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Licenciado para - Thaís Layne Lara - 14024620690 - Protegido por Eduzz.

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INTRODUÇÃO
Oie, meu nome é Karen Teixeira, sou criadora do
Instagram @kafisioresumos onde produzo conteúdos
de áreas da Fisioterapia para facilitar sua
compreensão de diversos temas e te auxiliar nos
estágios obrigatórios da graduação.

Construí esse material com tópicos importantes de


Pediatria, para uma melhor fixação dos assuntos,
diminuindo seu tempo nos estudos e você pode usa-lo
quando e onde quiser, tendo como opção imprimir e
encadernar para estudar também.

Espero te ajudar na preparação para o que você


necessitar na rotina acadêmica!

Fale comigo através do direct do Instagram ou pelo


e-mail kafisioterapia@outlook.com

Ah, lembrando que esse arquivo é protegido por


direitos autorais, sendo apenas de uso individual.

Gratidão pela confiança e bons estudos!


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➢ Aspectos do Recém Nascido.............................................................................1


➢ Reflexos Primitivos..................................................................................................7
➢ Marcos Motores dos Lactentes.....................................................................11
➢ Crescimento e Desenvolvimento Infantil..................................................16
➢ Abordagem Fisioterapêutica em Neonatologia e Pediatria........20
➢ Ventilação Mecânica em Pediatria.............................................................31
➢ Ventilação Mecânica não Invasiva em Pediatria...............................40
➢ Paralisia Cerebral................................................................................................45
➢ Paralisia Braquial Obstétrica........................................................................51
➢ Síndrome de Down..............................................................................................55
➢ Defeito do Fechamento do Tubo Neural................................................59
➢ Doenças Neuromusculares............................................................................65
➢ Disfunções Ortopédicas...................................................................................74
➢ Conceito Bobath...................................................................................................84
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Data: Data: Data:


Aspectos do
Recém Nascido

Data: Data: Data:


Reflexos
Primitivos

Data: Data: Data:


Marcos motores
dos Lactentes

Data: Data: Data:


Crescimento e
Desenvolvimento

Data: Data: Data:


Abordagem
Fisioterapêutica
em Neonatologia
e Pediatria

Data: Data: Data:


Ventilação
Mecânica

Data: Data: Data:


Ventilação
Mecânica não
Invasiva

Data: Data: Data:


Paralisia
Cerebral

Paralisia Data: Data: Data:


Braquial
Obstétrica
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Data: Data: Data:


Síndrome de
Down

Data: Data: Data:


Defeito do
Fechamento do
Tubo Neural

Data: Data: Data:


Doenças
Neuromusculares

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Disfunções
Ortopédicas

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Conceito Bobath
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➢ Ectoderme
• Epiderme e anexos cutâneos
(unhas, pelos, glândulas
• sudoríparas e sebáceas)
• Estruturas do sistema nervoso
• Epitélio de revestimento das
cavidades nasais, bucal e anal

➢ Mesoderme
• Forma a camada interna da pele
• Músculos liso e esquelético
• Sistema circulatório, excretor e reprodutor

➢ Endoderme
• Epitélio de revestimento e glândulas do trato digestivo (exceção da cavidade
oral e anal)
• Sistema respiratório
• Fígado e pâncreas

➢ Período Perinatal: Começa em 22 semanas completas de gestação (154 dias -


época em que o peso de nascimento é normalmente de 500g) e termina com
sete dias completos após o nascimento

➢ Período Neonatal: Intervalo de tempo que vai do nascimento até o momento em


que a criança atinge o tempo de vida de 28 dias

➢ Denomina-se período neonatal precoce a primeira semana completa e período


neonatal tardio, as três semanas seguintes.

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O peso ao nascimento é aferido até a 1 hora de vida, servindo como parâmetro


para avaliar as condições de saúde do RN que refletem em seu desenvolvimento
Adequado P > OU = 3.000G
➢ RN prematuro de 24 semanas →
Insuficiente 2.500g < ou = P < 3.000g
não se sabe se haverá sequelas
Baixo peso (BP) 1.500 < ou = P < 2.500g
➢ Em relação ao peso, de BP para
Muito baixo peso baixo, já é considerado
(MBP) 1.000 < ou = P < 1.500g
prematuro
Extremo baixo peso ➢ RN com peso menor que 500g
(EBP) P < 1.000g
frequentemente não sobrevive
➢ A cabeça do RN é maior do que
Imaturos - Micros P < 750g o corpo ao nascimento
(processo fisiológico normal)

Icterícia neonatal: EXCESSO de


➢ Curva de crescimento intrauterino bilirrubina proveniente dos glóbulos
(CIU) vermelhos do sangue se torna tóxico
• Adequado para a idade gestacional e causa problema do SNC
(AIG): 10 – 90 perc.
Ao nascer, a toquinha colocada na
• Pequeno para a idade gestacional (PIG):
cabeça do bebe é usada porque o
< 10 perc.
frio intenso prejudica os sistemas e o
• Grande para a idade gestacional (GIG):
RN não tem controle da temperatura
> 90 perc.
corporal, por isso o uso da toca

➢ Aumento da circulação sanguínea para alcançar (irrigar) todos os órgãos


➢ Ocorre redução: Resistência pulmonar; Pressão no átrio direito; Circulação da
veia cava inferior para o átrio direito
➢ A PA do átrio D deve ser menor que do átrio E
➢ Fechamento do forame oval
OBS: Caso não feche, mistura-se o sangue arterial com venoso, aumentando a PA

➢ Até aos 8 anos dá-se o desenvolvimento dos alvéolos


➢ Costelas e diafragma + horizontais
➢ Arcos costais + maleáveis

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➢ Vias respiratórias + estreitas, gerando fadiga a dificuldade em tossir, levandoC


ao aumento da frequência respiratória
➢ Tônus menor → Hipotonia
➢ Músculos abdominais tem menor quantidade de fibras resistentes à fadiga
(tipo 1) → Aos 8 meses a resistência aumenta
➢ Parto → Asfixia “natural” + complacência de caixa torácica + hormonal +C
estímulo ambiental
➢ Fluido pulmonar
• Expulso 2/3 no parto
• Secretado na última metade do
desenvolvimento fetal
• Expande os espaços aéreos

➢ Surfactante pulmonar
• Substância fosfolipídica
• Produzida pelas células de
revestimento alveolar
• Secretado para as paredes dos
alvéolos
• Estabiliza a respiração e previne
atelectasias
• Reduz a tensão superficial na
expiração
• Cria uma tensão superficial variável em cada alvéolo à medida que a sua
área muda
• Impede a total saída de ar dos alvéolos

➢ Centro controlador de temperatura é imaturo


➢ No RN prematuro a temperatura pode descer, por minuto 0,3ºC externamente e
0,1ºC internamente. Mesmo a colocação do RN num meio adequado ao ganho
de calor, são precisas várias horas até a temperatura voltar ao normal
➢ FRIO:
• Aumenta consumo 02
• Aumenta FR e FC
• Glicólise anaeróbia / metabolismo lipídico (gordura marrom) – acidose
metabólica

➢ Mecanismos de perda de calor:


• Convecção (AR) → Proteger contra correntes de ar
• Evaporação → Secar rápido
• Condução (contato) → Usar roupas quentes
• Radiação (objetos + frios, sem contato) → Manter a superfície aquecida da
banca durante os cuidados; Fornecer calor radiante e/ou utilizar o calor
materno; Utilizar o calor corporal materno

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➢ Bilirrubina não conjugada é


toxica depositando-se na pele,
unhas esclerótica, rins e
cérebro (núcleos da base)
➢ Após o nascimento, a bilirrubina
indireta não conjugada associa-
se à albumina (proteína), e são
excretadas pelo fígado devido á
ação da glicorunil-transferase
(conjuga a bilirrubina,
tornando-a hidrossolúvel,
podendo ser excretada no trato
gastrointestinal e através dos rins).
➢ Ocorre em cerca de 50% dos neonatos
➢ Aumenta a bilirrubina sérica por dificuldade de excreção nos primeiros dias de
vida
➢ Aumenta às 36 horas de vida
➢ Começa a diminuir no 6º/7º dia de vida
➢ Desaparece por volta do 14º dia de vida
➢ Progressão céfalo-caudal da icterícia

➢ PRECHTL
• Estado 1: olhos fechados, nenhum movimento
• Estado 2: olhos fechados, respiração irregular, nenhum movimento
• Estado 3: olhos abertos, nenhum movimento grosseiro
• Estado 4: olhos abertos, movimento grosseiro, nenhum choro
• Estado 5: olhos abertos ou fechados, choro
• Estado 6: outros quadros que devem ser descritos (ex: coma)
USADOS PARA AVALIAÇÃO → 3 ou 4

➢ BRAZELTON
• Estado 1: sono profundo, sem movimentos, respiração regular
• Estado 2: sono leve, olhos fechados, algum movimento corporal
• Estado 3: sonolento, olhos abrindo e fechando
• Estado 4: acordado, olhos abertos, movimentos corporais mínimos
• Estado 5: totalmente acordado, movimentos corporais vigorosos
• Estado 6: choro
USADOS PARA AVALIAÇÃO → 4 ou 5

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DUM → Dia da última gestação


Métodos para saber o DUM:

➢ MÉTODO DUBOWITZ ➢ MÉTODO CAPURRO (+ de 28


• Critério somático: semanas gestacionais)
✓ Edema • Somático e neurológico:
✓ Textura pele ✓ Textura da pele
✓ Cor da pele ✓ Forma da orelha
✓ Opacidade da pele (tronco) ✓ Glândula mamária
✓ Lanugo (pelos que revestem o corpo ✓ Pregas plantares
do feto) ✓ Sinal de cachecol
✓ Sulcos plantares ✓ Ângulo cervico-torácico
✓ Formação mamilo
✓ Glândula mamária • Somático:
✓ Forma orelha ✓ Textura da pele
✓ Firmeza orelha ✓ Forma da orelha
✓ Genitais ✓ Nódulo mamário
✓ Formação do mamilo
• Critério neurológico: ✓ Pregas plantares
✓ Postura
✓ Flexão do punho
✓ Flexão dorsal do tornozelo ➢ MÉTODO BALLARD
✓ Retração dos braços • Somático
✓ Retração das pernas • Neurológico
✓ Ângulo poplíteo
✓ Calcanhar/orelha
✓ Queda da cabeça
✓ Suspensão ventral
✓ Sinal do Xale
➢ A intervenção fisioterapêutico
precoce é importante para
identificar desvios do movimento
e intervir para não ter
possibilidade de existir padrões
Para RN nascidos com mais de 28 patológicos já instalados
semanas gestacionais → Método
Capurro ➢ Fornecer experiencias sensório-
Para RN com peso inferior a motoras para promover um
1500grs → Método Ballard melhor desenvolvimento
adaptado (New Ballard) – só neuropsicomotor
critérios físicos
Para RN extremo pelos valores de
perímetro cefálico e medida da
coluna torácica (tabelas
específicas)

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➢ Postura fletida em dorsal


➢ Desaba em levantamento ventral
➢ Fixação olhar na linha média Processo de Maturação
➢ Move cabeça para lados
➢ Atenção a fonte sonora

➢ RN pré-termo ➢ RN termo
• < 37 semanas • 37 a 42 semanas
• Limítrofe: 32 - 37 semanas
• Moderado: 28 - < 32 semanas ➢ RN pós-termo
• Extremo: < 28 semanas • 42 semanas

➢ Prematuro tardio
• De 34 a 36 semanas

➢ EIXO (cabeça e tronco)


• Hipotonia fisiológica

➢ APÊNDICES (MMSS e MMII)


• Hipertonia fisiológica

/
➢ Movimentos espontâneos divididas em:

• Sobrevivência • Posturais
✓ Reflexo secção ✓ MORO
✓ Reflexo busca os 4 pontos cardeais ✓ RTCA (tônico cervical assimétrico)

• Defesa • Manobras para avaliar tônus:


✓ Pressão palmar e plantar ✓ Rechaço de MSS e MMII
✓ Manobra da beira da cama
Atividades motoras: reações de ✓ Manobra de propulsão
endireitamento e equilíbrio
(estático e dinâmico)

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➢ 0 a 02 meses
/
➢ Posição de teste: Criança suspensa ➢ 0 a 02 meses
verticalmente pelo examinador ➢ Posição de teste: Criança suspensa
➢ Estímulo: Apoio plantar dos pés da verticalmente pelo examinador
superfície da mesa ➢ Estimulação: Tocar o dorso do pé
➢ Resposta: Aumento do tônus da criança na borda da mesa
extensor dos MMII provocando ➢ Resposta: tríplice flexão do membro
extensão de joelho e quadril inferior e colocação do pé sobre a
superfície, criança realiza o
movimento de "subir degraus'

➢ 0 a 02 meses
➢ Posição de teste: Criança suspensa
pelo examinador, apoiada na
superfície da mesa
➢ Estímulo: Inclinação anterior do
tronco ➢ 0 a 02 meses
➢ Resposta: Passos curtos e ritmados ➢ Posição de teste: Qualquer (exceto
sem haver extensão de joelho e em decúbito ventral)
quadril (falsa corrida) ➢ Estímulo: Leve toque nas
comissuras labiais ou centro dos
lábios superior ou inferior
➢ Resposta: língua, lábios e cabeça
movem-se em direção ao estímulo

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➢ 0 a 5 meses ➢ 0 a 10 - 11 meses
➢ Posição de teste: Qualquer (exceto ➢ Posição de teste: Qualquer (exceto
em decúbito ventral) em posição ortostática)
➢ Estímulo: Introdução do dedo do ➢ Estímulo: Contato do dedo do
examinador entre os lábios do examinador contra o sulco
bebê metatarsofalangico
➢ Resposta: d̂ esencadeará uma ➢ Resposta: Flexão plantar dos
reação de sucção artelhos

➢ 0 a 02 meses
➢ 0 a 3 - 4 meses ➢ Posição de teste: criança em
➢ Posição de teste: Qualquer decúbito dorsal com a cabeça na
➢ Estímulo: Contato do dedo do linha média
examinador na palma da mão do ➢ Estímulo: Estímulo doloroso na
bebê planta do pé
➢ Resposta: flexão em massa dos ➢ Resposta: flexão da perna
dedos, persistindo até a retirada estimulada e extensão cruzada da
do estímulo contralateral

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➢ 0 a 6 meses ➢ 0 a 6 meses
➢ Posição de teste: Criança em ➢ Posição do teste: Criança em
decúbito dorsal decúbito dorsal com braços e
➢ Estímulo: Deixar cair a cabeça em pernas estendidas
extensão ➢ Estímulo: Rotação ativa ou passiva
➢ Resposta 1° fase: Abdução dos da cabeça
membros superiores com abdução ➢ Resposta: rotação “em bloco” do
e extensão dos dedos tronco
➢ Resposta 2° fase: Adução dos
membros superiores

➢ 0 a 4 meses
➢ Posição de teste: criança em
➢ 0 a 2 meses decúbito ventral, ligeiramente
➢ Posição de teste: Criança em suspensa pelo abdome
decúbito ventral ➢ Estímulo: Flexão ou extensão
➢ Estímulo: Leve toque com a ponta passiva ou ativa da cabeça
do dedo na região paravertebral ➢ Resposta:
dorsal ✓ para flexão: flexão dos membros
➢ Resposta: Encurvamento do tronco superiores e extensão dos
com concavidade para o lado membros inferiores
estimulado ✓ para extensão: extensão dos
membros superiores e flexão dos
inferiores

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➢ 0 a 2 meses
➢ /Posição de teste: Criança
➢ 0 a 4 meses suspensa verticalmente pelo
➢ Posição de teste: Criança em examinador
decúbito dorsal com a cabeça na ➢ Estímulo: Tocar o dorso da mão da
linha média, braços e pernas criança na borda da mesa
estendidas ➢ Resposta: Flexão do punho e
➢ Estímulo: Rotação da cabeça colocação da mão sobre a mesa
➢ Resposta: Extensão das
extremidades faciais e flexão das
extremidades occipitais

➢ 0 a 4 meses
➢ Posição de teste: Criança em ➢ Posição de teste 1: Criança em
suspensão ventral decúbito dorsal
➢ Estímulo 1: Extensão passiva ou ➢ Estímulo: Própria postura
ativa da cabeça ➢ Resposta: Aumento do tônus
✓ Resposta: desencadeamento do extensor
tônus extensor, havendo ➢ Posição de teste 2: Criança em
extensão de tronco, quadril, decúbito ventral
membros superiores e ➢ Estímulo: Própria postura
inferiores. ➢ Resposta: Aumento do tônus flexor

➢ Estímulo 2: Flexão passiva ou ativa


da cabeça
✓ Resposta: flexão de tronco,
quadril, membros superiores e
inferiores

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Controle de movimento
Céfalo-caudal – próximo-distal →
Sofrem ação da gravidade, tendo
movimentos espontâneos

➢ Alcança objetos (reflexos de


apreensão)
➢ Sons guturais (início da
comunicação)
➢ Postura lateral da noção da linha
média (movimentos dos olhos e
cabeça coordenados)

➢ 1-2 MESES:
➢ MMSS em rotação externa • Crescimento e peso importante
➢ Mãos realiza flexão reflexa quando • Ciclo vigília-sono
estimulada • Movimentos generalizados
➢ Sem sustentação da cabeça • Sorriso involuntário
quando está sentado e é puxado • Fixação do olhar (cognição)
pelos braços • Postura fletida se reduz
➢ Em prono → Levanta a cabeça
• Reflexos Moro, preensão e
marcha

➢ 2-3 MESES:
• Progressivo alinhamento da
cabeça em ventral
• Segue objetos 180º graus
• Sorriso social
• Atenção a voz + inicia
sonorização
➢ Aumento da rotação e extensão
cervical
➢ Aumenta fixação no olhar

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➢ Postura simétrica - mão em linha ➢ Aumento da estabilidade da


média cintura escapular
➢ Controle sobre as mãos - Inicia ➢ Controle sinérgico
manipulação de objetos (segura e antigravitacional (consegue fletir e
leva até a boca) elevar a cabeça)
➢ Inicia movimentos de rastejar e
transferências
➢ Distingue as qualidades de sons
➢ Emite gritos (percebe chama que
atenção = grito)

➢ Rola e rasteja (aumenta área de


exploração)
➢ Senta com pouco apoio e inclinado
➢ Rola de supino para prono para frente
➢ Em DV apoia o quadril no chão – ➢ Inicia postura de 4 apoios
Arrasta o abdômen (usa apoio das ➢ Preferência pela mãe
mãos → força no tríceps) ➢ Sons vocais balbuciar
➢ Leva os pés até a boca ➢ Leva comida à boca
➢ Melhor controle de preensão
palmar
➢ Se reconhece em frente ao espelho

Normalização do
tônus muscular de
acordo com o
avanço da idade

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➢ Caminha - controle latero-lateral


➢ Passa da fase horizontal para ➢ Pega bola em movimento
vertical ➢ Entrega objeto a outro com
➢ Inicia movimento de pinça solicitação
➢ Bípede ➢ Ajuste postural para ser vestido
➢ Mama e Papa com sentido
específico

➢ Rabisca folha
➢ Anda para trás
➢ Obedece a ordens simples
➢ Pinça digital ➢ 3-6 palavras
➢ Dissílabos → Mama e Papa
➢ Faz tchau
➢ Brinca de esconder
➢ Responde ao próprio nome
➢ Corre
➢ Tira roupa
➢ 10-15 palavras

➢ Joga bola no chão


➢ Sobe e desce escada
➢ Cuida da boneca
➢ Frases de duas palavras
➢ Consegue ajudar nas AVD’s ➢ Aponta figura
➢ Entende ordens simples ➢ Cognição + desenvolvida

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➢ 1 MÊS
• Preferência visual por humanos
➢ Apresenta um sistema biológico • Resposta ao som
prejudicado em conjunto com um
ambiente que falha em desenvolver
comportamentos normatizados ➢ 2-3 MESES
➢ Causas pré, peri e pós-natais • Presta atenção a voz
Ex: Infecções congênitas, Hipóxia, • Choro para chamar atenção
Deslocamento prematuro ou
placentários (DPP), Prematuridade,
Traumatismos, Cardiopatias ➢ 4-5 MESES
congênitas e Síndromes • Riso
• Vira cabeça na direção da voz
• Vocaliza balbucios → Lalação

➢ 6-7 MESES
• Espelho, resposta alegra a pessoas
➢ Cognição = conhecimento e conhecidas
inteligência • Balbucia, responde ao nome

Aprendizagem → Experiência
➢ 8-9 MESES
• Grita vocaliza (atenção)
➢ Estágios do desenvolvimento • Primeiras palavras
segundo jean piaget:
• Sensóriomotor (0 a 2 anos)
➢ 10-11 MESES
• Brinca de esconder, acena, medo
Puro reflexo → Exercícios → estranhos, faz graça para chamar
Movimentos espontâneos = atenção
ASSIMILAÇÃO
• Dissílabas (mama, papa), entrega
• Pré-conceptual ou pré- objeto quando solicitado
operatório (2 a 7 anos)
• Operacional concreto (7 a 11
anos) ➢ 12 MESES
• Lógico-formal (11 anos ou +) • Participa das brincadeiras,
obedece a comandos simples
• Reconhece partes do corpo,
➢ Coordenação sensório perceptiva: vocaliza com intenção, utiliza
palavra para chamar pessoa ou
→ Pré-objetal objeto
→ Pós-objetal: Fase de entranhamento
e possui coordenação mão-olho

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➢ 13-18 MESES ➢ 3 ½ ANOS


• Reconhece outros participantes da • Não distingue realidade de
brincadeira fantasia
• Balança cabeça → NÃO • Rabiscos de escrita
• Relê livros de história seguindo as
➢ 18-24 MESES figuras
• Persistência dos objetos, imitação, • Dificuldade de pensar alternativas
imaginação, combinações mentais, em situações de conflito
jogos imaginários com bonecos
• Identifica figuras pelo nome, ➢ 4 ANOS
expressões complexas “mamãe vai” • Faz analogias por comparação (ex.
• Resposta ao sofrimento do outro João correu como um foguete)
• Imita padrão de entonação (ex:
➢ 24-36 MESES cadê a mamãeee, vovôôô...)
• Substitui objetos em jogos
imaginários, combina objetos, ➢ 6 ANOS
responde a 2 ou 3 comandos, canta • Raciocínio concreto operacional
• Inicia diálogo e solicita resposta (interioriza as ações e realiza
• Resposta verbal ao sofrimento da operações mentalmente)
outra pessoa • Dificuldade compreender
consequência danosas
➢ 3 ANOS
• Conta pequenas histórias, quebra ➢ 7 ANOS
cabeça, conta números, obedece a • Estratégias (jogos e memória)
comandos não relacionados • Piadas de sentido ambíguo
• Frases + completas
• Agressão física

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➢ Aumento físico do corpo ou suas


➢ Medidas
partes
• Altura (50cm – média ao nascer)
➢ Divisão celular (hiperplasia)
➢ Processo dinâmico e continuo • Peso
desde a concepção do feto até o ✓ Ganho de peso no primeiro
final da vida considerando os trimestre: 20-30g/dia)
fenômenos de substituição e ✓ Primeiros dias de vida: Perda de
regeneração de órgãos e tecidos 10% de seu peso de nascimento →
adaptação com o meio externo
(recupera em 10 dias)
• Perímetro cefálico
• Fatores envolvidos
➢ Conceito amplo que se refere a
uma transformação complexa,
contínua, dinâmica e progressiva
que inclui, além do crescimento, a Primeiro trimestre:700g/mês (25g/d)
maturação do SNC (organização
Segundo trimestre: 600g/mês (20g/d)
progressiva das estruturas
morfológicas), a aprendizagem e os Terceiro trimestre: 500g/mês (15g/d)
aspectos psíquicos e sociais.
Quarto trimestre: 400g/mês (10g/d)
➢ Adquire novas habilidades

➢ Nascimento: 50 cm
➢ 1° semestre: 15 cm
➢ Extrínsecos → fatores culturais; ➢ 2° semestre: 10 cm
ambientais; nutricionais; ➢ Durante segundo ano: 12 cm
socioeconômicas; hábitos de vida ➢ Aos 4 anos: atinge 1 metro
➢ Pré-escolar: 6-8cm
➢ Intrínsecas → sexo; genético; etnia ➢ Escolar: 6cm/ano
➢ Adolescentes: 8-10 cm
➢ Alteração na estatura: Problemas
do hormônio do crescimento

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➢ Reação de proteção
Habilidade de, após a perda do
➢ Contração muscular em repouso → equilíbrio em uma postura, utilizar
Auxilia na ação e postura movimentos automáticos para mudar
➢ Alicerce das atividades práticas a base de sustentação e adquirir o
equilíbrio em nova posição
➢ Traduz a vivência emocional do
organismo (EX: triste → tônus baixo)
➢ A partir do tônus podemos realizar
movimentos estruturais e ganhar
força muscular
➢ Reação CERVICAL de retificação (0
a 6 meses)
• Posicionamento: decúbito dorsal
• Estímulo: Rotação ativa ou passiva
da cabeça
• Resposta: rolar em “bloco”

➢ Reação CORPORAL de retificação


(esboço 4 meses - 6 meses em
diante)
• Posicionamento: decúbito dorsal
• Estímulo: Rotação ativa ou passiva
da cabeça
• Resposta: rolar dissociado

➢ Reação LABIRÍNTICA de
retificação
➢ Reação de endireitamento • Posicionamento: prono
Alinhamento progressivo dos • Resposta: Cabeça contra a
segmentos corporais contra a ação gravidade
da gravidade, de tal maneira que o
centro de gravidade se mantenha ➢ Reação ÓPTICA de retificação
dentro da base de sustentação → • Posicionamento: prono, supino
depende do tônus extensor e • Resposta: Alinhamento do olhar
gravitacional

➢ Reação de equilíbrio Reações proximais →


Equilíbrio estático: Reação incompletas de equilíbrio
automática do corpo para o Reações distais → completas
restabelecimento do deslocamento em equilíbrio
centro de gravidade dentro da base
de sustentação
Equilíbrio dinâmico: Reações
automáticas do corpo para o
restabelecimento do centro de
gravidade dentro da base de
sustentação quando são deslocados

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➢ Trata da história de um
organismo em seu próprio tempo
de vida e desenvolvimento ➢ Relações espaciais
• Organização mecânica da coluna ➢ Horizonte → Buscar informações
• Suspensão coluna espaciais (exploração)
• Habilidade com as mãos ➢ Produto da organização trófica e
• Expansão associativa tônica: Contra gravidade
➢ Aspecto visual e manual
➢ Equilíbrio (possui resposta direta
com o cognitivo)
° =
➢ Integração genética e ambiental ➢ 1° VERTICAL
➢ Construção sensório-perceptual
Abordagem e prognóstico (determinar
➢ Alimentação
o que a criança consegue fazer)
➢ Mnemônico (memória)
➢ Volitivo (Processo cognitivo onde • Aprimoração troca com meio
se decide praticar uma ação) • Domínio do lócus (aspecto
cognitivo)
• Coordenação mão - olho
• Interesse: corpo outro (objeto)
• Brincar: tátil
➢ Desequilíbrio → Menor demanda
energética ➢ 2° VERTICAL
➢ Coordenação sensório-percentual • Expansão do lócus
→ visão - audição / mão – boca • Bípede
➢ Vivências somatossensoriais • Interesse: brinquedo com
➢ Brinquedos → visuais e auditivos movimento para aumentar sua
➢ Informações sensoriais (para exploração
modular o tônus) → Tátil,
propriocepção, vestibular,
sensório-perceptivo
➢ Biomecânica desfavorável = Gradil
costal e pressões abdominais
➢ Permanência da horizontalidade → ➢ Conquista sensório-perceptual e
prejuízo do desenvolvimento antigravidade
cognitivo e adaptação social ➢ Intencionalidade → Trabalhar
biomecânica
➢ Tônus intencional
➢ Estratégia no ambiente → reduz
manuseios
PSICOMOTRICIDADE: Dialogo
tônico com a mãe → Quando o
bebê chora e a mãe se
desespera, ocorre aumento
do tônus da mãe,
consequentemente aumenta o
tônus do bebê
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➢ Coordenação espaço - temporal ➢ Conjunto de reações motoras


➢ Deambulação coordenadas em função de um
➢ Ritmo → Possui noção pela rotina resultado prático e representa um
➢ Resgata experiências conjunto organizado com a
➢ Exploração da lateralidade finalidade de alcançar um fim.
➢ Valoriza a comunicação ➢ Ações combinadas
➢ Quando possuem maior
dificuldade compensam com
movimentos atípicos → Correção
com hidroterapia e órteses
➢ Funções psíquicas superiores:
linguagem – sujeito (além do
paradigma médico-biológico)
➢ Intervenção no espaço social
➢ Tarefas psicomotora: coordenação ➢ RN → Organização vegetativa
espaço-temporal, ritmo e
lateralidade ➢ LACTENTE H (horizontal) →
➢ Influências neurológicas: Organização periférica
• Inicialmente → função vegetativa;
labirinto; propriocepção; formação ➢ LACTENTE V → Organização
reticular mental
• Posteriormente → córtex; límbico
➢ LACTENTE V/2 (2° vertical) →
Organização de intencionalidade

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Determina a possibilidade de insuficiência respiratória e grau de acometimento


na respiração
➢ Extremamente prematuro (menor que 30 semanas de gestação): Os bebês
encontram-se no limite de viabilidade e necessitam de cuidados sofisticados →
Não possui estruturas respiratórias preparadas para a vida extrauterina

➢ Moderadamente prematura (31 a 36 semanas de gestação): apresentam


vantagens fisiológicas e exigem a mesma assistência

➢ Prematuro Limítrofe (37 a 38 semanas de gestação): Semelhante ao RN a termo,


mas precisa de cuidados especiais
OBS: Necessário classificar o grau de prematuridade para determinar quais as
possibilidades de desenvolvimento de insuficiência respiratória pós nascimento e
sua gravidade → Fornece base para direcionar o tratamento fisioterapêutico e
minimizar o desconforto respiratória, dando tempo para o bebe maturar o
sistema respiratório fora do útero

➢ PIG → Pequeno para idade gestacional


• RN cujo índice de crescimento intrauterino foi desacelerado e o peso ao
nascimento se encontra abaixo do percentil 10º nas curvas de desenvolvimento
uterino. Uso de drogas e tabagismo na gestação influencia negativamente no
crescimento

➢ AIG → Adequado para idade gestacional


• RN com entre os percentis 10º e 90º nas curvas de crescimento uterino

➢ GIG → Grande para idade gestacional


• RN cujo peso ao nascimento, se encontra acima do percentil 90º nos gráficos
de crescimento intrauterino. Pode ser causada por mãe diabética

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➢ Curva de Desenvolvimento intrauterino
Curva de percentil → Colocar na curva a idade gestacional de acordo com o dia
última menstruação (DUM) e o peso da criança para determinar se ela é PIG, AIG
ou GIG.

EXEMPLO:
Pedro nasceu com 34 semanas
pela data da última menstruação
(DUM). Ele pesou 2.400g.
Então ele é considerado uma
criança pré-termo adequada
para idade gestacional (AIG)

-
Pré-termo A termo
➢ Pele + fina, brilhante e rosada (veias + visíveis)
➢ Pouca gordura sob a pele
➢ Orelhas finas e moles → Cartilagem não está
completamente madura
➢ Pouca estabilidade ligamentar e articular
➢ Geralmente tem baixo peso ao nascer
➢ Pouco cabelo
➢ Cabeça desproporcionalmente maior do que o
corpo
➢ Musculatura fraca e pouca atividade corporal
(hipotonia)
➢ Poucos reflexos de sucção e deglutição (sugar e
deglutir)

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➢ Período da Fertilização (até + ou – 3° semana)


➢ Período de desenvolvimento pulmonar → Período Fetal – Possui 4 Estágios:

1. Período Pseudoglandular (6° a 16° semana)


• Formação completa de todas as vias aéreas
condutoras
• Formação da traqueia até os bronquíolos terminais
• Glândulas secretoras de muco já presentes
• Musculatura lisa e cartilagem mais frágil → VA + fácil
de colapsar (também pela parede friável)
• Formação completa do tecido alveolar em 25
semanas
• Vias aéreas + estreitas (4mm) → Resistência da VA
aumenta (mais do que no adulto) caso tenha formação de edemas, muco, etc
• Lei de Poiseuille → Quanto menor o raio da VA, maior a resistência
• Implicação clínica:
Crianças com resistência de vias aéreas aumentada → Apresenta sibilos
expiratórios (estreitamento de VA)
✓ Criança de 2 meses que apresenta sibilos: Bronquiolite – processo inflamatório
das VA de condução causada por um vírus → Componente de secreção
(realizar técnicas de higiene brônquica)
✓ 10 meses: Bebê chiador → Componente misto (secreção e broncoespasmo)
✓ 5 anos: Asma → Componente espasmódico

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2. Período Canalicular (17° a 26° semana)
• Formação do tecido alveolar
• Caracteriza-se por formar o ácino e vascularização (ao redor do tecido
alveolar)
• Início da formação de unidades de trocas gasosas
• Desenvolve os sacos terminais, capilares pulmonares e alvéolos primitivos
• Surgem Pneumócitos tipo II, mas ainda não produzem surfactante (estabiliza o
alvéolo para não colapsar) → Neste caso, se uma criança nasce com 26
semanas, ela consegue realizar o mínimo de troca gasosa, mas com uma
tendência fácil de colapso alveolar
• Proporção de tecido conectivo parenquimatoso diminui

3. Período Saccular (27° a 35° semana)


• Maturação e desenvolvimento do sistema surfactante → Maior liberação de
surfactante na 35° semana
• Alvéolos e capilares mais desenvolvidos e estruturados
• Capilares fazem protuberância para o interior dos alvéolos primitivos

4. Período Alveolar (36° semana a 3 anos)


• Proliferação e desenvolvimento alveolar
• Aumento da superfície de troca gasosa
• Menor complacência (menor número de alvéolos e com menor diâmetro)
• Maior síntese de elastina → Favorece a baixa complacência

Pseudoglandular Canalicular Saccular Alveolar

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• Produção em 23/24 semanas até alcançar um nível suficiente nas 35 semanas


• Deficiência surfactante:
✓ Complacência baixa (ocorre aumento do esforço respiratório)
✓ Volume reduzido (podem reter CO2)
✓ Atelectasia disseminada
✓ Alteração na ventilação perfusão
✓ Hipóxia

• Recurso Fisioterapêutico:
✓ PEEP: Pressão expiratória final positiva (invasiva ou não invasiva) → Melhora
complacência, diminui área de shunt, estabilizar alvéolos e minimizar o
desconforto respiratório

✓ Surfactante Exógeno (aplicação precoce é + eficiente) → Líquido espesso


injetado na via aérea da criança para servir como revestimento, diminuindo a
tensão superficial dos alvéolos, melhorando a complacência, a captação de O2
e eliminação de CO2, assim diminuindo o esforço respiratório.
Indicado quando há aumento da FiO2 acima de 45% para manter SaO2
(saturação de oxigênio) → Não é necessário aguardar o resultado do RX

Como administrar o surfactante exógeno?


Técnica INSURE (Aplicado em RN pré-termo): Intubação → Aplicação do
surfactante (lentamente) → Extubação
Técnica Mini INSURE

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➢ Alvéolos
• Área de troca gasosa menor → Propensão a desenvolver insuficiência
respiratória aguda (IRa)
• Quantidade ao nascimento: 20-30 milhões / 4 anos: 150 milhões / 8 anos: 300
milhões
• Crescimento 1 alvéolo/segundo até os 8 anos
• Ventilação colateral não muito efetiva (completa em 13
anos de idade) → Maior possibilidade de formar
atelectasias, shunt pulmonar e hipoxemia
✓ Poros de Kohn (comunicação entre os alvéolos): São
mais efetivos em 1-2 anos
✓ Canais de Lambert (comunicação de bronquíolo e
alvéolo): 6 anos
OBS: Não tem uma ventilação colateral adequada por conta
dos Poros de Kohn e Canais de Lambert não serem efetivos
no início da vida extrauterina, assim essas crianças não respondem bem ao PEEP
→ Irá hiperestender o alvéolo sem melhora da ventilação colateral

➢ Caixa torácica Zona de aposição diafragmática →


• Forma cilíndrica Desvantagem mecânica
• Costelas horizontais → Menor angulação
• Gradil costal maleável → Menor estabilidade da caixa torácica, sendo mais fácil
se deformar (esforço - chorar - traciona na região)
• Diafragma + baixo
• Caixa torácica semelhante a quem possui DPOC
• Zona de aposição diafragmática → Desvantagem mecânica (ângulo de
inserção das costelas e do diafragma é maior; torque diafragmático menor)

Adulto Criança

• No nascimento a complacência torácica (possui + cartilagem) é 2 vezes maior


que a complacência pulmonar → Tórax cede o volume com mais facilidade e o
pulmão tem mais dificuldade de ceder o volume (pouco surfactante, diâmetro
alveolar menor e muita elastina presente)

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✓ Contração muscular menos efetiva
✓ Tendência do movimento costal para dentro → Pulmão e caixa torácica tem
tendência a colapsar, na contração dos músculos respiratórios a caixa
torácica que é maleável e pouco estável, não traciona o pulmão de forma
adequada
✓ Estabilidade do gradil costal depende da musculatura intercostal → Não é
muito efetiva na inspiração quanto diafragma
✓ Menor capacidade de aumentar o Vt (volume corrente) → Por conta da
instabilidade da caixa torácica é mais difícil realizar uma inspiração profunda
para ter aumento do Vt

➢ Músculos respiratórios
• Diafragma e intercostais tem pouca massa muscular
✓ Baixo percentual de fibras tipo 1 (resistentes a fadiga) → Contração lenta e alto
metabolismo oxidativo (pode resultar em fadiga)

➢ Avaliação do grau de deformidade da caixa torácica


Boletim de Silverman Andersen: Avalia e estabelece uma pontuação sobre a
presença ou não de gemido expiratório, batimento de asa de nariz, retração do
processo xifóide, tiragem intercostal e assincronia tóraco-abdominal

✓ 1-3 pontos → Desconforto


respiratório leve
✓ 4-6 pontos → DR
moderado
✓ =ou+ 7 pontos → DR grave
Então...
3 = entra em jejum por risco
de broncoaspiração
Leve/ moderado = técnicas
manuais (lentas)
Grave = VM
Quando há - 2 pontos =
melhora clínica relevante

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➢ Sinais de desconforto respiratório (não são contemplados do boletim
Silverman Andersen)
Tiragem intercostal
Tiragem subdiafragmatica

Tiragem de fúrcula
Batimento de asa de nariz

Balancin →
assincronia do
tórax e abdome

Esternocleidomastoideo Tentativa de manter a CRF,


trabalhando sozinho melhorar complacência e diminuir
porque o diafragma o trabalho respiratório
entrou em fadiga

➢ Dificuldade em manter a capacidade residual funcional (CRF) → Importante


pois estabiliza alvéolos, melhora complacência pulmonar, diminui trabalho
respiratória e troca gasosa. A criança então, tenta manter a CRF com:
• Aumento da frequência respiratória (FR)
• Estreitamento laríngeo = gemência
• Mantém ativação tônica do diafragma na expiração (contração excêntrica do
músculo, que já possui poucas fibras do tipo 1, sendo mais fácil fadigar)
• Reflexo de Hering Breur deprimido
OBS: Essa manutenção é perdida na sedação
✓ A sedação diminui a CRF porque o diafragma não consegue contrair de
maneira efetiva, ocorre uma piora da complacência, aumentando a resistência
e o trabalho respiratório (alvéolo se fecha)

➢ Complacência nas Vias Aéreas


• Alta complacência e compressibilidade: Colapso expiratório por pressão
intratorácica elevada; Aumento da resistência nas vias aéreas; Aumento do
trabalho respiratório

PEEP → Melhora a complacência (contrabalanceia a resistência das vias aéreas,


estabiliza as vias aéreas e o trabalho respiratório)

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➢ Desfavorecem a ventilação e a respiração

Membrana mucosas são frouxamente ligadas → Pode levar a obstrução das vias
aéreas porque o esforço inspiratório é maior e a musculatura que faz a dilatação
da região laringofaringe é mais fraca

1° Imagem (com boca aberta)


→ empurra o palato mole e
epiglote pra trás por conta
da língua grande e
hipotônica, estreitando a
passagem do ar.

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➢ Mais flácida (mole)


➢ Forma de “U” (funil) → Faz com que a resistência da via aérea seja maior, por
esse motivo tem maior propensão a desenvolver edemas
➢ Angulada fora do eixo da traqueia
➢ Mais difícil de ser desviada
➢ Menor resistência ao fluxo nasal

Metabólicas Recém nascido Adulto


Consumo de O2 (mL.kg-1 min) 6-8 4
Ventilação alveolar (mL.kg-1 min) 100-150 70
Frequência respiratória (rpm) 40-60 12-20
Relação VA/CRF 5/1 1,5/1

Físicas RN Adulto
Cpulm (mL.cmH2O-1 ) 2,5 100
R via aérea (cmH O.L-1s) 25-30 1,6

Poucas alterações RN Adulto


Volume corrente (mL) 15-20 500-700
Volume minuto (L) 1 6,6
Capacidade pulmonar total (mL.kg-1 ) 63 82

VOLUME CORRENTE: VOLUME CORRENTE:


Prematuro = 4 - 6 mL/kg Em prematuros o valor é menor por ter menos
alvéolos e por serem menores, então o bebê
RN = 6 mL/kg aumenta a FR para manter uma boa ventilação

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➢ Criança faz apneia → Ausência de fluxo aéreo > 20 s. Podem ser:


• Central: centro respiratório está imaturo Geralmente em prematuros
• Obstrutiva: menor tônus muscular (faringe) são mistas
➢ Usa CPAP para criar uma tala pneumática e melhorar a obstrução
➢ Para estímulo central é administrado cafeína por uma sonda nasal gerando
excitação do SNC, estimulando o centro respiratório
➢ Ventilação mecânica invasiva em último caso

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➢ Criança está em desenvolvimento constante


➢ Prematuridade
➢ Cabeça grande → não tem controle de tronco, gerando maior facilidade de
obstrução das VA
➢ Respirador nasal + efetiva que bocal
➢ Língua grande → Favorece o aumento de resistência das VA
➢ Epiglote menos resistente ao fluxo nasal
➢ Traqueia (+ curta e deformável)
➢ Caixa torácica → Pouca estabilidade
➢ Músculos respiratórios → Possui menos fibras do tipo 1
➢ Resistência das VA alta
➢ Complacência mais baixa (difícil de estender o pulmão)
➢ CRF reduzida
➢ Capacidade de fechamento da VA é mais acentuada que do adulto
➢ Consumo de O2 muito alto
➢ Sensibilidade

➢ Parâmetros clínicos → Boletim de Silverman-Andersen > ou = 7 (Grave)


• Indicação absoluta → PCR (parada cardiorrespiratória) e apneia persistente
• Indicação relativa → Fadiga e coma ECG (escala de coma de Glasgow) < 8

➢ Parâmetros gasométricos
• PaO2 < 50 em FiO2 > 60%
• PaCO2 > 60 (indica hipoxemia) Indicação da IOT

➢ Drogas e sedação
• Benzodiazepínicos (diazepan, midazolan)
• Opiáceos (fentanyl)
• Outros (ketamina)
• Curares (bloqueador neuromuscular)

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➢ Escolha do laringoscópio

Lâmina
Modelo Diâmetro

➢ Escolha das cânulas


Não é recomendado utilizar cânulas com Cuff (balonete para vedar a VA) porque
pode limitar a perfusão traqueal em crianças < 7-8 anos

Diâmetro

Fácil acúmulo de
secreção pela
cânula (necessário
monitoramento
constante)

➢ Via de escolha: orotraqueal ou nasotraqueal


• Preparar o a aspirador
• Máscara
• Fonte de O2
• Monitorar Neonatal Pediátrico Adulto
• Ressuscitador manual (ambú – ligado a
máscara para ter fonte de O2)
• Esvaziamento gástrico (usa-se uma
sonda para evitar aspiração)
• Checar posição cânula + Fixar

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➢ Profundidade da inserção
• O tubo possui uma numeração para indicar sua profundidade

Tamanho inicial do tubo


endotraqueal que deve ser
inserido. Após a intubação, o tubo
deve ser ajustado para que a
ponta fique entre as vertebras T1-
T2. Se introduzir o tubo demais
pode gerar atelectasia do pulmão
esquerdo, pois o tubo tende a ir
para o brônquio direito que é +
calibroso, curto e verticalizado.

Posicionamento correto do
tubo entre T1-T2 (as vezes até
entre T2-T3).
Contar arcos costais de
baixo para cima para
verificar se o tubo foi
introduzido corretamente.

➢ Reverter a fadiga da musculatura respiratória


➢ Permitir sedação e ou bloqueio neuromuscular (repouso da musculatura)
➢ Diminuir o consumo de O2 sistêmico
➢ Estabilização da caixa torácica (por ser muito maleável)
➢ Reverter a hipoxemia
➢ Reverter a acidose respiratória (suporte na acidose metabólica)
➢ Prevenir ou reverter atelectasias

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➢ Troca gasosa eficaz


• Observar a ventilação alveolar (PaCO2) → Normocapnia ou hipercapnia
permissiva (quem possui SARA)

➢ Oxigenação arterial satisfatória (PaO2, SaO2)


• Atingir e manter PaCO2 com < FiO2 possível
• Sat > 90% / PaO2 > 60
• Oferta de O2 depende de hemoglobina e débito cardíaco

➢ Aumento de volume pulmonar


• Pinsp (pressão inspiratória) – Expansão suficiente e não excessiva para gerar
um volume corrente adequado
• CRF tem tendência a reduzir → Utilizar a PEEP para manter os alvéolos abertos

➢ Alterações fisiopatológicas são dinâmicas


➢ Minimizar o grande número de efeitos adversos
➢ Objetivos fisiológicos não devem ser somente normalidade gasométrica
➢ Hiperdistensão alveolar pode lesar parênquima → PIP (pressão inspiratória
positiva) > 35 gera + lesão que FiO2 acima de 60%

➢ Só é usado ventiladores a pressão, porque a resistência de VA é muito alta e


complacência baixa (quando se ventila a volume não tem como controlar o
pico de pressão)
➢ Indicado o uso de ventiladores à volume a partir dos 7 anos
➢ Utilização de respiradores com fluxo contínuo (inspiração e expiração),
limitada à pressão, ciclada a tempo
➢ Necessidade de uma ventilação baseada nas diferenças anátomo-fisiológicas
do RN (Aumento da complacência torácica, diminuição da complacência
pulmonar, aumento da resistência das VA)

➢ Constante de tempo (CT) = Tempo necessário para que ocorra equilíbrio das
pressões nas VA e nos pulmões → trocas gasosas
➢ Tempo para encher e esvaziar os pulmões:
• CT = Resistencia X Complacência
• RN 1 CT = 0,11 seg
• Adulto 1 CT = 0,4 seg
• Necessário 3 CT para equilíbrio 95% (ventilação)
• Tinsp 0,35-0,65 seg

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➢ A imagem mostra um ventilador de fluxo continuo


• Entrada do gás continuamente pelo ramo inspiratório
• Aquecimento e umidificação através da “panela de água”
• Chegada do gás pelo “Y” do circuito onde estão o sensor de pressão e de
temperatura

Tempo inspiratório

Fluxo
continuo

➢ Mais usado em neonatal


➢ Ciclos mandatórios são determinados pela FR
➢ Ciclos controlados a pressão
➢ Disparo e ciclagem a tempo limitada a pressão

Ciclagem a tempo

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➢ Ajustar a pressão inspiratória para fazer um volume corrente de 4-6ml/kg/peso
➢ Ajustar o tempo inspiratório baseado na constante de tempo (média de 0.35)
➢ Ajustar o valor da PEEP 5cmH2O
➢ Ajustar a FR
➢ Ajuste de fluxo do ar continuo 15/20
• Permite que o RN respire espontaneamente a qualquer momento
(preferencialmente nos ciclos espontâneos)
• Possibilita realização de ciclos espontâneos entre os ciclos mandatórios
• Reduz trabalho respiratório
• Diminui o risco de fadiga muscular

➢ Desvantagens da VMI
• Assincronia paciente-ventilador
• Efeito “empilhamento” das respirações
• Necessário manter um número mandatório mínimo de ciclos mandatórios
pré-extubação
• Falta de monitorização da função pulmonar

Confere que a pressão inspiratória está adequada


Boa ventilação: Pulmão em T1 até T9 Hipoventilação: diafragma em T8

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Hiperventilação: Pressão inspiratória alta

➢ Eliminação de CO2 → O CO2 se difunde facilmente sangue/alvéolo e sua


eliminação depende da quantidade de ar que passa para dentro e para
fora dos alvéolos (volume alveolar)
VA = (VC – EM) X FR
• Aumento FR → Aumenta da ventilação alveolar = Redução de CO2
• Altera FR → Pode gerar PEEP inadvertido se o tempo expiratório for muito curto
e alto aumento de CO2

➢ Oxigenação = Depende da Fio2 e da MAP (Pressão dos pulmões no ciclo


respiratório)
• FiO2 reduzida/ mantida para manter a PaO2 > 60 (FiO2 < 50)
• Se FiO2 ficar > 60% considerar adição de PEEP (cuidado para não
hiperestender os alvéolos)
• MAP – Pressão dos pulmões no ciclo respiratório
• PIP → Expansão torácica adequada (4-6ml/kg) dependendo da patologia
pulmonar
• PEEP gera pressão de distensão, recupera alvéolos, evita colabamento na
expiração e redistribui água

➢ Ventilação para diminuir a VILI (lesão pulmonar induzida pela VM) - Pode
ocorrer:
• Infiltrado granulócito alveolar
• Aumento da permeabilidade vascular Quadro semelhante
• Formação membrana hialina a SDRA
• Hemorragias intra-alveolares

OBS: Se colocar uma PIP (pressão inspiratória) muito alta em uma lesão pré-
existente pode gerar agravamento do quadro clínico para pneumotórax e
fístula broncopleural

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• RN e Crianças tem > risco de desenvolver VILI por que:
✓ Volume expiratório final baixo na expiração e alto volume na inspiração →
Gera recrutamento alveolar e/ou hiperdistensão de repetição (trauma).
✓ Portanto deve-se manter o pulmão aberto quanto possível ao final da
expiração (Usar PEEP)

➢ Estratégia ventilatória de proteção


• Limitar PIP em 35 cmH2O
• VC 4-6ml/kg PaCO2 60-70 com pH > 7,2
• Para evitar a VILI ocorre hipoventilação → controlada com hipercapnia
permissiva
• Essa estratégia minimiza danos no parênquima e atelectrauma (colapso
repetitivo e re-abertura do alvéolo)
• Contra indicação: Hipertensão intracraniana e/ou pulmonar, arritmias
cardíacas e HAS grave

➢ Alto VC (volume corrente)


• Gera estiramento cíclico e pode favorecer a doença pulmonar da membrana
hialina (SARA) e contribuir para displasia broncopulmonar
• Monitoramento contínuo do VC adequado ou observando elevação da altura
do esterno em ~0,5 cm (expansibilidade adequada)

➢ Saturação de oxigênio
• Redução da toxicidade de O2: FiO2 < 60%
• Sat O2 = 90-95%
• PaO2 > 55-75

Resumindo...
Modo pressão controlada
Pinsp → < 35 (ajustar suficiente para atingir 4-6ml/kg)
FR → 25-30 (ciclos mandatórios)
Tinsp → 0,35 – 0,65
Fluxo → 10-15
PEEP → 5 cmH2O (Usar 8-10 para melhorar troca, aproximar alveolar de capilar
caso tenha uma FiO2 > 60)
FiO2 → O menor possível para saturar entre 90-95% e ter uma PaO2 55-75

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Idade Frequência respiratória


RN pré-termo 40-60
RN a termo 30-50
Até 6 meses 20-30
6 meses – 2 anos 20-30
2-12 anos 12-30

Lactente
Neonato Jovem > 6 meses
(até 28 dias) (até 6 meses)
Ph 7.25-7.35 7.30-7.40 7.35-7.45
PaCO2 40-50 35-45 35-45
PaO2 50-70 60-80 80-100
HCO3 22-26 22-26 22-26
BE -2 +2 -2 +2 -2 +2
SpO2 89-93 92-96 > que 97

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➢ VA Superiores
➢ Acúmulo de secreção gera desconforto respiratório
➢ Técnica de reexpansão pulmonar → DRRI (Desobstrução nasofaringea
retrógrada com instilação de soro ou não)

➢ Brônquios e traqueia
➢ Acumulo de secreção caracterizado por roncos
➢ Técnicas de reexpansão pulmonar:
• Percussão torácica (em crianças e bebês têm pouca efetividade por conta da
alta complacência de tórax)
• DP (drenagem postural)
• Vibro-compressão (geralmente usada em crianças maiores)
• TEF (Técnica de expiração forçada)
• TP (Tosse provocada) → contraindicado em RN
• AFEr (Aumento de fluxo expiratório rápido) → Indicado > 2 anos (Em lactentes
pode gerar colapso das VA por ter pouca cartilagem para sustentar as VA)
• Não é indicado trabalhar em RN e lactentes técnicas de aumento do fluxo
expiratório brusco, tendo como indicação o AFEL (Aumento de fluxo expiratório
lento)

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➢ Brônquio segmentar, bronquíolos


➢ Acúmulo de secreção caracterizado
por estertor subcrepitante e sibilos
inspiratórios (estreitamento das VA) Sibilo inspiratório é caracterizado
➢ Técnicas de reexpansão pulmonar: por acúmulo de secreção
• AFEL (Aumento do fluxo expiratório lento) Sibilo expiratório é caracterizado
→ RN, Lactente e > 2 anos por broncoespasmo
• ELPr (Expiração lenta prolongada – até o
volume residual) → Lactente e crianças
• DAA (Drenagem autógena passiva ou assistida) → > 5 anos
• ELTGOL (Expiração lenta total com a glote aberta em decúbito infralateral) →
Indicado em crianças de 8 a 12 anos

➢ Zona responsável pela troca gasosa (alvéolos)


➢ Acúmulo de secreção caracterizado por estertor crepitante
➢ Técnicas de reexpansão pulmonar:
• EI (Espirometria de incentivo) → Indicado em crianças a partir do pré-escolar,
onde já tem uma boa cognição para entender e realizar a técnica
• EDIC → > 3 anos
• TILA

Lactente: Mão passiva RN: Mão em ponte para Acima de 2 anos: Mãos
apoiada no abdome comprimir até a ativas faz compressão
(mão de cima faz capacidade residual para aproximar o tórax
compressão) funcional. Não apoiar a e abdome
mão para não diminuir
o retorno venoso
encefálico

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Realizar uma pressão suave,


aumentando lentamente a velocidade
do fluxo expiratório prolongado a
expiração até o volume residual.
Essa pressão deve ser sustentada até
que se perceba o aumento do esforço
inspiratório.
Oscilação de fluxo e volume faz
deslocar a secreção.
Principal objetivo: aumentar o fluxo
expiratório.

Faixa abdominal para estabilização do abdome

(EDIC)
➢ Técnica de reexpansão pulmonar
➢ Paciente em decubito lateral (técnica para expandir o pulmão superior) → Mãos
contornando a cabeça para abrir os espaços intercostais, solicita uma
inspiração profunda (neste momento o terapeuta
realiza uma torção do tronco).
➢ Torcer na inspiração trazendo os ombros para
trás e a pelve para frente, para expandir a região
ântero-lateral
➢ Torcer na inspiração trazendo a pelve para trás e
o ombro para frente, para expandir a região
póstero-lateral

(ELPr)
➢ Técnica passiva para lactentes com objetivo de melhorar a desinsuflação
pulmonar e depuração da periferia broncopulmonar
➢ O fisioterapeuta coloca uma mão sobre o tórax e outra sobre o abdome e
exerce uma pressão lenta e sincronizada das duas mãos, durante e até o
máximo de expiração

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(TILA)
➢ Técnica de reexpansão pulmonar com auxílio de pressão positiva (VMI)
➢ Normalmente utilizada quando as crianças estão intubadas ou com CPAP
➢ Realizar compressão das regiões pulmonares sadias na expiração e sustentar
por 2/3 ciclos

➢ Reduz a sobrecarga pulmonar, corrige a hipoxemia,


aumento da pressão alveolar e mantém a
oxigenação tecidual e boa troca gasosa
➢ CNO2 com cateter nasal
➢ Oscilar O2 pode gerar hipóxia intermitente
➢ Administrar O2 indireto na isolete ou funil
➢ Halo de O2 (melhor adaptação)

(CPAP)
➢ Linha de monitoração de pressão → Kits de prongas nasais (cuidado ao
acoplar no nariz pois pode causar úlceras de pressão e deformação)
➢ Uma extremidade desta linha deve ser conectada no local específico do ramo
exalatório do circuito
➢ A outra extremidade é conectada no local de medida de pressão do aparelho
de ventilação mecânica

➢ A mangueira inspiratória conectada a pronga nasal, da pronga nasal saíra a


mangueira exalatória do sistema

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➢ Complicações da instalação das prongas nasais:

CPAP
Especificidades Cuidados Efeitos adversos
anatômicas e fisiológicas
Aplicar hidrocolóide na
epiderme nasal (retirar
Fragilidade da epiderme com cuidado para Isquemia
nasal avaliar possíveis efeitos
adversos)
Realizar movimentos
Fragilidade da epiderme circulares nas áreas da Isquemia até o
nasal narina em contato com a aparecimento de necrose
pronga de 3/3 horas
Fragilidade da mucosa Monitorar quanto ao
nasal posicionamento da Sangramento da mucosa
pronga nasal
Realizar aspiração das
narinas com sonda de Sangramento e edema
Fragilidade da mucosa aspiração n°4 após da mucosa nasal
nasal fluidificação das VA com
SF de 0,9%
Orientação sensorial,
regulação do estado de Monitorar quanto ao Isquemia, edema,
comportamento reduzido posicionamento da podendo evoluir para
(RNPT são mais agitados pronga nasal necrose e desvio de
do que o RN a termo) septo
Posicionar o RNPT
Orientação sensorial, respeitando o seu eixo Apneia por ter retirado o
regulação do estado de central, através da dispositivo ou por lesão
comportamento reduzido utilização de estratégias da narina pela
de conforto movimentação da cabeça

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➢ Encefalopatia crônica não 2. Causas perinatais


progressiva (fetal ou infantil) →
Encéfalo imaturo • Anóxia perinatal → Cordão
➢ Desordens permanentes do umbilical em volta do pescoço
desenvolvimento motor e da • Lesão mecânica
postura, causando limitação da • Alterações metabólicas
atividade • Infecções
➢ Desordens motoras: Às vezes • Icterícia precoce
associadas a distúrbios sensoriais,
perceptivos, cognitivos,
3. Causas Pós-natais
comunicativos, epiléticos e
músculos esqueléticos secundários • Traumatismos cranianos
• Infecções
• Tumores
• AVC’s
• Lesões encefálicas na infância
➢ Vem aumentando como
consequência de alguns fatores:
1. Diminuição da natimortalidade
2. Aumento da longevidade em até
➢ Fatores agravantes
80% nos últimos 20 anos, o que
aumenta o tempo de sobrevida • O agente causal e a duração de
sua ação
• A idade gestacional em que
ocorreu a agressão
• Más condições de atendimento
durante o trabalho de parto
➢ Maioria: desconhecido • Maior maturidade fetal
1. Causas pré-natais • Convulsões neonatais

• Doença cerebrovascular ➢ Fatores atenuantes


• Agentes físicos e químicos • Fatores protetores placentários e
(teratógenos) maternos genéticos
• Infecções (STORCHA) • Equipamentos hospitalares para
monitorização do parto
• Boa qualificação do pessoal
S – Sífilis envolvido no atendimento
perinatal
TOR – Toxoplasmose congênita
• Estimulação precoce
C – Citomegalovírus
H – Herpes
A – Aids

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➢ DISCINÉTICA
• Danos nos núcleos da base (6%)
• Deficiência na regulação do tônus
• Movimento voluntário é
prejudicado pela presença de
movimentos anormais proximais
(coréia), distais (atetóide) ou
distônicos
• Prejuízo motor só fica claro por
volta dos 2-3 anos (mov.
involuntários se tornam
gradualmente + frequentes) --
ANTES só apresenta hipotonia e
atraso motor → Frequente perda
auditiva
• Subdivisão
✓ Distônico (espasmo) → Contrações
musculares involuntárias de longa
duração que distorce a posição de
➢ Quadro clínico pode variar uma parte do corpo. Hipotônico no
• Padrões motores usados → repouso e hipertônico na tentativa
Encurtamento dos músculos de postura
• Compensações posturais → MMSS ✓ Atetóide → Movimentos
em ABD; Marcha tende a cruzar involuntários de todo o corpo.
• Pode desenvolver luxação, Hipotonia no repouso e na postura
sublimação, escoliose (fisioterapia
ajuda nas compensações)
➢ ATÁXICA
• Descoordenação dos movimentos
por lesão cerebelar. Afeta o
equilíbrio e a percepção do
posicionamento do corpo no
➢ ESPASTICO espaço (6%)
• Tônus muscular aumentado • Incoordenação axial, apendicular,
• É o + comum (70% a 80%) déficit de equilíbrio, fraqueza e
• Danos no córtex motor → lesão no hipotonia
motoneurônio superior • Hiporreflexia → Evidente no
• Músculos tensos e contraídos → movimento, menos perceptível no
encurtamentos e deformidades repouso
• Atraso nas aquisições motoras e • Não confundir atividade excessiva
persistências dos reflexos para estabilizar com hipertonia
• 3 Sinais:
✓ Hipertonia (predomínio em
adutores e flexores) ➢ MISTOS
✓ Hiperreflexia • Acometimento em diferentes áreas
✓ Clônus → série de contrações e proporções → reações posturais
musculares involuntárias devido a prejudicadas
um estiramento súbito do músculo • Combinação de danos

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➢ Hemiparética (hemiplégicas)
• Anormalidades da gestação e
ESPÁSTICO DISCINÉTICO parto
• Habitualmente tem marcha
independente → melhor
prognóstico
• Dificuldades de aprendizado
• Epilepsia
• Pode apresentar cisto
ATÁXICO
porencefálico
• PADRÃO TÍPICO MMSS: retração e
depressão da escápula + RI do
➢ HIPOTÔNICA ombro + flexão cotovelo com
• ERA considerado um dos tipos de antebraço em prono + desvio ulnar
classificação + flexão de punho + ADD e flexão
do polegar → Tratar com órtese de
• Fases precoces com lesões
repouso ventral
extensas
• PADRÃO TÍPICO MMII: Flexão
• Hiperreflexiva e sinal de Babinski
plantar excessiva durante a fase
(lesão neurônio motor superior -
de sustentação da marcha +
reflexo cutâneo plantar em
hiperextensão de joelho + ADD e RI
extensão) → diferencial para
do quadril + inclinação anterior da
diagnóstico de amiotrofia espinhal
pelve durante a fase de
e miopatia congênita
sustentação→ órtese AFO

➢ Tetraparéticas (tetraplégicas/
quadriplégicos)
• Acometimento da função motora
➢ Unilateral (hemiplégicos) de todos os membros
➢ Bilateral (tetraplégicos, • Retardo mental ou dificuldade de
quadriplégicos ou diplégicos) aprendizado escolar
• Epilepsia

➢ Diparética (diplégicas)
• Comprometimento de todos os ➢ Eminentemente clínico
membros e com acentuação em
1. História completa dos antecedentes
MMII → senta em W
gestacionais e perinatais
• Malformações congênitas do SNC;
hemorragias durante a gestação; 2. Fator causal já ter acontecido em
prematuridade (frequentemente fases iniciais da gestação?
associada)
3. Muitas vezes as formas mais leves
• Pode ter outros prejuízos
de paralisia cerebral passam
(linguagem/cognição) despercebidas, somente se
manifestando na fase de escolaridade
por discretas incoordenações
motoras.

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➢ Alterações oculares e visuais ➢ Deve ser individualizado e


➢ Déficit cognitivo (motivação) precocemente
➢ Distúrbio da fala / linguagem ➢ Bobath para inibir reflexos
➢ Déficit auditivo primitivos com proposito de
➢ Dificuldades alimentares facilitar a movimentação ativa
➢ Disfunção cortical superior ➢ Atividades de adaptação ao meio
➢ Convulsões ➢ AVD’s devem ser trabalhadas com
o objetivo de a tornar mais
independente
➢ Os objetivos são usados para:
facilitar o desenvolvimento motor e
promover a independência na
➢ Multifatorial → quadro motor / mobilidade e autocuidado →
manifestações associadas / podem ser adquiridos por meio de
envolvimento familiar / fatores aquisição de habilidades
sócio econômicos ➢ Órtese que auxilia no MMSS e
➢ Avaliação criteriosa MMII: CAST (promove aumento de
➢ Estabelecimento de metas viáveis ADM + uso funcional das mãos,
➢ Expectativa familiar → Educação favorecendo à marcha e o braço
de alavanca para MMII)

➢ Exclusão de outros prognósticos


• Teste do pezinho + erros inatos do
metabolismo: encefalopatia
progressiva
• Doenças genéticas ou
cromossômicas
• TC e RM → confirma lesões
sugestivas de sequelas de pré/
peri/ pós natal/ malformações
• Eletroencefalograma (EEG) →
pouca utilidade (usada quando há
convulsão)
• Teste da orelinha
• Teste do olhinho

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GMFCS → SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA GROSSA


➢ Baseia-se no movimento iniciado voluntariamente (funções: sentar,
transferências e mobilidade)
➢ Diferencia crianças e adolescentes com diagnóstico de PC por níveis de
mobilidade funcional, para discriminar a severidade da disfunção do
movimento.
➢ Faixa etária: 0 a 12 anos
Nível I Consegue se mover
Nível II Limitação na marcha em ambiente externo
Nível III Necessita de apoio para locomoção
Nível IV Necessitam de equipamentos de tecnologia assistiva
para mobilidade
Nível V Restrição grave de movimento

GMFM → MEDIDA DA FUNÇÃO MOTORA GROSSA


➢ 5 funções motoras grossas ➢ Avaliação:
1. Deitar e rolar 0 = não realiza
2. Sentar 1 = inicia a atividade
3. Engatinhar e ajoelhar 2 = completa parcialmente a atividade
4. Ficar em pé 3 = completa a atividade
5. Andar, correr e pular

MACS → SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE HABILIDADES MANUAIS


Classificação da função manual de crianças e adolescentes com PC de 4 a 18 anos
com foco no desempenho bimanual durante as atividades de vida diária em sua
casa, escola ou comunidade.
Nível I Manipula objetos facilmente e com sucesso
Manipula a maioria dos objetos, mas com a qualidade ou
Nível velocidade um pouco reduzida
II
Manipula objetos com dificuldade, necessita de ajuda para
Nível preparar ou modificar as atividades
III
Manipula uma variedade limitada de objetos facilmente
Nível manipuláveis em situações adaptadas
IV
Não manipula objetos e tem habilidade severamente limitada
Nível para desempenhar até mesmo situações simples
V

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ESCALA DE ASHWORTH MODIFICADA


➢ Escala de avaliação do tônus
Sem aumento do tônus muscular
0
Leve aumento do tônus muscular manifestado por uma “pega e soltura”
1 ou por resistência mínima no final do arco de movimento, quando o
membro afetado é movido em flexão ou extensão
Leve aumento do tônus muscular manifestado por uma “pega seguida de
1+ mínima resistência” através do arco de movimento restante (menos que
metade do arco de movimento total)
Aumento mais marcado do tônus muscular, manifestado através da maior
2 parte do arco de movimento, mas o membro afetado é facilmente movido

Considerável aumento do tônus muscular


3
A parte afetada está rígida em flexão ou extensão
4

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Cada tronco possui divisão anterior e


Paralisia braquial obstétrica (PBO) é
posterior:
uma paralisia do membro superior
que pode ocorrer com a criança no ➢ Divisões anteriores (troncos
momento do parto, decorrente de superior e médio) → dão origem ao
uma lesão do plexo braquial fascículo lateral
(decorrente de um estiramento ou ➢ Divisão posterior dos três troncos
avulsão das raízes da medula). É forma o fascículo posterior
atribuída a tração da cabeça e
pescoço durante a liberação dos
ombros (apresentação cefálica) ou a
tração sobre os braços estendidos
acima da cabeça (apresentação
pélvica).

➢ Formado pela união das raízes


ventrais de C5 a T1
➢ A união das raízes forma troncos:

• C5 e C6 → Tronco superior
• C7 → Tronco médio.
• C8 e T1 → Tronco inferior

A compressão das raízes nervosas


produz alterações motoras ou
sensitivas que se manifestam em
regiões cutâneas.

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• Preservação da força do
antebraço e da capacidade de
preensão
• Deficiência sensorial na face
externa do braço, antebraço,
polegar e indicador

➢ KLUMPKE (C8 e T1 - paralisia


baixa)
• Postura característica: Flexão do
cotovelo e supinação do antebraço
• Acometimento dos músculos da
mão com ausência do reflexo de
preensão palmar !, reflexo bicipital
e radial presentes.
• Síndrome de Horner (ptose
➢ C5 → Flexores do cotovelo (bíceps palpebral, enoftalmia (globo ocular
braquial) afundado), miose (constrição
➢ C6 → Extensores do punho pupilar), e anidrose facial (redução
(extensor radial longo e curto do sudorese) quando há envolvimento
carpo) das fibras simpáticas cervicais e
➢ C7 → Extensores do cotovelo dos primeiros nervos espinhais
(tríceps) torácicos
➢ C8 → Flexores dos dedos (flexores
profundos) do dedo médio
➢ T 1 → ABD do dedo mínimo

➢ ERB - DUCHENNE (C5 a C7 -


Paralisia alta)
• Postura característica: Braço ➢ COMPLETA (C5 a T1):
acometido hipomóvel, ao lado do • Membro superior acometido
corpo, com RI de ombro, cotovelo flácido com todos os reflexos
estendido com pronação e punho ausentes
ligeiramente fletido
• Recuperação + difícil
• Perda da ABD e da RE do braço
• Incapacidade
para a flexão
do cotovelo e
supinação do
antebraço ➢ Fraturas (úmero, clavícula ou
parietal) → Maior cuidado por
• Ausência do
conta da consolidação
reflexo bicipital
➢ Paralisia de nervo frênico ou facial
e de Moro no
➢ Ruptura, contratura ou hemorragia
lado acometido
de esternocleidomastóideo
➢ Lesão cerebral

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➢ RN grande para a idade


gestacional
➢ Apresentações fetais anormais →
EX: pélvica
➢ Parto prolongado → saída
dificultada ➢ Possui preservação da estrutura
➢ Baixa estatura materna do nervo → Bom prognóstico
➢ Líquido amniótico com volume ➢ Frente ao tracionamento do plexo
diminuído → Pode evoluir para → Processo inflamatório → Edema
hipóxia → Comprime as raízes nervosas
➢ Crânio volumoso

Aparecimento da
Atenção as função do bíceps
expressões entre 3 e 6 meses
faciais e choro está associado a
➢ Ruptura do axônio com
→ Indica que o uma possível
preservação da bainha de mielina
bebê está recuperação
sentindo dor espontânea.

➢ Avaliação da mobilidade articular


(ADM), força muscular (GRAUS), ➢ Rompimento completo do nervo
reflexos tendinosos, preensão → + grave (Prognóstico ruim)
palmar, do reflexo de Moro,
sensibilidade.
➢ O diagnóstico é geralmente
evidente ao nascimento e os
achados variam de acordo com as
raízes envolvidas
➢ Pode ter perda dos reflexos
profundos e assimetria nos
reflexos de Moro
➢ Pode haver dor nas 2 primeiras
semanas por causa do trauma no
parto

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➢ OBJETIVO: Mobilidade funcional do MS (depende da classificação da


idade e do tipo de lesão)
• Trocas posturais
• Equilíbrio estático e dinâmico
• Marcos motores

➢ POSICIONAMENTO
• Cuidado com tração
• Cuidado com membro caído ao carregar o bebê → Possível coaptação
do úmero → luxação
• Deitada: discreta ABD
• A criança pode também ser colocada deitada sobre o lado envolvido,
sendo esta posição benéfica em termos de estimulação sensorial
• Caso a criança demonstre tendência em ficar com a face voltada para o
lado não comprometido, deve-se posicioná-la também com a face
voltada para o lado comprometido → estimular com brinquedos para
que ela vire a cabeça para ambos os lados (alinhamento biomecânico
do tronco com a cabeça)

➢ MOBILIZAÇÃO PASSIVA SUAVE


• Para manter a ADM’s articulares livres → CHORO indica DOR
• Estabilizar complexo articular que não está sendo mobilizado (distal ou
proximal) → Proteção para estiramento muscular
• Os exercícios devem então ser realizados mais lentamente e os pais
reorientados
• Estimulação sensorial e do desenvolvimento motor
• Indica-se também órteses e/ou cirurgia

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Alteração cromossômica mais frequente decorrente da Trissomia da porção


crítica-banda 21q22 do cromossomo 21
➢ 80% abortos espontâneos
➢ Incidência- 1:600 a 1:1000 nascidos
vivos.
➢ Idade materna:
• 20-24 anos - 1:1400
• Acima de 35 anos - 1:350
• Acima de 45 anos - 1:25

➢ Comprometimentos sistêmicos:
cardiovascular, respiratório,
imunológico, neurológico, sensoriais,
musculoesquelético, entre outros.
➢ Expectativa de vida atual: 60 anos
➢ Etiologia

• Trissomia simples
✓ 96% dos casos Aumento no
✓ Todas as células com cromossomo 21 a mais, período de
resultando em 47 cromossomos evolução por
conta do atraso
• Translocação motor
✓ Transferência de parte do material do cromossomo X21 para o X14

• Mosaicismo
✓ Porções de celular C21 a mais e pode ter características menos severas

➢ Aspectos clínicos Hipotonia


Hipermobilidade
• Defeitos cardíacos: ocorre em 50% Frouxidão ligamentar articular
dos casos
• Displasia acetabular: 60 a 70% • Posição fetal → cervical tem aumento
de densidade → transluscência local
• Instabilidade patelo-femural: 10%
(50% com indicação cirúrgica) • Pode apresentar sinais + acentuados
de Alzheimer após os 40 anos
• Disfunções tireoidianas: 2 a 63%
• Atresia duodenal: 3 a 7,5%
• Refluxo gastroesofágico/constipações intestinais: 80%
• Instabilidade atlanto-axial: 15%
• Comprometimento intelectual: 100%

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➢ Avaliação clínica e genética


➢ Avaliação metabólica
➢ US abdominal
➢ Cardiografia bidimensional
➢ Avaliação audiologica
➢ Avaliação oftalmológica
➢ Avaliação multiprofissional

➢ 40 a 60% manifestam cardiopatias congênitas


➢ Cardiopatias congênitas: CIA (8%), CIV (35%), PCA (5%), defeito do septo AV (45%),
tetralogia de fallot (4%), demais cardiopatias (1%).
➢ Disfunções
• Cianose (pele, unhas, lábios, ao
redor dos olhos fica azul) → tende
a ter taquicardia
• Usar tala de lona para sustentar a
postura em bípede → modula o
tônus
• Bípede na bola → Deve jogar o
tronco para frente e sustentar a
cervical
• Deambula com joelhos estendidos
→ aumento da mobilidade patelar
→ pode ocorrer luxação
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➢ Anatomia facial
• Face + achatada
• Vias aéreas + estreitas
(possui maior dificuldade de
eliminar secreções)
➢ Hipotonia da musculatura lisa
➢ Lentificação da velocidade dos
batimentos ciliares

➢ Peso encefálico na infância atinge apenas


¾ do esperado → SNC pouco desenvolvido
➢ Lobos frontais pequenos, lobos occipitais
idem, redução secundária dos sulcos e
cerebelo pequeno
➢ Atraso na mielinização central
➢ Diminuição da concentração dos ácidos
graxos poli-insaturados
➢ Doença de Alzheimer (envelhecimento)

➢ Displasia acetabular → 60-70% dos casos


➢ Instabilidade patelofemoral → 12%
➢ Instabilidade atlanto-axial → 10-20%

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➢ Alterações quantitativas e qualitativas das imunoglobulinas


➢ Função fagocitária deficiente dos neutrófilos

➢ Acuidade auditiva: pode estar comprometida por problemas condutivos


(alteração da orelha média e externa → acúmulo de cera obstruindo o MAE -
meato acústico externo) e infecções de orelha média (otite média) → perdas
temporárias Meato acústico externo
➢ Perdas neurossensoriais: mesma
incidência para população geral
➢ Aspectos anátomo-funcionais: MAE
estreito, lentificação dos cílios do MAE,
disfunção tubária
➢ Exames: são variáveis conforme idade
e objetivo de investigação
➢ Acuidade oftalmológica pode estar
comprometida desde o primeiro ano de
vida: catarata, glaucoma, vícios de
refração

➢ Tônus/trofismo
➢ Deficiências sensoriais associadas
➢ Comprometimento intelectual
➢ Comprometimentos sistêmicos (cardiológico, ortopédico, neurológico,
imunológico, digestivo…)
➢ Integração multiprofissional
➢ Participação de pais e familiares no processo terapêutico

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➢ Defeito do fechamento do tubo neural (DFTN) → Grupo de anormalidades do


desenvolvimento em que o tubo neural não se fecha em determinado nível
entre a medula espinhal e o cérebro (falta de fusão dos elementos posteriores
da coluna vertebral)
➢ O início do fechamento do tubo neural acontece entre os dias 18 - 21 do
período gestacional com término entre 3 e 5 semanas
➢ SEM fechamento completo:
• Falha nos elementos posteriores da coluna associado a agenesia sacral
(malformação → acomete os nervos) e lipomas (proeminência de células do
tecido adiposo - gordura localizada)

➢ Defeito ósseo: falta dos processos espinhosos e lâminas → alargamento do


canal vertebral
➢ Ao nascimento: bolsa no local do nascimento que no seu interior podendo
conter: meninges, medula espinhal e raízes nervosas, todos DISPLÁSICAS
➢ Pele (mal formações): hemangiomas, fibrose e tufos pilosos (cabelos)

➢ Causa multifatorial →ambientais, teratogênicos, genética, etc


➢ Fatores associados
• Raça branca
• Deficiência do ácido fólico → folhas verdes / fígado - associada a outras mal
formações (cardiovascular, sist. Urinário, fenda labiopalatina)
• Drogas antagonistas do ácido fólico

➢ Displasia da medula: paralisia / paresia sensitivo motora que acomete MMII,


sistema urinário e intestinal
➢ Hidrocefalia: mal formação associada

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Sulco Tubo Crista


Planta Dobra Tubo
neural neural neural
mesoderme neural neural neural

Endoderme Ectoderma

➢ CRANIAL
• Anencefalia (ausência do cérebro, com defeitos
associados no crânio, meninges e couro cabeludo)
→ Prognóstico ruim
• Encefalocele (protrusão parcial do cérebro por
defeito do crânio)

➢ CAUDAL
• Espinha bífida oculta/fechada: defeito do arco
vertebral
• Espinha bífida cística/aberta:
✓ Meningocele: herniação da dura-máter e aracnóide por defeito vertebral
✓ Mielomeningocele: herniação da medula e meninges

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Distúrbio do tubo neural (DTN) que gera mal formação da


medula espinhal ou coluna vertebral, geralmente a nível
torácico e lombar, devido ao não fechamento do tubo
neural inferior Quando + baixo o
nível, melhor
preservação dos
➢ Espinha Bífida Fechada/Oculta músculos.
• Benigna
• Caracteriza-se pelo NÃO fechamento do arco vertebral,
não há envolvimento da medula espinhal (não há paresias, plegias ou outros
déficits neurológicos)
• Normalmente está localizada a nível de L5-S1.
• Aspecto externo pode ser normal, uma vez que a integridade da camada
epidérmica se mantém, ou apresentar-se com tufos de pêlos, depressão, lipoma
subcutâneo, nevo hemangiomatoso ou lesão circunscrita na pele

➢ Espinha Bífida Aberta/Cística


• Caracteriza-se pela perda da
integridade da camada epidérmica,
de forma a deixar em contato com o
meio externo estruturas do sistema
nervoso (medula espinhal e meninges)
• Verifica-se a presença de cisto na
região dorsal, que pode romper-se
durante o parto, deixando a medula
e/ou raízes nervosas que são
cobertas pela pia-aracnóide, em
contato com o meio externo
• MENINGOCELE: Os arcos vertebrais
não se fundiram como esperado, existe herniação das meninges, que forma
uma saliência que contém líquido cefalorraquidiano (LCR). O acometimento
está restrito a pele, ossos e dura-máter

• MIELOMENINGOCELE: + Grave e comum. Acomete pele, ossos, dura-máter,


medula espinhal e raízes nervosas, que podem se encontrar externa ao canal
vertebral.

NORMAL MENINGOCELE MIELOMENINGOCELE

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➢ Malformação congênita do fechamento do tubo neural ocorrendo falha na


fusão dos arcos vertebrais posteriores → deficiência neurológica (sensitiva e
motora) abaixo do nível da lesão, que podem gerar paralisias (principalmente
flácidas) e hipoestesias dos MMII (Possui menor movimento dos MMII no útero)
➢ Envolvimento de Meninges, Medula e Raízes Nervosas
➢ Pode causar uma série de deficiências, dentre elas:
• Hiporreflexia ou abolição dos reflexos, paresias musculares e diminuição da
sensibilidade (hipoestesia)
• Alterações abaixo do nível do cisto formado
• Medula presa (2 a 8 anos de idade): filum terminal pode se encontrar
ancorada/presa na parte inferior do canal vertebral, fazendo com que as
raízes nervosas passem horizontalmente pelos orifícios de conjugação, ao
invés de se dirigirem para baixo
• Hidromelia: coleção de líquor no interior da medula

➢ Manifestações Clínicas
• Os sintomas dependem da localização e do grau de extrusão da medula
espinhal
• As alterações neurológicas geralmente são motoras, sensitivas, tróficas e
esfincterianas
• Pode haver discrepância dos MMII
• Paralisia flácida
• Diminuição da força muscular
• Atrofia muscular
• Diminuição ou abolição dos reflexos tendíneos
• Diminuição ou abolição da sensibilidade exteroceptiva e proprioceptiva
• Incontinência dos esfíncteres de reto e bexiga
• Hidrocefalia: acomete 100% das crianças com mielomeningocele torácica;
90% das lombotorácicas; 78% das lombares; 60% das lombossacras; 50% das
sacrais.

➢ Manifestações Secundárias
• Úlceras de decúbito
• Alterações vasomotoras graves
• Osteoporose → possíveis fraturas por falta de uso
• Déficits intelectual, físico e psíquico, devido a incapacidade da criança se
locomover e explorar seu ambiente e relacionar
• Contraturas dos tecidos moles e deformidades ósseas
• Síndrome de Arnold Chiari → herniação congênita do vérmis cerebelar
através do forame magno
• Alergia ao látex → Possível vermelhidão

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➢ Tratamento cirúrgico
• Fechamento da lesão até 48-72 horas após o nascimento, com risco de
infecções e novas lesões medulares.

➢ Níveis de Lesão
• Nível torácico
✓ Perda de sensibilidade e atividade muscular nos quadris
ou abaixo do nível
✓ Postura de abandono dos MMII
✓ Prognóstico de marcha ruim → RGO - órtese reciprocadora
(Quem usa a RGO normalmente flete uma perna e estende
a outra)

• Nível lombar alto


✓ Pouca sensibilidade abaixo do quadril
✓ Atividade de flexores de quadril, adutores e extensores de
joelho
✓ Deambulação (órtese longa bilateral com cinto pélvico e
auxílio de andador e muleta)

• Nível lombar baixo


✓ Pouca sensibilidade abaixo do quadril
✓ Atividade muscular de flexores de quadril, ADD, extensores e flexores de
joelhos, em alguns casos ABD de quadril e/ou dorsiflexão de tornozelos
✓ Prognóstico de deambulação bom com indicação de goteiras suropodálicas
e muletas canadenses

• Nível sacral
✓ Sensibilidade abaixo do quadril
✓ Apresenta atividade de flexores, extensores, ADD e ABD de quadril,
extensores e flexores de joelhos, dorsiflexão, em alguns casos flexores
plantares e a maioria comprometimento da musculatura intrínseca dos pés
→ associada a alterações de sensibilidade em face plantar
✓ Prognóstico de deambulação é ótimo (podem necessitar ou não de goteiras
suropodálicas deformidades de tornozelos e pés)

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➢ Nível neurológico
➢ Deformidades
➢ Obesidade → Hipomobilidade
➢ Complicações neurológicas
➢ Déficit cognitivo
➢ Nível socioeconômico
OBS: Treino em esteira em intervenção precoce promove resposta positiva sobre
a marcha, pois gera estímulos sensórios-motores que possibilitam maior
neuroplasticidade e desenvolvimento motor

➢ Anamnese
➢ Exame físico → Integridade da pele, postura habitual, tônus global
➢ Reflexos primitivos, teste de sensibilidade, goniometria e teste muscular →
Avaliar os movimentos espontâneos
➢ Teste funcional
➢ Controle esfincteriano
➢ Encurtamentos e deformidades ósseas
➢ Meta → Promover a funcionalidade, atividade e participação, de acordo com
suas limitações neurológicas, para atingir o máximo de independência
➢ Objetivos:
• Depende do nível da lesão → Aquisição dos marcos motores, mobilidade
independente (transferências, deambulação ou cadeira de rodas),
fortalecimento de músculos do tronco e MMSS, prevenção de
encurtamentos e deformidades)

➢ Atenção: Posturas → Compensações; Transferências; Deambulação; Órteses;


Pós-cirurgia
➢ Conduta:
• Promover avanço dos marcos motores
• Tratamento e prevenção de deformidades (atenção especial: ausência de
sensibilidade e má circulação cutânea)
• Estimulação sensorial
• Ativação / fortalecimento dos grupos
musculares
• Postura ortostática (mesmo sem prognóstico
de marcha) Esteira associada a
vibração em determinados
músculos tem eficácia na
melhora da responsividade
motora dos MMII em
resposta ao aumento do
input sensorial.

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➢ Grupo de diferentes afecções (genéticas ou adquiridas) decorrentes do


acometimento primário da unidade motora
➢ Elementos que podem ser acometidos nessa doença
• Neurônio motor (medula – corno anterior)
• Raiz nervosa (projeta os axônios)
• Nervo periférico
• Junção neuromuscular
• Músculo

➢ Corresponde às condições em que a hipotonia se manifesta no recém-nascido


ou nos 2 primeiros anos → Subtipos:
1. Intrínseca ou primária (acomete algum elemento da unidade motora)
2. Secundária (síndromes genéticas, afecções neurológicas com acometimento do
SNC → lesões mais extensas)
➢ 8 meses de idade → Responde a ação ➢ Manobra de xale → MMSS cruzam
da gravidade, ou seja, não consegue o tronco (movimento passivo)
manter os MMII suspensos e manter
a cervical alinhada com o tronco

➢ Hipotonia intrínseca decorrente de uma miopatia


(defeitos nas fibras musculares) → Dificuldade em
rolar, sentado ele projeta o tronco para frente,
aumenta a lordose lombar e tomba para o lado
(não sustenta contra gravidade) e quando em pé
sem a órtese extensora dobra o joelho em ABD

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Sintomas Síndrome neurônio Síndrome neurônio


motor superior motor inferior
Fraqueza Presente Presente e + acentuada
Distribuição da fraqueza Em grupo/ distal Focal ou generalizada
Tônus Hipertonia Hipotonia ou normal
Reflexos osteotendíneos Aumentado (hiperativos) Diminuído (hipoativos ou
abolidos)
Trofismo muscular Pouca atrofia (tardia) Atrofia leve ou grave
Fasciculação Ausente Presente (lesão do corno
anterior)
Reflexo cutâneo Presente (ausente das
abdominal Ausente lesões dos nervos
abdominais)
Reflexo cutâneo plantar Em extensão (sinal de Em flexão ou abolido
babinsk)

➢ A AEP é autossômica recessiva


➢ Sintomas comuns: Hipotonia, fraqueza muscular, arreflexia, fasciculações e
cognitivo preservado (na maioria das vezes)
➢ Avaliação
• ENMG (Eletroneuromiografia) → Identifica degeneração do motoneurônio
• BIÓPSIA MUSCULAR → identifica atrofia intensa
• DNA → identifica o gene causador da amiotrofia

➢ Tipo I – Werding – Hoffman


• Grave → aparecimento antes
dos 6 meses
• Comprometimento motor e
respiratório (necessário
ventilação mecânica)
• Disfagia → alteração na
deglutição
• Pouco controle cervical
• Sobrevida 2-4 anos

➢ Tipo II – intermediária
• Início antes dos 18 meses de vida
• Conseguem sentar sem apoio,
mas não deambulam
• Sobrevida: adolescência / adulto

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➢ Tipo III – Kugelberg – Welander


• + Leve → Início após 2 anos
• Piora lenta e progressiva
• Obesidade → Ocorre na medida do crescimento com pouca mobilidade
• Apresenta algum período a marcha

➢ Tipo IV – Forma no adulto


• Início após 30 anos
• Pode ser de herança dominante
• Fraqueza muscular lenta e progressiva

– –
➢ Neuropatia hereditária periférica
sensitivo-motora de herança
variável
➢ Autossômica dominante ou
recessiva
➢ Comprometimento motor e de
sensibilidade
➢ Mutações diversas de genes que
codificam proteínas fundamentais
para axônio e mielina →
compromete a integridade da
bainha de mielina

➢ Tipo I
• Autossômica dominante
• Fraqueza e atrofias musculares → Deformidades
• Predomínio inicial distal dos MMII (perde força muscular) e atrofia tardia de
músculos das mãos
• Início dos sintomas 10-20 anos

➢ Tipo II
• Autossômica dominante
• Fraqueza e atrofias musculares → Deformidades
• Predomínio distal dos MMII, atrofia tardia de músculos das mãos (sempre de
baixo para o tronco e MMSS)
• Início dos sintomas mais tardiamente
• Evolução mais lenta

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➢ Tipo III (Síndrome Dejerine-Sottas)


• Forma grave
• Autossômica dominante
• Fraqueza e atrofias musculares → Deformidades
• Predomínio distal dos MMII, atrofia tardia dos
músculos das mãos
• Início primeiro ano de vida

➢ Tipo IV
• Autossômica recessiva (início precoce e + severa)
• Fraqueza e atrofias musculares → Deformidades
• Acometimento sistêmico: catarata e surdez
• Comum o sinal de garrafa invertida de MMII

-
➢ Polirradiculoneurite inflamatória aguda
➢ Risco de morte → Comprometimento diafragmático e SNP
➢ Viral / bacteriana (espontânea – estresse)
➢ Início dos sintomas 10-12 dias após infecção do trato respiratório ou TGI (trato
gastrointestinal)
➢ Diminuição progressiva da força muscular de forma ascendente, podendo
alcançar nervos cranianos
➢ Recuperação espontânea
➢ 2-25% caso poderão ter sequela

➢ Tipo de miopatia → Alteração da fibra muscular


• Alteração de proteínas (actina, miosina) Músculo Distrofia
• Alteração de metabólicos relacionado normal Muscular
a contração muscular (ex: cálcio)
➢ Causa genética
➢ Doenças que afetam os músculos do
tronco, dos membros e da face
➢ Distribuição da fraqueza e progressão
da doença são variáveis

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➢ DMD é + frequente 1:3500 nascidos


➢ Recessiva ligada ao cromossomo X →
Meninos acometidos pela mãe que é
apenas portadora
➢ 1/3 casos mutação nova
➢ Proteína distrofina (liga o citoesqueleto
da fibra muscular à matriz extracelular)
➢ Início insidioso 3-5 anos
➢ Fraqueza muscular progressiva e
simétrica
➢ Predomínio proximal → Início da perda
e fraqueza o ocorre nos MMII (quadril →
pés), depois tronco, MMSS e
musculatura respiratória (pode ter
sobrecarga cardíacaa longo prazo)
➢ Quedas frequentes, dificuldade em
correr/ subir escadas e se levantar do
chão
➢ Progride com dificuldade para levantar braços e
sustentar pescoço
➢ Sinal de Gowers → Perda da deambulação pela
fraqueza progressiva (levantar-se do chão
fixando cada segmento dos membros em
extensão, como se estivesse auto escalando-se)

➢ Fraqueza progressiva evolui para incapacidade


de andar, em geral na adolescência e
comprometimento do músculo cardíaco e respiratórios
➢ Corticoides são prescritos para diminuir o processo inflamatório do músculo,
postergando a deterioração das fibras musculares, PORÉM, é indicado
protetores cardíacos por conta do uso de corticoides
➢ Doença rapidamente progressiva
➢ Dosagem da creatinofosfoquinase (CKP): valores extremamente elevados
➢ Exame do DNA: Pesquisa da deleção no gene da distrofina → 79 exóns (51-51
afetados)
➢ Perda marcha entre 10-12 anos
➢ Óbito entre 20-25 anos
➢ Escala os próprios membros para chegar ficar pé

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➢ Pseudo-hipertrofia panturrilha (preenchida por um


infiltrado conjuntivo-gorduroso)
• Postura hiperlordótica (fraqueza dos abdominais)
• Base alargada
• Marcha anserina

➢ A Distrofia Muscular tipo Becker (DMB) afeta indivíduos do


sexo masculino, com herança ligada ao cromossomo X
➢ Os sintomas e sinais são semelhantes aos da DMD, com início
mais tardio e evolução clínica mais lenta
➢ Mulheres portadoras transmitem para os meninos → Podem
transmitir para suas filhas que não haverá manifestação

- -
➢ A FSH é uma forma de distrofia que causa fraqueza
muscular atingindo a face, a cintura escapular e MMSS
➢ Inicia entre os 10 e os 25 anos
➢ Qualquer indivíduo afetado pela corre o risco de 50% de
transmitir o gene defeituoso
➢ Cerca de 1/3 dos casos ocorre por mutações novas → não
há risco de repetição da doença em futuros irmãos
➢ Manifestações sintomáticas muito variáveis
➢ Sintomas iniciais mais comuns
• Dormir de olhos poucos abertos → Fraqueza precoce
dos músculos dos olhos (abrir e fechar) e da boca (sorrir, franzir, assobiar)
• Estes sintomas associados a fraqueza dos músculos que estabilizam a
escápula fazem o diagnóstico clínico da doença
• Escápula alada e “Braço do Popeye” (massa muscular aumentada do braço)
• Comprometimento da cintura pélvica, do pé e do abdome é comum
• Fraqueza da musculatura abdominal com acentuação da lordose lombar

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➢ A DMC tem fraqueza


predominantemente na cintura pélvica
(quadris e coxas) e escapular (ombros e
braços)
➢ Grande número de distrofias
➢ Crianças, adolescentes e adultos
➢ Dificuldades para subir escadas e
levantar de cadeiras e dificuldade nos
ombros e braços para erguer objetos
➢ 10% dos casos se devem a uma herança
autossômica dominante e 90% por A B C
herança autossômica recessiva

a) Distrofia Muscular de Duchenne


e Becker
b) Distrofia de Emery-Dreifuss
c) Distrofia de Cinturas
d) Distrofia Facio-escápulo-umeral
e) Distrofia Distal
D E F
f) Distrofia óculo-faríngea

➢ Enzimas musculares → Aumento da CPK


➢ Eletromiografia com achados específicos → polineuropatias em geral,
miastenia grave e miopatias em geral (particularmente síndromes miotônicas)
➢ Biópsia muscular → Microscopia óptica, imunohistoquímica e microscopia
eletrônica

➢ Escala de Vignos, Índice de Barthel → Adultos e crianças (é + específico)


➢ MFM → Medida da Função Motora
• Materiais: 32 itens incluindo avaliações estáticas e dinâmicas (3 dimensões -
D1, D2 e D3) → Dispostos por ordem lógica e não por domínios que são
identificados
✓ D1 → Posição em pé e transferências: 13 itens
✓ D2 → Função motora axial e proximal: 12 itens
✓ D3 → Função motora distal: 7 itens (6 itens são referentes aos MMSS)

• Cada item graduado numa escala de 4 pontos: 0 a 3

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0 → Não inicia a tarefa ou não mantém a posição inicial


1 → Realiza parcialmente o exercício
2 → Realiza parcialmente o movimento solicitado ou o realiza completamente, mas
de modo imperfeito (compensações, tempo insuficiente de manutenção da
posição, lentidão, falta de controle de movimento)
3 → Realiza completamente (“normalmente”) o exercício, com movimento
controlado, perfeito, objetivo e realizado com velocidade constante

➢ Protocolos de avaliação para


definir principais dificuldades,
objetivos e condutas
• Escala de medida da função
motora (MFM)
• Escala motora funcional de
Hammersmith → Amiotrofia
espinal
• Escala Chop Intend → Avalia a
função motora de crianças com
AME tipo 1

➢ Recursos em solo
• Alongamentos matinais, aumento
da resistência, fortalecimento → Com brinquedos e brincadeiras
• Fortalecimento SEM carga pois pode gerar fadiga

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➢ Recursos em água
• Não tem ação da gravidade → movimentos
mais fáceis dentro d’agua para preservar
a ADM
• Uso da turbulência para dificultar a
marcha
• Facilitar movimentação com efeito esteira
com atividade sempre lúdica

➢ Adequação postural (tecnologia assistiva)


• Uso de órteses para manter o posicionamento
correto que foi deformado devido a
encurtamentos musculares (importante uso
noturno)

➢ Participação dos pais → Orientações gerais


➢ Prevenir disfunções respiratórias
• Manter higiene brônquica
• Manter expansibilidade pulmonar
• Manter força/resistência dos músculos
respiratórios

➢ Evitar fadiga
• Condicionamento cardiorrespiratório
• Técnicas de conservação de energia (ambiente
organizado, auxiliadores de locomoção,
realizar pausas entre as tarefas no dia a dia)

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O PTC é uma deformidade caracterizada por mau alinhamento complexo do pé


que envolve partes moles e ósseas, com deformidade em equino e varo do
retropé, cavo e adução do médio e antepé.
➢ Predominância masculina 2:1
➢ Mais comum unilateral (pode acometer bilateral em 50% dos casos)
➢ As deformidades mais graves encontram-se no retropé, onde o tálus e o
calcâneo estão em equino acentuado

➢ Causa desconhecida, porém, sugere influências de fatores genéticos


➢ Causas extrínsecas
• Mal posicionamento intra-uterina do feto
• Compressão mecânica ou aumento hidráulico intrauterinas
• Parada do desenvolvimento fetal normal do pé

➢ Causas intrínsecas
• Deficiências vasculares (irrigação inadequada → crescimento ósseo do pé
inadequado → posição inadequada → deformidade)
• Alterações musculares
• Alterações neurológicas
• Defeito no desenvolvimento das estruturas ósseas
• Defeitos genéticos

➢ Defeito primário → Formação de um tecido fibroso que acomete músculos,


fáscias, ligamentos e bainha tendíneas que levam a deformidade

➢ Deformidade congênita primária → Condição que favorece a presença do


colágeno tipo 3 associado a alteração de proteínas cicocontrateis +
miofibroblastos, que pode auxiliar no processo de encurtamento muscular em
virtude da fibrose e retração de músculos e ligamentos (RECIDIVAS)
• Só aparece após a 12° semana de gestação

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➢ Alterações de partes moles estruturadas determina deslocamentos ósseos


que resulta em deformidade. Comum haver contratura das estruturas
mediais com alongamento das estruturas laterais
➢ Alterações:
• Retropé
• Calcâneo medial e varo
• Desvio medial do
navicular
• Ligamentos posteriores,
mediais e plantar
encurtados
• Tríceps sural, tibial
posterior e flexores dos
dedos encurtados
• Adução e supinação do
médio e antepé
• Cavismo → arco plantar
acentuado
Pé típico Pé atípico → Supinação,
• Calcâneo hipoplásico varo e flexão plantar
(mal desenvolvimento)
• Malformações vasculares
• Ausência ou hipoplasia da artéria tibial posterior
• Ausência do pulso pedioso → acometimento vascular

➢ Tendão calcâneo: Deslocamento para baixo e para dentro do calcâneo →


Equino e inversão do pé
➢ Tibial posterior: Deslocamento do navicular para baixo e para dentro → ADD e
inversão do pé
➢ Deltóide: Descolamento do navicular
➢ Aponeurose plantar e músculos plantares curtos: Determinam o aumento arco
longitudinal medial do pé (cavo)
➢ Tibial anterior: Adução e inversão do antepé
➢ Cápsulas, ligamentos mediais e posteriores

➢ Cápsulas, ligamentos laterais e


músculos fibulares

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➢ Quanto a causa
• Postural → Flexível e corrige com a manipulação ou necessita apenas de
algumas trocas de gesso para correção (arco medial pode desabar se não
houver fortalecimento)
• Idiopático → Estruturas mais rígidas e não são corrigidas com manipulação
• Teratológico → Rigidez associado a outras síndromes com alto índices de
recidivas e de difícil correção

➢ Quanto a deformidade:
• Classificação de pirani para PTC (composto por 3 variáveis no retropé e três no
mediopé
• Cada variável pode ser pontuada em zero, meio e um ponto

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➢ Conservador → MÉTODO KITE


• Manipulação gentil (manual e lenta) → Correção de cada componentes
separadamente (realiza um posicionamento para manter o pé em uma posição
+ adequada, e trocas de gesso)
• Correção do ADD com ABD do pé com fulcro no mediopé e apoio na
articulação calcaneocubóidea
• Correção do varo com eversão do retropé com cunhas ou trocas de gesso
• A ABD e pronação do antepé são forçadas sucessivamente pelas manipulações
• OBS: Pode resultar em pés com cavo residual, mata-borrão, torção lateral do
tornozelo, achatamento e deformação da face superior do corpo do tálus,
subluxação do navicular, rigidez ligamentar e capsular, entre outras alterações

➢ Cirúrgico
• Liberação póstero medial
• Liberação externa das partes moles
• Indicado quando houver:
✓ Rigidez articular e ligamentar
✓ Anquilose
✓ Artrose tardia
✓ Fraqueza do tríceps crural e flexores dorsais

MÉTODO PONSETI
• Composto por manipulações suaves e trocas gessadas seriadas (no sentido de
reposicionar o pé para manter um melhor alinhamento biomecânico), secção
percutânea do tendão calcâneo e uso de órtese de ABD tornou-se o método
preferencial para o tratamento do PTC idiopático em muitos países
• Iniciado nos primeiros dias de vida
• Intervalos de 5 a 7 dias → A criança retorna para reposicionar o pé e gessar
novamente
• Gesso com joelho em 90° graus → Mobilizar na troca de gesso
1° DEFORMIDADE A SER CORRIGIDA →
Cavo, com a supinação do antepé e apoio
plantar na cabeça do primeiro metatarsal.
2° → A adução e o varismo corrigidos
simultaneamente nos próximos 3/4 gessos,
com contra apoio na face lateral da
cabeça do tálus e abdução do antepé, em
supinação. Ao se conseguir ABD de ~70º
graus, o varo deverá estar corrigido.
3° → Equino com gesso modelado na parte
posterior do pé, com flexão dorsal

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Tenotomia (secção do tendão do calcâneo): Quando o retropé não alcança 15°


graus de dorsiflexão → NECESSÁRIO imobilização até 3 meses com tornozelo em
90° graus → Pode haver reparação completa do tendão com recuperação dos
movimentos em 6 meses

• Equino residual → Ocorre quando o pé é


mal posicionado com o gesso e leva a uma
deformidade mata-borrão

➢ Ganho de amplitude articular (apoio total do pé)


➢ Favorecer a mobilidade do tornozelo
➢ A longa prazo incentivar a marcha →
Ficar atento
➢ Iniciar o tratamento o quanto antes
➢ Ganhar força muscular para evitar
atrofias
➢ Avaliar alterações já encontradas
(estruturas)
➢ Utilizar recursos de mobilização articular
e miofascial
➢ Acompanhar as fases de trocas do gesso
➢ Prevenção de outras deformidades →
assimetria de base, maior apoio em
borda lateral, dissimetria dos MMII,
alteração na deambulação e marcha,
escoliose, etc.
➢ Orientação familiar quanto ao
posicionamento do pé (depende se fez uso de órtese e método de tratamento)
Para assegurar que os pacientes com PTC sejam adequadamente tratados de
forma cada vez menos invasiva, com pés funcionais, flexíveis, indolores, sem
deformidades ou calosidades e que não necessitem de calçados especiais, será
necessário não somente conhecer a patogênese da doença e outros detalhes
técnicos, mas também os resultados funcionais tardios dos diversos tipos de
tratamento

➢ PÓS-CIRÚRGICO (conduta)
• Ativar dorsiflexão
• Alongamento funcional → NÃO PODE SER PASSIVO (Utilizar práticas para
realizar as tarefas)
• Mobilização do tornozelo e pé para ganho de ADM
• Treinamento do equilíbrio e marcha para diminuir riscos de queda → maior
agilidade nas respostas posturais (melhora nas AVD’s)

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• Melhorar deambulação
• Realizar atividades funcionais para estimular a mobilidade em casa ou/e
sociedade
• ÓRTESE DE DENNIS BROWNE
✓ Possui uma válvula abaixo do pé que rosqueia, e serve para posicionar os
pés em um melhor ângulo e garantir a eficácia da correção da deformidade.
✓ Discreta rotação lateral (caso específico) → Uso bilateral

Contratura unilateral do músculo esternocleidomastoideo que se manifesta no


período neonatal ou lactentes → Cabeça fica inclinada para o lado do músculo
afetado e rodado para o lado oposto.

Músculo esternocleidomastoideo

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➢ Traumatismo cervical: Processo inflamatório → Dor → Postura antálgica


➢ Baixo fluxo sanguíneo na região do músculo, podendo ocorrer uma obstrução
venosa do fluxo, gerando uma isquemia e consequentemente uma contratura
➢ Mal posicionamento intrauterino

➢ Feito clinicamente após o nascimento, observando o posicionamento


inadequado da cabeça e pescoço
• Observar as limitações de movimento
• Comum elevação do ombro no lado do músculo afetado
• Posição da cabeça em inclinação ipsilateral
• Rotação contralateral: Nódulo pode estar presente na porção média do
músculo esternocleidomastoideo em aproximadamente 20% dos pacientes

➢ OBJETIVOS
• Favorecer a simetria e alinhamento do eixo → Através da orientação visual
• Favorecer a mobilidade da cabeça
• Avaliar marcos motores para realizar as transferências de forma simétrica
• Retorno da cabeça para linha média até 6 meses para não haver outras
deformidades

➢ CONDUTAS
• Iniciar o + rápido possível
• Alongamento passivo do músculo
• Massoterapia
• Calor superficial
• Estimulação para o lado não utilizado
• Orientação familiar para progredir um melhor
alinhamento da cabeça com o tronco →
Posturas para favorecer o alongamento do
músculo
• OBS: Quanto + novo, + fácil manter um
posicionamento de conforto

➢ COMPLICAÇÕES
• Escoliose → Problemas de orientação visual
• Contraturas → Área de fibrose
• Limitação de toda ADM do pescoço
• Dor

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Conjunto de alterações heterogêneas que se caracterizam por suscetibilidade a


fraturas ósseas de severidade variada causadas pelo defeito do colágeno tipo 1 →
“DOENÇA DOS ÓSSOS DE VIDRO”
➢ Ocorre alteração (mutação) dos genes que codificam as proteínas envolvidas
na síntese do colágeno tipo 1, ou a proteínas relacionadas à cartilagem ou
proteoglicanos
➢ Colágeno tipo 1 → Principal proteína estrutural do osso, cercada por uma
matriz mineralizada formada principalmente por cálcio e fósforo que dão
resistência ao osso e as fibras de colágeno permitem a elasticidade
➢ Herança (autossômica recessiva ou dominante)
➢ Limitações funcionais significativas: frouxidão ligamentar, escleras azuladas
(globo ocular), fraqueza muscular, dentinogênese imperfeita, fraturas e
deformações

➢ Tipo 1 – Mais leve


• + Frequente (45% a 50%)
• Baixa quantidade de colágeno
• Fragilidade óssea mais branda → sinais de osteopenia
• Estatura final mais baixa
• Geralmente poucas fraturas, não causando deformidades
• 40% apresenta surdez (entre 20 e 40 anos) → os ossículos responsáveis pela
emissão dos sons apresentam deformidades
• Escoliose (+ incomum) → idiopática
• Principal característica: escleras azuladas

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➢ Tipo 2 – Mais grave / letal (óbito perinatal)


• 10% dos casos
• Letal no período perinatal → múltiplas fraturas na costela → insuficiência
respiratória
• Detectado ao US (15° a 20° semana gestacional): múltiplas fraturas,
deformidades e baixa mineralização
• Nascimento prematuro: PIG, nariz pequeno, face triangular, crânio com
ossificação pobre
• Recém-nascido → óbito na primeira semana de vida
• Cavidade torácica pequena, fraturas nas costelas e falta de estabilidade na
caixa torácica
• Escleras normais ou bem azuladas

➢ Tipo 3 – Grave
• Forma não letal mais grave em crianças que sobrevivem ao período neonatal
• Múltiplas fraturas dos ossos longos, crânio e coluna
• Dentinogênese imperfeita e baixa estatura (deformidades dos membros,
escoliose e compressão vertebral)
• Múltiplas fraturas entre 1 e 2 anos
• Sobrevive até a 3° década → morte por insuficiência respiratória
• Usuário de cadeira de rodas
• 20% dos casos

➢ Tipo 4 – Moderada
• Grupo + heterogêneo: variabilidade fenotípica
• Frequência de fraturas máxima na infância
• Redução marcante na incidência das mesmas após a puberdade e na vida
adulta

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• Casos sem fraturas, mas com baixa estatura e deformidades acentuadas


• Fraturas decorrentes, osteoporose, variedade de deformidades de ossos
longos, conduto a maioria consegue DEAMBULAR
• Calcificação das membranas interósseas do antebraço, causando restrição de
prono e supino, que pode causar deslocamento da cabeça do rádio
• Não possui escleras azuladas
• Surdez em 29% dos casos e acima de 30 anos
• 20% dos casos (5% moderados a grave)

➢ Tipo 5
• Tipo de osteogênese (OI) com calcificação progressiva das membranas
interósseas do antebraço e da perna
• Fragilidade óssea moderada a severa
• Maior propensão a formação de calos hiperplásicos
• Escleras brancas

➢ Achados clínicos → Exame físico


➢ Radiografia
➢ Densitometria óssea → mineralização óssea (osteoporose)
➢ Exames laboratoriais
➢ DNA → Identificar qual gene está alterado

➢ Ortopedia e reabilitação
➢ Medicação: bifosfonatos (aumenta a densidade óssea e diminui risco de
fraturas)
➢ Cirúrgico: Hastes intra-ósseas (intramedulares) para correção de deformidades
de ossos longos. ATQ e ATJ

➢ Magnitude do déficit funcional à gravidade → Objetivos para os diferentes


ciclos de vida
➢ Promover mobilidade, alinhamento biomecânico e aumento da ADM (evitar ao
máximo a inatividade)
➢ Ganho de força muscular gradualmente
➢ Detectar e tratar precocemente deformidades da coluna
➢ Incentivar a deambulação (de acordo com a faixa etária e condições atuais →
promover ortostatismo)
➢ Prevenir comprometimento cardiorrespiratório → Melhorar capacidade
aeróbia (pacientes + novos e sem compreensão dos exercícios respiratórios é
bom fornecer mobilidade da caixa torácica, aumentando o fluxo de ar e assim
diminuindo o trabalho cardíaco)

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➢ Modelo de prática holística e interdisciplinar que inclui principalmente


manobras manuais baseadas na análise de movimento para habilitar e
reabilitar indivíduos com fisiopatologias neurológicas

➢ Para avaliação e intervenção devem ser feitas análises de controle postural, de


movimento e interação do indivíduo com
o meio em que vive. No manuseio direto é
muito importante a interação entre o
paciente e o terapeuta, para ajudar na
ativação sensório-motor, na interação do
paciente com o ambiente e no
desempenho de suas habilidades

➢ O conceito se baseia na inibição dos


reflexos primitivos, dos padrões
patológicos de movimento e na utilização
de estímulos proprioceptivos facilitadores
de respostas motoras, partindo de
respostas reflexas e chegando a
motricidade voluntária

➢ Aproximar do padrão muscular normal


➢ Diminuição da espasticidade
➢ Posturas de inibição reflexa
➢ Inibir padrões anormais de movimento
➢ Introduzir movimentos automáticos e voluntários
➢ Promover propriocepção
➢ Exterocepção automática
Inibição dos
reflexos
primitivos e
dos padrões
patológicos

Utilização de
estímulos
proprioceptivos
facilitadores de
respostas
motoras

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Facilitação e Estimulação
Inibição

tapping,
Pontos
placing e
chave
holding

Antes de iniciar qualquer facilitação é necessário organizar o tônus do paciente,


seja por meio de inibição ou de uma estimulação, de acordo com seu tônus

➢ A fase de estimulação inicia-se a partir do momento em que o tônus foi inibido


ou estimulado partindo para o normal. As técnicas de inibição e facilitação são
guiadas pelo fisioterapeuta através dos pontos-chave de controle, pelos quais
o manuseio influência segmentos à distância.

Considera-se como pontos-chave mais proximais a cabeça, o esterno, o ombro e o


quadril. Os pontos mais distais são o cotovelo, o punho, o joelho e o tornozelo.

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➢ As técnicas de estimulação aumentam o tônus postural e regulam a ação
conjunta dos músculos agonistas, antagonistas e sinergistas
➢ O conceito Bobath preconiza a utilização do controle manual do terapeuta por
meio de manuseio em pontos-chave como forma de induzir, limitar, modular ou
restabelecer padrões de movimento típicos dentro do contexto de uma tarefa
específica
➢ O tapping é um meio de aumentar o tônus postural pelo estímulo tátil e
proprioceptivo, ativar grupos musculares fracos, obter graduação adequada
da inervação recíproca, estimular as reações de equilíbrio, proteção e
retificação, e promover padrões sinérgicos de movimento.
• A técnica consiste em pequenas batidas no sentido contrário da fibra
muscular sobre segmentos do corpo para desencadear uma estimulação
tátil e proprioceptiva ou uma co-contração (contração simultânea de
agonistas, antagonistas e sinergistas) que possibilita movimentos de
estabilidade
• Tipos de tapping:
✓ Inibição, de pressão, por deslizamento e alternado e tem como objetivo
possibilitar a manutenção automática de uma posição desejada

➢ Placing e holding são técnicas que envolvem a habilidade de controlar e


manter os movimentos e as posições de forma automática e voluntária, em
toda amplitude de movimento

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➢ Indicações
• Pode ser usada com pessoas de qualquer idade que tenham
sofrido danos ao seu SNC, independentemente do grau da
gravidade, como por exemplo:
✓ Disfunções neurológicas (AVC, Paralisia Cerebral, Patologias
Motoras)
✓ Traumatismo craniano
✓ Esclerose múltipla
✓ Lesão medular
✓ Síndromes Genéticas
✓ Esclerose Lateral Amiotrófica

➢ Contraindicações
• Presença de alterações estruturais e irreversíveis nos
músculos, articulações ou tecidos moles.

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Esse é um material para despertar sua criatividade em criar brinquedos para


instruir o tratamento fisioterapêutico.
Realizei um trabalho em grupo no 5° semestre da matéria de saúde da criança
para criar um brinquedo sucata com o intuito de promover uma melhor
aprimoração dos marcos motores de lactentes de 16 a 18 meses e também está
descrito as habilidades que são esperadas nessa fase.
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As habilidades adquiridas nos dois primeiros anos de vida são de


suma importância, visto que, é nesse período que o indivíduo
adquire a aptidão de detectar e associar as informações de tato,
propriocepção, e dos sentidos exteroceptivos, habilidades as
quais são importantes para a manutenção da postura e equilíbrio
e aquisição de coordenação motora grossa e fina.1

O período de 16 a 18 meses representa um domínio de muitas


tarefas motoras rudimentares iniciadas no primeiro ano de vida,
onde a criança tem maior controle e precisão dos movimentos, ou
seja, existe um pré-controle. Nesse estágio ocorre a diferenciação
entre os sistemas sensorial e motor, e a integração de informações
motoras e perceptivas. O ambiente é o principal responsável por
oferecer estímulos para o desenvolvimento motor, e ao brincar, a
criança está sempre exposta a novas experiências, gerando
adaptações ao meio social que vive e conquistando
comportamentos relacionados a habilidades locomotoras e
manipulativas.2

Nesta fase é esperado que a criança apresente na motricidade


grossa um equilíbrio adequado em todas as posições, a marcha,
que irá apresentar estabilidade total somente aos 18 meses,
associada com outras habilidades, como chute, segurar objeto
com as duas mãos, empurrar, puxar e erguer objetos, caminha
para trás, tem boa flexão na posição sentada e boa extensão de
quadril em ortostatismo, também assume posição de cócoras e
como ainda possui o centro de gravidade entre os pés, na marcha
observar-se a atitude fisiológica em pé-plano e pernas em discreta
rotação externa. Com movimentos sincronizados, a criança
desenvolve capacidades para variações do caminhar, podendo se
deslocar de lado, para trás e na ponta dos pés.
Na motricidade fina é esperado que a criança consiga utilizar a
colher durante as refeições, mesmo que ainda a segure em
pronação, faça o uso de segundo dedo sozinho, tenha o
movimento de pinça e alcance para transferir objetos de um lugar
para o outro, montar torres de até três cubos, empurre cubos
imitando um trem.3,4 A linguagem tem relação direta com a
cognição, a sua aquisição é um parâmetro de um bom
desenvolvimento (5, 6) nos lactentes postos em questão, é esperado
que ele obedeça ordens simples com verbos que representam
ações diretas a suas necessidades e as responda com sim ou não,
identifique e nomeie partes do próprio corpo e no corpo do outro,
identifique e nomeie objetos familiares, e fale seu próprio nome,
usando a comunicação também.6
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Importante ressaltar que as condições citadas, são no


desenvolvimento típico, onde não há anormalidade nos fatores
biológicos e ambientais, mesmo que haja grande variabilidade
comportamental decorrente da maturação neurológica, tipo de
tarefa e ambiente.7,8

Pensando no melhor desenvolvimento dessa faixa etária,


decidimos criar uma caixa recreativa com cada lado com
brincadeiras diferentes. Cada etapa do circuito terá intuito de
estimular as diferentes habilidades que devem ser adquiridos
nessa idade.

- Quebra cabeça com imagens de corpos de pessoas e


animais para estimular o desenvolvimento cognitivo da
identificação de partes do corpo

- Encaixe de formas: Através desta atividade, a criança


desenvolverá cognição de formas e tamanhos
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Encaixar letras em seu respectivo formato na palavra “FAMÍLIA”:


Evolução da cognição de formas, além da familiarização das letras e
palavra.

- Escorregador de bolinhas coloridas: o encaixe de cada


bolinha em sua respectiva cor irá evoluir a cognição,
coordenação e familiarização com as cores.

É fundamental observar a qualidade dos movimentos pois esse é


um período de transição de fases e o atraso motor gera um
grande impacto no desenvolvimento futuro da criança, por isso a
caixa recreativa irá contribuir para a formação motora e
cognitiva, possibilitando assim ações futuras mais habilidosas,
complexas e organizadas.9
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. PEDROSA, C; CACOLA, P; CARVALHAL, M.I.M.M. Fatores
preditores do perfil sensorial de lactentes dos 4 aos 18 meses de
idade. Rev. paul. pediatr., São Paulo, v. 33, n. 2, p. 160-166, jun. 2015.
2. GALLAHUE, D. L; OZMUN, J. C. Compreendendo o
desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e
adultos. São Paulo: Phorte, 2005.
3. LE BOUCHE. O desenvolvimento psicomotor: do nascimento até
6 anos. Porto Alegre, n. 7, p. 30, 2001.
4. SACCANI, R. Validação Alberta Infant Motor Scale para
aplicação no Brasil:
Análise do desenvolvimento motor e fatores de risco para atraso
de crianças de 0 a 18 meses. Mestrado em Ciência do movimento
humano - Escola superior de educação física, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. p 23-29, 2009.
5. LIMA, M.C.M.P, et al . Observação do desenvolvimento de
linguagem e funções auditiva e visual em lactentes. Rev. Saúde
Pública, São Paulo, v. 38, n. 1, p. 106-112, Feb. 2004 .
6. Chiari BM, Basilio CS, Nakagawa EA, Cormedi MA, Silva NSM,
Cardoso RM, et al. Proposta de sistematização de dados da
avaliação fonoaudiológica através da observação de
comportamentos de criança de 0 a 6 anos. Prófono, v. 3, n.2, p.
29-36, 1991.
7. Thelen E. Motor development: a new synthesis. American
Psychologist. V. 5, n. 2, p. 79-95, 1995.
8. Clark JE, Metcalfe JS. The Mountain of Motor Development: A
Metaphor. In: Clark JE, Humphrey, J. Motor Development:
Research and Reviews, 2002.
9. TOLEDO, A. M.; HERNANDES, T. S.; ROCHA, N. A. C. F. et al.
Evidência da Transição de Fases no Desenvolvimento do
Controle Postural e Cervical na Postura Prona. Temas sobre
Desenvolvimento, v. 13, n.78, p.16-21, 2005.

Feito por:
Karen Teixeira Gomes @kafisioresumos
Bianca Gonzalez Dias @biancagdias

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