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A importância dos Recursos Humanos no

relacionamento Interpessoal, Administrativo e


Operacional.
Gracimara Nogueira Ribeiro¹
Kamily Silva de Carvalho
Pedro Henrique Ramos de França
Pedro Henrique Silva da Costa
Ramon Nascimento da Silva
Angela Maria Sara Neves Correia Lima²

RESUMO
Abordamos a importância dos Recursos Humanos no relacionamento Interpessoal, Administrativo
e Operacional. O objetivo é instruir todos os colaboradores da finalidade da organização e de como
eles carecem proceder em concordância com os objetivos. É necessário estar inteirado também dos
valores da empresa, como compromissos, transparência e deveres, em especial entre os integrantes
de uma mesma equipe. A esfera de RH é incumbida por originar táticas que se encontrem focada às
demandas comportamentais da empresa e ainda a convivência dos colaboradores com a
organização. De acordo com as propostas para o estudo realizado, buscam analisar em respeito à
política de ligação humano das organizações, a forma de contribuição, a compensação pelas
devidas obrigações exercidas, a capacidade de determinação dos superiores, o prazer do
colaborador na administração dos deveres, a inspiração dos colaboradores, o nível de determinação
recíproca e as referências aos colaboradores.

1. INTRODUÇÃO

Muitos têm conhecimento da importância dos Recursos Humanos no relacionamento


Interpessoal, Administrativo e Operacional, analisamos que as organizações também sofrem
mudanças e com ela todas as suas estruturas, tanto administrativa como operacional, funcionando
como um organismo vivo onde um membro precisa do outro para um bom funcionamento, as
organizações também precisam de todos os seus departamentos alinhados e interligados em uma
operação positiva para que haja sustentabilidade e crescimento mediante a um mercado
competitivo e amplo na era da informação. Um dos departamentos que sofrem com essa mudança é
o de Recursos Humanos que ao longo do tempo tentam não somente mudar seu nome, mas, seu
espaço e configuração. (CHIAVENATO, 2014, p.17).
Segundo Chiavenato (2014, p.06) “O contexto geral da GP é de que é formado por
pessoas e organizações em uma incrível e duradoura interdependência”. Uma depende da outra
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLC10470ADG) – Prática do Módulo I - 21/11/2023
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para a existência e sobrevivência, levando em conta seus objetivos, metas, sonhos e interesses, um
indivíduo trabalha para ter sua independência financeira, arcar e sanar suas dívidas e pendências,
sustentar seu padrão de vida e suas famílias, muitos veem essa oportunidade para mudar de vida e
crescer profissionalmente e socialmente. Já as organizações dependem de mão de obra e de
consumidores para sua existência, ambas precisam uma da outra para continuar em perfeita
operação.
A Gestão de Recursos Humanos trabalha de forma mais intelectual dentro de uma
organização, recrutando novos colaboradores e disponibilizando oportunidades de crescimento
profissional dentro da empresa, de acordo com o interesse, esforço e capacidade de
desenvolvimento interpessoal.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Na Era da Informação na qual vivemos, a Gestão de Recursos Humanos decidiu investir na


sua ferramenta de trabalho principal, neste caso pessoas, elevando o nível intelectual e curricular de
seus colaboradores para uma maior desenvoltura e assim um retorno lucrativo maior, um bom
profissional qualificado bem instruído e comunicativo se desenvolve melhor com o consumidor
tanto diretamente quanto indiretamente trazendo para a empresa credibilidade e visibilidade da parte
do consumidor.
[...]Graças ao emergente sistêmico – que é o efeito sinérgico –, a organização consegue
reunir e juntar todos os recursos oferecidos pelos stakeholders e aumentar seus resultados.
Por esses resultados, ela pode proporcionar maior retorno às contribuições efetuadas pelos
stakeholders e manter a continuidade do negócio. Geralmente, as organizações procuram
privilegiar os stakeholders mais importantes. Os acionistas e os investidores – os
shareholders – eram, até pouco tempo, os mais privilegiados na distribuição e na
apropriação dos resultados organizacionais. Essa assimetria está sendo substituída por uma
visão sistêmica e integrada de todos os stakeholders do negócio, já que todos eles são
indispensáveis para o sucesso da empresa. Acontece que o stakeholder mais íntimo da
organização é o colaborador: aquele que está dentro dela, que lhe dá vida e dinamismo e
que faz as coisas acontecerem. (CHIAVENATO, 2014, p.24)

E nesse investimento crucial às pessoas, os gestores administrativos tem a escolha de usa-


las como Recursos ou Colaboradores, na modalidade de Recursos, as pessoas precisam ser
administradas, e desempenhando funções monótonas e sem ter voz dentro da organização, seguindo
o padrão de uniformes, horários rigorosamente estabelecidos e totalmente isolados em seus cargos e
funções, sem a perspectiva de crescimento profissional como uma carteiras ou cargos superiores ao
desempenhado no momento pelo colaborador, rendendo e lucrando o básico para a empresa.
Se os gestores resolverem escolher usar às pessoas como Colaboradores e Parceiros os
mesmos terão uma perspectiva maior dentro da organização o que beneficiaria a empresa pois os
gestores usariam os colaboradores como fonte de conhecimento e habilidades, visando novas ideias
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e acolhendo-as de acordo com a necessidade da empresa, priorizando os consumidores e a


porcentagem de satisfação dos mesmos. Esta modalidade visa tanto crescimento dos colaboradores
quanto da empresa, dividindo metas objetivos tarefas e acima de tudo decisões.
Chiavenato (2023, p. 14) afirma que “Todo sistema tem algum grau de relacionamento e de
dependência com o ambiente”.
Entendo que não importa o tipo de sistema, haverá um ou mais tipo de relacionamento,
fazendo com o que possa facilitar a comunicação e o desenvolvimento da organização. “Assim, as
expectativas reciprocas, quando bem atendidas, conduzem a uma melhoria incrível no
relacionamento entre pessoas e organizações e vice-versa.” (CHIAVENATO, 2009, p.83).
[...]Um ambiente de trabalho agradável facilita o relacionamento interpessoal e melhora a
produtividade, bem como reduz acidentes, doenças, absenteísmo e rotatividade. Fazer do
ambiente um local agradável para se trabalhar tornou-se uma verdadeira obsessão para as
empresas bem-sucedidas. (CHIAVENATO, 2014, p. 403)

Para Chiavenato (2009, p. 82), o relacionamento entre o indivíduo e a organização nem


sempre é um relacionamento corporativo e satisfatório, muitas das vezes há tensão, desavenças e
conflito. Portanto, é correto afirmar que esse relacionamento seria estável em muitas organizações.
Gráfico 1: elementos da comunicação interpessoal

FONTE:www.aprimoresuamente.com
O gráfico 1 acima apresenta os elementos da comunicação interpessoal, onde 7% da
comunicação se usa palavras, 38% se usam o tom de voz e 55% usam-se a linguagem corporal.

3. METODOLOGIA

Assim sendo, o presente artigo baseia-se em pesquisas bibliográficas e estudos históricos


de natureza exploratória com informações disponibilizadas em sites sobre o tema Gestão de
Recursos Humanos e qual sua importância para a qualidade nas organizações. Outrossim, tendo
como ferramenta de pesquisa o método qualitativo descritivo, focando nos aspectos principais de
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ideias e opiniões acerca do tema abordado, não se prendendo em dados, tabelas ou números.
Segundo Cervo, Bervian e Da Silva (2007, p.61) “a pesquisa descritiva observa, registra, analisa e
correlaciona fatos ou fenômenos (variável) sem manipulá-los”.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados do relacionamento interpessoal resultam no fortalecimento da cultura organizacional


da empresa, na comunicação mais eficiente entre colaboradores, redução de conflitos internos e
maior produtividade.
Com base na melhora no relacionamento interpessoal, “Os conflitos trabalhistas são divergências
criadas entre dois sujeitos, as organizações e os sindicatos - envolvendo interesses individuais ou
abstratos, gerais, de grupos profissionais ou econômicos, são conflitos coletivos de trabalho ou
simplesmente dissídios coletivos e retratam um antagonismo entre interesses de uma categoria
profissional (grupo de trabalhadores) e de uma categoria econômica (grupo de organizações).
A maneira pela qual um conflito é resolvido influencia os resultados. É importante o treinamento
dos gerentes e supervisores em administrar conflitos e na aquisição de habilidades de negociação.
É que nem sempre a resolução ganhar/ganhar é possível, dentro das circunstâncias, principalmente
em se tratando de conflitos trabalhistas.” (CHIAVENATO, 2009, p. 365)

5. CONCLUSÃO

Concluímos que a Gestão de Recursos Humanos desempenha um papel crucial no


desenvolvimento e na sustentabilidade das organizações, permeando os níveis interpessoal,
administrativo e operacional. A importância de alinhar os colaboradores com os objetivos e valores
da empresa foi destacada, enfatizando a necessidade de promover um ambiente de trabalho
propício ao relacionamento saudável entre os membros da equipe. Nesse contexto, a adaptação do
departamento de Recursos Humanos às mudanças organizacionais e à era da informação é crucial
para garantir a eficiência e o crescimento em um mercado competitivo, o relacionamento entre
pessoas e organizações, como apontado por Chiavenato, é uma interdependência duradoura. A
sinergia entre colaboradores e a organização resulta em benefícios mútuos, evidenciando a
importância de considerar todas as partes interessadas, sendo o colaborador o mais próximo e
essencial para o sucesso da empresa. Investir na gestão de Recursos Humanos como uma
ferramenta intelectual é crucial na formação de profissionais qualificados, capazes de atender às
demandas do mercado e contribuir para a visibilidade e credibilidade da empresa.
Além disso, o ambiente de trabalho foi destacado como um elemento fundamental para o
bom relacionamento interpessoal e o aumento da produtividade. A busca por tornar o local de
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trabalho agradável reflete não apenas nas relações entre os colaboradores, mas também na redução
de acidentes, doenças, absenteísmo e rotatividade. No entanto, reconhecemos que o relacionamento
entre indivíduos e organizações nem sempre é isento de tensões e conflitos, ressaltando a
importância de habilidades de gestão para lidar eficazmente com essas situações.
Dessa forma, concluímos que a Gestão de Recursos Humanos desempenha um papel
fundamental na construção de relacionamentos sólidos dentro das organizações, contribuindo para
a melhoria da cultura organizacional, eficiência na comunicação, redução de conflitos internos e,
por conseguinte, maior produtividade. No entanto, reconhecemos que é essencial estar atento às
constantes mudanças no ambiente empresarial e na sociedade, adaptando-se continuamente para
garantir o sucesso a longo prazo.

REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos: gestão humana,


fundamentos básicos. São Paulo: Atlas, 2021. ISBN 9788597024555. Disponível em:
https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=edsmib&AN=edsmib.000022279&lang=p
t-br&site=eds-live&authtype=ip,cookie,uid. Acesso em: 22 out. 2023.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações / Idalberto Chiavenato. 4ª. ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2014.

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: O capital Humano das Organizações /


Idalberto Chiavenato. 9ª.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: O capital Humano das Organizações /


Idalberto Chiavenato. 11ª. ed. São Paulo: Atlas, 2023.

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