade e detalhe, e buscando a compreensão dos fenômenos de acordo com a perspectiva dos
participantes. Para a coleta de dados, será realizado um primeiro contato com o centro de estudos do
Hospital do Câncer de Muriaé - Fundação Cristiano Varella, com a finalidade de se obter uma avaliação da
proposta do projeto de pesquisa em
questão. Através de um contato presencial do pesquisador com a psicóloga responsável pelo serviço de
psicologia do Hospital do Câncer de Muriaé - Fundação Cristiano Varella, Ludmyla Dornelas Magalhães CPF
52
10675707651, esta será informada previamente sobre os objetivos da pesquisa, após tal contato, o
pesquisador ficará presente na instituição no setor oncológico e abordará os pacientes que estiverem
presentes. Através dessa abordagem o pesquisador verificará quais preenchem os critérios de inclusão e
estes serão
convidados a participarem da pesquisa. Será realizada uma apresentação concisa da pesquisa e leitura do
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (ANEXO B), onde os participantes assinarão o termo. Após
assinatura a pesquisa terá início. A coleta de dados será realizada no segundo
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Objetivo da Pesquisa:
Objetivo Primário:
Este trabalho terá como objetivo analisar a importância da espiritualidade na vida de pacientes oncológicos,
bem como analisar a estratégia de enfrentamento religioso, sendo esta importante para a adesão e
continuidade do tratamento.
Objetivo Secundário:
1) Investigar o impacto do diagnóstico de câncer e a importância da espiritualidade nesse contexto. 2)
Analisar o enfrentamento religioso no paciente oncológico e se esse enfrentamento é importante para a
aceitação, adesão e continuidade do tratamento.3) Identificar a espiritualidade na perspectiva da melhora na
qualidade de vida em pacientes oncológicos.
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desagradáveis do cotidiano e de falar sobre seus sentimentos. Serão tomadas medidas para sua redução,
como apoio psicológico imediatamente caso o indivíduo demonstre frágil ou esteja muito emocionado, e as
entrevistas serão realizadas com objetividade, controle do tempo e compreensão do estado emocional da
participante. Para evitar qualquer risco de constrangimento e ou identificação dos participantes os mesmos
serão identificados com nomes de árvores, assegurando assim sua privacidade e o seu sigilo. As entrevistas
serão realizadas de forma individual e em local reservado, assegurando desta forma sua privacidade e caso
seja necessário a pesquisa será interrompida. Serão inclusos procedimentos de medidas de segurança
relacionados à pandemia de COVID-19 como orienta os protocolos da Organização Mundial de Saúde
(OMS): Distanciamento social de dois metros, uso correto de máscara e álcool gel,
garantindo que danos previsíveis sejam evitados.
54
Benefícios:
A pesquisa a ser desenvolvida terá como benefícios a ampliação de conhecimentos acerca do tema e maior
reconhecimento e entendimento da dimensão espiritual no contexto da saúde, poderá servir como base para
a compreensão da espiritualidade como uma estratégia de enfrentamento para o paciente oncológico,
podendo possibilitar um melhor entendimento sobre como esta estratégia acarreta em uma melhora na
qualidade de vida do indivíduo, bem como sensibilizar profissionais e acadêmicos da saúde, para possível
compreensão a respeito dos vários comportamentos do doente oncológico e as práticas frente à doença.
Além disso, os participantes poderão ter oportunidade de acessar seus sentimentos vivenciados após o
recebimento do diagnóstico de câncer originados do seu processo de subjetivação, possibilidade da
elaboração do adoecimento sem se preocupar com julgamentos ou estigmas, podendo falar livremente em
um espaço de escuta empática.
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Recomendações:
Vide campo Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações
Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações:
55
Trata-se de análise de resposta ao parecer pendente n° 35.648.433 emitido pelo CEP em 16/09/2022. 1. No
formulário online da Plataforma Brasil (PB_INFORMACOES_BASICAS_DO_PROJETO_1963663, de
14/06/2022), no Resumo e no projeto detalhado (PROJETO_TCC.pdf, de 10/06/2022), lê-se “Para a coleta
de dados, será realizado um primeiro contato com o centro de estudos do Hospital do Câncer de Muriaé -
Fundação Cristiano Varella, com a finalidade de se obter uma avaliação da proposta do projeto de pesquisa
em questão. Os participantes serão recrutados através de um contato telefônico da pesquisadora com o
serviço de psicologia do hospital. O psicólogo responsável pelo setor será informado previamente sobre os
objetivos da pesquisa e após, a pesquisadora será encaminhada para os voluntários que atenderem os
critérios de inclusão”. Neste texto não ficou claro como os pesquisadores obterão os telefones para o
contato com os participantes. Solicita-se que seja explicitado como estes contatos serão obtidos, visto que
pela Lei Geral de Proteção de Dados, não é permitido ao setor fornecer essas informações aos
pesquisadores (LEI Nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 e RESOLUÇÃO CNS N° 466 de 2012, item III.1a e
III.1c)
Resposta: Foi inserido no tópico Metodologia (Coleta de dados) como os pesquisadores obterão os
telefones para o contato com os participantes. Os participantes serão recrutados através de um contato
telefônico da pesquisadora com a psicóloga responsável pelo serviço de psicologia do Hospital do Câncer
de Muriaé – Fundação Cristiano Varella, Ludmyla Dornelas Magalhães CPF 106.757.076-51, onde a
psicóloga será informada previamente sobre os objetivos da pesquisa e após, a pesquisadora será
encaminhada para os voluntários que atendam os critérios de inclusão através do contato telefônico. Há
algum documento que foi alterado devido à pendência? Sim, foram alterados o formulário online da
Plataforma Brasil (PB_INFORMACOES_BASICAS_DO_PROJETO_1963663) e o projeto de pesquisa
(PROJETO_TCC.pdf) no item Metodologia.
Análise: Não atendida. No Projeto Detalhado (PROJETO_TCC.pdf submetido em 03/08/2022) os
pesquisadores afirmam que entrarão em contato com os participantes via contato telefônico. O que não ficou
claro no texto é como os pesquisadores obterão esses contatos telefônicos dos pacientes que atendem aos
critérios da pesquisa, pois a psicóloga do setor não pode passar esses contatos aos pesquisadores. Ao
fazer isso, a psicóloga e os pesquisadores estarão infringindo a
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Lei Geral de Proteção de Dados. Solicita-se que os pesquisadores apresentem uma forma de contato com
os participantes que não envolva a liberação de dados pessoais por parte da psicóloga do serviço (LEI Nº
13.709, de 14 de agosto de 2018 e RESOLUÇÃO CNS N° 466 de 2012, item III.1a e III.1c). Resposta: Foi
inserido no tópico Metodologia (Coleta de dados): Através de um contato presencial do pesquisador com a
psicóloga responsável pelo serviço de psicologia do Hospital do Câncer de Muriaé - Fundação Cristiano
Varella, Ludmyla Dornelas Magalhães CPF 10675707651, esta será informada previamente sobre os
objetivos da pesquisa, após tal contato, o pesquisador ficará presente na instituição no setor oncológico e
abordará os pacientes que estiverem presentes. Através dessa abordagem o pesquisador verificará quais
preenchem os critérios de inclusão e estes serão convidados a participarem da pesquisa. Essa será a forma
de contato estabelecida com os participantes para a pesquisa. Há algum documento que foi alterado devido
à pendência? Foram alterados os documentos referentes ao Projeto detalhado (PROJETO_TCC.pdf) e
Formulário online (PB_INFORMACOES_BASICAS_DO_PROJETO_1963663). Análise: Atendida.
2. No documento intitulado TCLE.pdf, de 10/06/2022, no item Participação no estudo, lê-se “minha
participação no referido estudo será de responder a uma entrevista semiestruturada, utilizando gravação de
áudio das informações respondidas. A coleta de dados será realizada no Hospital do Câncer de Muriaé –
Fundação Cristiano Varella.” Neste texto ficou faltando informações importantes ao participante de pesquisa,
como os assuntos abordados na entrevista, quanto tempo ele terá que disponibilizar para participar da
pesquisa e onde no hospital a pesquisa será realizada. Solicita-se que essas informações sejam
adicionadas ao TCLE (RESOLUÇÃO CNS N° 466 de 2012, item IV.3.a).
Resposta: Foi inserido no item "Participação no estudo" as informações: Tempo aproximado de 30 minutos
para realização da entrevista (descritos no projeto detalhado e no formulário online); quantas vezes terá que
ir ao Hospital do Câncer de Muriaé - Fundação Cristiano Varella (1 encontro); onde será realizada a
entrevista (ambiente adequado e sala individual) e os tópicos que serão abordados na entrevista
(informações sociodemográficas, sentimentos em relação ao diagnóstico, quais mudanças foram
observadas após este diagnóstico, quais estratégias de enfrentamento foram adotadas e questões acerca
da fé do entrevistado no processo do adoecimento oncológico).
Há algum documento que foi alterado devido à pendência? Sim, foram realizadas alterações no documento
TCLE.pdf e no projeto de pesquisa (PROJETO_TCC.pdf) no item Metodologia.
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Análise: Atendida.
3. No documento intitulado TCLE.pdf, de 10/06/2022, no item Participação no estudo, lê-se “A minha
participação no referido estudo será de (...)”. A forma como o texto foi elaborado não é mais correta, visto
que a orientação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) é que o TCLE seja feito na forma
de carta convite (na 3ª pessoa) e não de declaração (1ª pessoa). Solicita-se que os pesquisadores acessem
o modelo disponível no site do CEP Sylvio Miguel para basear a escrita do TCLE deste projeto (MANUAL
DE ORIENTAÇÕES CONEP: Pendências frequentes em protocolos de pesquisa clínica, 2015, item 1.1.c).
Resposta: Foi realizada alteração no item "Participação no estudo", sendo redigido na terceira pessoa.
Há algum documento que foi alterado devido à pendência? Foi realizada a alteração no documento referente
ao TCLE e no projeto de pesquisa (PROJETO_TCC.pdf) no anexo B (Termo de consentimento livre e
esclarecido).
Análise: Atendida.
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Há algum documento que foi alterado devido à pendência? Foram alterados os documentos referentes ao
TCLE (TCLE.pdf), Projeto detalhado (PROJETO_TCC.pdf) e Formulário online
(PB_INFORMACOES_BASICAS_DO_PROJETO_1963663).
Análise: Atendida.
Análise: Atendida.
6. No formulário online da Plataforma Brasil (PB_INFORMACOES_BASICAS_DO_PROJETO_1963663, de
14/06/2022), no projeto de pesquisa (PROJETO_TCC.pdf, de 10/06/2022 ) e no TCLE (TCLE.pdf, de.
10/06/2022), no item Riscos, é citado que haverá o risco de constrangimento. Porém, não foram
apresentadas formas de minimizar este risco. Solicita-se que seja acrescentado nestes documentos as
formas de minimizar este risco (RESOLUÇÃO CNS N° 466 de 2012, itens III.1.b, III.1.c e IV.3.b).
Resposta: Foi inserido no item "Riscos da pesquisa", que ficará claro que a fim de minimizar o risco de
constrangimento, a participante poderá responder apenas às questões que achar conveniente. Há algum
documento que foi alterado devido à pendência? Foram alterados os documentos referentes ao TCLE
(tcle.pdf), Projeto detalhado (PROJETO_TCC.pdf) e Formulário online
((PB_INFORMACOES_BASICAS_DO_PROJETO_1963663).
36.570-000
UF: MG Município: VICOSA
Telefone:
(31)3899-8033 E-mail: cep@univicosa.com.br
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Análise: Atendida.
7. No formulário online da Plataforma Brasil (PB_INFORMACOES_BASICAS_DO_PROJETO_1963663, de
14/06/2022), e no projeto de pesquisa (PROJETO_TCC.pdf, submetido em 10/06/2022), lê-se que “...para a
coleta de dados será realizado entrevista com gravação de áudio...”, mas não foi esclarecido como esses
dados serão processados e arquivados durante a pesquisa, bem como serão eliminados ao final de estudo.
Solicita-se que seja explicitado como os dados da entrevista serão processados e arquivados durante a
pesquisa, bem como serão eliminados ao final de estudo, visto que trata-se de dados sensíveis conforme a
Lei Geral de Proteção de Dados (LEI Nº 13.709, de 14 de agosto de 2018).
Resposta a pendência 7: Foi inserido no Resumo, no Formulário online e no Projeto de Pesquisa no tópico
Metodologia (Métodos utilizados na coleta de dados) as informações: Como os dados serão processados e
arquivados (pela própria pesquisadora, transcritos em word e arquivados em um pen drive); e como serão
eliminados (os dados processados pela pesquisadora em word e arquivados em pen drive serão guardados
pela professora orientadora do projeto por um período de 5 anos, após esse período serão descartados pela
mesma).
Há algum documento que foi alterado devido à pendência? Foram alterados os documentos referentes ao
Projeto detalhado (PROJETO_TCC.pdf) e Formulário online
(PB_INFORMACOES_BASICAS_DO_PROJETO_1963663). Análise: Atendida.
8. No formulário online da Plataforma Brasil (PB_INFORMACOES_BASICAS_DO_PROJETO_1963663,
submetido em 03/08/2022) consta que a coleta de dados será iniciada em 19/08/2022. Tal data não é
compatível com a avaliação prévia do CEP. Solicita-se que a coleta de dados não seja realizada antes do
parecer de aprovação do CEP e que o cronograma de execução da pesquisa seja ajustado considerando o
calendário de avaliações do CEP (NORMA OPERACIONAL CNS 001/2013: 2.2.d e 3.3.f).
Resposta: Foi alterado no cronograma a data da coleta de dados e dos passos subsequentes à mesma. Há
algum documento que foi alterado devido à pendência? Foram alterados os documentos referentes ao
Projeto detalhado (PROJETO_TCC.pdf) no item cronograma e no Formulário online
(PB_INFORMACOES_BASICAS_DO_PROJETO_1963663).
Análise: Atendida.
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- O pesquisador responsável deverá encaminhar um relatório no prazo final da pesquisa, tendo sido este
executado ou não, por meio da Plataforma Brasil, via notificação do tipo relatório para que seja devidamente
apreciado no CEP, conforme Norma Operacional CNS n° 001/13, item XI.2.d.
- A pesquisa deverá ser desenvolvida conforme delineada no protocolo aprovado. Caso haja necessidade de
alterações, o pesquisador principal deverá enviar uma EMENDA ao CEP, apontando quais partes do
protocolo foram modificadas, bem como a justificativa para tal conforme Resolução CNS n.º 466/2012, Item
III.2.u. O novo protocolo só poderá ser executado após aprovação das mudanças pelo CEP.
- O CEP deve ser informado de todos os efeitos adversos ou fatos relevantes que alterem o curso normal do
estudo (Res. CNS n.º 466/12 – Item V.5).
Situação do Parecer:
Aprovado
Necessita Apreciação da CONEP:
Avendida Maria de Paula Santana nº 3815
Endereço:
Silvestre
Bairro: CEP:
36.570-000
UF: MG Município: VICOSA
Telefone:
(31)3899-8033 E-mail: cep@univicosa.com.br
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Não
Assinado por:
Flávia Xavier Valente
(Coordenador(a))
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DECLARAÇÃO
Declaro para os devidos fins que o projeto de TCC intitulado A espiritualidade e sua
importância em pacientes oncológicos: um estudo sobre a forma de enfrentamento,
aceitação e continuidade no tratamento, de autoria de Caroline Medeiros Salgado e
Maria Tereza Brandi do Curso de Psicologia, foi registrado pelo Núcleo de Ensino,
Pesquisa e Extensão do Centro Universitário de Viçosa – UNIVIÇOSA sob o número
326.2022.01.01.17.03.
Atenciosamente,
__________________________________________________________
Eliene da Silva Martins Viana
Coordenadora da Pesquisa