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do século XIX
Tânia Salgado Pimenta e Ediná Alves Costas são autoras do artigo “O exercício
farmacêutico na Bahia da segunda metade do século XIX” que traz informações referente a
distinção entre os que prescreviam, os que fabricavam e comercializavam os medicamentos,
enfatizando o exercício farmacêutico na Bahia, na segunda metade do século XIX. O artigo
está organizado em 11 páginas e é dividido em 3 tópicos além da introdução: A delimitação
das atividades dos boticários; A lei no dia-a-dia; Considerações finais.
Como aborda o artigo, no Brasil do século XIX, era comum que os medicamentos
fossem elaborados e comercializados pelos mesmos que os prescrevessem. Assim, os
farmacêuticos da época tinham que obter uma licença concedida pela Fisicatura-mor, órgão
responsável pela fiscalização de atividades terapêuticas, para exercer a ‘medicina prática’. O
Instituto Farmacêutico do Rio de Janeiro expôs a situação dos farmacêuticos no Brasil por
meio do jornal Gazeta de Notícias em 1877, onde os convocavam para participar de um
congresso e reivindicavam a criação de uma escola de farmácia, visto que o curso de farmácia
fazia parte da Faculdade de Medicina e era desconsiderado em relação ao curso médico, e
autonomia aos farmacêuticos.