História
8º ano
Um século de mudanças Título
Características fundamentais do
iluminismo
Os princípios do iluminismo e
a sua difusão
O iluminismo defendia:
 Crença no valor da razão
Só a razão liberta o Homem da
ignorância e das forças opressoras.
 Ideias de progresso
A educação é a via privilegiada para o
progresso da Humanidade.
 Direito à felicidade
A sociedade deve ser organizada de
modo a que o Homem possa ser feliz.
 Espírito de tolerância
Os homens devem lutar pela igualdade
perante a lei, a justiça, liberdade de
pensamento e respeito pelos outros.
As ideias iluministas
propagaram-se:
 Europa
 América.
Para a sua propagação foi
importante:
 As obras literárias de
pensadores e cientistas
 As academias
 A maçonaria
 A Enciclopédia
 Os clubes, cafés, salões
Onde expunham ideias e
faziam---se experiências.
Propostas para um novo regime
político e social
Os iluministas criticavam a
ordem social e política
estabelecida.
Os iluministas que se destacaram
foram:
 Montesquieu
Defensor da separação dos poderes
em executivo, legislativo e
judicial.
 Voltaire
Defensor dos direitos do Homem (à
vida, liberdade, propriedade).
 Rousseau
Defensor da soberania do povo (a
vontade da maioria sobrepõe-se aos
interesses da maioria)
Alguns iluministas defendiam a
existência do despotismo
esclarecido.
Segundo esta forma de governo,
os monarcas absolutistas podiam,
de forma despótica mais
inspirados do Iluminismo, de
modo a recuperar o atraso dos
seus países.
Portugal na 2ª metade do
século XViii
A política económica do Marquês
de Pombal
O desenvolvimento do
comércio
Subiu ao trono o rei D. José I.
Este monarca era pouco
interessado pelos negócios, por
isso, nomeou Sebastião José de
Carvalho e Melo, o futuro
Marquês de Pombal.
O Marquês de Pombal para
ultrapassar as dificuldades do
país decidiu desenvolver o
comércio.
Assim,
 Aumentou a cultura:
 Da vinha no Alto Douro
 Algodão
 Cacau
 Tabaco
 Criou companhias
comerciais:
 Companhia do Grão-Pará e
Maranhão
 Companhia da agricultura
das Vinhas do Alto Douro
 Companhia de Pernambuco e
Paraíba
Estas companhias eram
constituídas por capital de
acionistas privados e
beneficiavam de:
 Regalias fiscais
 Só elas podiam explorar as
riquezas da região onde
exerciam a sua atividade
O fomento da indústria
Face às dificuldades da economia
o Marquês de Pombal seguiu uma
nova orientação económica: o
fomento da indústria.
Para isso teve de tomar medidas:
 Criação e renovação de
oficinas e manufaturas
 Concessão de subsídios e
privilégios
 Recurso a técnicos
estrangeiros para
melhorar a produção
O Marquês de Pombal seguiu na
indústria a política
mercantilista:
 Lançamento de manufaturas
No pela Coroa
Brasil  Exclusivo de fabrico
 Proibição de certas
importações
 Incentivo à exportação
Esta política permitiu reduzir o
défice da balança comercial e,
por outo lado, contribuiu para o
desenvolvimento da burguesia.
A influência das ideias iluministas
na governação do Marquês de
Pombal
A submissão de certos grupos
privilegiados
O Marquês de Pombal pôs em
prática em Portugal uma nova
concessão do poder real – o
despotismo esclarecido.
Inspirado nas ideias iluministas
e defendia que nem a deus tinham
de prestar contas só à sua
própria razão.
Defendia a nível social e
político:
 Submissão dos grupos
privilegiados e promoção da
burguesia
 Combate às desigualdades
socias
 Reforço do aparelho de
Estado
A criação de uma nova elite
social
A ação governativa do Marquês de
Pombal levou à criação de uma
nova elite social.
O Marquês de Pombal combateu,
também, certas desigualdades,
pondo fim à distinção entre
cristãos-novos e cristãos-velhos
e declarando livres os filhos de
escravos nascidos no reino.
O reforço do aparelho de
Estado
O Marquês de Pombal criou novos
órgãos de administração pública:
 Junta de Comércio (para
promover a economia)
 Erário Régio (para
controlar as receitas e
despesas públicas)
 Real mesa censória (para
vigiar a cultura)
A laicização e modernização do
ensino
A necessidade de reformas na
educação
Os principais divulgadores foram
chamados de estrangeirados (eram
portugueses que viviam ou tinham
trabalhado no estrangeiro e
pretendiam aplicar no país as
novas ideias e conhecimentos
científicos).
Os adeptos do Iluminismo:
 Luís António de Verney
 Ribeiro Sanches
 Jacob de Castro Sarmento
Puseram em particular no ensino.
As reformas pombalinas do
ensino
O Marquês de Pombal, ele também
um estrangeirado, empreendeu uma
ampla reforma em todos os graus
do ensino:
 Escolas dos “estudos
menores” (onde se podia
ler, escrever e contar)
 Escolas régias (onde se
estudava latim, grego,
filosofia e retórica)
 Fundou a 1ª aula de
comércio da Europa (para
futuros comerciantes)
 Real colégio dos nobres
(para formar uma nova
 nobreza, dentro dos ideais
do despotismo esclarecido)
 Reformou a Universidade de
Coimbra
O projeto urbanístico de Lisboa no
contexto da governação pombalina
O terramoto de 1755
Na manhã de 1 de novembro de
1755, Lisboa foi abalada por um
violento tremor de terra
maremoto
incêndios
O Marquês de Pombal, perante a
tragédia,revelou grande
dinamismo e capacidade de
decisão:
 Mandou limpar e
desobstruir a cidade
 Distribuir alimento
 Levantar barracas para
desalojados
 Prender os salteadores
Da “revolução agrícola” à “revolução
industrial”
Os condicionalismos do
arranque da “revolução
industrial” na Inglaterra
A modernização da agricultura no
final do século XVIII
O urbanismo pombalino
O Marquês de Pombal entregou o
projeto de reconstrução da
cidade aos engenheiros Manuel da
Maia, Eugénio dos Santos e ao
arquiteto Carlos Mardel.
A nova planta de Lisboa refletia
as ideias urbanísticas da época:
 Ruas largas, direitas,
paralelas e perpendiculares
 Edifícios de 4 pisos e
todos iguais para não haver
distinção
Sistema em “gaiola” para
evitar futuros terramotos.
O movimento das encloseurs
(propriedades vedadas)
Os campos na Inglaterra estavam
repartidos entre:
 Grandes senhores
(encloseurs)
  Comunidades rurais  Permitir a introdução de
(openfields) máquinas nos trabalhos
agrários
 Aumentar a produção
Estes campos eram utilizados
pelas populações para a criação
de gado e praticar uma
agricultura de subsistência.
A este movimento de vedação dos
campos, que se intensificou no
século XVIII, deu-se o nome de
movimento das encloseurs. Em
consequência, a propriedade
rural concentrou-se nas mãos dos
grandes senhores (os landlords),
dando origem aos latifúndios. O aumento demográfico na
As alterações mais Inglaterra
significativas na agricultura O acentuado crescimento da
As novas técnicas agrícolas: população
 Aplicação aos trabalhos Para este crescimento
agrícolas de algumas espetacular da população
máquinas, como a semeadora contribuíram vários fatores,
de Tull, reduzindo a mão de como:
obra
 Melhoria na alimentação
 Junção de argila a
 Melhores condições de vida,
calcário (marga) nos
do vestuário, da higiene
terrenos + arenosos
pessoal e do saneamento e
 Seleção de sementes e
limpeza das ruas
animais
 Diminuição da mortalidade
 Fertilização dos campos com
infantil
estrume de animal
 Afolhamento quadrienal a Consequências da revolução
substituir o pousio demográficas
tradicional
A melhoria das condições de vida
Os objetivos das encloseurs:
 Desenvolver a criação de
gado Subida da TN
 Obter mais matérias-primas E queda da TM
(lã, leite, carne, peles)

Este crescimento foi acompanhado
por outras alterações:
 Rejuvenescimento da
população
 Aumento da esperança média
de vida
Naturais (disponibilidade de
matérias-primas e fonte de
energia)
Comerciais (mercado interno e
externo)
Financeiras (estabilidade do
setor e moeda forte)

A industrialização na Europa
de meados do século XViii a
A prioridade inglesa na
inícios do século XiX
industrialização As etapas da produção
Os fatores de arranque da industrial
industrialização e as condições Houve várias transformações na
naturais e as acessibilidades do indústria:
território Antes Após
Revolução industrial
Condições políticas Artesãos Operário
Regime parlamentar Pequena escala Grande escala
Desempenha Especialista
Liberalismo económico todas as numa função
etapas
Capitalismo
Peças únicas Peças iguais

Condições sociais A 1ª fase da industrialização

Nobreza e burguesia (“idade a vapor”)
economicamente dinâmicas e
empreendedoras Setores:

Aumento da mão de obra  Setor têxtil

disponível  Setor metalúrgico

Crescimento populacional Fatores de energia:

Êxodo rural  Vapor/ carvão

Símbolo:

Outras condições  Máquina a vapor de James

Watt (1769)
Acessibilidades (boas estradas,
rios e pontes) Contudo, Ned Lud
Ludistas-movimento que consiste
na destruição das máquinas,
porque estas fizeram com que
houvesse desemprego.

Implicações ambientais da
atividade das sociedades
industrializadas
Problemas ambientais
Inglaterra
Verde (sul/ Negra
sudeste) (centro/oeste)
 Os maus cheiros
 Poluição atmosférica
 Poluição hídrica
 Poluição sonora
 Alterações na paisagem
 Alterações no ecossistema

A degradação das condições de

vida em geral
Os trabalhadores enfrentavam
difíceis condições de vida:
 Instalações industriais
 Horário de trabalho
Os operários:
 Alimentavam-se mal
 Habitações deficientes e
acanhadas
Falta de condições
Doenças
As dificuldades económicas dos
operários provocavam:
-Alcoolismo -Criminalidade
-Mendicidade -Prostituição