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Considerando o material disponível para estudo, é notável que Freire,

tem a sua dialogicidade baseada no tripé por ele estipulado como: educador-
educando-objeto de conhecimento. Partindo deste, é possível analisar como
deve ser a formação de um educador para a EJA.
A partir do conhecimento do público a ser atendido, deve-se levar em
consideração que muitas pessoas já são adultas e que possuem uma carga
cultural bastante enriquecida, possivelmente tem pouca ou nenhuma
experiência com o ensino. Portanto, todo enredo do seu ensino deve ser
voltado para a realidade do educando. Partindo deste princípio, é possível
iniciar um diálogo, para levantamento de dados importantes e relevantes, para
uma melhor construção de um plano educacional para o alunado.
Logo, para ser um bom educador na EJA, segundo Freire, é necessário
que haja diálogo entre ambas partes, que o ensino seja voltado para a
realidade do público l, que haja diálogos e discussões, onde seja possível a
problematização da realidade vivenciada no meio que os cercam, bem como
uma melhor compreensão, explicação e transformação dos objetos expostos
durante os diálogos e com isso tornar mais prazeroso e rico o ensino na EJA.
Portanto, é indispensável que o educador seja comunicativo,
comprometido, alguém que saiba escutar e abra espaço em suas aulas para
discussões e debates. Buque ensinar baseado nos contextos históricos e
culturais já adquirido em outros momentos, buscando elevar sempre o
conhecimento com novos temas e reflexões.
Logo, a contribuição de Freie, a respeito do tripé do ensinamento, é
essencial para um bom e sucedido desenvolvimento educacional, crítico e de
ensino-aprendizagem na EJA.

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