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Licenciado para - Mariana Pardini Morais - 49886618817 - Protegido por Eduzz.

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INTRODUÇÃO
Oie, meu nome é Karen Teixeira, sou criadora do
Instagram @kafisioresumos onde produzo conteúdos
de áreas da Fisioterapia para facilitar sua
compreensão de diversos temas e te auxiliar nos
estágios obrigatórios da graduação.

Construí esse material com patologias de quadril,


joelho e tornozelo, para uma melhor fixação dos
assuntos, diminuindo seu tempo nos estudos e você
pode usa-lo quando e onde quiser, tendo como opção
imprimir e encadernar para estudar também.

Espero te ajudar na preparação para o que você


necessitar na rotina acadêmica!

Fale comigo através do direct do Instagram ou pelo


e-mail kafisioterapia@outlook.com

Ah, lembrando que esse arquivo é protegido por


direitos autorais, sendo apenas de uso individual.

Gratidão pela confiança e bons estudos!


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➢ Principais definições........................................................................................................1
➢ Tipos de Fratura................................................................................................................3

➢ Anatomia e músculos do quadril.............................................................................5


➢ Osteoporose........................................................................................................................7
➢ Osteoartrite de Quadril................................................................................................9
➢ Fratura Proximais de Fêmur.....................................................................................10
➢ Fratura de Púbis..............................................................................................................12
➢ Tendinopatia Glútea.....................................................................................................13
➢ Impacto Femoroacetabular......................................................................................14
➢ Síndrome do Estalido de Quadril..........................................................................16
➢ Necrose Asséptica ou Avascular da Cabeça do Fêmur.............................17
➢ Pulbalgia..............................................................................................................................18
➢ Síndrome do Piriforme................................................................................................20
➢ Displasia do Desenvolvimento do Quadril........................................................21
➢ Legg Calvé Perthes........................................................................................................23
➢ Epifisiólise..........................................................................................................................25
➢ Sinovite Inespecífica.....................................................................................................26

➢ Anatomia e Músculos do joelho.............................................................................27


➢ Osteoartrite de Joelho................................................................................................29
➢ Fratura patelar................................................................................................................30
➢ Fratura do planalto tibial...........................................................................................31
➢ Tendinopatias...................................................................................................................31
➢ Síndrome da dor Patelofemoral............................................................................33
➢ Instabilidade Patelofemoral.....................................................................................36
➢ Hoffite e Plica Sinovial.................................................................................................37
➢ Lesão nos Isquiotibiais...............................................................................................38
➢ Síndrome da Pata de Ganço....................................................................................40
➢ Cisto de Baker..................................................................................................................41
➢ Lesões Ligamentares...................................................................................................42
➢ Lesões de Meniscos......................................................................................................49
➢ Osgood Schlatter...........................................................................................................53
➢ Sinding Larsen Johansson.......................................................................................55
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➢ Anatomia do Pé e Tornozelo................................................................................56
➢ Biomecânica...................................................................................................................58
➢ Avaliação clínica..........................................................................................................60
➢ Entorses de Tornozelo.............................................................................................63
➢ Fraturas de Tornozelo.............................................................................................65
➢ Fratura de Calcâneo.................................................................................................67
➢ Fratura do 5° Metatarso........................................................................................68
➢ Tendinopatias................................................................................................................70
➢ Ruptura do Tendão do Calcâneo.....................................................................73
➢ Doença de Sever..........................................................................................................75
➢ Síndrome do túnel do tarso.................................................................................76
➢ Fascite Plantar...............................................................................................................77
➢ Neuroma de Morton..................................................................................................78
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Data: Data: Data:
Principais
definições

Data: Data: Data:


Tipos de
fraturas

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Consolidação

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Estabilização

Data: Data: Data:


Tratamento
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Data: Data: Data:


Anatomia e
músculos

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Osteoporose

Data: Data: Data:


Osteoartrite

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Fratura proximais
de fêmur

Data: Data: Data:


Fratura de púbis

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Tendinopatia
glútea

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Impacto
femoroacetabular

Data: Data: Data:


Síndrome do
estalido de
quadril
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Data: Data: Data:


Necrose asséptica
da cabeça do
fêmur

Data: Data: Data:


Pulbalgia

Data: Data: Data:


Síndrome do
Piriforme

Data: Data: Data:


Displasia do
desenvolvimento
do quadril

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Legg Calvé
Perthes

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Epifisiólise

Data: Data: Data:


Sinovite
inespecífica
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Anatomia e
músculos

Data: Data: Data:


Osteoartrite

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Fratura patelar

Data: Data: Data:


Fratura de
planalo tibial

Data: Data: Data:


Tendinopatia

Data: Data: Data:


Síndrome da dor
patelofemoral

Data: Data: Data:


Instabilidade
patelofemoral

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Hoffite e Plica
Sinovial

Data: Data: Data:


Lesão dos
isquiotibiais
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Síndrome da pata
de ganço

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Cisto de baker

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Lesões
ligamentares

Data: Data: Data:


Lesões de
meniscos

Data: Data: Data:


Osgood schlatter

Data: Data: Data:


Sinding larsen
johansson
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Data: Data: Data:


Anatomia e
músculos

Data: Data: Data:


Biomecânica

Data: Data: Data:


Avaliação clínica

Data: Data: Data:


Entorse de
tornozelo

Data: Data: Data:


Fratura de
tornozelo

Data: Data: Data:


Fratura do
calcâneo

Data: Data: Data:


Fratura do 5°
metatarso

Data: Data: Data:


Tendinopatia
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Data: Data: Data:


Ruptura do
tendão do
calcâneo

Data: Data: Data:


Doença de Sever

Data: Data: Data:


Síndrome do túnel
do tarso

Data: Data: Data:


Fascite plantar

Data: Data: Data:


Neuroma de
morton
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@kafisioresumos

Osteossíntese → Processo que ocorre Osteotomia → Corte do osso. EX:


quando é colocado placas e pinos joanete
que unem os ossos após a fratura

Artrite ou artrose → Desgaste ósseo

Fixador interno → Placas e pinos no


interior da medula óssea.

Artroscopia → Artroscopio inserido


dentro da articulação

Fixador externo → Placas e pinos


fixados em fragmentos proximais ou
distais.

Artroplastia → Substituição da
articulação

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Artrodese → Junção de 2 ossos Bursite → Inflamação da Bursa

Fascite → Inflamação da fáscia


Tenotomia → Corte do tendão e
religa em outro local para
manter o mínimo de movimento

Tenorrafia → Sutura dos Luxação → Osso se afasta da


tendões. Cirurgia para refazer articulação
o ligamento das extremidades
do tendão rompido. EX: Tendão
do calcâneo

Subluxação → Osso se afasta da


articulaçao e retorna
Tendinopatia → Doença do
tendão

Tendinite → Inflamação do
tendão (degeneração)

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➢ Quebra
➢ Ruptura
➢ Solução de continuidade
➢ Perda da capacidade de transmitir forças/carga/trabalho

➢ Fases
1. Inflamação aguda (1-7 dias) OBS: 6 semanas para
2. Calo mole → tecido fibroso (Até a 3° semana) recuperação e iniciar as
3. Calo ósseo (Até o 4° mês) mobilizações.
4. Remodelação → vira cartilagem (Até 2 anos)

➢ Condições para consolidação


• Circulação
• Integridade de partes moles
• Estabilidade

➢ Tipos de consolidação
Primaria → Indireta
• Mais comum de cicatrização das
fraturas
• Encontrada na natureza
• Formação de calo ósseo
• Não exige redução anatômica e
estabilização da fratura

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Secundaria → Direta
• Cicatrização sem formação de calo ósseo
• Contato ou lacunar
• Produz diretamente células ósseas
• Exige redução anatômica, estabilização e compressão no sitio da fratura

PODE SER USADO: ➢ Relativa:

➢ Haste medular • Possui micro movimento


➢ Placa • Redução e alinhamento da fratura
• Carga: permitido as vezes
➢ Parafuso
conforme tolerância do paciente
➢ Parafuso cano largo • Exemplo: Haste intramedular,
➢ Parafuso dinâmico (DHS) fixador externo, haste
cefalomedular (targon) e parafuso
➢ Placa less dinâmico (DHS)
➢ Próteses
➢ Absoluta:
➢ Fiu de kirschnner
➢ Banda de tensão (aproxima um • Ausência de movimento
fragmento do outro) • Redução e alinhamento da fratura
• Carga: Não é permitido
➢ Fixador externo (Ilizarov)
• Exemplo: Parafusos, parafusos +
placas e banda de tensão

➢ Depende de cada tipo de fratura


➢ Imobilização
➢ Formação de calo
➢ Evitar fulcro
➢ Carga conforme tolerância a dor
➢ Redução → Para promover estabilidade

➢ Síntese para manter alinhamento e redução


➢ Depende de cada tipo de fratura
➢ Preservação de partes moles Possível sequelas da cirurgia
➢ Algumas vezes permite mobilização
➢ Carga: Depende do tipo de fratura

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➢ Fêmur, Acetábulo, Púbis, Ísquio, Íleo, Sacro, Cóccix, Lombar.

➢ Articulação: tipo esferoide

➢ Cápsula articular: forte e


espessa (antero-superior
e póstero-inferior)

➢ Composto por:
• Ligamento Iliofemoral
• Ligamento Pubofemoral
• Ligamento Isquiofemoral
• Ligamento redondo
• Lábio acetabular

➢ Sela o líquido sinovial dentro da articulação e distribui as pressões

➢ Diminui o estresse na cartilagem femoral → Absorve impacto

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➢ Flexores: Psoas Maior, Psoas Menor, Ilíaco, Pectíneo, Reto Femoral.


➢ Extensores: Glúteo Máximo e Isquiotibiais (semitendinoso; semimembranoso;
bíceps femoral-cabeça longa)
➢ Adutores: Adutor Magno, Adutor Longo, Adutor Curto, Grácil e Pectíneo
➢ Abdutores: Glúteo Médio e Tensor da fáscia-lata
➢ Rotadores internos: Tensor da fáscia-lata e glúteo mínimo
➢ Rotadores externos: Glúteo Máximo, Gêmeo Superior e inferior, Obturador
Externo, Obturador Interno, Quadrado Femoral e Piriforme.

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➢ Diminuição da densidade óssea (massa e


qualidade)
➢ Ossos tornam-se cada vez mais porosos e
quebradiços levando a um aumento do risco de
fratura
➢ 1 em cada 3 mulheres com + de 50 anos sofrerão
fraturas osteoporóticas
➢ 1 em cada 5 homens com + de 50 anos

➢ Mais comum → Menopausa


➢ Não está relacionada com outras patologias

➢ Exposição a hábitos insalubres → tabagismo e álcool


➢ Imobilismo
➢ Hipercalciúria → eliminação anormal de cálcio na urina
➢ Hipogonadismo → mal funcionamento dos órgãos sexuais
➢ Medicações (corticoides)

➢ Ligado aos níveis de estrógeno


➢ Menopausa: diminuição brusca nos níveis de estrógeno
➢ ↓ Nível de cálcio no sangue: ↑ PTH (paratormônio) → ↑ da ativação dos
osteoclastos
➢ Vitamina D: ajuda na absorção do cálcio no intestino
➢ Interação de todos os fatores + envelhecimento → OSTEOPOROSE

➢ Idade > 50 anos


➢ Sexo feminino
➢ História familiar de osteoporose ou fraturas de fragilidade
➢ Longos períodos de inatividade ou imobilização
➢ Depressão
➢ Álcool (> 3 bebidas/dia)
➢ Tabaco

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➢ Cafeína (> 4 xícaras/ dia)
➢ Amenorreia
➢ Pessoas magras
➢ Uso a longo prazo de benzodiazepínicos de ação prolongada,
anticonvulsivantes ou corticosteroides, baixos níveis de testosterona em
homens e anorexia ou má ingestão alimentar.

➢ Patologia silenciosa
➢ Sintomas: fraturas
➢ Fraturas mais comuns: proximal de fêmur, vertebra, quadril, úmero proximal,
rádio distal e tíbia
➢ Densitometria óssea
➢ As vezes pode ocorrer a fratura que só é percebida quando ocorre QPA (queda
da própria altura)

➢ Exposição ao sol: 15 min por dia


➢ Dieta: Ingestão de cálcio
➢ Exercícios RESISTIDOS com CARGA
➢ Reposição hormonal
➢ Modulador seletivo dos receptores de estrogênio (SERM): reduz atividade dos
osteoclastos
➢ Whole Body Vibration (WBV): plataforma vibratória → Vibrar o corpo todo para
aumentar o ganho de densidade óssea

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➢ Forma mais comum de artrite → inflamação


➢ Afeta todas as estruturas teciduais da articulação → cartilagem, osso,
músculos e ligamentos
➢ Principais articulações acometidas: quadril,
joelho e mãos
➢ Acomete indivíduos de idade = ou maior que 50
anos (OA primária)
➢ Doença crônica que afeta a mobilidade, sono e
qualidade de vida de seus portadores
➢ Causa é multifatorial

➢ Idade
➢ Sexo feminino (aumento da incidência pós-menopausa)
➢ Obesidade
➢ Fatores genéticos
➢ Lesão articular prévia e alinhamento dos membros inferiores
➢ Atividade física e laboral intensa

➢ Dor intermitente (imprevisível)


➢ Dor ao movimento (+ comum) → localizada na virilha
➢ Dor ao repouso
➢ Classificação Kellgren-Lawrence

➢ Escala numérica da dor


➢ Diminuição da ADM de quadril
➢ Crepitação
➢ Dor, rigidez articular e redução da função
➢ Dor relacionada ao esforço, com alívio ao repouso
➢ Algometria → é a medição da sensibilidade a dor causada por pressão
➢ Questionários e Testes:
• Função → WOMAC e KOOS (MCID)
• Qualidade de vida → WHOQOL-bref e SF-12 - TUGT - 30CST

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➢ Mobilização articular → tem alivio imediato, porém volta a doer depois (não
recomendado)
➢ Acupuntura → melhora dor/ função
➢ Bengala → Recomendado para OAJ e incerto em múltiplas articulações (pode
ter aumento de sobrecarga em outras articulações)
➢ Exercícios → fortalecimento, exercícios aeróbios e na água
➢ Educação e auto manejo

➢ Artroplastia total ou parcial (cimentada, não cimentada ou híbrida)

➢ Enfermaria ATQ
• Mobilização precoce
• Realizar marcha, descarga de peso → Iniciar após 1 dia de PO
• Não pode cruzar as pernas, não realizar flexão de quadril acima de 90° e
evitar subir escadas por 6 semanas

➢ Ambulatório ATQ
• Fortalecimento/ melhora da função → Progressão conforme tolerância a dor

➢ Redução da densidade mineral óssea (osteopenia e osteoporose)

➢ Aumento do risco e do número de quedas (prevalência em idosos)

➢ Principal mecanismo de lesão: trauma de baixa energia

➢ Fraturas proximais do fêmur: alta mortalidade nos primeiros meses e ano

➢ Primeiros meses pós-fratura: diminuição da função e da qualidade de vida

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➢ Fratura transtrocanterica →
é usado haste medular

➢ Fratura do colo do fêmur →


parafusos, artroplastia parcial
ou total do quadril

➢ Fratura subtroncatérica → cefalomedular

Paciente que não puder


operar (ex: sem $ pra
cirurgia), o tratamento é
realizar tração e manter
por 2 semanas → irá
forma calo mole.


➢ Artroplastia total e parcial

• Evitar flexão acima de 90º graus


• Evitar adução além da linha média
• Evitar rotações → desloca a cabeça do fêmur
• Cerclagem → Usado em casos que o osso quebra no procedimento cirúrgico
(não é permitido dar carga)

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➢ Osteossínteses de fêmur
• O posicionamento do membro inferior em semiflexão de quadril e joelho e
com rotação de quadril é CONTRA INDICADO pois pode gerar encurtamento
• Sem restrições quanto a mobilização
• Carga → distribuir conforme paciente tolerar. Se a prótese afundar (sinal
que há uma perna maior que a outra), é indicativo de erro médico e não
poderá distribuir peso sobre o MI

➢ Não ficar deitado muito tempo e ficar sentado a maior parte do tempo
➢ Não colocar rolos/travesseiro a baixo do joelho
➢ Evitar dormi sobre a perna operada com pontos
➢ Movimentar os pés pra cima/baixo para estimular a circulação e evitar
trombose
➢ Movimentar as penas para fora/dentro; dobrando e esticando os joelhos → 3
series de 15
➢ Fatores que influenciam na capacidade de ortostatismo e deambulação:
• Comorbidades
• Depressão
• Maiores de 80 anos
• HB (hemoglobina) baixa
• Atraso no tempo cirúrgico

➢ Fraturas de alta energia → quedas,


atropelamentos e acidentes
automobilísticos
➢ Anel pélvico → lesões ligamentares
associadas
• Estável → - Graves e costuma
consolidar sem causar
incapacidade
• Instável → + Graves, dor extrema
e não consegue andar

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➢ Dor na virilha que aumenta ao realizar esforço


➢ Área pode ficar inchada e com hematomas

➢ Para fraturas estáveis de menor gravidade, geralmente apenas analgésicos e


caminhada

➢ Para fraturas graves, um dispositivo externo ou cirurgia para imobilizar a


pélvis

➢ Estabilizar o quadro clínico do paciente → controle de partes moles e fixador


externo

➢ Dor lateral do quadril → Compressão no trocânter maior


➢ Deficiência do glúteo mínimo e médio (inserção no trocânter maior)
➢ Diminuição da capacidade do tendão de suportar carga
➢ Possível bursite trocantérica
➢ Mulheres sentem + dor por ter
quadril + largo
Tendão do glúteo
médio e mínimo

Área de dor

Bursa trocantérica

Banda iliotibial

➢ 30% - Banda iliotibial


➢ 70% - Abdutores trocantéricos
➢ Alteração no sinergismo abdutor:
• Hipotrofia de glúteo Máx, Méd e Min.
• Hipertrofia do Tensor da Fáscia Lata
• Maior adução do quadril em CCF (descida, subida de
escada, agachamento e saltos)

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➢ Mulheres → menor área de inserção no fêmur e menor braço de alavanca do


glúteo médio.
➢ Idade acima de 40 anos
➢ Ângulo de inclinação do colo femoral menor que 134º graus

➢ Paciente aponta o local da dor aumenta a acurácia do diagnóstico


➢ Teste de Lequesne: apoio unipodal por 30 segundos, com discreto apoio no
membro superior para auxiliar no equilíbrio do paciente
➢ Exames de imagem

➢ Dor na região lateral glútea


➢ Dor ao deambular
➢ Dor ao realizar pressão ou compressão sobre a área

➢ Fortalecer abdutores e controle pélvico no plano frontal


➢ Fortalecer musculatura para reduzir forças compressivas no trocânter
➢ Ondas de choque
➢ Injeção de corticosteroides
➢ Cirurgia: casos refratários ao tratamento conservador

➢ Contato anormal do fêmur com o acetábulo nos extremos da amplitude de


movimento (EX: bailarinas ou lutadores livres)
➢ Etiologia desconhecida
➢ O impacto resulta em lesões labral e condral
➢ PINCER é o espessamento ou maior cobertura do acetábulo
➢ CAM é o espessamento do colo do fêmur

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NORMAL CAM

MISTO PINCER

➢ Avaliação clínica:
• Tratamentos prévios, histórico ocupacional, expectativas, medos e crenças
• Avaliação da ADM e força muscular
• Teste do impacto do quadril (FADDIR) ou FABER

➢ Principais limitações encontradas:


• Redução da ADM
• Redução da FM, principalmente dos abdutores e flexores do quadril
• Alterações no equilíbrio unipodal → antero-posterior e médio-lateral
• Dor inguinal presente em 83%
• Sinal do “C” → Local de dor no terço proximal da coxa

➢ Educação do paciente com a movimentação, sobre o repouso e modificação de


gestos esportivos
➢ Aliviar a dor
➢ Marcha proprioceptiva (encostar o pé no chão sem carga para ativar o habito
de caminhar)
➢ Programa de exercícios individual:
• Exercícios de alongamento e ganho de ADM de quadril
• Fortalecimento muscular → MI em geral, com ênfase em glúteo máximo,
glúteo médio, rotadores laterais do quadril e abdominais
• Duração mínima: 12 semanas
• Componentes adicionais: taping e terapia manual → melhora a dor no
momento

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➢ Estalido audível ou palpável durante movimentação do quadril


➢ Presente em 90% nos bailarinos
➢ Intra-articular (corpo estranho, lesão labral)
➢ Extra-articular

➢ Trato iliotibial, fáscia lata e glúteo máximo se movimentando sobre o trocânter


maior do fêmur durante movimentos de flexão, extensão e rotações interna ou
externa
➢ Isquiotibiais se movimentando sobre a tuberosidade isquiática
➢ Tendão do músculo psoas sobre as fibras do ilíaco → + Fácil de ver

➢ Tendão do iliopsoas rola sobre proeminências ósseas → eminência iliopectínea


/ região anterior da cabeça do fêmur
➢ Cisto paralabral pode estar presente
➢ Alterações no tendão do iliopsoas

➢ HMA (história da moléstia atual)


➢ Função de MMII
➢ Inspeção e palpação
➢ Presença de dor
➢ Ultrassom, RX, RM
➢ Simular a irritação/estalido
➢ Testes: FABER; Ober; Stintchifield test

➢ Descanso
➢ Alongamentos e Fortalecimentos
➢ Injeções de esteroides
➢ AINES
➢ Modificação da atividade quando ocorre o estalido
➢ Cirurgia em último caso → release tendíneo

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➢ Caracterizada por morte celular Cabeça femoral achatada por necrose


que fragiliza a cabeça
femoral, sofrendo
microfraturas e com
deformação progressiva
➢ Mais comuns em idosos
➢ Multifatorial e etiologia
desconhecida

➢ Ingestão de corticosteroides
➢ Uso de álcool
➢ Tabagismo
➢ Várias doenças crônicas
➢ HIV
➢ Traumas / fraturas prévias
➢ Luxações

➢ Dor na virilha e quadril ➢ Alívio da carga


➢ Perda funcional ➢ Artroplastia total de quadril
➢ RM (ressonância magnética) ➢ 80% dos quadris afetados progridem
➢ Cintilografia óssea para o colapso da cabeça femoral e
➢ Radiografia artrite em 4 anos após o diagnóstico

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➢ Desequilíbrio dos músculos adutores e abdominais que se inserem no púbis →


fraqueza da parede posterior da virilha

➢ Futebol, corrida de longa distância, movimentos de torção, flexão, mudança de


direção, homens abaixo dos 40 anos e atletas
➢ Desequilíbrio do reto abdominal e adutor longo → Alteração no sinergismo e
equilíbrio muscular
• Sínfise púbica → fulcro (ponto de apoio)

➢ Síndrome do reto e adutor


• Entesopatia no adutor (inflamação da região que liga os tendões aos ossos)
• Patologia/Assimetria na sínfise púbica

➢ Hérnia do esporte
• Alterações na parede abdominal
• Hérnia oculta na parede abdominal

➢ Compressões nervosas: nervo obturador, cutâneo-femoral, genitofemoral e


ilioinguinal
➢ Alterações musculares: iliopsoas, isquiotibiais
➢ Alterações articulares: AO quadril, sacroileíte

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@kafisioresumos

➢ Dor geralmente unilateral


➢ Sintomas de longa duração
➢ Dor ao espirrar, tossir e ao realizar adução/flexão de tronco resistidas
➢ Repouso → alivio de sintomas

➢ HMA
➢ Força muscular
➢ Gesto esportivo
➢ Diagnóstico diferencial
➢ US, RM
➢ Palpação
➢ Testes especiais: T. unilateral do adutor; T. bilateral do adutor; Squeeze test; T.
de flexão de tronco resistida

➢ Dor sem melhora com tratamento conservador


➢ Tenotomia → Alteração da inserção do tendão
➢ Retorno ao esporte 6-8 semanas
➢ Fisioterapia → sintomatológica, reforço muscular, gestual esportivo

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➢ Dor pela compressão do nervo ciático pelo músculo piriforme


➢ Dor localizada e profunda na parte posterior do quadril (nádegas → piora ao
sentar) perto da incisura isquiática

➢ Dor com rotação externa resistida


➢ Dor com estiramento passivo dos rotadores laterais
➢ Comparar os lados → Inspeção e palpação

➢ Alterações congênitas onde o nervo passa pelo piriforme


➢ Trauma no músculo com hematoma
➢ Encurtamento ou infecção muscular
➢ Discrepância de MMII

➢ Formigamento
➢ Dormência
➢ Lombalgia

➢ AINES
➢ Dry needling
➢ Relaxantes Musculares
➢ Alongamento e fortalecimento
➢ Ultrassom
➢ Terapia Manual → miofascial
➢ Mudança de hábitos

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Qualquer anormalidade na forma, tamanho ou orientação da cabeça femoral,


normalmente relacionada ao mau desenvolvimento do acetábulo → Luxado,
subluxado ou deslocável.

➢ Primeiro filho → Sexo feminino


➢ Apresentação pélvica
➢ História familiar de displasia do desenvolvimento do quadril
➢ Oligohidramnios → volume deficiente de líquido amniótico

➢ Frouxidão ligamentar hereditária


➢ Sexo feminino → respondem aos hormônios relaxantes maternos que induzem
à hipotonia
➢ Apresentação pélvica, especialmente com joelhos estendidos
➢ Decúbito dorsal no pós-natal

➢ Barlow → Estabiliza a pelve com uma mão e com


a outra realizar flexão e ADD do quadril com
pressão no joelho posteriormente. Positivo para
deslocamento do quadril quando ouvir estalido

➢ Ortolani → Estabiliza a pelve com uma mão e


com a outra realiza flexão e ADD do quadril, ao
mesmo tempo em que desloca a cabeça femoral
anteriormente, para dentro do acetábulo.
Positivo para redução do quadril se ouvir
estalido

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➢ Galeazzi → O joelho + baixo indica deslocamento posterior do quadril

➢ Diagnóstico ao nascimento
➢ Acompanhamento com US
➢ Órteses
• Tala de abdução de Von Rosen
• Suspensório de Pavilik

➢ 6-24 meses
• Cirurgia com redução aberta ou fechada seguida de gesso

➢ Acima de 2 anos
• Cirurgia
• Osteotomia derrotatória e varizante
• Osteotomia para cobertura acetabular (Salter e Pemberton)
• PO → gesso de ABD por pelo menos 1 mês

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➢ Osteonecrose idiopática do fêmur


➢ Necrose avascular idiopática da epífise superior da cabeça do fêmur
➢ Falta de suprimento sanguíneo → osteonecrose → pausa no crescimento ósseo
➢ Deformidade permanente da cabeça do fêmur
➢ Comum em crianças entre 4-8 anos (meninos)

➢ HIV
➢ Hemofilia
➢ Exposição ao tabagismo passivo
➢ Baixo peso ao nascer
➢ Baixa estatura
➢ Malformações congênitas
➢ Hérnia inguinal
➢ Síndrome de Down

➢ Dor no quadril ou dor referida ao joelho → Dor piora com as atividades físicas
➢ Marcha antálgica
➢ Teste de trendelemburg positivo
➢ Diminuição da ADM de rotação interna e abdução de quadril
➢ Atrofia muscular do quadril e coxa
➢ Discrepância no comprimento dos MMII

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➢ Sinais clínicos
➢ Raio-X → gravidade
➢ Classificação Herring
lateral pillar
➢ Início dos sintomas
antes dos 8 anos →
melhor prognóstico
➢ Após 8 anos e ao
menos 50% de
manutenção da altura do pilar lateral → melhores resultados quando
abordados cirurgicamente
➢ Herring C → Quadril com mais de 50% de colapso do pilar lateral, têm
prognóstico ruim

➢ Depende do grau de comprometimento da cabeça do fêmur


➢ Tratamento conservador com repouso e uso de anti-inflamatórios, fisioterapia
para pacientes mais jovens e com doença mais branda
➢ Osteotomia de Salter: recomendado para crianças com + de 8 anos,
classificação B e B/C
➢ Osteotomia proximal varizante do fêmur
➢ Artroscopia do quadril: para o tratamento de sintomas mecânicos e impacto
femoroacetabular
➢ Artrodiastase: uso do fixador externo articulado p/ descompressão do quadril

➢ Alongamento dos músculos adutores do quadril


(geralmente estão tensos)
➢ Alongamento dos músculos flexores e rotadores do
quadril
➢ Liberação miofascial para redução da tensão muscular
ao redor do quadril
➢ Manutenção ou ganho de força muscular (músculos do
quadril e joelho)

➢ Mobilização precoce
➢ Manutenção ou ganho de ADM
➢ Fortalecimento muscular
➢ Analgesia

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Deslocamento da cabeça do fêmur em relação ao colo


→ Falha na fise de crescimento

➢ Obesidade ou sobrepeso
➢ Distúrbios endocrinológicos
➢ Idade de 10 a 16 anos (sexo masculino)
➢ Lesões traumáticas
➢ Indivíduo longilíneo e alto para idade
➢ Anteversão reduzida
➢ Doença renal
➢ Hipotireoidismo
➢ Deficiência do hormônio de crescimento

➢ Claudicação e incapacidade de deambulação


➢ Dor intensa no quadril (durante a mobilização também) e dor referida no joelho
➢ Dor na virilha → pode irradiar para a face interna da coxa até o joelho
➢ Sinal de drehman positivo → Ao realizar flexão de quadril o membro faz
rotação externa
➢ Membro encurtado, abduzido e com rotação externa → Marcha em rotação
externa (quanto mais acentuado o desvio da cabeça do fêmur, o paciente terá
maior dificuldade na mobilidade e dor)
➢ Em casos crônicos: hipotrofia
➢ Agudo (sintomas a menos de 3 meses)
➢ Crônico (sintomas a + de 3 meses)
➢ Crônico agudizado (agravamento dos sintomas)

➢ Cirurgia → Fixação in situ


➢ Parafusos na cabeça do fêmur → Evita o deslizamento
➢ Comum fixação profilática do quadril contralateral à lesão (é comum o
deslizamento do outro lado até um ano após o deslizamento primário)
➢ Mobilização articular leve e precoce
➢ Muletas com carga parcial progressiva de 2 a 3 semanas
➢ Deslizamento instável → Não aplicar carga por ao menos 6 semanas

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➢ Inflamação na membrana sinovial


➢ Sinovite transitória / quadril irritável
➢ Meninos 2:1 Membrana sinovial
➢ Geralmente idade de 3-10 anos
➢ Pode estar relacionado com infecção viral
e/ou traumas
➢ Causa desconhecida

➢ Dor no quadril, virilha e genitais


➢ Claudicação
➢ ADM reduzida de quadril
➢ Pode haver febre
➢ Posição de flexão, rotação externa e abdução

➢ Exclusão → Eliminação de outras possíveis


patologias de acordo com sinais e sintomas
➢ Quadro clínico → Articulações quentes,
vermelhas e inchadas

➢ Repouso
➢ Alívio de descarga de peso
➢ Analgésicos – AINES
➢ Trabalhar o retorno às atividades de vida diária e atividades físicas regulares

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➢ Articulação fêmur-tíbia
➢ Articulação tíbia-fíbula
➢ Articulação do tipo gínglimo
➢ Ligamento cruzado anterior
(LCA) e ligamento cruzado
posterior (LCP)

➢ Meniscos mediais e laterais


(forma em C com maior
superfície de contato).
Função: deslizamento de
estruturas ósseas e absorção de
impacto

➢ Ligamento colateral lateral e


medial

➢ Patela
• Maior osso sesamóide:
7 facetas
• Altas forças de
cisalhamento

➢ Tróclea
• Recoberta por uma fina camada de cartilagem
• Possui facetas lateral e medial
• Promove estabilidade patelar

➢ Alinhamento estático
• ângulo Q
✓ Homens: 10-13º
✓ Mulheres: 15-17º

Função da articulação
patelofemoral:
Aumentar o torque do
quadríceps

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➢ Principal motor extensor do


joelho: QUADRICEPS

➢ Principal motor flexor do


joelho: ISQUITIBIAIS

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➢ Forma mais comum de artrite


• Afeta todas as estruturas
teciduais da articulação
(cartilagem, osso, músculos e
ligamentos)
• Acomete indivíduos de idade igual
ou maior que 50 anos (OA
primária)
• Doença crônica que afeta a
mobilidade, sono e qualidade de
vida de seus portadores

• Acupuntura → Diminui dor (sem evidencias concretas)


• Bengala → Recomendado para OAJ e incerto para OA em múltiplas
articulações
• Fortalecimento muscular → Exercícios isométricos promove contração sem
exacerbar o processo inflamatório
• Perda de peso → 5% em 20 semanas

➢ Artroplastias (parcial ou total)


Enfermaria:
• Mobilização precoce → PO
• Mobilização patelar
• Ganhar ADM → Flexão e extensão máxima até 3 meses
• Realizar descarga de peso e marcha

Ambulatório:
• Ganho de ADM → 0-90° / 100° (0 – 4 semanas); 0 – 130º (4 – 8 semanas)
• Bicicleta estacionaria
• Crioterapia → Reduz sangramento no P.O e necessidade de analgésicos
• Ênfase no ganho de força muscular do quadríceps e musculatura proximal

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• 1% de todas as fraturas
• Patela → transmissão de forças
• Trauma direto com o joelho flexionado

➢ TRATAMENTO
Não cirúrgico → Fraturas sem desvio ou com desvio de
até 4mm
• Mecanismo extensor de joelho intacto → Paciente consegue estender o joelho
• Fratura vertical → Usar brace (10º graus de flexão) e ganho de ADM aos poucos
• Mobilização a partir do 10° dia
• Consolidação em média 6 semanas

Cirúrgico → Fraturas cominutivas, transversais e/ou com desvios


• Redução anatômica e manutenção da superfície articular
• Fratura transversa → Banda de tensão é mais utilizado
• Realizar mobilização e ganho de ADM precocemente

➢ Trauma direto e compressão axial


➢ 1% de todas as fraturas
➢ Acidentes automobilísticos
➢ Lesões associadas → Ligamentos e meniscos

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➢ TRATAMENTO
Não cirúrgico → Depende da classificação da fratura
• Proibido carga (+ou- em 6 semanas)
• Usar brace articulado
• Realizar mobilização sem carga

Cirúrgico → Maioria dos casos


• Proibido carga (+ou- 6 semanas)
• Mobilização sem carga
• Após consolidação → realizar fortalecimento e retorno às atividades
• Manter congruência articular

➢ TENDÃO
• Conecta o músculo ao osso
• Transmite forças → gera movimento
• Fibroelásticos → Várias formas (cordão/bandas/tiras)
• Suporta altas cargas
• Grandes forças nos movimentos excêntricos
• Multifatorial
• Matriz
✓ Extracelular + tenoblastos (↑ metabolismo) e tenócitos (↓ metabolismo)
constituem cerca de 90% a 95% dos elementos celulares
✓ Tenócitos são responsáveis pela síntese de colágeno e por todos os
componentes da matriz extracelular → Processo de reparação (equilíbrio
entre a produção e a degradação da matriz extracelular)

➢ Composição: 70% água; 30% “massa seca”


• Massa seca: Colágeno tipo I 65%-80% e Elastina 2%

➢ Metabolismo
• 7,5 vezes mais baixo que nos músculos
• ↓ taxa metabólica + capacidade anaeróbica ↑ = melhor capacidade de sustentar
cargas por longos períodos e com ↓ risco de isquemia/necrose
• ↓ metabolismo (↓ O2) = cicatrização lenta

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➢ Overuse / alterações anatômicas / biomecânicas / cargas excessivas por
longos períodos / repetição

➢ Origem do tendão patelar (65-70%) - Seta VERMELHA

➢ Inserção do tendão do quadríceps (20-25%) - AMARELA

➢ Inserção do tendão patelar (5-10%) - AZUL

1. REATIVA → Processo inflamatório agudo

2. AUSÊNCIA DE REPARO TECIDUAL → ↓ metabolismo (↓ O2)

3. DEGENERATIVA

➢ Dor ao realizar atividades físicas → Relacionado com carga no tendão


➢ Dor ao saltar
➢ Dor ao permanecer muito tempo sentado ou agachado
➢ Inspeção e Palpação
➢ Aplicar o VISA-P (questionário)

➢ Exercícios com carga → Concêntrico; Excêntrico (CCF); Heavy-Slow


➢ US → Acelera processo inflamatório
➢ LASER → Normaliza o funcionamento das células
➢ AINES
➢ Corticóides (não é muito benéfico para tendão → causa destruição)

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➢ Caracterizada por dor retropatelar (atrás da petela) e peripatelar (ao redor da


patela) associada à descarga
de peso ou tensão na região

➢ Etiologia multifatorial

➢ Degeneração da cartilagem da
patela (amortecedor natural)
➢ Amolecimento da cartilagem
➢ Destruição da cartilagem da
região patelofemoral → Dor
➢ GRAUS:

Grau 0 - Normal

Grau 1 - Anormalidade do sinal de cartilagem, mas


arquitetonicamente intacta

Grau 2 - Defeitos de desgaste superficial ou focais


envolvendo menos de 50% da espessura da cartilagem

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Grau 3 - Defeitos envolvendo mais de 50% da
espessura da cartilagem, sem edema ósseo

Grau 4 - Defeito/perda de cartilagem de


espessura total com edema de medula óssea
associado

➢ Aumento da ADD de quadril e da RM do fêmur e da tíbia nas atividades em


cadeia cinética fechada (CCF)
➢ Mal alinhamento patelar → Lateralização em relação ao fêmur, nas atividades
em cadeia cinética aberta (CCA)
➢ Aumento do estresse na articulação patelofemoral
➢ Diminuição da área de contato e aumento da pressão → maior transferência
da carga para o osso subcondral
➢ Maior atividade metabólica do osso subcondral patelar

➢ Fraqueza de quadríceps → Fator de risco


➢ Déficit de força muscular do quadríceps e atraso na ativação no vasto medial
em relação ao vasto lateral
➢ Fraqueza muscular, atraso e diminuição do tempo de ativação do glúteo médio
e dos rotadores laterais do quadril

OBS: Fraqueza do glúteo médio → O desalinhamento


do mecanismo extensor desequilibra os
componentes laterais e mediais do quadríceps Dor no joelho manda
informação para o
cérebro, que responde pro
joelho contrair menos
(preservação do corpo pra
não aumenta a dor) →
inibição do artrogênica do
quadríceps

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➢ Clínica
➢ HMA – História da moléstia atual
➢ Trofismo muscular
➢ Força força muscular + ADM
➢ Step-down test
➢ Palpação e inspeção

➢ Taping
➢ Joelheira (sem furo e firme)
➢ Melhora da dor e da função
➢ Fortalecer glúteos médio e mínimo para diminuir a pressão patelofemoral
(restauração do alinhamento dos MMII)
➢ Fortalecimento do quadríceps
• 0-2 semanas → Controlar angulação de proteção (45° a 90° graus de
proteção do joelho para ter menos dor e restringir angulação para ter
menos estresse mecânico)
• Expor a articulação patelofemoral a altas forças de cisalhamento
• Aumenta a área de contato da articulação
• Reduzir o estresse na articulação patelofemoral
• Aumentar a tolerância à carga na articulação patelofemoral → Melhora a
qualidade da cartilagem articular

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➢ Luxação patelar

• Ocasionada pela contração do


quadríceps com joelho em
semiflexão e rotação interna do
fêmur associado
• Deslocamento da patela é
geralmente região lateral
• Corresponde a 2-3% de todas as
lesões de joelho
• Ruptura do ligamento
patelofemoral em 90% dos casos
• Adultos jovens (15-20 anos)

➢ Patela alta
➢ Displasia do sulco troclear (promove a estabilidade patelar)
➢ Distancia TA-GT (medir distância entre o fundo da tróclea até a TAT)
➢ Menor de 16 anos no 1° episódio

➢ Cirúrgico ou conservador
➢ Menor índice de recidiva a curto e médio prazo
➢ Resultados funcionais do tratamento cirúrgico semelhantes ao conservador
➢ Realinhamento proximal (reconstrução do ligamento patelofemoral + release
Lateral)
➢ Realinhamento distal (Trillat e Fulkerson):
• Medialização da TAT
• Distalização da TAT
• Anteriorização da TAT

➢ Tratamento Fisioterapêutico (Conservador ou PO)


• Melhora da dor e função
• Fortalecimento muscular

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➢ Gordura que amortece impacto e


estimula processos inflamatórios →
associado ao aparecimento de
osteoartrite
➢ Relacionado com liberação de
citocinas e liberação de colágeno
➢ Fonte de dor → Vastamente inervada e
vascularizada
➢ Dor infrapatelar
➢ Dor ao realizar esforço
➢ Dor piora a palpação

➢ Projeção da membrana sinovial


dentro da articulação (nutrição e
proteção)
➢ 4 tipos → Divididas pela localização
➢ Pode ser assintomática
➢ Pode estar/ser irritada → traumas,
entorses, movimentos repetidos de
flexão-extensão
➢ Dor localizada na região medial da
patela → piora com o esforço

➢ Corrigir biomecânica que gera dor


➢ Muito similar ao tratamento da síndrome da dor patelofemoral
➢ Considerar o uso de recursos que atuem na inflamação como:
• US → Acelera o processo inflamatório
• LASER → Normaliza o funcionamento das células

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➢ Estiramento de Isquiotibiais
➢ Prevalente no futebol, futebol americano e atletismo
➢ Dor aguda com ruptura das fibras dos isquiotibiais
➢ Graus:
Grau 1: Lesão pequena (microscópica), sem equimose, com pouca perda da função
Grau 2: Lesão maior, com ou sem equimose, com perda importante da função
Grau 3: Ruptura completa da fibra muscular, com equimose e incapacidade
funcional

➢ Mecanismo de lesão → chute, aceleração, desaceleração e mudança de


direção (contração súbita com o músculo alongado)
➢ Isquiotibiais ATIVOS durante todas as fases da corrida
➢ Pico de ativação: entre o final da fase de balanço e o início do contato inicial
(estendendo o joelho com flexão de quadril)
➢ Maior comprimento da fibra no final da fase de balanço - 110%
➢ Altas forças excêntricas e concêntricas entre as fases de balanço e apoio
inicial
➢ Bíceps femoral é o + alongado e + lesionado

➢ Quanto mais encurtado e fraco:


maior risco de lesão
➢ Quanto mais fraco e alongado:
➢ Contração excêntrica + alongamento
grande risco de lesão
que excede os limites do tecido
➢ Quanto mais forte e encurtado:
➢ Desfavorecimento biomecânico e
fisiológico há risco de lesão
➢ Incoordenação → déficit na ativação → ➢ Quanto mais forte e alongado:
lesão no tecido menor risco de lesão
Sarcômero → Quanto menos
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➢ Idade acima de 23 anos → Associado ao envelhecimento


➢ Negros
➢ Lesão prévias → adaptações teciduais devido à lesão

➢ Desequilíbrios musculares
➢ Força muscular
➢ Assimetria bilateral → IQT + fraco
➢ Pico de torque flexor em maiores angulações de flexão
➢ Fadiga → Músculo incapaz de resistir ao over lengthening
➢ Falta de concentração, redução da propriocepção e incoordenação

➢ 3° dia: Emaranhado de células para fibrose e degeneração


➢ 5° - 14° dia: Formação de mioblastos → regeneração
➢ 21° dia: Tecido se interliga no meio da fibrose

➢ Fisioterapia modula o processo inflamatório para que forme menos cicatriz


(com tecido organizado) → Visa uma boa qualidade muscular
➢ PRICE nas primeiras 48 horas
➢ Exercícios leves isométricos e alongamento: 3-5 dias
➢ Evoluir com exercícios isotônicos
➢ Inibição neuromuscular
➢ Treino excêntrico
• Nórdico → não usa próximo ao jogo pois gera fragilização do músculo
• Cadeira flexora
• Stiff legged deadlift
• Laser e Ultrassom

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➢ Inflamação dos tendões na região Músculo Músculo


medial sartório semitendíneo
➢ Possível bursa da pata de ganso
➢ Na rotação de joelho, o ligamento Músculo
colateral medial seguro o gracíl
movimento
➢ Quando há grande estresse na
região → Tendinopatia
➢ Fricção na região Tendão de inserção
dos 3 músculos

➢ Dor na região interna do joelho ao correr ou subir/descer escadas


➢ Dor à palpação
➢ Diminuição da força muscular
➢ Desvios de marcha
➢ Diminuição da ADM
➢ Disfunção postural

➢ Evitar movimentos que irritem a região


➢ Reforço muscular
➢ Fortalecimento de isquiotibiais e quadríceps
➢ AINES e US

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➢ Coleção de fluído na região poplítea (liquido sinovial) → Entre os tendões do


músculo gastrocnêmio e semimembranoso (parte posterior do joelho)
➢ Benigno
➢ Consequência de fraqueza muscular
➢ Relacionado a processos inflamatórios
intra-articulares no joelho
➢ Corpos estranho oriundos de:
• Osteoartrite
• Artrite
• Lesão LCA
• Lesão de menisco

➢ Independente da articulação do joelho (não tem comunicação com a


articulação) → “aparece sozinho”

➢ Distensão da Bursa, localizada na região posterior do joelho → Possui


comunicação com a articulação

➢ Dor posterior (aperto) → Inchaço


➢ Presença de uma massa na região poplítea (palpável ou não)
➢ ADM limitada
➢ A rigidez na parte de trás do joelho às vezes aumentada pela atividade
➢ Muitas vezes assintomático

➢ Fisioterapia tem como foco de tratamento na causa do cisto → OA, lesão de


LCA, ruptura de menisco, PO de alguma cirurgia, artrite, etc
➢ Muitas vezes resolve espontaneamente
➢ AINES
➢ Corticoides
➢ Cirurgia em último caso

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➢ LCA → Impede a rotação interna do fêmur em relação a tíbia (valgismo pode


estar associado)
➢ Origem: Face medial do côndilo lateral
➢ Inserção: Platô tibial
➢ Possui 2 bandas: Antero-medial (AM) e
Póstero-lateral (PL) → responde a forças de
tensão rotacional
➢ Menor comprimento: 90º graus de flexão
(ligamento relaxado)
➢ Maior comprimento: Final da extensão
(ligamento estirado)
➢ 70 - 84% das lesões de LCA ocorrem SEM contato com o chão e em mudanças
de direção, desaceleração abrupta durante a corrida e aterrissagem de saltos
e rotação sobre os joelhos
➢ Rotação interna de fêmur + Adução + semiflexão de joelho = Entorse

➢ Lesão LCM → 13%


➢ Lesões de meniscos → 64% - 77%
➢ Lesão na cartilagem → 70 - 90%

➢ História da Moléstia Atual


➢ Testes especiais (confirma diagnóstico): Gaveta anterior; Lachman; Pivot-shift.

Levar em consideração o nível de atividade e a idade do paciente para a escolha


do tipo de enxerto

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➢ AUTOGRAFT (Enxerto Autólogo)

• Tendão Flexor (Hamstrings): Semitendíneo e Grácil →


tendão fixa na tíbia e no fêmur com parafusos (Une osso
com ligamento, portanto demora + pra consolidar, porém
é mais forte que o patelar)

• Tendão Patelar (Bone-patella tendon-bone): 1/3 central


do tendão patelar com blocos ósseos da pólo superior
da patela e da tuberosidade anterior da tíbia → Une osso
com osso (consolida melhor)

• Tendão Quadriciptal: Menos utilizado

➢ ALLOGRAFT (Enxerto Homólogo)

• Banco de tecidos (cadáver) → Tibial anterior e posterior, tendão calcâneo,


tendão flexor e patelar
• Maior risco de infecção, rejeição do enxerto e falha
• Contraindicado para indivíduos jovens e ativos

➢ Enxerto de Tendão Flexor (Hamstring Graft)

1. Fase inicial de cicatrização


• Evitar movimentos anteriores à tíbia
• Necrose na zona central do enxerto
• 1º dia - 4 semanas
• Ausência de revascularização
• Enxerto é frágil → Evitar estresse excessivo

2. Fase proliferativa (Revascularização)


• Maior atividade e proliferação celular, síntese de matriz extracelular e
revascularização do enxerto causada pela liberação de fatores de crescimento
durante a fase de necrose (construção do enxerto)
• 4ª semana - 12ª semana
• Aumento da densidade celular
• Fragilidade mecânica do enxerto

3. Fase de ligamentização
• Remodelação do enxerto e retorno da celularidade e vascularização aos níveis
do LCA normalmente
• Organização das fibras de colágeno

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• 6 meses a 2 anos
• Aumento das propriedades mecânicas do enxerto

➢ Descarga de Peso
• Descarga de peso precoce melhora Restrição da carga
propriocepção, resistência e não → Deletério para a
compromete a estabilidade do joelho cartilagem
• Diminui a incidência de dor anterior
Descarga de peso
• Descarga conforme a dor paciente
controlada → Efeito
de nutrição
➢ Crioterapia
• Eficaz para redução imediata da dor
• Deve ser utilizada para auxiliar na redução da inibição artrogênica do
quadríceps causada pela dor
• SEM efeito no edema
• 20 minutos, 4-6x no dia ou de 2-2 horas

➢ Ganho de ADM (passiva)


• Iniciada imediatamente após a cirurgia para evitar perda de ADM
• Progredir de forma leve entre o 5° e 7° dia de P.O
• Enfatizar o ganho de extensão e flexão de joelho
• Importante que o paciente esteja com a ADM completa no período pré-
operatório para minimizar o risco de fibrose do joelho
• Perda da extensão completa de joelho é uma complicação comum no P.O de
reconstrução do LCA → Incapacidade de ativar o quadríceps e aumento da
pressão na articulação patelofemoral → Ocorre DOR

➢ Bicicleta Ergométrica
• Auxilia na manutenção da ADM
• Maior velocidade e maior carga → menor tensão no enxerto
• Pode iniciar na 2ª semana de P.O

➢ Fortalecimento Muscular
• Isquiotibiais → Aguardar até a 6ª semana para iniciar o fortalecimento
• Tríceps Sural → Absorção da carga axial
• Maior controle sobre o valgo dinâmico

➢ Fortalecimento Quadríceps
• Principal músculo afetado após reconstrução do LCA
• Iniciar exercícios isométricos desde a primeira semana de P.O
• Fortalecimento a partir da 3ª semana
• Pode associar com corrente russa ou FES
• CCA (cadeia cinética aberta) e CCF (cadeia cinética fechada) → Associação
entre as duas modalidades é melhor para o ganho de força muscular e
retorno às atividades esportivas

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➢ CCA x CCF
• Deve-se conhecer o tipo de enxerto utilizado para escolha correta dos
exercícios
• Respeitar as fases de cicatrização do enxerto
• CCA aberta pode ser iniciada precocemente com angulação de proteção de
90º- 45º graus
• CCF → Descarga de peso gera maior compressão e menor cisalhamento
anterior

➢ Controle Neuromuscular e Coordenação


• Treinos de perturbação podem ser incorporado a partir da 3ª semana
• Treino avançado: Treinos pliométricos, de desaceleração do salto e controle
do momento abdutor do joelho na aterrissagem

➢ Tempo de Duração da Reabilitação e Supervisão


• Não há consenso quanto ao número de sessões por semana
• Retorno às atividades esportivas (6 meses x 9-12 meses)

➢ Compreendido pelo LCL, tendão do músculo poplíteo e


ligamento poplíteo-fibular
➢ Responsável pela restrição das forças em varo do joelho e
da rotação póstero-lateral da tíbia
➢ Estabilizador secundário da anteriorização e
posteriorização da tíbia

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➢ Mecanismo de lesão: Traumático


➢ Geralmente ocorre por meio trauma direto na região anterior da tíbia, no
sentido posterior
➢ Comumente ocorre em associação com outras lesões ligamentares e fraturas
peri-articulares
➢ Deficiência do LCP aumenta a pressão no compartimento medial do joelho e na
articulação patelofemoral
➢ Restringe a posteriorização da tíbia
➢ Aumento do deslocamento antero-posterior da tíbia durante subida de escada
e corrida
➢ Lesão isolada do LCP → Tem maior prejuízo funcional em comparação à lesão
isolada do LCA
➢ Grau de lesão:
• Grau I: deslocamento posterior de até
5mm da tíbia
• Grau II: 6-10 mm
• Grau III: >10 mm

➢ Indicado para lesões grau III (alto deslocamento da tíbia em relação ao fêmur)
➢ Grande potencial de cicatrização
➢ Lassidão residual de 2mm - 6mm
➢ Reconstrução isolada tem maior chance de falha se o paciente apresentar
instabilidade posterolateral
➢ Tipos de enxerto: tendão calcâneo ou tendão quadriciptal, com bloco ósseo

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➢ Descarga de Peso
• Durante a descarga de peso há uma tendência de cisalhamento anterior da
tíbia (efeito protetor ao LCP)
• Permitida carga total progressiva conforme tolerância

➢ Ganho de ADM (passiva)


• Respeitar as tensões no LCP
• 70% dos estudos permitem ADM de 90º graus entre a 4-8 semana e 120º entre
a 6-12 semanas
• 70º graus até a 4ª semana → 90º até a 6ª semana → GANHO PROGRESSIVO
• Realizar anteriorizando a tíbia passivamente até a 10ª semana para garantir
proteção ao enxerto

➢ Uso de Imobilizador (Brace)


• 73% dos estudos indicam o uso por 6-8 semanas
• 9% não indicam o uso

➢ Fortalecimento Muscular
• Quadríceps em CCA
✓ Melhora funcional
✓ Diminui o estresse, especialmente quando realizado entre 0º- 60º graus
✓ Angulação de proteção da articulação patelofemoral (45º-90º)
✓ Isometria em diversas angulações

• Quadríceps CCF
✓ Seguro contra as forças de cisalhamento anterior
✓ 10º graus de agachamento → Aumento da tensão no LCP
✓ Início na 2ª semana em superfícies estáveis → com carga controlada

• ISQUIOTIBIAIS
✓ Responsáveis pela posteriorização da tíbia com aumento da flexão do joelho
→ Não trabalhar isolado
✓ Retardar o início do fortalecimento dos IQT → Iniciar após 8° semana

➢ Treino sensório-motor
• Iniciar assim que possível, pois o LCP possui grande quantidade de
mecanorreceptores e sempre respeitando as angulações de proteção
• Evolução progressiva dos exercícios → Após a 12ª semana, não há restrições
quanto ao tipo de exercício devido às tensões no enxerto
• Enfoque nos déficits funcionais do paciente

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➢ Grau de lesão
• Grau I: deslocamento de até 5mm
• Grau II: 6-10 mm
• Grau III: >10 mm

➢ Ligamento Colateral Medial (LCM)


• Efeito de estabilização não é
muito forte
• Grau I e II → Tratamento
conservador
• Grau III → Conservador ou
cirúrgico

➢ Ligamento Colateral Lateral (LCL)


• Grau I e II → Tratamento
conservador
• Grau III → Cirúrgico

➢ Cuidados são os mesmos que LCA e LCP


➢ Evitar valgo e varo, de acordo com o ligamento abordado
➢ Trabalhar quadríceps → motor do joelho (evolução progressiva)
➢ FOCO nos déficits funcionais
➢ US ou Laser para acelerar a cicatrização
➢ Mobilizar precoce
➢ Carga axial precoce
➢ Brace

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➢ Formato de crescente e em cunha


➢ Localizados nos aspectos medial e lateral do joelho
➢ Regiões periféricas de cada menisco (zona vermelha) são espessas, convexas e
ligadas à capsula articular
➢ Regiões internas de cada menisco (zona branca) são mais finas e afuniladas

➢ Semicírculo, mais largo e na região posterior


➢ Inserção femoral mais firme com movimento reduzido → Fibras profundas do
ligamento colateral medial
➢ Menisco com maior risco de lesão
➢ Ponto de fragilidade → Região medial do corno posterior é a menos móvel do
menisco medial

➢ Formato quase circular → Corno anterior e posterior +ou- da mesma largura →


se movem na mesma magnitude
➢ Ocupa a maior parte da superfície articular (80%)
➢ Mais móvel → não apresenta ligação com o LCL

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➢ Transmissão de carga
• 70% da carga lateral e 50% da carga medial é transmitida pelos meniscos
• Retirada do menisco medial: redução de 50% - 70% da área de contato e
aumento de 100% do estresse articular
• Retirada do menisco lateral: redução de 40%-50% da área de contato e
aumento de 200% - 300% do estresse articular

➢ Absorção de impacto
• Absorção do impacto intermitente gerado pela marcha
• Menistectomia parcial: 20% menor absorção de impacto pelo joelho → Maior
chance de desenvolver osteoartrite

➢ Estabilidade articular
• Meniscos aumentam a congruência articular devido ao seu formato
• Corno posterior do menisco medial → Principal estabilizador à anteriorização
da tíbia após lesão LCA

➢ Nutrição articular, lubrificação e propriocepção


• Sistema de microcanais intrameniscais próximos aos vasos sanguíneos com
comunicação para a cavidade sinovial → Transporte de fluídos e nutrição da
cartilagem
• Mecanoceptores de adaptação rápida e lenta nos cornos anterior e posterior
• Feedback sensorial e propriocepção

➢ Ocorre após entorse de joelho sem contato ou após trauma em varo ou valgo
➢ Produz estalido em flexão/extensão
➢ O excesso de sensibilidade a palpação sugere ruptura do menisco
➢ Lesão do menisco lateral:
• Mais comum após entorse de joelho, associada à lesão aguda do LCA
• Mais comum em pacientes jovens

➢ Lesão do menisco medial:


• Mais comum do tipo degenerativa ou após lesão crônica do LCA.

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Vertical
longitudinal Vertical radial Horizontal

Oblíqua Degenerativa

MENISCECTOMIA PARCIAL
➢ Descarga de peso:
• Carga total progressiva
• Recomenda-se o uso de muletas de forma sintomática
• Dor e a ativação do quadríceps devem ser levadas em consideração para
retirada das muletas
• Evitar padrões anormais de marcha

➢ Crioterapia:
• Reduz a inibição artrogênica do quadríceps causada pela dor → Analgesia
• 20 minutos, 4-6x no dia ou de 2-2 horas

➢ Ganho de ADM (passiva):


• Completar ADM máxima o quanto antes
• Enfatizar ganho de extensão e flexão
• Estado de degeneração articular prévio

➢ Fortalecimento Muscular:
• Pode ser iniciado na primeira semana de P.O
• Progressão da carga e dos exercícios → Levar em consideração a dor
• Fortalecimento do quadríceps (CCA x CCF)

SUTURA MENISCAL
➢ Descarga de peso:
• Não há consenso na literatura quanto ao início da descarga de peso
• Descarga de peso imediata parece não afetar a cicatrização do menisco
• Técnica cirúrgica parece exercer maior influência na reabilitação

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➢ Crioterapia:
• Analgésica
• Redução da inibição artrogênica do quadríceps causada pela dor
• 20 minutos, 4-6x no dia ou de 2-2 horas.

➢ Ganho de ADM (passiva):


• Completar ADM máxima o quanto antes
• Enfatizar ganho de extensão e flexão
• Estado de degeneração articular prévio
• Restrição em 0º- 90º graus até a 4ª-6ª semanas
• Não restringir a ADM parece não afetar a cicatrização do menisco
• Restrição de ADM + descarga de peso = Piores resultados funcionais a longo
prazo e maior tempo para retorno ao esporte

➢ Fortalecimento Muscular:
• Pode ser iniciado na primeira semana de P.O
• Ativação do quadríceps (CCA x CCF)
• Progressão da carga e dos exercícios → levar em consideração a dor
• Restringir agachamento até 60ª graus por 8-12 semanas
• Evitar fortalecimento de IQT até a 8ª-10ª semana pois possui ligação íntima com
a cápsula articular e os meniscos

RECONSTRUÇÃO DO LCA + SUTURA MENISCAL / MENISCECTOMIA PARCIAL

➢ Meniscectomia parcial → Não altera o protocolo de reabilitação da


reconstrução do LCA de forma significativa; Evoluir com os exercícios de
corrida e salto de forma mais conservadora, dependendo do tamanho da lesão
do menisco.
➢ Sutura meniscal → Aumento do potencial de cicatrização quando realizada
concomitante com a reconstrução do LCA

RECONSTRUÇÃO DO LCA ASSOCIADA À SUTURA MENISCAL

➢ Ganho de ADM (passiva)


• Deve ser realizada de forma imediata, independente da extensão e
complexidade da lesão
• Enfatizar ganho de ADM em extensão
• Reparo de lesões simples:
✓ 90º- 100º flexão (2ª semana)
✓ 105º - 115º flexão (3ª semana)
✓ 120º - 135º flexão (4ª semana)

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➢ Apofisite (inflamação da apófise → região de junção do tendão/ ligamento com


o osso) da tuberosidade anterior da tíbia
➢ Tração excessiva do tendão patelar em sua origem → Gera um processo de
inflamação crônica
➢ Perda da continuidade da junção patelar do tendão com a cartilagem e o osso
na tuberosidade anterior da tíbia

INFLAMAÇÃO
→ TENDINOPATIA
Tendão
→ MICROAVULSÕES
patelar
→ OSSIFICAÇÃO
IRREGULAR
→ DOR Lesão

➢ Dor na tuberosidade anterior da tíbia após atividades físicas (corridas, saltos,


agachamentos)
➢ A longo prazo a dor é independente da atividade e é possível observar uma
proeminência óssea maior na tuberosidade da tíbia
➢ Edema presente no início dos sintomas
➢ Bilateral em até 30% dos casos
➢ O adolescente pode apresentar marcha antálgica
➢ Tensão muscular no quadríceps e nos isquiotibiais

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➢ Síndrome de Sinding-Larsen-Johansson
➢ Síndrome de Hoffa
➢ Tumores de partes moles ou ósseo
➢ Avulsão ou ruptura do tendão patelar
➢ Condromalácia patelar
➢ Tendinopatia patelar
➢ Apofisite infecciosa
➢ Osteomielite da tíbia proximal
➢ Fratura do tubérculo tibial

➢ RM (ressonância magnética)
➢ RX → Observação de fragmentações ósseas (comum após 3-4 meses de
sintomas)
➢ Fase crônica → Fragmento ósseo pode se fundir com a tuberosidade da tíbia
➢ Doença autolimitada e normalmente se resolve até a maturidade esquelética

➢ Crioterapia e eletroanalgesia para redução da dor


➢ Bandagens para a redução da dor durante as atividades
➢ Estimulação elétrica neuromuscular para fortalecimento muscular do
quadríceps (evitando sempre a tração excessiva do tendão)
➢ Alongamentos
➢ Controle de dor → Melhora durante o repouso
➢ Fortalecimento muscular de todo o membro inferior e tronco (de acordo com
os déficits encontrados na avaliação inicial)
➢ Controle motor e treino da função
➢ Orientação e educação do paciente
➢ AINES
➢ Corticosteroides → CONTRA INDICADO pois aumenta a chance de ruptura do
tendão patelar

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➢ Lesão da região do polo inferior da patela, na junção miotendínea


➢ Relacionado à tração, overuse e epífise na região
➢ Pode estar acompanhado de uma calcificação do polo inferior da patela
➢ Crianças e adolescentes entre 10-15 anos
➢ Evidência radiográfica de fragmentação do polo inferior da patela
➢ Relacionado com sobrecarga da região

➢ Dor no polo inferior da patela + claudicação


➢ Piora dos sintomas ao subir e descer escadas,
agachar, saltar, correr, etc
➢ US e RM → Identificar se tem fragmentação óssea do
polo inferior da patela
➢ Difícil diagnóstico → confunde com osteocondrite,
tendinopatia patelar e osgood-schlatter
➢ Pode ser classificada em 4 fases:
• Estágio 1 → Achados normais
• Estágio 2 → Calcificações irregulares no polo inferior da patela
• Estágio 3 → Coalescência da calcificação
• Estágio 4ª → Incorporação da calcificação na patela para produzir uma
configuração radiográfica normal da área
• Estágio 4B → Massa de calcificação separada da patela

➢ Reduzir estresse mecânico


➢ Verificar estruturas adjacentes (quadril, tornozelo)
➢ Manter o paciente sempre ativo
➢ Fortalecimento muscular com ênfase no glúteo médio
➢ AINES
➢ Recursos analgésicos
➢ Alivio dos sintomas com calor, mobilização ou crioterapia

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Tornozelo → Tíbia, Fíbula e Tálus


Pé → Retro pé, Médio pé e Ante pé

➢ Vista posterior → Lig. transverso, tibiotalar


posterior e calcaneofibular
➢ Vista anterior → Lig. fibulotalar anterior (+
lesionado) e posterior, tibiotalar anterior e
tibiofibular
➢ Ligamentos colaterais mediais → Lig.
tibiotalar posterior; tibiocalcânea;
tibionavicular; tibiotalar anterior
➢ Ligamentos colaterais laterais → Lig. talofibular posterior; calcaneofibular;
talofibular anterior

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➢ Tibial posterior → Passa na região medial do pé (mantem o arco plantar)


➢ Fibular longo → Passa atrás do maléolo
➢ Fibular curto → Passa na frente do maléolo

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➢ Suporte do peso corporal + locomoção


➢ Absorção de impactos A sindesmose relaxa na
➢ Estabilização do MMII dorsiflexão.
Tensão da membrana em
plantiflexão pois a
cabeça da fíbula desce

➢ Articulação gínglimo → flexão plantar e dorsal


➢ CCA → Flexão plantar 30º a 50º e dorsal 20º a 30º
➢ CCF → Dorsiflexão, leve pronação e tende a uma pequena eversão (movimento
em excesso é um fator de risco para acentuar o valgo dinâmico e piorar as
dores patelofemorais)

➢ Tálus e Calcâneo
➢ Inversão e Eversão
➢ Movimentos combinados → Flexão, adução, supinação e pronação

- ( )
➢ Talus, calcâneo, cubóide e navicular
➢ ADD e ABD do antepé

- ( )
➢ Cubóides, cuneiformes e metatarsos
➢ ADD e ABD; Flexão e extensão

➢ Arco longitudinal medial e lateral


➢ Arco transverso
➢ Absorção de carga
➢ Pé cavo (arco aumentado)
➢ Pé plano (arco diminuído)
➢ Fáscia plantar → Mantém o arco longitudinal
➢ Tibial Posterior → Mantém o arco longitudinal

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➢ Na infância tem relação íntima com um tecido fascial que envolve o tendão do
calcâneo → Lesão na região do calcâneo normalmente alonga-se o tríceps
sural para tratar a fáscia plantar
➢ “Efeito mola” na marcha
➢ “Efeito molinete” → tensão na fáscia e relaxamento quando apoia o retropé e
desaba o pé no chão (impulsiona para frente)
➢ Suporte para o arco plantar
➢ Suporta 14% de toda a carga no pé
➢ A falha nesse tecido ocorre geralmente na região de sua inserção no calcâneo

Osso sesamoide Flexor longo


Aponeurose plantar
do hálux

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➢ Relacionar os achados da avaliação com a clínica do paciente


➢ Exames complementares
➢ HMA (história da moléstia atual)
➢ Inspeção e palpação

Retropé Retropé
varo valgo

Traçar duas linhas:

➢ Cabeça do 1° metatarso até a tuberosidade do


navicular
➢ Maléolo medial até a tuberosidade do navicular
➢ Ângulo considerado normal entre 131° e 152° graus
➢ Arco plano < 131° e arco aumentado (cavo) > 152°

( )
➢ Marcar a parte mais proeminente do navicular com o paciente sentado:
Paciente fica em pé e é marcado a excursão do navicular (usar um cartão) →
Quanto + baixo o navicular + plano o pé está

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( - )
➢ Posicionar os maléolos alinhados perpendicularmente à maca
➢ Posicionar o tornozelo numa posição neutra a 0°, com uma leve pressão na
cabeça do 3º metatarso
➢ Paciente mantém a posição
➢ Verificar o ângulo formado entre o antepé e a maca
➢ “Normal” < 20° graus

➢ Solicitar para a paciente ativamente fique na ponta dos pés → Pé plano móvel
ou rígido
➢ Calcâneo varisa no movimento
➢ Varismo “normal” de 2° - 8° graus

➢ Lunge test
Solicita ao paciente dobrar o joelho e realizar flexão plantar sem tirar o
calcanhar do solo

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➢ Teste para integridade da sindesmose → Gaveta anterior e posterior; Teste de


squeeze
➢ Pressão / palpação
➢ Compressão da fíbula em relação à tíbia
➢ Sinal do sulco → Indica uma ruptura do ligamento talofibular anterior

➢ Star excursion balance test → Tentar tocar o + distante possível nas linhas.
Manter sempre o contato do pé de apoio no solo

➢ Dinamometria Isocinética

➢ Dinamometria Isométrica

➢ Dor → Escala numérica de dor e algometro

➢ AOFAS

➢ FAOS

➢ LEFS → MMII

➢ ATRS → Especifico para lesão no tendão do calcâneo

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➢ Distensão e/ou lesão dos ligamentos laterais do tornozelo (¾ dos entorses são
laterais por ter maior mobilidade a uma inversão)
➢ 73% acometem o talo fibular anterior Ligamento
talofibular
➢ Mais comum em mulheres
➢ A incidência reduz com a idade
➢ 15% de todas as lesões relacionadas
ao esporte
INVERSÃO
➢ Comum em pessoas ativas/ Ligamento
praticantes de atividades físicas deltóide
principalmente envolvendo
mudanças de direção brusca
➢ Prognóstico ruim → incapacidade de
EVERSÃO
saltar após 2 semanas de lesão
Ligamento
tibiofibular

➢ Fatores Intrínsecos:
• Propriocepção reduzida
• ADM de dorsiflexão reduzida Entorse de
• Baixo peso tornozelo alto

• Redução da força muscular


• Anormalidade estruturais

➢ Fatores Extrínsecos:
• Uso de salto alto
• Esportes com salto
• Escaladas

➢ Dor
➢ Edema → Hematoma
➢ Incapacidade funcional

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➢ Gaveta anterior (teste) → só realizar 4-5 dias após a lesão
➢ Excluir possíveis fraturas
➢ Regras de Ottawa: checklist no ambulatório de ortopedia para delimitar se há
fraturas
➢ Ressonância Magnética (nos casos onde exista suspeita de outras lesões)

➢ Grau 1 → Leve
➢ Grau 2 → Moderado com lesões microligamentares
➢ Grau 3 → Grave com lesão ligamentar completa
➢ Indicação de cirurgia apenas nos casos de instabilidade crônica de tornozelo

➢ Dor costuma melhorar nas primeiras 2 semanas


➢ 40% desenvolvem instabilidade crônica de tornozelo (imobilização favorece
essa condição)
➢ Lassidão (frouxidão) no ligamento após 8 semanas da lesão
➢ Após 1-4 anos:
• 5%-46% ainda sentem dores
• 3%-34% sofrem entorses recorrentes
• 33%-55% relatam instabilidade

➢ RICE → Protocolo de lesão aguda de tecidos moles


➢ Suporte/órtese funcional → Preferível em detrimento à imobilização com 6
semanas no máximo
➢ Exercícios terapêuticos (precoce)
➢ Mobilização precoce e terapia manual
➢ Ultrassom pulsado, TENS e Laser
➢ Descarga de peso imediata conforme tolerada a dor
➢ Órtese funcional → AIRCAST (inversão e eversão)
➢ Treino proprioceptivo

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➢ Relacionada a entorses e traumas esportivos


➢ Fratura PILÃO (alta energia) → comprometimento articular
➢ Classificação Weber (relacionada com a altura da fratura)
• A → Fratura do maléolo lateral sem comprometimento articular
✓ Mecanismo de lesão: Inversão

• B → Fratura atinge o talofibular posterior (pode comprometer a sindesmose)


✓ Mecanismo de lesão: Eversão

• C → Fratura + alta, compromete a sindesmose, gerando maior instabilidade


✓ Mecanismo de lesão: Fratura com luxação

➢ Classificação Lauge-Hansen (considera o mecanismo de fratura)

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➢ Regras de Ottawa (checklist)


➢ Radiografia (se necessário)
➢ US
➢ Tomografia
➢ Exame clínico

➢ Conservador → Sem desvio, fraturas menos complexas


• Imobilização 4-6 semanas com gesso ou robofoot (é mais indicado pois permite
distribuir carga)
• Exercícios com carga
• Ganho de ADM precoce → Principalmente em dorsiflexão (pois pode possuir
maior dificuldade para subir/descer escadas)
• Mobilização e terapia manual
• Treino proprioceptivo

➢ Cirúrgico → Fraturas mais complexas


• Pode ou não usar robofoot
• Carga permitida
• Ganho de ADM precoce

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➢ Mecanismo de lesão → Quedas de lugares altos


➢ 2% de todas as fraturas
➢ Perda do coxim gorduroso → Pouca absorção
de impacto → DOR → Edema

➢ Conservador
• Carga não é permitida
• Imobilização 4-6 semanas com gesso ou robofoot
• Ganho de ADM precoce

➢ Cirúrgico
• Carga não é permitida
• Pode ou não usar robofoot
• Ganho de ADM precoce
• Dor por um longo período → Pode evoluir com distrofia simpática reflexa

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➢ Inversão do tornozelo com flexão plantar


➢ Impactos repetidos e lesões por stress
➢ Efeito de fulcro na base (é menos móvel que a cabeça do 5º metatarso)
➢ Pouco comprometimento da tibiotalar (responsável pela dorsiflexão)
➢ Fatores Predisponentes:
• Pé cavo-varo
• Aumento do ângulo intermetatarsal de 4-5º graus

➢ Depende do tipo e local da fratura


➢ Tratamento cirúrgico ou conservador
➢ Avaliar comorbidades / doenças sistêmicas
➢ Aptidão física prévia à lesão
➢ Imobilização ou não
➢ Retorno ao esporte / gestual esportivo
➢ 5° metatarso: Inserção do fibular curto → Não
trabalhar esse músculo na reabilitação pois pode
gerar falha na consolidação
➢ Ganho de ADM
➢ Treino de descarga de peso → Fortalecimento
➢ Treino proprioceptivo
➢ Treino de marcha na esteira
➢ Cuidado com fibulares e intrínsecos
➢ Mobilização passiva de metatarsofalangeanas / intermetatarsais

➢ Dificuldade de consolidação
➢ Pseudoartrose (ossos não consolidam juntos)
➢ Dor persistente

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➢ 6-8 semanas imobilização sem carga


➢ 4-8 semanas com “carga protetora”

➢ Normalmente em fratura na base do 5° metatarso


• Deve-se evitar um processo de reabilitação muito acelerado nos casos de
fratura por stress devido ao aumento das chances de falha no tratamento

➢ Ação através do efeito piezoelétrico


➢ Aumento da massa óssea
➢ Efeitos no osso à contração muscular
➢ 60Hz/todos os dias - 20min
➢ 30Hz/ todos os dias - 10min

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➢ Suporta altas cargas (500kg a 1000kg)


➢ Grandes forças nos movimentos excêntricos
➢ Contrações rápidas; eixo oblíquo → Lesão

➢ Agudas ou crônicas
➢ Fatores intrínsecos, extrínsecos ou ambos
➢ Multifatorial
➢ Alterações anatômicas e biomecânicas / cargas excessivas por longos
períodos → Atividades repetidas

➢ Processo de reparação é mediado pelos


tenócitos → equilíbrio entre a produção e a
degradação da matriz extracelular

➢ Isquemia ocorre quando o tendão é exposto à máxima carga → Relaxamento


leva à reperfusão e liberando radicais livres

➢ Tensão nos tenócitos → Produção de proteínas que deflagram a apoptose


• Excesso de apoptose ocorre nas tendinopatias de manguito
• Tendinopatia de quadríceps apresenta 1,6 vezes mais células em apoptose

➢ Estímulo mecânico gera a liberação de algumas substancias inflamatórias e


degradam o colágeno → Gera tendinopatias

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➢ Tecido desorganizado (fibras)


➢ Cicatrização aleatória
➢ Ausência de células inflamatórias
➢ Degeneração não-inflamatória do colágeno
➢ Crescimento disperso (“scattered”) dos vasos sanguíneos
➢ Lesões inflamatórias e tecido de granulação são infrequentes nas
tendinopatias, sendo na maioria das vezes associado à ruptura do tendão.

Tendinopatia do Tendinopatia de fibulares


tibial posterior (eleva (musculo eversor)
o arco plantar)

➢ TENDINOPATIA de FIBULARES
• Entorses/fraturas de tornozelo
• Instabilidade crônica de tornozelo
• Dor no maléolo lateral → base do 5º metatarso
• Dor durante atividades físicas
• Alterações no retropé → pronação e eversão

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➢ TENDINOPATIA de CALCÂNEO
• Encurtamentos
• Overuse (repetições)
• Falta de carga
• Pronação excessiva
• Corredores
• Dor no tendão (próximo a inserção) e ao acordar e pisar no chão

➢ TENDINOPATIA de TIBIAL POSTERIOR


• Pé plano → Estica demais o tendão
• Retropé valgo
• Progressivo
• Dor no maléolo medial
• Redução da mobilidade subtalar
• Dificuldade de realizar heelrise test (ficar na ponta do pé)

➢ Fortalecimento muscular (MMII em geral)→ Excêntrico (+ usado), concêntrico,


Heavy-slow (exercício lento com carga)
➢ Carga progressiva
➢ Estabilização
➢ Alongamentos
➢ LASER
➢ US
➢ Ondas de choque

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➢ Predominância em homens 6:1


➢ Idade entre 30-40 anos
➢ Ocorre devido a contrações súbitas
com mudanças de direção
(principalmente excêntrica),
contrações rápidas e em alongamento

➢ Tendão mais forte do corpo


➢ Maior tendão do corpo
➢ Tendão que mais sofre ruptura

➢ 53% das lesões ocorre em flexão plantar com o joelho estendido


➢ 17% Dorsiflexão inesperada do tornozelo
➢ 10% Dorsiflexão súbita e rápida quando o tornozelo se encontra na posição de
flexão plantar
➢ Incidência tem crescido ao longo dos anos devido ao sedentarismo e à
participação intermitente em atividades físicas

➢ Paciente refere um “estalo” durante a prática de atividade física


➢ Tríade de Simmon → Teste de Thompson positivo, tem maior dorsiflexão
quando está em DV e possui gap palpável (área de depressão local)
➢ Uma das lesões mais comuns na prática esportiva

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➢ 1ª - 3ª semana → Gesso pé em equino


➢ 4ª - 6ª semana → Gesso em posição gravitacional sem descarga de peso
➢ 7ª - 8ª semana → Gesso em posição neutra (90º) com descarga de peso
➢ Após a 8ª semana → Retirada
➢ OBS: Permitido descarga de peso
➢ Fortalecimento progressivo
➢ Alongamento progressivo 1-3 4-6 7-8
semana semana semana
➢ Trabalhar propriocepção
➢ Mobilização precoce
➢ TENS
➢ Ultrassom
➢ Laser

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➢ Apofisite do calcâneo → Alteração na placa de crescimento causada por


estresse na fáscia plantar e tendão do calcâneo
➢ Lesão por overuse, saltos e corrida
➢ Pode ocorrer
microfraturas repetitivas
➢ Encurtamento → Gera
estresse mecânico
➢ Jovens 7-15 anos

➢ Relacionado com estirão de crescimento


➢ Relação do tendão do calcâneo com a fáscia plantar → Transição de forças
➢ Relação mais importante em jovens e crianças

➢ Dor no calcâneo
➢ Dor geralmente ausente na manhã
➢ Aumento da dor na corrida/ salto
➢ Crianças podem mancar no final da atividade física
➢ Dor na inserção dos tendões
➢ Dorsiflexão limitada do tornozelo à tensão no tendão do calcâneo
➢ A dor diminui ao descanso
➢ Squeeze test → positivo na região do calcâneo

➢ Repouso relativo
➢ Ajuste na carga de atividade física
➢ Fortalecimento muscular → MMII
➢ Alongamento da panturrilha
➢ Estabilização
➢ Calcanheiras para absorção de impacto
➢ Calçados adequados

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➢ Neuropatia compressiva (rara)


➢ Túnel tarsal → maléolo medial, talus, calcâneo e o retináculo dos flexores
➢ Compressão do nervo tibial posterior
➢ Ocorre por estresse repetitivo → corrida, caminhadas, etc
➢ Traumas → Fratura ou luxação
➢ Calcâneo valgo ou varo
➢ Fibroses
➢ Sobrepeso
➢ Lesões compressivas → tumores, edema, osteófitos
➢ Tendinopatias
➢ Doenças sistêmicas que causam inflamação no tornozelo ou compressão
nervosa (ex: diabetes mellitus, artrite)
➢ Pode ser idiopático

Dor e
dormência
➢ Dor
➢ Parestesia e dormência
➢ Piora com dorsiflexão + eversão
➢ Piora em caminhadas prolongadas
➢ Sinal de tinel positivo
➢ Teste de dorsiflexão + eversão
➢ Tato discriminativo → Sensibilidade está preservada (confirmar na avaliação)

➢ CONSERVADOR ➢ CIRÚRGICO
• Primeira escolha
• Falha do tratamento conservador
• AINES; Corticóides; Analgésicos
• Fisioterapia → Foco em diminuir o • Descompressão do túnel
estresse na região do túnel • Lesões expansivas
✓ Diminuir dor e edema
• Fisioterapia → Imobilização sem
✓ Órteses para subir o arco plantar e
abrir o espaço da região do túnel do carga, posteriormente treino de
tarso marcha proprioceptiva, ganhar
✓ Alongamentos e Mobilização neural ADM e fortalecimento
✓ Posteriormente realizar fortalecimento
do tibial posterior

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➢ Dor no calcanhar / região plantar (principalmente na inserção da fáscia)


➢ Fáscia plantar → Aponeurose, tecido fibroso resistente
➢ Fáscia plantar tem efeito molinete
➢ Atinge 10-15% da população
➢ 8-10% lesões em corredores
➢ 90% melhora com tratamento
conservador

➢ ↓ ADM de dorsiflexão
➢ Pé cavo ou plano
➢ Pronação excessiva dos pés dinamicamente
➢ Atividades de impacto/suporte de peso
➢ Calçado inadequado
➢ Diabetes Mellitus ou outras condições metabólicas

➢ Dor aos primeiros passos pela manhã ou após longos períodos de inatividade
➢ Dor no calcanhar
➢ Dorsiflexão limitada
➢ Encurtamento do tendão aquiles
➢ A dor piora quando está descalço
➢ Realizar teste de molinete → Faz uma dorsiflexão, puxa o dedão
para trás e realiza uma pressão com o indicador na fáscia
plantar

➢ Órteses noturnas → Absorve o impacto da fáscia e mantém alongamento para


promover relaxamento
➢ Alongamento passivo e/ou ativo da parte posterior da panturrilha
➢ Fortalecimento com carga → Trabalhar tendão do tibial posterior, fáscia
plantar e tríceps sural
➢ Exercícios excêntricos e concêntricos
➢ Mobilização e massagem de tecidos moles
➢ Manipulação articular
➢ Palmilha e/ou taping → Para diminuir o estresse da região

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➢ Tumor benigno em tecido nervoso


➢ Localizado na região da cabeça do 2°, 3° e 4° metatarso
➢ Atinge o nervo plantar → Plantar medial se ramifica
➢ Relacionado ao uso de calcados com salto
➢ Forças compressivas ligamentares

➢ Dor na regiao da cabeça dos metatarsos


➢ Dormência
➢ Parestesia
➢ Sintomas pioram ao descarregar peso
➢ Pressão na região pode deflagar os sintomas
➢ Dor diminui em repouso
➢ US e RM indica a localização do neuroma

➢ Diminuir a carga na cabeça dos metatarsos


➢ Mudança e adequação de calçados (sola deve
ser mais rígida)
➢ Palmilhas → Retira os impactos da cabeça dos
metatarsos
➢ Corticosteróides
➢ Cirurgia → 20% - 30% possui retorno dos
sintomas do neuroma

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