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BAMBU NA ARQUITETURA: POTENCIAL CONSTRUTIVO E SUAS


VANTAGENS ECONÔMICAS.

SANT’ANA, Rogério Ribeiro de (Unitri, Correspondência:


rogeriosantanapilot@hotmail.com)
VAZ FILHO, Hélio Ferreira (Unitri, Correspondência: heliovaz@ymail.com)

RESUMO

Este trabalho visa divulgar através de exemplos já consolidados a


utilização do bambu como base para construções arquitetônicas, seu potencial
construtivo e vantagens econômicas. Além de um breve relato da morfologia
botânica e história da utilização do bambu e seus diversos usos. Foram
estudados para este trabalho, exemplos de construções realizadas por diversos
arquitetos internacionais como Simóm Vélez, Komal Gupta, Richard Rogers,
Kengo Kuma, entre outros.

1. INTRODUÇÃO

A necessidade e a obrigatoriedade de construirmos cada vez mais


utilizando materiais com menor impacto ambiental, menor demanda de energia
para sua fabricação, menor custo econômico e melhor gerador de fomentos
para a economia local nos leva a voltarmos o olhar para o potencial construtivo
de matérias primas tido como “material dos pobres”. A concepção projetual
baseada no uso do bambu vem de encontro a demanda por processos
sustentáveis.
O bambu tem um ótimo potencial socializador e em países “pobres” é de
importância vital no seu desenvolvimento e inclusão social das pessoas. Países
como Equador, Colômbia e Costa Rica desenvolvem programas de habitação
de interesse social que empregam o bambu como matéria prima.
A necessidade de uma arquitetura que se adapte ao crescente e
acelerado mercado consumidor principalmente dos países “emergentes” e dos
novos materiais industrializados marginalizou os materiais e as técnicas
construtivas vernaculares. Caracterizando-as como “arquitetura dos pobres”.
Através do estudo de algumas obras já realizadas por diversos
arquitetos, será possível demonstrar as possibilidades do emprego do bambu
na arquitetura moderna e suas vantagens econômicas.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Desde os primórdios da humanidade, o bambu vem sendo utilizado pelo


homem. Seja para confecção de abrigos, ferramentas de trabalho, armas para
proteção contra o ataque de animais selvagens, utensílios domésticos,
decoração, pontes e inclusive alimentos.
A utilização do bambu como material arquitetônico remete a mais de
cinco mil anos em países como China e outros tantos no sul da Ásia no
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emprego de construções de pontes e habitações. Japoneses, Chineses e


Indianos tem os exemplos vivos mais antigos dessa arquitetura.

“O uso do bambu no continente asiático é bastante


disseminado na construção de casas, na confecção de
utensílios domésticos e de implementos agrícolas, como ração
animal, na alimentação humana e, ainda, como medicamento.
(RECHT; WETTERWALD, 1994).”

Exemplo dessa arquitetura é o Taj Mahal que teve recentemente sua


abóbada milenar de bambu substituída por uma estrutura de metal. A China
destaca-se por suas pontes com enormes vãos tencionados por cordas de
bambu.
Segundo o artigo publicado por Parsons (1991), povos indígenas da
América do Sul utilizam o bambu a cerca de cinco mil anos. Conforme achados
encontrados em sítios arqueológicos no Equador.
Atualmente, países latino americanos, empregam o bambu em obras de
interesse social. Iniciativa de arquitetos e engenheiros renomados e com
trabalhos reconhecidos como Ana Cecilia Chaves, Oscar Hidalgo Lopes e
Simon Velez. Na Expo-Hannover 2000 o arquiteto Simóm Vélez projetou um
pavilhão feito de bambu da espécie Guadua e que apresentava balanços de
até 7 metros.
De acordo com Marquez (2006) citando Glenn (1950), o bambu
apresenta alta resistência a tração.

“A resistência apresentada pelo bambu à tração é maior do que


a da madeira e do concreto, sendo superada apenas pelo aço.
Ao analisarmos as relações entre peso específico e resistência
à tração do bambu, podemos chegar à conclusão de que este
possui uma alta eficiência estrutural, melhor até do que os
materiais estruturais mais usuais. Portanto, um material de
grande leveza e alta resistência mecânica, “...ficando atrás
apenas do titânio e do Kevlar.” (GLENN, 1950).”

3. REVISÃO DA LITERATURA

3.1 Classificação

Bambu é o nome genérico das plantas da subfamília Bambusoideae da


família das gramíneas. Lopez (2003), classifica essa subfamília em duas. A
Bambuseae que são lenhosos e a Olyrae que são herbáceos. Tal como a cana-
de-açúcar, o milho e acevada, trata-se de uma gramínea gigante de
crescimento rápido e de colmo lenhoso.

3.2 Morfologia

É uma planta que divide-se basicamente em duas partes. A primeira


aérea e visível e composta por colmo, folhas e ramificações e outra
subterrânea, composta por rizoma e raiz (Figura 1).
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FIGURA 1. Partes do bambu (PADOVAN, 2010).

A maioria das espécies apresentam colmo cilíndrico e com dimensões


que variam de acordo com cada espécie. Seu comprimento e diâmetro varia
desde poucos centímetros de altura e poucos milímetros de espessura como
no gênero Arundinaria a até 40 metros de altura e 30 centímetros de diâmetro
como o gênero Dendrocalamus giganteus (Figura 2).

FIGURA 2. Bambu do gênero Dendrocalamus giganteus (SAPORITO, 2013).

Segundo Marquez (2006), o bambu apresenta rápido crescimento


podendo algumas espécies superar facilmente 100 cm em apenas um dia.

“O período de crescimento de um colmo, desde o momento em


que emerge do solo até adquirir sua altura total, é de 80 a 110
dias nas espécies do grupo paquimorfo e de 30 a 80 dias nas
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espécies do grupo leptomorfo. Em condições normais e na


época de maior desenvolvimento, o crescimento médio, em 24
horas, é de 8 a 10 cm e, em alguns casos, de 38 a 40
centímetros, com recordes observados de até 121 cm
(Phyllostachys reticulata), relatados em Kyoto, Japão, em
1955.”

3.3 Distribuição geográfica e variedade de espécies

Apesar de existirem cerca de 75 gêneros e 1250 espécies, o bambu em


seu estado nativo encontra-se entre as latitudes 45°30’ norte e 47°00’ sul.
Principalmente nas regiões quentes e chuvosas e com temperaturas que
variam entre 8°C e 36°C.
O continente Asiático e a Oceania é o que detêm o maior número de
espécies, com cerca de 67%. Seguido das Américas com 30% e da África com
3%. No continente Europeu não há espécies nativas de bambu (Figura 3).

FIGURA 3. Distribuição de bambu no mundo (LOPEZ, 2003).

3.4 Tempo de cultivo e época de colheita

A idade ideal para a extração do bambu e sua utilização na arquitetura


varia de acordo com cada espécie. Contudo, Lopez (2003), afirma que esse
tempo varia entre 2 e 6 anos.
É importante salientar que sua resistência tanto a tração quanto a flexão
está diretamente ligada a sua maturidade e teor de umidade em seu colmo.
Sendo assim, faz-se necessário que sua colheita seja realizado em período de
estiagem, quando os solos estão secos e os colmos apresentam menor teor de
umidade e consequentemente uma menor possibilidade de fissuras ou
rachaduras quando secos.

4. PROPRIEDADES MECÂNICAS

Segundo Glenn (1950), e citado por Marquez (2006), a resistência do


bambu quanto aos esforços de tração, são maiores que a da madeira e do
concreto. Tomando como a base a relação entre peso especifico e resistência,
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o bambu caracteriza-se como um material leve e de alta resistência mecânica.


Sendo superado apenas por materiais industrializados como o titânio e o
Kevlar.
Testes de compressão realizados por diversos estudiosos encontraram
valores de Mpa muito superiores aos do concreto convencional, conforme
pesquisa realizada por Padovan (2010) citando Beraldo (1987) e Pereira &
Beraldo (2007).

“Beraldo (1987) encontrou valores de 55 MPa e 65 MPa para


amostras cilíndricas das espécies Phyllostachys sp e
Phyllostachys purpuratta, resultado que, segundo Pereira e
Beraldo (2007), apesar de muito variável, em função das
espécies estudadas pelos diferentes autores, são muito
superiores ao concreto convencional, da ordem de 15 a 20
MPa.”

5. VANTAGENS ECONÔMICAS

Por ser uma planta de crescimento rápido, o bambu pode ser cortado já
aos três anos de idade, enquanto que normalmente o eucalipto, uma madeira
amplamente utilizada em reflorestamentos por seu rápido crescimento, demora
de seis a dez anos para atingir seu ponto de colheita. Após os dez anos de
idade, a touceira de bambu pode produzir mensalmente vinte varas de dezoito
metros ou mais de comprimento, e por mais de 40 anos, enquanto espécies
arbóreas demoram até 60 anos para atingir essa altura e precisam ser
replantadas após seu corte.
Por ter um comprimento generoso, as varas de bambu permitem
construções mais amplas e com pé direito mais alto. Com apenas 40 varas de
bambu é possível montar a estrutura de uma casa de 100m².
É considerado por muitos especialistas, o material de construção mais
sustentável que existe, podendo reduzir os gastos com materiais de construção
em até 60%. Além de ser renovável e seus resíduos não serem poluentes.
Segundo o IMBAR (International Network for Bamboo and Rattan), o
mercado mundial de produtos feitos de bambu, movimentam cerca de U$ 14
bilhões por ano. Em mercados com pouca tradição no uso do bambu em seu
estado natural, o mesmo já é comercializado na forma de laminados (Figura 4).

FIGURA 4. Laminado de bambu (Plyboo) (China, 2013).


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6. APLICABILIDADE

É surpreendente a gama de aplicações possíveis para o bambu e suas


funções além do uso como material arquitetônico. A milênios suas longas fibras
vegetais vem sendo usadas na confecção de artefatos úteis ou decorativos.
Os asiáticos demonstram maior tradição quanto ao seu uso. Os
samurais confeccionavam suas armaduras com “escamas” de bambu. Tribos
indígenas brasileiras utilizavam-no para a fabricação de brincos e prendedores
de cabelo (Figura 5).

FIGURA 5. Brinco Indígena (PREUSS, 2013).

Outra finalidade para a aplicação do bambu são os instrumentos


musicais como os tradicionais tambores japoneses, as flautas andinas, os
xilofones, os atuais saxofones e tantos outros instrumentos como mostrado nas
Figuras 6 e 7 abaixo.

FIGURA 6. Xilofone (SASMITA, 2013).

FIGURA 7. Sax de bambu (SASMITA, 2013).


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Além dos instrumentos musicais, podemos destacar também o emprego


do bambu na arte da decoração (Figura 8).

FIGURA 8. Escultura em raiz de Bambu (SASMITA, 2013).

A arte da culinária não fica atrás e utensílios para o preparo e manuseio


de alimentos também são fabricados com a matéria prima (Figura 9).

FIGURA 9. Utensílios de Cozinha (CHINA, 2013).

Com a produção dos laminados de bambu a aplicação na fabricação de


moveis e objetos domésticos vem ganhando espaço no gosto dos designers
atentos aos consumidores com ideias ecológicas e de pensamento
ecologicamente sustentável como mostrado nas Figuras 10, 11 e 12 abaixo.
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FIGURA 10. Banco de Bambu (VASCONCELLOS, 2013).

FIGURA 11. Cadeira de Bambu (MCDONOUGH, 2013).

FIGURA 12. Luminária de Bambu (VASCONCELLOS, 2013).


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7. ESTUDOS DE CASO

Estes estudos de caso foram coletados em web-sites e visam


demonstrar a plasticidade do bambu quanto a sua adptabilidade aos mais
diversos tipos de construções e seu potencial quanto material arquitetônico.

7.1. Estacionamento em Leipzig

FIGURA 13. Estacionamento em Leipzig (Revista Casa Abril, 2011).


Inaugurado em 2004 em Leipzig na Alemanha, este estacionamento teve
seu fechamento todo feito com varas de bambu. Projeto do escritório alemão
Hentrich Petschnigg & Partner KG.
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7.2. Terminal 4 do aeroporto internacional de Barajas, Madri, Espanha

FIGURA 14. Terminal 4 do Aeroporto Internacional de Barajas (Blog Recriar


com Você, 2013).

Vencedor do premio Stirling Prize 2006, premiação britânica de


excelência em arquitetura o Terminal 4 Aeroporto Internacional de Barajas, em
Madri, na Espanha se destaca com sua cobertura curvilínea. O forro de bambu
quebra a robustez do aço e proporciona uma atmosfera tranquila. Projetado
pelo arquiteto londrino Richard Rogers.
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7.3. Conjunto habitacional Indiano

FIGURA 15. Conjunto habitacional Indiano (Archdaily, 2013).

Com o objetivo de criar uma comunidade ecológica, um grupo de


arquitetos indianos projetaram um conjunto habitacional de três andares sobre
palafitas e com núcleo resistente a desastres naturais como terremoto,
ventania e tempestades. No grupo, estão os arquitetos Komal Gupta, Vasanth
Packirisamy, Vikas Sharma, Sakshi Kumar and Siripurapu Monish Kumar.

7.4. Centro de cultura Asa Bambu

FIGURA 16. Centro de cultura Asa Bambu (OKI, 2013).


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FIGURA 17. Centro de cultura Asa Bambu (OKI, 2013).

Com um pé direito de 12 m e sem nenhuma coluna a sua volta a


cobertura do novo Centro Cultural de Hanoi-Vietnã, cumpre muito bem a
função de receber aos desfiles de moda, concertos musicais e conferências.
Cercado pela natureza e com uma estrutura em cantilever, o Asa Bambu
parece voar sob o céu como se fosse as asas de um passaro.

7.5. Catedral da cidade de Pereia

FIGURA 18. Catedral da cidade de Pereira (Blog Recriar com Você, 2013).
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FIGURA 19. Catedral da cidade de Pereira (Blog Recriar com Você, 2013).

A Catedral da cidade de Pereira é mais uma das incriveis obras do


arquiteto Símon Vélez.

7.6. Kontum Indochine Café

FIGURA 20. Kontum Indochine Café (OKI, 2013).


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FIGURA 21. Kontum Indochine Café (OKI, 2013).

Este belíssimo café surgiu da ideia dos arquitetos da Vo Trong Nghia,


famosos por suas construções de bambu. Com quinze enormes colunas
conicas este café na Indochina é destino certo de turistas do mundo inetiro.
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7.7. Residência em Cali

FIGURA 22. Residência em Cali (Revista Casa Abril, 2011).

Conhecido mundialmente por sua arquitetura de grande porte em


bambu, Símon Vélez também costuma empregar o bambu em pequenas
edificações. Esta casa em Cali, foi erguida em 1990 e tem toda sua cobertura
feita com o material natura.
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7.8. Concha de espetáculo

FIGURA 23. Concha de espetáculo (Revista Techne).

7.9. Centro cultural Max Feffer

FIGURA 24. Centro cultural Max Feffer (Arcoweb, 2012).


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FIGURA 25. Centro cultural Max Feffer (Arcoweb, 2012).

FIGURA 26. Centro cultural Max Feffer (Arcoweb, 2012).


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7.10. Torre de bambu em Zurique

FIGURA 27. Torre de bambu em Zurique (Bambu Brasileiro, 2013).

7.11. Cabana de Jo Scheer

FIGURA 28. Cabana de Jo Scheer em Porto Rico (Bambu Brasileiro, 2013).


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7.12. Residência em Pequim

FIGURA 29. Residência em Pequim, China (Revista Casa Abril, 2011).

Desenhada pelo escritório japones do arquiteto Kengo Kuma, esta


residência de 720m² nos arredores de Pequim, na China utiliza o bambu em
seus pilares. Piso e forro. Ano de conclusão da obra: 2002.
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7.13. Museu Nomadic Zócalo

FIGURA 30. Museu Nomadic Zócalo (La Patria, 2013).

FIGURA 31. Museu Nomadic Zócalo (La Patria, 2013).


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7.14. Green Village

FIGURA 32. Green Village (Laparola, 2013).

Esta vila localisa-se na ilha de Bali e foi construida em parceria com a


GreenSchool, uma escola ecológica da localidade, utilizando metodos
tradicionais balineses.

7.15. Ponte Valley University

FIGURA 33. Ponte Valley University (Fundeguadua, 2010).

Com vãos de 18m, esta ponte feita com bambu da espécia Guandua
cobre as duas pistas da avenida Pasoancho na cidade de Cali, Colômbia.
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8. CONCLUSÃO

Com este trabalho foi possível demonstrar as possibilidades do emprego


do bambu na arquitetura moderna, sua plasticidade e flexibilidade quanto a
adaptação as mais variadas aplicações. Seja na utilização de fechamentos de
fachadas como o Estacionamento em Leipzig (Figura 13), forro para coberturas
como é o caso do Terminal 4 do Aeroporto Internacional de Barajas (Figura
14), elemento estrutural da cobertura conforme o Centro cultural Max Feffer
(Figuras 24, 25 e 26), e principalmente como elemento estrutural principal
como demonstrado pelo Centro de cultura Asa Bambu (Figuras 16 e 17),
Catedral da cidade de Pereira (Figuras 18 e 19), e o Kotum Indochine Café
(Figuras 20 e 21).
Também fica evidente o potencial construtivo tanto para edificações de
pequeno porte como o demonstrado pela Residência em Cali (Figura 22),
Concha de espetáculo (Figura 23), Cabana de Jo Scheer (Figura 28) e a
Residência em Pequim (Figura 29), quanto para edificações de grande porte
como a Torre de bambu em Zurique (Figura 27), e o Museu Nomadic Zócalo
(Figuras 30 e 31).
Com as belas obras demonstradas, o trabalho vem desmistificar a
característica de que o bambu é o material de construção dos pobres.
Reivindicando seu lugar na sociedade moderna que cada vez mais prima por
uma arquitetura de qualidade e com características ambientalmente
sustentáveis, como demonstrado pelo Green Village (Figura 32) e a Ponte
Valley University (Figura 33).
Para finalizar, conclui-se que o bambu como matéria prima para
arquitetura é vantajoso economicamente se comparado a materiais
convencionais e industriais. Pois possui rápido crescimento, podendo ser
cortado já aos três anos de idade sem a necessidade de replantio do mesmo.
Além de ser leve, durável, com características físicas que superam os
materiais tradicionalmente empregados nas construções e possibilitar uma
redução com gastos de materiais de construção em até 60%, permite montar a
estrutura de uma casa de 100m² com apenas 40 varas. Atestando sua
qualidade quanto solução viável e sustentável para combater o déficit
habitacional e potencializador social no desenvolvimento de países pobres,
como demonstra o Conjunto habitacional Indiano (Figura 15).

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