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Nome: Natália Martinez Comer RA: 98027

Atuação do/a psicólogo/a em cuidados paliativos

O homem é formado pelo fato de ter consciência de si mesmo, porém, isso só é


possível quando se tem consciência da própria morte, dessa forma, a maneira de como
se vê a morte influenciará na sua forma de ser. De frente a isso fica uma questão, como
manter a vida diante de um quadro que ocasiona a morte? Diante desse contexto, é
possível pôr em execução uma política de assistência e de cuidado que honre a
dignidade do ser humano, mesmo fora de possibilidades terapêuticas, o
desenvolvimento desses cuidados paliativos traz muita esperança para a efetivação
desse cuidado digno para com essas pessoas que tem dor e sofrimento crônico causado
por doenças.

A doença coloca o indivíduo em contato com sua fragilidade, bem como, estar
de frente de um tratamento longo, se percebendo enquanto ser mortal. Esses cuidados
paliativos não são só cuidados institucionais, mas se trata também de uma filosofia de
cuidados na qual pode se usado em diferentes contextos, pode acontecer no domicílio da
pessoa, na instituição de saúde, dessa forma, esse termo de cuidado paliativo é usado
para apontar para a atenção multiprofissional a pacientes fora de possibilidades
terapêuticas, ou seja, uma atenção voltada a pacientes fora de tratamento voltado a cura.

Nesse contexto, esse ser em estado de doença se encontra muito fragilizado


fisicamente, como também, psicologicamente, e então, a psicologia precisa ter uma
compreensão global, buscando entender esse indivíduo e o seu modo de existir.

A psicologia se coloca como elo entre o profissional e a unidade de cuidados. O


papel desse psicólogo hospitalar é dar um novo direcionamento aos critérios de
qualidade, valor e significado da vida. Essa psicologia hospitalar contribui em várias
atividades, a partir dos saberes do campo da mente, bem como, suas vivências e
expressões, através do corpo.

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