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EC8-1
EDIFÍCIOS DE BETÃO
Definições
Princípios de projecto
Fundações
Parede dúctil
Parede fixa na base de modo a impedir a rotação, dimensionada para dissipar energia
apenas na rótula plástica da base
Parede acoplada
Elemento com duas ou mais paredes ligadas por vigas com ductilidade adequada (vigas de
acoplamento) capaz de reduzir em pelo menos 25% a soma dos momentos na base de cada
parede se estas funcionassem separadamente
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
DEFINIÇÕES
SISTEMAS
SISTEMAS
• Não utilizar este tipo de lajes como parte do sistema de elementos sísmicos primários.
• Associar o sistema de lajes fungiformes a sistemas com capacidade adequada para resistirem aos
sismos (paredes, pórticos, sistemas mistos)
• Em zonas de baixa sismicidade admite-se a utilização deste tipo de lajes como elementos primários
em estruturas DCL (q ≤ 1.5). Necessário avaliar os deslocamentos horizontais e verificar a
inexistência de efeitos de 2ª ordem significativos.
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PROJECTO DE EDIFÍCIOS – Fundamentação das regras do EC8
d dE
F
Fel
Fy
F
Exigido: dE = dE / dy
Disponível: du = du / dy
q = Fel / Fy
dy dE du d
d q = dE
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PROJECTO DE EDIFÍCIOS
Fy
dy dE d
d
Coeficiente de comportamento
Coeficiente utilizado para efeitos de cálculo, que reduz as forças obtidas numa análise linear de
modo a ter em conta a resposta não linear de uma estrutura e que está associado ao material, ao
sistema estrutural e aos procedimentos de projecto
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PROJECTO DE EDIFÍCIOS
O método está ancorado a uma série de medidas prescritivas cujo o objectivo é assegurar a
q = d =
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PRINCÍPIOS DE PROJECTO
EDIFÍCIOS PROJECTADOS PARA DISSIPAR ENERGIA POR MEIO DA DUCTILIDADE (q > 1,5)
PRINCÍPIOS DE PROJECTO
Classes de ductilidade
Classificação de acordo com a capacidade de dissipação de energia
1 2,5
2 2,0
3 1,7
4 1,1
5 0,8
Sismo afastado
1 2,5
2 2,0
3 1,5
4 1,0
5 0,6
6 0,35
O AN admite a utilização da classe DCL (q 1,5), para além dos casos de baixa
sismicidade, a edifícios regulares e de classe de importância não superior a II.
Restrições geométricas
Disposições construtivas
q = q0 kw ≥ 1.5
top
mecanismo
plástico
global
1ª rótula
a Vbd
au/a1 ≤ 1.5
Valores de au/a1 :
Sistemas porticados
Edifícios de um só piso: au/a1 = 1,1
Edifícios de vários pisos, pórticos com 1 só tramo: au/a1 = 1,2
Edifícios de vários pisos pórticos com vários tramos: au/a1 = 1,3
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COEFICIENTE DE COMPORTAMENTO
Valores de au/a1
Sistemas de paredes
Resistência local
Ed ≤ Rd
c = 1,5 s =1,15
mecanismo de piso flexível
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CRITÉRIOS DE PROJECTO
Controlo dos modos de rotura
Ductilidade global
d =
d - coeficiente de ductilidade global em deslocamento
- coeficiente de ductilidade local em rotação
Requisitos do EC8:
f ≥ 2 q0 -1 se T1 ≥ TC
Classe mínima de
C12/15 C16/20 C16/20
betão
Classe de ductilidade
B ou C B ou C C
do aço
Sobre resistência do fyk,0,95 ≤ 1,25 fyk
Sem limite Sem limite
aço
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CRITÉRIOS DE PROJECTO
Armaduras (EC2)
ESFORÇOS DE CÁLCULO
VIGAS - VEd
MRc
Considerando = 1,0
MRb V1 V2
- _
M Rb,1 + M+Rb,2 _
V1,Ed = Vg+ψ2q,1 + Rd MRb,1 +
MRb,2
lcl +
lcl
M+Rb,1 + M-Rb,2 _
+ Rd
+ _
V2,Ed = Vg+ψ2q,2 MRb,1 MRb,2
lcl +
lcl
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PILARES - VEd
FLEXÃO
ESFORÇO TRANSVERSO
≥ VEd / 2
(DCM)
≈ 1,5
V’Ed
VEd
+
Fs1 = As fyd
As
s
Ductilidade disponível:
μf = fu / fy
fu = cu2 / xu = 0,0035 / xu
A’s fyd + 0,8 xu b fcd = As fyd xu = 1,25 d (As – A’s)/bd fyd /fcd xu = 1,25 d ( – ’) fyd /fcd
C 30/37
A 500 NR SD
f ≈ 2,5 f ≈ 6,0
DCM – lcr = hw
Esforço Transverso
DCM - Treliça com do EC2
DCH - Treliça com = 45º
(DCM)
’ 0,5 (DCH)
dbw ≥ 6 mm
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PILARES – RESISTÊNCIA E DUCTILIDADE LOCAL
Taxa de armadura
1% ≤ L ≤ 4% = ’ em secções simétricas
(DCM)
(DCH)
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PILARES - DUCTILIDADE LOCAL
cu2,c fcd,c Fs
As _ 0,8 xu Ductilidade exigida:
xu Fc = N
M f ≥ 2 q0 -1 se T1 ≥ TC
Øu
N f ≥ 1 + 2 (q0 -1) TC /T1 se T1 < TC
+
As Fs
b0 s
fu = cu2,c /xu
Factor de eficácia
a = an . as
Secções Rectangulares
8 0.152
an 1 0.666
6 0.3 0.3
a 0.4625
Exemplo
0.10 0.10
0.40 a s 1 1 0.694
2 0.3 2 0.3
C30 1 0.40
wd 30 5.6 n d 2.175 103 0.035
A500 0.4625
0.40
0.30
q0=3.3
f=2x3.3-1=5.6
n d 0.3 wd 0.24 f8 // 0.10
8Ø20
=1.5% n d 0.4 wd 0.35 f10 // 0.10
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PILARES - CINTAGEM NA REGIÃO CRÍTICA (DCM)
C30
Factor de eficácia Exemplo A500
q0=3.0
80
0.
f=2x3.0-1=5.0
a = an . as
D0 16Ø20
Secções Circulares =1.0%
an 1.0
a 0.86
2
0.10
a s 1 0.86
2 0.7
1 0.80
Secções Circulares wd 30 5.0 n d 2.175 103 0.035
0.86 0.70
com cintas helicoidais
As
0.7
0 . 10 435
wd
0.7 2
20
4
n d 0.4 wd 0.13 f12 // 0.10
n d 0.6 wd 0.22 f16 // 0.10
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
PILARES - CINTAGEM NA REGIÃO CRÍTICA (DCM)
80
0.
f=2x3.0-1=5.0
16Ø20
=1.0%
c2,c = c2 (fck,c/fck)2 cu2,c = cu2 + 0,2 2/fck c2,c = c2 (1,275)2 = 1,626.c2 = 0,00325
1400
1200
1000
f ≈ 6,0
MRd [kNm]
800
600
f ≈ 1,0
400 núcleo confinado
0
0 10 20 30 40 50 60
Ø x 10-3 [m-1]
wd,min ≥ 0.08
bi ≤ 200 mm
dw ≥ 6 mm
Cintas amarradas para
o interior do núcleo
s ≤ min { b0/2, 175 mm, 8dbL } confinado com 10 Ø
0.283 104
(4 0.3 4 0.212 435 f10 // 0.10 wd 0.097
f6 // 0.15 0.15 0.09 f12 // 0.15 wd 0.094
0.3 0.3 20
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NÓS VIGA-PILAR – RESISTÊNCIA E DUCTILIDADE LOCAL (DCM)
kD = 2/3
nd ≤ 0.4
lc =
Asv
nd = NEd/lwbc fcd
Amarrações
Nos pilares se o esforço axial for de tracção os comprimentos de amarração devem ser
aumentados de 50% face aos valores definidos no EC2;
O diâmetro dos varões que atravessam os nós viga-pilar devem ser limitados de modo a evitar
a rotura de aderência;
Os varões que atravessam os nós interiores devem terminar nos elementos ligados ao nó a
uma distância não inferior a lcr.
Emendas
Nas zonas críticas não deve haver emendas por sobreposição por meio de soldadura;
Permite-se a emenda por meio de acopladores mecânicos nos pilares e paredes desde que
devidamente validados por ensaios garantindo a ductilidade necessária;
Disposições adicionais para as armaduras transversais a colocar ao longo do comprimento
de sobreposição da emenda
OE – Seminário – Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios
Duas opções:
– dimensionamento “em fase elástica”: esforços elásticos associados à
deformação máxima dos elementos
– dimensionamento em ductilidade de modo semelhante ao realizado para os
elementos primários se for viável conferir-lhes a ductilidade necessária
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EFEITOS LOCAIS DEVIDOS A ENCHIMENTOS DE ALVENARIA OU DE BETÃO
alteração da rigidez
da estrutura
enchimentos parciais
elevados esforços locais colunas curtas
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EFEITOS LOCAIS DEVIDOS A ENCHIMENTOS DE ALVENARIA OU DE BETÃO
Dimensionar os pilares para os efeitos locais das bielas diagonais dos enchimentos
dados pelo menor dos seguintes esforços: