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E
Banda de
condução Lacuna
de energia
0
Banda de
valência
estado sólido r0 r
a) p n b) p n
+ + + + + + + + + + - - - - - - - - - - + + + + + + + + + - - - - - - - - -
+ + + + + + + + + + - - - - - - - - - - + + + + + + + + + - - - - - - - - -
+ + + + + + + + + + - - - - - - - - - - + + + + + + + + + - - - - - - - - -
+ + + + + + + + + + - - - - - - - - - - + + + + + + + + + - - - - - - - - -
+ + + + + + + + + + - - - - - - - - - - + + + + + + + + + - - - - - - - - -
c) p n d) p n
+ + + + + + + + + + - - - - - - - - - - + + - -
+ + + + + + + + + + - - - - - - - - - - + + - -
+ + + + + + + + + + - - - - - - - - - - + + - -
+ + + + + + + + + + - - - - - - - - - - + + - -
+ + + + + + + + + + - - - - - - - - - - + + - -
V V
gura 5.33b)).35
Na polarização directa de um dı́odo (figura 5.33c)), os electrões e os bura-
cos da banda de condução deslocam-se no sentido da junção p n, estabele-
cendo-se uma corrente no dı́odo. Ao chegarem à junção, os electrões podem
ocupar os lugares vagos da banda de condução do semicondutor de tipo p e
não há interrupção de corrente.
No caso da polarização inversa de um dı́odo (figura 5.33d)), os electrões
e os buracos da banda de condução deslocam-se no sentido contrário ao da
junção p-n e a corrente no dı́odo é interrompida.
Numa junção de dois semicondutores p-n, sujeita a uma tensão variável,
como se mostra na figura 5.34a), quando, do lado da junção p, a tensão é po-
sitiva e do lado da junção n, a tensão é negativa, gera-se um fluxo de electrões
de n para p, ou seja, gera-se uma corrente no sentido de p para n.36 Quando
a polaridade nos terminais da junção é invertida, a corrente no circuito onde o
dı́odo está inserido é praticamente nula. Neste circuito, o dı́odo comporta-se
como um rectificador de corrente, figura 5.34b), sendo uma das componen-
tes electrónicas usadas na construção de fontes de alimentação de corrente
contı́nua.
Outra aplicação dos dı́odos é na construção de leds (light emitting diodes).
Neste caso, polariza-se o dı́odo com uma tensão positiva do lado da junção p e
uma tensão negativa do lado da junção n (polarização directa) (figura 5.34c)).
Assim, os electrões da banda de condução, ao viajarem para o semicondu-
tor p, caem na banda de valência e emitem um fotão com uma energia igual
à diferença de energias entre as bandas de condução e de valência. Combi-
nando vários tipos de dı́odos, com intervalos de energias proibidas diferentes,
consegue-se obter radiação visı́vel de várias cores. Como a radiação visı́vel
tem comprimentos de onda no intervalo 400 780 nm, as lacunas de energia
dos semiconductores usados na construção dos leds deverão estar no intervalo
1.59 3 eV.
Os ecrãs planos e os sistemas de iluminação de baixa potência são aplica-
ções da tecnologia dos dı́odos.
35 O princı́pio do dı́odo semiconductor foi descoberto pelo fı́sico por F. Braun, em 1874. No
entanto, o estudo das propriedades da junção p-n com silı́cio só foi desenvolvida nos anos 30-40
do século XX, pelo electroquı́mico Russel Ohl. Os seus trabalhos deram origem à invenção do
transı́stor. Em 1956, W. Shockley, J. Bardeen e W. Brattain receberam o prémio Nobel da Fı́sica
pela invenção do transistor.
36 Na electrónica, convencionou-se que a corrente eléctrica flui no sentido contrário ao do
a) c) V
b)
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p p
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