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Universidade Federal de Uberlândia (UFU) - Curso: Jornalismo - 1º Período

Matéria: Educação e Comunicação - Atividade: Conceitos envolvendo a Educomunicação


Professora Dra. : Diva Souza Silva
Grupo: Gabriela Franco Goulart, Patrícia de Castro Ferreira, Rayane Timóteo, Riquelmy
Menezes Andrade (Sol), Sofia dos Reis Clemente Rodrigues
Cidade: Uberlândia - Minas Gerais - Data: 29/08/2023

Conceitos envolvendo a Educomunicação

01) Edu comunicação:

(PRIMEIRA DEFINIÇÃO):

A Educomunicação pode ser compreendida como um processo de aprendizagem que utiliza


de métodos não tradicionais de ensino junto aos tradicionais.

Por métodos não tradicionais poderíamos citar o uso de mídias, arte, visitas técnicas,
brincadeiras, exercício da criatividade, cantar, entre outros.

Por métodos tradicionais pode-se mencionar os conteúdos e disciplinas escolares.

A Educomunicação, ao relacionar esses dois contextos procura estabelecer um diálogo entre


eles para assim, produzir um aprendizado e conhecimento que esteja contextualizado a nossa
realidade atual, no mundo globalizado.

(SEGUNDA DEFINIÇÃO):

A Educomunicação pode ser compreendida como um processo de aprendizagem ampliado, o


que significa que ele não se limita a apenas ao espaço da escola ou instituição acadêmica, ele
se expande para além dos muros dessas instituições. A questão da edu comunicação prevê
primeiramente o indivíduo como ser pensante e capaz de buscar o conhecimento por si
próprio.
De maneira tradicional, o processo educativo é visualizado em uma cena típica da figura do
professor, como detentor de todo o conhecimento, e do aluno, como aquele que deve ser
preenchido com esse conhecimento. Esse exemplo coloca o aluno em uma posição de
submissão e não como sujeito pensante.
O processo educomunicativo quebra essa visão tradicional do que seria um ato de
aprendizagem, e coloca a pessoa do aluno como alguém que já possui uma bagagem de
conhecimento e a capacidade de trazer contribuições para o ensino também.
Além de que, a edu comunicação nos apresenta uma mudança na questão do que seria um
espaço para o aprendizado, esse local transpassa os muros da instituição acadêmica e ocupa
todo e qualquer espaço em que tenha-se indivíduos abertos para a troca e para o diálogo.
Assim, a edu comunicação busca por produzir um conhecimento que esteja contextualizado a
nossa realidade atual, no mundo globalizado, e que será algo a ser construído pelas pessoas no
ato da reflexão, e não apenas algo entregue e já pronto como uma receita de bolo. E incluir
todos os seres envolvidos nesse processo para essa construção de pontes é essencial para a
pluralidade e a diversidade nos meios sociais.

02) Práxis social:

(PRIMEIRA DEFINIÇÃO):

A práxis social seria não apenas sobre conceito teórico em si, mas sim uma maneira de
colocar em prática e potencializar os processos de aprendizagem, para que assim, a educação
ultrapassasse os ambientes tradicionais de ensino e de fato esteja na sociedade, para todos.

(SEGUNDA DEFINIÇÃO):

Na sociologia, a práxis social seria a união da prática e da teoria para resultar em uma
transformação da realidade, isso seria o uso da teoria de forma prática para buscar mudanças
significativas na sociedade.
Migrando essa definição para o contexto da edu comunicação, a questão de trazer a teoria
para a prática seria basicamente para tornar processo de ensino em algo mais empático. O que
conhecemos hoje seria majoritariamente o ensino bancário em que o professor apenas
deposita conceitos na cabeça dos alunos e “saca” esses no momento da prova. A práxis social
da edu comunicação prevê o conhecimento construído por meio de pontes de diálogo entre os
indivíduos, o que seria algo muito mais humanizado e diverso, observando a pessoa como
sujeito pensante e capaz de construir o conhecimento a partir de novos conceitos e também
utilizando a bagagem anterior dela.
03) Interface:

(PRIMEIRA DEFINIÇÃO):

A interface seria o modo como a comunicação e a educação estabelecem uma conexão entre
si. A comunicação envolve a parte tecnológica e o uso das mídias, já a educação seria a
instituição de ensino em si, algo mais acadêmico. A interseção entre as duas resulta da forma
como ambas “conversam” entre si, ou seja, os processos Educomunicativos, que seriam as
interfaces.

(SEGUNDA DEFINIÇÃO):

Contextualizando a interface em uma sociedade plural, diversa, com inúmeros modos de vida,
e com uma riqueza cultural, estabelecendo-se um diálogo entre a educação e a comunicação, o
resultado dessa máxima é a ampliação das conexões e dos saberes construídos em sociedade.
A comunicação diz respeito às tecnologias construídas pelo homem, para de certa forma,
facilitarem a vivência em sociedade. Já a educação seria a capacitação do indivíduo para a
viência pensante no meio social, o que engloba as questões da construção do conhecimento
entre os indivíduos.
A interseção entre as duas resulta da forma como ambas “conversam” entre si, ou seja, os
processos Edu comunicativos, que seriam as interfaces. As tecnologias juntamente com a
construção do conhecimento possibilitam a emancipação do indivíduo, assim ele trasncende
como um ser crítico e capaz de julgar os acontecimentos por si próprio e estabelecer pontes
entre outros indivíduos para obter outros pontos de vista e construir o aprendizado de forma
muito mais plural e diversa.

04) Exemplo - Expressão comunicativa através das artes - O grafite como forma de
expressão:

Na pontuação do que seria um processo educomunicativo, compreende-se observar a


pluralidade da sociedade em si, e como o diálogo entre os indivíduos possibilita o
conhecimento como processo de reflexão. O grafite é um movimento artístico que é definido
como arte escrita, pintada ou desenhada em uma superfície, geralmente não há a permissão
para tal e fica aberta para o público.
Nosso grupo percebeu essa produção cultural como um processo educomunicativo, pois, é
algo que transmite uma mensagem para o público, estabelecendo uma ponte entre aquele que
produziu a arte e aquele que visualiza ela. Com cores e traços que chamam a atenção do
expectador, o grafite promove aquele momento em que você para e observa aquela arte,
procurando refletir qual seria o propósito daquela pessoa ou grupo em deixar aquele registro
naquele local e em um contexto específico.
Então, é algo muito mais complexo do que podemos imaginar, afinal, é uma forma de arte
ainda muito estigmatizada pelo público em geral, e quebrar essa barreira é essencial para
buscar a essência do grafite. E não apenas julgá-lo, mas sim compreendê-lo.
A mensagem deixada pelo grafite em um contexto específico busca promover esse diálogo, e
ao refletir sobre todas essas questões, estamos envolvidos em um processo educomunicativo.
Afinal, há muitos indivíduos conversando entre si na busca de novas conexões sobre temas
diversos de aprendizado.

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