NOVA IMPRENSA Ano 05 • No 259

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Formiga, 30 de janeiro de 2002 R$ 1,00

Privada paralisa Cadeia Pública

Tubulações elétricas não Parlatório: parede em meio Caiação de péssima Ferrolhos empenados Vaso sanitário quebrado na Encanamentos e fiação
embutidas, em desacordo tijolo, demonstrando qualidade, com indicação impedem fechamento da borda e com fissuras na externos desafiam normas
com norma de segurança fragilidade total de infiltração no teto cela 4 louça indicam perigo técnicas e de segurança

As obras de reforma da
cadeia pública estão parali-
sadas desde a última quarta-
feira (23/1) por ordem do
prefeito municipal. Motivo:
Substituição de cela femini-
na por banheiro privativo.
A reforma estava sendo
executada por pessoal da
prefeitura, auxiliado por al-
guns presos albergados, e
era da responsabilidade do
engenheiro Wanderson, que
seguia o determinado em um
projeto pré-aprovado pela
comissão instituída para cui-
dar do assunto. O projeto foi
definido por uma comissão
escolhida em reunião havida
no prédio da Câmara Muni-
cipal, presidida pelo MM.
Juiz Dr. Márcio Idalmo dos
Santos Miranda, à qual com-
pareceram diversas autori-
dades e membros represen-
tativos da comunidade, in-
clusive, representante da Po-
lícia Civil, convocados para
auxiliarem na solução do
grave problema surgido com
a rebelião e a destruição par-
cial da cadeia pública em 8/
12/2001.
Com a pretensão do Dele-
gado Nava de transformar
uma das celas femininas, lá
existentes, em banheiro priva-
tivo de seu gabinete, o enge-
nheiro, por não haver tal pre-
visão na planta a ele entregue
para ser executada, e, segun-
do informou, estando impedi-
do de restaurar a parede que
o Delegado já havia mandado
fechar, inclusive arrancando a
grade ali existente, comuni-
cou o fato ao Prefeito que,
discordando, mandou que ele
paralisasse a obra.
Criado o impasse, ficou
em risco a combinação havi-
da entre autoridades do judi-
ciário local e as das Comar-
cas que receberam os presos
daqui, de vez que a promes-
sa era de que, no máximo até
28/01, os presos deveriam
retornar para Formiga.
Com a obra paralisada,
ouvimos o Delegado João
Pedro de Resende, que saí-
ra do gabinete do Prefeito
onde tratara exatamente des-
te assunto. Ele nos informou
que o projeto original seria,
sim, respeitado, e que o pre-
feito acabara de lhe garantir
que sexta-feira (1/2) as con-
dições originais do mesmo
seriam restabelecidas, re-
construindo-se as paredes e
colocando-se a grade para
que a antiga cela feminina
voltasse a existir e, então,
seriam dados os últimos aca-
bamentos de pintura e de pe-
quenos detalhes, para que os
presos recambiados para
outras comarcas pudessem
retornar a esta cidade.
Por volta das 17:30hs, a
reportagem esteve na cadeia
e observou alguns detalhes
quanto ao acabamento da
obra, que a nosso ver dei-
xam a desejar em termos
mínimos de segurança. São
eles: Pintura: caiação em
uma só mão, rala e apresen-
tando defeitos diversos;
Vaso sanitário na cela 4:
com a borda quebrada, colo-
cando em sério risco quem
dele fizer uso; Parede de
banheiro na cela 4: com al-
tura inferior a 0,90m, tiran-
do toda a privacidade de
quem usa o chuveiro ou o
vaso (quebrado); Tubula-
ção de chuveiros e fiação
em todas as celas: externas,
colocando em risco a segu-
rança, por motivos óbvios;
Tranca da cela quatro: fer-
rolho empenado, impedindo
o funcionamento da tranca;
Piso da cela quatro: mal
nivelado, impedindo o esco-
amento de água; Acaba-
mento de soleiras laterais
das portas de grade: ine-
xistente, facilitando a retira-
da de tijolos e consequente-
mente...; Parlatório: de di-
mensões reduzidíssimas,
sem vidro de proteção que
separe os interlocutores (os
de dentro e os de fora), faci-
litando, portanto, a entrega
de produtos indesejáveis e
reduzindo a segurança dos
próprios visitantes; Trincas
nas paredes: denunciam a
fragilidade de certos pontos
da construção; Falta do nú-
mero adequado de beli-
ches: com relação ao núme-
ro de presos que normal-
mente são abrigados na ca-
deia.
Segundo o Dr. Wander-
son, também ouvido ao final
da tarde, e conforme relatou
o secretário Jordano Vieira,
que visitava as obras repre-
sentando o Prefeito em
companhia do Delegado
João Pedro de Resende, to-
dos estes detalhes seriam
corrigidos e na sexta-feira à
tarde já haveria plenas con-
dições de se receber os de- Rachadura em paredes
tentos. indicam fragilidade da obra
Com a chegada de verba
estadual, via COMIG, se-
gundo informações obtidas
junto a representantes do
poder municipal, outras mo-
dificações de ordem estrutu-
ral serão feitas, permitindo a
criação de novas celas, mas
elas não implicarão na ne-
cessidade de retirada dos
presos para que sejam exe-
cutadas. Também nesta
oportunidade, as reivindica-
ções do delegado e outras
que venham a surgir pode-
rão ser executadas, se julga- Soleiras e marcos sem
das como necessárias. acabamento

Saúde nota dez Confissão de

Polícia Militar substitui
médicos do PSF e do
Programa de Atendimento à
Maternidade
Segundo o prefeito mu-
nicipal, o PSF (Plano de
Saúde Familiar) implantado
na região da Rua Nova, mais
precisamente na Vila Pe.
Remaclo, é modelo. Pois foi
exatamente lá que a Sra.
Paola Cristina dos Santos
deu a luz a uma criança, as-
sistida por dois policiais
militares. Como o parto foi
normal, há que se questionar
falência:
Dra. Andréia Costa, ao
assinar este encaminha-
mento, talvez não soubes-
se a referida senhora teve o se que estava dando uma
acompanhamento pré-natal das mais importantes e
e se era atendida pela equi- verdadeiras declarações
pe do PSF. Se foi normal, era públicas já havidas nesta
ou não previsível? E os re- cidade: “A Saúde pública
cursos do Projeto Amor está falida”. Uma profis-
Materno, não chegaram até sional da medicina que
àquela vila? Não é exata- não pode atender em um
mente este programa que Posto Municipal de Saúde
acompanha a gestante desde a um simples corte na
a primeira consulta até o mão de um cidadão, por
nascimento do bebê? não dispor de anestésico e
nem de material de cura-
tivo, antes da declaração,
deveria, a nosso ver, fa-
zer o que aqui fazemos
por ela: denunciar às au-
toridades constituídas o
caso, e exigir o fecha-
mento deste chamado
Posto de Saúde, pois está
comprovado que ele não
pode permanecer aberto,
apenas como instrumento
político e fingindo que
presta serviço à saúde pú-
blica.

Frase “Tachar um crime de hediondo é admitir que existe crime adorável” José Carlos Dias
2 NOVA IMPRENSA
EDITORIAL
Será que mais uma vez a
história se repete?
Era início de 1994.
Um grupo de entusiastas,
todos investidores, so-
nhávamos com a possibi-
lidade de criarmos, neste
lado norte do Lago de
Furnas, uma associação
forte que auxiliasse os
municípios de Formiga,
Pimenta, Capitólio, Gua-
pé e outros que quisessem
se juntar a nós, a criarem
normas para o uso e ocu-
pação do solo, no entorno
da represa.
Nascia o embrião da
preocupação ecológica e,
com ele, os sonhos de fa-
zermos desta região um
forte polo turístico.
Conseguimos atrair
prefeitos, vereadores,
empresários e, numa
grande reunião havida no
auditório da FUOM, lá
estávamos todos imbuí-
dos da vontade de criar-
mos uma associação for-
te, que representasse os
interesses das cidades
lindeiras junto ao Esta-
do, União e especial-
mente frente a Furnas,
cobrando da estatal o
Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?
PAULO COELHO *
prcrocha@novaimprensa.inf.br
Li com muita atenção a
nota de esclarecimento di-
vulgada pelo município e
distribuída à imprensa, na
qual diversas razões são
avocadas para se explicar
ao povo que a responsabili-
dade da manutenção de
cancelas e de guariteiros,
nesta cidade, é única e ex-
clusivamente da Ferrovia
Central Atlântica.
O mais estranho é que,
em determinados locais, o
município mantém os fun-
cionários durante o dia, mas
à noite a responsabilidade
já não é dele.
Em outras travessias, lo-
cais onde no governo passa-
do eram mantidos os tais
guariteiros por 24 horas, ti-
vemos nelas a prestação de
cumprimento das promes-
sas havidas ainda por oca-
sião da implantação do
lago e construção da bar-
ragem e hidrelétrica.
As reuniões prelimina-
res deram muito trabalho e
nos custaram recursos fi-
nanceiros e exaustivas vi-
agens, custeadas por nós
próprios, empresários.
Mas era preciso que go-
vernos municipais e o es-
tadual participassem, até
porque queríamos deles
muito pouco. Tínhamos
muito mais a oferecer-lhes
e o que queríamos era ape-
nas o compromisso de que
não nos atrapalhariam no
desenvolver e implantação
dos projetos.
Com o prestígio de uns
poucos entre nós, conse-
guimos então agendar,
para a tal reunião, algumas
figuras de proa no Estado
(Sec. Turismo, BDMG,
Belotur), e lá estávamos
nós, capitaneados pelo
Norman Kutowa, reunidos
com cerca de 6 prefeitos,
alguns vices, inúmeros ve-
readores, empresários e
serviço cancelada por esta
administração e o controle
do trânsito fica a cargo de
Deus Pai. Que, por sinal,
anda meio sem tempo, ten-
tando inibir os seqüestros,
fugas de presos, rebeliões,
ataques do e ao Bin, e ou-
tros que, a seu ver, merecem
prioridade.
Enquanto isto, entre um
cochilo e outro, vidas vão
sendo ceifadas. Em com-
pensação, o erário munici-
pal acaba economizando
em salários de guariteiros,
em apenas dois meses, mais
do que às vezes gasta com
o enterro da pobre vítima.
Administrativamente, e
num raciocínio bem sim-
plório e financista, daí para
frente, do ponto de vista de
resultado, o que aparece
pode até ser entendido
como lucro, quem sabe, por
algum administrador de
menor sensibilidade.
membros representativos
das comunidades munici-
pais envolvidas no proces-
so, em número superior a
60 visitantes, traçando os
planos para o surgimento
da sonhada associação.
De repente, veio a hora
do almoço. O anfitrião,
prefeito de então, tomou
da palavra e, sem o menor
cuidado, explicou a todos
que esta era uma cidade
pobre, que o caixa munici-
pal estava baixo e que a
cidade dispunha de três ou
quatro restaurantes (che-
gou a mencionar alguns),
combinando que cada um,
por sua conta e risco, al-
moçasse onde melhor lhe
conviesse e, por volta das
14:00hs, nos reuniríamos
novamente no mesmo lo-
cal para dar continuidade
aos trabalhos.
Desnecessário dizer
que, dos convidados, 95%
não retornou. Nem ele pró-
prio, o dono da casa.
Quinze dias depois,
nova reunião aconteceu na
cidade de Pimenta, com a
mesma finalidade, mas
E o custo político, já
analisado por nós anterior-
mente em outro artigo, será
menor ou maior que a dor
dos que ficam a chorar a au-
sência eterna dos que se fo-
ram?
Pode alguém em sã
consciência dizer que não é
da responsabilidade do mu-
nicípio cuidar de garantir a
vida de seus munícipes?
Claro que não. Se al-
guém tem que acionar a
Central Atlântica é, sim, o
município, nunca os muní-
cipes.
É ele, o Prefeito, o elei-
to para defender os interes-
ses de todos nós. E qual in-
teresse pode ser maior ou
mais importante que o da
preservação da vida?
O próprio documento
apresentado pelo município
afirma que: “em segundo
lugar, deve ser ressaltado
que, no confronto entre o
com número de participan-
tes bem reduzido. Trata-
mento de primeira, almoço
supimpa e farto, e, lá pelas
quatro da tarde, cafezinho
com iguarias tradicionais
da cidade que, de tantas,
permitiu que alguns as co-
locassem aos montes em
bolsos e guardanapos para
levá-las consigo.
Estava, embora mam-
bembe, criada a Pro-Fur-
nas. Aí, dependíamos de
uma sala, e no Terminal
Rodoviário sobravam mui-
tas, de uma secretária e de
uma máquina de escrever.
Também era preciso, e foi
votado, recebermos algu-
mas dotações públicas e do
setor privado, para o cum-
primento de algumas obri-
gações burocráticas e le-
gais.
Resultado: Três sema-
nas após o fiasco, Formiga
perdeu a chance real de li-
derar os então ainda desar-
ticulados prefeitos dos mu-
nicípios lindeiros, e lá no
sul surgiu, forte e altanei-
ra, a ALAGO. Não por
competência deles, mas
interesse do particular e o
interesse público, prevale-
cerá o segundo”... E conti-
nua: “Tal não significa o
esquecimento do interesse e
direito do particular, mas
garante a prevalência do
interesse público, no qual
se concentra o interesse da
coletividade”...
Será que à coletividade
interessa mais a manuten-
ção dos guariteiros ou a
permanência no poder, de
certos secretários, que com-
provadamente nada fazem,
e que por mês nos custam
mais que 12 daqueles po-
bres guariteiros, confronta-
dos apenas os salários dele
ou dela com os deles?
E para concluir, me pa-
rece que, ao final das três
laudas bem escritas e eiva-
das de pareceres jurídicos,
admitiu-se que se a Ferro-
via chegou antes da via pú-
blica, a responsabilidade é
Formiga - 30 de janeiro de 2002
por incompetência nossa,
os pais da idéia.
Agora, vemos perple-
xos a cidade de Formiga
ser expulsa de um seleto
clube de escolhidos, cha-
mado a gerir o Circuito
Lago das Gerais. E nós,
com Faculdade de Turismo
esbanjando saber, experi-
ência e Turismólogos.
Que mal nos aflige
hoje? Será o mesmo de an-
tes? Será o mesmo que nos
faz participar de um Con-
selho de Turismo e por trás
dos panos cria um aterro
em Ponte Vila, sem sequer
consultar os interesses tu-
rísticos da região? Será o
mesmo que produz infor-
mações sobre a defesa do
patrimônio cultural e his-
tórico justificando a com-
pra de alguns hectares de
pedra da Central Atlântica
e produz uma “conserva-
ção de patrimônio”, mes-
clando a arquitetura de
1900 com o esplendor e o
modernismo de uma enor-
me porta de vidro blindex
na fachada principal do
prédio “restaurado”?
da Prefeitura. Se depois, é
dela (Ferrovia).
Se válido este ponto de
vista, ali muito bem funda-
mentado, ao que sabemos,
apenas a passagem da Ma-
rechal Deodoro tinha rua
definida, quando os trilhos
aqui chegaram.
E aí...
Bem, e aí vem o outro
artifício jurídico. “O impor-
tante é saber se o perímetro
urbano atingia ou não o lo-
cal por onde passam os tri-
lhos”.
Para quem, como nós,
conhece em detalhes o Pla-
no Diretor desta cidade, as-
sim como nosso moderno
Código de Obras e de Pos-
turas Municipais, e, mais
ainda, o recém aprovado e
atualizado Código Tributá-
rio, citando apenas estes, e
deixando de lado as opini-
ões sempre passionais de
proeminentes figuras de go-
Pobre Formiga! Falta
por aqui muito profissio-
nalismo. Sobra muito
amadorismo. Os interes-
ses pessoais hoje, como
ontem, ainda falam mais
alto que o coletivo. En-
quanto for assim, perde-
remos para Boa Esperan-
ça, para Pains, Arcos ou
Córrego Fundo.
O que se fez em dire-
ção da construção de um
dique na altura do Hotel
Marina, e que salvaria em
definitivo a implantação
da indústria turística em
pelo menos 75% de nos-
sos terrenos inundados
pela represa?
Boa Esperança enxer-
gou esta possibilidade há
mais de 20 anos. E agiu.
Construiu seu dique ape-
sar das críticas e lá nun-
ca mais houve seca ou
falta de recursos advin-
dos da exploração turísti-
ca. Sobra emprego. Cres-
ce o número de investido-
res!
Serão eles mais inteli-
gentes ou mais bem go-
vernados que nós?
verno que assessoram nos-
so “douto prefeito”, assim
qualificado por competen-
tes senhores que fizeram
parte de importante Comis-
são de Sindicância nomea-
da com o fim único de ve-
rificar denúncia da impren-
sa contra ato do secretário
de Meio Ambiente e Lim-
peza Urbana e que sequer
ouviram qualquer dos de-
nunciantes, não fosse o res-
peito que dedicamos aos
familiares das vítimas, esta-
ríamos ao final da leitura da
importante peça jurídica,
neste exato momento, gar-
galhando às escâncaras
quando mais uma vez cons-
tatamos que, um ano após a
posse, tudo continua na
mesma lá pelas bandas da
Casa Rosada. Por lá, ainda
se perde muito tempo e di-
nheiro, na tentativa de se
saber quem nasceu primei-
ro: o ovo, ou a galinha?
Formiga - 30 de janeiro de 2002
Netinho,
Se eu sesse ocê ieu vi-
nha pracá no carnaval. Vai
cê tronquilão. Ieu sube qui
numa ronião qui ôve o home
qui num gosta de baruio
despois de meia noite e qui
andô inté chamano us
puliça no final do ano pas-
sado, conseguiu delatá o
prazo prá inté as três da
madruga. Vai tê um trio elé-
trico qui vai rodá a cidade.
A turma da caminhada já
tá se uriçano prá saí
correno atrás dele. Us
infeite pelo qui me contaro
vão cê reciclado. Num ti fa-
lei qui us anjinho do saco
cheio inda ia acabá virano
abajur de capeta? Neto, a
animação tá geral. Us bro-
co de carnaval num
conseguiro nem um tostão
furado de ajuda. Uns mais
abnegado e tronquilo, da-
queles kikaga e anda pru qui
acontece, são quinem vaca
de pobre, acabaro se
juntano e formaro um com
o nome bem chugestivo:
Broco du Jacu! A isperança
do cumércio tá nas Furna,
mas as istrada meu fio, tão
daquele jeitin. Já vi
secretaro de obra bão, mas
E POR FALAR EM...
Nós, os pacíficos
FERNANDO NUGAS
Em todo início de ano
eu tenho dois tipos de res-
saca. Uma, evidentemente,
causada pelo abuso e irres-
ponsabilidade conscientes.
Outra, provocada pelo sen-
timento de que deixei de
fazer algo que deveria ter
feito no ano anterior. Não
uma coisa individual, par-
ticular, mas uma coletiva,
um ato sincero em favor do
país, por exemplo.
Neste princípio de ano,
minha segunda ressaca foi
a crise Argentina. Primei-
ramente, torci para que o
futebol daquele país fosse
atingido em cheio, o que
não deu resultado. Depois,
confesso, senti uma certa
admiração pela reação do
povo contra a canalhada
que o enganou durante al-
gum tempo. Os argentinos
foram revoltados para as
ruas, gritaram, brigaram e
derrubaram dois presiden-
tes. Eles têm esse negócio
ingual esse qui tá aqui ago-
ra, nunca tivemo um tão
bão! Netim, o pagamento do
pessoal do municipe vai cê
no dia sete. U Juju é discí-
pulo do Newtão mas já tá
igualzinho o du tupete. Ele
tomém cumeçou ansim.
Premero atrazou pru dia 7,
despois pru oito, e já tem
professora recebeno os
caraminguá mais de um
meis despois da data
cumbinada. Isso prá num
falá no décimo trêzimo, que
até hoje só foi pago para
alguns. Outros espera a se-
gunda parcela inté hoje.
Neto a cadeia tava pronta
mas pelo jeito num tá mais.
Ficou uma caca. Separaro
vinte prata prá gastar lá, e
iconomizaro tanto, qui ieu
acho qui num gastaro nem
dez. Se era ruim, agora tá
mais pior de ruim. Os hós-
pede que estava fazeno tu-
rismo em outras cidades
deverão chegá em breve e
certamente vão dá a sua
de sangue quente, de não
levar desaforo para casa e
seguem isso à risca.
Aliás, após pensar bas-
tante no assunto, a minha
admiração subiu um degrau
e se transformou em inveja.
Sim, senti inveja dos argen-
tinos, da demonstração de
indignação contra a injusti-
ça, a falta de vergonha e de
espírito público, e imaginei
que o brasileiro poderia ter
um pouco dessa, digamos
assim, gana.
Está certo que não pos-
so concordar com saques a
supermercados, destruição
de estabelecimentos comer-
ciais, incêndios de automó-
veis e outras atitudes extre-
mas. Contudo, penso que
nós brasileiros não pode-
mos simplesmente observar
as coisas acontecerem e fi-
carmos apenas na indigna-
ção, discutindo as crises li-
mitados às mesas sem toa-
lhas dos botequins ou às es-
téreis mesas-redondas da
televisão. Para que nos fa-
çamos entender é necessá-
rio que gritemos, mostre-
NOVA IMPRENSA
nota. Minino, a coisa aqui tá
tão preta, qui inté o buraco
tá parado. Buraco não,
cumo já te contei, o pilido
dele agora é outro. Coisa de
solteirona. Tá michido há
quase dez anus mas conti-
nua com as beirola no origi-
nar. Quá, quá, quá. E pra
completá, de veiz im quan-
do, inda derrama aquele cal-
do vermeio prá fora. O
inxurrilho é tanto qui ispaia
inté na Praça Getuio Vargas.
Falá im vargas, sabe ondé
qui tem vaga prá pará car-
ro com facilidade? No cam-
po do Furmiga. Dentro do
gramado. Um amigo meu fez
pesquiza e discubriu qui aqui
no centro, lá é o único lugá qui
o Colete num conseguiu botá
praca de istacionamento
pruibido. Neto, vou pará prá
mode de comprá minha más-
cara de carnavál. Vô saí de
judujai. É uma máscara nova
qui tão vendendo lá no
Ingenho de Serra. A metade
de cá dela é da cara do Juju,
a outra parte de lá é do Dudu
e a testa é do Sô Jaime. A
máscra já foi pilidada de 3
poderes. Tem base? Tchau
neto. Um beijão procê. Neto o
vice sumiu-se dinovo. Se
incontrá com ele deseja ele
um filiz 2001, tá?
mos a nossa cara junto
com a nossa insatisfação.
É imperioso que demons-
tremos o nosso desconten-
tamento, a irritação com o
estado das coisas e apon-
temos um caminho, bri-
guemos por uma solução,
se bem que uma vidraça
quebrada também não será
o fim do mundo, é fácil de
consertar.
Gostaria de experimen-
tar os argentinos vivendo
doze anos de governo por
medidas provisórias. Ou de
serem obrigados a desligar
as radiolas onde tocam os
discos de Gardel por causa
do racionamento de ener-
gia. O pau ia quebrar, ah se
ia!
E não adianta ficarmos
seguindo aquela máxima
de que nós, brasileiros, so-
mos um povo pacífico, só
porque não apreciamos a
violência. Não há de se
confundir pacificidade
com passividade. Uma coi-
sa somos nós, os pacíficos;
a outra é, digamos assim, o
Congresso Nacional...
A taxa de iluminação
e a segurança pública
ADÉLFIO MENDONÇA DE MOURA
O Prefeito de Formiga
está em uma sinuca com a
energia elétrica e por con-
seqüência com a segurança
pública. Com o fim do ra-
cionamento na energia pú-
blica, as Prefeituras já co-
meçaram (algumas até já
terminaram) a religar os
postes que estavam apaga-
dos. Em Formiga, segundo
informações não oficiais, o
Prefeito não irá religar os
postes e praças que esta-
vam sem iluminação. O
motivo seria a falta de di-
nheiro provocada pelo fim
da cobrança da taxa de ilu-
minação pública. Logica-
mente, esta taxa não está
sendo cobrada somente da-
queles contribuintes que
assim solicitaram. A Pre-
feitura realmente ficou
com um caixa desfalcado
com a não cobrança desta
taxa. Por outro lado, o po-
der Executivo terá uma
responsabilidade muito
grande, já que, com esta
atitude de deixar as luzes
apagadas, o índice de cri-
minalidade pode aumen-
tar... pode acontecer o mes-
mo que aconteceu com o
fim dos guariteiros 24 ho-
ras, nas travessias da rede
ferroviária. E de quem é a
Contra os fatos, não
existem argumentos
PAULO JUSTINO
Um dia, eu consegui
escrever a volta do poeta,
no outro, eu tive a grande
felicidade de transcrever
que “todo homem pode
ser tudo o que desejar na
vida. Basta acreditar em
si mesmo, não esmorecer
diante das adversidades e
sonhar, pois o sonho é o
principal combustível
para as realizações”.
Mas diante dos fatos
que assolam a nação, está
ficando difícil de acredi-
tar nos sonhos, que não
são poucos, está difícil
até de poder desejar algu-
ma boa nova para a nossa
querida Pátria Brasil. So-
nhamos tanto com uma
nação sem guerra e a rea-
culpa? Do contribuinte que
solicitou o fim da cobran-
ça da taxa de iluminação
pública ou do Supremo
Tribunal Federal que jul-
gou inconstitucional a sua
cobrança? Todos os dois
agiram certo, se não são
obrigados a pagar precisam
mesmo economizar este
valor, que pode ser peque-
no, mas ajuda no final do
ano no orçamento familiar.
Se a lei é ilegal o Supremo
precisa cumprir sua obriga-
ção e decretar o fim desta
ilegalidade. A Prefeitura
tentou aprovar o novo Có-
digo Tributário Municipal
no final do ano, para entrar
em vigor em 2002, com
isso repondo as perdas com
o fim desta cobrança. O
plano não deu muito certo.
O Prefeito apresentou um
projeto com falhas, que
nem votado foi, e ficou
para entrar em vigor so-
mente em 2003, se for vo-
tado e aprovado na Câma-
ra Municipal este ano. A
tendência é de que a Taxa
de Iluminação Pública não
seja autorizada. A Prefeitu-
ra terá de procurar outras
alternativas para suprir este
desfalque financeiro. A al-
ternativa viável não é a cri-
ação de uma nova taxa ou
imposto. O povo já está
cheio de cobranças, com
pouco dinheiro no bolso,
lidade em que vivemos é
uma guerra fria, que infe-
lizmente atingiu a todos
nós. Sonhamos, então, em
pelo menos ter uma vida
digna, um emprego que
fosse o suficiente para
sustentarmos nossas famí-
lias, mas, na realidade, a
má distribuição de renda
no país beneficia uma pe-
quena parte da população,
e põe à margem da misé-
ria a grande maioria do
nosso povo. Aí então so-
nhamos com um pouco de
tranqüilidade para poder
ir e vir. Quebramos a cara
de novo, porque o crime
organizado está tomando
conta do país, já não se
respeita mais nada e nem
ninguém. Até a justiça
está sendo afetada por
“esses” que passam por
cima de tudo e de todos
3
passando dificuldades e
não tem como absorver
mais aumento de despesas.
Pode se pensar na diminui-
ção de cargos e encargos
políticos, na redução de
despesas com estes cargos
e outras formas mais, que
acredito são possíveis de
serem realizadas. Além da
falta do dinheiro da ilumi-
nação, a Prefeitura terá que
reforçar a segurança muni-
cipal. Algumas cidades já
criaram os guardas munici-
pais, não sei se será o caso
de Formiga, mas algo pre-
cisa ser feito com urgência.
A crise na segurança pú-
blica se alastra por todo
país, e Formiga não conse-
guirá ficar imune por mui-
to tempo. É melhor preve-
nir do que remediar. Só
que isso significa mais in-
vestimentos e mais gastos.
De onde virá este dinhei-
ro? Temos uma Câmara
Municipal composta por
quinze vereadores eleitos
pela comunidade para en-
caminhar propostas neste
sentido. Temos o Prefeito
Municipal para coordenar
este trabalho. Esperamos
deles os resultados neces-
sários para a população ter
uma vida tranqüila e com
segurança. Ter uma cidade
bem iluminada e bem pro-
tegida é um dos nossos di-
reitos.
para satisfazer os seus de-
sejos e negócios. O que o
país está assistindo, bo-
quiaberto, sem poder fa-
zer nada, é isso, deixando
todos de mão e de pés ata-
dos, aguardando o próxi-
mo acontecimento.
Fica uma pergunta no
ar, quem será o próximo
alvo. Será alguém que
está fazendo justiça,
como o promotor de BH
que estava no encalço dos
combustíveis adulterados,
ou será algum prefeito de
QI alto em suas lideranças
como o de Santo André?
A esta altura do cam-
peonato, se Jesus Cristo
estivesse aqui na Terra, o
último país em que ele
iria morar, com certeza,
seria o Brasil. Peço a Ele
que pelo menos nos prote-
ja.
4 NOVA IMPRENSA
O Brasil Possível
Pense nisso
Estes artigos foram elaborados após longos debates com o Gonçalo, que considero, apesar de ser taxado de radical
pelos setores jurássicos da política, uma das melhores cabeças em termos de dialética. Somos taxados de “radicais”.
Não é verdade. Somos idealistas.
Os postes, a “cristianização”, o
“tertius” de FHC e a Oposição
ELTON DA COSTA PINTO
ecpinto@zipmail.com.br
Parte 1
O xadrez da sucessão
está mostrando, que a par-
tir de agora muita coisa vai
rolar nos bastidores. O Go-
verno FHC dá um recado a
oposição: “Se quiserem ga-
nhar o poder vão ter que
fazer um esforço pirotécni-
co. Vão ter que ter jogo de
cintura e cancha”.
E este recado é uma es-
tratégia maquiavélica. FHC
não está morto. Como um
bom Sociólogo interpreta
muito bem o princípio do
pensador italiano Maquia-
vel: “Quando fizer o mal,
faça de uma só vez.” E FHC
e as Elites decodificaram
este pensamento. O primei-
ro mal foi o Apagão. O Go-
verno virou vilão, culpou
São Pedro. Transformou o
fim do racionamento numa
batalha do bem, a luz con-
tra o mal, o apagão compu-
tando ganhos.
O Governo patrocina
uma queda da gasolina
como uma conquista. Con-
tudo, o mais intrigante são
os “postes”, e deles conse-
Alunos da ESBI realizam
estágios extracurriculares
A Escola de Biblioteco-
nomia da Fundação Educa-
cional Comunitária Formi-
guense firma convênios de
estágios extracurriculares
com empresas e diversos
tipos de bibliotecas visan-
do formar um profissional
bibliotecário apto a atuar
em novos espaços informa-
cionais.
Concluíram seu está-
gio, no período de 03 a 22/
12/2001, as alunas Caroli-
na, Cristiana, Elaine, Fer-
NOVA IMPRENSA a GAZETA DO OESTE
Formiga - MG
Assinaturas semestrais:
Formiga - R$ 25,00 / Outras cidades - R$ 50,00
Outros países - R$ 90,00
guir tirar bônus político.
Esta é uma estratégia de
1998, quando um poste
vencia FHC. Mas, quando
se deu o nome ao poste de
Luiz Inácio Lula da Silva, o
Sociólogo foi reeleito.
2002 é diferente. Desta
vez, FHC usa os postes
como uma estratégia de
Maquiavel para vencer a ti-
tubeante Oposição, unida
na cadeia ou no exílio, no
segundo turno.
O primeiro poste é Ro-
seana Sarney, lançada pelo
PFL para cacifar o partido.
FHC não a vetou publica-
mente, mas nas entrelinhas
joga com outras possibili-
dades. Foi neste contexto de
ser vice que apareceu esta
candidatura, que lembra, e
muito, não querendo vulga-
rizar, dois velhinhos numa
praça mexendo como uma
tchuchuca. O primeiro fa-
lou: “Vamos parar. Se ela
der bola, teremos que topar
a parada.”
Desde o início, a estraté-
gia era isolar o PFL. FHC
sinalizou com esta possibi-
lidade ao romper com
ACM, e, ao mesmo tempo,
que o Ministro José Serra,
seu predileto amigo se lan-
çava como pré-candidato.
nanda e Kelly. Elas realiza-
ram a classificação de mate-
rial bibliográfico no Institu-
to Teológico Arquidiocesa-
no Santo Antônio, em Juiz
de Fora.
No dia 07/01/2002, inici-
aram o estágio, em Viçosa,
os alunos Nivaldo, Kelly,
Cidione, Carolina, Rogério,
Roseli, Renata Campos, Fa-
biane, Wesley, Elaine e Kê-
nia. Eles terminarão o está-
gio no dia 01/02/2002, jun-
tamente com os alunos Mar-
Redação: Rua Dr. Newton Pires, 177 - sl. 26 - CEP: 35 570-000 - Tel.: (37) 3322-4000 - Fax: (37) 3321-3000 - Site: www.novaimprensa.inf.br - e-mail: jornal@novaimprensa.inf.br - Editor/Diretor e Jornalista
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e Zé Ivo - Propriedade: Empresa Jornalística Nova Imprensa Ltda. - CGC 01.768.201/0001-04 - Contrato de Constituição e posteriores alterações, reg. no Cart. de Títulos e Doc. de
Formiga sob no 454/ Livro A2 - em 13/02/97 - Representação no Brasil: Republicar Ltda. Rua Mármore, 206 - BH - Fone: (31) 3463-4666 - Fax: (31) 3461-7608
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Os conceitos emitidos em matérias assinadas não são de responsabilidade do Jornal, assim como nenhum de nossos colunistas ou colaboradores é remunerado.
A partir daí, setores do
PSDB ligados ao Ministro
promovem um estreitamen-
to de relações com o PMDB
Governista, estendendo-lhe
o tapete vermelho e as be-
nesses do poder como prin-
cipal sócio do PSDB, sina-
lizando com uma chapa ten-
do um Vice Presidente pe-
medebista. Não seria mais
do PFL. Neste arranjo, o
nome é o Governador de
Pernambuco, Jarbas Vas-
concelos.
Este fato é uma fritura
de aliados, mostrando a oje-
riza de FHC e José Serra
com o PFL, nas entrelinhas.
Contudo, é uma contradi-
ção ideológica dos Anos
FHC, que esteve muito
mais próximo aos ideais
neoliberais da “pefelândia”
do que da Social Democra-
cia, que este Governo Tuca-
no só tem o nome.
Num verdadeiro arsenal
de “postes”, FHC não veta
Roseana Sarney. Por en-
quanto aceita o jogo. Mas
vai puxar o seu tapete na
hora certa no melhor estilo
de Maquiavel, pois o “mal
se faz de uma vez só”.
O crescimento de Rose-
ana é benéfico, inviabili-
zando o espaço de Ciro e
cos, Adriana, Cristiana,
Fernanda, Meissane, Ro-
drigo e Sarah, que estão em
Montes Claros.
“Os alunos voltam dos
estágios entusiasmados e
com a certeza de que tra-
balhar com a informação é
gratificante, pois em todos
os setores ela é a matéria-
prima indispensável na to-
mada de decisões”, co-
menta Lúcia de Fátima Vi-
eira da Silva, diretora da
ESBI.
Itamar, e ao mesmo tempo
afastando o PFL do Gover-
no até que o quadro se de-
fina.
O tiro pode sair pela cu-
latra? Sim. Pode e não
pode. Se Roseana Sarney
decolar, como fica o PFL?
Apesar da possibilidade
chegar ao Planalto, mesmo
com uma estrutura partidá-
ria e tempo de TV, é prag-
mático. Pode não deixar o
tiro sair pela culatra retiran-
do a candidatura da Gover-
nadora em favor de um “ter-
tius”, “cristianizando” prin-
cipalmente José Serra por
ojeriza, e Tasso por não de-
colar. O pragmatismo da
pefelandia é um ótimo e fiel
parceiro coadjuvante, e não
um super star. Sabe levar
vantagens e negociar.
O mais recente “poste” é
uma utópica articulação de
Antônio Ermirio de Mora-
es, conforme noticia a Fo-
lha de S. Paulo, de ver o
Governador Itamar Franco
como vice na chapa do Mi-
nistro José Serra. Mas isto
é um devaneio.
Estes são os “postes” de
FHC. E quem será “cristia-
nizado?” Finalmente, apa-
recerá o “tertius?” É no
contexto das incertezas do
PSDB que o Sociólogo pre-
para este “tertius”. Mas isto
é um assunto, após disser-
tarmos sobre a “cristianiza-
ção”, que será a parte 2.
Formiga - 30 de janeiro de 2002
CAPITAL FEDERAL
OSWALDO FREIRE
ALIMENTAÇÃO
As pessoas passaram a dar
maior atenção para a qualidade dos
alimentos. Surgiram, então, três ti-
pos diferentes de alimentação que
visam à desintoxicação do organis-
mo e à melhoria da saúde. São elas:
a Macrobiótica, onde não se come
carne, laticínios, doces, evita-se o
excesso de frutas e líquidos; a Ve-
getariana, que elimina doces, mas-
sas e qualquer alimento de origem
animal e; a Natural, que não permi-
te o açúcar, o álcool, o café e o refri-
gerante. Não importa como, o impor-
tante é viver bem, mais e melhor. E
a alimentação é o primeiro passo.
MUNICÍPIOS
O VII Congresso Brasileiro de
Municípios, que acontecerá entre os
dias 4 e 7 de março, em Brasília, terá
autoridades dos poderes executivo,
legislativo e judiciário participando
de diversas palestras, debates e
simpósios sobre temas fundamen-
tais para o desempenho das admi-
nistrações municipais como presta-
dores de serviços e agentes promo-
tores do desenvolvimento sócio-eco-
nômico, segundo Guilherme Gomes
Filho, coordenador desse evento.
AGRONEGÓCIO
O ministro Pratini de Moraes
conseguiu que o agronegócio apre-
sentasse saldo de US$ 19 bilhões
em 2001. Isso compensou as per-
das na indústria. Com superávit co-
mercial de US$ 2,64 bilhões no ano
passado, o agronegócio respondeu
por 45% das exportações brasilei-
ras. O mercado para as carnes bo-
vinas, suínas e de aves rendeu ao
país mais US$ 3,55 bilhões; a pro-
dução de cana-de-açúcar US$ 2,4
bilhões; a de café US$1,42 bilhão e
o complexo soja US$ 5,3 bilhões.
Isso demonstra competência e lide-
rança, credenciando-o como candi-
dato à presidência da República.
GENÉRICOS
De acordo com o deputado fe-
deral Lincoln Portela (MG), os gené-
ricos já representam cerca de 5% do
mercado. Embora pequena, esta fa-
tia é bastante significativa se leva-
mos em conta a pouca familiarida-
de dos brasileiros com a novidade,
ou seja, na medida em que os gené-
ricos se tornarem mais conhecidos,
crescerá a sua aceitação. Isso é
constatado pela rapidez do cresci-
mento das vendas – em torno de
15% ao mês. “O governo e os pro-
fissionais da medicina são os princi-
pais responsáveis pelo aumento no
consumo dos genéricos. Um infor-
mando, o outro receitando”, ponde-
ra Portela.
ENERGIA ELÉTRICA
O deputado federal Romel Aní-
sio (MG) informa que duas empre-
sas de Minas Gerais receberam au-
torização da Aneel para se estabe-
lecerem como produtores indepen-
dentes de energia elétrica. A primei-
ra é a Usina Coruripe Açúcar e Ál-
cool S/A, autorizada a explorar a
termelétrica Campo Florido. A outra
é a empresa Coruripe Energética S/
A, autorizada a construir e explorar
a Usina Coruripe Iturama. “As duas
termelétricas deverão entrar em
operação até 27 de junho deste ano
e poderão gerar 34 MW no estado”,
ressalta Romel.
MERCADO
Antigamente o importante era
estudar latim e português, depois vi-
eram o francês, o inglês, o italiano e
o alemão. A língua do futuro e pro-
missora no mundo será o mandarim.
Você deve procurar um curso para
aprendê-lo e procure conhecer cida-
des como Pequim, Xangai,
Shenyang, Tientsin, Charbim, Nan-
quim, Guangzhoa, ou Chungkiang e
outras que abrigam 1,3 bilhão de
pessoas. Um enorme mercado para
o Brasil. “Cumprindo determinação
da OMC, os chineses terão que re-
duzir as barreiras e tarifas de impor-
tações”, pleiteia o deputado federal
Júlio Redecker (RS).
SANEAMENTO
Conforme o deputado federal
Saraiva Felipe (MG), empresas es-
trangeiras estão interessadas em
obter concessões de serviços de
saneamento básico no Brasil. E se
depender dos números brasileiros,
isso não será muito difícil. Pelo me-
nos 70% das doenças infecciosas
são transmitidas pela água. Hoje, a
maior parte dos serviços de água e
esgoto está na mão dos governos
municipais e estaduais. “Ao que tudo
indica, esses serviços poderão ser
privatizados este ano”, observa Sa-
raiva.
MUDANÇA
O deputado federal Antônio do
Valle (MG) acredita que a corrupção
presente no país ao longo das últi-
mas décadas finalmente vai come-
çar a desaparecer, irreversivelmen-
te, devido aos efeitos de uma im-
prensa vigilante, uma população
mais consciente e um Congresso
que virou autolimpante ao processar
e cassar seus próprios frutos podres
e acabar com a imunidade parla-
mentar para crimes comuns. “O es-
sencial é que a mudança aconteça”,
afirma o parlamentar.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
O deputado federal Silas Brasi-
leiro (MG) anuncia que um dos livros
mais vendidos no mundo nos últi-
mos anos foi o livro “Inteligência
Emocional”, que trata da exploração
de um novo aspecto da avaliação da
inteligência humana, a valorização
do equilíbrio emocional da pessoa.
“Devemos aplicar nossa saúde emo-
cional ao nosso bem-estar físico,
mental e espiritual”, afirma Silas.
ENFERMAGEM
O Ministério da Saúde firma
convênios com secretarias de edu-
cação de dez estados, no valor total
de R$ 8.445.928,84, dentro do Pro-
jeto de Profissionalização dos Tra-
balhadores da Área de Enfermagem
(Profae). “Os convênios permitirão
que 21.913 atendentes de enferma-
gem concluam o ensino fundamen-
tal, o que é uma das condições para
que esses trabalhadores freqüen-
tem os cursos de capacitação profis-
sional oferecidos pelo projeto”, reve-
la o deputado federal Vicente Caro-
preso (SC).
SINDJORI /MG
e FEBRAJOR -
Formiga - 30 de janeiro de 2002 NOVA IMPRENSA 5
6 NOVA IMPRENSA
LICEMARY MALVEZZI
brilhante@laser.com.br
A ESPERA
Sempre estamos espe-
rando por algo nesta vida.
Já repararam nisso? Pare-
ce até que a vida é um
eterno esperar. Sem con-
tar com o que esperamos
das outras pessoas, isto
pega, porque normal-
mente esperamos mais
do que deveríamos.
A espera em alguns
aspectos nos motiva mui-
to, é o caso do fim de um
curso que tanto almeja-
mos e falta pouco para a
sua conclusão, e com isso,
temos a esperança de
melhora financeira. Bom,
né?
Nas mínimas coisas
estamos esperando, Fi-
quei boba quando parei
pra pensar e vi o quanto
esperamos. E, é comum
uma pessoa falar para a
outra: “O que você espera
da vida?” Boa pergunta,
porque todos esperam
por alguma coisa. Há pes-
soas, por exemplo, que
esperam ganhar na sena.
E daí?
Agora vamos ao x da
questão: Saber esperar!
Isto é sério. Por exemplo,
saber esperar a hora cer-
ta de responder a altura
uma ofensa, quase sem-
pre metemos os pés pelas
mãos e retrucamos na
mesma hora, e geralmen-
te com a primeira coisa
que vem na mente. E, se
soubéssemos esperar,
com certeza sairíamos
bem melhor. Meninas,
saibam esperar, isto é
uma arte. Segure sua
onda!
Outra coisa também,
não espere muito das
pessoas, principalmente
do seu amado, porque
sem querer fantasiamos
um pouco e podemos
quebrar a cara. É comum
ouvir: “Nossa! Não espe-
rava isso de você”. E logo
em seguida vem a de-
cepção, e, se você pen-
sar direitinho, você mes-
ma criou esta expectati-
va.
Para quem tem filhos. É
gelada esperar muita coi-
sa. Retribuição, nem pen-
sar. Vá fazendo a sua par-
te, vá amando e ponto.
Outro dia, uma conhecida
me contou que brigou
com o filho, e ele disse à
ela que não gostava dela.
No que ela respondeu:
Não faz mal, meu filho, eu
amo por nós dois. É por aí.
Não espere muito, o que
vier é lucro. Claro, que não
estou generalizando, mas
para quem tem filhos ado-
lescentes vai entender o
que estou falando. Neste
caso, saiba esperar.
A espera por um dia
melhor, é o que nos faz re-
levar, sonhar e conseguir ir
em frente. Se você perder
este objetivo e não espe-
rar mais nada da vida,
você tem que parar e re-
fletir que ninguém está
aqui por acaso, que cada
um tem a sua missão. Está
na hora exata de você
procurar Deus. O que te
falta é fé. Jesus te ama
muito e espera apenas
um sinal seu. Quem não
se ajoelha pra Deus, se
ajoelha pra vida. Se você
não espera mais nada de
ninguém, espere DELE,
que com toda certeza ELE
não irá te decepcionar.
PARA REFLETIR:
“Todos nós perdemos
algumas batalhas. Mas é
melhor ser derrotado no
combate por nossos so-
nhos, que fracassar sem
sequer saber por que se
está lutando”. Paulo Coe-
lho.
BELEZA
PÊLOS ENCRAVADOS NA
VIRILHA
Esse mal que atinge a
maioria das mulheres tem
duas causas: depilação
mal feita, que quebra e
enfraquece os fios, impos-
sibilitando-os de crescer e
de “furar” a pele e fatores
genéticos. As morenas,
por exemplo, têm os fios
muito espessos e as ne-
gras têm a pele muito
grossa, dificultando o
crescimento do pêlo.
Para acabar com o
problema, a dermatolo-
gista Adriana Vilarinho,
sugere usar depois do
banho um creme à base
de ácido salicílico, formu-
lado por seu dermatolo-
gista para afinar a pele.
“Dois dias antes de depi-
lar, massageie o local com
um abrasivo, que pode ser
feito em casa com óleo de
amêndoa misturado com
açúcar, para facilitar a sa-
ída do pêlo”.
Prefira a cera quente à
fria: a primeira abre os po-
ros e encrava menos; a
fria quebra o pêlo, encra-
vando mais.
CREME PARA O DIA E
PARA A NOITE
Segundo a dermatolo-
gista Adriana Awada, a
função do creme diurno é
hidratar a pele e protegê-
la do sol, prevenindo as
rugas. Já o creme noturno
nutre a pele, propiciando
uma renovação celular
adequada. “Em geral, os
cremes diurno e noturnos
são formulados com as
mesmas substâncias hi-
dratantes, como uréia. A
diferença está na concen-
tração; nos noturnos é
maior”.
Importante: Quem tem
pele oleosa, em vez do
creme, deve usar hidra-
tantes em gel.
CABELO QUE CRESCE
ATÉ CERTO PONTO
Os fios crescem cerca
de um centímetro e meio
por mês. Acontece que
muitas mulheres vão ao
cabeleireiro todo mês
para aparar as pontas du-
plas, ou apenas cortar
para fortalecer. Resultado:
aquele centímetro e meio
acaba no chão do salão!.
“Mas fatores genéticos,
hormonais, alimentares e
o stress costumam deter-
minar a velocidade do
crescimento”, explica a
dermatologista Cristiane
Auler.
“Nesses casos, só um
especialista pode determi-
nar as causas e iniciar um
tratamento”.
Se você eliminou qual-
quer problema de saúde e
tem pontas duplas que
exigem corte constante,
veja se não esta escovan-
do com energia desneces-
sária, suavidade e gentile-
za no trato podem elimi-
nar metade dos proble-
mas.
ALIMENTANDO A ALMA
OI, JESUS, EU SOU O ZÉ...
Cada dia, ao meio-dia,
um pobre velho entrava
na Igreja e, poucos minu-
tos depois, saía. Um dia, o
sacristão lhe perguntou o
que fazia (pois havia obje-
tos de valor na Igreja).
_ Venho rezar, respon-
deu o velho.
_ Mas é estranho, dis-
se o sacristão, que você
consiga rezar tão depres-
sa.
_ Bem, retrucou o ve-
lho, eu não sei rezar aque-
las orações compridas.
Mas, todo dia, ao meio-
dia, eu entro na Igreja e
falo: Oi Jesus, eu sou Zé,
vim te visitar.
Num minuto, já estou
de saída. É só uma ora-
çãozinha, mas tenho cer-
teza que me ouve.
Alguns dias depois, o
Zé sofreu um acidente e
foi internado num hospital
e, na enfermaria, passou
a exercer uma influência
sobre todos: Os doentes
mais tristes tornaram-se
alegres e muitas risadas
passaram a ser ouvidas.
Zé, disse-lhe um dia a
Irmã, os outros doentes
dizem que você está sem-
pre tão alegre...
_ É verdade, Irmã. Es-
tou sempre tão alegre! É
por causa daquela visita
que recebo todo dia. Faz-
me feliz. A Irmã ficou atô-
nita. Já tinha notado que a
cadeira encostada na
cama do Zé estava sem-
pre vazia. O Zé era um
solitário, sem ninguém.
_ Quem o visita? A que
horas? Pergunta a Irmã.
_ Todos os dias, res-
pondeu, com um brilho
nos olhos.
_ Todos os dias, ao
meio-dia, Ele vem ficar ao
pé da cama. Quando olho
para Ele, sorri e me diz: “Oi
Zé, eu sou Jesus, vim te vi-
sitar”.
CRIANÇA
A FALA
BEBÊS ATÉ 1 ANO
O bebê tem um interes-
se natural para escutar a
voz humana. Por volta dos
6 meses, ele pode Ter lon-
gas “conversas” com os
adultos, à base de sons e
pausas.
Olhe para seu bebê en-
quanto fala e deixe-o ver o
seu rosto e os seus gestos.
Conte o que está fazendo
enquanto cuida dele. Res-
ponda sempre que ele
emitir sons. É preciso de-
monstrar que você se im-
porta com os seus sons e
gestos.
DE 1 ANO A 2 ANOS E
MEIO
Por volta de 1 ano, co-
meçam a surgir as primei-
ras palavras. A criança co-
meça a falar nomes de
pessoas, objetos e ações.
Dependendo da entona-
ção, uma palavra pode
significar frases inteiras.
Exemplo: “bola” pode sig-
nificar “isto é uma bola” ou
“ajuda, não consigo pegar
a bola”. Mais tarde, a cri-
ança combina palavras
em frases telegráficas: “Vê
au-au”.
O QUE VOCÊ PODE FA-
ZER:
1. Utilize as palavras-
chaves quando fala e in-
clua o nome da criança.
“Onde estão os sapatos
da Ana?” em vez de “Onde
estão eles”
Formiga - 30 de janeiro de 2002
2. Responda as frases
que incorporem a palavra
que a criança disse. Ela diz
“saí”, e você diz “Ana saiu
do carro”.
3. Leia livros com ilus-
trações sobre animais ou
sobre temas do cotidiano.
Invente um jogo: “Onde
está a vaca?” A criança ou
você aponta a figura e fala
o nome.
4. Mostre o que você
faz e diga: “Mamãe está
tirando o sapato do Luiz”.
5. Invente músicas
com ações e nomes de
partes do corpo. Exemplo:
bate palma, roda, senta.
DE 2 ANOS E MEIO AOS 5
ANOS
Nesta fase a criança
começa a utilizar a lingua-
gem para expressar idéi-
as e sentimentos. Por vol-
ta dos 5 anos, a maioria
das crianças adquire qua-
se toda a estrutura básica
de sua língua.
O QUE VOCÊ PODE FA-
ZER:
Tenha um diálogo ver-
dadeiro com ela; evite res-
ponder com “hum-hum” e
“é mesmo”. Continue
apresentando palavras
novas em suas conversas.
Se você falar “Deixa eu te
ajudar”, ela não aprende
nada novo. Bem melhor
será dizer “Deixa eu te aju-
dar a carregar essa cadei-
ra, ela é muito pesada”.
Assim, você ensina o
nome de uma idéia, de
peso, que ela sentia, mas
não sabia expressar.
Se ela errar, não tente
corrigi-la. Vai desanimá-
la, pois ela quer dizer algo
novo. Deixe-a falar do jei-
to dela e fale do seu jeito.
O importante é mantê-la
interessada na comunica-
ção.
Adriana Tavares,
psicopedagoga.
VOCÊ SABIA?
Que a elefanta é o ani-
mal de maior período de
gestação; leva geralmen-
te 21 meses para dar à luz
uma cria de algumas to-
neladas de peso. Segue-
lhe a girafa, com um perí-
odo de gestação de 14
meses.
SAÚDE
BANANAS AFASTAM
CÃIBRAS
Se você tem cãibras
freqüentemente, experi-
mente incluir mais bana-
nas em sua alimentação.
Esta fruta é rica em potás-
sio, nutriente que regula
as contrações muscula-
res. Uma banana peque-
na oferece 200 miligra-
mas do mineral, o que re-
presenta 13% da recomen-
dação diária, afirma a nu-
tricionista Maria Luiza Cte-
nas. O potássio também
mantém o equilíbrio de
água no organismo, con-
tribuindo para a hidrata-
ção da pele. Uma banana
ainda fornece 25% da ne-
cessidade diária de vita-
mina C e é boa fonte de
carboidratos, o que a tor-
na um alimento muito
energético, mas também
calórico. A mais engorda-
tiva de todas é a banana
ouro, com 160 calorias em
cada 100gr, e a menos é a
nanica, que fornece 95 ca-
lorias.
CULINÁRIA
PÃEZINHOS DE LEITE
CONDENSADO
INGREDIENTES:
7 tabletes de fermento,
1 lata de leite condensado,
1 lata medida de água
morna, ½ lata medida de
óleo, 4 ovos inteiros, 1 kg
de farinha de trigo e mais
1 xícara para polvilhar.
MODO DE FAZER:
Esfarele o fermento e
coloque no liquidificador.
Adicione os ingredientes
restantes, menos a fari-
nha de trigo e bata até fi-
car homogênea. Retire a
mistura do liquidificador e
despeje em uma vasilha.
Acrescente aos poucos a
farinha de trigo, amassan-
do bem. Polvilhe com o
restante da farinha até a
massa ficar lisa e soltar
das mãos.
Deixe descansar por 40
minutos. Enrole pequenas
porções, modelando os
pãezinhos. Deixe crescer
por 30 minutos em tabu-
leiro untado. Pincele com
a gema e leve para assar
em forno moderado por 15
minutos.
PARA RELAXAR
DICIONÁRIO MALUCO
Abreviatura: ato de se
abrir um carro de polícia.
Açucareiro: revende-
dor de açúcar que vende
acima da tabela.
Barbicha: boteco para
gays.
Cálice: ordem para fi-
car calado
Caminhão: estrada
muito grande.
Destilado: aquilo que
não está do lado de lá.
Esfera: animal feroz
amansado
Genitália: órgão repro-
dutor dos italianos.
Leilão: Leila com mais
de 2 metros.
Novamente: diz-se de
indivíduos que renovam
sua maneira de pensar.
Sexólogo: sexo apres-
sado.
Sossega: mulher des-
provida de visão.
Talento: característica
de alguma coisa devagar.
Típica: o que o mosqui-
to nos faz.
Vidente: dentista fa-
lando sobre seu trabalho.
Formiga - 30 de janeiro de 2002
Rapidinhas do coelho
Deputado para
trabalhar precisa ter
verba para passear
O terceiro secretário da
Câmara Federal, deputado
Paulo Rocha (PT/PA), ao
comentar sobre os 36 mi-
lhões de reais a título de des-
pesas com passagens aéreas,
que aliás não precisam ser
adquiridas, pois trata-se de
recurso colocado à disposi-
ção dos deputados sem ne-
cessidade de comprovação
do gasto, disse que: “ a Casa
precisa dar condições para
que exerçam o mandato”, ou
seja: deputado para exercer
o mandato precisa passear
muito, e às custas do eleitor!
Os deputados, ao invés de
receberem o crédito em bi-
lhetes, os recebe em reais e
a preços superiores aos de
mercado. Para nós, o nome
disto é outro... é descrédito
pela falta de vergonha de
quem manda pagar e de
quem recebe.
Aliás, a pouca vergonha
é tanta que cada deputado
recebe crédito em valor su-
perior ao de quatro passa-
gens de ida e volta do Dis-
trito Federal para seus esta-
dos de origem, inclusive os
do Distrito Federal. Há que
se perguntar à Corregedoria
da Câmara, qual é a base de
to mandato, mora em Brasí-
lia em apartamento cedido
pelo governo federal.
Ano passado, o deputado
conseguiu “economizar”, na
ótica dele, cerca de 16 mil,
mas, para castigo dele (ou
será nosso) ficou tudo enca-
lacrado lá na Transbrasil!
Leilão
Os candidatos peemede-
bistas que disputarão vagas
a governo de estados estão
promovendo leilão de apoio
com dois lances. Serra e
Roseana. Quem der mais
(para eles) terá o apoio.
Clonagem oficial
Os celulares do ministro
tucano Aloysio Nunes (Jus-
tiça), da secretária nacional
de Justiça, Elizabeth Sus-
sekind e outro de um asses-
sor de imprensa do ministé-
rio foram clonados exata-
mente na mesma semana em
que se discutira como evitar-
se o uso de telefones móveis
em crimes.
Agiota na moda
O bombardeio progra-
mado para atingir o bunker
dos Sarney mostrará que o
genro do ex-presidente abriu
uma Factoring em socieda-
de com o Gerente de Quali-
dade do Governo, João Gui-
lherme de Abreu. Murad, o
NOVA IMPRENSA
ciso mesmo equipar-se, mas
acontece que, em alguns
Estados da Federação, a
mesma Polícia não dispõe
de recursos para saldar seus
débitos para com as compa-
nhias telefônicas e nem mes-
mo para abastecer de com-
bustível seus veículos. Isto,
sim, deve ser chamado de
um perfeito planejamento
estratégico de ações contra a
criminalidade!
Manaus, São Luiz, For-
taleza e Porto Alegre são al-
guns exemplos onde, atual-
mente, os telefones das Su-
perintendências estão corta-
dos por falta de pagamento.
Nos Estados do Amazo-
nas, Rio Grande do Sul e
Mato Grosso, os veículos
não rodam por falta de com-
bustível e crédito.
Que o crime está cada
vez mais organizado, todos
sabemos, mas também é ver-
dade que o aparato do Esta-
do, está cada vez mais de-
sorganizado. Daí...
Saúde nota dez
O Hospital Municipal
Raphael de Paula Souza
(zona oeste do Rio) é refe-
rência para o tratamento de
doenças pulmonares. Lá em
Jacarepaguá, onde se encon-
tra sua edificação, existem
três valetas por onde corre
esgoto a céu aberto e que
ro (PT). Os dois são adver-
sários internos e disputam
como pré-candidatos ao go-
verno. O Fórum Social
Mundial e o Fórum de Au-
toridades Locais são o palco
de ambos. Prefeitos e repre-
sentantes de diversos países,
recebidos pelo Prefeito na
abertura no Fórum de Auto-
ridades Locais, não partici-
param em solenidade que se
realizava ao mesmo tempo,
capitaneada por Olívio Du-
tra que recebia o Comitê In-
ternacional do Fórum Soci-
al Mundial.
Jarbas e Serra
Jarbas Vasconcelos
(PMDB/PE) foi convidado
para ser vice do tucano. Se
definida a situação nas pré-
vias, Newton terá que ir
para o Senado, e Itamar de-
verá disputar a reeleição
com apoio do PT. FHC re-
forçou o convite e disse que
tem pressa para o fecha-
mento do acordo entre
PMDB e tucanos. E agora,
a turma que gosta de andar
em carrinhos de duas rodas,
como ficará?
Azarão na reta
Garotinho com 15 e Ro-
seana com 18, é empate téc-
nico. O azarão carioca pode
mudar a história das próxi-
mas eleições. O homem é
populista, é radialista, líder
da Igreja Batista e, como o
Lula estacionou nos 30 pon-
tos, tem alguma chance.
O estado paralelo
As normas ditadas pelos
traficantes, de uma favela na
zona norte de São Paulo,
determinam o toque de reco-
lher. Perdido nas vielas da
favela, o Sr. José Rodrigues
Dias, com a mulher, dentro
de seu veículo, foi informa-
do da ordem. Ao manobrar
o veículo, foi baleado. Deta-
lhe: o nome da favela é Fa-
vela Funerária. Enquanto
isto, por algumas vezes,
contingentes do Exército
Brasileiro foram deslocados
para dar segurança a uma
Fazenda na Cidade de Buri-
tis. Salvo engano, a propri-
edade é da família do Sr.
FHC.
PT faz carinho em
Ciro Gomes
Com a repentina alta da
popularidade de Garotinho,
o que redundou no seu em-
pate técnico com Roseana
na preferência dos brasilei-
ros para ocupar a cadeira de
FHC, o PT se aproximou no-
vamente de Ciro Gomes,
com afagos e promessas.
Aloisio Mercadante é o en-
carregado do diálogo direto
com Ciro e o convencimen-
to de Roberto Freire fica por
conta de José Dirceu.
7
PT: Prisão perpétua,
não!
Nenhum petista está au-
torizado a defender a tese de
implantação de prisão per-
pétua para seqüestradores
neste país. Motivo (?).
União total
Lula garantiu, durante
cerimônia de posse do dire-
tor da Coppe – UFRJ (Coor-
denação dos Programas de
Pós-Graduação em Enge-
nharia da Universidade Fe-
deral do Rio de Janeiro),
acontecida dia 29/6 e na qual
assumiu o importante órgão
o Professor Luiz Pinguelli
Rosa, que todos os partidos
da base governista, em bre-
ve, estarão dando demons-
trações públicas de união em
torno de um só nome.
Crime não se comete
só com metralhadora
A procuradora da Repúbli-
ca Silvana Batini, ao comentar
a condenação de 14 ex-diri-
gentes do Banco Nacional por
fraude na gestão da instituição,
foi categórica ao afirmar que:
“Crime não se comete só com
metralhadora, se comete tam-
bém com a caneta”. A procu-
radora lamentou também que
a grande maioria deles tenha
sido solta graças a liminar con-
cedida pelo presidente do STF,
Ministro Marco Aurélio de
Mello.

cálculo para o crédito destes.
Será a média dos demais, ou
o maior valor entregue a
qualquer dos comparsas, ou
melhor, deputados federais?
Viagem à Europa por
conta da viúva
O Deputado Federal
Gerson Péres (PPB-PA) de-
clarou, à Folha de São Pau-
lo, que viajou com sua mu-
lher à Europa, no ano passa-
do, com os créditos dos bi-
lhetes que lhe sobraram em
2.000. Foi visitar a filha que
mora em Paris e aproveitou
o embalo para rever alguns
amigos. De lá, visitou a Ho-
landa e a Itália. Tudo com o
dinheiro do contribuinte, e o
Deputado, que está no quin-
genro, além de marido, é
super-secretário no Estado
do Maranhão. Sua “facto-
ring” foi aberta logo após a
posse da mulher em 94 e as
atividades se encerraram em
maio de 2001, alegando pre-
juízo de 26 mil. Conhecidas
como empresas de agiota-
gem oficial, é certamente
uma das poucas que encer-
ram atividades apresentando
prejuízo. Quem sabe o Eve-
rardo Maciel descobre algo
por lá?
Viva o Brasil
A Polícia Federal inves-
tiu, em 2001, recursos na
compra de aviões, helicópte-
ros, computadores e novos
veículos. Tudo bem. É pre-
cortam as dependências do
hospital, ameaçando mais
ainda a saúde dos enfermos.
Uma das valas negras, a
maior delas, localiza-se jun-
to ao corredor que liga duas
alas onde mães com recém-
nascidos e pacientes entuba-
dos ainda nas macas, vindos
do Centro Cirúrgico, são
obrigados a transitar. Agora,
com a campanha eleitoral, é
aguardada a visita do Minis-
tro Serra.
Nunca se ganhou
tanto dinheiro com
combustível
Segundo dados da ANP
(Agência Nacional de Petró-
leo), a margem de lucro da
BR Distribuidora subiu
65,9% da última semana de
dezembro para a terceira de
janeiro. Os números são
contraditórios se analisados
à luz da fala do presidente
FHC que determinou que a
BR, respeitados seus limites
de remuneração, repasse
para o consumidor parte de
seu lucro para forçar que se
atinja a meta de 20%, pro-
metida aos consumidores.
Falta pulso ou boa vontade?
Fórum Social Mundial
Porto Alegre virou palco
de disputa entre o governa-
dor do Rio Grande do Sul,
Olívio Dutra (PT), e do pre-
feito da capital, Tarso Gen-
N O TA
A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO CON-
SUMIDOR - MPCON, através da sua Diretoria, consternada com o bárbaro
homicídio perpetrado contra o Dr. FRANCISCO JOSÉ LINS DO REGO SAN-
TOS, Promotor de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público do
Estado de Minas Gerais, crime ocorrido na Capital Mineira, nesta data, vem à
público esclarecer e exigir o que segue:
1. O Promotor de Justiça FRANCISCO JOSÉ LINS DO REGO SANTOS
exerceu com denodo suas atividades junto ao Ministério Público do Estado de
Minas Gerais, destacando-se por sua coragem e determinação em servir à socie-
dade, ainda que assumindo os riscos de arrostar poderosos interesses;
2. O crime ocorrido na data de hoje transcende os limites da tragédia familiar
e fere todo o Ministério Público Brasileiro, à medida que tem por escopo tolher
a atuação de uma das instituições de maior credibilidade no país, em detrimento
da própria sociedade, que perdeu um dos seus mais destacados defensores;
3. Sem embargo, consigna que o Ministério Público Brasileiro, mormente os
seus membros que atuam na defesa do consumidor, não teme retaliações nem irá
sucumbir frente a atentados à ordem pública e ao Estado Democrático, ao revés,
empreenderá esforços no sentido de, cada vez mais, fazer valer a soberania da
ordem jurídica;
4. A MPCon, ao tempo em que manifesta a sua solidariedade à família e aos
colegas do Ministério Público mineiro, espera que as autoridades incumbidas das
investigações do crime, isentas de eventuais interesses corporativos, dispensem
à apuração a mesma tenacidade que marcou a carreira do colega FRANCISCO
JOSÉ LINS DO REGO SANTOS.
Salvador – BA, 25 de janeiro de 2002
A DIRETORIA
8 NOVA IMPRENSA
ESPAÇO 2002
CLAUDINÊ SILVIO DOS SANTOS*
O Pesquisador
Que bom saber que tem alguns
leitores que, além de serem assinan-
tes do NOVA IMPRENSA, ajuda-nos
a informar um pouco mais sobre a
história de nossa cidade, e agora o
querido amigo José Francisco, filho
do Sr. Cícero de Paula e D. Flora,
que faleceu há pouco mais de quin-
ze dias.
José Francisco de Paula Sobri-
nho tem uma longa caminhada como
pesquisador, e um dos seus livros so-
bre Selos é de grande valia para as
grandes e pequenas Bibliotecas das
pequenas escolas até as grandes
universidades. Parabéns José Fran-
cisco, e muito obrigado pela colabo-
ração, haverá sempre um espaço no
Jornal para divulgar seu trabalho.
Nesta oportunidade também recebi
três obras literárias do escritor Alaor
Barbosa, do qual também agradeço
a este Goiano residente em Brasília.
Relação de habilitandos ao sa-
cerdócio, existente na Cúria Metro-
politana de Mariana (MG), naturais
de Formiga.
Pesquisa efetuada por José
Francisco de Paula Sobrinho (sécu-
lo XIX e princípio do XX), em levan-
tamento que é feito sobre a história
antiga de Formiga.
Os processos de habilitação ao
sacerdócio obedeciam a um rigoro-
so trâmite, com pesquisas que atin-
giam os pais e avós, além de exames
do patrimônio do candidato.
1) ANTONIO OLIMPIO RIBEI-
RO E SOUZA, filho de Francisco Ci-
rilo Ribeiro de Souza e Thomásia
Carolina Belo e Souza. Neto Mater-
no de Antonio de Souza da Fonseca
e Custódia Severina da Conceição.
Neto Paterno de Wenceslau Alves
Belo e Maria Magdalena do Carmo
Belo. Nascido em Formiga.
Habilitado em 29.01.1881, aos
23 anos de idade. Armário 11, pasta
0042.
2) BERNARDO TEIXEIRA DE
MAGALHÃES LEITE, filho de Mano-
el Teixeira de Magalhães Leite e Ma-
ria Eugênia de Jesus Leite, nascido
em Formiga e habilitado em 1855.
Armário 12, pasta 255.
3) IGNACIO GONÇALVES DE
ARAUJO, filho de Francisco Gonçal-
ves de Araújo e Maria Francisca Tei-
xeira, batizado em 8.01.1875, nasci-
do em 21.12.1874, em Formiga. Ha-
bilitado em 1899. Armário 13, pasta
576.
4) JOÃO FELIPE DA SILVEIRA
JUNIOR, filho de João Felipe da Sil-
veira e Felicidade Perpétua de São
José. Nascido em 6.5.1847 em For-
miga e habilitado em 6.5.1847. Armá-
rio 13, pasta 665.
5) JOAQUIM COELHO DA
CRUZ, filho de Miguel Coelho da
Cruz e Ignez Ferreira da Silva. Neto
Materno de João Ferreira da Silva e
Florência Carneiro, Nascido em For-
miga.
Habilitado em 1864. Armário 14,
pasta 774.
6) JOÃO VELOSO DA SILVA,
filho de Francisco Veloso da Silva e
Rita Umbelina de Melo. Neto Pater-
no de Francisco de Assis Veloso e
Claudina Cândida Teixeira. Neto Ma-
terno de Francisco Gonçalves de
Melo e Maria Umbelina de Melo.
Nascido em 5.11.1887 no distrito de
Pahins, município de Formiga. Habi-
litado em 16.11.1911. Armário 17,
pasta 205.
7) JOSE CARLOS NOGUEIRA,
filho de Carlos José Nogueira e Ma-
ria Luiza Ferreira. Neto Paterno de
Joaquim Carlos Nogueira, natural de
Baependi e Francisca de Paula de
Azevedo, natural de Caldas. Neto
Materno de Luiz Gonçalves Lima,
natural de Barbacena e Anna Joaqui-
na de Sarzedo, natural de Taman-
duá. Nascido em Formiga, em
8.02.1858. Armário 145, pasta 904.
8) JOSÉ TIMÓTEO DE CARVA-
LHO, sem informações de filiação,
nascido em Formiga, habilitado em
11.02.1888. Armário 15, pasta 1075.
9) LICINIO CASSIMIRO DA
COSTA FRADE, filho de José Higi-
no da Costa Frade e Francisca Cân-
dida Jesuína Frade. Neto Paterno de
Francisco Clemente Frade e Anna
Maria de Souza Pereira. Neto Mater-
no de Clemente Xavier da Costa e
Cândida Francisca de Paula, nasci-
do em Formiga, em 4.3.1860 e habi-
litado em 13 11.1882. Armário 15,
pasta 1104.
10) LUIZ GONZADA DA SILVA
E SOUZA, filho de Antônio Felipe da
Silva, natural do Tamanduá e Fran-
cisca Josefa da Costa, natural de
Paracatu. Neto Paterno de Antonio
Felipe da Silva e Anna Joaquina do
Sacramento, naturais do Tamanduá.
Neto Materno de Joaquim José da
Costa, natural da Vila de Margarida,
Portugal e Maria Claudina Pereira,
natural do Paracatu, nascido em For-
miga em 6.2.1857 e habilitado em
1880. Armário 15, pasta 1130.
11) MANOEL BERNARDES DA
SILVEIRA, filho de pais desconheci-
dos, nascido em Formiga. Para cons-
tituir seu patrimônio a ser doado,
comprou em 23.12.1818, uma casa
de Pantaleão Caetano Vieira e sua
mulher Maria Luiza da Silva Pamplo-
na, por 300 mil réis, no arraial da For-
miga. Habilitado em 12.07.1821. Ar-
mário 15, pasta 1155.
12) MODESTO DA COSTA
MONTSERRAT, filho de Francisco
Justino da Costa Montserrat e Leo-
poldina Veloso da Silva, nascido em
Formiga. Neto Paterno de Joaquim
da Costa Montserrat e Delfina Vicên-
cia de Jesus, naturais de Santa Lu-
zia. Neto Materno de Joaquim Velo-
so da Silva e Thereza Joaquina de
Jesus. Habilitado em 1889. Armário
16, pasta 1290.
13) THOMAS JOAQUIM BAR-
BOSA FILHO, filho de Thomas Joa-
quim Barbosa e Anna Rosa de Je-
sus. Neto Paterno de Joaquim Bar-
bosa e Thomásia Joaquina da Silvei-
ra. Neto Materno de Manoel Antônio
de Faria e Francisca Xavier. Nascido
em Formiga e batizado em
7.03.1828. Habilitado em 1850. Ar-
mário 16, pasta 1367.
14) VICENTE VENÃNCIO DE
MELO, filho de Vicente Venâncio de
Melo e Marianna Cândida de Jesus,
nascido em Formiga, aos 6.12.1868.
Habilitado em 1895. Armário 16, pas-
ta 1390.
15) ÁLVARO CORRÊA BOR-
GES, filho de Francisco Irineu Bor-
ges e Amélia Corrêa Borges. Neto
Paterno de Antônio Felisberto Bor-
ges e Clara Maria de Oliveira. Neto
materno de Antônio Cesário Corrêa
e Margarida Cândida Corrêa. Habili-
tado em 7.6.1917, com 20 anos. Ar-
mário 16, pasta 25.
DESCENDO A SERRA
Esta é uma expressão muito
usada por nós mineiros, quando atin-
gimos os 50 anos de vida. E, como
estamos comemorando neste ano de
2002 sessenta anos, a descida da
serra é verdadeira e rápida.
Vendo os programas de TV nes-
te final de semana, e muitos deles
prestando homenagem aos Sessen-
tões, foi salutar, os mais de 1300 gols
do Pelé, em várias partes do mundo
(sendo o Brasileiro mais popular do
mundo, sua popularidade é tão gran-
de que aparece até vestindo camisas
de time que nunca jogou), a TV Por-
tuguesa mostrou os 745 gols do An-
golano naturalizado Euzébio,
o maior ídolo do futebol português
(formando o famoso trio final Torres,
Euzébio e Simões). Pude notar a
grande influência Africana na cultu-
ra Portuguesa, pois acima de tudo
fez o futebol Português tornar-se
popular em todo o mundo, mas o
maior orgulho do Euzébio é ter ven-
cido o Brasil na copa do mundo em
1966 na Inglaterra. Mas, de todos os
Sessentões, o mais famoso e imor-
tal é o cidadão Norte Americano Cas-
sius Clay,, nascido Harley, em New
York, que, aos 18 anos nas Olimpía-
das de Roma, conquistou a medalha
de ouro no Box na categoria de peso
pesado, ao voltar para a terra natal,
foi recebido com todas as honras. No
mesmo ano, sendo convocado para
ir para Guerra no Vietnã, não concor-
dou com as ordens de ir matar irmãos
a milhares de quilômetros, tendo por
tese que estaria defendendo a sua
Pátria se caso fosse invadida, e ten-
do como base sua religião Muçulma-
na, preferindo mudar seu nome para
Murahmed Alí e jogando sua meda-
lha de ouro no poluído rio Hudson.
Continuou suas lutas dentro e fora do
ring, aliando-se ao líder Martin Luther
King, em favor da liberdade dos ne-
gros americanos. Com tantas atitu-
des, tornou-se imortal, e hoje, ao vi-
sitar Madson Square Garden, além
dos inúmeros atletas de vários espor-
tes, o cidadão verá as luvas do atle-
ta Sessentão Cassius Clay.
Parabéns para você que está na
casa dos 60 anos de vida, se você
fez algo de bom, será sempre lem-
brado pelas futuras gerações.
N.B: Bem em frente, local onde
foi jogada a medalha, foi construído
o memorial, em homenagem aos
mortos na Guerra do Vietnã, e o Rio
Hudson hoje é de água potável.
NOSSA LÍNGUA
BRASILEIRA
Após andar por este mundo de
Deus e ter sempre um gravador no
bolso, como repórter e querendo
sempre aprender mais, ouvindo vá-
rias línguas e dialetos, cheguei a
uma conclusão que a mais complica-
da é a nossa. Da mistura de cente-
nas de línguas e dos nossos indíge-
nas, os cacoetes é que mais têm
aparecido na mídia, nos bancos es-
colares e nos mais e menos cultos,
professores e comunicadores. A pa-
lavra UAI, típica do mineiro, serve
para tudo: nas dúvidas, nas informa-
ções, na certeza, na utilização das
frases, enfim, ninguém sabe o por-
quê do UAI dos mineiros. Será que
veio daquele cidadão que, desem-
barcando em New York e vendo
aquela seta indicativa ONE WAY,
segue em frente na mão única, ou
daquele mineiro do Trem Bão, outra
palavra usada para tudo, ou seja:
trem engraçado, ou quando interro-
ga que trem é este, e quando está
com fome pede “me dá um trem de
comer”, pois estando com fome eu
como qualquer trem. Isto é um velho
costume, mas ultimamente tornou-se
mania nacional ou cacoete, isto até
nos grandes profissionais da mídia,
nas universidades, como também
acho que aquela opinião ou palpite
que o cidadão deveria ser franco,
dizendo sim ou não e nunca duvidar
da sua própria opinião, o achômetro,
muito normal para quem não tem
certeza do que está falando, ou opi-
nando, quando consultado. Mas,
com todo este monte de palavras é
que está aí mais um dicionário da
Língua Brasileira, com mais trezen-
tos mil verbos, verbetes, cacoetes,
palavras, sílabas, palavrões, aonde
com este coquetel de línguas no país
continental (com mais de cento e oi-
tenta milhões de brasileiros de todas
as raças e milhares de comunicado-
res) vamos vivendo a nossa Língua
Brasileira.
ROTARY EM AÇÃO
Neste sábado (02/02), vários jo-
vens estarão participando da seleção
para Intercâmbio de estudantes em
vários países: Estados Unidos, Ma-
lásia, Índia, Austrália, Canadá e ou-
tros países, desde que haja interes-
se mútuo.
O formiguense Marco Túlio Fer-
reira Barbosa já se encontra na Aus-
trália, enquanto chegou em Formiga
a jovem Mia Stevens, 17 anos, 1.80
de altura, natural Ascot Westem,
Austrália, patrocinada pelo Rotary
Internacional, e que ficará em Formi-
ga durante um ano, estudará no Co-
légio Santa Terezinha. Por uma bol-
sa escolar, neste mesmo Colégio,
estuda a Norte Americana Jennifer
Guido, enquanto a formiguense Ro-
berta Alvarenga está no estado de
New York, em uma cidade perto da
capital Albany.
Segue abaixo relações dos
jovens:
Antônio Reginaldo Marques da
Silva (Boa Esperança), Hideraldo
Henrique Silva (Boa Esperança),
Vanio Tadeu de Figueiredo (Boa Es-
perança), José Eduardo Ferreira
(Carmo do Rio Claro), Augusto César
Léo de Souza (Caxambu), Júlio Cé-
sar Oliveira de Medeiros (Itajubá),
Paulo Mouallem (Itajubá), Pedro
Paulo Alckimim de Oliveira (Itajubá),
Antônio Carlos Vilas Boas Lamoglia
(Itajubá – Oeste), Carmem Leonor
Chiaradia Navarro (Itajubá – Oeste),
João Dehon Pereira (Itajubá – Oes-
te), José Antônio Cortez (Itajubá –
Oeste), Maria Elizabeth dos Santos
Cruz (Itajubá – Oeste), Marise Bus-
tamanti Monti (Itajubá – Oeste), Re-
gina Lúcia Dias Carvalho (Itajubá –
Oeste), André Luís Tornelli Faraco
(Monte Sião), Henrique Labegalini
(Monte Sião), José Antônio Alves
Melo (Poços de Caldas – Sul), Jair
Joaz de Lima (Poços de Caldas –
Sul), Marcelo Léo Bacha (Poços de
Caldas – Sul), Cássio Mendes David
de Souza (São Lourenço), Renato
Swerts Carneiro Dias (São Louren-
ço), Sebastião de Souza (São Lou-
renço).
A Comissão Distrital realizou a
reunião preparatória para os inter-
cambistas que viajaram em 2001 a
janeiro de 2002. Publicamos a rela-
ção de todos os intercambistas de
Distrito 4560 que estão no Distrito e
no exterior:
Rafael Corradi Nogueira (Itaúna)
– Índia - Distrito 3030; Bruno Conra-
do Scarpa (Itanhandu) – Índia - Dis-
trito 3030; Marina Oliveira Lara (Itaú-
na) – Canadá - Distrito 5020; Natan
Nogueira Rijhsinghani (Itaúna) –
Austrália - Distrito 9470; Guilherme
Dias Araújo (Divinópolis) – Estados
Unidos - Distrito 5840; Elisa Soares
de Melo (Piumhi) – Estados Unidos
– Distrito; Luiza Tiso Sousa (Três
Pontas) – Estados Unidos - Distrito
7500; Roberta Batista Alvarenga
(Formiga) – Estados Unidos - Distri-
to 7150; Amir Nilawar (Itaúna) – Índia
- Distrito 3030; Sameer Kedia (Ita-
nhandu) – Índia - Distrito 3030; Jés-
sica Heinsick (Caxambu) – Estados
Unidos - Distrito 5110; Jennifer Gui-
do (Formiga) – Estados Unidos - Dis-
trito 7150; Billie Woods (Itaúna) –
Canadá - Distrito 5020; Chistopher
Gibbons (Três Pontas) – Bermuda -
Distrito7230; Michel James Philips
(Itaúna) – Austrália - Distrito 9470;
Rodrigo P. Favarato (Três Corações)
– Estados Unidos - Distrito 6220.
Formiga - 30 de janeiro de 2002
É TEMPO DE EVANGELIZAR
Somos chamados
a uma renovação
Estamos iniciando o mês de Fevereiro. E este mês traz
o Carnaval, festa muito arraigada na vida e cultura do
povo brasileiro, e traz, também, a Quaresma e nela a
Campanha da Fraternidade.
A Quaresma é um tempo forte de conversão interior
e um período de intensa oração. Por isso, ela traz como
exercício à nossa conversão sempre um gesto concreto,
que se solidifica na Campanha da Fraternidade.
Há 38 anos, a Campanha da Fraternidade vem se rea-
lizando no Brasil É, sem dúvida, uma caminhada feita de
persistência. E tem que ser assim, porque todos sentimos
a necessidade da Presença de Deus na vida, na socieda-
de, no relacionamento entre as pessoas.
Campanha da Fraternidade: tempo forte da
Presença de Deus
A Campanha da Fraternidade é um tempo muito rico
para tornar viva a Presença de Deus. Ela sempre renova
em nós o espírito de doação e abertura ao outro com as
suas mais diferenciadas necessidades... Coloca-nos a
caminho do AGIR para mudar a realidade que nos cerca.
A Campanha da Fraternidade nos chama a SER IGRE-
JA, não de pedras frias de egoísmo, orgulho, indiferença
e vaidade, mas uma IGREJA VIVA, ATUANTE E PAR-
TICIPATIVA na vida de todos os cristãos.
A Fraternidade e os povos indígenas
Assim, este ano, somos chamados a refletir sobre o
tema: “Fraternidade e os povos indígenas” e o lema:
“Por uma terra sem males”. Ao refletir sobre a realida-
de dos povos indígenas, a Igreja convida a todos, gover-
no e sociedade, à solidariedade para com os nossos irmãos
e irmãs indígenas, e ao resgate da dívida social que te-
mos para com os primeiros habitantes de nosso País.
O tema e o lema da Campanha da Fraternidade lan-
çam novamente o desafio a todos nós brasileiros: cons-
truir uma sociedade onde todos e cada um criados à Ima-
gem de Deus e com destino eterno, sejam respeitados em
seus direitos, tendo condições de vida conforme sua dig-
nidade de filhos e filhas de Deus e irmãos e irmãs em Jesus
Cristo.
A Campanha da Fraternidade 2002 ao tratar dos po-
vos indígenas recorda-nos que nós podemos aprender
muito com as culturas indígenas como, por exemplo, o
sentido comunitário da vida, a valorização da terra como
fonte de recursos para a sobrevivência humana, o estilo
de vida sóbrio e solidário.
É possível uma terra sem males
Num novo milênio, num século, como o nosso, mar-
cado por atentados terroristas, por guerras espantosas, a
Igreja pede que olhemos para nossos irmãos e irmãs in-
dígenas. Que eles, com nosso total apoio e solidarieda-
de, consigam construir uma terra sem males, que revela
a busca do Reino de Deus, que Jesus veio trazer.
Que, ao refletir sobre a Fraternidade e os povos indí-
genas possamos compreender que é possível a terra sem
males, onde aconteça a plena libertação e a restauração
da justiça; de modo que possamos todos viver em frater-
nidade e haja a valorização de todos povos... Que haja
sempre a paz, o amor e a união entre nós.
Assim, o Reino de Deus será uma realidade palpável
e visível em nosso mundo.
PE. FELIPE DALCEGIO - SCJ
Formiga - 30 de janeiro de 2002 NOVA IMPRENSA 9

Secretaria de Meio Ambiente: dois

pesos duas medidas
Quando se trata de polui-
ção visual a secretaria não
perde tempo.
As faixas colocadas du-
rante a noite de quinta-feira
(24/01), para protestar pela
morte de Josino, foram reti-
radas logo de manhã mos-
trando a eficiência da secre-
taria de meio ambiente que
tem como responsável o
secretário Toninho Costa.
Procurado pela nossa repor-
tagem para esclarecer os
motivos da retirada das mes-
mas e onde estariam, foi la-
cônico: “porque se tratava
de poluição visual” e por
isso “foram incineradas”.
Nosso repórter foi ainda
mais longe: “a secretaria não
tem que apurar e punir os
responsáveis?” e Costa res-
pondeu: “não vou multar
vocês por consideração” e
disse também que a multa
seria de R$ 70.000,00 (se-
tenta mil reais).
Apesar de não conse-
guirmos fotografar as faixas
localizamos o seu idealiza-
dor e conseguimos descobrir
o que estava escrito.
Foi mais pelo conteúdo
do que pela poluição propri-
amente dita que as faixas
foram retiradas, é o que pa-
rece.
Para quem não as viu
aqui está reproduzido o que
elas continham:
1ª faixa colocada na Rua
Barão de Piunhi esquina
com Professor Joaquim Ro-
darte:
“Morreu um moto-
boy, um músico, um
cartunista, um filho, um
irmão e um amigo.
Morreu um Josino. Por
falta de um guariteiro”.
2ª faixa colocada na cer-
ca da casa de frente a guari-
ta onde ocorreu o acidente:
“Se a cancela estives-
se baixa, não teríamos
perdido um amigo”
Enquanto a secretaria
de meio ambiente se preocu- Rua Paschoalino Natale: o problema dos moradores não é só com a coleta de lixo. Falta
pa com poluição visual, dei- também o calçamento

xa outras questões mais im-
portantes de lado.
Nosso jornal recebeu
uma denúncia sobre o desca-
so da prefeitura em relação
ao lixo depositado na esqui-
na das ruas Paschoalino Na-
tale e Rosimeire Pereira, no
bairro Santo Antônio. Uma
Isso que é a verdadeira poluição visual
A prefeitura cobra por um serviço que não é prestado
moradora denunciou, que o
lixo é colocado ali sob orien-
tação da Prefeitura, já que o
caminhão de lixo não passa
na rua Paschoalino Natale,
mas na conta de água, a taxa
de limpeza urbana é cobra-
da, apesar do serviço não
ser prestado corretamente.
➮ Costa foi procurado pela
A senhora que nos pro-
curou disse que esteve pes-
soalmente com Toninho
Costa, e que ele disse que
não compensa capinar o
mato que tomou conta do
lugar, porque com as chuvas
o mato cresce rapidamente,
exatamente no local onde os
moradores foram orientados
a colocar o lixo. Mas o pro-
blema não é só o mato, e sim
o lixo que se encontra espa-
lhado no local, e assim que
a prefeitura limpá-lo, eu me
comprometo a construir a
calçada, e a comunidade lo-
cal irá instalar um suporte
apropriado para que o lixo
ali colocado não seja reme-
xido por cães, disse a mora-
dora.
O secretário Toninho
nossa reportagem, marcou
hora, mas como sempre
aconteceu, não apareceu

Alencar é empossado
corretamente para falar sobre o assunto.

no CRC/MG Leishmaniose mata

três em Minas
O contabilista Alencar Pereira da
Costa, atual secretário adjunto de Edu-
cação, a partir do dia primeiro de feve-
reiro passará a integrar o grupo de con- Depois de 14 dias inter- foi causada pela doença que, cidade que há muitos anos é
selheiros efetivos do Conselho Regio- nado em Belo Horizonte, o no homem, afeta o baço e o afetada pela doença. No ano
nal de Contabilidade de Minas Gerais. motorista Edson Evangelis- fígado e leva à anemia pro- passado, foram 220 casos
A posse acontecerá às 19:30hs do dia ta Martins, 32, morreu na gressiva. A outra morte, re- em todo o Estado, com 11
primeiro de fevereiro, no auditório do tarde de segunda-feira (28/ gistrada há alguns dias, mortes.
Tribunal de Contas de Minas Gerais, 01), em decorrência de in- ocorreu em Montes Claros,
em Belo Horizonte. fecção generalizada causada no norte de Minas Gerais, Fonte: Folha de S. Paulo
A chapa à qual Alencar pertence pela leishmaniose e se tor-
venceu as eleições havidas em novem- nou a terceira vítima confir-
bro, com frente de mais de 1000 votos Errata
mada da doença, este ano,
sobre a opositora, que se encontrava no em Minas Gerais. As autori- O operário morto em acidente, envolvendo um caminhão e o trem
poder há mais de 15 anos. dades sanitárias da capital de ferro, não estava na carroceria como foi dito na edição 258, na
O mandato de Alencar se estende- mineira confirmaram tam- matéria intitulada como “Relembrando acidente anterior”, e sim na
rá até o ano 2005 e ele, há 23 anos, atua bém que a morte do médico cabina do caminhão. Ele foi atingido pela madeira quando tentava
como Delegado do Conselho nesta re- Walter Lemos Júnior, 30, pular para fugir do trem.
gião. ocorrida na noite de sábado,
10 NOVA IMPRENSA Formiga - 30 de janeiro de 2002

Tubulação do SAAE: estouros semanais

Praticamente, toda sema-
na, a Rua Ramiro Correa,
nas proximidades do Poliva-
lente, recebe a visita do pes-
soal do SAAE. O problema
que se repete, há meses, é
sempre o mesmo. Rompi- Talvez, investindo um de despesas com uma sim- vez possa até ser reaprovei-
mento na tubulação. Será pouquinho mais, ao longo ples troca de um trecho da tada em outro local, onde a
que não há uma forma me- de poucos meses se acabe rede que, aliás, se retirada demanda e a pressão sejam
nos onerosa para o povo de com esta verdadeira fábrica com o devido cuidado, tal- menores.
conduzir os destinos daque-
la repartição? Que ela é lu-
crativa, todos sabemos, mas
que o desperdício de mão-
de-obra neste e em muitos
outros casos é patente, isto é.

Funcionários aqui
trabalhando, outros mais
adiante aguardam o
caminhão, novinho, à
disposição. Quem sabe se
investirmos menos em
veículos e mais na tubulação
a coisa se torne mais
econômica?

UTILIDADE PÚBLICA

Eletrificação Rural: Inscreva-se!

PROGRAMA DE ELETRIFICAÇÃO RURAL – LUMIAR

A Cemig informa que já se encontra aberto o cadastramento para o Programa de

Eletrificação Rural - Lumiar. Calçamento avisa: há algo errado aqui por baixo
Este programa visa atender a todas as propriedades situadas na área rural que ainda
não possuem energia elétrica.
O cadastramento será de duas formas:
Pequeno Produtor Rural: (PPR) transformador de 5kva.
Produtor Rural: (PRT) transformador igual ou maior que 10kva.
Para o Pequeno Produtor Rural o valor da obra poderá ser negociado em até 24 me-
ses.
Para o produtor Rural Típico o valor da obra poderá ser negociado em até 36 meses.
O cadastramento poderá ser feito na EMATER ou na Secretaria Municipal de Fomento.

Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG

Formiga - 30 de janeiro de 2002
Polícia prende traficante Mais uma
durante “operação fronteira” economia que
Quando realizava opera-
custa caro!
ção fronteira na rodovia
MG-050, na altura do anti-
go trevo para Arcos, a Polí-
cia Militar ao parar o ônibus
da empresa Santa Fé, que faz
a linha BH/Formiga, surpre-
endeu o Sr. Vilmar Ribeiro
da Silva, 29, borracheiro,
residente à Av. Nossa Se-
nhora da Mercês, 162, no
Rosário, que retornava de
Divinópolis, trazendo apro-
ximadamente 500 gramas de
maconha. Ao perceber que o
ônibus estava sendo aborda-
do, o traficante jogou o en-
torpecente debaixo das pol-
tronas e tentou fugir, sendo
apanhado após se embre-
nhar no mato.
Os policiais encontraram
o entorpecente e, após perse-
guição a pé, efetuaram a pri-
são em flagrante, e o trafi-
cante foi recolhido à delega-
Sujeira na lagoa do Petito
Nosso jornal recebeu
uma denúncia de uma mora-
dora, que não quis se iden-
tificar, dizendo que alguns
freqüentadores da Lagoa do
Petito, localizada entre os
bairros da Vagem Grande e
Novo Santo Antônio, esta-
vam utilizando o local para
fazerem o uso de drogas e
deixando o lugar bastante
sujo. Nossa reportagem es-
teve no local e encontrou ali
muita sujeira, garrafas tipo
pet, sacolas plásticas, rou-
pas, isqueiros e até seringas
descartáveis, resultado de
piqueniques e “festinhas”
dos banhistas, que nessa
época de férias têm seu nú-
mero elevado.
Não adianta querer apu-
rar os responsáveis, mas fica
Garoto utiliza as
garrafas tipo pet,
deixadas na
lagoa, como bóia
cia de polícia.
O Cabo Carlos acabou se
ferindo na mão durante a
perseguição pelo matagal,
Vilmar, conhecido como “Dequinha”, é preso em flagrante pela Polícia Militar com
Sujeira deixada por freqüentadores da Lagoa do Petito
aqui o alerta para a polícia
para que dê mais atenção ao
local, à secretaria de meio
ambiente e aos principais in-
teressados. Se o local é pú-
NOVA IMPRENSA
sendo encaminhado ao
Pronto Socorro e depois li-
berado.
Participaram da operação
aproximadamente 500 gramas de maconha
blico, que se exija dos ba-
nhistas o mínimo de decoro
e atendimento às normas de
conduta no que foca a pre-
servação ambiental, reco-
11
fronteira os seguintes polici-
ais: Sgt. Mendonça, Cb. Car-
los Alberto e os soldados
Ronilson, Kelson e Enio.
Segundo informações ta uma quantidade enor-
da CEMIG, a cidade de me de postes de ilumina-
Formiga, conforme soli- ção pública, onde a lu-
citação de seu prefeito, minosidade de uma lâm-
será das últimas desta re- pada se choca com a da
gião a ter restabelecida a vizinha (sempre a menos
ligação da iluminação de 3 metros de distância)
pública desligada em em todos os sentidos. Se
função do racionamento. não houve erro de proje-
O Agente de Negóci- to no número de postes
os da Cemig, Luis Antô- ali colocados, certamen-
nio Teixeira, disse que te, houve no dimensio-
Juarez pediu-lhe que as namento da capacidade
ligações nesta cidade das lâmpadas ali instala-
fossem postergadas, de das.
vez que o município não Conhecida como a
disporá de recursos para “praça do amarelão” se-
pagar tais serviços. gundo alguns moradores
Não deixa de ser es- da região, ela serve de
tranha tal afirmativa, ponto de referência para
pois mais de 90% das os satélites que estão em
contas apresentadas pela órbita terrestre e igual-
CEMIG, apesar da in- mente para os pilotos de
constitucionalidade, vôos internacionais que
continuam cobrando a passam por esta rota.
famigerada taxa de ilu- Enquanto lá sobra
minação pública. iluminação, em diversos
Também a “Praça dos outros pontos e logra-
Batatas” no alto da Rua douros públicos, os as-
Goiás, apesar de ser qua- saltos e outras formas de
se vertical e não dispor malandragem se repro-
de área considerável duzem nas sombras da
para lazer, foi construída “miséria governamen-
recentemente e apresen- tal”.
lhendo lixo por eles ali pro-
duzidos, trazendo-o de vol-
ta para a cidade, onde este
será encaminhado ao aterro
sanitário da prefeitura.
12
Terra de ninguém!
Prefeitura fornece alvará, Polícia não
é avisada e população é atormentada!
Hoteleiros e moradores
das proximidades da Praça
Ferreira Pires, ao que pare-
ce, se cansaram de tentar
pelas vias normais resolver
o problema de abuso no que
toca ao não cumprimento
daquela que é conhecida
como “Lei do Silêncio”.
Veículos, segundo al-
guns, verdadeiros “trios elé-
tricos” são estacionados ao
longo da praça, e cada um, a
seu gosto, faz a demonstra-
ção de potência de suas apa-
relhagens, fazendo rodar as
músicas de suas preferênci-
as que variam do “brega” ao
“funk”.
No último domingo,
houve ali uma festa que, se-
gundo apuramos junto à Po-
lícia Militar e à própria Pre-
feitura, nem alvará possuía.
Segundo alguns morado-
res, a Polícia Militar, aciona-
da, só pode atender ao cha-
mado cerca de 60 minutos
mais tarde, de vez que sua
única viatura de plantão esta-
va empenhada em outra mis-
são. Ao chegar, estacionou
em frente à Escola Normal,
com as luminárias de alerta
acesas, e quando os policiais
se deslocaram para o ponto
onde se originava o barulho,
o volume foi abaixado e os
decibéis controlados.
Asfalto: Licitação sub judice
As obras de pavimenta-
ção asfáltica, que o governo
do Estado de Minas Gerais
faria em parceria com a Pre-
feitura, continuam sem data
definida para seu início.
Desta feita, por ordem
judicial, que determinou
através de liminar que o
município não procedesse a
assinatura do contrato de
obra com a “pseudovence-
dora”, atendendo pedido da
O que diz a
Prefeitura:
A princípio, ninguém no
setor competente soube in-
formar se a promoção era
particular ou pública, mas,
segundo o secretário adjun-
to Fernando Castro, respon-
sável pela expedição de al-
varás, houve sim o requeri-
mento de um alvará, solici-
tado em nome de Márcio
Lúcio de Oliveira, residen-
te à Rua Cristóvão Colom-
bo 04, no qual se informa-
va que a promoção seria de
responsabilidade dos co-
merciantes, donos de bares
estabelecidos na referida
praça, com o apoio da Rá-
dio Líder FM.
Mais tarde, o funcionário
municipal Alcivander, cum-
prindo ordens do secretário,
ligou à redação informando
que o dito requerimento es-
tava datado de 24/01, e
questionado sobre o número
e a data de expedição afir-
mou que a liberação aconte-
ceu no mesmo dia do pedi-
do.
O que diz a PM
O capitão Batista, ouvido
pela reportagem, nos infor-
mou que a PM na cidade está
trabalhando sob o regime de
demanda reprimida, ou seja:
Unibase.
A primeira colocada,
Unibase Engenharia e Pa-
vimentação, empresa de
Betim/MG, apresentou pro-
posta no valor de R$
183.033.60, e a segunda co-
locada, Pavidez Engenha-
ria Ltda, da cidade de Mu-
zambinho/MG, embora
houvesse apresentado pro-
posta no valor de R$
275.790,00, acabou levan-
NOVA IMPRENSA
para cada viatura disponível,
existem dois ou mais chama-
dos, e a ordem é dar priori-
dade ao que se imagina que
traga maior perigo para a
questão de segurança da po-
pulação. Entre uma ameaça
e uma reclamação de exces-
so de ruído ou outro tipo de
importunação, a ameaça
será verificada em primeiro
lugar.
“Posso lhe garantir que a
PM não foi comunicada pelo
município sobre a realização
de qualquer evento público
naquele local, dia e hora. E,
mais ainda, nenhum promo-
tor de eventos, seja empresa
ou particular, igualmente
nos comunicou sobre tal re-
alização”.
Assim, fica difícil con-
trolar...
Rádio Líder na Praça
Informados de que o
evento denominou-se Rádio
Líder na Praça, e que a apa-
relhagem de som alugada foi
paga mediante recursos arre-
cadados junto aos próprios
comerciantes locais, entra-
mos em contato com o Sr.
Maurílio Arantes, diretor da
Rádio Líder, que assim se
expressou: “Nós apenas re-
transmitimos o evento for-
necendo a programação
do a melhor, o que, como
dito anteriormente, ocasio-
nou a ação na Justiça.
Segundo o chefe de ga-
binete do Prefeito da Toma-
da de Preços, participaram
7 empresas. Algumas foram
desclassificadas por atraso
na entrega das propostas e
outras foram inabilitadas
por descumprimento de ou-
tras exigências do edital.
A Unibase, embora
houvesse apresentado o
preço em mais de 50% infe-
musical. Ao que fiquei sa-
bendo, o alvará foi requeri-
do pelo Sr. Marinho da Hon-
da que, com a ajuda de al-
guns outros comerciantes do
local, deve ter pago o custo
da energia e da aparelhagem
de som.
Nota da redação:
É óbvio que nossa juven-
tude precisa de pontos para
se reunir, divertir-se, come-
morar, trocar idéias e até
rior ao da segunda coloca-
da, cotou a tonelada de bri-
ta graduada a R$ 1,50, o
que é incompatível com os
preços de mercado, segun-
do entendeu a comissão de
licitação.
Mais tarde, teria alega-
do, através de seu corpo
técnico, que utilizaria refu-
go de brita (munha), o que,
para o Dr. Benjamim Belo,
está em desacordo com o
previsto no convênio com o
Estado.
Formiga - 30 de janeiro de 2002
promover suas atividades
festivas como gritos pré-car-
navalescos, gincanas e ou-
tros eventos.
Entretanto, é preciso que
a municipalidade determine
os locais apropriados para a
realização de tais eventos, e
todos reconhecemos: a cida-
de dispõe de um bom núme-
ro deles, nos quais o menor
número de habitantes, seja
importunado.
Talvez, tais locais não
Benjamim acredita que
o melhor agora é, de acor-
do com a Lei, o município
rever seus próprios atos,
anulando todo o processo e
procedendo a nova licita-
ção. Assim, a Liminar que
determina a suspensão de
assinatura do contrato, per-
deria sua eficácia, pois a
ação cautelar ficaria sem
objeto.
O convênio com a Se-
cretaria de Transportes e
Obras Públicas prevê o as-
faltamento de 15.980 m2, e
a tomada de preços foi aber-
ta em 22/11/2001.
A ata contém alguns ví-
cios, de vez que não foi as-
sinada por alguns dos com-
ponentes da comissão de li-
citação.
Após a nova licitação,
segundo fomos informados,
uma vez homologado o ato,
o prazo de execução dos
serviços deverá se estender
por 90 dias, o que nos faz
venham de encontro aos in-
teresses de alguns comerci-
antes, mas aí há que se pre-
valecer o bom senso e o in-
teresse da população, não o
individual ou de grupos.
Também não nos parece
admissível que eventos des-
ta natureza não sejam por
antecipação comunicados à
Polícia, a quem em última
análise cabe a guarda de
nossos direitos individuais e
coletivos.
Praça Ferreira Pires
crer que as inaugurações, se
houverem, poderão esbar-
rar com a imposição da lei
eleitoral, que as proíbe em
determinado prazo antes
das eleições.
Se isto vier a ocorrer, o
candidato a deputado fede-
ral, Mauro Lopes, que se-
gundo o prefeito que o
apoia foi a principal cunha
para a obtenção do convê-
nio/verba, estaria eleitoral-
mente prejudicado.
Deputado Federal
Mauro Lopes
Formiga - 30 de janeiro de 2002
Prefeitura corta
ajuda a adolescente
tetraplégico
O adolescente L.C.F.S.,
16, teve a ajuda que recebia
da prefeitura cortada. Se-
gundo a mãe do garoto, Tel-
ma Aparecida de Carvalho,
dona de casa, essa ajuda era
de, além de medicamentos,
alimentos próprios para a
alimentação dele, que é fei-
ta por sonda. Nos disse ain-
da que foi procurar a assis-
tente social Arlene Araújo
de Carvalho, que lhe disse
que o menino está gordo e
não precisa dos alimentos
especiais que a prefeitura
estava fornecendo, e que a
ajuda dada ao garoto daria
para comprar mais de cin-
qüenta cestas básicas por
mês, Telma é dona de casa e
seu marido tem uma renda
mensal de R$ 400,00 e paga
um aluguel de R$ 180,00, o
que sobra é para as outras
despesas da casa, não dando
para comprar os medica-
mentos e os alimentos espe-
ciais do garoto, que também
necessita de fraldas descar-
táveis.
Nossa reportagem procu-
rou a assistente social Arle-
ne Araújo de Carvalho, que
nos disse que a ajuda não foi
cortada totalmente, e que os
alimentos especiais do garo-
to eram porque ele estava se
alimentando através de son-
da, e que essa dieta não é
mais recomendada para ele,
segundo ela. Disse também
que este caso não é o único
de paralisia cerebral aqui em
Formiga, e que existem ca-
sos de famílias que precisam
mais da ajuda da prefeitura.
Telma disse que Secreta-
ria de Assistência Social está
exigindo o laudo confirman-
do que o adolescente preci-
sa de uma alimentação espe-
cial, para que ela possa rece-
ber a ajuda, sendo que a con-
sulta do garoto está marca-
da para o dia 26 de março,
em BH, no hospital Sarah
Kubitschek. Até lá, ele vai
comer o que? “Acredito eu
que ele já possa comer os
outros alimentos” respondeu
a assistente social, que mos-
trou uma lista citando os
gastos com o adolescente,
não deixando que a lista fos-
se publicada, e o gasto total
segundo a lista, girava em
torno de R$ 1.200,00 anuais.
NOVA IMPRENSA
O Brasil é o país do futuro?
EMERGÊNCIA
FREDERICO AUGUSTO SALAZAR
dicosalazar@novaimprensa.inf.br
Está chegando a hora
de escolher mais uma vez
os nossos governantes:
Presidente, Governador,
Senador e Deputados Fe-
derais e Estaduais. As jo-
gadas políticas já estão
em andamento e com elas
as promessas e presenti-
nhos que hoje substituem
o par de botinas de um
“pé só”.
Por isso, fique de olho
nos bastidores, os candi-
datos irão usar de todas
as artimanhas para sedu-
zi-lo, e lembre-se: os
chavões dos políticos são
os mesmos, há muitos
anos.
Vamos renovar nossos
governantes, de maneira
que arranquemos dos
“coronéis” o poder, tra-
zendo desenvolvimento,
empregos, segurança,
saúde e educação digna
de uma nação da impor-
tância deste Brasil.
Chega de políticos,
precisamos agora de líde-
res para nos guiar a um fu-
turo próspero, para que a
frase “...o Brasil é o país
do futuro” se torne reali-
dade.
Aos poucos, vamos
melhorando, mas ainda
falta muito para que a mai-
oria da população excluí-
da, e facilmente enganada,
esteja preparada para es-
colher nossos governan-
tes.
Vivemos numa demo-
cracia. Portanto, devemos
cobrar de nossos represen-
tantes que seus interesses
políticos sejam deixados
de lado.
O importante é que os
jovens de hoje se preocu-
pem mais com política, ao
invés de ficarem preocu-
pados com festas. Essa ju-
ventude está com a faca e
o queijo na mão e sequer
sabe que, na época da di-
tadura, quando alguém se
manifestava, era duramen-
te reprimido, mas mesmo
assim gritava por seus di-
reitos. E, graças a isto,
hoje temos liberdade de
expressão. Aproveitemos!
13
“Boca no
trombone!”
De vez em
quando aparece
um ou mais
oportunista cla-
mando a juventu-
de, mas geralmen-
te não passa de mais
um político, igualzinho
a todos os que conhece- Ano de eleições e de
mos. Exemplos assim tam- copa do mundo é mais
bém não faltam aqui em que perfeito para que a
Formiga. politicagem seja coloca-
Esses governantes de- da em prática.
pendem de uma população Abra os olhos, saiba
ignorante, que se preocu- votar para não se arre-
pe mais com futebol e car- pender depois. Olhe para
naval, deixando de lado os trás, reconheça o quanto
verdadeiros interesses de erramos na escolha de
uma nação soberana. O fu- nossos representantes.
tebol vai de mal a pior, Desta vez, façamos um
deixando ainda mais frus- esforço. Quem sabe erra-
trado o nosso povo. mos menos?
14 NOVA IMPRENSA Formiga - 30 de janeiro de 2002

No rastro do e-mail O Poder da Crença!

INFORMÁTICA
CÉSAR A. S. LIMA
cesar@fuom.br
Quase toda a
correspondência
eletrônica pode levar
até o autor da
mensagem
Utilizar o correio eletrô-
nico para mandar mensa-
gens com ameaças ou fazer
brincadeiras de gosto duvi-
doso pode terminar muito
mal. Há poucos dias, a Polí-
cia Federal prendeu o sus-
peito de ser o autor das men-
sagens com ameaças envia-
das a políticos do Partido
dos Trabalhadores de várias
regiões do país. Os e-mails,
emitidos pela suposta Forças
Armadas Revolucionária
Brasileiras (Farb), foram
rastreados até chegar a ori-
gem. A tarefa, complicada a
usuários domésticos, é co-
mum em provedores, e pos-
sível porque os computado-
res com acesso à Internet
têm um número de registro.
A dificuldade, às vezes, é
identificar o autor, pois má-
quinas como as de ciberca-
fés, por exemplo, são usadas
por mais de uma pessoa.
Cada mensagem deixa
um rastro, não tem como
escapar. É só uma questão
de ter acesso às informações
dos provedores por onde a
mensagem passou.
Ao receber uma ameaça
ou um e-mail inconveniente
(propagandas e pornografia
são os campeões), é aconse-
lhado que se reenvie a men-
sagem para o provedor. Nela
estão as informações neces-
sárias para encontrar o re-
metente original – o segredo
está no cabeçalho oculto.
Toda a mensagem, ao ser
enviada de um lugar para
outro, deixa registrado no
cabeçalho o endereço IP dos
computadores por onde pas-
sou. IP é a abreviatura de
Internet Protocol, um tipo de
código de registro com o
qual o computador se inscre-
ve na rede mundial de com-
putadores. Os programas de
e-mail têm uma opção que
mostra todos os cabeçalhos,
com os endereços IP por
onde a mensagem passou.
O problema, então, é
descobrir de quem são os
endereços. Ligar as pessoas
a estes números exige mais
do que conhecimento em
informática.
A maior dificuldade é
conseguir autorização judi-
cial para rastrear os e-mails
de alguém, pois isto é que-
brar o sigilo das pessoas. Os
juízes precisam de um bom
motivo para permitir isso.
No ano passado, o núme-
ro de rastreamentos feitos
pelo setor de crimes por
computador do Instituto
Nacional de Criminalística,
ligado à Polícia Federal,
chegou próximo a mil, a
maior parte com denúncias
de pornografia infantil. Infe-
lizmente, não existe uma le-
gislação específica para a
Internet no país. As penas
são aplicadas seguindo uma
analogia com os crimes nor-
mais. Uma ameaça, por
exemplo, é o mesmo crime,
sendo ela mandada por car-
ta, fax ou e-mail.
Encontrar a origem da
mensagem é mais complica-
do quando o e-mail vem pe-
los sites de endereço gratui-
to, como o Hotmail e o
Yahoo!. Normalmente, as
mensagens são escritas na
página desses serviços na
Internet, o que deixa apenas
o endereço do servidor que
recebeu – no caso, dessas
empresas. Nesses casos, os
especialistas costumam cru-
zar dados como a hora do
acesso e o endereço IP com
informações das companhi-
as telefônicas.
Um recurso de quem re-
almente não quer ser identi-
ficado é tentar esconder seu
endereço IP com uma técni-
ca chamada IP Spoofing.
Consiste em informar ao
servidor de e-mail, hospeda-
do no provedor de acesso,
outro número como sendo o
IP. Isso normalmente é feito
por hackers, mas não é infa-
lível.
Especialistas podem fa-
zer quase tudo para encon-
trar a origem do e-mail.
DR. ÔMAR SOUKI
www.souki.com.br
A SOLUÇÃO OTIMISTA
Denis Waitley, no livro Impé-
rios da Mente (Editora Campus)
ilustra, de forma dramática, como
uma crença se transforma em re-
alidade:
“Nick, um funcionário da es-
trada de ferro, era forte e saudá-
vel, se dava bem com os colegas,
mas era extremamente pessimis-
ta. Temia sempre o pior.
Um dia de verão as equipes
foram notificadas de que poderi-
am sair uma hora mais cedo para
comemorar o aniversário do su-
pervisor. Quando os colegas dei-
xaram a área, Nick, o notório pre-
ocupado, ficou acidentalmente
trancado dentro de um vagão de
refrigeração que estava isolado
dos outros, pois estava sendo
Contribuintes se surpreendem com
o aumento da Contribuição Social
DANIEL FONSECA COSTA *
contal@netfor.com.br
Os contribuintes brasi-
leiros, mais uma vez, se
surpreenderam com o go-
verno. Na edição da Medi-
da Provisória 22, de 08 de
janeiro de 2002, o executi-
vo corrigiu a tabela do IR
(Imposto de Renda) em
17,5%, mas, em contra par-
tida, majorou a base de cál-
culo da Contribuição Soci-
al de 12% para 32%, para
as empresas prestadoras de
serviços.
O aumento da Contri-
consertado.
Ele entrou em pânico. Gritou
até ficar rouco, bateu na porta até
ficar com os punhos ensangüenta-
dos. O barulho, se alguém ouviu, foi
confundido com o de um
playground próximo ou com o mo-
vimento de outros trens que passa-
vam por trás do pátio.
Nick, com seu pessimismo
usual, pensou que a temperatura
no carro era 18 graus negativos.
Talvez tenha raciocinado ‘se não
sair daqui, morrerei congelado’. En-
controu uma caixa de papelão onde
escreveu, trêmulo de frio, uma
mensagem para a mulher e a famí-
lia: ‘Tão frio, meu corpo está fican-
do dormente. Se eu conseguir dor-
mir. Estas podem ser minhas últi-
mas palavras’.
Na manhã seguinte, a equipe
abriu as pesadas portas do vagão
e encontrou o corpo de Nick. Uma
não ocorreu com o aumen-
to de 17,5% da tabela do
IR, pois a mesma está sem
correção há cinco anos. E
sem falar no risco do au-
mento da sonegação e
omissão de receita.
A Receita Federal en-
cerrou o ano de 2001 com
uma arrecadação de R$
196,75 bilhões, resultando
em 11,28% superior à de
2000. Para 2002 a Lei Or-
çamentária estima uma re-
ceita de R$ 210 bilhões,
com um acréscimo de
15,38% superior a 2001.
Segundo a MP, o au-
mento da CSLL (Contri-
buição Social sobre o Lu-
autópsia revelou: morte por con-
gelamento. Mas a unidade de re-
frigeração do carro não estava
funcionando. A temperatura lá
dentro era de cerca de 16 graus
positivos e havia bastante venti-
lação. O medo de Nick transfor-
mou-se em uma profecia auto-re-
alizável”.
Uma vez que você acredita
em algo, seja para o bem ou para
o mal, sua crença tende a se ma-
nifestar. Uma crença, uma vez
instalada, busca comprovação.
Tenha coragem e acredite na
sua capacidade de realização, no
sucesso de seus empreendimen-
tos, na sua harmonia familiar e na
sua saúde. Enfim, tenha coragem
e acredite em seu você!
Ofereça de presente o livro A
Solução Otimista: www.souki.
com.br / 0800 30 09 30
Medida Provisória 22 de-
verão se preparar e fazer
um planejamento para
2002. De acordo com os
tributaristas várias entida-
des já estão questionando
na justiça o aumento abusi-
vo da CSLL com os se-
guintes argumentos: a me-
dida Provisória não pode
disciplinar matéria ineren-
te à Lei Complementar; a
majoração da base de cál-
culo da CSLL infringe o
princípio constitucional da
isonomia, entre outros.
É valido esclarecer que
o aumento ocorrido não foi
na alíquota da CSLL, que
continua sendo 9% e, sim,

A beleza humana,
buição Social tem sido pal- cro Líquido) vigorará a na base de cálculo, por isso
co de grandes discussões partir de 1º de maio de as empresas que serão afe-
em todo o país. O governo 2002 e a correção da tabe- tadas são aquelas optantes

símbolo da
arte grega
Os gregos representavam
o corpo humano como sím-
bolo da beleza. O corpo ti-
nha que ter um padrão de
beleza único e perfeito, ja-
mais era mostrado as formas
irregulares, tudo tinha que
está dentro de medidas exa-
tas. Eles criaram uma medi-
da chamada Cânone, onde
um corpo tinha que ter sete
x e 1/2 o tamanho da cabe-
ça. Era à busca de um corpo
que deveria ser perfeito e
harmônico, para poder abri-
gar a alma.
Os gregos introduziram
o nu na arte, através das es-
Apoxiomeno de Lisipo
culturas em mármore bran-
co embelezado com pintura
encáustica (uma mistura de
pigmento em pó e cera quen-
te) que era aplicada aos
olhos, cabelos, lábios e
unhas das figuras. Outra
inovação na escultura foi o
contrapposto, princípio
onde o peso do corpo se
apóia numa das pernas e o
corpo segue esse alinhamen-
to, dando a ilusão que a figu-
ra esta em movimento.
...continua
vem defendendo a MP
(Medida Provisória) 22,
com o discurso de que, se-
gundo a Lei de Responsa-
bilidade Fiscal, a renúncia
fiscal (aumento da tabela
do IR) não poderia ocorrer
sem a devida compensação
de receita tributária (au-
mento da Contribuição So-
cial). Por outro lado, o con-
gresso e os contribuintes
vêm condenando a MP 22
por não concordarem com
a posição do governo,
achando abusivo o aumen-
to de 166,67%, diante dos
recordes de arrecadação
apresentados pela Receita
Federal desde 1995. Os
opositores à MP discor-
dam, também, do argumen-
to do executivo, uma vez
que a Lei de Responsabili-
dade Fiscal trata a renúncia
fiscal como sendo uma
isenção ou um benefício
fiscal dado pelo governo
aos contribuintes, o que
la do IR a partir de 1º de pelo Lucro Presumido ou
janeiro de 2002. as que pagam por estimati-
Diante desta surpresa, va. Na prática a mudança
as empresas afetadas pela seria o seguinte:
É extremamente importante que as empresas lesadas
pela MP 22 façam um bom planejamento tributário para
2002, verificando a viabilidade de opção pelo Lucro Real
que não foi afetado pela MP 22, uma vez que a alíquota
da CSLL (9%) incide diretamente sobre o Lucro Líqui-
do Ajustado das empresas.
Diante do exposto, fica claro que a sede de arrecada-
ção do governo federal faz com que o contribuinte, mais
uma vez, saia perdendo, principalmente, as empresas
prestadoras de serviços que são fontes indiscutíveis de
renda e emprego em todo o Brasil e se sentiram totalmente
prejudicadas com a publicação da MP 22.
*Contador, Pós-Graduado em Auditoria Externa pela UFMG,
Sócio Diretor da CONTAL – Consultoria Contábil.
Formiga - 30 de janeiro de 2002
Mudanças e Transformações, na
busca do Bem Viver
MUSICOTERAPIA
ELIZABETH SILVEIRA CASTRO
BAPTISTA DE SOUZA
A Musicoterapia vem
conquistando a credibilida-
de e a sua inserção entre
outras formas de tratamento,
graças à cientificidade de
seus princípios, de suas for-
mas de atuação e aos resul-
tados eficazes (testados e
comprovados por pesquisas
constantes) obtidos rapida-
mente pelos profissionais
que dela se utilizam. Já é
comum vê-la expondo seus
conceitos em publicações
científicas da maior credibi-
lidade no mundo. Ao públi-
co em geral, vem a explana-
ção, através das revistas,
pela TV, via Internet, pelos
jornais, enfim, Musicotera-
pia è “matéria da hora”...
Várias pessoas me abor-
dam, para contar-me do que
escutaram, viram ou leram a
respeito. Chegam a trazer-
me recortes de jornais, de
revistas, contendo reporta-
gens interessantes e elucida-
tivas, encantadas que estão
diante da comprovação, por
outros veículos da mídia, de
O Anjo Rebelde
As vozes do mundo
VITÉLIO MARCOS BRUSTOLIN
vitelio@globo.com
Capítulo 36
O mendigo respirou
profundamente. Depois fe-
chou os olhos, relaxou todo
o corpo e aguçou os ouvi-
dos. A experiência de ter se
passado por meio-surdo
havia lhe deixado intriga-
do. As pessoas pareciam
deixar de lado todo cuida-
do que possuíam ao utiliza-
rem palavras de puro des-
prezo, quando falavam so-
bre alguém que não pode-
ria as ouvir. Joel estava
imaginando o que teriam
feito caso ele houvesse se
passado por cego ou porta-
dor de alguma outra defici-
ência física. Neste momen-
to, porém, seu raciocínio
foi automaticamente desvi-
ado para outra direção: os
sons.
No estado de concen-
tração em que se encontra-
va, o anjo ouviu sons que
muitos dos conceitos que,
nos últimos quatro anos,
vêm sendo divulgados por
esta coluna. Isto deve-se,
também, ao olhar avançado
do jornalista Paulo Coelho,
julgou interessante a minha
participação no então “Ga-
zeta do Oeste”, apesar do
quase ineditismo dos tema
relacionados à Musicotera-
pia, naquela época... por
isso, alegra-me ser pioneira,
junto com esse jornal, hoje
transformado em “Nova
Imprensa”. Gratifica-me so-
bremaneira expor assuntos
relacionados à Música, sob
a ótica terapêutica, transcen-
dendo o seu aspecto mera-
mente estético e artístico,
quando, na prática, percebo
a veracidade daquilo que
divulgo. Especialmente,
porque o faço para leitores
amigos, conhecidos, aqueles
que vêm seguindo minha
vida pessoal e profissional
desde os primeiros passos e
que, por sua resposta, incen-
tivam meus próximos proje-
tos. Parece-me que, ao es-
crever aqui, a cada semana,
estou-me dirigindo especial-
mente a cada um desses lei-
tores. E há os anônimos tam-
até então nunca havia perce-
bido. Primeiro ouviu os ho-
mens que trabalhavam na
construção do Templo. Ape-
sar das rochas terem sido
preparadas nas pedreiras,
para que durante a constru-
ção não houvesse o barulho
de martelos, machados ou
qualquer outra ferramenta,
podia-se ouvir ordens inces-
santes, somente intercaladas
por batidas de martelos
ágeis, utilizados pelos pe-
dreiros para encaixar as pe-
ças. Depois Joel percebeu os
gemidos de alguns escravos
que empurravam as gigan-
tescas pedras até o local da
construção.
O mendigo se esforçou
um pouco mais, conseguin-
do ouvir, ao longe, o trote
dos jumentos utilizados pe-
los comerciantes no trans-
porte de cargas pesadas. Ali
perto, na feira, os gritos
prosseguiam, com ofertas
que iam desde mantos púr-
puros até legumes baratos.
Mas não era aquilo que
NOVA IMPRENSA
bém, aqueles dos quais des-
conheço as feições, as rea-
ções, a inteireza de objeti-
vos. Só sei que se interessam
pela Musicoterapia, tal qual
eu mesma. Isto já os faz
cúmplices de minha escrita
semanal... Pelo respeito que
devo também a estes últi-
mos, venho procurando
aprofundar-me, cada dia
mais, no estudo, na pesqui-
sa e na divulgação!
Nesses últimos anos, te-
mos sentido a veracidade de
muitos de nossos princípios
musicoterapêuticos. Vemos
acontecerem, constantemen-
te, as possibilidades de tra-
balhos conjuntos, percebe-
mos áreas científicas afins
somarem esforços junto co-
nosco, seja na esfera peda-
gógica, médica, de assistên-
cia social, observamos o ali-
nhamento dos conceitos so-
mar-se ao já estruturado, ge-
rando um rumo novo! Esta-
mos todos crescendo. Há
uma cumplicidade implícita
entre todos nós, que lidamos
com o bem viver do ser hu-
mano, na busca de novos
rumos e novas soluções,
nesta escalada que a todos
faz crescer. E subir! E, cada
ele tentava ouvir. Concen-
trou-se novamente, e de-
pois de algumas tentativas
frustradas, pela primeira
vez, em meio à agitação
das ruas, conseguiu notar o
canto dos pássaros. Eram
muitos, e de melodias tão
variadas que ele nem con-
seguia identificar suas es-
pécies.
O sol estava se pondo. O
mendigo inspirou todo o ar
que seus pulmões poderiam
reter, soltando pouco a pou-
co, enquanto seu corpo se
arrepiava diante de algo
cuja simplicidade o deixava
estarrecido: era a brisa da
tarde. Joel nunca tinha ou-
vido a voz daquela brisa.
Nem tinha conseguido per-
ceber, até então, o quanto
era bom poder ouvi-la.
“Wang tinha razão”, pen-
sou. “Temos que ouvir a
todos, principalmente ao
mundo, pois talvez a natu-
reza nos revele as maiores
lições que poderemos
aprender nesta vida.”
vez mais alto, podemos en-
xergar melhor e com mais
inteireza, o panorama do
complexo Som-Ser Huma-
no.
Aliás, a observação de
que “sentir junto” gera cum-
plicidade é, por sua própria
natureza, bastante terapêuti-
ca e implica em objetivos
semelhantes, visando resul-
tados idem... É bem assim
que a gente vem trabalhan-
do, lado a lado com quem
nos procura, observando e
seguindo seu ritmo e sua li-
nha de pensamentos e ações.
Obedecemos a emoções e
impulsos, orientando-os,
Fragmentos Temporais
O MELHOR DE
“FORMIGA E
SEUS CAUSOS”
MARCO AURÉLIO GOMES
VEADO
marcoaureliogv@ig.com.br
No outro planeta
Parte 1
O que Márcio dissera para
Michel fora cumprido, ou seja, ele
voltou ao seu mundo, mas de
nada lembrava. Portanto, nem
pôde contar sua “proeza” aos
seus amigos Fernando e Diogo,
tampouco ao seu primo Gabriel.
Mas esses três não perdiam por
esperar, pois uma nova aventu-
ra estava por começar.
O domingo em Formiga era
daqueles típicos de verão: quen-
te, ensolarado e festivo. Ao acor-
dar, Michel ligou para os amigos
e os quatro foram à missa, como
de praxe. Era a pré-condição
para que depois pudessem pe-
gar suas bicicletas e “tocar rumo
à Lagoa”, há uns 3 ou 4 quilôme-
tros da cidade.
E assim foi. Logo após a sa-
cra celebração dominical, cada
um foi para sua casa a fim de tro-
car de roupa e pegar o “carango”
para praticarem o esporte predi-
leto. “Michel, antes de ir para a
Lagoa, que tal, darmos uma ida
do outro lado dela? Eu soube que
lá tem uma nova nascente de
água de onde brotam pérolas...
Topa?”, disse Diogo em cima de
sua bicicleta, esperando a repos-
ta positiva dos outros além do
próprio Michel. Nem pestaneja-
ram. Começaram pedalar direta-
mente até o local onde Diogo
propusera.
Foi um longo caminho. De
vez em quando, paravam porque
Gabriel, o que menos resistência
tinha, - por ser mais avantajado
– se cansava mais rápido. A
mata pela qual tinham que se
porém, no sentido de desnu-
dar aquela pessoa do manto
misterioso e escuro com que
se abrigava do mundo (hos-
til, para ela...), até então.
Através dos recursos musi-
cais e sonoros, acreditamos
propiciar-lhe maior desen-
voltura de ações e de atitu-
des, mais leveza e esponta-
neidade nos gestos e pensa-
mentos, maior liberdade nas
iniciativas, imprimindo-lhe
uma sincronicidade saudá-
vel entre o pensar e o agir,
entre o sentir e o expressar-
se. Isto é o que fazemos, no
exercício da Música, sob o
aspecto terapêutico. Ouvin-
embrenhar estava fechada. Como
é característico dos meninos por
volta de 13 ou 14 anos, não tive-
ram medo e foram em frente. “Ve-
jam só, lá está a nascente. E deve
estar cheia de pérolas mesmo!
Olha só como brilha!”, exclamou
Michel, ao observar um brilho in-
tenso vindo no pequeno riacho. “É
mesmo! Vamos ficar ricos e pode-
remos incrementar nossos caran-
gos!”, acrescentou Fernando todo
radiante, na expectativa de encon-
trar de fato as tais pérolas que Di-
ogo dissera que ali tinha aos mon-
tes.
Largaram as bicicletas ao
chão e correram os quatro. De re-
pente, o primeiro da fila, que era
Michel, tropeçou numa pedra e,
como num passe de mágica, desa-
pareceu bem em frente dos cole-
gas. “O que aconteceu? Cadê o
Michel? Ele sumiu, gente!”, gritou
Gabriel, já temendo pelo pior. “É
mesmo! Vamos lá ver o que acon-
teceu!”, completou Fernando, tam-
bém temeroso.
Aproximaram-se do lugar e
nada mais viram. “Não estou en-
tendendo mais nada, como o Mi-
chel desapareceu assim? Temos
que ajudá-lo, véio!”, questionou
Diogo, com um ar de desafio e dis-
posição para ajudar o amigo. “É
mesmo! Mas, olha só, o Micha tro-
peçou nesta pedra e sumiu...”, foi
a conta de Fernando dizer isso e
dar um chute na pedra e também
desaparecer como por encanto.
Dessa vez, Gabriel e Diogo
não titubearam. Também chutaram
a pedra e sumiram...
Estranhas cúpulas de vidro
cercavam os quatro amigos. “Bem-
vindo, gente! Onde serás que es-
tamos? Engraçado, este aroma
não me é estranho, parece que já
estive aqui antes...”, disse Michel,
ao mesmo tempo que saudava os
amigos recém-chegados. “Olha
só, cara, esses vidro não têm por-
tas nem janelas!”, observam Dio-
go, boquiaberto assim como os
amigos.
Mas eis que surge um vulto de
15
do a pessoa, ouvindo “a sua
música”, fazendo música,
dançando e cantando sob
seus eflúvios, vamos com-
pondo juntos, terapeuta e
paciente, um novo painel
onde se vislumbrarão colo-
ridos novos, figuras sugesti-
vas, sob nova ótica e percep-
ção... A partir daí, surgirão
novas possibilidades reais
de investimentos vitais, que
darão ao paciente novos ru-
mos dentro de antigos con-
ceitos, agora reformulados e
compreendidos...Sim, gente,
é possível mudar de vida, de
objetivos, de valores, com
Música, naturalmente!
dentro de uma das abóbadas.
Michel reparara algo familiar na-
quela figura que se aproximava.
Mas, sim! Era Márcio! O mesmo
Ser que ele conhecera naquela
vez que “viajou” após as mensa-
gens de transcomunicação! Por
que não havia sido lembrado
antes para contar aos amigos?
“Gente, conheço esse cara que
se aproxima!”, disse ele estam-
pado alegria.
“E por que você não havia
nos contado antes?”, perguntou
Gabriel. “Não sei, acho que me
esqueci ou fizeram-me esquecer,
sei lá. Só sei que o nome dele é
Márcio e nós estamos no seu pla-
neta, que está paralelo, ou do
lado, não sei, do nosso Planeta!”
“Acertou, meu caro Michel!
Bem-vindos sejam todos vocês
ao lugar onde vivemos!”, disse
Márcio, que já estava perto dos
quatro garotos, àquela altura ma-
ravilhados por estarem num lugar
tão bonito! Havia carros sem
roda e sem portas também que
passavam perto deles sem fazer
barulho e sem ninguém dentro.
“Não se preocupem, meninos.
Vocês não podem enxergar os
motoristas que são pessoas
como eu, só que me reconfigurei
meu padrão corporal para que
vocês possam me ver”, sanou-
lhes a dúvida o Ser chamado
Márcio, daquele Planeta em que
os garotos formiguenses se en-
contravam.
“Como já disse certa vez ao
Michel, a vida neste Planeta é
quadridimensional. Nada aqui,
como podem ver, é feito de três
dimensões, como na sua casa, o
Planeta Terra. Vocês estão aqui,
porque têm uma missão muito
importante a cumprir! Antes que
me perguntem qual é esta mis-
são, os quatro terão que vir comi-
go e testarem suas capacidades
mentais para ver se conseguirão
êxito no serviço que vamos pas-
sar-lhes! Venham comigo. Não
reparem, vocês vão flutuar ago-
ra!” (Continua)
16 NOVA IMPRENSA
Biba, esposa do simpático
José Carlos Lima, agora
como empresária, está atu-
ando no ramo de materiais
escolares. O seu comércio se
situa na rua Lassance Cu-
nha, 250. Já com pouco tem-
po na área, foi aprovada por
pesquisa, tendo os preços
mais baixos do ramo. Vale a
pena conferir, pois o ano le-
ITAMAR DA SILVA E-MAIL: ITAMARS@NETFOR.COM.BR tivo está prestes a começar.
Confira.
Aniversários
Cheiros e cheiros às ani-
versariantes do mês de janei-
ro:
A atuante Gisele Mezên-
cio (que ajuda em um belo
trabalho humanitário numa
construção de uma creche
no bairro Souza e Silva) dia
Dakota te e uma iluminação das 20/01. Parabéns.
O agito maior, que está mais modernas, o espaço E a sempre charmosa
acontecendo neste fim de muito grande onde todos Virgínia Lane, que recebeu
semana em Formiga, é a lin- puderam dançar à vontade. abraços cheios de cheiros no
da e espetacular Boate itine- Na próxima coluna, mostre- dia 24/01.
rante, Dakota, que estreou mos aqueles que fizeram
ontem com um público su- acontecer. Aguardem. Visita
per jovem e bonito. Pessoas A cada dia que passa,
muito produzidas foram o Biba Papelaria Laila Batista continua mais
destaque, um som alucinan- A minha querida amiga bonita, hoje, pertence à so-
A Banda Conexão Bahia, no Baile de Férias, no Clube Centenário
Chiques demais: Henrique Jr. (Big) e a colunista social Priscila
ciedade da capital mineira,
esteve em Formiga neste
último fim de semana para
rever familiares e amigos,
e a tiracolo sua linda filha
Paula e seu maridão, Dr.
Flávio. Uma família das
mais bonitas.
Ótima pedida
Sérgio Figueiredo,
Biju. Que você obtenha o
maior sucesso em seu novo
empreendimento, com a
aquisição do bar no Coun-
try Clube. Na primeira se-
mana de funcionamento, os
associados já notaram a di-
ferença, para melhor. O ra-
paz é dinâmico, é cheio de
idéias boas e quem irá ga-
nhar com isso são os fre-
qüentadores daquele lindo
espaço do Country. Muito
bom.
Retribuição
Obrigado pelos cheiros
dedicados à minha pessoa,
pelas lindas colunistas so-
ciais do jornal Tribuna
Formiguense: Cristiane e
Priscila, vocês são uns ver-
Monaliza e Fernando, desfilando beleza e charme no Centenário
O professor de danças, Guilherme, comemorou seu aniversário entre amigos no Clube
Formiga - 30 de janeiro de 2002
dadeiros amores, e que o
sucesso de vocês no jornal
seja permanente. Chiques
demais.
Agradecimento
Um cheiro muito cari-
nhoso à super atenciosa
Fatinha, que com sua capa-
cidade faz parte do quadro
de funcionários do Banco
Real. Os bombons estavam
uma delícia, os de nozes,
então, são os meus favori-
tos. Um abraço ao seu tam-
bém atencioso esposo Ed-
son. Obrigado.
Baile de férias
Final de férias, o Clube
Centenário como sempre
brindou os seus associados
e visitantes com um ótimo
baile no sábado passado.
Como sempre este colunis-
ta recebe atenções mil de
todos diretores e funcioná-
rios deste clube, que sem
menor sombra de dúvidas é
o melhor da região. Valeu.
Há, lindo pino de lapela do
Centenário, que foi me
dado pela diretoria e, com
toda certeza, terei todo or-
gulho de usá-lo. Chiquíssi-
mo.
Enlace
Fiquei muito emociona-
do ao receber o convite de
casamento de um casal,
que tenho por eles a maior
simpatia. Carla e Amilton
Jr., ela, filha de Antônio
Carlos de Oliveira e Marli
Alves de Oliveira, e ele,
filho de uma família Atle-
ticana dos mais apaixona-
dos, Sr. Amilton Luís Vale
e Maria Irene Pereira Vale.
O jovem casal irá se casar
dia 08 de fevereiro, às
21:00 horas, na Igreja Ma-
triz São Vicente Férrer.
Desde já, que a felicidade
seja eterna na nova vida.
Parabéns.
Minuto de Sabedoria
“Os bons pensamentos
são remédios infalíveis, in-
dicados para todos os ma-
les.”
Um cheirinho pra
vocês...
Centenário (26/01)
Formiga - 30 de janeiro de 2002 NOVA IMPRENSA 17

Na noite, Júlio César e Daniel, jovens do mais fino trato

Finos e elegantes: Nelson Gomes e Deise Vasconcelos

Gomes

Fazendo acontecer, Marcela e Laurenço

A linda Cristiany, recém aprovada no vestibular de Biologia

Ma-ra-vi-lho-sas: Virgínia Paulinelli e Maria Virgínia Monteiro

Um momento de lazer de Rômulo, após sua aprovação no

curso de Ciências Contábeis, na Fuom
A bonita Sheila e o colunista esportivo Rômulo, atleticano
roxo

Esta fofura de criança comemorou seu aniversário no dia

26/01, Giovana, orgulho do casal Valéria Barbosa e Samir
Souki Halabi

Uma dupla mais que perfeita: os dançarinos Luciane e Gil

Kleber
A bela amizade dos primos, Sara e Marcelo

Chique, elegante e charmosa, a aniversariante do mês, A empresária Biba, atuando no ramo de materiais
Virgínia Lane escolares. Simpaticíssima.
18
3 - Ginecologista aposentado
resolve fazer um curso de mecâni-
ca de motos para se distrair. Assis-
te todas as aulas e realiza a prova
prática sem dificuldades e vai rece-
ber o certificado.
Para sua surpresa, recebeu
nota de aproveitamento 150%!
Intrigado pergunta ao examina-
dor como seria possível e ele pron-
tamente responde:
- 50% por ter desmontado o
motor, limpado o carburador e tro-
Assunto: Médicos cado o pistão! 50% por ter remon-
tado tudo e funcionado perfeitamen-
1 - Um clínico e um cirurgião te e, finalmente, mais 50% por ser
estão conversando, discutindo um o único a ter feito tudo pelo cano de
caso... escapamento...
- Me diga uma coisa... Por que
você operou aquele homem? per- 4 - Sabe qual é a diferença en-
gunta o clínico. tre um clínico, um cirurgião geral e
- Por três mil reais... respondeu um psiquiatra?
o cirurgião. Resposta: O clínico sabe tudo,
- Não, eu quero saber o que ele mas não faz nada; o cirurgião geral
tinha... não sabe nada, mas faz tudo; en-
- Três mil reais... Eu já disse! quanto que o psiquiatra não sabe
nada e não faz nada...
2 - O indivíduo estava sentindo
dores horríveis por todo o corpo: 5 - No céu, os anjos separavam
doía da cabeça aos pés insuporta- os recém-chegados conforme as
velmente. Resolveu, então, procu- profissões:
rar um médico. - O próximo!
Chegando ao consultório, o - Marceneiro...
médico fez todos os exames possí- - Por aqui.
veis: tomografia, ressonância, - Próximo!
ECG, ultra-som, endoscopia, etc. - Advogado...
Após refletir muito e com a fei- - Por aqui.
ção realmente preocupada, o médi- - Próximo!
co virou-se para o paciente e disse: - Médico...
- Sinto informá-lo, mas tenho - Por favor, fornecedor é pela
uma péssima notícia... O seu caso porta dos fundos!
é terminal...!
- Pelo amor de deus doutor, 6 - Qual é a diferença entre o
quanto tempo ainda tenho de vida? erro do agrônomo e o erro do mé-
perguntou desesperadamente o pa- dico?
ciente. Resposta: O erro do agrônomo
- Dez... - ia respondendo o mé- a terra mostra, enquanto que o erro
dico, quando o doente o interrom- do médico a terra esconde...
peu cheio de ansiedade.
- Dez, o quê? Dez anos, dez 7 - Um português preocupado
meses, dez dias? com sua saúde procurou um médi-
O médico olhou para o relógio, co urgente:
e em tom fúnebre continuou: - Doutor, pelo amor de Deus,
- Nove, oito, sete... estou sentindo dores no corpo todo!
Chefinho, tive uma grande idéia. Pra
compensar a taxa de iluminação, vamos
fazer uma parceria com a Telemar e cobrar
o IMPULSO de quem pular o carná.
NOVA IMPRENSA
- Dê exemplos por favor...
- Ah doutor, eu ponho o dedo no
pé, dói, ponho o dedo no peito, dói,
ponho o dedo na cabeça, dói, como
pode ver, todo meu corpo dói!
- Huuuum, acho que já sei...
- O que é doutor, pelo amor de
Deus, é grave?
- Não Manoel, não é grave,
você apenas quebrou o dedo...
DESCOBRINDO O SEXO
No paraíso, a Serpente joga
uma conversa pra convencer Adão
e Eva a comer o fruto proibido:
- Você não gostaria de ter um fi-
lhinho com a Eva, Adão? Começar
a povoar a Terra? Então... Vai lá e
dá um beijo nela!
- Tudo bem... - concorda Adão
- Mas o que é um beijo?
Então a Serpente dá a Adão
uma breve descrição do que é um
beijo.
E Adão tomou a mão de Eva e
a levou atrás de um arbusto.
Alguns minutos depois, Adão
voltou e disse:
- Obrigado, Serpente! É muito
bom!
E a Serpente respondeu:
- Eu sei, Adão. E isso é só o co-
meço... Agora eu quero que você
faça umas carícias em Eva.
- Mas o que é uma carícia? -
perguntou Adão.
E a Serpente deu a Adão uma
breve descrição do que é uma ca-
rícia. Adão correu para de trás do
arbusto com Eva. Alguns minutos
depois, Adão voltou com um sorri-
so nos lábios e disse:
- Serpente, isso é muito melhor
que beijo!
- Você está indo muito bem,
Adão - respondeu a Serpente - Ago-
ra eu quero que você faça amor
com Eva.
- O que é fazer amor?
Então a Serpente deu a Adão
uma breve descrição do que é fazer
amor e Adão levou de novo Eva
para trás do arbusto. Só que desta
vez ele voltou depois de poucos se-
Trio elétrico em Carnaval
é igual a omelete sem ovo,
Praça vazia, a coisa vai mal,
aonde se escondeu o nosso povo?
Não te falei que as
coisas boas iriam
acontecer?
gundos.
- Serpente... O que é dor de ca-
beça?
O CAMINHONEIRO E A
FREIRA
Uma freira pediu carona na es-
trada pra um caminhoneiro. Ela era
simpática, estava viajando sozinha
há um tempão e estava doidinha
por um papo. Só que o caminhonei-
ro parecia do tipo caladão, não que-
ria saber de conversa fiada. Até que
chegou uma hora, ela não agüen-
tou e falou:
- Puxa, estamos há mais de
uma hora viajando e nem ao menos
sei o seu nome. Como se chama?
E o caminhoneiro, com aquele
vozeirão grosso e jeito de quem não
quer saber de conversa, falou:
- Olha aqui, dona freira... meu
nome é aquilo que a senhora pega
toda noite, tá sabendo?
Pronto! A freira ficou super
constrangida e acabou o papo. Foi
o maior silêncio durante o resto da
viagem. Ninguém mais abriu o bico.
Quando chegou ao seu destino, a
freira disse pro cara:
- Muito obrigada por tudo. Es-
pero que o senhor faça boa viagem,
Sr. Pinto!
E o homem responde, secão:
- Meu nome é Rosário!!!
CUMPRA SEUS
COMPROMISSOS
Amit era um alto funcionário na
corte do Rei Akbar. Ele, há muito
tempo, nutria um desejo de chupar
os voluptuosos seios da rainha até
se fartar. Todas as vezes que ten-
tou, porém, saiu-se mal. Um dia, ele
revelou seu desejo a Birbal, princi-
pal conselheiro do rei, e pediu que
ele fizesse algo para ajudá-lo. Bir-
bal, depois de muito pensar, concor-
dou, sob a condição de Amit lhe
pagar mil moedas de ouro. Amit fez
o acordo.
No dia seguinte, Birbal prepa-
rou um líquido que causava comi-
chões e derramou no sutiã da rai-
Formiga - 30 de janeiro de 2002
nha, que o deixara fora enquanto
tomava banho. Logo a coceira co-
meçou e aumentou de intensidade,
deixando o rei preocupado. Esta-
vam sendo feitas consultas a médi-
cos, quando Birbal disse que ape-
nas uma saliva especial, se aplica-
da por quatro horas, curaria o mal.
Birbal também disse que essa sali-
va só poderia ser encontrada na
boca de Amit.
O Rei Akbar chamou Amit que,
pelas quatro horas seguintes, chu-
pou violentamente os seios da rai-
nha. Lambendo, mordendo, aper-
tando e passando a mão ele fez o
que sempre desejou. Satisfeito, ele
se encontrou com Birbal. Como a
missão deste já fora cumprida e seu
libido estava satisfeito, ele se recu-
sou a pagar o conselheiro e ainda
o escorraçou. Amit sabia que, natu-
ralmente, Birbal nunca poderia con-
tar o fato ao rei.
Mas Amit havia subestimado
Birbal. No outro dia, por vingança,
ele colocou o mesmo líquido na cu-
eca do rei que, imediatamente,
mandou chamar Amit...
PIADA UNIVERSITÁRIA
Uma professora universitária
estava acabando de dar as últimas
orientações para os alunos acerca
da prova final que ocorreria no dia
seguinte.
Finalizou alertando que não ha-
veria desculpas para a falta de ne-
nhum aluno, com exceção de um
grave ferimento, doença ou a mor-
te de algum parente próximo. Um
engraçadinho que sentava no fun-
do da classe, perguntou com aque-
le velho ar de cinismo:
- Dentre esses motivos justifica-
dos, podemos incluir o de extremo
cansaço por atividade sexual??
A classe explodiu em gargalha-
das, com a professora aguardando
pacientemente que o silêncio fosse
restabelecido. Tão logo isso ocor-
reu, ela olhou para o palhaço e res-
pondeu:
- Isto não é um motivo justifica-
do. Como a prova será em forma de
múltipla escolha, você pode vir para
a classe e escrever com a outra
mão...
MAMÃE...
- Mamãe, mamãe... o papai
está correndo desesperadamente
pela estrada.
- Fica quieto e acelera!
- Mamãe, mamãe... o leiteiro
chegou. Tem dinheiro para pagar ou
eu tenho que ir brincar lá fora???
- Mamãe, mamãe... porque es-
tamos empurrando o carro até o
precipício?
- Fique quieto senão vai acor-
dar seu pai...
- Mamãe, mamãe... o que é um
orgasmo?
- Não sei querido, pergunte pro
Aposto que a
mais tocada do
carnaval vai ser
a “Melô do
Juju”.
seu pai.
- Mamãe, mamãe... a privada
dá voltas?
- Não, filhinho.
- Então caguei na máquina de
lavar roupas.
- Mamãe, mamãe... na escola
me chamaram de mafioso.
- Amanhã mesmo vou resolver
isso...
- Bem... mas faça tudo parecer
um acidente, mamãe...
- Mamãe, mamãe... na escola
me chamaram de mentiroso.
- Cale-se que você nem vai a
escola ainda....
- Mamãe, mamãe... eu não
quero conhecer meu avô...
- Cale-se e continue cavando.
- Mamãe, mamãe... uma meni-
na de 8 anos pode engravidar???
- Ai... claro que não....
- Yupi...Yupiii...
- Mamãe, mamãe... deixei as
drogas...
- Graças à Deus!
- Sim... mas não me lembro
aonde.
- Mamãe, mamãe... no colégio
um menino me chamou de mariqui-
nha...
- E porque você não bate
nele???
- Aii,, é que ele é tão lindo...
- Mamãe, mamãe... eu já tenho
13 anos, me compra um sutiã??
- Não.
- Vamos Mamãe... compra um
sutiã pra mim...
- Eu já te disse NÃO!!!
- Mas mamãe, eu já tenho 13
anos...
- Não me amole Ricardo....
- Mamãe, mamãe... na escola
me chamaram de dentuço....
- Não lhes dê bola, filho e feche
a boca que está riscando o chão.
- Mamãe, mamãe... o vovô esta
cambaleando..
- Então dispare novamente, im-
becil...
HOMEM DE CALCINHA
Os dois amigos se encontram
no vestiário do clube, num fim de se-
mana, na hora do banho. Um deles
nota que o outro está usando calci-
nhas rendadas.
- Que é isso, cara? Calcinha de
mulher?
O outro olha para um lado, para
o outro, e responde:
- É a última moda, você não sa-
bia? Todos os meus amigos estão
usando calcinhas em vez de cue-
cas.
- Larga do meu pé, cara! Quan-
do foi que você começou com esta
mania?
- Desde que a minha mulher
descobriu uma no porta-luvas do
meu carro!
Claro!
Melô o buraco,
melô a pinguela,
melô os aterros,
melô o Código,
melô a taxa de
iluminação, melô a
reforma 6 por
meia dúzia...
Formiga - 30 de janeiro de 2002
Vandalismo em igreja termina
Creche fechada
em prejuízos materiais
A imponente igreja do
Bairro Santa Luzia, foi in-
vadida durante a madruga-
da de sexta-feira (25/01),
por vândalos que furtaram
algumas latas de tinta do
seu interior para fazerem
baderna pela região.
Os vândalos desafiam as autoridades
X9, que na gíria do crime significa dedo duro
Reboco no asfalto
FREDERICO AUGUSTO SALAZAR
DE OLHO NA CIDADE
Funcionários da Prefei-
tura Municipal utilizam
uma mistura pouco apro-
priada para recuperarem a
pavimentação asfáltica.
Na Avenida Geraldo
Almeida, os buracos são
quase eternos, principal-
mente logo após a passa-
gem de nível da ponte de
ferro, e como solução a
prefeitura está utilizando
cimento, areia e água para
“maquiar” as marcas dei-
xadas pelo tempo.
Gastando dinheiro em
vão, com material e mão-
de-obra que será paga com
hora extra, porque já se
passavam das 18:30h, fun-
cionários viam seu serviço
ser perdido assim que foi
terminado.
Como o trânsito ali não
foi interrompido, assim
que terminado o serviço já
se mostrava inútil todo o
trabalho executado, pois,
com o tráfego, o buraco
rapidamente renascia!
NOVA IMPRENSA
Os vândalos utilizaram
as tintas roubadas para pi-
xar e sem nenhum motivo
jogaram a tinta sobre o
carro que pertence a pada-
ria Santa Luzia causando
prejuízos ao seu proprietá-
rio.
A igreja invadida
Carro pixado
Veículo roubado é
abandonado em Formiga
Moradores da região do
terminal rodoviário estra-
nharam o Vectra, placa CIO-
1391 de Divinópolis, que
permaneceu parado de for-
ma suspeita desde domingo
(27/01), na Rua Inhá Soares.
Diante do fato, a Polícia foi
acionada e compareceu ao
local para fazer averigua-
ções.
Depois de constatar que
o veículo estava realmente
abandonado, chamou o
serviço de guincho para
Funcionários da prefeitura fazem hora extra levá-lo à Delegacia para
investigar a origem do ve-
ículo.
Após investigação, a
Se adubando dá, e cimentando segura?
Notícias da ASADEF
Com a retirada de 3 fun-
cionários municipais, per-
tencentes à Secretaria de
Educação e que estavam
prestando serviços àquela
importante entidade filantró-
pica, a creche que atendia na
ASDADEF foi desativada.
Sem a presença das profes-
soras Jacqueline e Érica e da
cantineira Romilda, não há
como funcionar. A informa-
ção é do presidente Inácio de
Sá (PTB), que disse não
compreender o porquê de tal
atitude (Nós entendemos).
Centro de
reabilitação
O Centro de Reabilita-
ção, que deveria ser inaugu-
rado em dezembro no
NAPS, com recursos e equi-
pamentos oriundos do Esta-
do, por problemas burocrá-
ticos, funcionará nas depen-
equipe coordenada pelo ins-
petor Alexandre Clayton de
Rezende constatou que este
era fruto de um roubo no
mínimo ousado, durante
uma festa em um sítio em
Divinópolis. Ladrões fize-
Depois de três dias abandonado, a Polícia foi chamada
para averiguações e desvendou o mistério
19
dências da ASADEF. Esta
foi a solução encontrada
para que o município não
perca, como anunciado, a
chance de se tornar Centro
de Referência em Reabilita-
ção. Aliás, desde o anúncio
da obtenção da verba, mui-
tos advogavam que o local
mais indicado seria final-
mente, por livre e espontâ-
nea pressão, escolhido. As-
sim, evita-se a concorrência
desnecessária e se fortalece
a entidade que, depois de
haver passado por tantos
problemas de gestão admi-
nistrativa, merece uma chan-
ce de se reabilitar perante a
opinião pública. O passado
da entidade e a extensa folha
de bons serviços prestados à
comunidade, merecia sim
este reconhecimento. Mes-
mo errando, acertou a admi-
nistração. Parabéns!
ram refém o empresário
dono do sítio e do veículo,
que posteriormente foi libe-
rado, e depois fugiram no
Vectra e em uma Blazer,
também furtada na mesma
ocasião.
20 NOVA IMPRENSA Formiga - 30 de janeiro de 2002

RESENHA FRASE DA SEMANA COPA SUL MINAS cidade. O campeão Catari- Desta vez perdeu para o Cri- da TV Bandeirantes.
ESPORTIVA “O público é uma pessoa nense levou perigo real com ciúma por 2x0, gols de An-
que sabe de tudo e não pode UM EMPATE COM Milton que acertou um pe- derson. Um vexame, e, pe- Mico da Semana
ELTON DA COSTA PINTO
ecpinto@zipmail.com.br fazer nada.”- Ludwig Robert SABOR DE DERROTA tardo na trave de Jefferson. nas que o Vila Nova ficou de Vai para o Cruzeiro. En-
Melhor postado em campo, fora. graçado, quando o Galo co-
O Galo até que jogou o time Azul marca 1x0 com memorou o vice Campeona-
HOMENAGEM melhor, mas pecou na defe- Vander. O gol apenas consu- FUTEBOL SOCIETY to Brasileiro de 1999, a mas-
sa. Por outro lado, o adver- mou o domínio do estrelado, sa foi gozada. Agora como
sário, o Atlético Paranaense, após, Jussiê perder gol feito, Maré Mansa vence a atrás de morro tem morro, o
mostrou porque é campeão o excelente Sorin amplia primeira time azul comemorou o vice
brasileiro. Nos primeiros 2x0 consumando a vanta- No desafio entre a Polí- campeonato, não o Brasilei-
minutos, o Galo sufocou, gem. No tempo final, o Jo- cia Militar e a Maré Mansa, ro, e, sim, da Copa São Pau-
acertou a trave duas vezes inville partiu para cima e o celeste comandado por lo de Juniores. Um MICO...
com Guilherme e Ramon descontou com Luís Gusta- Ivan venceu por 4x2. No HÁ... HÁ... HÁ...
respectivamente. Já o Atlé- vo. A partir do gol, o cam- primeiro tempo, a Polícia
tico Paranaense, perdeu gols peão Barriga Verde teve re- Militar venceu por 2x1, gols PRÓXIMA RODADA
incríveis com Alex mineiro ais chances de empatar a de Eduardo e Marcos, sendo DA COPA SUL MINAS
e Kleber. Contudo o primei- partida. O Cruzeiro caiu de que Ivan marcou para o O Cruzeiro enfrenta o
ro gol, foi do Galo com Ro- produção, foi um sufoco até Maré Mansa. No segundo Coritiba no Mineirão, do-
drigo. A partir da vantagem, os 35 minutos. A partir daí tempo, o craque Jesus saiu, mingo, dia 03/02 no Minei-
o glorioso se impôs, mas não o time celeste administrou a e a PM perdeu o domínio rão, às 16:00 horas. Já o
conseguiu ampliar no tempo 3º vitória, que valeu pela li- das ações. E aí apareceu o Galo enfrenta o Grêmio no
inicial. No segundo tempo, o derança. O time azul jogou talento de Ivan, que marcou Olímpico, domingo, 03/02,
time Alvi Negro voltou com razoavelmente bem. 3 gols, decretando a primei- às 16:00 horas. O América
tudo, e já nos primeiros mi- ra vitória no desafio. A Se- enfrenta o Malutom, dia 03/
nutos perdeu boas chances. MAMORÉ PERDE DE gunda partida será no sába- 02, domingo, às 16:00 horas
E num contra ataque, Ra- NOVO do, dia 02/02/02 às 16:30 hs, e o Mamoré enfrenta o Atlé-
mon, marca 2X0. Fatura li- O time Patureba é o ver- com a presença de Flávio tico-PR na Arena da Baixa-
quidado? Não. O técnico dadeiro caixa de pancada. Anselmo e Flávio Carvalho, da, também às 16:00 horas.
Levir Culpi substitui de for-
ma precipitada, Welington PERSONAGENS DA HISTÓRIA DAS COPAS
Amorim e Rodrigo por kim
e Afonso. O time perde o
meio campo. E mesmo com
dez em campo, Cocito ex-
pulso à um minuto, o fura-
cão reage e empata com gols
de Rogério e Kleber. No fi-
nal com a massa furiosa, um
“Existem grandes homens... Se encantou Dr. Ge- empate com gosto de derro-
raldo Silva. Era natural de Iguatama. Um amigo que ta. Agora o galo, longe da-
rendo as minhas homenagens. Na vida foi um ótimo Pai, quele time de 2001, ocupa a
falava de seus filhos Júnea e Dênio como se estivesse 12ºcolocaçãona Copa Sul
cantando uma melodia aos anjos, esposo exemplar e, a minas. Precisa melhorar e
bem da verdade, por trás deste ser humano, uma grande muito...
mulher, a companheira Marcília, a palavra amiga de to-
das as horas. Avô coruja ao extremo, de Marle, Luciana Uma vitória que valeu
e Mateus. Na medicina era um Sacerdote. E aqui neste pela liderança
espaço não caberia os nomes das vidas que salvou. Como
amigo, sempre tinha uma palavra de fé, nunca o vi ner- O Cruzeiro jogou o su-
voso, irado ou aborrecido, nem quando o nosso Glorio- ficientemente para vencer o
so Clube Atlético Mineiro perdia para o arqui-rival Cru- fraco Joinville, o Coelho
zeiro. Partiu de maneira sublime, dormiu para repousar Barriga verde. No primeiro
e recebeu o chamado do Pai Celeste. Rendo esta singela tempo, o time Azul dominou
homenagem a toda sua família. Hoje, estamos tristes, amplamente, jogou em velo- Jules Rimet, entregando o primeiro troféu na Copa de 30
caro Geraldo. Somos egoístas. Choramos pela sua par-
tida, não aceitamos emprestá-lo para a eternidade. Mas
você sorri para nós na plenitude de Deus Pai. Por isso,
não esquecemos que quando você chegou aqui, no seu
berço, você chorava e nós sorríamos de felicidade. Esta
Legislativo volta de férias, cobrando,
trabalhando e contratando
é uma mensagem de fé à família. A sua vida, como
médico, pai e avô, pode ser definida na junção das se-
guintes citações: “Só conheço um dever: de amar, pois
há homens que morrem duas vezes, uma vez como ho-
mens e outra como grandes... Para que possa haver
FREDERICO AUGUSTO SALAZAR
dicosalazar@novaimprensa.inf.br
CPI do Colete nários públicos em licitação no ar é o critério usado para
homens maiores ainda.”... Até breve... Não aprendi a Moacir, agora presidente feita pelo município, e que a contratação, isso porque a
dizer adeus. da casa, quer mostrar servi- por ele foi coordenada. nora do vereador do PHS,
Heloísa virá depor na ço, “Como fabricante de Amilton do Vale, será uma
UM ABRAÇO... SAUDADES... Câmara leis, darei exemplo”, a CPI Legislativo contrata das novas funcionárias da
O vereador Flávio Cunha do Coletinho também terá novos funcionários. casa. A função dela será fi-
(PSB) cobra esclarecimento continuidade, completa o Indicados de Moacir e car ao lado dos vereadores
da embaixatriz de Formiga presidente. Os seus mem- Amilton Vale são os para fazer anotações e digi-
no Distrito Federal, Heloísa bros serão os mesmos. A privilegiados tar, já que ela tem curso de
Carvalho, irmã do prefeito “CPI do Coletinho”, como E para completar o qua- computação. Segundo Moa-
RÁDIO Juarez Carvalho, sobre suas ficou conhecida, foi criada dro de funcionários, o Le- cir, que se responsabilizou
atividades no DF. Convoca- para apurar a participação gislativo está contratando pela contratação dela, este é
DIFUSORA da para uma sabatina no fi-
nal do ano passado, a embai-
irregular do funcionário da
Secretaria de Obras que
um funcionário para cada 4
vereadores e um motorista
um cargo de confiança e ele
a escolheu livremente.
FORMIGUENSE xadora através de carta co-
municou que havia sofrido
prestava serviço ao Departa-
mento de Trânsito, sendo
para que vereadores não te-
nham que dirigir veículos da
Cabe a nós esperar quem
serão os outros três contra-
um acidente que impediu a
AM - 850 KHZ
responsável também pelo Câmara e mais um funcioná- tados. Se você é vereador e
sua vinda a Formiga. transporte escolar vinculado rio, conhecido como Fio, tem algum protegido de-
O presidente da Câmara, à Secretaria de Educação, que, sendo primo do presi- sempregado não perca tem-
60 anos no ar! Moacir, que antes era con-
trário à vinda dela, agora
que, colocando uma kombi
em nome de sua sobrinha,
dente da casa, prestará servi-
ços no PROCOM. Pelo jei-
po, porque são apenas três
vagas para possíveis qua-
PARABÉNS, 14/02/2001 acatará o pedido do vereador
do PSB, segundo apuramos.
tentou burlar a lei que proí-
be a participação de funcio-
to, está sobrando dinheiro
no Legislativo. O que fica
torze indicados. Viva a de-
mocracia!