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Autor:
Telma Vieira
Aula 03
26 de Junho de 2021
Telma Vieira
Aula 03
Sumário
Introdução ......................................................................................................................................... 2
Perguntas..................................................................................................................................... 18
Gabarito .......................................................................................................................................... 26
Conclusão ....................................................................................................................................... 26
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INTRODUÇÃO
Olá, pessoal, tudo bem?
Neste relatório, dando continuidade à análise dos pontos do nosso edital, vamos analisar o
assunto "Concurso de Pessoas". Vamos ver como o assunto costuma ser cobrado e quais os
pontos merecem uma atenção especial nos seus estudos.
Vamos à análise!
ANÁLISE ESTATÍSTICA
Inicialmente, convém destacar os percentuais de incidência de todos os assuntos de Direito
Penal, da área policial, entre os anos de 2015 a 2020:
Da culpabilidade 5,64%
Princípios 4,20%
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Bom, vale ressaltar que o assunto desse relatório não nos permitiu realizar uma segmentação
estatisticamente relevante do assunto pelo fato de não haver uma subdivisão clara do assunto.
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Como se trata de um assunto relativamente pequeno do nosso edital, sugiro que você memorize
os artigos 29 a 31, do Código Penal, tendo especial atenção à:
Dentro dos crimes de concurso necessário (ou plurissubjetivos), há ainda uma classificação, que
os subdividem em:
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Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
§2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á
aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido
previsível o resultado mais grave. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984).
§ Teoria da acessoriedade mínima: basta que o partícipe concorra para um fato típico,
ainda que não seja antijurídico.
§ Teoria da acessoriedade limitada: o partícipe deve colaborar para a prática de um
fato típico e antijurídico.
§ Teoria da acessoriedade extremada: só haverá crime para o partícipe se o autor
principal tiver cometido um fato típico, antijurídico e culpável.
§ Teoria da hiperacessoriedade: para que o partícipe seja punido, é preciso que o
autor seja culpável, que tenha cometido fato tópico e antijurídico e, ainda, seja punível.
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São teorias que tratam da punição dos agentes envolvidos na conduta criminosa:
E qual foi a teoria adotada pelo Código Penal? O Código Penal, no artigo 29, adotou,
como regra, a Teoria Unitária, já que todos os envolvidos serão enquadrados no mesmo
tipo penal, havendo diferenças em relação à pena imposta a cada um.
O artigo 30, que trata da incomunicabilidade das circunstâncias e condições de caráter pessoal,
salvo quando elementares do crime, sempre cai em prova! A exceção prevista na parte
final do artigo é muito cobrada, principalmente quando retrata a prática de crime por
funcionário público com o auxílio de particular. Vamos às regras:
Admite-se a coautoria nos crimes culposos, que ocorre quando duas ou mais pessoas, em
conjunto, agindo com imprudência, negligência ou imperícia, violam o dever subjetivo de
cuidado imposto a todos, e, com sua conduta, produzem um resultado naturalístico. Não é
admitida a participação em crimes culposos, já que, no caso de alguém, dolososamente,
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concorrer para que outrem produzir um resultado culposo, haverá dois crimes: um doloso e
outro culposo.
Expressões como “na medida de sua culpabilidade’” (art. 29, caput parte final), “se o crime
não chega, pelo menos, a ser tentado” (art. 31, parte final), “essa pena será aumentada até a
metade na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave” (§2º do art. 29 do CP), pois
são expressões que a banca pode alterar, fazendo com que o candidato desatento
erre.
Súm ula 442, STJ - É inadmissível aplicar, no furto qualificado, pelo concurso de
agentes, a majorante do roubo.
Info 866, STF - Não se pode invocar a teoria do domínio do fato, pura e
simplesmente, sem nenhuma outra prova, citando de forma genérica o diretor
estatutário da empresa para lhe imputar um crime fiscal que teria sido supostamente
praticado na filial de um Estado-membro onde ele nem trabalha de forma fixa. Em
matéria de crimes societários, a denúncia deve apresentar, suficiente e adequadamente,
a conduta atribuível a cada um dos agentes, de modo a possibilitar a identificação do
papel desempenhado pelos denunciados na estrutura jurídico administrativa da
empresa. Não se pode fazer uma acusação baseada apenas no cargo ocupado pelo réu
na empresa. STF. 2ª Turma. HC 136250/PE, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em
23/5/2017 (Info 866).
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APOSTA ESTRATÉGICA
A ideia desta seção é apresentar os pontos do conteúdo que mais possuem
chances de serem cobrados em prova, considerando o histórico de questões da
banca em provas de nível semelhante à nossa, bem como as inovações no
conteúdo, na legislação e nos entendimentos doutrinários e jurisprudenciais1.
QUESTÕES ESTRATÉGICAS
A ideia, aqui, não é que você fixe o conteúdo por meio de uma bateria extensa
de questões, mas que você faça uma boa revisão global do assunto a partir de,
relativamente, poucas questões.
1
Vale deixar claro que nem sempre será possível realizar uma aposta estratégica para um determinado assunto,
considerando que às vezes não é viável identificar os pontos mais prováveis de serem cobrados a partir de critérios
objetivos ou minimamente razoáveis.
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Comentários:
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a) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade.
b) Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de
um sexto a um terço.
c) Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á
aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de
ter sido previsível o resultado mais grave.
d) Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, ainda
que elementares do crime.
e) O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa
em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser
tentado.
Comentários:
Circunstâncias incomunicáveis
GABARITO LETRA D.
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(b) Situação hipotética: José, gerente de loja, mesmo ciente de que um dos
vendedores subtraía dinheiro do caixa, nada fez para impedir o crime, agindo
sem liame subjetivo e intenção de obter vantagem econômica. Assertiva: Nessa
situação, o gerente responderá em coautoria pelo crime de furto, com ação
omissiva.
(c) Em se tratando de crimes plurissubjetivos, como, por exemplo, o crime de
rixa, não há que se falar em participação, já que a pluralidade de agentes
integra o tipo penal: todos são autores.
(d) Situação hipotética: O motorista João e sua mulher, Maria, trafegavam por
uma rodovia, quando ambos, deliberadamente, deixaram de prestar socorro a
uma pessoa gravemente ferida, sem que houvesse risco pessoal para qualquer
um deles. João foi instigado por Maria, que estava no banco do carona, a não
parar o veículo, e, por fim, em acordo de vontades com Maria, assim
efetivamente procedeu. Assertiva: Nessa situação, João responderá como autor
pelo crime de omissão de socorro e Maria será tida como inimputável.
(e) Haverá participação culposa em crime doloso na situação em que um
médico, agindo com negligência, fornece ao enfermeiro substância letal para
ser ministrada a um paciente, e o enfermeiro, embora percebendo o equívoco,
decide ministrá-la com a intenção de matar o paciente.
Comentários:
Crimes plurissubjetivos: são aqueles que SÓ podem ser praticados por mais de
uma pessoa em concurso. Tal exigência encontra-se descrita no próprio tipo
penal. Também são conhecidos como CRIMES DE CONCURSO NECESSÁRIO, pois
só existem se houver o concurso de pessoas exigido no tipo penal.
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“Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a
este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
São teorias que tratam da punição dos agentes envolvidos na conduta criminosa:
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O Código Penal, no artigo 29, adotou, como regra, a Teoria Unitária, já que todos
os envolvidos serão enquadrados no mesmo tipo penal, havendo diferenças em
relação à pena imposta a cada um.
GABARITO: LETRA C.
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Comentários:
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209,
de 11.7.1984)
Atenuação de pena
GABARITO: LETRA E.
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a) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade.
b) Se a participação for de menor importância, será aplicada atenuante
genérica.
c) Ao concorrente que quis participar de crime menos grave, será aplicada a
mesma pena do concorrente, diminuída, no entanto, de 1/6 (um sexto) a 1/3
(um terço).
d) As circunstâncias e as condições de caráter pessoal, mesmo quando
elementares do crime, são incomunicáveis aos coautores.
e) O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio são puníveis ainda que o
crime não chegue a ser tentado.
Comentários:
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade.
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209,
de 11.7.1984)
d) ERRADA.
Circunstâncias incomunicáveis
e) ERRADA.
GABARITO LETRA A.
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ART. 29, § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída
de um sexto a um terço.
GABARITO LETRA A.
São questões um pouco mais desafiadoras, porque a redação de seu enunciado não ajuda na sua
resolução, como ocorre nas clássicas questões objetivas.
O objetivo é que você realize uma autoexplicação mental de alguns pontos do conteúdo, para
consolidar melhor o que aprendeu :)
Além disso, as questões objetivas, em regra, abordam pontos isolados de um dado assunto.
Assim, ao resolver várias questões objetivas, o candidato acaba memorizando pontos isolados
do conteúdo, mas muitas vezes acaba não entendendo como esses pontos se conectam.
Assim, no questionário, buscaremos trazer também situações que ajudem você a conectar
melhor os diversos pontos do conteúdo, na medida do possível.
É importante frisar que não estamos adentrando em um nível de profundidade maior que o
exigido na sua prova, mas apenas permitindo que você compreenda melhor o assunto de modo
a facilitar a resolução de questões objetivas típicas de concursos, ok?
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Perguntas
1. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime, incide nas penas a este
cominadas ne-cessariamente como coautor.
13. Qual a teoria adotada como regra pelo CP no art. 29 quanto ao concurso de
agentes? Há exceção?
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1 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime, incide nas penas a este
cominadas necessariamente como coautor.
ERRADO. De acordo com o artigo 29, caput, do Código Penal, “quem, de qualquer modo,
concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade”. Ou
seja, pouco importa se é autor, coautor ou partícipe: em qualquer caso, vai responder na medida
de sua culpabilidade.
ERRADO. De acordo com o § 1º, do artigo 29, do Código Penal, “se a participação for de menor
importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.”
ERRADO. O erro da questão está no uso da palavra “partícipe”. O § 2º, do Código Penal dispõe
que “se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena
deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais
grave.”. Trouxe essa questão para que você memorize exatamente a redação legal.
CERTO. De acordo com a doutrina, a participação pode ocorrer por via moral ou material, sendo
que a participação moral se dá por instigação ou induzimento, enquanto a participação material
ocorre por meio do auxílio ao autor do crime, facilitando a execução do delito, sem, contudo,
executar ação nuclear do tipo penal.
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A participação de menor importância está prevista no artigo 29, § 1º, do Código Penal, e
se trata de conduta que apenas contribui para a produção do resultado, mas de forma menos
enfática, devendo ser encarada com menor rigor.
Já a cooperação dolosamente distinta, prevista no artigo 29, § 2º, do Código Penal, ocorre
quando há o desvio subjetivo de condutas entre os agentes, de modo que um dos concorrentes
do crime pretendia integrar ação criminosa menos grave do que aquela efetivamente praticada.
Como consequência, não haverá a diminuição da pena de 1/6 a 1/3, como ocorre na
participação de menor importância, mas sim, será aplicada ao agente a pena do crime
que pretendia cometer, aumentada até a metade, na hipótese de ter sido previsível
resultado mais grave.
Segundo a doutrina majoritária, o concurso de agentes ocorre quando duas ou mais pessoas
concorrem para a prática da mesma infração penal, sejam na qualidade de autores ou coautores,
seja quando há autores e partícipes. Os requisitos do concurso do agente são:
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A coautoria é incompatível com os crimes de mão própria, pois estes somente podem ser
cometidos por determinado agente designado no tipo penal.
Exige-se, assim, a atuação pessoal do sujeito ativo, que não pode ser substituído por mais
ninguém. Por se tratar de infrações penais personalíssimas, não há a possibilidade de divisão de
tarefas.
O autor mediato é aquele que, apesar de não realizar diretamente o tipo penal, comete o fato
típico se utilizando de outra pessoa como seu instrumento. Nestes casos, é preciso que o agente
detenha o domínio final do fato.
Exemplos de autoria mediata no CP: art. 20, §2º (erro determinado por terceiro), art. 22 (coação
moral irresistível e obediência hierárquica), art. 62, III, segunda parte (instrumento impunível em
virtude de condição ou qualidade pessoal).
Já a autoria colateral autoria ocorre quando várias pessoas executam o fato (contexto fático
único) sem nenhum vínculo subjetivo entre elas. Na autoria colateral, cada pessoa responde pelo
seu fato. Não há uma obra comum. Há delitos vários, regidos pela teoria pluralística, ou seja,
cada um responde pelo que fez.
A conduta do partícipe é acessória, dependente da ação do autor para que adquira relevância
penal. E, como regra, não se pune um crime se não houve ao menos sua tentativa.
Então, o CP determinou que o partícipe só será punido se o autor do crime der início à execução
do delito para o qual tenha sido determinado ou auxiliado materialmente pelo partícipe.
Contudo, se o fato praticado pelo autor permanecer somente na fase de cogitação ou nos atos
preparatórios, a participação não será punível.
Como conclusão, a doutrina majoritária entende não caber tentativa de participação, pois se o
partícipe estimula alguém a cometer uma infração penal, mas o autor não pratica qualquer ato
de execução tendente a consumar a infração penal, a conduta do partícipe será considerada um
indiferente penal.
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O CP adotou, no art. 29, a teoria monista, segundo a qual há apenas um único crime e todos
que para ele concorreram serão responsabilizados. Contudo, em alguns dispositivos, o Código
adotou a teoria pluralista, por exemplo, no crime de aborto praticado por terceiro com o
consentimento da gestante, no qual, apesar de concorrerem para o mesmo evento, a gestante
responde na forma do art. 124 e o terceiro pelo art. 126 do CP.
Segundo a teoria pluralista, a cada um dos agentes se atribui uma conduta, um elemento
psicológico e um resultado específico, havendo delitos autônomos em relação a cada um deles.
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GABARITO
1. LETRA C 4. LETRA E
2. LETRA D 5. LETRA A
3. LETRA C 6. LETRA A
CONCLUSÃO
Bom, pessoal, finalizamos aqui nosso relatório do Passo Estratégico de Direito Penal.
Bons estudos!
Telma Vieira.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Masson, Cleber. Direito Penal, Parte Geral, Volume 1. Editora Método, 12ª edição, 2018.
• Cunha, Rogério Sanches. Manual de Direito Penal, Parte Geral, V. Único, 9ª ed., Editora
JuspodiVum, 2017.
• Cunha, Rogério Sanches. Código Penal para concursos, 8ª ed., Editora JuspodiVum, 2015.
• Estefam, André e Gonçalves, Victor Eduardo Rios, Direito Penal Esquematizado, Parte
Geral, 6ª ed., Editora Saraiva, 2017.
• Greco, Rogério. Código Penal Comentado, 11ª ed., Ed. Impetus, 2017.
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