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TREINAMENTO DE QUALIDADE NA OPERAÇÃO

Estratégia, Assertividade, Segurança e Trânsito

PLANTIO MECANIZADO
Parâmetros de Qualidade – Plantio Mecanizado

A BUSCA PELA
PADRONIZAÇÃO DOS
PROCESSOS
AGRÍCOLAS
PISOTEIO PARALELO
O pisoteio paralelo refere-se a operar máquinas diretamente sobre
as linhas de cana, pisoteando e trazendo malefícios como:

Perdas na produtividade;

Morte da soqueira;

Diminuição na longevidade do canavial;

Compactação de solo.
PISOTEIO NAS MANOBRAS
O pisoteio nas manobras refere-se a MANOBRAR máquinas no
carreador diretamente sobre as linhas da cana, onde esta realizando o plantio
da cana, esses pisoteios trás diversos malefícios como:

Perdas na produtividade;

Morte da soqueira;

Falhas nas bordaduras;

Porta de entrada para plantas invasoras:

Diminuição na longevidade do canavial;

Compactação de solo.
DANOS CAUSADOS PELO PISOTEIO
O QUE QUEREMOS ?
O QUE QUEREMOS ?

Canavial uniforme;

Sem pisoteio;

Zero falha;

Segurança na operação;

Qualidade na operação.
COLHEITA DAS MUDAS

Um aspecto muito negligenciado, mas que é essencial é ter uma colhedora


ajustada para operação de colheita destas mudas.

Ajuste na velocidade de deslocamento;

Proteção dos constituintes internos e externos


da máquina;

Padronização do desponte da máquina


velocidade do extrator primário (limpeza da
cana);

Ajuste de velocidade dos rolos alimentadores


padronização no tamanho do tolete.
POPULAÇÃO E GASTOS DE MUDA

Nem sempre um plantio mecanizado sem falhas é o que há maior população de


gemas e gasto total de muda (Mega grama gasto de colmos por hectare plantado).
De acordo com o padrão de crescimento e desenvolvimento da cana adotada como
muda, é que se deve fazer os ajustes mencionados acima. Desse modo, haverá um plantio
mecanizado sustentável sob o ponto de vista econômico.
LIMPEZA DA MUDA

Velocidade da colhedora

Recomendação atual:

❖ 50% da velocidade da colheita comercial;


❖ Redução dos danos nas gemas e toletes;
❖ Melhor qualidade da limpeza da muda.

Ajuste Rotação Extrator Primário (Limpeza da Carga)

❖ Varia conforme umidade da palha e velocidade de deslocamento da colhedora;


❖ Limpeza da muda facilita a dosagem, melhora o controle do operador e evita
embuchamentos na plantadora.
OPERAÇÃO DE COLHEITA DE MUDA

Verificação das LÂMINAS das facas do corte de base e rolos picadores (BENEFÍCIOS):

❖ Melhor qualidade do corte;

❖ Redução do dano no tolete;

❖ Redução dos embuchamentos;

❖ Menor contaminação.
MONITORAMENTO EM TEMPO REAL DA QUALIDADE DAS MUDAS

As avaliações de qualidade do plantio devem ser feitas em tempo real, e não após
o término do plantio da área. Assim, saber o gasto de gemas por metro, e a porcentagem de
danos nas gemas, profundidade do sulco de plantio e camada de solo sobre os toletes,
permite os ajustes e manutenção dos indicadores em um padrão de qualidade agronômica.

Levantamento prévio da muda;

Sanidade da muda; (pragas e doenças);

Verificar a distribuição das mudas no sulco.


QUALIDADE NA DISTRIBUIÇÃO DOS TOLETES

A ideia de que quanto mais toletes eu jogar, será melhor é um dos primeiros
indícios que seu plantio mecanizado não está indo bem. Portanto, a distribuição dos toletes
tem que ser algo constante, com fluidez, não havendo espaços no sulco sem a presença de
toletes, bem como, distribuição elevada de toletes, irá causar sobreposição desses no sulco
de plantio e menor germinação.
QUALIDADE NA DISTRIBUIÇÃO DOS TOLETES

A ideia de que quanto mais toletes eu jogar, será melhor é um dos primeiros
indícios que seu plantio mecanizado não está indo bem. Portanto, a distribuição dos toletes
tem que ser algo constante, com fluidez, não havendo espaços no sulco sem a presença de
toletes, bem como, distribuição elevada de toletes, irá causar sobreposição desses no sulco
de plantio e menor germinação.
Qualidade dos Toletes

Tolete danificado é aquele que possui


problemas de sanidade ou danos físicos,
tornando-o inadequado para o plantio,
ao contrário do tolete viável, que está
propicio ao desenvolvimento.
Exemplos de toletes sadios:
Exemplos de toletes danificados:
GEMAS VIÁVEIS E INVIÁVEIS

Gemas viáveis são saudáveis


e propícias ao crescimento. Gemas danificadas podem estar
lesionadas ou doentes, impossibilitando
seu desenvolvimento.
Exemplos de gemas sadias:
EXEMPLO DE GEMAS DANIFICADAS
Espaçamento e Profundidade de Sulco

A profundidade do sulco é
medida a partir da remoção
da terra do sulco até atingir a
parte mais compacta do solo,
sendo padrão de 25 a 35
centímetros.

O espaçamento entre sulco é


medido a partir do centro de
um sulco a outro, seguindo o
padrão de 1,45 a 1,55
metros.
Altura de Cobrição e Boca de Sulco

A boca de sulco é medida de


uma extremidade a outra do
sulco de plantio, seguindo o
padrão de 45 a 55
centímetros.

A altura de cobrição é analisada nas linhas


cobertas pelo cobridor, removendo a terra
até encontrar um tolete e, em seguida,
medindo a profundidade, seguindo o
padrão de 5 a 7 centímetros.
Arrumação de Toletes no Sulco e Falha de Cobrição

Verificar a distribuição dos toletes no


sulco e se há presença de canas/toletes
"arrepiadas", as quais não estão cobertas
corretamente devido sua posição irregular
no sulco.

A falha de cobrição é analisada nas linhas


cobertas pelo cobridor, observando se a
presença de toletes expostos e sem total
cobertura.
Peso da Amostra e Tamanho dos Toletes

Tamanho do tolete deve ser


de 35 a 45 cm, dessa forma o
tolete terá em media duas
gemas.

O peso da amostra e realizado para


sabermos quantas toneladas de muda
estão sendo gastas em media, tendo como
gasto médio de 10 a 12 ton/há, podendo
variar de acordo com a variedade.
Falha de Muda

A avaliação deve se feita no mesmo


ponto em que se conta o número de
gemas e toletes por metro, medir com Tolete de
auxílio de uma trena as falhas Cana-de-
encontradas na amostragem, tendo como
tolerância 20 cm de falha. açúcar
Falha de
0,60 cm

Falha de
0,50 cm

Espaçamento
entre sulcos
CHECKLIST

Antes de iniciar as atividades de


plantio é necessário realizar o checklist das
maquinas, Dessa forma, os desgastes de
componentes podem ser evitados ou
monitorados e as peças substituídas para
evitar a sobrecarga de outros elementos do
sistema, o que traria prejuízos muito
maiores.
TROCA DE TURNO

A troca de turno é justamente o momento em que você e seus colegas


têm a oportunidade de compartilhar todas essas informações e garantir que o
trabalho seja realizado de forma ininterrupta. Além disso, é um momento de
alinhamento, em que você pode discutir os desafios enfrentados durante o seu
turno e fornecer insights valiosos para a equipe que está chegando.

❖ Alinhamento de atividades;
❖ Redução de erros;
❖ Integração entre os colaboradores;
❖ Espirito de equipe;
❖ Agilidade nas manutenções dos
equipamentos;
❖ Melhor funcionamento das
atividades
Variação do Volume Recomendado

A plantadora distribui o A boa regulagem hidráulica é que vai manter


adubo no sulco de as esteiras abastecidas com cana em meio ao
plantio. movimento dos empurradores e também vai
manter a velocidade correta das esteiras, o
que assegura a quantidade de toletes
depositada no sulco de plantio
Uso de EPI
❖ EXTREMAMENTE IMPORTANTE!

Óculos de Segurança Touca Árabe


Colaboradores que usam
óculos de grau, devem Luvas de
utilizar óculos de segurança Segurança
de sobrepor ou óculos de
grau de segurança

Perneiras
Bota de Segurança
(com bico de proteção)
NORMAS E REGRAS
❖ EXTREMAMENTE IMPORTANTE!

Horário de Refeição e Descanso:

Turno A - 11 h à 12 h
Turno B - 23 h à 00 h
Turno C – 03 h à 04 h

Local da Pausa:

Área de Vivência.
O talento vence jogos,
mas só o trabalho em
equipe ganha campeonatos.
Diretor Agroindustrial
Ademir Quintino da Rocha

Gerente Agrícola
Mailson Barros da Silva

Gerentes de Projetos
Leticia Almeida - Noroeste
Rodrigo Lacerda - Cana Verde
Olavo Bebiano - Tapera
Obrigado!

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