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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
BACHARELADO EM TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
EM LIBRAS E LÍNGUA PORTUGUESA (TILSP)
DISCIPLINA: TIEC

Estudo prévio da interpretação

Maria Eduarda Martins Clemenc Gamarra da


Silva

RA 791630

Ruan Magalhães Lopes

RA

Sheyla Eduardo

RA
1. Histórico da palestrante

A análise do histórico acadêmico e do currículo Lattes da palestrante Janaina Cabello


foi uma etapa importante para contextualizar sua trajetória profissional e acadêmica.
Investigamos suas formações, participações em projetos de pesquisa anteriores,
colaborações acadêmicas e publicações relevantes. Esta análise detalhada
proporcionou insights valiosos sobre as áreas de especialização de Janaina,
fortalecendo nossa compreensão sobre como sua experiência pode contribuir para os
objetivos de interpretação do grupo. Foram elaborados os seguintes destaques:

Janaina Cabello
Doutora e mestra pela Faculdade de Educação - UNICAMP, na
linha de pesquisa Linguagem e Arte em Educação, tendo
recebido o Prêmio de Reconhecimento Acadêmico em Direitos
Humanos - melhor tese em defesa dos Direitos Humanos na área
de Educação, Unicamp/Instituto Vladimir Herzog (2022).
Professora do Departamento de Psicologia da Universidade
Federal de São Carlos (UFSCar), exercendo atualmente a função
de vice-coordenadora do Bacharelado em Tradução e Interpretação Libras/Língua
Portuguesa (TILSP). Membro do Grupo de Pesquisa Infâncias, Diferenças e Direitos
Humanos (INDDHU/CNPq) - Unicamp, do Grupo de Pesquisa Linguagem na Diferença
(GP-LnD/CNPq) - Unicamp e do Coletivo 50 Graus - Pesquisa e Prática Fotográfica
(CNPq) - Universidade Federal do Tocantins. Graduada em Psicologia pela
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP (campus Bauru) e em
Pedagogia pela Universidade da Grande Dourados - UNIGRAN. É membro da
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED), GT 24 -
Educação e Arte. Tem experiência na área de Educação, tendo como atuação/temas
de interesse: imagem/fotografia, cinema, literatura e arte e as relações com a educação
e a psicologia, diferenças, pedagogias/estudos decoloniais, educação com ênfase em
direitos humanos e não-humanos, em relações étnico-raciais e movimentos sociais.

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2. Vocabulário coletivo

Durante nossa pesquisa em grupo, dedicamos uma parte significativa do tempo à


exploração e compreensão do vocabulário específico relacionado ao nosso campo de
estudo. Identificamos termos, conceitos técnicos e acadêmicos para aprofundar nossa
compreensão do tema em análise. Esta pesquisa de vocabulário foi crucial para
garantir uma comunicação eficiente entre os membros do grupo e para construir uma
base comum de conhecimento. Foi elaborada a seguinte lista para um vocabulário em
coletivo:

● Unicamp - Adobe Creative Cloud com 60% de Desconto para Estudantes e


Professores! (youtube.com)
● CNPQ - CNPQ - Sinal (youtube.com)
● UNESP - Universidade do Estado de São Paulo - Não foi encontrado um sinal
amplamente conhecido
● Bauru - BAURU - SINAL em LIBRAS - Ed Libras (youtube.com)
● UNIGRAN - Universidade da Grande Dourados - Não foi encontrado um sinal
amplamente conhecido
● Dourados (MS) - Hino De Dourados nova versão com tradução em Libras
(youtube.com) - 2:02 - dedo indicador com o mesmo movimento de difícil
localizado ao lado do rosto.
● ANPED - Não foi encontrado sinal
● Bilinguismo - Sinal de Multilíngue em Libras. #Shorts (youtube.com)
● Plurilinguismo - Graduação EAD (youtube.com)
● Decolonialidade - Sinal recebido por Whatsapp
● Tecnologias - Sinal de TECNOLOGIA em LIBRAS (youtube.com)
● Pandemia - https://www.youtube.com/watch?v=5DDbdEAOPHs
Covid 19 - Ano novo, Óculos Novos. Opticalia! (youtube.com)

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3. Organização de rodízio

Reconhecendo a importância do descanso e da equidade nas responsabilidades,


estabelecemos um sistema de rodízio para garantir que todos os membros tenham
pausas adequadas. Cada membro do grupo recebeu 10 minutos de interpretação, 10
minutos de apoio e 10 minutos de intervalo/descanso. Para um melhor conforto de
todos, cada participante escolheu seu momento de atuação entre: começo, meio e fim.

4. Estratégias particulares para o intérprete de apoio

Considerando as demandas específicas do intérprete de apoio, desenvolvemos


estratégias singulares para lidar com cada intérprete principal. O intuito de conhecer as
singularidades de cada intérprete é maximizar a eficácia e facilitar a comunicação em
durante a atuação. Estabelecemos maneiras como cada integrante funciona durante
sua atuação para que o intérprete de apoio possa oferecer o suporte adequado e
efetivo ao intérprete principal, identificando momentos críticos para intervenção e
garantindo uma colaboração harmoniosa para cada singularidade. Conclui-se as
seguintes particularidades sobre cada intérprete:

● Ruan
Ruan enfrenta dificuldades auditivas, ocasionalmente não compreende o que foi dito ou
simplesmente não consegue ouvir, necessitando de ajuda nesses momentos. Nestas
situações, ele costuma interromper sua interação e fixar o olhar em apoios visuais ou
no vazio, uma vez que perde a linha de raciocínio. Ruan aprecia a confirmação por
meio de movimentos de cabeça para validar se suas interpretações estão corretas. Ele
tem o hábito de soletrar rapidamente, resultando em ocasiões em que a compreensão
se torna difícil; nesses momentos, Ruan prefere receber feedback por meio de sinais
afirmativos com a cabeça. Ruan não aprecia quando há excesso de sinais simultâneos,
pois isso facilmente o distrai, preferindo interações visuais somente quando ele
direciona seu olhar para isso. Às vezes, Ruan prefere receber frases completas para

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recuperar o contexto da conversa ou quando há um significativo atraso no tempo de
legenda, enquanto em outros momentos, sinais específicos são suficientes.

● Sheyla
Sheyla, nos primeiros minutos de interpretação, enfrenta desafios decorrentes do
nervosismo, perdendo-se ocasionalmente. Portanto, seria benéfico que o apoio
permanecesse atento durante esses momentos. Sheyla prefere ser acompanhada por
frases completas ao realizar a interpretação. Ela não aprecia quando são "jogados
sinais", pois isso a confunde e interfere na compreensão do discurso do palestrante.
Além disso, Sheyla destaca que não gosta que palavras ou números sejam soletrados
durante a interpretação.

● Duda

Conclusão

Em conclusão, nossa pesquisa em grupo para um bom preparamento de interpretação


abordou de maneira abrangente os tópicos de vocabulário pesquisado, histórico da
palestrante, organização do rodízio de interpretação e estratégias singulares para cada
intérprete de apoio. Essa abordagem integrada busca construir uma base sólida para o
desenvolvimento conjunto de nossa pesquisa, acarretando uma colaboração eficaz e
suporte mútuo entre os membros do grupo para uma boa interpretação e
representação da palestrante Janaina Cabello.

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