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FLORIPOU

Grupo: Amábile Matos, Hanna Beatriz, Marina Wagner, Lívia Knorst, Gabriela
Sousa
Professores: Nelson e Giovana
Turma: 1° B

Quem somos
Somos um grupo de estudantes do colégio energia que nesse semestre
foram desafiadas a criar uma ONG (Organização Não-Governamental) com
o intuito de aprimorar a nossa cidade, Florianópolis, e simultaneamente
contribuir com
os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, e diante disso
decidimos focar na sustentabilidade da ilha e utilizar do principal fonte da
economia da cidade: o turismo; assim desenvolvendo como nosso projeto
de conclusão de curso do intinerários de ciências humanas de 2022, o
aplicativo/guia turístico sociocultural “Floripou”.

O projeto
Atualmente o turismo causa vários impactos negativos sobre o meio
ambiente, como poluição sonora, resíduos sólidos, lixo, perda da
biodiversidade, entre outros. Com isso, muitas pessoas têm se interessado
e pesquisado mais sobre esse assunto, descobrindo o turismo sociocultural
e sustentável.
O turismo sustentável é uma maneira de viajar e descobrir um destino,
onde a cultura é respeitada, assim como o meio ambiente e as pessoas,
preservando as tradições locais e recursos naturais e dando foco às
comunidades residentes. Com isso nós decidimos elaborar um projeto que
tem como objetivo valorizar a cultura, natureza, moradores, produtos,
produtores e comerciantes de Florianópolis por meio de um aplicativo em
formato de guia turístico sociocultural, o Floripou. Ele coloca em destaque
tudo o que a cidade tem a oferecer, principalmente os comerciantes e
pequenos empreendedores da ilha, que agora terão um espaço para trazer
uma visibilidade maior para seus negócios, produtos, e/ou serviços, e
também a natureza da cidade, evidenciando locais onde os turistas possam
aproveitar tudo que a nossa fauna e flora tem a oferecer.

O porquê
O setor turístico em Florianópolis é destaque e movimenta fortemente a
economia, durante o verão, por exemplo, cerca de 500 mil turistas tem
com destino a cidade. Eles são a principal fonte de renda de hotéis,
restaurantes, bares e outros serviços da cidade, gerando um faturamento
anual de R$ 170 milhões. Por isso é de suma importância a valorização e a
aperfeiçoamento desse setor, e nada melhor para isso que a sua junção
com os ideais de sustentabilidade. Os pequenos produtores e empresários
da cidade precisam de um espaço para “divulgar” o seu trabalho, também
precisa se incluir nos roteiros turísticos dos visitantes da ilha mais opções
de passeios ao ar livre, em trilhas, hortas, projetos sustentáveis da cidade,
ao em vez da clássica ida aos shoppings ou grandes centros comerciais, em
dias de chuva.
Essa união do útil (aprimoramento do turismo) ao agradável(inclusão dos
prestadores de serviços/empreendedores da cidade) se revela uma ótima
opção quando analisamos os benefícios que traria para a cidade: melhor
circulação da economia na cidade, um aumento no qualidade de vida dos
moradores e trabalhadores em função disso (aumento no número de
empregos, maior renda e interdependência dentro dos diversos setores da
cidade), maior inclusão do quesito de sustentabilidade no dia a dia, pois,
por exemplo, os com os produtos que são produzidos e consumidos aqui
contribuem para uma relação de autossuficiência da ilha, e assim uma
redução na necessidade de importação de produtos/matéria
prima/serviços de fora da ilha (melhor circulação da economia como dito
anteriormente), e além do mais essa “pequena” produção pode ser
considerada muito menos agressiva à natureza por não ser feita em larga
escala e não ter como foco principal muitas vezes o “lucro a qualquer
custo”, diminuindo a poluição da cidade e causando uma melhoria na
saúde dos moradores (como exemplo da alimentação quando se utiliza
alimentos sem agrotóxicos e pesticidas produzidos por pequenos negócios
familiares). Por fim é bom destacar a capacidade de expansão e
flexibilização do projeto, que pode se interligar com diversos setores,
propostas, projetos, empresas da cidade, como a produção de eventos e a
rede hoteleira, por exemplo.

Nosso objetivo
Temos como objetivo principal aprimorar a cidade, com um foco especial
no 3°(saúde e bem-estar), 11° (cidades e comunidades sustentáveis) e 12°
(consumo e produção sustentável) ODS, conquistados através dos pontos
falados na passagem anterior.

Como funciona
O funcionamento do aplicativo se dará da seguinte maneira: será
necessária a elaboração de um cadastro antes de tudo, onde o consumidor
responderá perguntas (como se é turista ou morador, regiões favoritas da
ilha, preferência de programação) que farão parte de um banco de dados
para sugerir diferentes programas para ele mais tarde; logo após disso
teremos a apresentação do projeto por meio de um curto vídeo; agora o
consumidor irá se deparar com a tela principal do app, onde teremos um
mapa da cidade com as principais sugestões, clicando em cima delas será
mostrada uma pequena descrição com fotos e as principais informações,
como horário de funcionamento, endereço, telefone, e comentários com
avaliações de pessoas que já visitaram o lugar ou desfrutaram do serviço,
essas sugestões serão de acordo com os gostos da pessoa e outros fatores
como o clima do dia e a facilidade/dificuldade de transitar até certo lugar
no momento, acima terá uma barra de pesquisa onde o consumidor
poderá pesquisar nomes de lugares, restaurantes, comércios e etc, e em
baixo da página estará as subdivisões dos destinos baseados no que se
deseja fazer, organizados por cores e mostrados no mapa (ex: cor azul para
restaurante, cor verde para passeios na natureza, cor vermelha para
comércio e etc); na página secundária, que poderá ser acessada através de
um botão no canto direito inferior da página inicial, teremos o que nos
chamamos de experiências, o que é basicamente um planejamento de um
dia/noite inteira de acordo com o local por exemplo (ex:experiência Santo
Antônio de Lisboa) e onde ele passará por diversos locais parceiros
sugeridos no guia turístico (onde poderemos ter parcerias com empresas
de transportes para levá-los de um destino a outro, hotéis para hospedá-
los, de fotografia para registrar os passeios e etc).
Como falado anteriormente o patrocínio se daria através das diversas
parcerias que poderia ser feito com os diversos segmentos do turismo na
cidade que teriam seus serviços e produtos exibidos nas experiências e
sugestões do app, além de grandes empresas de tecnologia que se
beneficiariam de um marketing bom por estarem investindo em uma ONG
de desenvolvimento sustentável e além disso teriam um espaço
publicitário no app e todos os eventos o cercando.
O seu desenvolvimento poderia ser feito em parceria com uma das
diversas empresas de tecnologia da cidade ou em parceria com os alunos
da faculdade de sistemas de informação da UFSC (como carga horária de
estágio, ou recebendo alguma bonificação das notas pelo projeto).
Exemplos de lugares/serviços que estariam incluídos no aplicativo:
 Mandarina Floripa- restaurante vegano com preço acessível e
cardápio variado no centro de Florianópolis
 Sítio do Senhor Lício- feira de orgânicos todos providentes da
produção do sítio localizado em Ratones
 Parque Ecológico do Córrego Grande- parque ecológico onde se
pode realizar diversas atividades de recreação, lazer, educação
ambiental, pesquisa e cultura voltadas à área ambiental
Conclusão
Vimos que a cidade de Florianópolis tem um grande potencial para a
sustentabilidade e aprimorando sua principal atividade econômica é uma
boa forma de fazer isso. Logo esse projeto traria melhorias tanto na
economia quanto no “bem-estar” da cidade em um todo e para ser
desenvolvido não precisa-se de um esforço enorme, sendo flexível o
suficiente para sofrer as mudanças e as expansões para outros diversos
setores ao longo do tempo, tudo isso com um único objetivo: deixar
Florianópolis cada vez melhor.

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