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Ainda existem seres humanos de valor,

que marcam a diferença...

Em causa está uma carta assinada, até à data, por 52 empresas de


petróleo e gás para reduzir, em particular, as fugas de metano e o
compromisso de 130 países em triplicar as energias renováveis e melhorar
a eficiência energética até 2030.

Segundo a agência, antes da COP28, as emissões seriam de cerca de


38.000 milhões de toneladas de gases com efeito de estufa em 2030.

Se forem totalmente implementados, os dois compromissos voluntários


vão reduzir estas emissões em 30% (4.000 milhões de toneladas), face ao
objetivo de neutralidade carbónica em 2050.

"Embora os compromissos sejam um passo positivo no combate às


emissões de gases com efeito de estufa do setor energético, estão longe
de ser suficientes para cumprir as metas climáticas internacionais, em
particular, o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5ºC", apontou a
AIE na sua análise.

O ODS 13 - Ação Climática, um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento


Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas, visa combater as alterações
climáticas e os seus impactes.

As metas incluem a implementação de medidas para reduzir e mitigar as


emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE), fortalecer a resiliência e
aumentar a consciencialização sobre a importância da ação climática. Ao
alcançar estas metas, pretende preservar-se o planeta e assegurar um futuro
sustentável para as gerações futuras.

Não obstante os esforços que têm sido levados a cabo, têm-se assistido a um
aumento exponencial de fenómenos climáticos extremos em todo o planeta. O
6º Relatório do IPCC, publicado em 2023, advoga que ainda é possível reverter
esta situação, limitando o aquecimento global a 1,5 graus acima dos valores
anteriores à Revolução Industrial, mas é uma meta que se torna cada vez mais
distante. O desafio que se coloca é o de reduzir rapidamente as emissões
globais de GEE em quase metade até 2030.
Recentemente, após uma viagem à Antártida, António Guterres alertou para o
gigante que está a ser acordado pelo caos climático, referindo-se
metaforicamente ao degelo, e aponta como causas os combustíveis fósseis que
provocam o aquecimento do planeta que, a nada ser feito, atingirá um aumento
de 3 graus celsius até ao final do século.

Num momento em que os líderes mundiais se preparam para rumar ao Dubai


para a #COP28, o Secretário-geral das Nações Unidas pede ação para “limitar o
aumento da temperatura global a 1,5 graus Celsius, proteger as pessoas do
caos climático e acabar com a era dos combustíveis fósseis”. Na sua perspetiva
é necessário “um compromisso global para triplicar as energias renováveis,
duplicar a eficiência energética e levar energia limpa a todos, até 2030.”

O país estará presente na Blue Zone da COP28 e contará com a participação de


um conjunto alargado de organizações portuguesas, que promoverão um
conjunto de iniciativas programadas para acontecer no Pavilhão de Portugal (+
info e Programa).

A United Nations Global Compact Network Portugal fará parte da delegação


portuguesa e participará em diversas iniciativas do United Nations Global
Compact ( Programa ), de parceiros internacionais e naturalmente na
programação do Pavilhão de Portugal, nomeadamente no dia 4 de dezembro,
com o tema Sustainable Finance & ESG Performance (Programa).

O momento é de ação pelo combate às Alterações Climáticas, que deve


acontecer diariamente, e todos temos a responsabilidade de sermos os agentes
dessa ação por um mundo mais sustentável para as gerações vindouras.

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