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O CRISTIANISMO MODERNO

O cristianismo moderno está representado por um grupo que desfruta


favores e a boa vontade do mundo para carregar o peso da cruz. Para tanto
inclui conceitos teológicos, ritos, tradição, folclore, shows, teatro, história,
frases de efeito, pensamentos filosóficos, argumentos longe da verdade. Um
cristianismo de acomodação e sem frutos que dispensa a operação do
Espírito Santo neste negócio.
Corrompidos como Sodoma e Gomorra, levados pela contradição e
profanação de Caim, sedição de Coré, pelo dinheiro de Balaão, trocam a
palavra por dinheiro. Ganho da falsa profecia (profissionais) pagam para ouvir
mensagens que não transformam vidas, são manchas, sem temor, nuvens sem
água, levadas pelo vento.
Caim – Conceitos próprios, duas vezes mortos.
1º Morte espiritual;
2º Morte eterna;
“Estes são manchas em vossas festas de caridade, banqueteando-se
convosco, e apascentando-se a sim mesmo sem temor; são nuvens sem
água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores
murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas. ” Jd 1:12

A MESCLA
A mescla da mormidão que emoldura as características de uma igreja
fria, liberal, que se afrouxou para o pecado, incluindo grupos e denominações
que já se tornaram pagãs, não deve ser prioridade de Deus para o momento
que estamos vivendo. A mescla comporta todo tipo de manifestação popular
que compõe o espetáculo sensual em alguns chamados louvores gospel, cujos
shows e concertos que envolvem rock cristão, pagodão de Cristo, funkeiros
trajados à moda que se apresentam com conversas adocicadas; que dizem
estar ali em nome de Jesus, com o intuito de glorificá-lo, conclamando o
respeito, a obediência, a santidade, o arrependimento e o apelo de se deixar
tudo por Jesus, uma farsa em muitos casos.
De repente, o espírito dos Rolling Stones, dos Beatles, de Elvis Presley,
Skank, imitações de artistas de Big Brother e outros cai sobre eles. Alguns se
transformam em roqueiros da pesada, que se balançam desinibidos e
sensuais, movidos por estímulos da imitação e inspiração, guiados como
“estrelas errantes”, cujo fim está decretado no verso 13 da carta de
Judas, que aponta a negrura das trevas, que está reservada para os tais e
seus imitadores. A conversa adocicada da mescla se auto institui como
sacerdotes que intercedem para que Deus conceda os ouvidos do mundo,
escondendo o real propósito que os move para conquistar multidões, vender
seus produtos, ganhar fama e dinheiro (mosca morta no vaso e do perfume).
Estão sempre prontos a receber o louvor e aceitação do mundo, ainda
que tentam negar com seus gestos e testemunhos sem temor, tornando-se
apóstatas, falando de Jesus, um cristo histórico, que como igreja infiel
decidiu acariciar seus próprios vícios e enganos, e se auto elegeu como agente
transformadora aceitando as falsidades do anticristo, da apostasia, da
feitiçaria com todos os seus enfeites, exibindo um contexto de citações
Bíblicas, usadas para emoldurar sentimentos perversos, inconfessáveis de uma
massa que acomodada dispensa o compromisso da conversão, sem a
experiência do Novo Nascimento negando a verdade transformadora do
evangelho verdadeiro.
O intento de tais obreiros e seguidores da mescla é acabar ou
destruir a grande distinção que Jesus Cristo colocou entre a Igreja Fiel e
o mundo, através do seu sacrifício na cruz do calvário, que inclui a sua morte e
ressurreição.
Mentiras e enganos estão espalhados em todos os palcos e
púlpitos, que foram transformados em balcões, consentidos pela simplicidade
e ingenuidade de alguns servos de Deus e até pastores. Não só insatisfeita
com tais oportunidades, a mescla procura entrar na intimidade dos lares,
das famílias de pessoas simples, bem intencionadas, crentes fiéis,
através de comunidades virtuais, onde instalam seus balcões para vender
imagens de caídos transformados em conselheiros do mal que
sobrenadam na podridão da mente corrompida, nos pecados que
praticam e defendem, uma nova leviandade da perversão espiritual.
Alguns mestres do mal, outrora conhecedores da verdade, ensinam que
estamos no “período da graça” e que o poder do mal já está destruído, que
não reina mais, que não deve ser temido quando na verdade são vassalos do
mesmo reino que pregam, dos mesmos pecados, da prostituição, alcoólatras
do vinho e da leve embriaguez ou da embriaguez social, pedófilos, caídos,
hippyes não convertidos que se declaram livres para praticar todo tipo de
perversão e promiscuidade, usando textos Bíblicos para cobrir as suas ações
pervertidas, que com sutileza envolvem e enganam os seus asseclas
corrompidos, curiosos e viciados.
A mescla se utiliza de frases feitas, identificações expostas em suas
preferências carnais (homossexual, heterossexual, bissexual, e outras
preferências), que tentam abrir diálogos para tornar cativas ou cativos
aqueles que estão interessados realmente nesse evangelho pervertido que
envolve até pastores caídos e excluídos, profeticamente mencionados na
epístola Universal de João, com o nome de apóstatas “Saíram de nós, mas
não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco.” I Jo 2:19.
É bom lembrar que alguns deles saíram de nós porque não são de nós,
obreiros da iniqüidade que pervertem casas inteiras, tendo perdido todo senso,
no abandono de lições que um dia aprendeu no caminho da verdade, ainda
que propalem que são livres, felizes e mentirosos autênticos.
“Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes
afasta-te ” II Tm 3:5
“Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-
se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou
roubador; com o tal nem ainda comais.” I Co 5:11

CONCLUINDO
Penoso é ver o quadro desolador que envolve homens de bem, servos
de Deus, pessoas sérias alguns sem forças já na dúvida da acomodação,
vendo um rebanho sem rumo, estimulado por blocos que se formam nos
diversos setores da Igreja, travestidos de crentes praticando e estimulando
todo tipo de desvio da fé, desafiando qualquer oposição, um verdadeiro saque
onde crianças, mulheres e indefesos estão sendo vitimas, sem ter como reagir,
negando a verdade, como eles, atores, para favorecer o engano e suas
funestas conseqüências.

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